Novo PAC: governador Clécio Luís celebra recursos para a conclusão da BR-156 e mais obras estruturantes para o Amapá

Novo PAC destinou R$ 28,6 bilhões para obras estruturantes no Amapá


Um importante passo para o desenvolvimento do Amapá foi dado nesta sexta-feira, 11, com o anúncio dos investimentos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), do Governo Federal. Foram destinados R$ 28,6 bilhões ao Estado, que significam além de obras estruturantes nas áreas de transporte, assistência social, saúde e educação, mais geração de renda, emprego, e sobretudo, dignidade à população.

Esse reconhecimento vem sendo construído desde janeiro deste ano, quando à convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador Clécio Luís apresentou uma pauta com três projetos estruturantes do Estado e três propostas de obras públicas de integração regional que beneficiam o Amapá, que somam cerca de R$ 2 bilhões em recursos do PAC. O Estado articula ainda com o Governo Federal, a construção de novo Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (Hcal) e Centro de Convenções Macapá, além da ampliação do Porto de Santana e a elaboração dos estudos para criação da Hidrovia do Marajó, para beneficiar a população da região.

Durante o lançamento do Novo PAC, realizado no Rio de Janeiro, Clécio Luís destacou que esse é o reconhecimento do Governo Federal sobre a importância do Amapá no cenário nacional, como um estado com diversas potencialidades.

“Essa é uma conquista coletiva, construída por todos, como a bancada federal. Estamos aqui unidos no lançamento, com o deputado estadual Jory Oeiras, representando nossa Assembleia Legislativa, os senadores Davi Alcolumbre, Randolfe Rodrigues, e com o ministro Waldez Góes [Integração e Desenvolvimento Regional], celebrando este momento de reconhecimento do Amapá pelo Governo Federal. Mas, não é só em obras que o nosso estado está sendo contemplado pelo Novo PAC. Temos investimentos em setores que vão garantir mais dignidade, e fazer a diferença no bem-estar da nossa população”, enfatizou Clécio Luís.

Os recursos adquiridos serão destinados, inicialmente, para seis projetos prioritários na nova gestão, que irão garantir a pavimentação de estradas como a BR-156, nos trechos Norte e Sul, uma rodovia fundamental para o escoamento de produção agrícola, que leva até o extremo norte do estado, em Oiapoque, onde há a fronteira do Brasil com a Guiana Francesa.

Entre as outras frentes de trabalho estão ainda a construção da ponte sobre o Rio Jari, no Sul do Amapá; e a construção dos Terminais Hidroviários de Macapá, Santana, Mazagão, Oiapoque, Laranjal do Jari e Calçoene.

O vice-governador, Teles Júnior, ressalta que todas essas obras são de grande impacto para o desenvolvimento do Amapá. Mas a conclusão da BR-156, e da ponte sobre o Rio Jari, além de ser um sonho antigo dos amapaenses, será de grande importância para o crescimento do estado.

“A gente fica muito feliz em ver que está dentro do eixo prioritário do Governo Federal a obra da BR-156, que é a espinha dorsal do nosso processo de desenvolvimento. Todas as zonas produtivas, nosso cerrado, a zona florestal na Região Sul, dependem da rodovia para escoamento de produção”, ressaltou.

A construção da ponte sobre o Rio Jari, que ligará o município de Laranjal do Jari, no Sul do estado, ao distrito de Monte Dourado, em Almeirim, no Pará, será a primeira ligação terrestre do Amapá com o restante do Brasil. O que deve representar uma importante porta para escoamento de produtos e mercadorias para outros estados e países.

Rodovia BR 156

Com 83 anos, a Rodovia BR-156 tem a obra inacabada mais antiga do estado, iniciada em 1932. De lá até 1945, foram construídos apenas nove quilômetros de estrada. Os primeiros 100 quilômetros de pavimentação foram realizados entre 1985 e 1990. A estrada se inicia no Rio Jari, extremo Sul, e vai até Oiapoque, no extremo Norte do Amapá.

Ao todo, a estrada tem cerca de 823 quilômetros de extensão. Faltam pouco mais de 100 quilômetros para a ligação entre a capital e o município de Oiapoque, ao norte, possa ser feita com segurança. A pavimentação da rodovia vai atender um anseio da população e mudar a dinâmica econômica do Estado.

Ponte sobre o Rio Jari

Iniciada há 23 anos, a obra da ponte sobre o Rio Jarí receberá investimento de R$ 10 milhões que irá contemplar a fase de projeto executivo. A estrutura que atualmente se resume em enormes pilares instalados no rio, três deles danificados, após a colisão de um barco, terá 406 metros de extensão.

Responsável por ligar o Amapá ao Pará, a execução da obra foi toda da prefeitura de Laranjal do Jari à época. O projeto chegou a receber apoio posterior do Estado, mas em 2019 passou a ser de competência do Governo Federal. Por ter ficado muito tempo parada, a obra passará por um estudo para saber se as estruturas existentes poderão ser aproveitadas.

Todas as obras são de investimento do próprio Governo Federal, com contrapartida do Governo do Amapá. Esta é a terceira edição do PAC, com obras de infraestrutura que promovem a sustentabilidade nos setores da econômica, social e urbana, melhoram a competitividade e geram emprego de qualidade.

Confira a divisão dos primeiros projetos e recursos

  • Pavimentação do trecho Norte da Rodovia BR-156, com investimento R$ 560 milhões;
  • Pavimentação do trecho Sul da Rodovia BR-156, com investimento R$ 1,1 bilhão;
  • Construção da Ponte sobre o Rio Jari. Investimento R$ 10 milhões;
  • Construção do Terminal Hidroviário de Macapá. Investimento R$ 63 milhões;
  • Construção dos Terminais Hidroviários de Mazagão, Oiapoque, Laranjal do Jari e Calçoene. Investimento R$ 40 milhões;
  • Construção do Terminal Hidroviário de Passageiros de Santana – Porte 04. Investimento R$ 25,4 milhões (obra já em andamento).

Governador do Amapá, Clécio Luís defende que novo programa de investimentos do BID leve em consideração as diferentes ‘Amazônias’

Evento reuniu gestores dos estados da região para construir o programa ‘Amazônia Para Sempre’


Nesta segunda-feira, 7, o governador do Amapá, Clécio Luís, participou em Belém, no Pará, de um encontro entre os gestores dos estados da Amazônia e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que propôs um dialogo para saber as necessidades de investimentos da região que vão basear o novo programa da empresa: Amazônia Sempre.

Clécio Luís celebrou a iniciativa do banco de ouvir os governadores e sugeriu levar em consideração as diferenças regionais que existem dentro da própria Amazônia.

“É muito importante eles estarem ouvindo os governadores antes. É um processo de médio e longo prazo, mas estamos plantando a semente. Reforço aqui que as discussões devem considerar além da Amazônia com seus biomas, as pessoas que moram aqui na Amazônia, ouvindo o que elas têm a dizer. Muitas vezes, nossas necessidades parecem esdrúxulas diante de quem não vive a nossa realidade. Temos muitos ‘Brasis’ e também muitas ‘Amazônias’, com necessidades diferentes, e elas devem ser observadas”, propôs o governador do Amapá.

