Governo do Amapá decreta situação de emergência em todo o estado devido ao aumento do registro de queimadas

Estiagem é o principal fator para elevação dos focos de incêndio. Tartarugalzinho, um dos municípios mais afetados, recebeu ação de ajuda humanitária.


Neste sábado, 21, o governador Clécio Luís decretou situação de emergência em todo o estado por conta do aumento do número de queimadas registrado durante o período de estiagem, quando as chuvas diminuem. A medida tem como objetivo tornar mais ágil e desburocratizar a tomada de decisões administrativas para combater os focos de incêndio.

Clécio Luís pontuou que a gravidade da situação fez com que o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional homologasse prontamente o decreto. Agora, o ministro Waldez Góes busca articulação com outros ministérios para ampliar o auxílio do Governo Federal ao estado.

“Estamos num momento muito crítico. Só para se ter uma ideia, em 2022 o Amapá registrou cerca de 4 mil focos de incêndio, mas esse ano já são mais de 10 mil e ainda estamos no mês de outubro”, destacou o governador.Ajuda humanitária

A assinatura do decreto ocorreu em Tartarugalzinho, um dos municípios mais atingidos pelos focos de incêndio. O Governo do Estado garantiu ação humanitária para atender os moradores e repassou à Prefeitura Municipal cestas básicas, kits de higiene, garrafões de água mineral, caixas d’água, combustível, cinco mil unidades de hipoclorito, além de carros-pipa para abastecimento das famílias e irrigação das plantações.

Todo material recebido será distribuído, posteriormente, pelo município, após realização de triagem das famílias que estão sendo impactadas pelos focos de incêndio.

De acordo com a Prefeitura de Tartarugalzinho, a cidade vem sofrendo com as queimadas desde o mês de julho, mas a partir de outubro a situação ficou insustentável e o município precisou solicitar apoio do Governo do Estado para controlar os focos de incêndio.

“A Prefeitura fez tudo para amenizar os problemas causados pela estiagem, inclusive, estamos atendendo a população com carro-pipa há mais de 30 dias, mas, agora, o município chegou no limite e, analisando as consequências provocadas pelas queimadas, decidimos pedir ajuda do Governo do Amapá, que prontamente atendeu o nosso pedido e a ajuda já começou a chegar”, ressaltou prefeito de Tartarugalzinho, Bruno Mineiro.O senador Randolfe Rodrigues também participou da cerimônia de assinatura do decreto de situação de emergência no Amapá e reafirmou o compromisso do Governo Federal em ajudar todos os estados atingidos pela seca.

“O Governo tem se preocupado com a estiagem na Amazônia desde quando a situação começou a se agravar nos estados do Amazonas e Rondônia. Com as queimadas também causando grandes prejuízos no Amapá e a assinatura do decreto de situação emergência, vamos reportar ao Governo Federal, que, com certeza, prestará toda ajuda que puder para a região dos lagos e para todo o estado”, pontuou o parlamentar.

Governo do Amapá dá largada para COP 30 com consulta pública e participação popular pela internet

Até janeiro de 2024 os amapaenses podem enviar contribuições para ajudar nas decisões do estado no maior evento climático do mundo.

Construindo uma participação coletiva para o principal evento de debates climáticos do mundo, o Governo do Amapá lançou durante a programação da 52ª Expofeira, a consulta pública que auxiliará o Comitê do Amapá na elaboração de estratégias de ação para a COP 30, que será sediada em Belém, no ano de 2025.

A participação popular pode ser feita até janeiro de 2024, pela internet, por meio de formulário online, onde poderá ser realizada a contribuição de até três propostas relacionadas ao desenvolvimento sustentável da Amazônia, além de se voluntariar para participar do evento.

PARTICIPE AQUI

O lançamento da participação do Amapá na COP 30 aconteceu no dia 6 de outubro, no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá, e contou com a participação do governador Clécio Luís, do senador Randolfe Rodrigues e do Secretário Executivo do ICLEI América do Sul, Rodrigo Perpétuo.

A iniciativa teve a coordenação da Secretaria de Relações Internacionais e Comércio Exterior, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e da Secretária de Estado de Ciência e Tecnologia (Setec).

