Governo do Amapá simplifica acesso aos recursos do programa ‘Minha Primeira Empresa’

Novo decreto desburocratiza acesso ao crédito de investimento, possibilitando maior alcance entre os empreendedores.

Com o objetivo de incentivar pequenos empreendedores a conquistarem o seu próprio negócio, o governador Clécio Luís, assinou o Decreto nº 2.628, que desburocratiza e facilita o acesso ao crédito de investimento do programa “Minha Primeira Empresa”. A partir do documento, os empreendedores terão a opção de escolha para o ativo fixo, destinado para estruturação do empreendimento, ou para o ativo rotativo, correspondente ao capital de giro.

A mudança é válida para os próximos editais do programa. O decreto foi assinado durante  a assinatura de dois termos para a estruturação e fortalecimento da 2ª edição da promoção do Selo Amapá, no início de abril.

A iniciativa oferece microcrédito e acompanhamento técnico para início e manutenção das atividades empreendedoras. As novidades simplificam o acesso ao crédito de investimento, tanto em relação às vagas fixadas em edital, quanto ao limite de concessão de crédito, relacionado ao capital fixo, voltado para a estrutura e o valor para investimento.

O diretor-presidente da Agência Amapá, Jurandil Juarez, explica que a mudança vem aperfeiçoar o decreto anterior simplificando os critérios de acesso ao investimento de crédito e ampliando oportunidades de vagas.

“A partir da mudança, as vagas fixadas nos editais por segmentos de públicos-alvo, que não forem preenchidas, poderão ser absorvidas pelos demais candidatos concorrentes, de acordo com a ordem de classificação e pontuação. O limite de percentual permite que o empreendedor acesse apenas o que precisa, capital de giro ou capital fixo”, ressalta o diretor-presidente.

Como funcionava antes

As mudanças têm impacto para o pequeno empreendedor, pois simplificam o acesso ao programa e oportuniza mais pessoas. Anteriormente, era estabelecido um número de vagas para cada segmento:

  • Empreendedores de programas sociais;
  • Universitários empreendedores e multissetorial;
  • E vagas abertas para o público geral.

Caso não fosse preenchido o quantitativo de cada modalidade, antes, o programa perdia a aplicabilidade do investimento. Na prática, se eram 10 vagas disponíveis, e apenas quatro eram preenchidas, as outras seis se perdiam por ficarem dentro da modalidade. Com a mudança, essa perda não vai mais acontecer porque as vagas serão absorvidas.

O limite de concessão de crédito é de R$ 100 mil, sendo que o aporte do financiamento poderá ser para capital de giro ou fixo independente de percentual. O segundo benefício concedido neste último decreto, é que a partir de agora deixou de ser obrigatório que o participante apresente, na proposta, pedido para capital fixo.

A maioria dos pequenos empreendedores já possui estrutura do seu próprio negócio e buscam, no financiamento, capital inicial para avançar. Com as mudanças, o empreendedor poderá fazer a opção só para capital de giro ou só para capital fixo, a mudança ocorre para que o trabalhador tenha a opção de acessar só aquilo que ele precisa, sem limites de percentuais.

Minha Primeira Empresa

O programa é uma política pública indutora da geração de pequenos empreendimentos produtivos como instrumento de fomento às ações empreendedoras, promovendo impactos econômicos no ambiente de negócios amapaense através da criação de novas empresas, gerando emprego e renda, promovendo inclusão social e a melhoria na qualidade de vida.

Com foco no sustentável, Governo do Amapá inicia projeto ‘Horta é Vida’, no residencial Macapaba

Iniciativa poderá atender até 2,5 mil famílias. Ação é promovida em parceria com associação de moradores do residencial.

O Governo do Amapá, em parceria com a Associação de Moradores do Macapaba, na Zona Norte de Macapá, deu início ao projeto “Horta é Vida”, envolvendo famílias do local na produção de alimentos mais saudáveis e acessíveis. A iniciativa busca impulsionar a formação, capacitação e a sustentabilidade dentro do habitacional.

A horta comunitária será construída em uma área de aproximadamente 2 hectares, que atualmente está abandonada e serve como lixeira dentro do residencial.

Segundo a secretária da Habitação do Amapá, Mônica Dias, a ideia surgiu a partir do levantamento social realizado pela equipe do Plantão Social do Macapaba junto aos moradores. Após a reunião das maiores economias do mundo, durante o Startup20, em fevereiro, a temática ambiental se tornou mais forte ainda, motivando o projeto. O obejtivo é envolver a comunidade nos debates e ações a favor do meio ambiente.

“São temas que trazem de volta à tona a preservação, a sustentabilidade, e é para onde todos devemos caminhar. No mundo corrido, tornou-se um verdadeiro desafio, por exemplo, o fornecimento de alimentos saudáveis. Estudos apontam que o ritmo cada vez mais acelerado do consumo nos leva perigosamente aos limites do planeta, dessa forma nasce o projeto agroecológico Horta é Vida, que será desenvolvido sem uso de defensivos agrícolas e produtos químicos. A ideia do projeto dentro do residencial Macapaba, que será o pioneiro desta edição”, explica a secretária.

Equipes do Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap) e as Secretaria da Habitação (Sehab), Transportes (Setrap), Infraestrutura (Seinf), do Meio Ambiente (Sema) e empresa Hibryda Consultoria, realizaram uma visita técnica ao local onde será desenvolvido o projeto. Segundo o diretor-presidente do Rurap, Dorival Santos, serão ministrados cursos e oficinas sobre técnicas de plantio e manipulação de cultivos.

“São atividades que vão além de capacitação dos moradores, mas que envolve também o processo de manutenção e cuidados com a horta, o que gera a promoção da sustentabilidade e senso comunitário, além de que daqui também podem nascer novas ideias de negócios”, frisou o gestor.

No local serão cultivados inicialmente legumes e hortaliças. De acordo com a coordenadora do Plantão Social do Macapaba, Gleice Barbosa, o projeto agroecológico busca atender inicialmente em torno de 30% dos moradores.

“O projeto traz muitos benefícios coletivos, além de dar vida ao local onde será feito o cultivo, a horta proporciona bem-estar social, aproxima os moradores e eleva a qualidade de vida. Esperamos atender uma média de 2,5 mil famílias”, destacou.

Governo do Estado e setor privado debatem parceria para fortalecer microempresas e pequenos negócios no Amapá

O encontro integra o Fórum Estadual Permanente, vinculado à Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá


Nesta quarta-feira, 3, o Governo do Amapá e representantes da iniciativa privada se reuniram para debater parcerias e políticas públicas para fortalecer o desenvolvimento de microempreendedores individuais e micro e pequenas empresas no estado. O evento aconteceu na sede da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Amapá (Fecomércio).
 

Dentre as pautas abordadas na reunião, está o aperfeiçoamento do programa Minha Primeira Empresa, implementado pelo Governo do Amapá há 5 anos. A proposta de desoneração tributária para os produtos industrializados no estado também foi debatida com o objetivo de reduzir os custos de produção dos empreendedores.

A proposta de simplificação da legislação tributária para as micro e pequenas empresas também foi abordada. O encontro integra o Fórum Estadual Permanente, vinculado à Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá. Para o diretor-presidente da pasta, JurandiL Juarez, o fórum é um grande aliado para o fortalecimento de pequenos negócios.  

“Estamos trazendo para esta primeira reunião todas as grandes questões de como podemos apoiar o segmento com políticas públicas de desenvolvimento econômico. Ao longo do ano, vamos trabalhar essas demandas e reivindicações para contribuir com ideias para fortalecer o pequeno negócio no Amapá”, destacou Juarez. 

A assessora da diretoria de superintendência do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Isana Ribeiro, destaca a participação da instituição no encontro e a importância de parcerias com o setor público para apoiar pequenos negócios.  

“Nossa missão é amparar negócios da indústria, do comércio, do serviço, do agronegócio, estamos diretamente com esse cliente lidando com os desafios os obstáculos para superá-los, identificado as oportunidades, seja no ambiente legal ou no acesso a crédito. Temos muito a contribuir com todas as proposições para que a gente fortaleça o ambiente de pequenos negócios com o apoio de todos os parceiros e entidades”, finaliza Isana. 

Também participaram do momento a Agência de Fomento do Amapá (Afap), a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), da Ciência e Tecnologia (Setec) e do Trabalho e Empreendedorismo (Sete).  

