COP 28: Amapá apresenta método eficaz na gestão de florestas; entenda como funciona o manejo florestal sustentável

Com impactos mínimos ao meio ambiente, o modelo adotado pelo Governo do Estado fomenta a economia comunitária, fortalece a biodiversidade e regula o clima.


A 28ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP 28, que iniciou na quinta-feira, 30 de novembro, em Dubai, é uma oportunidade para o Governo do Estado demonstrar ao mundo políticas eficazes voltadas ao meio ambiente. O Amapá, considerado uma referência em gestão de florestas, vai apresentar no encontro um painel sobre o manejo florestal sustentável, modelo que garante o mínimo impacto ao meio ambiente e fomenta a economia das regiões manejadas.
Para ser sustentável, o manejo precisa ter viabilidade econômica, ser ambientalmente correto, e principalmente, ter o envolvimento da sociedade, seja dentro das áreas manejadas ou em torno delas. Neste modelo, apenas as árvores previamente selecionadas e autorizadas são retiradas sem que ocorram impactos significativos ao meio ambiente.

Em um único hectare de floresta tropical, que equivale ao tamanho de um campo de futebol oficial, existem em média 400 árvores. Dessas, durante os ciclos do manejo – que podem ser de 10 a 35 anos – apenas 4 árvores são retiradas, no máximo. Em casos de espécies com mais volume, como o angelim vermelho, é retirada apenas uma árvore.

Respeito ao ciclo de recuperação da floresta

O manejo florestal sustentável obedece ao ciclo de recuperação da floresta. Não é permitido cortar um número de árvores maior do que foi permitido e nem obter mais volume daquilo que foi autorizado.

Quanto maior o ciclo, maior o tempo de recuperação da floresta. A intensidade de corte depende da quantidade de árvores que podem ser retiradas por m³. No manejo industrial, que utiliza maquinário, o ciclo ocorre da seguinte forma:

25 anos – intensidade de 21,5 m³ por hectare
30 anos – intensidade de 28,5 m³ por hectare
35 anos – intensidade de 30 m³ por hectare
A área de manejo florestal é dívida pelo ciclo. Se o ciclo for de 30 anos, então serão 30 unidades de produção anual, com técnicas e boas práticas para reduzir ainda mais os impactos na floresta.

“A floresta bem manejada consegue se manter produtiva para a eternidade. O produto madeira é infinito”, explica o diretor de Desenvolvimento Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Marcos Almeida.

Incentivo florestal

Uma árvore, quando é manejada, gera clareiras, áreas expostas à luz solar. Nessa área existe um banco de sementes que são dispersadas pelas árvores adultas e férteis. Com a incidência solar, essas sementes germinam e dão início a novas árvores. Primeiro as pioneiras, depois as tardias, depois as clímax. Em 30 anos, ciclo mais longo, a cobertura vegetal já está totalmente completa.

“Quando você maneja a floresta, você induz a dinâmica florestal, tirando uma árvore adulta e mais velha, onde nascerá uma nova, estimulando a regeneração natural”, ressalta Almeida.

Regulação climática

As florestas do Amapá são datadas entre 300 e 500 anos. Uma floresta madura não consegue absorver tanto carbono da atmosfera como uma floresta jovem, que tem maior poder de absorção. A estrutura da madeira é composta quase que totalmente por carbono, por isso o manejo também ajuda na regulação climática.

“A floresta nova requer mais absorção de CO². Para uma árvore se formar, ela precisa de carbono, então ela tira esse gás poluente da atmosfera, além de outros gases do efeito estufa e do monóxido de carbono, incorporando na sua estrutura”, detalha o diretor da Sema.

As áreas manejadas ajudam a dissipar o gás carbônico na atmosfera e funcionam como reguladoras climáticas, do ciclo do carbono, do ciclo hídrico e do ciclo hidrológico. Realizam a evapotranspiração, onde emitem água para atmosfera, fortalecendo a biodiversidade.

Manejo florestal não é desmatamento

Desmatamento é a rotação total da área de floresta, onde todas as árvores são retiradas. No manejo, o corte é seletivo e a vegetação não é retirada por completo, sem nenhum dano à fauna.

“Quando você volta em uma área do manejo anos depois é visível os pássaros cantando, as onças andando. Agora se for desmatamento, você não terá animal nenhum mais lá, pois a floresta foi retirada, e ela é sinônimo de vida”, ressalta o diretor.

Manejo comunitário

Além do manejo industrial, ocorre também o comunitário. Nele, a governança quem faz é a comunidade, a qual deve ter participação em todas as etapas do manejo florestal como pré-exploratória, exploratória, pós-exploratória e na gestão administrativa. No Amapá, atualmente, não existe nenhum plano de manejo nesses moldes.

Para o diretor de Desenvolvimento Ambiental da Sema, esta é uma agenda muito forte no estado, onde várias cooperativas têm buscado o Governo para fazer com que aconteça a implementação deste modelo de gestão florestal.

“Nós acreditamos muito nesse modelo de gestão da floresta. A participação social é do início ao fim do processo. Não há obrigação das cooperativas pagarem para o estado. O Estado cria condições, capacitação, treinamento e a organização social desses entes, para que ao longo dos anos possam adquirir seu próprio maquinário e fornecer madeira legal para o estado e outros mercados”, explica Almeida.

No manejo comunitário, que é feito sem a presença de maquinário, a cada 10 anos, a intensidade é 10m³ por hectare.

Projeto Amaparque

Com foco na biodiversidade e preservação de áreas úmidas urbanas da Amazônia, o Amaparque é um importante projeto socioambiental e urbano desenvolvido pelo Governo do Estado ainda na gestão passada para a Região Metropolitana, abrangendo os municípios de Macapá, Santana e Mazagão.

Com a continuidade na atual gestão, o projeto vai trazer bem-estar às comunidades, gerar oportunidade de emprego, melhorar a saúde, segurança e renda da população, além de atrair turismo para a região de forma sustentável ao meio ambiente.

São 6,5 mil hectares para a criação de Unidade de Conservação e Sítio Ramsar, com intervenções urbanas para proteção das áreas úmidas. O objetivo é conciliar as necessidades da população local com o processo de reversão da degradação ambiental das áreas de Ressaca da Bacia Hidrográfica do Igarapé da Fortaleza.

COP 28

A COP (Conferência das Partes) é uma reunião entre os países membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima. Nele, chefes de estados, outras autoridades governamentais e organizações da sociedade civil debatem soluções para conter o aquecimento global e criar alternativas sustentáveis para a vida no planeta.

Em 2023, a 28ª edição da COP ocorrerá em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O evento vai tratar das ações de cada país acerca da preservação do meio ambiente e do combate aos gases do efeito estufa na atmosfera do planeta.

Governo do Amapá reúne Comitê de Respostas Rápidas para ampliar estratégias de combate as situações de emergências no estado

Comitê atua para garantir respostas rápidas para população que sofre com as crises naturais, sanitárias e de saúde

Gestores de várias secretarias do Governo do Amapá, que formam a sala de situação do Comitê de Respostas Rápidas, se reuniram nesta segunda-feira, 27, para avaliar as ações já realizadas e alinhar novas estratégias de enfrentamento das situações de emergência que atingem o estado como as queimadas, estiagem, praga da mandioca e o aumento nos casos da malária.

No encontro também foram debatidas atividades prioritárias, com objetivo garantir respostas rápidas para população que sofre com as crises naturais, sanitárias e de saúde.

“Essa é uma força tarefa do Governo do Estado, que tem a frente o governador Clécio Luís, que garantiu em Brasília, apoio federal, com recursos que estão chegando para ajudar os amapaenses. Precisamos dar respostas rápidas à nossa população que está ‘in loco’ vivenciando todas as dificuldades”, expressou a secretária Aline Gurgel, da Secretaria de Assistência Social (Seas).

Sala de situação

Todas as ações efetivadas pelas situações de emergência no estado são estabelecidas pelos integrantes que compõem a sala de situação, presidida pela Secretaria de Assistência Social (Seas) em conjunto com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), que está instalada no Palácio do Setentrião.