Com expectativa de receber 40 mil pessoas de todo o mundo, a realização da COP 30 na Amazônia será essencial para mostrar a realidade da região e a necessidade de conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental, como explica o Secretário de Relações Internacionais, Lucas Abrahao.

“Será uma grande oportunidade para o Amapá demonstrar seu potencial sustentável, com a apresentação de resultados já alcançados, com projetos bem estruturados visando à atração de investimentos para o desenvolvimento sustentável do estado” afirma o gestor.

Governos Locais pela Sustentabilidade (ICLEI)

O ICLEI, Governos Locais para a Sustentabilidade é uma organização não governamental internacional que promove o desenvolvimento sustentável. A rede global reúne mais de 2,5 mil governos locais e regionais comprometidos com o desenvolvimento urbano sustentável.

O Amapá como um membro da rede tem acesso a conhecimentos, parcerias e capacitações para gerar mudanças sistêmicas em prol da sustentabilidade urbana, além de serviços exclusivos como a Curadoria para a COP 28, em Dubai.

Ativos em mais de 130 países, o ICLEI influencia as políticas de sustentabilidade e impulsiona a ação local para o desenvolvimento de baixo carbono, baseado na natureza, equitativo, resiliente e circular.

COP 30

A Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP) é o principal evento global anual para o debate multissetorial sobre a agenda climática.

A COP 30 corresponde à 30ª edição do evento e será um marco, sendo a primeira vez a ser realizada no Brasil e sediada por uma capital Amazônica. O evento ocorrerá em Belém do Pará, em 2025.

Operação Amapá Verde: Corpo de Bombeiros registra em 33 dias, 150 ocorrências de incêndios florestais no estado

Coordenação alerta para um aumento de mais de 200% na incidência, comparado ao mesmo período do ano passado.


A Operação Amapá Verde de combate a incêndios florestais e crimes ambientais, lançada pelo Governo do Estado, no dia 16 de agosto, está no 3º ciclo operacional do Corpo de Bombeiros Militar (CBM). Em 33 dias de atuação já foram registradas 150 ocorrências de incêndios florestais e em vegetação em todo o estado.

Segundo os dados computados diariamente pela coordenação, até esta terça-feira, 19, foram registradas 138 ocorrências no interior do Amapá e 22 em Macapá.

O coordenador da operação, capitão do Corpo de Bombeiros, Rithely Barbosa, frisou que este ano as ocorrências aumentaram em 238%, comparadas com o mesmo período do ano passado, quando foram registradas 58 incidências de incêndios florestais.

“O aumento das ocorrências é facilitado em decorrência do período de estiagem e a elevação das temperaturas. De acordo com levantamento do Instituto Nacional de Meteorologia [Inmet]”, explicou Rithely Barbosa.Pelos números registrados, o município de Tartarugalzinho continua liderando as estatísticas com 26,5%, seguido de Amapá com 12,1% e Macapá, com 11,4%, dos focos registrados.

A ação, que está na sexta edição, é integrada à operação Guardiões dos Biomas, do Governo Federal, que garantiu recursos ao estado, após tratativas do Governo do Amapá, em Brasília.

Monitoramento

Para ajudar na identificação dos focos, as equipes da Amapá Verde fazem rondas a pé diariamente nos pontos mais críticos mapeados pela operação. Até esta terça-feira, 19, foram realizadas 72 diligências de monitoramento em áreas com riscos de incêndios.

Além do trabalho em campo, há também o monitoramento remoto, que consiste na detecção de focos de calor através de ferramentas tecnológicas captadas por sensores via satélites das plataformas: Painel do Fogo, do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), pelo Banco de Dados de Queimadas, do Instituto Nacional de pesquisas Espaciais (BDQueimadas/INPE) e pela ferramenta, Fire Information for Resource Management System, da agência americana, Nasa.Prevenção

A iniciativa tem objetivo também conscientizar a população sobre os danos e prejuízos causados pelos incêndios em vegetação promovendo orientações sobre a execução das queimadas controladas.

Trabalhos de orientações e palestras são realizados para as populações de comunidades quilombolas, assentamentos rurais e escolas. Cerca de 60 encontros já foram feitos com o intuito de mostrar os perigos que o fogo pode trazer para as pessoas, animais e meio ambiente.