Randolfe destina R$300 mil ao GEA para ação de promoção dos produtos do Selo Amapá


O Governo do Estado vai lançar mais uma edição da campanha “É do Amapá, é da Nossa Gente”, com recurso destinado pelo senador Randolfe Rodrigues. É a segunda edição da promoção, porém agora serão sorteados 300 vales-compras, cada um no valor de R$1 mil. A ideia é promover os produtos com “Selo Amapá”. O lançamento será na sexta-feira (06), às 11h, no Palácio do Setentrião.

O sorteio vai premiar os consumidores que adquirirem produtos certificados com o Selo Amapá nos supermercados, atacadões, mercantis e miniboxes na cidades de Macapá, Santana, Porto Grande e Tartarugalzinho.

O senador Randolfe garantiu R$300 mil para a campanha de incentivo ao consumo dos produtos amapaenses. “Nós temos produtos de qualidade e que precisam chegar na mesa do povo amapaense.”, afirmou o senador.

Em 2022, Randolfe destinou recurso para a realização de uma feira de negócios na capital Macapá, que reuniu cerca de 80 empresas. Já em 2023, o parlamentar garantiu o montante para a realização de uma Feira do Selo Amapá dentro do Congresso Nacional, que levou as empresas amapaenses até Brasília.

A campanha de promoção dos produtoes certificados com o Selo Amapá será coordenada pela Agência de Desenvolvimento Econômico (Agência Amapá) em parceria com a Associação Amapaense de Supermercados (Amaps).

Sebrae e Governo apresentam Pavilhão de Bioeconomia do Startup20

Expositores conhecem estrutura física e as oportunidades de negócios do Pavilhão da Bioeconomia do maior evento de inovação e tecnologia do mundo

A superintendente do Sebrae, Alcilene Cavalcante, a diretora técnica, Suelem Amoras, e equipe da Unidade de Soluções Inovadoras (Unic), acompanhados da equipe do Governo do Estado (GEA) e da Associação Brasileira de Startups (ABStartup) apresentaram, na sede do Sebrae, nesta terça-feira (20), às 16h, o Pavilhão da Bioeconomia, aos expositores de produtos, serviços e startups do Amapá que participarão do Startup20. O evento acontece no período de 23 a 26 de fevereiro, na sede do Sebrae, com a presença de delegações de 19 países dos cinco continentes.

“A partir de sexta-feira, o Amapá irá sediar o encontro de Startups do G20. Vamos receber aproximadamente 400 representantes de diversos cantos do mundo, empresas nacionais, internacionais, autoridades com influência global e nacional, que estarão participando de debates sobre startup, inteligência artificial, ecossistemas e tecnologia”, declarou a superintendente Alcilene Cavalcante.

Pavilhão

Os expositores receberam informações sobre o evento e tiveram acesso a orientações para uso dos espaços. No Pavilhão, haverá 93 estandes para startups, empresas certificadas pelo Selo Amapá, empreendedores do ramo de artesanatos, empresas de manejo florestal e batedeiras de açaí.

Na ocasião, os expositores realizaram visita técnica à estrutura do Pavilhão de Bioeconomia instalada na sede do Sebrae. Entre os expositores, está Mapige Gemaque, grupo que reúne 18 artesãos que vão apresentar produções indígenas e quilombolas dos municípios de Oiapoque, Macapá e Mazagão.

BactoLac

A empresa BactoLac será uma das expositoras no evento, o empreendimento surgiu com a proposta de isolar e desenvolver probióticos a partir de microrganismos autóctones que promovem a melhoria da imunidade, da resistência contra patógenos, melhor absorção de nutrientes e redução da taxa de conversão alimentar na produção de peixes nativos como o tambaqui. O CEO da BactoLac, Antônio Carlos Freitas, relata as expectativas sobre o evento.

“Esse evento traz uma grande visibilidade para o estado do Amapá, para a Amazônia e principalmente para as startups amapaenses. A BactoLac vai estar com um estande em parceria com o Sebrae e a ABStartup. Nosso objetivo é demonstrar o que estamos produzindo de tecnologia para novos investidores, e destacar a tecnologia de ponta desenvolvida na região norte do Brasil”, contou o CEO Antônio Carlos Freitas.

AmazTrace

A AmazTrace é uma AgTech que fornece todo o espectro de ferramentas e soluções para permitir que cadeias de suprimentos completas rastreiem produtos, com o objetivo de agregar valor nas produções da Amazônia, por meio da garantia de certificação de origem rastreável. O CEO da AmazTrace, Victor Monteiro, destaca o evento como uma grande oportunidade para a empresa e para o setor de inovação sustentável no Amapá.

“É um evento de grande importância pois oportuniza visibilidade a todas as empresas do norte e mostra que conseguimos fazer tecnologia de forma sustentável, com bioeconomia e com valor agregado. A nossa expectativa é alavancar a empresa, através das oportunidades de investimento internacional e tornar a AmazTrace uma startup referência tanto no estado do Amapá quanto no aspecto global”, contou o CEO Victor Monteiro.

Sebrae no Amapá
Unidade de Marketing e Comunicação:

Startup20: Amapá vai receber delegações dos 5 continentes para o maior evento de inovação, sustentabilidade e tecnologia do mundo

O encontro internacional inédito no país tem apoio do Governo do Estado e segue até segunda-feira, 26, no Sebrae

A partir de sexta-feira, 23, os representantes de países dos cinco continentes vão se reunir no Amapá, um dos estados mais preservados do Brasil, para o maior evento de inovação, sustentabilidade e tecnologia do mundo: o Startup20. O encontro internacional inédito no país tem apoio do Governo do Estado e segue até segunda-feira, 26, no Sebrae.

A iniciativa global teve sua primeira edição na Índia, em 2023, como parte das ações do Grupo de Engajamento Startup 20, que integra o G20, organização internacional das maiores economias do mundo.

Até o momento, 19 delegações já confirmaram presença no Amapá: Índia, Alemanha, Arábia Saudita, Bangladesh, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Indonésia, Omã, Portugal, Suíça, Rússia, Turquia, União Africana, Austrália, Itália, Japão e África do Sul. Entre os estrangeiros, estão empreendedores e agentes públicos.

Para o secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Edivan Barros, o momento é de compartilhar informações e de mostrar para o mundo as potencialidades do Amapá, com incentivo de políticas sustentáveis e localização geográfica privilegiada, devido à fronteira entre Brasil e França.

“Temos certeza que tanto as delegações estrangeiras trarão experiências e conhecimento para compartilhar conosco, como os representantes da Amazônia, e muito especialmente do Amapá, poderão trocar experiências sobre ciência, tecnologia e inovação”, pontuou Barros.

O gestor também acrescentou que, hoje em dia, diante das mudanças climáticas, torna-se ainda mais necessária a cooperação entre as nações.

“Vamos ter debates sobre um mundo mais sustentável, sobre financiamentos para incentivar o surgimento de mais startups inovadoras e soluções para o serviço público”, avaliou Barros.

O Startup20 também vai possibilitar que as delegações estrangeiras conheçam negócios inovadores do Amapá, desde empresas dedicadas ao melhoramento do açaí e empreendimentos de criação de softwares educacionais.

Representação do Startup20 no Amapá

A Abstartups estará representada pela presidente, Ingrid Barth, pela CEO, Mariane Takahashi, pelo vice-presidente Felipe Matos, pelo CFO, Fabrício de Paula, pelas diretoras de Políticas Públicas, Barbara Furiati, de Programas Especiais, Cláudia Schulz, e pelo diretor de Marketing e Vendas, Paulo Buso.

Entre as autoridades governamentais e regionais, estão o governador do Amapá, Clécio Luís, o secretário de estado da Ciência e Tecnologia, Edivan Barros, o secretário executivo do Ministério do Empreendedorismo da Micro e Pequena Empresa (MEMP), Renato Ferreira, e o presidente do Sebrae Amapá, Josiel Alcolumbre. Após o Amapá, o Startup20 ainda terá agenda em Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.

Startup20 no Amapá

O Amapá é sede do maior evento de inovação e tecnologia do mundo, o Startup20, promovido pela Associação Brasileira de Startups (Abstartups) em parceria com o Governo do Estado e o Sebrae. O evento internacional, inédito no Brasil, reúne autoridades e representantes de vários países para debater alternativas inovadoras para o planeta.

Em 2023, durante a 52ª Expofeira do Amapá, o Governo do Estado, que desenvolve políticas públicas de incentivo à inovação, empreendedorismo e a bioeconomia, assinou uma Carta de Intenção que formalizou a realização, em solo amapaense,, do encontro que abre oficialmente uma série de eventos do Startup20, que ocorrerão no país, durante o ano.

A iniciativa global, que teve sua primeira edição na Índia, faz parte das ações do Grupo de Engajamento Startup 20, criado pelo G20, organização das maiores economias do mundo, que conta também com outras nações da União Europeia e Africana.