A força-tarefa é formada pelos gestores do Gabinete do Governador, Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Procuradoria Geral do Estado (PGE), Polícia Militar (PM), Corpo de Bombeiro Militar (CBM), secretarias de Mobilização e Participação Popular, de Planejamento, de Comunicação, de Governo de Gestão Estratégia, de Saúde, de Transporte, de Infraestrutura, de Segurança Pública, de Educação e a Superintendência de Vigilância e Saúde (SVS).

Reforço federal

Na última sexta-feira, 24, após pedido do governador, o Ministério da Justiça garantiu apoio da Força Nacional no combate a queimadas no Amapá. Estão previstos cerca de 50 profissionais, que chegam ao estado nos próximos dias.

Também foram garantidos diversos equipamentos de combate a incêndio. O reforço acontece principalmente para o enfrentamento de incêndios em áreas florestais e rurais, no combate direto ao fogo, resfriamento, rescaldo e na construção de linhas frias.

Situações de emergência

Os planos técnicos e práticos executados pela Sala de Situação tiveram embasamento nos decretos estabelecidos pelo Governo do Amapá para dar apoio imediato aos amapaenses.

Em 21 de outubro, foi decretada situação de emergência em todo o estado por conta do aumento do número de queimadas registrado durante o período de estiagem, quando as chuvas diminuem.

A medida objetivou tornar mais ágil e desburocratizar a tomada de decisões administrativas para combater os focos de incêndio. A gravidade da situação fez com que o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) homologasse prontamente o decreto.

No dia 13 de novembro, o governador do Amapá, Clécio Luís, assinou o decreto de situação de emergência no estado em função da falta de água potável para as comunidades da costa do Amapá, ocasionada pela estiagem, queimadas, seca e salinização de rios. A medida também contemplou municípios afetados pela praga da mandioca e o aumento nos casos de malária.

No dia 22 de novembro, o Governo do Amapáampliou o decreto de situação de emergência para todos os 16 municípios do Amapá. A medida foi adotada principalmente para garantir assistência à população das regiões mais afetadas.

Nesta segunda-feira, 27, o Governo do Estado e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) iniciaram os trabalham de enfrentamento às espécies de fungos e ácaros que atingem cerca de 20 hectares de plantações de mandioca na comunidade de Mel da Pedreira, na zona rural de Macapá.

Combate às queimadas

Assim como outros estados da Amazônia, o Amapá sofre com os efeitos severos da seca e das queimadas. Para enfrentar o cenário, ainda no mês de agosto, o Governo do Estado lançou a Operação Amapá Verde, que até o dia 21 de novembro registrou, 2315 focos de incêndios florestais, tendo 737 ações de combate. Outra ação foi a criação do Comitê de Mudanças Climáticas para monitorar os focos de incêndio e definir novas estratégias de enfrentamento.

COP 28: Amapá vai apresentar a mais de 190 países os avanços na bioeconomia e o uso sustentável dos produtos da floresta

Programas como o Selo Amapá, do Governo do Estado, incentivam o uso de matérias-primas regionais na criação de produtos amapaenses.


O Governo do Amapá vai apresentar a mais de 190 países, durante a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 28) que inicia na quinta-feira, 30, o potencial bioeconômico do estado, com foco nas iniciativas de uso sustentável das riquezas naturais e seu papel fundamental no cenário ambiental global.

Em um ano marcado pelas altas temperaturas em diferentes partes do mundo, a conferência vai tratar das ações de cada país sobre a preservação do meio ambiente e do combate aos gases do efeito estufa na atmosfera. Outros temas, como a segurança alimentar e a preservação dos ecossistemas, também fazem parte das discussões.

Nesse cenário, o Governo do Amapá vai mostrar como o estado amazônico vem se tornando uma referência na fabricação de produtos bioeconômicos. Programas já existentes, como o Selo Amapá, certificam a origem dos bens produzidos e comercializados no estado. O projeto agrega valor aos produtos genuinamente amapaenses, levando o nome do estado para o mercado nacional e internacional.

“A fabricação desses produtos é feita de maneira consciente e sustentável, gerando impactos positivos na nossa economia. Mais de 900 produtos são reconhecidos pelo Selo Amapá e estão sendo comercializados no mercado. Essa marca simboliza nosso estado, que representa a área florestal mais preservada do país. É a principal frente de apresentação dos produtos amapaenses para o Brasil e o mundo”, ressalta o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá, Jurandil Juarez.

Bioeconomia no Amapá

Também conhecida como economia sustentável, a bioeconomia tem como foco o consumo consciente e equilíbrio com os recursos naturais. Ela está presente na produção de alimentos, artesanatos, cosméticos, vacinas, biocombustíveis, entre outros itens. O Amapá é um dos estados mais preservados do país, o que contribui para a fabricação de produtos e serviços inovadores, alinhando sustentabilidade e economia.

Esse tipo de mercado desempenha um papel fundamental no desenvolvimento econômico, pois busca utilizar de forma sustentável os recursos naturais, unindo as atividades econômicas essenciais à conservação ambiental. Isso inclui a agricultura sustentável, desenvolvimento de produtos biodegradáveis e a valorização da cultura local.

Oportunidades

Durante a pandemia de coronavírus, o casal Kátia Sarmento e Max Góes fundaram um pequeno empreendimento: o Chocolates Cunani. A empresa nasceu dentro de casa, com vendas sob encomenda. Com toque regional, os doces possuem sabores que passam pela castanha, cumaru e o açaí, valorizando o cultivo amapaense.

A empresária conta que, há pouco mais de um ano, soube do Selo Amapá e ficou empolgada com a oportunidade de expandir seu negócio.

“Quando eu fiquei por dentro do que se tratava, eu fiquei animada. Foi uma oportunidade enorme de divulgar o nosso trabalho não só pelo estado, mas pelo Brasil e o mundo”, afirmou a empreendedora.

Com o selo de origem, Kátia pôde levar seu empreendimento para o festival Salon du Chocolat, em Paris, na França. A oportunidade lhe trouxe inúmeras propostas para exportar seu produto.

Selo Amapá

O Selo Amapá é uma das estratégias do Governo do Estado para promover o uso de matérias-primas da Amazônia na criação de produtos fabricados em terras tucujus, um fator que gera reconhecimento no mercado.

É um certificado que atesta a origem e unifica o valor econômico e ambiental aos produtos amapaenses de origem animal, vegetal e mineral, além de possibilitar a comercialização de bens produzidos por empreendedores locais, tornando-os mais competitivos no mercado.

Desde a implantação do programa, em 2017, já são mais de 150 empresas amapaenses com itens certificados, que, no total, somam mais 900 produtos com o selo.

Amapá na COP 30

O governador do Amapá, Clécio Luís, se reuniu no dia 23 de novembro, com o presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, para tratar de pautas prioritárias, como a participação do estado nas discussões do clima durante a COP 30, que será realizada em 2025 no Brasil. O encontro foi articulado pelo senador Davi Alcolumbre.

Antes da cúpula, representantes dos países signatários reúnem-se em diversos eventos para discutir posicionamentos, e aproximam representantes da sociedade civil, empresas e os tomadores de decisão, dando uma ideia do que esperar do evento.

O governador pleiteia que esses pré-eventos também aconteçam no Amapá, que fica a apenas 40 minutos de Belém, tomando como exemplo o município paraense Santarém, que também vai sediar esses encontros, e fica a 2h da capital paraense.

COP 28

A COP é uma reunião anual entre os países membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima. Nele, chefes de estados e outras autoridades governamentais debatem soluções para conter o aquecimento global e criar alternativas sustentáveis para a vida no planeta.

O encontro ocorre após o sexto ciclo de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que reforçou o senso de urgência e a gravidade da mudança do clima, bem como consequências perturbadoras para sistemas ecológicos e socioeconômicos.

A partir de 30 de novembro, a 28ª edição da COP ocorrerá em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Mais de 138 chefes de Estado e Governo são esperados para a conferência.

30ª Feira Agropesc vai garantir oportunidades de renda a mais de 50 empreendedores, no município de Amapá

A apartir de quinta-feira, 30, trabalhadores vão atuar com vendas de alimentos, bebidas e artesanato.