Outra ação importante dos serviços operacionais da Amapá Verde é o enfrentamento de crimes ambientais, como o desmatamento, extração irregular de madeira e os garimpos ilegais.O coordenador, Rithely Barbosa, lembra que os meses de agosto, setembro e outubro são os que mais registram focos de queimadas no Amapá devido ao tipo da vegetação existente no estado, como cerrado. As ações humanas ainda são as principais causadoras dos incêndios florestais.

“As atividades podem ser tanto voluntárias, que são aqueles atos conscientes e provocados por vontade própria, como exemplo, a queima de vegetação para a limpeza de terrenos agrícolas ou para renovação de pasto, quanto àquelas que não demonstram grandes consequências, como queima de lixo e fogueiras, daí a importância do trabalho preventivo e de conscientização da população”, frisou o coordenador.

Força-tarefa

A Força-Tarefa da Operação Amapá Verde reúne cerca de 600 bombeiros, que vão atuar em ciclos operacionais até o dia 6 de dezembro. As cidades de Calçoene, Oiapoque, Amapá, Itaubal, Tartarugalzinho, Ferreira Gomes, Porto Grande, Laranjal do Jari e Vitória do Jari, são as cidades com bases avançadas, estrategicamente montadas, para atender os 16 municípios.

O Corpo de Bombeiros informa ainda que, dependendo da quantidade de ocorrências, do clima e onde elas aconteçam, pode ser montada uma base também em Mazagão. A operação é dividida em oito ciclos operacionais, cada equipe fica 15 dias nas bases avançadas nos municípios.

Fique atento!

O Corpo de Bombeiros alerta que, provocar incêndio ambiental é crime, com pena de reclusão de 2 a 4 anos e multa para aqueles que causarem poluição que afete a fauna e a flora. A mesma lei estipula também uma pena de 2 a 4 anos de reclusão mais multa, para quem colocar fogo em lixo, entulho, e outros materiais em área urbana ou rural.

Ao avistar um foco de queimada, a primeira ação do cidadão deve ser ligar para os telefones de emergência: 193, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e 190, Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes). Por esses canais, a população também pode denunciar incêndios

Corpo de Bombeiros registra mais de 40 ocorrências de incêndios florestais em duas semanas da Operação Amapá Verde

Maioria dos registros aconteceu nos municípios de Tartarugalzinho, Amapá e Calçoene.

Desde o dia 16 de agosto,  quando foi lançada pelo Governo do Estado , militares do Corpo de Bombeiros estão atuando em vários municípios na Operação Amapá Verde, de prevenção e combate aos incêndios florestais e crimes ambientais, que já registra 42 ocorrências, a maioria nos municípios de Tartarugalzinho, Amapá e Calçoene. 

A ação, que está na sua sexta edição, é integrada à operação Guardiões dos Biomas, do Governo Federal, que garantiu recursos ao estado, após tratativas do Governo, em Brasília. Nesta quarta-feira, 30, a operação entra no segundo ciclo de ações, com mais de 40 bombeiros em campo.

Os trabalhos envolvem palestras para comunidades quilombolas, assentamentos rurais e escolas, reuniões com autoridades locais, para tratar sobre serviços em parceria, voltados a conscientização da população para evitar incêndios em áreas de mata, além do combate de possíveis focos e sinistros.

“Apesar de estarmos com 15 dias de operação, já observamos um elevado número de combate a incêndios nestes primeiros ciclos, o que não foi observado em outros anos”, alertou o capitão Rithely Barbosa, coordenador da Amapá Verde.

Dados da operação
Em duas semanas de ação, além das mais de 40 ocorrências, também já foram contabilizados 22 locais fiscalizados, 14 áreas monitoradas e 13 ações de prevenção realizadas pelos militares.

Nas edições anteriores, Tartarugalzinho, de acordo com o Corpo de Bombeiros, foi o município que liderou as ocorrências. No ano passado, em todo o estado foram registrados cerca de 500 focos de incêndio neste período, desse total, mais de 350 foram atendidas pelas equipes da Amapá Verde.

Outro dado importante é o enfrentamento de crimes ambientais, como o desmatamento, extração irregular de madeira e os garimpos ilegais.