‘Mostramos a potência que é o Carnaval do Amapá’, celebra governador na abertura do desfile das escolas de samba

Governador Clécio Luís celebrou as escolas de samba na Avenida Ivaldo Veras

No Carnaval 2024 – Amapá 80 Anos, o governador Clécio Luís celebrou na pista a primeira noite de desfiles das escolas de samba do Amapá na sexta-feira, 9. Para o gestor, o investimento público reconhece e evidencia a festa por sua grandiosidade cultural, artística, econômica e histórica.

“Neste fim de semana, a Avenida Ivaldo Veras é o berço da alegria, da felicidade, de um espetáculo maravilhoso. Mostramos a potência que é o Carnaval do Amapá, que segue sendo um dos melhores do Brasil”, destacou Clécio.

O desfile no Sambódromo de Macapá é promovido pela Liga Independente das Escolas de Samba do Amapá (Liesap) em parceria com Governo do Estado, senador Davi Alcolumbre e Sebrae.

Uma das maiores festas do país, o Carnaval integra a economia criativa, envolvendo setores como a gastronomia, a indústria têxtil e os artistas. A cada R$ 1 investido, a expectativa é de R$ 4 a R$ 7 de retorno para o estado, em impostos, emprego e renda.

Para as festas carnavalescas em todo o estado, o Governo mobilizou as forças de segurança, com mais de 2,4 mil agentes e equipamentos tecnológicos. Também houve reforço da assistência em saúde, com mais equipes do Hospital de Emergências (HE) de Macapá e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu); além de trabalhar com ambulâncias de suporte avançado e ponto fixo de saúde.

“O Carnaval tem uma cadeia produtiva gigantesca, com muita gente empreendendo, desde a preparação do desfile até hoje, e que fomenta o comércio local. Além da felicidade, da alegria, da beleza, da geração de emprego e renda, da apoteose dessa festa, nós queremos um Carnaval de paz. Para isso nós organizamos todo um esquema de segurança, com muita tecnologia e um bom efetivo. Tudo foi preparado da melhor forma para o povo do Amapá”, pontuou o governador.

Carnaval 2024
Em 2024, o Governo do Amapá investe R$ 5,8 milhões no desfile das escolas de samba, fruto de articulação do senador Davi Alcolumbre. O investimento foi entregue diretamente às 10 agremiações em uma parcela única, por meio da Liga Independente das Escolas de Samba do Amapá (Liesap). A programação também conta com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

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Guia do Carnaval 2024: veja escolas, enredos e serviços do Governo do Amapá no 1º dia de desfiles



Em um espetáculo de cores, brilho, criatividade e muita alegria, o Sambódromo de Macapá recebe nesta sexta-feira, 9, o desfile oficial das escolas de samba do Amapá. O primeiro dia contará com cinco agremiações: Embaixada de Samba, Império da Zona Norte, Império do Povo, Piratas Estilizados e Boêmios do Laguinho. As apresentações iniciam a partir das 22h.

A realização é da Liga Independente das Escolas de Samba do Amapá (Liesap) com apoio direto do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Dez agremiações vão passar pela Avenida Ivaldo Veras nos dois dias de desfiles.

Como incentivo à cultura, ao turismo e à economia, o Governo do Amapá está investindo em toda a programação do Carnaval 2024. São mais de 12 milhões do Tesouro Estadual e de emendas articuladas pelo senador Davi Alcolumbre.

Além disso, o Estado montou um forte esquema de segurança, trânsito, atendimento de saúde e outros serviços para garantir um ambiente do jeito que os amapaenses merecem. Confira:

Segurança Pública

O governador Clécio Luís apresentou o Plano Operacional para o Carnaval 2024. São cerca de 2,4 mil agentes atuando para garantir a tranquilidade da população nos eventos carnavalescos em todo o estado. O efetivo envolve as polícias Militar, Civil, e Científica; Grupo Tático Aéreo (GTA) e Corpo de Bombeiros.

O planejamento conta com policiamentos a pé, motorizado, aéreo e de trânsito, com barreiras em locais estratégicos e atuação da Operação Lei Seca. As estratégias envolvem ainda o uso de aparatos tecnológicos, como drones, câmeras para monitoramento de pessoas usando tornozeleiras eletrônicas e videomonitoramento com reconhecimento facial.

O reforço na segurança durante a folia, não reduz os serviços ordinários de patrulhamento nos bairros da capital, que seguem normalmente.

Trânsito

Para organizar o tráfego de veículos durante os desfiles, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AP) alerta para as mudanças que serão feitas no entorno do Sambódromo, a partir das 12h desta sexta-feira, 9, até às 7h de domingo, 11.

As ações de orientação e fiscalização do trânsito serão realizadas pelos agentes do Detran, Batalhão de Trânsito (BPTran) e Batalhão de Policiamento Rodoviário do Estado (BPRE) da Polícia Militar. Haverá ações específicas também da Operação Lei Seca, com intuito de coibir condutores alcoolizados no trânsito.

Saúde

Para o desfile das escolas de samba, na sexta-feira, 9, e no sábado, 10, duas ambulâncias de suporte avançado e um ponto fixo de saúde estarão disponíveis para a atender a população, no Sambódromo de Macapá. O posto fixo será equipado com macas, medicamentos e itens para acolher quem procurar o serviço médico durante o evento.

O Governo também reforçará as ações preventivas com a distribuição de 700 mil preservativos. O aporte foi repassado pelo Ministério da Saúde.

A mobilização busca prevenir as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). A distribuição dos preservativos inicia nesta sexta-feira, 9, no Sambódromo, sob a coordenação da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS).

Proteção e acolhimento

Toques não autorizados, beijos forçados e até abusos mais graves serão combatidos durante toda a programação do Carnaval 2024, em Macapá. O período é de alegria e não de violência, por isso, o Governo do Estado reforçou medidas para garantir um ambiente seguro, especialmente para as mulheres.

Nos desfiles oficiais das escolas de samba, a Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres levará orientação jurídica, atendimento psicológico e divulgação das políticas de proteção à mulher com a Carreta da Mulher. O objetivo de coibir crimes de violência, importunação sexual e oferecer acolhimento para as vítimas.

Além disso, o bloco “Medida Protetiva”, da secretaria vai abrir os dois dias de desfiles e contará com a participação da Delegacia de Crimes Contra a Mulher (DCCM), Ouvidoria da Mulher do Tribunal da Justiça do Amapá (Tjap) e Ministério Público do Amapá. A ideia é massificar a importância do instrumento que faz parte da Lei Maria da Penha, criada em 2006, para o enfrentamento à violência doméstica e punição ao agressor.

Confira a ordem, enredo e os horários do primeiro dia:

1 – Embaixada de Samba – 22h

O enredo “Macapá querida, cidade cheia de vida” é inspirado em uma obra de 1997, de João Silva e Ivo Canuti, a apresentação vai retratar a cidade de Macapá do ponto de vista da saudade. As alegorias remeterão à antiga estrutura arquitetônica de Macapá, com casarões, praças, bares, comércio, cultura e costumes. 

A escola vem com:

  • Brincantes: 1 mil
  • Alas: 11
  • Alegorias: 1 carro e 4 tripés

OUÇA E CANTE O SAMBA-ENREDO AQUI

2 – Império da Zona Norte – 23h35

A Independente Império da Zona Norte busca a vitória no Grupo de Acesso neste ano com o enredo “Bem-vindo a Tartarugalzinho: Terra do Mineiro, o Grande Pioneiro”, que contará a trajetória do empresário Altamir Rezende, o “Seu Mineiro”, um dos pioneiros no desenvolvimento econômico de Tartarugalzinho. A proposta é recriar mitos, lendas, belezas, festividades e personalidades tradicionais da região. 

A escola vem com:

  • Brincantes: 1,2 mil
  • Alas: 8
  • Alegorias: 2 carros e 2 tripés

OUÇA E CANTE O SAMBA-ENREDO AQUI

3 – Império do Povo – 1h10

Com o enredo “A Folia da Mãe de Deus da Piedade”, a Império do Povo vai celebrar a história de resistência da comunidade do Igarapé do Lago, localizada no limite do município de Santana com a capital, Macapá. Entre as novidade deste ano, estão as fantasias que foram doadas por meio do projeto social “Fabricando Carnaval”, realizado dentro do barracão da agremiação em 2023. São beneficiadas cerca de 300 pessoas.