O programa Amazônia Sempre vai conter ferramentas para mobilizar financiamentos a projetos na região, tendo como áreas prioritárias a população local; agricultura e silvicultura sustentáveis; bioeconomia; infraestrutura; cidades sustentáveis e conectividade. O programa terá como foco a promoção da inclusão de mulheres, povos indígenas, afrodescendentes e comunidades locais; clima e conservação da floresta e fortalecimento das capacidades institucionais e do estado de direito.

O presidente do BID, Ilan Goldfajn, citou que o programa será alinhado com as especificidades dos estados como o Amapá.

“Para construirmos um programa como esse, é necessário estar perto dessas realidades como as do Amapá e do Pará. É por isso que a gente quer escutá-los. Não há como falar da Amazônia sem ouvir as pessoas”, disse.

Ao final do encontro, o presidente do BID, os representantes dos estados e a ministra de Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, assinaram uma carta de intenções com o que foi discutido no evento para basear a estruturação do programa.

Do Governo do Amapá, também participaram do evento “Diálogo de alto nível entre o BID e os governadores dos Estados Amazônicos do Brasil” os secretários de Fazenda, Jesus Vidal; de Planejamento, Jorge Pires; de Meio Ambiente, Taísa Mendonça; de Relações Internacionais, Lucas Abrahao; de Representação do Governo em Brasilia, Asiel Leite; de Comunicação, Ilziane Launé, e o comandante do Gabinete de Segurança Institucional, coronel Elvis Murilo.

Governo do Estado incentiva instalação de empresas de inovação no distrito industrial

Empreendedores conheceram a área de 14 mil metros no Distrito Industrial de Macapá e Santana


O Governo do Estado levou empreendedores de startups para visitar na sexta-feira, 4, o Distrito Industrial de Macapá e Santana. O objetivo foi apresentar a área onde será instalado uma espécie de condomínio para empresas de diversos segmentos como açaí, madeira, fertilizantes, couros e cosméticos.

São 14 mil metros quadrados que vão abrigar cerca de 10 empresas que surgiram com o apoio e incentivo do Governo por meio dos programas de fomento como Minha Primeira Empresa, Selo Amapá, Centelha e Inova Amazônia.

A visita foi coordenada pelo diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá (Agência Amapá), Jurandil Juarez, pelo secretário de Ciência Tecnologia (Setec), Edivan Barros, e do coordenador do escritório Regional Norte da Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Rodrigo Lima.

A iniciativa é parte da política pública de incentivo ao empreendedorismo e também de desenvolvimento científico e tecnológico da nova gestão. Ambas são instrumentos para fomentar ações e promover impactos econômicos no ambiente de negócios amapaenses.

De acordo com o secretário de Ciência e Tecnologia, Edvan Barros, essas iniciativas possibilitam a criação de novas empresas, geração de empregos, incremento da renda, promovendo a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida da população local.

“Esse primeiro momento foi importante para que os empreendedores pudessem reconhecer o local e levantar as suas necessidades de espaço, a partir de cada área de atuação”, completou.

A visita deixou empreendedores como Thaís Mariane, da empresa Flor de Açaizeiro, que fabrica biocosméticos a partir do óleo extraído do açaí, mais confiante.

“Com o apoio do Governo do Estado teremos um local propício para a nossa produção, expandir os nossos negócios e contribuir com o desenvolvimento do Estado. Essa oportunidade é única”, comemorou.

Com a implementação do “Condomínio Startup Indústria”, o Governo do Amapá dá um novo passo no caminho do desenvolvimento e fortalecimento dos novos negócios no estado.

“O condomínio é um dos compromissos do Governo, que une a economia com a inovação para oportunizar não só a geração de novos negócios, como também, garantir um ambiente favorável à produção e expansão desses negócios, e o Distrito Industrial tem essa finalidade, por isso, iremos trabalhar que tão logo esses empreendedores estejam com seus empreendimentos aqui instalados”, pontuou o diretor-presidente da Agência Amapá, Jurandil Juarez.

Idealizador da exploração de energia eólica no Amapá, Davi lança o maior mapeamento sobre o potencial energético do estado

O senador, que destinou R$ 5 milhões para a realização estudo, diz que medida pode alavancar economia do estado


Durante o lançamento do projeto “Potencial eólico _offshore_ da Margem Equatorial Brasileira e o Potencial Energético do Amapá”, nesta segunda-feira (31), em Macapá, o senador Davi Alcolumbre (AP) disse que o estado deu um importante passo na busca por possíveis soluções para superar os gargalos na produção e fornecimento de energia elétrica.

O projeto é o maior mapeamento em curso no país para identificação do potencial eólico offshore, no mar. O Amapá é o principal contemplado no levantamento, que tem como foco a Margem Equatorial Brasileira.

A região total no centro do estudo corresponde a 38,6% do litoral do Brasil, incluindo o Rio Grande do Norte, líder nacional em geração eólica em terra e um dos potenciais polos de investimentos futuros em complexos eólicos offshore, com os primeiros jà à espera de licenciamento. Os estados do Ceará, Piauí, Maranhão e Pará também farão parte do projeto.

Um dos principais articuladores para identificar o potencial da produção de energia eólica no estado, Alcolumbre destacou ainda que, comprovada a capacidade do Amapá nesse tipo de exploração, governo e população ganham, juntos, com mais desenvolvimento, inovação e sustentabilidade.

“Estamos falando de mais qualidade na geração de energia elétrica, da criação de empregos e, consequentemente, de mais renda para as famílias, além, claro, do avanço na economia estadual, na inovação e na sustentabilidade”, destacou Alcolumbre. Desde de 2020, ano que o Amapá sofreu seu maior apagão energético, o parlamentar luta para “que o estado não reviva um dos capítulos mais tristes de sua história”. Ainda em 2020, quando era presidente do Senado Federal, Alcolumbre e o ex-senador e atual presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, articularam com técnicos do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) a realização de um estudo sobre o potencial de energias renováveis do Amapá.

“Eu me lembro de que, na época, muitas medidas a curto prazo, necessárias, foram tomadas e imediatamente eu e o senador Davi já tentamos alinhavar soluções mais permanentes para o Amapá e que também gerassem desenvolvimento e projetassem o estado como uma potência energética que ele pode ser”, contou Jean Paul Prates.

O evento desta segunda-feira foi promovido pelo mandato do senador Davi em parceria com o SEBRAE, o governo do estado do Amapá e o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis, sediado no Rio Grande do Norte e considerado a principal referência do SENAI no Brasil em pesquisa, desenvolvimento e inovação em energia eólica, solar e sustentabilidade. O objetivo do projeto apresentado, cujo prazo de validade é de dois anos, é comprovar a viabilidade da implantação de torres eólicas em território amapaense e da costa equatorial.

Esse estudo sobre o potencial eólico viabilizará investimentos em toda margem Equatorial e, principalmente, no Amapá. Além do mapeamento do potencial eólico offshore da Margem Equatorial Brasileira, o projeto terá como resultado o primeiro Atlas Eólico e Solar do estado do Amapá. O senador Davi trabalha na publicação do Atlas com previsão de entrega para o ano que vem.

Davi foi o responsável pela destinação de R$ 5 milhões para a concretização do estudo. Além de Alcolumbre, participaram do evento o governador Clécio Luís; o secretário-executivo do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, Valder Ribeiro, deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores entre outras autoridades e lideranças políticas.

Antes do evento em Macapá, em outra parte da programação, Alcolumbre e o governador Clécio apertaram o botão que oficialmente pôs em operação uma das estações que irão medir os potenciais eólico e solar no estado. A estação foi inaugurada no SENAI, em Santana.