Fique atento!
Os meses de agosto, setembro e outubro são os que mais registram focos de queimadas no Amapá. A principal causa é devido ao período de estiagem (sem chuva) e o tipo da vegetação existente no estado (cerrado).

O Corpo de de Bombeiros alerta que, provocar incêndio ambiental é crime, com pena de reclusão de 2 a 4 anos e multa para aqueles que causarem poluição que afete a fauna e a flora. A mesma lei estipula também uma pena de 2 a a 4 anos de reclusão mais multa, para quem colocar fogo em lixo, entulho, e outros materiais em área urbana ou rural.

Ao avistar um foco de queimada, a primeira ação do cidadão é ligar para os telefones de Emergência: 193, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e 190, Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes).

Por esses canais, a população também pode denunciar incêndios criminosos nas vegetações e matas.

Dicas

Para as propriedades rurais:

  • Jamais atear fogo em área de vegetação ou roçado/desmatada sem a devida autorização e supervisão do órgão ambiental;
  • Não usar o fogo como agente de limpeza para renovar áreas de pastagem;

Na zona urbana

  • Todo proprietário de terreno deve manter sua propriedade limpa, com pouca ou nenhuma vegetação;
  • Não queimar lixo, folhagens, galhadas e entulhos, principalmente se for próximo de áreas de vegetação;

Nas estradas e viagens

  • Não lançar “bituca” de cigarro pela janela do veículo quando trafegar por rodovias ou estradas; o clima quente e ventilado facilita a combustão da vegetação seca, característica do período;
  • Caso vá em acampamentos ou eventos similares, ter o máximo de cuidado na hora de acender fogueiras, velas, lamparinas e lampiões.
  • Importante também é que ao deixar o acampamento, verificar se as brasas foram todas apagadas e resfriadas e, preferencialmente enterrar os restos da fogueira;

Força-tarefa
A força-tarefa da Operação Amapá Verde reúne no total cerca de 600 bombeiros, que vão atuar em ciclos operacionais em todo o estado. As cidades de Calçoene, Oiapoque, Amapá, Tartarugalzinho, Ferreira Gomes, Porto Grande, Laranjal do Jari e Vitória do Jari, são as cidades com bases avançadas, estrategicamente montadas, para atender os 16 municípios.

O Corpo de Bombeiros informa ainda que, dependendo da quantidade de ocorrências, do clima e onde elas aconteçam, poderão ser montadas bases também em Itaubal e Mazagão.

A operação é dividida em oito ciclos operacionais, cada equipe ficará 15 dias nas bases avançadas nos municípios.

Governo do Amapá lança operação `Amapá Verde´ para prevenir e combater incêndios florestais e crimes ambientais no estado

Ação que iniciou nesta quarta-feira, 16, reúne mais de 50 militares que foram deslocados para as bases avançadas em oito municípios.

Com a chegada do período de estiagem, que se estende até o mês de novembro, marcando o ápice do verão amazônico, o Governo do Estado, lançou nesta quarta-feira, 16, a sexta edição da Operação Amapá Verde, coordenada pelo Corpo de Bombeiros.

As primeiras equipes da operação foram deslocadas, com veículos, máquinas e equipamentos, do Grupamento de Atendimento Pré-Hospitalar (GAPH), localizado no bairro Marabaixo, em Macapá, para os municípios onde serão montadas as bases avançadas de combate a incêndio florestais.

A ação está integrada à operação Guardiões dos Biomas, do Governo Federal, que garantiu recursos ao estado, após tratativas do Governo do Amapá, em Brasília. Os principais objetivos da Amapá Verde são a prevenção e combate aos incêndios florestais e crimes ambientais.

Força-tarefa
A força-tarefa reúne no total cerca de 600 bombeiros, que vão atuar em ciclos operacionais em todo o estado. Calçoene, Oiapoque, Amapá, Tartarugalzinho, Ferreira Gomes, Porto Grande, Laranjal do Jari e Vitória do Jari, são as cidades com bases avançadas, estrategicamente montadas, para atender os 16 municípios do estado.

Segundo o comandante em exercício do Corpo de Bombeiros, Pelsondré Martins, dependendo da quantidade de ocorrências, do clima e onde elas aconteçam, poderão ser montadas bases também em Itaubal e Mazagão. “Nosso planejamento já foi todo definido, mas se for necessário iremos ampliar as áreas de respostas rápidas, se houver necessidade”, explicou.