A escola vem com:

  • Brincantes: 1,2 mil
  • Alas: 13
  • Alegorias: 2 carros e 2 tripés

OUÇA E CANTE O SAMBA-ENREDO AQUI

4 – Piratas Estilizados – 2h45

O enredo “Energia que conduz a paixão alaranjada” celebra os 50 anos da agremiação com um mergulho nas raízes da mitologia grega, explorando a conexão entre os deuses, as forças naturais e a espiritualidade. A apresentação tem como referências as histórias de Thor, deus pertencente a mitologia nórdica e associado aos trovões e às batalhas. 

A escola vem com:

  • Brincantes: 1,2 mil
  • Alas: 10
  • Alegorias: 2 carros e 2 tripés

OUÇA E CANTE O SAMBA-ENREDO AQUI 

5 – Boêmios do Laguinho – 4h20

O enredo “Lindo Igarapé: das mulheres, dos poetas, da cultura e da fé” busca destacar as influências marcantes da cultura marajoara do primeiro bairro da capital construído fora da região central. O desfile vai resgatar o pioneirismo feminino do igarapé, inspirado na composição de Osmar Júnior. A fé será representada pela devoção à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que hoje dá nome ao bairro. 

A escola vem com:

  • Brincantes: 1,2 mil
  • Alas: 10
  • Alegorias: 2 carros e 2 tripés

OUÇA E CANTE O SAMBA-ENREDO AQUI 

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Porto de Santana alcança movimentação recorde impulsionado por Commodities Agrícolas

 


O Porto Organizado de Santana (AP),
administrado pela Companhia Docas de Santana, fechou o ano de 2023 com movimentação recorde, a maior dos últimos 9 anos, com crescimento de 48,1% em relação ao ano de 2022.

Ao todo, o porto movimentou 3,623 milhões de toneladas de cargas, sendo 2,627 milhões de toneladas embarcadas e 996 mil toneladas desembarcadas.

O maior destaque entre as cargas movimentadas foram os granéis sólidos, especialmente os de origem vegetal, que incluem cargas como soja, milho, farelo de soja e cavaco de madeira (eucalipto), que cresceram 49,7% em 2023 em relação a 2022, sendo responsáveis por 82,2% do total movimentado no período.

*Commodities agrícolas ocupam lugar de destaque*

Dentre os destaques para o elevado crescimento registrado em 2023, estão as commodities agrícolas, milho, soja e farelo de soja, que aumentaram sua movimentação em 77,6% em 2023, em relação a 2022. Um total de 2,018 milhões de toneladas movimentadas, entre embarques e desembarques, contra 1,136 milhões de toneladas no ano anterior.

Cargas como milho e soja em grãos, impulsionadas pela evolução das exportações de grãos pelos portos do Arco Amazônico, registraram novos recordes históricos, superando a movimentação do ano anterior em 135,4% e 72,2%, respectivamente.

*Movimentação de Longo Curso*

No ano de 2023, 71 navios atracaram no Porto de Santana para embarque de cargas, movimentando um total de 2,627 milhões de toneladas, registrando um crescimento de 42,2% em relação a 2022. As principais cargas exportadas foram: cavaco de madeira (958.510 t), milho em grãos (514.303 t), soja em grãos (408.227 t), manganês (386.342 t), minério de ferro (194.646 t) e farelo de soja (111.820 t).

*Navegação Interior*

Em 2023, o Porto de Santana realizou 463 operações com barcaças para desembarque e transbordo de cargas, movimentando um total de 995,801 mil toneladas, um crescimento de 66,3% em relação a 2022. As principais cargas recebidas foram: milho em grãos (489.689 t), soja em grãos (382.236 t) e farelo de soja (111.513 t).

Os dados históricos de movimentação evidenciam, além da movimentação recorde, uma diversificação e mudança no perfil de cargas movimentadas pelo Porto de Santana, que passa a consolidar operações com granéis agrícolas, agregando-as às operações já consolidadas de cavaco de madeira, garantindo ainda espaço para outras operações como de granéis minerais e carga geral.

Governo do Amapá contabiliza mais de 1,7 mil novas empresas abertas em 2023

Para 2024, a expectativa é manter o crescimento, a partir das novas ferramentas, que facilitam a abertura de negócios.

O Amapá registrou a abertura de 1.772 novos empreendimentos de janeiro a dezembro de 2023. Só no setor de serviços, foram 898 novas empresas contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico do estado.

Os dados são da Junta Comercial do Amapá (Jucap). Para 2024, a expectativa é manter o crescimento, a partir de novas parcerias e de ferramentas inovadoras. Uma dessas iniciativas é a Rede Simples, lançada em outubro de 2023 pelo Governo do Estado com o objetivo de simplificar os procedimentos para abertura de empresas.

ACESSE AQUI A REDE SIMPLES

“O Governo do Estado atua para que a Jucap seja esse órgão cada vez mais integrador e, para isso, estamos buscando parcerias. Já firmamos cooperação com oito das 16 prefeituras e, em breve, teremos com todas. Isso tudo para facilitar a vida do empreendedor, para melhorar cada vez mais os índices econômicos do estado e gerar mais empregos”, detalha o presidente da Jucap, Alberto Alcolumbre.

O gestor destaca que os números são resultado de incentivos e apoio do Governo do Amapá para estimular a criação e a expansão de empreendimentos, gerando mais emprego e renda.

“Em 2022, o tempo médio para abertura de uma empresa era de 6h13. Agora, em 4h49 é possível realizar o processo. Hoje, nós oportunizamos às pessoas dos municípios mais distantes a facilidade de registrar os seus empreendimentos, sem ter que deslocar-se até a capital, pois é possível fazer tudo pela internet”, concluiu o presidente.

Mais alcance

Em 2023, dezembro foi o mês com maior abertura de empresas, foram 118 novos empreendimentos, sendo 54 do setor de serviços, 54 do setor de comércio e 10 da indústria. Entre os segmentos de maior crescimento, se destaca o comércio varejista, com abertura de 10 novos negócios, como minimercados, mercearias e armazéns.

Em segundo lugar, está o varejo de roupas e acessórios, com sete novas empresas, seguido pelo ramo odontológico, que abriu 3 postos de atendimento.

A capital amapaense desponta como líder no número de novos negócios, registrando um total de 80 empreendimentos no último mês do ano passado, seguida por Santana com 23 e Oiapoque com cinco. Os municípios de Laranjal do Jari e Porto Grande registraram quatro empresas cada.

Os dados apresentados não englobam a abertura de Microempreendedores Individuais (MEIs), indicando um potencial ainda maior no cenário empreendedor do estado.

A Junta Comercial do Amapá funciona na Avenida FAB, nº 1610, no Centro de Macapá, das 8h às 13h.

Governo do Amapá prorroga prazo para adesão ao Refis 2023 no pagamento à vista

Com a ampliação do prazo, o Governo busca aumentar ainda mais a adesão de empresas

O Governo do Estado prorrogou o prazo para a adesão ao Programa de Recuperação Fiscal, o Refis Amapá 2023, lançado em outubro. A data para pagamento de débitos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) à vista, em cota única, com 100% de descontos de juros e multas que encerraria em 30 de novembro, foi estendida até 31 de dezembro.

O Refis é um programa de recuperação fiscal que permite o parcelamento de dívidas com descontos. Além disso, o programa trouxe para os contribuintes amapaenses uma possibilidade de negociar com condições especiais, como o parcelamento em até 60 vezes.

Com a ampliação do prazo, o Governo busca aumentar ainda mais a adesão de empresas. Até 30 de novembro, 169 contribuintes já tinham aderido e por meio das facilidades disponibilizadas, conseguiram ficar em dia com as obrigações tributárias.

“Essa é uma oportunidade para que mais empreendedores se regularizem e continuem ajudando a impulsionar a economia e a gerar novos empregos. Tivemos uma procura significativa desde que o Refis foi lançado há dois meses, por isso o Governo do Estado estendeu o prazo para que mais empresas possam participar”, explicou o secretário da Receita Estadual, João Salomão.

Refis 2023

O Refis tem como público alvo todos os contribuintes do ICMS do Amapá, com Domicílio Tributário Eletrônico e cadastrado na Sefaz. Podem aderir entidades com Inscrição Estadual, inclusive os isentos, Microempresário Individual e produtor rural, e também sem inscrição estadual, CPF e CNPJ.

A adesão ao programa pode ser realizado de forma totalmente on-line com login e senha, ou presencialmente, na Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), que fica localizada na Avenida Raimundo Álvares da Costa, 367, no Centro. Podem ser incluídos no Refis, débitos com período de referência até março de 2023.

FAÇA O REFIS AQUI

Essas ações fortalecem a atividade empreendedora do estado, contribuindo para o aquecimento da economia, possibilitando o surgimento de novas empresas e, consequentemente, garantindo mais oportunidades para os amapaenses.