A estação de Santana lançada hoje é considerada a mais moderna da Margem Equatorial. “Temos o que há de melhor e mais moderno nesta nova estação”, acrescentou Alcolumbre.

Atualmente, seis municípios possuem a estação de medição de potencial eólico e solar – Laranjal do Jari, Oiapoque, Tartarugalzinho, Amapá, Porto Grande e Santana.

*_Mais economia para o estado_*

De acordo com o senador, com esse projeto, o Amapá está dando o “pontapé inicial” na vanguarda da agenda ambiental, da descarbonização, das energias renováveis e da transição energética. “Nossa expectativa é de que, até 2024, o Brasil tenha determinado o seu potencial eólico da Margem Equatorial, com um ambiente legal para viabilizar a exploração da nova fronteira energética brasileira, capaz de alavancar a indústria naval, a indústria de energia e aerogeradores, gerando empregos e renda para a transformação de vidas e uma transição energética justa no nosso querido Amapá”, afirmou.

Outra meta do estudo, segundo Davi, é, confirmado o potencial eólico do Amapá, atrair mais investimento para o estado e aumentar a geração de emprego e renda para a população.

Também presente no evento, o governador Clécio Luís reconheceu o empenho do senador Davi para a “concretização de mais um sonho para o Amapá” e também ressaltou a relevância do projeto para o crescimento do estado e suas consequências para o desenvolvimento regional. “Daqui a um ano estaremos entregando um Atlas para que o setor privado possa investir no Amapá para gerar energia eólica e solar. E, com isso, criar emprego, renda e novas fontes de energia, notadamente renovável”, frisou o governador.

O diretor do SENAI-RN e do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis, Rodrigo Mello, ratificou a necessidade do projeto para conhecer o real potencial do Amapá para a exploração de energia renovável. “Estamos apresentando o projeto, o início da operação, da instalação dos equipamentos que vão gerar os dados necessários, os levantamentos para se chegar ao potencial de geração de energia eólica e energia solar. Isso é muito relevante porque a qualidade e o volume de dados que existem na região ainda são baixos”.

O coordenador de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PD&I) do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis, Antonio Medeiros, também acredita que o levantamento será primordial para compreender a integração energética da Margem Equatorial brasileira. “Nós damos agora o _start_ das medições no Amapá e um aspecto fundamental disso é que medir variáveis climatológicas numa região que é bastante influenciada pelo clima da Amazônia contribui para que possamos entender toda a influência da Zona de Convergência Intertropical sobre o clima da Margem Equatorial”.

_Apresentações_

Durante o evento de lançamento do mapeamento, foram realizadas apresentações do diretor do SENAI-RN e do ISI-ER, Rodrigo Mello, do coordenador de P&D do ISI-ER, Antonio Medeiros, e dos pesquisadores do Instituto, Vanessa de Almeida Dantas e Jean Souza dos Reis.  Atividades já desenvolvidas e quais serão os produtos entregáveis aos brasileiros e especificamente aos amapaenses foram detalhados pela equipe.
Mello também apresentou resultados da análise “Impactos Socioeconômicos da produção de energia eólica nos municípios do Rio Grande do Norte”, desenvolvida pelo MAIS RN – Núcleo de Gestão Estratégica da Federação das Indústrias do RN (FIERN) – a pedido do SENAI.

O trabalho, explicou ele, mostra que municípios com parques eólicos instalados no Rio Grande do Norte deram um salto nos últimos anos em geração de riquezas, empregos e criação de negócios.

*Assessoria de Imprensa*
*Senador Davi Alcolumbre*

De geração em geração, mazaganenses mantêm vivo o costume das máscaras na Festa de São Tiago

Arte de confeccionar as ‘caraças’ passa de pai para filhos. Em 2023, Governo do Amapá investe R$ 1,2 milhão nos festejos.


É a tradição mantida por gerações de mazaganenses que faz acontecer a Festa de São Tiago, com toda a sua beleza, devoção e importância histórica. Um dos costumes que faz parte da celebração é o uso de máscaras tradicionais, também chamadas de caraças, amplamente utilizadas no Baile de Máscaras, que acontece no dia 24 de julho e é um dos momentos mais importantes da festa.

Na atualidade, quem conduz esse processo é o funcionário público Elisardo Pinto, de 63 anos. As máscaras são fabricadas a partir de moldes, com papel de jornais, revistas e com cola. Cada uma é pintada de forma individual, com a ajuda dos familiares. A luta, hoje, é para manter a tradição das “caraças” contra as máscaras industrializadas, que não são proibidas.

“É a nossa contribuição para a nossa cultura. Nossa colaboração para esse belo episódio da festa, que é o nosso Baile de Máscaras”, resume o mazaganense.

A produção de seu Elisardo é adquirida pela organização da festa. Em 2033, o Governo do Estado apoia a celebração com o repasse de R$ 1,2 milhão garantindo a estrutura de palco, cercas de contenção, sonorização, aluguel de cavalos para as encenações, aquisição de material e confecção das indumentárias, incluindo a Festa das Crianças.

Baile de Máscaras

O momento faz parte das encenações das batalhas entre mouros e cristãos.De acordo com o enredo, os mouros achavam que haviam conseguido a morte de cristãos, envenenados na “Entrega dos Presentes”, quando ofereceram comida envenenada sob a justificativa de trégua.

O baile inicia por volta 20h, depois da novena na igreja. Após um ritual no qual pedem proteção, os mascarados “invadem” o Barraco de São Tiago, dançam e se divertem até ao amanhecer do dia 25. Nos primeiros raios do sol, são os mascarados que levam as imagens de São Tiago e São Jorge para a capela, onde acontece a missa campal em louvor ao santo homenageado.

Festa de São Tiago

Tradição vinda da África ainda no século 18, a Festa de São Tiago retrata a história de um soldado anônimo que lutou ao lado dos cristãos e garantiu a vitória na Guerra Santa contra os mouros.

A festividade mistura as cerimônias religiosas com cavalaria e teatro a céu aberto, encenado pelos próprios residentes da cidade histórica, durante os 13 dias ininterruptos de programação, que acontece de 16 a 28 de julho.

Por meio da articulação do Governo do Estado, o tradicional festejo foi incluído no Calendário Nacional de Ministério do Turismo, uma ferramenta on-line que reúne os principais eventos de todo o país.

Pesquisadores da Rede SENAI de Inovação apresentam soluções para o Amapá

Em visita técnica realizada ao Amapá e organizada pelo Hub de Inovação do SESI e SENAI, pesquisadores da Rede de Institutos SENAI de Inovação apresentaram soluções para demandas no estado. Especialistas do SESI e SENAI Amapá, do Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e CNI se reuniram para realizar diagnósticos os diagnósticos das demandas locais.

Na pauta estavam o projeto para a criação de bioasfalto com resíduos florestais para a pavimentação da BR 156. Assim como, a proposta de dessalinização das águas no Arquipélago do Bailique, localizado a 160 quilômetros de Macapá, e desenvolvimento de programas de aceleração para empresas em parceria com a Tucuju Valley e Amapatec.

O gerente Executivo de Operações do SESI SENAI Amapá, Julio Zorzal, explica que o encontro é um momento de discutir soluções efetivas para as demandas. “Estamos aqui com profissionais capacitados e interessados pela inovação e com isso fomentar o crescimento da bioeconomia do estado”, disse.