Com foco na geração de emprego e renda, a 30ª Feira Agropesc contará com mais de 50 empreendedores no Parque de Exposições João Pompilho, no município de Amapá, a partir de quinta-feira, 30. Os empreendedores foram selecionados pela Prefeitura de Amapá, que realiza o evento.

Os trabalhadores irão comercializar alimentos, bebidas e artesanato na feira, que se estende até domingo, 3, com ações de fortalecimento da economia, gastronomia, incentivo à agricultura familiar e programação cultural.

O Governo do Estado, principal parceiro da Agropesc 2023, acompanha as ações de empreendedorismo, com a aplicação da pesquisa de faturamento, organização dos espaços de venda, apoio logístico e cessão de barracas.

Os técnicos da Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Sete) também farão o cadastro e a emissão da Carteira Nacional do Artesão aos trabalhadores que atuam no setor.

“A Agropesc é um evento grandioso, que gera oportunidades de emprego e movimenta a economia da região. A Sete recebeu o convite e estará presente com sua estrutura de pessoal e dando todo o suporte aos empreendedores”, pontuou o secretário do Trabalho e Empreendedorismo, Ezequias Costa.

Agropesc 2023

Em 2023, o tradicional evento busca fortalecer a economia da Região dos Lagos, onde vivem mais de 35 mil pessoas, nos municípios de Amapá, Calçoene, Tartarugalzinho e Pracuúba, cidades conhecidas pelo potencial agropecuário.

A feira contará com gastronomia, empreendedorismo, exposição e venda de animais, além de ações voltadas para a agricultura familiar. O evento prevê, ainda, oficinas e cursos do setor primário para aprimorar o conhecimento da comunidade acadêmica. Outro diferencial são as ações sociais voltadas às pessoas atingidas pela estiagem na Região dos Lagos.

A expectativa é que, assim como a Expofeira voltou, aquecendo a economia da região metropolitana, a Agropesc também retorne com fomento ao setor agro, incentivo aos produtores rurais e gerando possibilidade de renda extra aos empreendedores da região.

Após pedido do governador, Ministério da Justiça garante apoio da Força Nacional no combate a queimadas no Amapá

O combate aos focos de incêndio no Amapá vão ganhar um reforço nesta estiagem. Após solicitação feita pelo governador Clécio Luís, o Ministério da Justiça e Segurança Pública garantiu o envio de homens da Força Nacional de Segurança e equipamentos para auxiliar no trabalho em áreas atingidas.

Esta cooperação federativa foi oficializada em encontro entre Clécio Luís e o secretário executivo do Ministério, Ricardo Cappelli, na sede do órgão em Brasília, na sexta-feira, 24, após articulação do senador Randolfe Rodrigues.

“A determinação do ministro Flávio Dino é atender imediatamente a solicitação do governador nesse momento delicado de queimadas, para a preservação do bioma, da floresta amazônica e da qualidade do ar que é ameaçada com a fumaça que aflige a população. Já começamos a mobilização, com a Força Nacional, que é uma força integrada por homens cedidos pelos estados numa cooperação federativa”, afirmou o secretário executivo do Ministério de Justiça e Segurança Pública.

Neste sábado, 25, as equipes já iniciaram a organização dos materiais e do pessoal a ser enviado ao Amapá.

“O Governo Federal já tem nos ajudado bastante no enfrentamento às emergências que estamos vivendo no Amapá, e agora ganhamos mais esse reforço para essa reta final da estiagem que deve se estender por mais um mês. Teremos apoio de homens, de viaturas, de equipamento, de logística, para enfrentarmos os incêndios e a pior qualidade do ar já identificada no Amapá, que geram consequências na agricultura, na piscicultura, na pesca, mas principalmente na saúde das pessoas”, agradeceu o governador Clécio Luís.

Operação imediata

Chegarão ao estado na próxima semana 48 profissionais da segurança pública que integram a Força Nacional, a maioria será do Pará.

Também foram garantidos equipamentos como picapes de combate a incêndios, que permite acesso a locais mais difíceis em meio à mata; motobombas; sopradores que empregam contenção especialmente sobre a linha de fogo; e as mochilas que auxiliam a resfriar áreas que já tiveram o primeiro combate à incêndio, apagando pequenos focos. O material começa a sair de Brasília no domingo, 26, com destino ao Amapá.

O reforço acontece principalmente contra incêndios de áreas florestais e rurais, no combate direto ao fogo, resfriamento, rescaldo e na construção de linhas frias.

Não é a primeira vez que o Governo Federal reforça o trabalho de combate às queimadas no Amapá. Neste mês de novembro, a operação Cabo Orange, com brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Corpo de Bombeiros do Amapá, empenhou esforços para combater os focos no Parque Nacional do Cabo Orange. O trabalho, que conta com auxílio da Força Aérea Brasileira (FAB), segue na região até o início de dezembro.

Previsão do tempo: temperaturas devem atingir 35°C no Amapá durante final de semana

Mesmo com altas temperaturas, pancadas de chuvas isoladas devem ser registradas pelo interior do estado.
Neste fim de semana o Amapá deve enfrentar temperatura máxima de 35°C. O nível de calor segue a previsão do tempo para os próximos dias, que aponta céu com poucas nuvens e ensolarado em boa parte do estado. Pancadas de chuva isoladas pelo interior, não estão descartadas. Os dados são do Instituto de Pesquisa Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa).

Para o sábado, 25, e domingo, 26, a previsão indica possibilidade de chuvas rápidas, variando de intensidade fraca a moderada, nos municípios de Oiapoque, Tartarugalzinho, Amapá e Calçoene. As precipitações podem vir acompanhadas de ventos intensos e trovoadas, enquanto as temperaturas mínimas devem atingir os 25°C.

Tempo seco em novembro

Para o mês de novembro, o clima segue seco e com poucas chuvas, conforme as previsões do Iepa, indicando a continuidade da intensa estiagem que afeta o Amapá. O meteorologista, Jefferson Vilhena, doutor em Biodiversidade, afirmou que, para o mês de dezembro, poderá ocorrer a volta das chuvas por todo o estado.

“As previsões sobre estiagem prolongada se confirmaram este mês. Já em dezembro, espera-se o retorno do período das chuvas e que elas fiquem mais intensas. A maior preocupação são os focos de calor e incêndio, que bateram recordes”, afirmou o meteorologista do Iepa.

O foco de calor é um ponto com temperatura acima de 47°C, que pode representar incêndios ou queimadas. A estiagem, época em que as chuvas diminuem, é apontada como o principal fator para esse aumento.

Situação de emergência

A intensidade do clima quente e seco e da estiagem, impactada pelo fenômeno El Niño, e as consequências desse cenário levaram o Governo do Estado a ampliar o decreto de situação de emergência para todos os 16 municípios do Amapá. A medida foi adotada principalmente para garantir assistência à população das regiões mais afetadas.

Consequências da estiagem levam Governo do Amapá a ampliar o decreto de situação de emergência para todo o estado

Medida foi adotada principalmente para garantir assistência à população das regiões mais afetadas

A intensidade do clima seco e da estiagem, impactada pelo fenômeno El Niño, e as consequências desse cenário levaram o Governo do Estado a ampliar o decreto de situação de emergência para todos os 16 municípios do Amapá. A medida foi adotada principalmente para garantir assistência à população das regiões mais afetadas, como os cerca de 13 mil pescadores.

O decreto de nº 9.058 foi assinado pelo governador em exercício, Teles Júnior, na quarta-feira, 22. O pedido de reconhecimento da situação foi enviado ao Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR), o que permite acolher mais pessoas afetadas pelos desastres (estiagem, queimadas, seca e salinização de rios).

“O governador viu a importância de ampliar o decreto de estiagem. Então, o Governo ampliando possibilita viabilizar recursos para as ações humanitárias e estudos permanentes para que a gente consiga vencer esses difíceis acontecimentos. Com a estiagem, só as grandes embarcações conseguem chegar ao alto-mar, mas os pescadores artesanais, de sobrevivência, não conseguem. O setor pesqueiro é muito importante no nosso estado. Aguardamos agora o apoio do governo federal ampliando os recursos que nos possibilita chegar a todos os municípios”, afirmou a secretária de Assistência Social, Aline Gurgel.