Regras

As regras para o parcelamento e descontos permanecem, apenas o pagamento à vista foi prorrogado. As empresas com débitos de ICMS em aberto, e que não aderiram ao parcelamento, não poderão emitir Certidão Negativa e estão sujeitas a cobranças do valor principal e acréscimos legais de multas e juros, seja administrativamente ou através da inscrição de Dívida Ativa para cobrança pela PGE

COP 28: Amapá vai apresentar a mais de 190 países os avanços na bioeconomia e o uso sustentável dos produtos da floresta

Programas como o Selo Amapá, do Governo do Estado, incentivam o uso de matérias-primas regionais na criação de produtos amapaenses.


O Governo do Amapá vai apresentar a mais de 190 países, durante a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 28) que inicia na quinta-feira, 30, o potencial bioeconômico do estado, com foco nas iniciativas de uso sustentável das riquezas naturais e seu papel fundamental no cenário ambiental global.

Em um ano marcado pelas altas temperaturas em diferentes partes do mundo, a conferência vai tratar das ações de cada país sobre a preservação do meio ambiente e do combate aos gases do efeito estufa na atmosfera. Outros temas, como a segurança alimentar e a preservação dos ecossistemas, também fazem parte das discussões.

Nesse cenário, o Governo do Amapá vai mostrar como o estado amazônico vem se tornando uma referência na fabricação de produtos bioeconômicos. Programas já existentes, como o Selo Amapá, certificam a origem dos bens produzidos e comercializados no estado. O projeto agrega valor aos produtos genuinamente amapaenses, levando o nome do estado para o mercado nacional e internacional.

“A fabricação desses produtos é feita de maneira consciente e sustentável, gerando impactos positivos na nossa economia. Mais de 900 produtos são reconhecidos pelo Selo Amapá e estão sendo comercializados no mercado. Essa marca simboliza nosso estado, que representa a área florestal mais preservada do país. É a principal frente de apresentação dos produtos amapaenses para o Brasil e o mundo”, ressalta o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá, Jurandil Juarez.

Bioeconomia no Amapá

Também conhecida como economia sustentável, a bioeconomia tem como foco o consumo consciente e equilíbrio com os recursos naturais. Ela está presente na produção de alimentos, artesanatos, cosméticos, vacinas, biocombustíveis, entre outros itens. O Amapá é um dos estados mais preservados do país, o que contribui para a fabricação de produtos e serviços inovadores, alinhando sustentabilidade e economia.

Esse tipo de mercado desempenha um papel fundamental no desenvolvimento econômico, pois busca utilizar de forma sustentável os recursos naturais, unindo as atividades econômicas essenciais à conservação ambiental. Isso inclui a agricultura sustentável, desenvolvimento de produtos biodegradáveis e a valorização da cultura local.

Oportunidades

Durante a pandemia de coronavírus, o casal Kátia Sarmento e Max Góes fundaram um pequeno empreendimento: o Chocolates Cunani. A empresa nasceu dentro de casa, com vendas sob encomenda. Com toque regional, os doces possuem sabores que passam pela castanha, cumaru e o açaí, valorizando o cultivo amapaense.

A empresária conta que, há pouco mais de um ano, soube do Selo Amapá e ficou empolgada com a oportunidade de expandir seu negócio.

“Quando eu fiquei por dentro do que se tratava, eu fiquei animada. Foi uma oportunidade enorme de divulgar o nosso trabalho não só pelo estado, mas pelo Brasil e o mundo”, afirmou a empreendedora.

Com o selo de origem, Kátia pôde levar seu empreendimento para o festival Salon du Chocolat, em Paris, na França. A oportunidade lhe trouxe inúmeras propostas para exportar seu produto.

Selo Amapá

O Selo Amapá é uma das estratégias do Governo do Estado para promover o uso de matérias-primas da Amazônia na criação de produtos fabricados em terras tucujus, um fator que gera reconhecimento no mercado.

É um certificado que atesta a origem e unifica o valor econômico e ambiental aos produtos amapaenses de origem animal, vegetal e mineral, além de possibilitar a comercialização de bens produzidos por empreendedores locais, tornando-os mais competitivos no mercado.

Desde a implantação do programa, em 2017, já são mais de 150 empresas amapaenses com itens certificados, que, no total, somam mais 900 produtos com o selo.

Amapá na COP 30

O governador do Amapá, Clécio Luís, se reuniu no dia 23 de novembro, com o presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, para tratar de pautas prioritárias, como a participação do estado nas discussões do clima durante a COP 30, que será realizada em 2025 no Brasil. O encontro foi articulado pelo senador Davi Alcolumbre.

Antes da cúpula, representantes dos países signatários reúnem-se em diversos eventos para discutir posicionamentos, e aproximam representantes da sociedade civil, empresas e os tomadores de decisão, dando uma ideia do que esperar do evento.

O governador pleiteia que esses pré-eventos também aconteçam no Amapá, que fica a apenas 40 minutos de Belém, tomando como exemplo o município paraense Santarém, que também vai sediar esses encontros, e fica a 2h da capital paraense.

COP 28

A COP é uma reunião anual entre os países membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima. Nele, chefes de estados e outras autoridades governamentais debatem soluções para conter o aquecimento global e criar alternativas sustentáveis para a vida no planeta.

O encontro ocorre após o sexto ciclo de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que reforçou o senso de urgência e a gravidade da mudança do clima, bem como consequências perturbadoras para sistemas ecológicos e socioeconômicos.

A partir de 30 de novembro, a 28ª edição da COP ocorrerá em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Mais de 138 chefes de Estado e Governo são esperados para a conferência.

30ª Feira Agropesc vai garantir oportunidades de renda a mais de 50 empreendedores, no município de Amapá

A apartir de quinta-feira, 30, trabalhadores vão atuar com vendas de alimentos, bebidas e artesanato.

Com foco na geração de emprego e renda, a 30ª Feira Agropesc contará com mais de 50 empreendedores no Parque de Exposições João Pompilho, no município de Amapá, a partir de quinta-feira, 30. Os empreendedores foram selecionados pela Prefeitura de Amapá, que realiza o evento.

Os trabalhadores irão comercializar alimentos, bebidas e artesanato na feira, que se estende até domingo, 3, com ações de fortalecimento da economia, gastronomia, incentivo à agricultura familiar e programação cultural.

O Governo do Estado, principal parceiro da Agropesc 2023, acompanha as ações de empreendedorismo, com a aplicação da pesquisa de faturamento, organização dos espaços de venda, apoio logístico e cessão de barracas.

Os técnicos da Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Sete) também farão o cadastro e a emissão da Carteira Nacional do Artesão aos trabalhadores que atuam no setor.

“A Agropesc é um evento grandioso, que gera oportunidades de emprego e movimenta a economia da região. A Sete recebeu o convite e estará presente com sua estrutura de pessoal e dando todo o suporte aos empreendedores”, pontuou o secretário do Trabalho e Empreendedorismo, Ezequias Costa.

Agropesc 2023

Em 2023, o tradicional evento busca fortalecer a economia da Região dos Lagos, onde vivem mais de 35 mil pessoas, nos municípios de Amapá, Calçoene, Tartarugalzinho e Pracuúba, cidades conhecidas pelo potencial agropecuário.

A feira contará com gastronomia, empreendedorismo, exposição e venda de animais, além de ações voltadas para a agricultura familiar. O evento prevê, ainda, oficinas e cursos do setor primário para aprimorar o conhecimento da comunidade acadêmica. Outro diferencial são as ações sociais voltadas às pessoas atingidas pela estiagem na Região dos Lagos.

A expectativa é que, assim como a Expofeira voltou, aquecendo a economia da região metropolitana, a Agropesc também retorne com fomento ao setor agro, incentivo aos produtores rurais e gerando possibilidade de renda extra aos empreendedores da região.

Governo do Amapá visita quilombo do Cunani para traçar estratégias de fomento das produções de cacau e açaí

Localizada a 413 quilômetros da capital amapaense, a comunidade se destaca pela qualidade dos frutos

O Governo do Amapá enviou uma comitiva ao quilombo do Cunani, no município de Calçoene, junto com órgãos federais e cooperativas para analisar como é feito, principalmente, o manejo de açaí e cacau na região. A visita da equipe técnica teve como objetivo iniciar um planejamento para encontrar formas de fomentar e potencializar as cadeias produtivas dos frutos na comunidade.