De acordo com o comandante, nesta primeira fase da ação, mais de 50 bombeiros estão a postos para atuação. A operação é dividida em oito ciclos operacionais, cada equipe ficará 15 dias nas bases avançadas nos municípios.

Ações de prevenção
As ações preventivas da operação Amapá Verde estão programadas para execução, principalmente, no 1º e 2° ciclos, que acontecem até o final de agosto. O comandante explica que neste período, chamado de pré-estiagem, o solo ainda está úmido e a vegetação rasteira e verde, típica do cerrado, o que dificulta as ocorrências e proliferação de queimadas.

“Serão realizadas algumas ações de prevenção, como palestras de conscientização nas comunidades rurais, com ênfase na preservação ambiental e no papel de toda a sociedade no monitoramento e combate aos incêndios florestais. Visitas a comunidades e assentamentos rurais para demonstrar a importância de preservação ambiental, entre outras iniciativas”, afirmou Pelsondré Martins.

Estatísticas
Durante as edições anteriores, Tartarugalzinho, de acordo com o Corpo de Bombeiros, foi o município que liderou as ocorrências. No ano passado, em todo o estado foram registrados cerca de 500 focos de incêndio neste período, desse total, mais de 350 foram atendidas pelas equipes da Amapá Verde.

O levantamento do CBM mostra que os focos de incêndio se concentram no período de agosto a dezembro em regiões de cerrado e em torno das Rodovias Federais, Estaduais e nos ramais de acesso das referidas vias.

Trabalho integrado
O Corpo de Bombeiros, durante o período da operação, atuará de forma integrada com vários órgãos da segurança pública do estado e também de órgãos federais, pois além das queimadas, que estão relacionadas a atuação dos bombeiros, o Amapá enfrenta outras situações de crimes ambientais, como o desmatamento, extração irregular de madeira e os garimpos ilegais.

Participam da operação a Polícia Civil, com a Delegacia Especializada em Crimes Ambientais, a Polícia Militar, com o Batalhão Ambiental, e Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) com o Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PrevFogo), Instituto Chico Mendes de Conservação à Biodiversidade (ICMBio) e a Polícia Federal.

“Nesse contexto, a operação Guardiões dos Bioma surge como uma importante ferramenta de coordenação dos esforços, direcionando os recursos, controlando as ações e otimizando os resultados”, frisou o comandante em exercício do CBM, Pelsondré Martins.

Equipes da Defesa Civil do Estado monitoram cheia dos rios em Calçoene

A ocorrência das chuvas coincide com a maré alta, aumento o risco de alagamentos.

O Governo do Amapá atua nesta quinta-feira, 16, com a Coordenadoria de Defesa Civil do Estado (Cedec) no município de Calçoene, distante cerca de 380 quilômetros de Macapá, para ajudar os moradores e monitorar três comunidades atingidas por enchentes ocasionadas pelo período chuvoso no Amapá.

“O Governo do Estado está à disposição para auxiliar no que for necessário a população atingida em Calçoene, seja com profissionais especializados para este tipo de situação, como os da Defesa Civil e, caso sejamos acionados, estaremos de prontidão para ajudar na parte assistencial”, enfatizou o governador do Amapá, Clécio Luís.

De acordo com a Secretaria Municipal de Assistência Social de Calçoene, que fez a solicitação de apoio ao Cedec, foram atingidas a Vila do Goiabal, Assentamento Irineu e Comunidade Junção.

“A Defesa Civil Estadual, assim que foi acionada, imediatamente montou e enviou equipe para avaliar a situação e tomar as medidas necessárias no local para ajudar a população”, disse coronel Alexandre Veríssimo, coordenador estadual da Cedec.

Chuvas em Calçoene

Segundo previsão do Núcleo de Hidrometeorologia e Energias Renováveis (NHMet), do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), para a região Norte do Amapá, onde está localizado o município de Calçoene, o mês de fevereiro apresenta chuvas que podem chegar a índices pluviométricos muito acima da média.

O NHMet explica ainda que a ocorrência de chuvas está coincidindo com as marés altas e esse fato contribui para enchentes e alagamentos.