A medida vale para todo o estado, mas cada região tem uma especificidade, identificada e aprovada a cada parecer pela Defesa Civil que define o devido tratamento.

“Diante de um relatório da Defesa Civil, com dados da Federação de Pescadores que indicam 13 mil trabalhadores afetados diretamente com a estiagem e a impossibilidade da pesca, esses municípios foram incluídos no decreto, e, dessa forma, o Estado pode agilizar as ações de apoio principalmente às famílias atingidas por esse desastre”, pontuou o comandante da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros, Alexandre Veríssimo.

Com o reconhecimento, o Governo do Estado, com auxílio do Governo Federal, consegue realizar ações de ajuda humanitária, com envio de técnicos, especialistas, água potável e mineral, alimentos, tudo em uma pronta resposta a essa situação de emergência.

“A inclusão de todos os municípios reconhece a amplitude da estiagem, que está sendo severa, e, com certeza, os trabalhadores e toda a área da pesca também têm sentido agravar a situação nas regiões de lagos e de rios, como o Bailique e o Sucuriju”, citou o secretário de Pesca, Paulo Nogueira.

Todas as ações nesse cenário são controladas diretamente da sala de reuniões do Palácio do Setentrião, que tem funcionado como sala de controle de situação, reunindo todas as secretarias e órgãos do governo, estadual, federal e prefeituras. Isso permite uma atuação mais estratégica nas ações para cada local afetado.

No Bailique, Davi participa do lançamento do “Luz Para Todos”, anuncia recursos para construção de passarelas e R$ 8 milhões para reconstrução da Escola Bosque


Coordenador da bancada federal, o senador Davi Alcolumbre (União-AP) participou, durante o fim de semana, de uma série de ações promovidas pelo governo amapaense em prol dos moradores do Arquipélago do Bailique – conjunto de oito ilhas a 180 quilômetros de Macapá, no leste do Amapá. Na companhia do ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; do governador Clécio Luís e do presidente da Codevasf, Marcelo Moreira, Alcolumbre e comitiva ficaram por dois dias no Arquipélago a fim de conhecer de perto as maiores demandas da região.

Entre as ações da comitiva está a vistoria das obras de construção das passarelas em madeira na região, demanda aguardada há anos pela população local. Para o senador, essas obras são fundamentais para garantir a mobilidade, a geração de emprego e renda, o bem-estar e mais qualidade de vida para os moradores das quase 57 comunidades banhadas pelo rio Amazonas. Os mais de R$ 4 milhões destinados para a construção das passarelas no Arquipélago foram conseguidos graças às articulações do senador Davi. Do total, cerca de R$ 1,3 milhão foi transferido para a construção das passarelas das vilas Bom Amigo, da Margem do Igarapé Seco, Filadélfia, Maranata e Livramento do Bailique.

Os outros R$ 3 milhões foram repassados para as passarelas das vilas São Pedro, Marinheiro de Fora, Franco Grande, Freguesia e Limão do Curuá. “É importante destacar que essas passarelas foram executadas pela prefeitura de Macapá, mas são fruto da nossa atuação parlamentar, em Brasília, enquanto senador. Foram demandas levantadas pelo município, que procurou nosso mandato e, então, alocamos os recursos necessários para a realização desse projeto”, explicou Davi.

*Luz para Todos Regiões Remotas, no Limão do Curuá*

Ainda durante o final de semana, o senador amapaense compareceu ao lançamento do “Luz Para Todos” para 884 famílias das regiões remotas da comunidade do Limão do Curuá. A instalação do programa é uma luta de anos do senador Davi, desde quando assumiu a Presidência do Senado Federal, em 2019. Por meio do programa, todas as famílias cadastradas receberão sistemas individuais de geração de energia solar com capacidade mensal de 80 KWh com armazenamento em bateria de lítio que confere ao sistema uma confiabilidade de mais de 48h sem sol.

“Foi uma luta árdua, mas conseguimos. Saímos vitoriosos e, graças a Deus, temos agora energia para as comunidades do Limão do Curuá”, destacou. Ao longo do ano, serão distribuídos, pelo governo federal, kits de energia solar, garantindo, assim, energia para essas comunidades sem energia elétrica. Até o momento, 700 famílias na região do Vale do Jari já foram atendidas pelo “Luz para Todos”. O programa prevê a execução de 2,4 mil unidades em todo o Amapá, contemplando novas famílias, em 2024.

_*R$ 8 milhões para a Escola Bosque e ação pela saúde _*

No final de semana, a comitiva também visitou a Escola Bosque, um dos símbolos da educação socioambiental do arquipélago. Localizada na Vila Progresso, a principal do Bailique, a instituição é uma das maiores escolas públicas da região e atende alunos do ensino fundamental 2 e ensino médio. No entanto, o prédio corre o risco de desaparecer com os impactos do fenômeno natural das “terras caídas”, em que o avanço do Rio Amazonas provoca a erosão das encostas, destruindo tudo construído às margens das ilhas.
Durante a visita à instituição, o senador Davi anunciou a destinação de R$ 8 milhões para a reconstrução da escola. “Para mim, educação, saúde e segurança são temas inadiáveis, não dá para esperar. E, por mais que a Escola do Bosque aguarde há anos por uma ação efetiva, estamos aqui para anunciar os recursos necessários para dar início a essa construção que renovará a instituição e beneficiará mais de 450 alunos”, frisou o senador.

As ações não terminaram por aí. Davi Alcolumbre participou ainda de uma ação social, promovida pelo governo do Amapá, em que foram oferecidos serviços de saúde e cidadania para a população de Bailique, além da distribuição de cestas básicas e água potável para os moradores da região.

Operação Amapá Verde: em 90 dias, mais de 650 focos de incêndios são combatidos pelo Corpo de Bombeiros

Outros 177 focos foram prevenidos e 153 áreas são atualmente monitoradas em vários municípios e na região metropolitana do estado.

Lançada pelo  Governo do Amapá no mês de agosto , a operação “Amapá Verde” segue combatendo incêndios florestais nos municípios mais afetados pelo período de estiagem. Em 90 dias de operação, 653 focos de queimadas, incluindo o interior e a região metropolitana, foram combatidos pelos militares do Corpo de Bombeiros.

Além disso, até esta terça-feira, 14, segundo os dados computados diariamente pela coordenação, 177 focos foram prevenidos e 153 áreas são monitoradas, em trabalho de campo e de modo remoto.

Rithely Barbosa, capitão do Corpo de Bombeiros e coordenador da operação, afirma que, conforme dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), há um crescimento de cerca de 120% dos registros de focos de incêndio em comparação ao mesmo período do ano passado.

“A elevação das queimadas é atribuída a fatores como mudanças climáticas, incluindo o fenômeno El Niño, práticas agrícolas inadequadas e atividades humanas. A exposição do solo ao calor intenso dos incêndios pode alterar suas propriedades físicas e químicas e prejudicar sua capacidade de sustentar a vegetação”, destaca o capitão.

Além da perda da biodiversidade, queimadas e incêndios florestais geram a poluição do ar, pois a fumaça contém partículas finas e poluentes atmosféricos, como dióxido de enxofre e monóxido de carbono que afetam diretamente a saúde.

A operação Amapá Verde segue até o dia 6 de dezembro, com efetivo total de 600 militares, divididos em bases avançadas nos municípios de Oiapoque, Calçoene, Amapá, Tartarugalzinho, Ferreira Gomes, Porto Grande, Itaubal, Laranjal e Vitória do Jari. As estruturas são estrategicamente montadas para atender todo o estado.

A ação é um desdobramento da operação ‘Guardiões do Bioma’, do Governo Federal e busca combater incêndios florestais nos municípios mais afetados pelo período de estiagem. Dividida em oito ciclos operacionais, cada equipe fica 15 dias nas bases avançadas nos municípios.