Para o pesquisador-chefe do Instituto SENAI de Inovação em Química Verde, Antonio Fidalgo, a rede de inovação vai contribuir com a industrialização do estado. “Debatemos assuntos importantes em conjunto com outros especialistas e dessa maneira vamos auxiliar em discussões e projetos para o desenvolvimento industrial sustentável da Amazônia Legal, especialmente do Amapá”, declarou.

Os programas pensados vão atender as tendências de ESG, que reúne as iniciativas de meio-ambiente, responsabilidade social e governança e são propostas para compor um portfólio de soluções do Hub de Inovação do SESI e SENAI Amapá e seus parceiros para a COP30.

Gerência de Comunicação Corporativa SESI/SENAI – AP

Unifap vai elaborar estudo e plano de desenvolvimento nos municípios amapaenses localizados em fronteiras


O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) vai repassar mais de R$ 1,3 milhão à Fundação Universidade Federal do Amapá (Unifap). Os recursos serão destinados à realização de trabalhos de campo e visitas técnicas nos oito municípios do estado do Amapá localizados na faixa de fronteira, à elaboração do Plano Estadual para o Desenvolvimento e a Integração da Faixa de Fronteira (PDIFF) e à implementação do Laboratório de Estudos de Fronteira da Unifap.

 

A cerimônia de assinatura do Termo de Execução Descentralizada (TED) que autoriza o repasse aconteceu neste sábado, às 10h, na Unifap, e contou com a presença do ministro Waldez Góes, do reitor Júlio César Sá de Oliveira, do vice-governador Teles Júnior, do secretário de Relações Internacionais, Lucas Abraão, dos deputados Delegado Inácio e Jesus Pontes, do prefeito Carlos Sampaio (presidente da Ameap), além de pró-reitores, professores e técnicos da instituição.

 

O Plano Estadual para o Desenvolvimento e a Integração da Faixa de Fronteira tem o objetivo de estruturar ações para o desenvolvimento de atividades voltadas à melhoria da qualidade de vida e ao crescimento socioeconômico e ambiental, em benefício da população fronteiriça. O documento servirá como base para o mapeamento de políticas públicas inovadoras, potencializando áreas como meio ambiente, educação, saúde, segurança pública, infraestrutura, e desenvolvimento sustentável, entre outras.

 

O professor Júlio Sá, reitor da Unifap, destacou que a instituição tem toda a expertise para executar o programa pois além do Curso de Relações Internacionais, possui pós-graduação em Estudos da Fronteira e em breve teremos a Universidade Federal da Fronteira Binacional, projeto que ele idealizou e atualmente tramita no Senado, consignado pelo senador Randolfe Rodrigues.

 

No Amapá, integram a faixa de fronteira as cidades de Amapá, Oiapoque, Calçoene, Laranjal do Jari, Ferreira Gomes, Pedra Branca do Amapari, Serra do Navio e Pracuúba. Em todo o Brasil, 122 municípios em 11 estados estão nessa situação.

 

Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional

Clécio Luís acompanha asfaltamento no Ramal do Farinha Seca em mais uma obra do Governo do Estado

Em mais uma frente de pavimentação, o Estado investe R$ 16 milhões na obra que vai facilitar o escoamento da produção de alimentos e de grãos na área rural de Macapá.


O Governo do Estado retomou os serviços de pavimentação asfáltica, com drenagem, calçamento, sinalização horizontal e vertical do Ramal do Farinha Seca, área rural de Macapá. A via interliga a Rodovia AP 70 a BR 210, próximo ao quilômetro 25. O governador Clécio Luís acompanhou o canteiro de mais esta obra e destacou a importância da estrutura para o desenvolvimento econômico do Amapá.

“É uma obra que iniciou no ano passado, mas que está sendo retomada pelo Governo do Estado, seguindo com o plano rodoviário que nós defendemos na nova gestão. Aqui será um grande pólo de produção agrícola. Às margens do ramal já temos uma plantação de milho e de mandioca. É uma obra estruturante que vai gerar desenvolvimento para o Amapá”, destacou Clécio Luís.

O ramal tem 10 quilômetros de extensão e recebe investimento de R$ 16 milhões resultado de emenda do senador Davi Alcolumbre. A obra vai facilitar o escoamento da produção de alimentos e de grãos para todo o estado.

Atualmente o tráfego de caminhões com produtos é feito por dentro da área quilombola do Curiaú, tornando o caminho mais longo e perigoso. Com a obra concluída, esse tráfego será feito pelo ramal.

“Em fevereiro conseguimos a liberação das licenças ambientais, e agora com o fim do período de chuvas, vamos construir os 10 km de pavimentação com sinalização e meio fio. Essa obra vai melhorar muito a trafegabilidade, economizando tempo e oferecendo outra opção para os motoristas, além da BR 210 e a AP 070 para transporte da produção”, explicou o secretário de Transportes do Estado (Setrap), Valdinei Amanajás.

Mais pavimentação
Na Zona Norte da capital, o governador Clécio Luís acompanhou o andamento dos serviços de drenagem, compactação, terraplanagem e pavimentação de um trecho da Rua Canaã que liga a Rodovia Norte/Sul ao bairro Ilha Mirim. O projeto já tem 80 % dos serviços concluídos e contempla 400 metros de ciclovia.

“Essa é uma obra muito importante, vai trazer muita dignidade aos moradores dessa região. Pois interliga a Ilha Mirim ao Conjunto Miracema, é mais uma obra que está avançando bem com o fim do período de chuva. E nós vamos continuar acompanhando”, disse o governador Clécio Luís.

Com incentivo do Governo do Amapá, líderes de startups concorrem ao programa nacional ‘Mulheres Inovadoras’ de ciência e tecnologia

Prazo de inscrições encerra dia 4 de agosto. Serão selecionados seis projetos por Região do país para qualificação on-line e premiação financeira.


Fundadoras e líderes de startups, movidas por grandes ideias, receberam incentivo do Governo do Amapá, nesta terça-feira, 27, para participar da 4ª edição do programa Mulheres Inovadoras, que incentiva a representatividade feminina por meio da qualificação de projetos inovadores que favoreçam o desenvolvimento socioeconômico.

ACESSE O EDITAL

As empreendedoras foram orientadas por técnicos da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Setec), sobre prazos, regras para participação, estruturação do plano de negócios, entre outros assuntos. O programa é realizado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) do Ministério da Ciência e Tecnologia.

“Hoje o ecossistema de inovação do Amapá tem a liderança de muitas mulheres. Temos certeza que essas startups serão inscritas neste edital para alavancar iniciativas que inovam, que agregam tecnologia e ajudam no desenvolvimento”, destacou o secretário da Setec, Edivan Barros.

Uma das candidatas ao programa é a empresária Janaína Silvestre, fundadora da startup ‘Vitrum’, que surgiu a partir da preocupação ambiental sobre a destinação correta do vidro. O tempo de decomposição na natureza é indeterminado, estimado em 1 milhão de anos.

“Fazemos a coleta das embalagens de vidro, tanto inteiras quanto quebradas, e transformamos em areias de vidro. Essa areia serve para produção de argamassas, peças cimentícias e uma infinidade de outros materiais para a construção civil. A expectativa é que possamos investir em pesquisas e no aperfeiçoamento do produto”, explicou Janaína.