“Para a parte Norte do estado, agora em fevereiro, a média de chuvas é de aproximadamente 350 milímetros, principalmente em Calçoene e Oiapoque. Na área do Cassiporé, que é uma das regiões que mais chove no Brasil, temos um acumulado de chuvas bem alto para essa região e quando coincide com a maré o índice de ocorrências é maior”, explicou o meteorologista Jefferson Vilhena, gerente do NHMet.

O meteorologista antecipa que o mês de março será o ápice do inverno no Amapá, com incidências das maiores marés, conhecidas como Equinócio das Águas. O acumulado de chuvas para a região Norte do estado no mês de março pode chegar a 500 milímetros.

E esses acumulados de chuvas levam de 2 a 10 dias para evidenciar o possível aumento no nível dos Rios Calçoene e Cassiporé, que fazem parte da hidrografia do município de Calçoene.

Previsão do tempo e das marés

Para esta quinta-feira, 16, segundo o NHMet, prevê que o dia deverá amanhecer com céu nublado a parcialmente nublado em grande parte do estado, com previsão de chuvas variando de intensidade fraca a moderada no Amapá.

As chuvas menos intensas podem ocorrer sobre os municípios de Laranjal do Jari, Vitória do Jari e Oiapoque. Já as pancadas rápidas de chuvas fortes poderão ser registradas em áreas isoladas a qualquer hora do dia, acompanhadas de ventos fortes, trovoadas.

As marés baixas deverão ocorrer às 07:28h e 19:47h, com 0,6 metros de altura e as marés altas podem ocorrer às 12:26h e 23:59h com 2,6 metros de altura.

Já na sexta-feira, 17, o Núcleo de Hidrometeorologia e Energias Renováveis prevê pela manhã, céu parcialmente nublado a claro em grande parte do estado e deve permanecer assim até o fim do dia.

Há previsão de chuvas variando de intensidade leve a fraca em grande parte do Amapá. As chuvas mais intensas podem ocorrer em Vitória do Jari e Mazagão, com probabilidade alta de se estenderem para Macapá e Santana.

As pancadas rápidas de chuvas fortes podem acontecer em áreas isoladas a qualquer hora do dia acompanhada de ventos fortes e trovoadas.

https://www.amapa.gov.br/noticia/1602/equipes-da-defesa-civil-do-estado-monitoram-cheia-dos-rios-em-calcoene

Governadores lançam programa Amazônia+10 durante a 12ª Reunião da Força-Tarefa para o Clima e Florestas

O governador do Amapá, Waldez Góes, reforçou que a ação vai promover os investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

Com o objetivo de apoiar a pesquisa científica e o desenvolvimento sustentável e tecnológico da Amazônia, o governador do Amapá, Waldez Góes, e os demais chefes do Executivo dos estados da Amazônia Legal lançaram o programa Amazônia+10, durante a 12ª Reunião da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF Task Force), nesta quinta-feira, 17, em Manaus.

O evento reúne mais de 300 autoridades e lideranças de diversos países que lutam para defender as florestas e combater as mudanças climáticas.

LEIA MAIS: Reunião anual do GCF: Waldez debate soluções para desmatamento e mudanças climáticas

O Amazônia +10 é uma parceria para promover a ciência, a tecnologia e a inovação na Amazônia Legal, região composta pelos estados do Amapá, Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Tocantins e Mato Grosso.

“Devemos lutar para mais investimentos para desenvolver mais ciência, pesquisa e tecnologias apropriadas à Amazônia. O nosso foco é encontrar soluções para o desenvolvimento sustentável de regiões de florestas, atuando também em questões como a desigualdade social”, declarou Góes.

Projeto Amazônia +10

O Amazônia +10 foi desenvolvido pelos secretários de Estado da Ciência e Tecnologia, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), cujo financiamento inicial é de R$ 100 milhões. O projeto prevê, ainda, alcançar o valor R$500 milhões por meio de parcerias público-privadas.

Os investimentos serão destinados a projetos de pesquisas sobre os desafios da Amazônia Legal, que são: a Conservação da Biodiversidade e Mudanças Climáticas; Proteção de Populações e Comunidades Tradicionais; Desafios Urbanos; e Bioeconomia como uma Política de Desenvolvimento Econômico.