Monitoramento

Para ajudar na identificação dos focos, as equipes da Amapá Verde fazem rondas a pé diariamente nos pontos mais críticos mapeados pela operação.

Além do trabalho em campo, há também o monitoramento remoto, que consiste na detecção de focos de calor através de ferramentas tecnológicas captadas por sensores via satélites das plataformas: Painel do Fogo, do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), pelo Banco de Dados de Queimadas, do Instituto Nacional de pesquisas Espaciais (BDQueimadas/Inpe) e pela ferramenta, Fire Information for Resource Management System, da agência americana, Nasa.

Força operacional

Para sua realização e sucesso, a operação Amapá Verde trabalha de forma integrada com vários órgãos da segurança pública do estado e também federais.

Também participam da ação a Polícia Civil, com a Delegacia Especializada em Crimes Ambientais, a Polícia Militar, com o Batalhão Ambiental, e Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) com o Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PrevFogo), Instituto Chico Mendes de Conservação à Biodiversidade (ICMBio) e a Polícia Federal.

Crime ambiental

Segundo a Lei dos Crimes Ambientais (nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998), provocar incêndios florestais é crime, com pena de reclusão de dois a quatro anos e multa. Denúncias de queimadas e focos de incêndio podem ser feitas através dos números de telefone: 193 do Corpo de Bombeiros; 190 do Centro Integrado de Operações de Defesa Social e Defesa Civil.

Novembro terá tempo seco e poucas chuvas no Amapá, aponta Iepa

Os indícios do período chuvoso são esperados apenas para o fim do mês

No Amapá, as projeções para o tempo no mês de novembro apontam a continuidade da estiagem e clima seco no estado, com previsão de chuvas apenas para o final do mês. Contudo, as temperaturas devem ser mais amenas do que o observado em outubro. As informações são do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa).

Ao longo do mês, as precipitações devem ocorrer sobre a área norte do estado, nos municípios de Oiapoque e Calçoene, com acumulados variando entre 0 e 15 milímetros. Nos demais municípios, a probabilidade de chuvas é praticamente zero, o que indica que a estiagem deve ficar ainda mais intensa neste mês de novembro.

Nos últimos dias de novembro, começam os indícios do período chuvoso que só inicia, de fato, em dezembro. O meteorologista do Iepa, Jefferson Vilhena, doutor em Biodiversidade, explicou que, de acordo com os modelos climáticos, é preciso aumentar a cautela com os focos de incêndio.

“A nossa preocupação é com os focos de incêndio e de calor, já que em outubro o Amapá bateu recorde ultrapassando mil registros de incêndio”, finalizou Vilhena.

Focos de calor

De acordo com o Iepa, de domingo, 29, a terça-feira, 31, o Amapá registrou mais de 2 mil focos de calor em todo o estado. Neste período, os municípios de Calçoene, Mazagão, Amapá, Macapá e Tartarugalzinho concentraram a maior parte dos registros. Em todo mês de outubro, foram 17,3 mil focos de calor no estado.

O foco de calor é um ponto com temperatura acima de 47ºC, que pode representar incêndios ou queimadas. A estiagem, época em que as chuvas diminuem, é apontada como o principal fator para esse aumento.

Governo do Amapá decreta situação de emergência em todo o estado devido ao aumento do registro de queimadas

Estiagem é o principal fator para elevação dos focos de incêndio. Tartarugalzinho, um dos municípios mais afetados, recebeu ação de ajuda humanitária.


Neste sábado, 21, o governador Clécio Luís decretou situação de emergência em todo o estado por conta do aumento do número de queimadas registrado durante o período de estiagem, quando as chuvas diminuem. A medida tem como objetivo tornar mais ágil e desburocratizar a tomada de decisões administrativas para combater os focos de incêndio.

Clécio Luís pontuou que a gravidade da situação fez com que o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional homologasse prontamente o decreto. Agora, o ministro Waldez Góes busca articulação com outros ministérios para ampliar o auxílio do Governo Federal ao estado.

“Estamos num momento muito crítico. Só para se ter uma ideia, em 2022 o Amapá registrou cerca de 4 mil focos de incêndio, mas esse ano já são mais de 10 mil e ainda estamos no mês de outubro”, destacou o governador.Ajuda humanitária

A assinatura do decreto ocorreu em Tartarugalzinho, um dos municípios mais atingidos pelos focos de incêndio. O Governo do Estado garantiu ação humanitária para atender os moradores e repassou à Prefeitura Municipal cestas básicas, kits de higiene, garrafões de água mineral, caixas d’água, combustível, cinco mil unidades de hipoclorito, além de carros-pipa para abastecimento das famílias e irrigação das plantações.

Todo material recebido será distribuído, posteriormente, pelo município, após realização de triagem das famílias que estão sendo impactadas pelos focos de incêndio.

De acordo com a Prefeitura de Tartarugalzinho, a cidade vem sofrendo com as queimadas desde o mês de julho, mas a partir de outubro a situação ficou insustentável e o município precisou solicitar apoio do Governo do Estado para controlar os focos de incêndio.

“A Prefeitura fez tudo para amenizar os problemas causados pela estiagem, inclusive, estamos atendendo a população com carro-pipa há mais de 30 dias, mas, agora, o município chegou no limite e, analisando as consequências provocadas pelas queimadas, decidimos pedir ajuda do Governo do Amapá, que prontamente atendeu o nosso pedido e a ajuda já começou a chegar”, ressaltou prefeito de Tartarugalzinho, Bruno Mineiro.O senador Randolfe Rodrigues também participou da cerimônia de assinatura do decreto de situação de emergência no Amapá e reafirmou o compromisso do Governo Federal em ajudar todos os estados atingidos pela seca.

“O Governo tem se preocupado com a estiagem na Amazônia desde quando a situação começou a se agravar nos estados do Amazonas e Rondônia. Com as queimadas também causando grandes prejuízos no Amapá e a assinatura do decreto de situação emergência, vamos reportar ao Governo Federal, que, com certeza, prestará toda ajuda que puder para a região dos lagos e para todo o estado”, pontuou o parlamentar.

Governo do Amapá dá largada para COP 30 com consulta pública e participação popular pela internet

Até janeiro de 2024 os amapaenses podem enviar contribuições para ajudar nas decisões do estado no maior evento climático do mundo.

Construindo uma participação coletiva para o principal evento de debates climáticos do mundo, o Governo do Amapá lançou durante a programação da 52ª Expofeira, a consulta pública que auxiliará o Comitê do Amapá na elaboração de estratégias de ação para a COP 30, que será sediada em Belém, no ano de 2025.

A participação popular pode ser feita até janeiro de 2024, pela internet, por meio de formulário online, onde poderá ser realizada a contribuição de até três propostas relacionadas ao desenvolvimento sustentável da Amazônia, além de se voluntariar para participar do evento.

PARTICIPE AQUI

O lançamento da participação do Amapá na COP 30 aconteceu no dia 6 de outubro, no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá, e contou com a participação do governador Clécio Luís, do senador Randolfe Rodrigues e do Secretário Executivo do ICLEI América do Sul, Rodrigo Perpétuo.

A iniciativa teve a coordenação da Secretaria de Relações Internacionais e Comércio Exterior, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e da Secretária de Estado de Ciência e Tecnologia (Setec).

Com expectativa de receber 40 mil pessoas de todo o mundo, a realização da COP 30 na Amazônia será essencial para mostrar a realidade da região e a necessidade de conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental, como explica o Secretário de Relações Internacionais, Lucas Abrahao.

“Será uma grande oportunidade para o Amapá demonstrar seu potencial sustentável, com a apresentação de resultados já alcançados, com projetos bem estruturados visando à atração de investimentos para o desenvolvimento sustentável do estado” afirma o gestor.

Governos Locais pela Sustentabilidade (ICLEI)

O ICLEI, Governos Locais para a Sustentabilidade é uma organização não governamental internacional que promove o desenvolvimento sustentável. A rede global reúne mais de 2,5 mil governos locais e regionais comprometidos com o desenvolvimento urbano sustentável.