Preocupação ambiental que também move Valda Gonçalves, fundadora da empresa ‘Engenho Café de Açaí’, a primeira a produzir a bebida aromática a partir dos caroços da fruta, antes descartado como resíduo na natureza. Ela pretende concorrer no processo seletivo para ampliar o alcance da empresa e a gama de produtos feitos a partir dos caroços de açaí.

“Retiramos toneladas de caroços, erroneamente tratados como resíduo, e transformamos em uma bebida de alto valor nutricional e benéfica para o organismo. Nosso produto já ganhou paladares até em outros países, como a Alemanha, e queremos ampliar ainda mais a produção, gerar empregos e renda”, frisou Valda.

Como participar?
A empresa precisa atender a requisitos como ter mulheres como sócias e em cargos de liderança, desenvolver tecnologia, produto, serviço ou modelo de negócios inovador, além de ter apresentado renda operacional bruta inferior a R$ 4,8 milhões em 2022. As inscrições ocorrem até o dia 4 de agosto e podem ser feitas pelo link no site da Finep.

Serão selecionadas seis startups de cada região do país, somando 30 empresas, para 7 semanas de qualificação com equipes de palestrantes e mentores das iniciativas pública e privada, como forma de aceleração e aprimoramento dos processos das startups.

Ao final, as candidatas se apresentarão para a Banca de Avaliação Regional. As startups que cumprirem todo o processo receberão um prêmio de R$ 52 mil para investir no negócio, e a vencedora de cada Região do país, escolhida pela banca, receberá o valor de R$ 100 mil.

“É uma oportunidade de aumentar a representatividade feminina nesse segmento inovador. A participação junto com essas empreendedoras busca aumentar a participação do Amapá neste edital, combater desigualdades regionais e incentivar mais mulheres a fundarem negócios inovadores”, ressaltou o gerente da Finep na Região Norte, Rodrigo de Lima.

Amapá apoia estados da Amazônia Legal com propostas de desenvolvimento sustentável para a região

No 25º Fórum de Governadores, secretários de Meio Ambiente construíram a Carta de Cuiabá, que será apresentada aos governadores.


O Governo do Amapá apoia os demais estados que compõem a Amazônia Legal com propostas voltadas para a política de desenvolvimento sustentável na região, durante o 25º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, em Cuiabá, no Mato Grosso. As propostas foram consolidadas pelos secretários de Meio Ambiente na Carta de Cuiabá e serão apresentadas aos governadores nesta sexta-feira, 16, e posteriormente, ao Governo Federal.

O documento será um apoio à construção do posicionamento do Brasil na Cúpula da Amazônia, evento que reunirá os países que partilham o território da Amazônia, em agosto, na cidade de Belém (PA). Para a secretária de Meio Ambiente do Amapá, Taisa Mendonça, a consolidação da carta fortalece e une os estados.

“Estamos começando a ver a Amazônia com o olhar do coletivo, respeitando cada um as suas particularidades, o que cada estado tem de melhor e promovendo isso para fora, não só dentro do Brasil”, afirmou Taisa.

Carta de Cuiabá

A Carta de Cuiabá apresenta a relevância da Amazônia para o mundo, e reforça a importância da preservação das florestas. Para isso, os estados defendem acesso a mercados com um modelo justo e seguro de pagamento pela preservação.

Ações integradas de segurança pública e o aparelhamento das estruturas voltadas ao combate de crimes ambientais, entre eles o desmatamento ilegal, também são questões defendidas pelos estados.

O documento pontua que os esforços de captação de recursos dos entes subnacionais devem ser apoiados para que seja possível alcançar as metas de redução das emissões de gases de efeito estufa assumidos pelo Brasil.Outro ponto apresentado na carta, foi a proteção das fronteiras para coibir o narcotráfico e a identificação do combate ao garimpo ilegal.

O secretário executivo do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal (CAL), Marcello Brito, relatou que foram apresentadas demandas de acordo com o conhecimento que cada gestor tem das áreas de segurança pública, de agricultura e de meio ambiente.

“Será uma mensagem forte dos nove estados da Amazônia para a Cúpula da Amazônia”, explicou Brito.

Para a secretária de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti, a carta afirma a importância dos estados amazônicos dentro do cenário nacional e mundial e contribui para fortalecer as políticas públicas que beneficiem o desenvolvimento sustentável e a população destas regiões.

“Reforçamos mais uma vez que os estados estão juntos para contribuir de modo efetivo nas discussões que decidem o futuro das populações amazônicas. Os investimentos, sejam eles em carbono, ou em outra modalidade, devem ser em uma escala compatível com a grande importância da Amazônia”, destacou Lazzaretti.

Participaram da agenda técnica para a elaboração, representantes da Procuradoria-Geral do Estado do Amapá, secretários de Estado do Meio Ambiente, do Amapá Terras, Segurança Pública, Agricultura e Saúde dos nove estados que compõem a Amazônia Legal: Amapá, Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Tocantins, Roraima, Pará e Rondônia.

A expofeira está de volta: Governo do Estado inicia preparativos para 52ª Expofeira do Amapá

Após quase 10 anos, a Expofeira do Amapá será retomada este ano pelo Governo do Estado, como uma grande vitrine de oportunidade, negócios e lazer. E os preparativos para 52ª edição já iniciaram.

Na manhã desta quarta-feira, 14, o governador do Amapá, Clécio Luís, e o Grupo de Trabalho (GT) responsável pela organização, iniciaram a ocupação de todo o espaço do Parque de Exposições da Fazendinha, onde tradicionalmente ocorre o evento, que foi realizado pela última vez em 2015.

Para o governador do Amapá, Clécio Luís, mais que entretenimento, a Expofeira vai fomentar a economia do estado.

“Vai ser uma Expofeira de muita alegria, diversão e entretenimento. Mas sobretudo a população vai ter a retomada de um instrumento de negócios. Nós queremos fazer negócios no agro, incentivar a agricultura familiar, o extrativismo do Amapá, que tenhamos negócios sustentáveis. Então, nós queremos que essa Expofeira cumpra a sua função de gerar negócios, porque foi para isso que ela foi pensada desde a gestão do primeiro governador, Janary Nunes”, afirmou Clécio Luís.

Durante a visita técnica, foi avaliada toda a estrutura do Parque de Exposições da Fazendinha para que as intervenções sejam feitas até a data do evento, previsto para o mês de setembro. Serão feitos serviços de limpeza, capina e revitalização da estrutura. Além de espaço para empreendedores de diversos segmentos.

Geração de emprego
O Governo do Estado vai priorizar a mão de moradores do entorno do Parque que será integrada em todo o processo de revitalização, montagem e conservação do espaço.

“Culturalmente a Expofeira tem um papel de garantir entretenimento e diversão. Mas também gera emprego e renda. E este ano uma das novidades é que trabalhadores autônomos do entorno do Parque de Exposições vão participar trabalhando antes, durante e depois do evento na limpeza e revitalização do espaço”, disse Rodolfo Vale, secretário de Governo.

Moradora do Vale Verde, dona Maria Cardoso, já está na expectativa para a chegada do evento. A autônoma conta que tradicionalmente o período da festa é uma oportunidade para garantir uma renda extra.

“Para mim é uma felicidade muito grande ver o retorno da Expofeira. Pois é uma oportunidade de garantir uma renda. Então depois de quase 10 anos vem essa reabertura, só temos a agradecer”. afirmou Maria Cardoso.