A ida de secretários e técnicos ao quilombo faz parte do pacote prioritário de ações do Governo do Estado, que visa interiorizar a administração estadual para que políticas públicas também alcancem populações distantes da região metropolitana de Macapá.Localizada a 413 quilômetros da capital amapaense, a comunidade do Cunani tem em seu DNA a tradição da agricultura familiar, que se destaca pela alta qualidade da produção de açaí e cacau. A fama faz com que o quilombo tenha uma alta procura pelos frutos todos os anos, mas os moradores entendem que esse potencial pode ser melhorado.

“Nós queremos que os nossos agricultores familiares possam ter acesso a capacitações e linhas de crédito para expandir a produção que temos hoje e poder atender mais e mais mercados. Com a vinda do Governo do Amapá e demais órgão até aqui, acreditamos que podemos tirar essa ideal do papel”, pontuou Rosany Ramos Macedo, moradora do Cunani.Para atender esta demanda da população local, a equipe técnica do Estado visitou toda vila quilombola, durante os dias 16 e 17 de novembro, e foi até as áreas de plantação, que se estendem ao longo das margens do rio Cunani.

Durante o trabalho de campo, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no Amapá constatou que a alta qualidade dos frutos é resultado de um excelente manejo tanto do açaí quanto do cacau.

“Me impressionei, o sistema de cultivo de açaí e cacau que existe aqui é o melhor que já vi no Amapá e na Amazônia. Os produtores fizeram um arranjo impressionante dos dois frutos nas áreas de plantação, com uma densidade perfeita que proporciona um grande vigor das produções”, destacou Antonio Claudio Almeida de Carvalho, chefe-geral da Embrapa Amapá.Após a verificação do processo de cultivo realizado no Cunani, a comitiva se reuniu com os moradores para apresentar soluções que podem ser implementadas na região para fortalecer as cadeias produtivas do açaí e cacau. Uma das propostas sugeridas foi a inserção do programa Amapá Cacau, coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural (SDR), na comunidade.

“Para ser comercializado no mercado nacional e internacional, o cacau precisa de uma série de intervenções técnicas nos processos de colheita, fermentação, secagem e armazenamento e, por meio, do programa Amapá Cacau podemos fornecer essa capacitação aos produtores aqui da região, que vão poder ter um melhor aproveitamento do fruto nativo que existe em grande quantidade”, explicou Luiz Cabral, coordenador do programa Amapá Cacau.De acordo com a Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec), que coordenou toda missão no Cunani, após a etapa de apresentação de propostas e diálogo com a comunidade, o trabalho deve continuar para promover o fortalecimento das atividades produtivas desenvolvidas no quilombo.

“A partir da apresentação das propostas de fomento e fortalecimento das cadeias produtivas do açaí e cacau, o próximo passo é monitorar o que foi planejado para que tudo seja executado, beneficiando social e economicamente não só a comunidade quilombola, mas também toda sociedade amapaense”, disse Edivan Andrade, secretário da Setec.Para a Associação de Moradores do Cunani, a iniciativa do Governo do Estado e demais órgãos em levar todo um grupo de profissionais e gestores para dentro da comunidade foi muito positiva e importante para o desenvolvimento da agricultura familiar na região.

“Essa visita é um divisor de águas, pois vai nos ajudar muito a agregar valores ao nosso açaí, ao nosso cacau, e proporcionar melhor qualidade de vida aos quilombolas, ribeirinhos e pessoas que moram no entorno do quilombo”, ressaltou Meire Ramos, presidente da Associação de Moradores do Cunani.

Comitiva

Além da Setec, SDR e Embrapa, participaram da missão Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amap (Iepa), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amapá (Fapeap), Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Fundação Marabaixo, Prefeitura de Calçoene, Câmara de Vereadores de Calçoene, Universidade Federal do Amapá (Unifap), Cunani Cacau, Amazonly e Amazonbai.

Missão Amapá-Itália ganha destaque em veículos de comunicação italianos

Agenzia ANSA e Correire Adriatico noticiam a importância do Acordo de Cooperação para a criação de novos mercados e intercâmbio entre a Região de Marche e o Amapá

O presidente do Sebrae no Amapá, Josiel Alcolumbre, a superintendente do Sebrae, Alcilene Cavalcante; o vice-governador do Estado, Antônio Teles Júnior; o deputado federal Dorinaldo Malafaia, representante oficial do parlamento brasileiro; e a diretora de operações do Senai, Alyne Vieira, lideraram a Missão Amapá-Itália, no período de 3 a 11 de novembro, e assinaram um Acordo de Cooperação de cinco anos com a Região de Marche.

A delegação, coordenada pelo Sebrae e composta por representantes do Governo do Estado do Amapá (GEA), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do parlamento brasileiro, foi recebida na Região de Marche, pelo presidente Francesco Acquaroli, que oficializou a parceria com o Centro Tecnológico para o setor de Madeira e Móveis (Cosmob), que concederá ao Sebrae meios para a transferência tecnológica e capacitação das empresas amapaenses, fornecerá serviços tecnológicos nas áreas de qualidade, inovação, design, melhoria do processo produtivo e das competências técnicas e profissionais.

O presidente da Região de Marche, Francesco Acquaroli, qualificou o Acordo de Cooperação como um meio de promover desenvolvimento econômico das duas regiões.

“Estamos contentes por ter feito o acordo, pois conhecemos uma realidade similar que pode abrir um mercado para as nossas empresas, mas principalmente, queremos crescer uma economia baseada no intercâmbio, no crescimento, desenvolvimento e na sustentabilidade. No âmbito comercial, nós queremos garantir acesso para que as empresas possam se conhecer e entender quais estratégias devem estudar e aplicar”, relatou o presidente Francesco Acquaroli.

O Conselheiro de Desenvolvimento Econômico na Itália, Andréa Maria Antonini, em declaração para a Agenzia ANSA, ressaltou a satisfação da cooperação e das diversas possibilidades de negócio com o estado do Amapá.

“Estou muito satisfeito por assinar este acordo, pois significa criar condições para a abertura de novos mercados, trocando experiências com o nosso tecido produtivo e educativo e, portanto, desenvolvendo relações culturais e comerciais através de intituições de alta competência com o Cosmob, Câmara de Comércio de Marche, e a Universidade. Nosso sistema produtivo é conhecido mundialmente pela grande qualidade que consegue expressar, seja no mobiliário, no Design, na manufatura, na mecânica, na área da moda com os grandes nomes do cenário mundial ou na alimentação e excelência em vinhos. Com este acordo será possível chegar a muitos outros, será possível dialogar sobre estratégias precisas de formação, inovação e investigação com o benefício mútuo dos dois sistemas produtivos”, declarou oconselheiro, Andrea Maria Antonini.

Sebrae

O Sebrae e outras entidades como universidades, institutos tecnológicos e os governos formarão uma rede de parceiros na Itália e no Brasil para ajudar a desenvolver as cadeias produtivas e as micro e pequenas empresas, que a princípio serão as do setor de madeira-móveis e posteriormente, do setor de alimentos.

Além do Acordo de Cooperação, outros desdobramentos foram articulados com a Embaixada do Brasil na Itália, que irá impulsionar o estado do Amapá e seus produtos no cenário internacional em eventos institucionais estratégicos como a Noite do Chocolate Brasileiro, a mostra Casa Brasil, a arte indígena na Bienal de Veneza, uma mostra gastronômica e principalmente, uma mostra de produtos amapaenses que valorizem a biodiversidade, a sustentabilidade, a cultura e a história do estado do Amapá.

Sebrae no Amapá/Unidade de Marketing e Comunicação

Governo do Estado e ANP debatem sobre potencial energético e parcerias para desenvolvimento de pesquisas no estado

ANP é o órgão regulador das atividades que integram as indústrias de petróleo, gás natural e biocombustíveis no Brasil.

O governador Clécio Luís, reuniu nesta segunda-feira, 13, com os diretores da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), Daniel Maia Vieira e Cláudio Jorge, no Palácio do Setentrião, em Macapá, para tratar sobre o potencial petrolífero do Amapá e a proposta de parcerias para o desenvolvimento de pesquisas e inovação no estado.

Vinculada ao Ministério das Minas e Energia, a ANP é o órgão regulador das atividades que integram as indústrias de petróleo, gás natural e biocombustíveis no Brasil, desde 1998.