Dessa forma, a expectativa é aumentar o conhecimento científico por meio de estudos sobre a região e avaliar alternativas de políticas públicas e investimentos privados para melhorar as condições de vida da população amazônica.

O secretário de Estado da Ciência e Tecnologia do Amapá, Rafael Pontes, explica que o programa é uma oportunidade de integrar financiamentos das fundações e todos os 9 estados da Amazônia Legal, formando uma composição de recursos para financiar projetos estruturantes com foco na região.

“Com o Amazônia +10, o Amapá tem a oportunidade de submeter projetos que possam financiar cadeias produtivas e vocações para integrar ciência, tecnologia, e desenvolvimento socioeconômico para desenvolvimento de emprego e renda para a população do Amapá”, explicou.

Força-tarefa

Criada em 2008, a força-tarefa é a maior aliança subnacional para o clima e florestas e reúne 38 estados e províncias, que, juntos, detêm 1/3 das florestas tropicais do mundo. Foi estabelecida com base em um memorando de entendimentos, fornecendo a base para a cooperação em assuntos relacionados ao clima, financiamento e tecnologia.

https://www.portal.ap.gov.br/noticia/1703/governadores-lancam-programa-amazonia-10-durante-a-12-ordf-reuniao-da-forca-tarefa-para-o-clima-e-florestas

O “Clima ao Vivo” chegou em mais um estado: Amapá

O Clima ao Vivo chegou em mais uma estado: Amapá. Agora é possível conferir ao vivo como está o tempo em Macapá. CLIQUE AQUI E ACESSE!

A cidade

Macapá é o quinto município mais populoso da Região Norte e é a única capital cortada pela linha do Equador, o que a faz ser conhecida como “Capital do Meio Mundo”. Grande parte do turismo macapaense é voltado para a rica história, cultura, costumes e tradições de seus habitantes, além dos amplos recursos naturais da região.

Câmera ao vivo

Com a chegada da câmera em Macapá os residentes, visitantes e turistas da cidade terão acesso 24 horas por dia a imagens ao vivo e a previsões futuras com credibilidade conceituada. A câmera foi instalada em parceria com o Hotel Forte Express proporcionando uma visão privilegiada do município.

O Hotel Forte Express está localizado no coração financeiro e administrativo de Macapá. Tem um serviço de hospedagem de qualidade com atendimento diferenciado, segurança e requinte. “É com grande prazer que o Hotel Forte Express recebe esta tecnologia no estado do Amapá. Sempre buscamos inovações em nossa empresa e desta vez não seria diferente. Nossa parceria com a Clima ao Vivo visa proporcionar a todos os moradores e visitantes do nosso estado uma experiência diferenciada, com praticidade e mais segurança quando se trata de monitoramento climático em tempo real”, enaltece a gerente do Hotel Forte Express, Amanda di Cássia.

Condições do tempo

As condições do tempo afetam diretamente a rotina de milhões de brasileiros todos os dias, por isso uma plataforma com informações sobre o tempo ao vivo é muito útil para toda a população, desde pequenas cidades a grandes metrópoles.

As condições do tempo além de afetar a vida de todos nós, são extremamente importantes em nossas experiências e tomadas de decisão. Para regiões turísticas, este é um fator decisivo. Agora Macapá possui uma nova tecnologia que transmite suas belezas para todo o mundo, com acesso gratuito a toda a população e a todos os turistas que visitam o destino”, diz o CEO do Clima ao Vivo, Denilson Rocha.

VEJA MACAPÁ AO VIVO!

Clima

Macapá tem um clima tropical. Existe uma pluviosidade significativa ao longo do ano. O mês que registra mais chuva é março com um volume médio de 400 mm de precipitação, enquanto o mais seco é outubro com uma média de 25 mm. Já a média anual é de 2.475 mm. (Dados: Climate)

Centro-Oeste

Além de Macapá, o Clima ao Vivo tem câmeras em outras cidades da região Norte: Rio Branco/AC, Belém/PA, Marabá/PA e Uruará/PA; e está em constante expansão ativando câmeras em todo o país.

https://www.climaaovivo.com.br/noticias/o-clima-ao-vivo-chegou-em-mais-um-estado-amapa-macapa-29-09-21