Parque de negócios
Estima-se que o espaço do evento terá uma extensão de 33 mil metros quadrados, o que equivale a 10% de toda a área do Parque de Exposições da Fazendinha.

Serão 820 estandes de exposição que prioritariamente serão ocupados pela iniciativa privada, possibilitando a apresentação de empresas e produtos e negociações através do pavilhão de negócios, por exemplo. Além de espaços para empreendedores populares. A Expofeira também contará com 5 praças de alimentação.

O vice-governador Teles Júnior, que é um dos coordenadores do evento, disse que o GT já trabalha na organização desde março, quando o decreto foi assinado pelo governador Clécio Luís.

“A Expofeira está retornando com toda força e com uma proposta nova. A ideia é colocar o setor empreendedor aqui dentro, menos Governo e mais empreendedorismo para que a gente possa trabalhar pela geração de emprego e renda no estado”, pontuou Teles Júnior.

O Governo do Estado resgata a Expofeira do Amapá que este ano terá como principal foco gerar empregos para diversos setores. previsão é que o evento tenha início no final do mês de setembro.

Governo do Amapá estimula geração de emprego e renda com incentivos fiscais para hidrelétrica de Oiapoque

A decisão foi aprovada na sexta-feira, 2, durante reunião extraordinária do Conselho de Desenvolvimento Industrial do Estado do Amapá.

O Governo do Amapá aprovou a concessão de incentivos fiscais do Estado à Hidrelétrica Oiapoque Energia/PCH Salto Cafezoca, instalada no município de Oiapoque, extremo norte do estado. O objetivo é aquecer a economia da região, gerando emprego e renda na cidade, que reúne cerca de 28 mil habitantes e possui localização estratégica, na fronteira com a Guiana Francesa.

A decisão foi tomada na última sexta-feira, 2, durante reunião extraordinária do Conselho de Desenvolvimento Industrial do Estado do Amapá (Condi), com a participação de representantes da Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá (Agência Amapá) e de outros órgãos estaduais.

A hidrelétrica é subsidiária do grupo Voltalia Energias do Brasil, e atua no segmento de produção de energia e prestação de serviços e soluções de energia renovável. O benefício concedido refere-se à diferença de alíquota para aquisição de bens e equipamentos do ativo fixo da empresa.

“Essa é uma decisão tomada com muita responsabilidade por este colegiado, pois o Governo do Estado tem o compromisso com o povo amapaense, no sentido de garantir o desenvolvimento econômico, para a geração de mais emprego e renda”, afirmou o presidente.

Incentivos fiscais

O Governo do Estado dispõe de mecanismo de incentivos fiscais da Área de Livre Comércio de Macapá e Santana e da Zona Franca Verde, com o objetivo de promover e facilitar novos negócios para diversas indústrias. É um instrumento usado para estimular atividades específicas por prazo determinado e indeterminado.

Atualmente, as empresas contam com benefícios fiscais federais, estaduais e municipais com diferentes regras, ficando a concessão à cargo da avaliação do Condi, que é um colegiado de deliberação do Governo do Amapá, criado para administrar a Política de Incentivo ao Desenvolvimento Industrial do Estado.

Oportunidades no agronegócio atraem empresários e representantes do governo francês para o Amapá

Iniciativa busca exportar grãos não transgênicos para a União Europeia, gerando renda para o estado.


Empresários e representantes do governo francês investem em pesquisas envolvendo a produção de grãos não transgênicos em solo amapaense. O Governo do Amapá apoia a iniciativa, que busca exportar milho e soja à União Europeia, gerando emprego e renda para os amapaenses.

Como parte do projeto, na quinta-feira, 1, uma comitiva do país europeu visitou uma propriedade na zona rural de Macapá, onde já foram plantados 50 hectares de soja e 50 hectares de milho, com um investimento inicial de R$ 500 mil. O objetivo é analisar e levantar dados sobre a qualidade dos grãos em solo amapaense, como explicou Eric Martin, um dos representantes franceses.

“O mercado europeu exige, atualmente, alimentos naturais, sem agrotóxicos e totalmente orgânicos. Em nossas metas podemos afirmar que os valores de mercado dos grãos não transgênicos especificamente, a soja, tem divisas financeiras altíssimas”, afirmou.

O vice-governador, Teles Júnior, recebeu os franceses para debater e alinhar ações de incentivo à exportação de grãos. A inciativa está alinhada aos objetivos de desenvolvimento econômico do Governo do Amapá.

“Nós queremos desenvolver o estado e essa parceria com a França é fundamental para o setor do agro. Agora, já estamos com objetivo de organizar as questões burocráticas para que possamos ter nosso produto aceito pela União Europeia. A possibilidade de exportação vai gerar emprego e renda no Amapá”, destacou Teles Júnior.

O produtor rural Udimar Missolla é o proprietário da área que recebeu o plantio com investimento francês. Os empresários europeus repassaram ao trabalhador um questionário que contará com todas as informações técnicas sobre a plantação. O documento será apresentado futuramente para os países da União Europeia.

Acompanharam a inspeção nas áreas de campo o secretário de Relações Internacionais e Comércio Exterior, Lucas Abrahao, e servidores da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural (SDR) e do Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural (Rurap).

Rui Costa: ‘É preciso fugir de posições excessivamente ideológicas sobre foz do Amazonas’

Ministro da Casa Civil, Rui Costa — Foto: GloboNews/Reprodução

Por Ana Flor/Jornalista e comentarista da GloboNews. Acompanha as notícia… ver mais…

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, falou ao blog nesta terça-feira (23) sobre a polêmica da exploração de petróleo na foz do Amazonas e disse que o governo quer “ver o todo, seguir normas e regulamentação”, mas que é preciso de fugir de posições “excessivamente ideológicas”.

“Não é verdade que qualquer tipo de exploração causa danos irreversíveis”, afirmou.

Rui Costa chamou os ministérios do Meio Ambiente, Minas e Energia, Ibamae Petrobras para um reunião na tarde desta terça em busca de uma mediação do que já se tornou um embate dentro do governo.

“O pedido da Petrobras, que deve seguir as normas legais estabelecidas pelo Ibama, é para fazer um furo, para saber se há petróleo ali”, disse.

“O povo brasileiro tem o direito de saber se tem petróleo ali ou não”, completou.

O ministro disse ainda que “entre o furo para estudo e a exploração” haveria um espaço temporal que não seria menor do que cinco anos.

Na última semana, o Ministério de Minas e Energia reagiu ao parecer do Ibama, assinado pelo presidente do órgão, Rodrigo Agostinho, que negou licença ambiental ao estudo, indicando risco à fauna local e a populações originárias.

“A comparação com Belo Monte é injusta e carrega um teor ideológico grande”, disse Rui Costa, sobre a construção da hidrelétrica que foi alvo de polêmica e levou à saída de Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente no segundo governo Lula.