“Nós estamos lutando para termos a possibilidade de pesquisar, para depois ter a sonhada produção de petróleo e gás no Amapá. Por meio do senador Davi Alcolumbre, a agência está aqui no estado também para conhecermos as possibilidades de desenvolvimento através de parcerias que podem ser geradas por financiamentos pela exploração do petróleo e gás no Brasil, recursos como da Petrobras para o esporte, a cultura e pesquisa em ciências, inovação e tecnologias. Nós temos a oportunidade de começar a nossa exploração de produção de petróleo e gás, fazendo diferente, se preparando para o futuro, com incentivo também nas pesquisas para um processo de transição energética, saindo da matriz do petróleo para outras formas como, hidrogênio verde, energia solar e energia eólica. Nós temos grande potencial nessas três áreas”, enfatiza o governador, Clécio Luís.Durante o encontro a ANP apresentou a estratégia de atuação no incentivo à pesquisa, desenvolvimento e inovação. A agência dispõe de fomentos para investir em projetos de várias áreas da educação, recursos humanos, empreendedorismo, ciência e inovação. De acordo o diretor da agência, Daniel Maia Vieira, a intenção da visita institucional, também é conhecer um pouco mais da realidade do estado.

“O objetivo da Agência Nacional do Petróleo é mostrar um pouco da nossa estratégia no desenvolvimento da indústria, não apenas da exploração e produção do petróleo, como já tem sido bastante falado ao longo desse ano pelas potencialidades da margem equatorial e o benefício que isso pode trazer. Mas, principalmente no desenvolvimento de pesquisas, conforme estratégia da Agência Mundial de Transição Energética, para novos combustíveis; combustíveis sustentáveis e as potencialidades associadas a investimentos e recursos no setor de biológicas, nesse tema de proteção ambiental. É o que a gente quer apresentar aqui para o governo”, destacou o diretor da ANP.De acordo com os diretores da ANP, é necessária uma expansão e descentralização dos investimentos para todas as regiões do país. Hoje, boa parte dos recursos para pesquisa e desenvolvimento está alocada no Sul e no Sudeste.

“A ANP visitou alguns blocos aqui na bacia da Foz do Amazonas. Há 200 e mais 250 quilômetros da margem. Então, com a descoberta da Guiana e do Suriname, de petróleo, a gente entende que aqui é um potencial muito grande de se encontrar o combustível. A Petrobras está junto ao Ibama, em busca do licenciamento ambiental para fazer esses estudos. Ela já tem toda a infraestrutura, a plataforma e todos os estudos ambientais garantidos. Só está aguardando o momento do licenciamento para começar o primeiro posto e fazer os estudos necessários para as descobertas. Assim os recursos serão mais diretamente realocados para a região”, reforçou Daniel Vieira.

O vice-governador Teles Júnior ressaltou a importância do alinhamento para ratificar parcerias com a Agência Nacional de Petróleo visando o desenvolvimento estratégico das ações nas inúmeras áreas que serão beneficiadas no estado.

“Nós estamos nos antecipando ao eventual processo de uma cadeia produtiva que vai surgir no estado, que é a cadeia de petróleo e gás. Isso é importante porque a gente pode começar de forma diferente, sem cometer os erros que aconteceram, por exemplo, no Rio de Janeiro, onde houve uma crise fiscal, em função da dependência dos royalties do petróleo”, explicou o vice-governador Teles Júnior.

O encontro, também contou com a presença do deputado federal, Dorinaldo Malafaia, deputado estadual, Delegado Inácio, secretários de governo e representantes de instituições de ensino e pesquisa do estado.

Governo do Estado e BNDES iniciam projeto para reestruturação do modelo de concessões florestais no Amapá

O projeto prevê a realização de uma grande licitação para a prática do manejo florestal sustentável

Para impulsionar a prática do manejo florestal sustentável e o desenvolvimento econômico do estado, o Governo do Amapá e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deram início, na quarta-feira, 8, ao projeto de reestruturação do modelo de concessões florestais no Amapá.

No encontro, foram apresentados os objetivos, metodologia e cronograma para o plano de trabalho cooperativo, que tem a duração de dois  anos. Nesse período, serão realizados estudos na Floresta Estadual do Amapá (Flota) por consórcios contratados pelo BNDES e validados pela equipe técnica da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) para refinamento do inventário e diagnóstico florestal dos lotes de concessão.

A Flota é uma unidade de conservação criada para o uso racional e sustentável dos recursos naturais de forma socialmente justa e economicamente viável. A área conta com, aproximadamente, 670 mil hectares, e abrange os municípios de Mazagão, Porto Grande, Pedra Branca do Amapari, Serra do Navio, Ferreira Gomes, Tartarugalzinho, Pracuúba, Amapá, Calçoene e Oiapoque. O projeto prevê a realização de uma grande licitação para a prática do manejo florestal sustentável de produtos madeireiros e não-madeireiros na área. Várias empresas poderão concorrer à concessão desses lotes para desenvolver atividades econômicas no espaço, garantindo a preservação ambiental, renda e emprego para as comunidades no entorno da floresta.

Para o diretor de Desenvolvimento Ambiental da Sema, Marcos Almeida, a gestão da vocação florestal do estado permite a proteção das florestas, fazendo com que ela funcione de forma econômica e garanta retornos para a sociedade.

“O primeiro produto são as pessoas e o segundo os serviços ambientais. Essa grande reestruturação trará segurança jurídica e ambiental, possibilitando que o estado possa, de fato, ter um grande ‘boom’ econômico com as florestas sendo manejadas de forma responsável, trazendo reflexões e ações positivas para quem mora nas regiões”, destaca o diretor.

A parceria entre o Governo do Estado e o BNDES foi consolidada por meio de contrato assinado em novembro de 2022, permitindo a prestação de apoio técnico e financeiro para a estruturação do projeto, colaborando para o desenvolvimento econômico e social do estado.

“Começamos efetivamente o dia a dia de trabalho para chegar ao resultado final. A gente enxerga esse projeto com muita importância. O BNDES vem atuando nessa agenda justamente por todos os benefícios ambientais, sociais e econômicos que a gente espera gerar com as novas concessões”, conta a gerente de estruturação de projetos do banco, Camila Lima.

Os estudos técnicos-operacionais, jurídicos e econômicos do projeto de reestruturação serão realizados pelas empresas Radar PPP, Portugal Ribeiro Advogados e Evergreen, consórcios contratados pelo BNDES e que possuem especialização no trabalho de concessões florestais.

“Acreditamos na concessão florestal como uma ferramenta de proteção da floresta, desenvolvimento socioeconômico do território e apoio às comunidades que aqui estão presentes. Esperamos que ao longo do trabalho a gente desenvolva um projeto de sucesso aqui no estado”, relata o sócio da Radar PPP, Frederico Ribeiro.

Na quinta-feira, 9, a equipe da Sema, BNDES e consórcios, irão realizar uma visita técnica nos municípios localizados na Floresta Estadual do Amapá, para conhecer as atividades industriais, operacionais, madeiras e outras desenvolvidas na região.

Governo do Amapá firma parceria na Itália para fortalecer o setor madeireiro sustentável no estado

O estado busca inspiração no modelo de sucesso de Marche, na Itália, que se tornou referência mundial em manufatura de móveis

Para fortalecer o setor madeireiro sustentável no estado, o Governo do Amapá assinou nesta quinta-feira, 9, um acordo de cooperação técnica e comercial com o Governo da Região de Marche, na cidade de Ancona, na Itália. O objetivo é impulsionar o desenvolvimento das cadeias produtivas, com destaque para o segmento de móveis de madeira.

O Amapá, conhecido por sua diversidade natural, busca novos caminhos para sua economia, desta vez, concentrando esforços na expansão da indústria de móveis de madeira. Essa união não quer apenas impulsionar a produção local, mas também gerar empregos e promover o desenvolvimento social.Durante a ratificação do acordo, o vice-governador Teles Júnior destacou que a iniciativa, que engloba também o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresa (Sebrae) e o Serviço Nacional da Indústria (Senai) do Amapá, faz parte da política do Governo do Estado que busca o desenvolvimento econômico aliado à preservação ambiental.

“Essa é uma estratégia que tem condições de gerar muitas oportunidades para a nossa população e o Governo do Amapá aposta no desenvolvimento econômico como a principal ferramenta de promoção de bem estar social. Fizemos um pacto de acelerar essa agenda para que possa se traduzir em resultados até a próxima COP, onde já possamos apresentar uma política pública sustentável capaz de preservar o meio ambiente e ao mesmo tempo que gere emprego e renda para quem reside na Amazônia”, explicou o vice-governadorA colaboração dessas instituições vai proporcionar o suporte técnico essencial para o fortalecimento do setor produtivo. Marche, conhecido por abrigar a maior quantidade de indústrias móveis na Itália, é um ponto estratégico para essa conexão com o potencial das empresas do Amapá.