O Amapá como um membro da rede tem acesso a conhecimentos, parcerias e capacitações para gerar mudanças sistêmicas em prol da sustentabilidade urbana, além de serviços exclusivos como a Curadoria para a COP 28, em Dubai.

Ativos em mais de 130 países, o ICLEI influencia as políticas de sustentabilidade e impulsiona a ação local para o desenvolvimento de baixo carbono, baseado na natureza, equitativo, resiliente e circular.

COP 30

A Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP) é o principal evento global anual para o debate multissetorial sobre a agenda climática.

A COP 30 corresponde à 30ª edição do evento e será um marco, sendo a primeira vez a ser realizada no Brasil e sediada por uma capital Amazônica. O evento ocorrerá em Belém do Pará, em 2025.

Operação Amapá Verde: Corpo de Bombeiros registra em 33 dias, 150 ocorrências de incêndios florestais no estado

Coordenação alerta para um aumento de mais de 200% na incidência, comparado ao mesmo período do ano passado.


A Operação Amapá Verde de combate a incêndios florestais e crimes ambientais, lançada pelo Governo do Estado, no dia 16 de agosto, está no 3º ciclo operacional do Corpo de Bombeiros Militar (CBM). Em 33 dias de atuação já foram registradas 150 ocorrências de incêndios florestais e em vegetação em todo o estado.

Segundo os dados computados diariamente pela coordenação, até esta terça-feira, 19, foram registradas 138 ocorrências no interior do Amapá e 22 em Macapá.

O coordenador da operação, capitão do Corpo de Bombeiros, Rithely Barbosa, frisou que este ano as ocorrências aumentaram em 238%, comparadas com o mesmo período do ano passado, quando foram registradas 58 incidências de incêndios florestais.

“O aumento das ocorrências é facilitado em decorrência do período de estiagem e a elevação das temperaturas. De acordo com levantamento do Instituto Nacional de Meteorologia [Inmet]”, explicou Rithely Barbosa.Pelos números registrados, o município de Tartarugalzinho continua liderando as estatísticas com 26,5%, seguido de Amapá com 12,1% e Macapá, com 11,4%, dos focos registrados.

A ação, que está na sexta edição, é integrada à operação Guardiões dos Biomas, do Governo Federal, que garantiu recursos ao estado, após tratativas do Governo do Amapá, em Brasília.

Monitoramento

Para ajudar na identificação dos focos, as equipes da Amapá Verde fazem rondas a pé diariamente nos pontos mais críticos mapeados pela operação. Até esta terça-feira, 19, foram realizadas 72 diligências de monitoramento em áreas com riscos de incêndios.

Além do trabalho em campo, há também o monitoramento remoto, que consiste na detecção de focos de calor através de ferramentas tecnológicas captadas por sensores via satélites das plataformas: Painel do Fogo, do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), pelo Banco de Dados de Queimadas, do Instituto Nacional de pesquisas Espaciais (BDQueimadas/INPE) e pela ferramenta, Fire Information for Resource Management System, da agência americana, Nasa.Prevenção

A iniciativa tem objetivo também conscientizar a população sobre os danos e prejuízos causados pelos incêndios em vegetação promovendo orientações sobre a execução das queimadas controladas.

Trabalhos de orientações e palestras são realizados para as populações de comunidades quilombolas, assentamentos rurais e escolas. Cerca de 60 encontros já foram feitos com o intuito de mostrar os perigos que o fogo pode trazer para as pessoas, animais e meio ambiente.

Outra ação importante dos serviços operacionais da Amapá Verde é o enfrentamento de crimes ambientais, como o desmatamento, extração irregular de madeira e os garimpos ilegais.O coordenador, Rithely Barbosa, lembra que os meses de agosto, setembro e outubro são os que mais registram focos de queimadas no Amapá devido ao tipo da vegetação existente no estado, como cerrado. As ações humanas ainda são as principais causadoras dos incêndios florestais.

“As atividades podem ser tanto voluntárias, que são aqueles atos conscientes e provocados por vontade própria, como exemplo, a queima de vegetação para a limpeza de terrenos agrícolas ou para renovação de pasto, quanto àquelas que não demonstram grandes consequências, como queima de lixo e fogueiras, daí a importância do trabalho preventivo e de conscientização da população”, frisou o coordenador.

Força-tarefa

A Força-Tarefa da Operação Amapá Verde reúne cerca de 600 bombeiros, que vão atuar em ciclos operacionais até o dia 6 de dezembro. As cidades de Calçoene, Oiapoque, Amapá, Itaubal, Tartarugalzinho, Ferreira Gomes, Porto Grande, Laranjal do Jari e Vitória do Jari, são as cidades com bases avançadas, estrategicamente montadas, para atender os 16 municípios.

O Corpo de Bombeiros informa ainda que, dependendo da quantidade de ocorrências, do clima e onde elas aconteçam, pode ser montada uma base também em Mazagão. A operação é dividida em oito ciclos operacionais, cada equipe fica 15 dias nas bases avançadas nos municípios.

Fique atento!

O Corpo de Bombeiros alerta que, provocar incêndio ambiental é crime, com pena de reclusão de 2 a 4 anos e multa para aqueles que causarem poluição que afete a fauna e a flora. A mesma lei estipula também uma pena de 2 a 4 anos de reclusão mais multa, para quem colocar fogo em lixo, entulho, e outros materiais em área urbana ou rural.

Ao avistar um foco de queimada, a primeira ação do cidadão deve ser ligar para os telefones de emergência: 193, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e 190, Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes). Por esses canais, a população também pode denunciar incêndios

Corpo de Bombeiros registra mais de 40 ocorrências de incêndios florestais em duas semanas da Operação Amapá Verde

Maioria dos registros aconteceu nos municípios de Tartarugalzinho, Amapá e Calçoene.

Desde o dia 16 de agosto,  quando foi lançada pelo Governo do Estado , militares do Corpo de Bombeiros estão atuando em vários municípios na Operação Amapá Verde, de prevenção e combate aos incêndios florestais e crimes ambientais, que já registra 42 ocorrências, a maioria nos municípios de Tartarugalzinho, Amapá e Calçoene. 

A ação, que está na sua sexta edição, é integrada à operação Guardiões dos Biomas, do Governo Federal, que garantiu recursos ao estado, após tratativas do Governo, em Brasília. Nesta quarta-feira, 30, a operação entra no segundo ciclo de ações, com mais de 40 bombeiros em campo.

Os trabalhos envolvem palestras para comunidades quilombolas, assentamentos rurais e escolas, reuniões com autoridades locais, para tratar sobre serviços em parceria, voltados a conscientização da população para evitar incêndios em áreas de mata, além do combate de possíveis focos e sinistros.

“Apesar de estarmos com 15 dias de operação, já observamos um elevado número de combate a incêndios nestes primeiros ciclos, o que não foi observado em outros anos”, alertou o capitão Rithely Barbosa, coordenador da Amapá Verde.

Dados da operação
Em duas semanas de ação, além das mais de 40 ocorrências, também já foram contabilizados 22 locais fiscalizados, 14 áreas monitoradas e 13 ações de prevenção realizadas pelos militares.

Nas edições anteriores, Tartarugalzinho, de acordo com o Corpo de Bombeiros, foi o município que liderou as ocorrências. No ano passado, em todo o estado foram registrados cerca de 500 focos de incêndio neste período, desse total, mais de 350 foram atendidas pelas equipes da Amapá Verde.

Outro dado importante é o enfrentamento de crimes ambientais, como o desmatamento, extração irregular de madeira e os garimpos ilegais.

Fique atento!
Os meses de agosto, setembro e outubro são os que mais registram focos de queimadas no Amapá. A principal causa é devido ao período de estiagem (sem chuva) e o tipo da vegetação existente no estado (cerrado).

O Corpo de de Bombeiros alerta que, provocar incêndio ambiental é crime, com pena de reclusão de 2 a 4 anos e multa para aqueles que causarem poluição que afete a fauna e a flora. A mesma lei estipula também uma pena de 2 a a 4 anos de reclusão mais multa, para quem colocar fogo em lixo, entulho, e outros materiais em área urbana ou rural.