“Todo debate, quando vai para o campo ideológico, perde a racionalidade. Queremos ver o todo e discutir a melhor solução para os brasileiros, inclusive povos originários, e para o meio ambiente”, afirmou.

https://g1.globo.com/economia/blog/ana-flor/post/2023/05/23/rui-costa-e-preciso-fugir-de-posicoes-excessivamente-ideologicas-sobre-foz-do-amazonas.ghtml?UTM_SOURCE=copiar-url&UTM_MEDIUM=share-bar-app&UTM_CAMPAIGN=materias

Oiapoque recebe lideranças e entidades de todo país para debater a exploração de petróleo na costa do Amapá

Projeto de interesse para o desenvolvimento não só do Amapá, mas de todo país, a exploração de petróleo e gás na costa do estado será objeto de escuta popular realizada pela Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), nesta sexta-feira (19), às 17h, no município de Oiapoque. O evento é uma iniciativa do deputado estadual Delegado Inacio (PDT-AP), e terá palestras de autoridades e especialistas no assunto.

“Queremos envolver a sociedade, discutir e criar planejamentos estratégicos para que essa nova atividade econômica seja realizada de forma a promover o desenvolvimento com o mínimo impacto para o meio ambiente.”, afirma o deputado.

O geólogo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), João Carlos Corrêa, apresentará dados geofísicos e ambientais da Margem Equatorial Brasileira, resultados de pesquisas sísmicas já realizadas na área desde 2015. Corrêa atuou por 18 anos na Petrobras e em várias empresas internacionais. Atualmente, é representante da empresa norueguesa TGS.

O Presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Roberto Furian Ardenghy falará sobre as perspectivas da exploração do petróleo e gás natural no Brasil. Ardenghy é ex-diplomata e especialista em temas de energia e sustentabilidade, com mais de 35 anos de experiência. Ocupou cargos na Presidência da República, Agência Nacional do Petróleo, Ministério das Relações Exteriores, Justiça, Desenvolvimento e nas Embaixadas e Consulados do Brasil em Washington, Buenos Aires, Houston e Nova York.

Jotávio Borges Gomes, atual Secretário de Mineração do Governo do Amapá, apresentará dados sobre petróleo e gás na costa do estado, e as possibilidades de desenvolvimento sustentável a partir da atividade econômica. Gomes é geólogo e geofísico, com Especialização em Petróleo e Regulação do Setor Público e Direito Minerário.

Presenças confirmadas: o governador do Amapá, Clécio Luis, o senador da República Lucas Barreto, além de deputados federais e estaduais do Amapá e Maranhão, prefeitos e vereadores de Oiapoque e representantes de órgãos estaduais e da Petrobras.

ASCOM/Dep. Delegado Inacio (PDT-AP)

Governo do Amapá ativa nova subestação de energia para atender HCA e PAI

Estrutura auxilia no enfrentamento do surto de síndromes gripais no estado. Crianças de até seis anos são as mais atingidas.

O Governo do Estado ativou a nova subestação de energia para dar suporte ao Hospital da Criança e do Adolescente (HCA) e ao Pronto Atendimento Infantil (PAI), em caso de queda ou falha na eletricidade. As unidades de saúde estão superlotadas devido ao surto de síndromes gripais no Amapá, que atinge, principalmente, as crianças.

Com 1.500kva de potência, a subestação tem capacidade de geração de energia três vezes maior do que a antiga, que era de 500 kva e já tinha cerca de 30 anos de uso e estava parada desde 2014.

A mudança permite levar energia tanto para o HCA quanto para o PAI, dando condições de funcionamento para os 94 leitos que o Governo do Amapá vai abrir nas unidades nos próximos dias.

“É muito importante, principalmente nesse momento, em que precisamos ampliar o número de leitos para atender crianças que chegam ao PAI ou HCA com sintomas graves de síndromes respiratórias”, detalhou a diretora do HCA, Cleude Rodrigues.

A subestação funciona como um conversor de energia, transformando a média tensão recebida pela CEA Equatorial, em eletricidade de baixa tensão para ligar equipamentos hospitalares, luminárias, centrais de ar e demais aparelhos que necessitem de energia dentro de um hospital.

De acordo com o engenheiro eletricista Pedro Josaphat, o novo equipamento também conta com dois grupos geradores, que podem ser acionados em caso de queda de energia.

“Os hospitais não podem parar quando o fornecimento de energia é interrompido, por isso, a nova subestação conta com dois grupos geradores, que, juntos, têm uma potência de 850kva e podem garantir energia, sem qualquer dificuldade ao HCA e ao PAI, pois eles funcionam à base de óleo diesel”, explicou o engenheiro.

Davi Alcolumbre se reúne com ministro de Minas e Energia e exploração de petróleo no Amapá ganha novo capítulo

Um importante passo foi dado para o desenvolvimento socioeconômico do Amapá, especialmente no que diz respeito à possível exploração de petróleo na região. A afirmação é do senador Davi Alcolumbre (AP) que participou, na tarde desta terça-feira (16), de uma audiência com os ministros de Minas e Energia e da Integração e Desenvolvimento Regional, Alexandre Silveira e Waldez Góes, respectivamente. Na presença do governador Clécio Luís e de outras lideranças regionais, foi discutida na audiência pública a nova fronteira exploratória para petróleo e gás no Brasil por meio da região de águas ultraprofundas da Margem Equatorial Brasileira, que vai desde o Amapá, passando pelo Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, até o Rio Grande do Norte.

A região é considerada promissora pela similaridade geológica com as bacias sedimentares das Guianas e do Suriname, onde outras empresas anunciaram recentes descobertas importantes de petróleo e gás, sendo que as reservas na Guiana já estão em produção comercial. De acordo com Alcolumbre, essa é uma perceptiva “inédita e extraordinária” para o estado de utilizar suas riquezas naturais para crescer e, principalmente, ajudar a população, que ainda enfrenta índices altos de pobreza.

“Vamos lutar até o fim para garantir o direito de o Amapá usufruir desse patrimônio do Brasil. O que defendemos é que, primeiro, o Ibama autorize as pesquisas da Petrobras na marguem equatorial do Rio Amazonas e, depois, veja a ‘oportunidade’ para executar a atividade petrolífera ‘com menor impacto ambiental’ na região”, frisou Alcolumbre.

A Petrobras só pode exercer atividades de exploração após a obtenção do licenciamento ambiental de operação. A fase atual é a exploratória, que consiste na prospecção de reservas de petróleo. “A Petobras é a maior especialista em perfuração de poços do mundo. Já furou mais de mil poços em águas profundas, com zero acidentes. O que queremos é que nos permitam fazer a pesquisa”, pontou o governador Clécio Luís.

Se confirmada a existência de petróleo comercial nessas áreas, a fase posterior de desenvolvimento da produção, segundo especialistas, irá reverter em mais empregos, arrecadação e desenvolvimento das economias regionais – e, inicialmente, a do estado do Amapá. “Estamos diante de uma fronteira exploratória promissora, com importante potencial petrolífero a ser desenvolvido. Como filho do Amapá, eu vou defender essa agenda no Senado Federal e no Congresso Nacional com todas as forças possíveis e inimagináveis. O estado pede socorro. E essa é uma possibilidade de alinhar tecnologia e experiência, reunir todas as condições de atuar de forma segura e sustentável, trazendo novos investimentos e oportunidades para o desenvolvimento da região e para o país”, destacou Davi Alcolumbre.

Segundo o secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Pietro Adamo Sampaio Mendes, o país precisa investir urgentemente na descoberta de novos poços uma vez que o pico de produção de petróleo deve ocorrer nos próximos cinco anos. “Não há risco significativo de ter vazamento nestas pesquisas. O mundo o e o Brasil precisam encontrar novas reservas de petróleo uma vez que nosso pico de produção será atingido em 2029 e essa é a primeira vez que não temos uma nova fronteira para repor as reservas de produção”, afirmou.