O presidente do Sebrae no Amapá, Josiel Alcolumbre reforçou que através deste acordo de relação comercial com a Itália será possível a transferência de tecnologia, inovação e conhecimento que vão possibilitar que os produtos feitos no Amapá, sejam conhecidos no mundo inteiro.

“Isso nos dá oportunidade de mostrar para os europeus e para o mundo inteiro, os produtos fabricados no estado. É mais uma alternativa de desenvolvimento para o Amapá, respeitando as nossas florestas e a nossa biodiversidade”, destacou Alcolumbre.

A comitiva amapaense, que também contou com a superintendente do Sebrae, Alcilene Cavalcante, a diretora do Senai, Alyne Vieira e com o deputado federal Dorinaldo Malafaia, foi recebida, na sede do Governo de Marche, pelo governador da região, Francesco Acquaroli.

Caminho em desenvolvimento

Ao longo de 2023, o Governo do Amapá intensificou os esforços para ampliar a oferta de madeira certificada, que não agride o meio ambiente, marcando avanços em sustentabilidade, como as autorizações para o maior projeto de manejo florestal comunitário do país entregues para Associação dos Trabalhadores do Assentamento Agroextrativista do Maracá (Atexma).

Economia sustentável

Ao estabelecer essa colaboração, o governo amapaense sela a cooperação internacional para o desenvolvimento dos arranjos produtivos locais, buscando inspiração no modelo de sucesso de Marche, na Itália, que se tornou referência mundial em manufatura de móveis.

O Amapá pretende aprender e aplicar as melhores práticas para impulsionar o setor. O Acordo contará com o suporte técnico do Centro Tecnológico para o Setor de Madeira e Móveis (Cosmob), referência no segmento em toda a União Europeia.

A cooperação não apenas abre portas para a troca de conhecimento, mas também fortalece laços globais, contribuindo para um desenvolvimento econômico mais sólido e sustentável. Com o investimento em parcerias estratégicas, o estado busca construir bases sólidas e inovadoras que tragam avanços e crescimento para toda a sociedade.

Governo do Amapá dá largada para COP 30 com consulta pública e participação popular pela internet

Até janeiro de 2024 os amapaenses podem enviar contribuições para ajudar nas decisões do estado no maior evento climático do mundo.

Construindo uma participação coletiva para o principal evento de debates climáticos do mundo, o Governo do Amapá lançou durante a programação da 52ª Expofeira, a consulta pública que auxiliará o Comitê do Amapá na elaboração de estratégias de ação para a COP 30, que será sediada em Belém, no ano de 2025.

A participação popular pode ser feita até janeiro de 2024, pela internet, por meio de formulário online, onde poderá ser realizada a contribuição de até três propostas relacionadas ao desenvolvimento sustentável da Amazônia, além de se voluntariar para participar do evento.

PARTICIPE AQUI

O lançamento da participação do Amapá na COP 30 aconteceu no dia 6 de outubro, no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá, e contou com a participação do governador Clécio Luís, do senador Randolfe Rodrigues e do Secretário Executivo do ICLEI América do Sul, Rodrigo Perpétuo.

A iniciativa teve a coordenação da Secretaria de Relações Internacionais e Comércio Exterior, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e da Secretária de Estado de Ciência e Tecnologia (Setec).

Com expectativa de receber 40 mil pessoas de todo o mundo, a realização da COP 30 na Amazônia será essencial para mostrar a realidade da região e a necessidade de conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental, como explica o Secretário de Relações Internacionais, Lucas Abrahao.

“Será uma grande oportunidade para o Amapá demonstrar seu potencial sustentável, com a apresentação de resultados já alcançados, com projetos bem estruturados visando à atração de investimentos para o desenvolvimento sustentável do estado” afirma o gestor.

Governos Locais pela Sustentabilidade (ICLEI)

O ICLEI, Governos Locais para a Sustentabilidade é uma organização não governamental internacional que promove o desenvolvimento sustentável. A rede global reúne mais de 2,5 mil governos locais e regionais comprometidos com o desenvolvimento urbano sustentável.

O Amapá como um membro da rede tem acesso a conhecimentos, parcerias e capacitações para gerar mudanças sistêmicas em prol da sustentabilidade urbana, além de serviços exclusivos como a Curadoria para a COP 28, em Dubai.

Ativos em mais de 130 países, o ICLEI influencia as políticas de sustentabilidade e impulsiona a ação local para o desenvolvimento de baixo carbono, baseado na natureza, equitativo, resiliente e circular.

COP 30

A Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP) é o principal evento global anual para o debate multissetorial sobre a agenda climática.

A COP 30 corresponde à 30ª edição do evento e será um marco, sendo a primeira vez a ser realizada no Brasil e sediada por uma capital Amazônica. O evento ocorrerá em Belém do Pará, em 2025.

Governador do Amapá defende direito de estudos sobre o petróleo na foz do Rio Amazonas em evento no Rio de Janeiro

Clécio Luís participou de debates sobre a transição energética justa no Brasil, em evento da Petrobras e BNDES.

Garantir o direito de liberação dos estudos sobre a exploração de petróleo e gás natural na costa do Amapá foi uma das pautas defendidas pelo governador Clécio Luís durante o debate sobre os “Caminhos para Transição Energética Justa no Brasil”, que aconteceu nesta quinta-feira, 11, no Rio de Janeiro.

O evento, com temas distintos sobre a matriz energética no país, foi promovido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em parceria com a Petrobras.

Em sua participação no encontro, durante o painel “Oportunidades e Desafios para o Brasil na Exploração da Margem Equatorial”, o governador Clécio Luís reiterou o direito do estado de realizar as pesquisas de potencialidade na produção de petróleo.

“Quando você pega indicadores ambientais o Amapá é o primeiro em tudo. É o mais protegido, mas isso não se reverte em desenvolvimento e qualidade de vida para os habitantes. Então, quando a gente vê a possibilidade de termos uma nova matriz econômica, nós imaginamos que será uma grande descoberta, mas não estão nos permitindo sequer pesquisar se nosso litoral tem ou não petróleo e gás. Nós queremos ter esse direito. Nós vimos que a exploração, depois produção de petróleo, pode sim mudar a realidade do povo, com geração de emprego, renda, e ativação de outras atividades econômicas. Queremos aproximar os indicadores sociais dos nossos melhores indicadores ambientais”, enfatizou o governador.

Pela manhã, o primeiro painel tratou da importância do petróleo e gás para uma transição energética justa. O debate reuniu o vice-presidente do Brasil e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e os presidentes do BNDES, Aloizio Mercadante, e da Petrobras, Jean Paul Prates.

A preocupação com as mudanças climáticas, foram efetivamente evidenciadas, tendo como contrapropostas a busca por energia cada vez mais limpa, por meio de fontes renováveis, ou até mesmo da produção de petróleo, com maior eficiência e menor emissão de gases de efeito estufa.

BNDES e Petrobras acreditam que os recursos da exploração da margem equatorial da costa brasileira são necessários para financiar investimentos na transição para energias renováveis.

Durante o seminário, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que a expectativa é que a licença para perfurar um poço em busca de petróleo na bacia da foz do Amazonas seja emitida no primeiro semestre de 2024. “Temos toda a expectativa de, ainda no primeiro semestre do ano que vem, ou mais tardar ao longo do ano, ir rumo ao Amapá”, destacou o presidente.

A Petrobras teve o primeiro pedido para perfurar no litoral do Amapá, negado este ano. A estatal recorreu da negativa, mas o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) ainda não se manifestou. “É talvez a última grande fronteira de petróleo que a gente tem”, disse o presidente do banco estatal, Aloizio Mercadante.

Em outro pedido de licenciamento, o Ibama autorizou a perfuração de poços na bacia Potiguar, no litoral do Rio Grande do Norte, área que já tem produção de petróleo. A autorização foi celebrada pelo Governo do Federal como um passo no sentido de liberar a exploração em toda a margem, mas o setor ambiental defende a necessidade de avaliação mais ampla.

Transição energética

A transição energética é a mudança gradual de matrizes energéticas poluentes, como combustíveis fósseis à base de carvão ou petróleo. Envolve a inclusão e substituição das fontes de energia, como as de origem renovável, hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassas. Mas a solução não é tão simples.

A transição engloba uma mudança de paradigma. Na prática, é necessária uma transformação cultural e de hábitos, além da adoção de novas tecnologias a longo prazo para uma reestruturação dos sistemas energéticos existentes hoje.

Existem múltiplas escolhas de rotas de descarbonização que reduzem emissões de forma equivalente, porém, apresentam implicações econômicas e sociais distintas. Elas incluem, por exemplo, o combate ao desmatamento e às queimadas, responsáveis por grande parte das emissões em nosso país.