Ao avistar um foco de queimada, a primeira ação do cidadão é ligar para os telefones de Emergência: 193, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e 190, Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes).

Por esses canais, a população também pode denunciar incêndios criminosos nas vegetações e matas.

Dicas

Para as propriedades rurais:

  • Jamais atear fogo em área de vegetação ou roçado/desmatada sem a devida autorização e supervisão do órgão ambiental;
  • Não usar o fogo como agente de limpeza para renovar áreas de pastagem;

Na zona urbana

  • Todo proprietário de terreno deve manter sua propriedade limpa, com pouca ou nenhuma vegetação;
  • Não queimar lixo, folhagens, galhadas e entulhos, principalmente se for próximo de áreas de vegetação;

Nas estradas e viagens

  • Não lançar “bituca” de cigarro pela janela do veículo quando trafegar por rodovias ou estradas; o clima quente e ventilado facilita a combustão da vegetação seca, característica do período;
  • Caso vá em acampamentos ou eventos similares, ter o máximo de cuidado na hora de acender fogueiras, velas, lamparinas e lampiões.
  • Importante também é que ao deixar o acampamento, verificar se as brasas foram todas apagadas e resfriadas e, preferencialmente enterrar os restos da fogueira;

Força-tarefa
A força-tarefa da Operação Amapá Verde reúne no total cerca de 600 bombeiros, que vão atuar em ciclos operacionais em todo o estado. As cidades de Calçoene, Oiapoque, Amapá, Tartarugalzinho, Ferreira Gomes, Porto Grande, Laranjal do Jari e Vitória do Jari, são as cidades com bases avançadas, estrategicamente montadas, para atender os 16 municípios.

O Corpo de Bombeiros informa ainda que, dependendo da quantidade de ocorrências, do clima e onde elas aconteçam, poderão ser montadas bases também em Itaubal e Mazagão.

A operação é dividida em oito ciclos operacionais, cada equipe ficará 15 dias nas bases avançadas nos municípios.

Governo do Amapá lança operação `Amapá Verde´ para prevenir e combater incêndios florestais e crimes ambientais no estado

Ação que iniciou nesta quarta-feira, 16, reúne mais de 50 militares que foram deslocados para as bases avançadas em oito municípios.

Com a chegada do período de estiagem, que se estende até o mês de novembro, marcando o ápice do verão amazônico, o Governo do Estado, lançou nesta quarta-feira, 16, a sexta edição da Operação Amapá Verde, coordenada pelo Corpo de Bombeiros.

As primeiras equipes da operação foram deslocadas, com veículos, máquinas e equipamentos, do Grupamento de Atendimento Pré-Hospitalar (GAPH), localizado no bairro Marabaixo, em Macapá, para os municípios onde serão montadas as bases avançadas de combate a incêndio florestais.

A ação está integrada à operação Guardiões dos Biomas, do Governo Federal, que garantiu recursos ao estado, após tratativas do Governo do Amapá, em Brasília. Os principais objetivos da Amapá Verde são a prevenção e combate aos incêndios florestais e crimes ambientais.

Força-tarefa
A força-tarefa reúne no total cerca de 600 bombeiros, que vão atuar em ciclos operacionais em todo o estado. Calçoene, Oiapoque, Amapá, Tartarugalzinho, Ferreira Gomes, Porto Grande, Laranjal do Jari e Vitória do Jari, são as cidades com bases avançadas, estrategicamente montadas, para atender os 16 municípios do estado.

Segundo o comandante em exercício do Corpo de Bombeiros, Pelsondré Martins, dependendo da quantidade de ocorrências, do clima e onde elas aconteçam, poderão ser montadas bases também em Itaubal e Mazagão. “Nosso planejamento já foi todo definido, mas se for necessário iremos ampliar as áreas de respostas rápidas, se houver necessidade”, explicou.

De acordo com o comandante, nesta primeira fase da ação, mais de 50 bombeiros estão a postos para atuação. A operação é dividida em oito ciclos operacionais, cada equipe ficará 15 dias nas bases avançadas nos municípios.

Ações de prevenção
As ações preventivas da operação Amapá Verde estão programadas para execução, principalmente, no 1º e 2° ciclos, que acontecem até o final de agosto. O comandante explica que neste período, chamado de pré-estiagem, o solo ainda está úmido e a vegetação rasteira e verde, típica do cerrado, o que dificulta as ocorrências e proliferação de queimadas.

“Serão realizadas algumas ações de prevenção, como palestras de conscientização nas comunidades rurais, com ênfase na preservação ambiental e no papel de toda a sociedade no monitoramento e combate aos incêndios florestais. Visitas a comunidades e assentamentos rurais para demonstrar a importância de preservação ambiental, entre outras iniciativas”, afirmou Pelsondré Martins.

Estatísticas
Durante as edições anteriores, Tartarugalzinho, de acordo com o Corpo de Bombeiros, foi o município que liderou as ocorrências. No ano passado, em todo o estado foram registrados cerca de 500 focos de incêndio neste período, desse total, mais de 350 foram atendidas pelas equipes da Amapá Verde.

O levantamento do CBM mostra que os focos de incêndio se concentram no período de agosto a dezembro em regiões de cerrado e em torno das Rodovias Federais, Estaduais e nos ramais de acesso das referidas vias.

Trabalho integrado
O Corpo de Bombeiros, durante o período da operação, atuará de forma integrada com vários órgãos da segurança pública do estado e também de órgãos federais, pois além das queimadas, que estão relacionadas a atuação dos bombeiros, o Amapá enfrenta outras situações de crimes ambientais, como o desmatamento, extração irregular de madeira e os garimpos ilegais.

Participam da operação a Polícia Civil, com a Delegacia Especializada em Crimes Ambientais, a Polícia Militar, com o Batalhão Ambiental, e Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) com o Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PrevFogo), Instituto Chico Mendes de Conservação à Biodiversidade (ICMBio) e a Polícia Federal.

“Nesse contexto, a operação Guardiões dos Bioma surge como uma importante ferramenta de coordenação dos esforços, direcionando os recursos, controlando as ações e otimizando os resultados”, frisou o comandante em exercício do CBM, Pelsondré Martins.

Equipes da Defesa Civil do Estado monitoram cheia dos rios em Calçoene

A ocorrência das chuvas coincide com a maré alta, aumento o risco de alagamentos.

O Governo do Amapá atua nesta quinta-feira, 16, com a Coordenadoria de Defesa Civil do Estado (Cedec) no município de Calçoene, distante cerca de 380 quilômetros de Macapá, para ajudar os moradores e monitorar três comunidades atingidas por enchentes ocasionadas pelo período chuvoso no Amapá.

“O Governo do Estado está à disposição para auxiliar no que for necessário a população atingida em Calçoene, seja com profissionais especializados para este tipo de situação, como os da Defesa Civil e, caso sejamos acionados, estaremos de prontidão para ajudar na parte assistencial”, enfatizou o governador do Amapá, Clécio Luís.

De acordo com a Secretaria Municipal de Assistência Social de Calçoene, que fez a solicitação de apoio ao Cedec, foram atingidas a Vila do Goiabal, Assentamento Irineu e Comunidade Junção.

“A Defesa Civil Estadual, assim que foi acionada, imediatamente montou e enviou equipe para avaliar a situação e tomar as medidas necessárias no local para ajudar a população”, disse coronel Alexandre Veríssimo, coordenador estadual da Cedec.

Chuvas em Calçoene

Segundo previsão do Núcleo de Hidrometeorologia e Energias Renováveis (NHMet), do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), para a região Norte do Amapá, onde está localizado o município de Calçoene, o mês de fevereiro apresenta chuvas que podem chegar a índices pluviométricos muito acima da média.

O NHMet explica ainda que a ocorrência de chuvas está coincidindo com as marés altas e esse fato contribui para enchentes e alagamentos.

“Para a parte Norte do estado, agora em fevereiro, a média de chuvas é de aproximadamente 350 milímetros, principalmente em Calçoene e Oiapoque. Na área do Cassiporé, que é uma das regiões que mais chove no Brasil, temos um acumulado de chuvas bem alto para essa região e quando coincide com a maré o índice de ocorrências é maior”, explicou o meteorologista Jefferson Vilhena, gerente do NHMet.