*Assessoria de Imprensa*
*Senador Davi Alcolumbre*

Evento em Macapá promove o Sinapse da Bioeconomia, programa que vai investir até R$ 4,9 milhões em negócios inovadores na Amazônia Legal


No dia 19 de maio, às 9h, acontece em Macapá (AP) o evento estadual de lançamento do Sinapse da Bioeconomia, programa gratuito que vai investir R$ 70 mil em até 70 ideias inovadoras para criar novos negócios nos estados da Amazônia Legal. Com o nome Da ideia ao negócio: como conquistar R$ 70 mil e transformar realidades com seu sonho, o encontro vai reunir empreendedores e atores do ecossistema de inovação para conversas, oportunidade de networking, e, claro, esclarecimento de dúvidas sobre o programa.

No evento, será apresentada a dinâmica do Sinapse Bio, os critérios de participação e avaliação, e o cronograma com as fases do programa – além de dicas sobre como submeter um bom projeto. Haverá também um momento para conversas e oportunidade para networking com outros profissionais do ecossistema de inovação. O encontro será realizado com apoio local da SETEC – Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia do Amapá, do SESI SENAI/AP e Tucuju Valley.

Os ingressos para participar do evento são gratuitos e limitados, e podem ser adquiridos por meio da plataforma Sympla.

O Sinapse Bio também vai contar com um evento de lançamento e esclarecimento de dúvidas online, no dia 16 de maio, às 19h. Para participar, é preciso se inscrever no link http://bit.ly/SinapsebioOnline. A transmissão do evento vai ser realizada por meio do YouTube da Jornada Amazônia.

O Sinapse da Bioeconomia

As inscrições para o Sinapse da Bioeconomia estão abertas até 30 de junho. Além do investimento de R$ 4,9 milhões em até 70 novos negócios inovadores e dedicados à bioeconomia na região da Amazônia Legal, o programa oferece também capacitação, conexões e networking; incluindo a oportunidade de apresentar a solução desenvolvida para possíveis clientes, parceiros e investidores em uma Feira de Negócios.

O Sinapse Bio faz parte da Plataforma Jornada Amazônia, iniciativa coordenada e executada pela Fundação CERTI e Instituto CERTI Amazônia, com a coparticipação e investimentos do Bradesco, Fundo Vale, Itaú Unibanco e Santander.

Gerência de Comunicação Corporativa SESI/SENAI – AP

Governo do Estado cria Grupo de Trabalho para impulsionar atividade pesqueira no Amapá

Grupo é composto por órgãos estaduais ligados ao setor de pesca. Entre os objetivos, está a implantação dos distritos pesqueiros.

Governo do Amapá realizou na última quinta-feira, 27, um encontro com a Secretaria Nacional de Pesca para avaliar políticas públicas de desenvolvimento do ramo pesqueiro. A agenda resultou na criação de um Grupo de Trabalho formado por órgãos estaduais que irão nortear os projetos dentro dos eixos indicados.

A Secretaria de Estado de Pesca coordenou o encontro. O Governo do Estado criou a pasta ainda em janeiro para impulsionar o crescimento do setor pesqueiro no Amapá, estado banhado pelo oceano Atlântico e por grandes rios, como o Amazonas, o Araguari, o Vila Nova e o Matapi. Nesse cenário, a pesca se destaca como uma das principais atividades econômicas.

Entre os objetivos definidos no encontro, estão:

  • A implantação dos distritos pesqueiros nos municípios de Amapá, Calçoene e Oiapoque;
  • Investimentos na infraestrutura dos portos de embarque e desembarque de pesca;
  • Fomento na cadeia produtiva do pescado.

A proposta é organizar cada projeto permitindo o desenvolvimento socioeconômico da população envolvida na pesca artesanal. Para o gestor da Secretaria de Pesca, José Cordeiro, a união de esforços vai permitir criar uma nova dinâmica dentro da área pesqueira do Amapá.

“Acreditamos que o envolvimento dos órgãos que compõem o setor produtivo irá contribuir para o fortalecimento da atividade por meio de parcerias e projetos intersetoriais”, destacou.

A secretária nacional da Pesca Artesanal, Mônica Cavalcante, detalhou que o órgão federal cumpre agenda nos estados para conhecer as realidades e formular políticas sociais junto às instituições públicas e associações comunitárias.

“Existe um novo momento para o setor e, agora, queremos estar perto dos nossos pescadores artesanais e junto com as demais entidades temos que criar ambientes fortes e estruturais. Sabemos do potencial do banco pesqueiro do Amapá e é muito importante fortalecermos”, disse.

Os órgãos que fazem parte do Grupo de Trabalho são:

  • Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural (Rurap);
  • Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural (SDR);
  • Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema);
  • Secretaria de Estado de Trabalho e Empreendedorismo (Sete);
  • Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinf);
  • Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz);
  • Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá;
  • Amapá Terras.

Próximos passos

A programação do conjunto entre Estado e União, segue também com reuniões com cooperativas e colônias de pescadores nos municípios de Santana, Calçoene e Oiapoque; além de inspeções nas fábricas de gelo destas localidades.

Governador Clécio Luís participa dos 31 anos de Cutias do Araguari com entregas ao município

Clécio Luís participou das comemorações e reforçou os avanços que a cidade vem conquistando


O município de Cutias do Araguari, a 120 quilômetros de Macapá, celebrou 31 anos de criação no domingo, 30. A programação contou com atrações culturais, esportivas, ação social e a entrega de várias obras à população. O governador do Amapá, Clécio Luís, participou das comemorações, e reforçou os avanços que a cidade, que tem cerca de 5,4 mil moradores, vem conquistando.

“Sabemos o quanto é importante cada vitória para um município, para cada comunidade. Este é um momento de prestação de contas e estamos aqui para comemorar o aniversário de Cutias com essas importantes entregas que irão beneficiar a população no seu dia a dia”, enfatizou o governador.

Foram entregues o balneário da comunidade de Gurupora, a Praça Nelson Salomão, além da primeira etapa do muro de arrimo da orla de Cutias. As obras receberam investimentos de emenda federal do senador Davi Alcolumbre.

“A parceria entre prefeituras, Governo do Estado e bancada federal é para que possamos reafirmar nosso trabalho e conseguir mais entregas para o povo do Amapá. O Estado vive uma transformação e queremos, cada vez mais, mudar o lugar onde o nosso povo vive”, destacou o senador.

Os espaços integram o pacote de ações voltadas para o desenvolvimento do município, que tem como ponto forte da economia, a pecuária, a agricultura de subsistência e em acentuado crescimento, o cultivo de peixes.

“O Governo do Estado se coloca à disposição do município para que a região possa se desenvolver mais ainda. Como sempre digo: ninguém faz nada sozinho e estamos juntos para participar de momentos como esses em Cutias e nos demais municípios do nosso estado”, destacou Clécio Luís.

A programação de aniversário foi promovida pela Prefeitura de Cutias do Araguari e contou com entregas de kits de alimentos para os moradores e o tradicional bolo, que foi divido para toda a comunidade.

Desmembrado de Macapá e emancipado em 1º de maio de 1992, Cutias do Araguari comemora o aniversário de 31 anos nesta segunda-feira, 1º de maio, junto outros cinco municípios: Itaubal, Pedra Branca do Amapari, Porto Grande, Pracuúba e Serra do Navio.