O meteorologista antecipa que o mês de março será o ápice do inverno no Amapá, com incidências das maiores marés, conhecidas como Equinócio das Águas. O acumulado de chuvas para a região Norte do estado no mês de março pode chegar a 500 milímetros.

E esses acumulados de chuvas levam de 2 a 10 dias para evidenciar o possível aumento no nível dos Rios Calçoene e Cassiporé, que fazem parte da hidrografia do município de Calçoene.

Previsão do tempo e das marés

Para esta quinta-feira, 16, segundo o NHMet, prevê que o dia deverá amanhecer com céu nublado a parcialmente nublado em grande parte do estado, com previsão de chuvas variando de intensidade fraca a moderada no Amapá.

As chuvas menos intensas podem ocorrer sobre os municípios de Laranjal do Jari, Vitória do Jari e Oiapoque. Já as pancadas rápidas de chuvas fortes poderão ser registradas em áreas isoladas a qualquer hora do dia, acompanhadas de ventos fortes, trovoadas.

As marés baixas deverão ocorrer às 07:28h e 19:47h, com 0,6 metros de altura e as marés altas podem ocorrer às 12:26h e 23:59h com 2,6 metros de altura.

Já na sexta-feira, 17, o Núcleo de Hidrometeorologia e Energias Renováveis prevê pela manhã, céu parcialmente nublado a claro em grande parte do estado e deve permanecer assim até o fim do dia.

Há previsão de chuvas variando de intensidade leve a fraca em grande parte do Amapá. As chuvas mais intensas podem ocorrer em Vitória do Jari e Mazagão, com probabilidade alta de se estenderem para Macapá e Santana.

As pancadas rápidas de chuvas fortes podem acontecer em áreas isoladas a qualquer hora do dia acompanhada de ventos fortes e trovoadas.

https://www.amapa.gov.br/noticia/1602/equipes-da-defesa-civil-do-estado-monitoram-cheia-dos-rios-em-calcoene

Governadores lançam programa Amazônia+10 durante a 12ª Reunião da Força-Tarefa para o Clima e Florestas

O governador do Amapá, Waldez Góes, reforçou que a ação vai promover os investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

Com o objetivo de apoiar a pesquisa científica e o desenvolvimento sustentável e tecnológico da Amazônia, o governador do Amapá, Waldez Góes, e os demais chefes do Executivo dos estados da Amazônia Legal lançaram o programa Amazônia+10, durante a 12ª Reunião da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF Task Force), nesta quinta-feira, 17, em Manaus.

O evento reúne mais de 300 autoridades e lideranças de diversos países que lutam para defender as florestas e combater as mudanças climáticas.

LEIA MAIS: Reunião anual do GCF: Waldez debate soluções para desmatamento e mudanças climáticas

O Amazônia +10 é uma parceria para promover a ciência, a tecnologia e a inovação na Amazônia Legal, região composta pelos estados do Amapá, Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Tocantins e Mato Grosso.

“Devemos lutar para mais investimentos para desenvolver mais ciência, pesquisa e tecnologias apropriadas à Amazônia. O nosso foco é encontrar soluções para o desenvolvimento sustentável de regiões de florestas, atuando também em questões como a desigualdade social”, declarou Góes.

Projeto Amazônia +10

O Amazônia +10 foi desenvolvido pelos secretários de Estado da Ciência e Tecnologia, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), cujo financiamento inicial é de R$ 100 milhões. O projeto prevê, ainda, alcançar o valor R$500 milhões por meio de parcerias público-privadas.

Os investimentos serão destinados a projetos de pesquisas sobre os desafios da Amazônia Legal, que são: a Conservação da Biodiversidade e Mudanças Climáticas; Proteção de Populações e Comunidades Tradicionais; Desafios Urbanos; e Bioeconomia como uma Política de Desenvolvimento Econômico.

Dessa forma, a expectativa é aumentar o conhecimento científico por meio de estudos sobre a região e avaliar alternativas de políticas públicas e investimentos privados para melhorar as condições de vida da população amazônica.

O secretário de Estado da Ciência e Tecnologia do Amapá, Rafael Pontes, explica que o programa é uma oportunidade de integrar financiamentos das fundações e todos os 9 estados da Amazônia Legal, formando uma composição de recursos para financiar projetos estruturantes com foco na região.

“Com o Amazônia +10, o Amapá tem a oportunidade de submeter projetos que possam financiar cadeias produtivas e vocações para integrar ciência, tecnologia, e desenvolvimento socioeconômico para desenvolvimento de emprego e renda para a população do Amapá”, explicou.

Força-tarefa

Criada em 2008, a força-tarefa é a maior aliança subnacional para o clima e florestas e reúne 38 estados e províncias, que, juntos, detêm 1/3 das florestas tropicais do mundo. Foi estabelecida com base em um memorando de entendimentos, fornecendo a base para a cooperação em assuntos relacionados ao clima, financiamento e tecnologia.

https://www.portal.ap.gov.br/noticia/1703/governadores-lancam-programa-amazonia-10-durante-a-12-ordf-reuniao-da-forca-tarefa-para-o-clima-e-florestas

O “Clima ao Vivo” chegou em mais um estado: Amapá

O Clima ao Vivo chegou em mais uma estado: Amapá. Agora é possível conferir ao vivo como está o tempo em Macapá. CLIQUE AQUI E ACESSE!

A cidade

Macapá é o quinto município mais populoso da Região Norte e é a única capital cortada pela linha do Equador, o que a faz ser conhecida como “Capital do Meio Mundo”. Grande parte do turismo macapaense é voltado para a rica história, cultura, costumes e tradições de seus habitantes, além dos amplos recursos naturais da região.

Câmera ao vivo

Com a chegada da câmera em Macapá os residentes, visitantes e turistas da cidade terão acesso 24 horas por dia a imagens ao vivo e a previsões futuras com credibilidade conceituada. A câmera foi instalada em parceria com o Hotel Forte Express proporcionando uma visão privilegiada do município.

O Hotel Forte Express está localizado no coração financeiro e administrativo de Macapá. Tem um serviço de hospedagem de qualidade com atendimento diferenciado, segurança e requinte. “É com grande prazer que o Hotel Forte Express recebe esta tecnologia no estado do Amapá. Sempre buscamos inovações em nossa empresa e desta vez não seria diferente. Nossa parceria com a Clima ao Vivo visa proporcionar a todos os moradores e visitantes do nosso estado uma experiência diferenciada, com praticidade e mais segurança quando se trata de monitoramento climático em tempo real”, enaltece a gerente do Hotel Forte Express, Amanda di Cássia.

Condições do tempo

As condições do tempo afetam diretamente a rotina de milhões de brasileiros todos os dias, por isso uma plataforma com informações sobre o tempo ao vivo é muito útil para toda a população, desde pequenas cidades a grandes metrópoles.

As condições do tempo além de afetar a vida de todos nós, são extremamente importantes em nossas experiências e tomadas de decisão. Para regiões turísticas, este é um fator decisivo. Agora Macapá possui uma nova tecnologia que transmite suas belezas para todo o mundo, com acesso gratuito a toda a população e a todos os turistas que visitam o destino”, diz o CEO do Clima ao Vivo, Denilson Rocha.

VEJA MACAPÁ AO VIVO!

Clima

Macapá tem um clima tropical. Existe uma pluviosidade significativa ao longo do ano. O mês que registra mais chuva é março com um volume médio de 400 mm de precipitação, enquanto o mais seco é outubro com uma média de 25 mm. Já a média anual é de 2.475 mm. (Dados: Climate)

Centro-Oeste

Além de Macapá, o Clima ao Vivo tem câmeras em outras cidades da região Norte: Rio Branco/AC, Belém/PA, Marabá/PA e Uruará/PA; e está em constante expansão ativando câmeras em todo o país.

https://www.climaaovivo.com.br/noticias/o-clima-ao-vivo-chegou-em-mais-um-estado-amapa-macapa-29-09-21