Governador Clécio Luís pleiteia que eventos da COP-30 também sejam realizados no Amapá

O assunto foi discutido durante reunião com o presidente Lula, nesta quinta-feira, 23, em Brasília.
Em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta-feira, 23, o governador Clécio Luís defendeu a participação efetiva do Amapá durante a reunião da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que será realizada em Belém, no Pará, em 2025.

Antes da cúpula, representantes dos países signatários reúnem-se em diversos eventos para discutir seus posicionamentos. Essas oportunidades pré-COP aproximam representantes da sociedade civil, empresas e os tomadores de decisão e dão uma ideia do que esperar da cúpula do ano.

O governador pleiteia que esses pré-eventos também aconteçam no Amapá, que fica a apenas 40 minutos de Belém, tomando como exemplo o município de Santarém, que também vai sediar esses encontros e está a duas horas da capital paraense.

“Queremos aproveitar a COP 30, que é a COP da Amazônia, para que o Amapá como estado mais preservado do país possa figurar também como protagonista. Propusemos ao presidente Lula, fazer eventos preparatórios e também sediar encontros, para transformar Macapá, por exemplo, numa cidade dormitório, porque muitos virão de fora com seus aviões, e poderão pousar em Macapá e participar das reuniões, seja em Macapá, seja em Belém, de tal forma que a gente possa participar mais ativamente. Para isso, vamos precisar ter investimento e aí nós levamos ao presidente um catálogo de propostas”, explicou o governador.

A reunião com pautas exclusivas do Amapá foi articulada pelo senador Davi Alcolumbre. A agenda também incluiu várias demandas do estado, a exemplo do reajuste da energia elétrica.

Participaram do encontro com o presidente Lula, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira; o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e o da Casa Civil, ministro Rui Costa. Clécio Luís estava acompanhado dos secretários de estado do Planejamento, Jorge Pires; de Infraestrutura, David Covre; da Representação em Brasília, Asiel Araújo, e do deputado estadual Rodolfo Vale.

Governo do Amapá integra operação conjunta de combate a incêndio que atinge o Parque Nacional do Cabo Orange

O combate ao fogo inicia logo nas primeiras horas da quinta-feira, 16, e deve permanecer por 15 dias


Na noite desta quarta-feira, 15, uma equipe do Corpo de Bombeiros, composta por 12 militares empenhados na operação Amapá Verde, será deslocada para o município de Oiapoque para dar apoio aos brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), no combate ao incêndio florestal no Parque Nacional do Cabo Orange. O trabalho inicia logo nas primeiras horas da quinta-feira, 16, e deve permanecer por 15 dias.

A ação conta ainda com o apoio de um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB), que levará as equipes de Oiapoque até a área denominada “frente de fogo”, que fica dentro do parque. A aeronave possui capacidade para transportar de 12 a 16 pessoas e ajudará nas atividades das operações Cabo Orange e Amapá Verde.

“Nossos militares, partindo hoje, ficarão na sede em Oiapoque, e, amanhã, logo cedo, seguem para o combate, retornando no final do dia. O local é de difícil acesso e somente por via aérea há a possibilidade de chegarmos ao parque, por isso, esse apoio do helicóptero da FAB é fundamental, pois conseguimos transportar a tropa, o material e equipamentos de combate ao incêndio para a localidade”, informou Alexandre Veríssimo, comandante do Corpo de Bombeiros.

A Unidade de Conservação está localizada no litoral do Amapá, entre as cidades de Calçoene e Oiapoque, extremo Norte do estado, região fronteiriça do Brasil com a Guiana Francesa. O parque foi criado há mais de 40 anos pelo Governo Federal, com o objetivo de proteger ambientes marinhos e costeiros. O ICMBio é o órgão responsável pela gestão da reserva.

Planejamento

Desde a segunda-feira, 13, reuniões com a FAB e ICMBio foram realizadas para a elaboração do planejamento de combate ao incêndio florestal no Parque Nacional do Cabo Orange. Ainda na segunda, houve o primeiro voo de reconhecimento na região.

Na área, segundo o ICMBio, predominam cinco tipos de vegetação: floresta de terra firme, floresta de várzea, campo inundável, mangue e cerrado. Após a análise do local onde os focos de incêndio são iminentes, o Corpo de Bombeiros constatou que o incêndio tem características superficiais. A partir dessas informações, foram traçadas as estratégias para inserção de combatentes no terreno para conter o avanço das chamas.

“Enquanto no Piratuba é aquele incêndio subterrâneo, de turfa, mais difícil de combater, no Cabo Orange é um incêndio superficial, que vamos enfrentar com abafadores, e será verificado também se têm condições do helicóptero jogar água”, explicou Veríssimo.

Frentes de trabalho

O Corpo de Bombeiros integra ainda, as ações de combate ao incêndio que atinge a Reserva Biológica do Lago Piratuba, no extremo leste do estado. O trabalho de enfrentamento é coordenado pelo ICMBio e pela Marinha do Brasil. As queimadas já cobrem, aproximadamente, 15 quilômetros da região, que é administrada pelo Governo Federal.

A Reserva do Piratuba possui cerca de 400 mil hectares distribuídos entre os municípios de Amapá e Tartarugalzinho, ambos em situação de emergência devido à estiagem que atinge o estado. Por ser subterrâneo, o incêndio de turfa, que acontece na reserva, é um dos mais complexos tipos de incêndios florestais a serem combatidos.

Dentro desta ação, o helicóptero da Marinha atua no lançamento de água nos focos de incêndio. A aeronave possui rede para carga externa e cesto para lançamento de água, além da capacidade de transportar até 3 toneladas de carga.

Operação Amapá Verde

Lançada pelo Governo do Amapá no mês de agosto, a operação “Amapá Verde” segue combatendo incêndios florestais nos municípios mais afetados pelo período de estiagem. Em 90 dias de operação, 653 focos de queimadas, incluindo o interior e a região metropolitana da capital que engloba Macapá, Santana e Mazagão.

O último levantamento divulgado na terça-feira, 14, aponta dados computados diariamente pela coordenação com 177 focos que foram prevenidos e 153 áreas monitoradas, em trabalho de campo e de modo remoto.

O CBM informa ainda que, conforme dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), há um crescimento de cerca de 120% dos registros de focos de incêndio em comparação ao mesmo período do ano passado.

Com encerramento previsto para o mês de novembro, a operação será estendida pelo Governo até o início de dezembro, quando há previsão de chuvas. A medida foi necessária devido a intensidade do clima seco e da estiagem.

Combate às queimadas

Assim como outros estados da Amazônia, o Amapá sofre com os efeitos da estiagem e das queimadas. Para enfrentar o cenário, ainda no mês de agosto, o Governo lançou a Operação Amapá Verde, que registrou, em 33 dias, 150 focos de incêndios florestais. Outra ação foi a criação do Comitê de Mudanças Climáticas para monitorar os focos de incêndio e definir novas estratégias de enfrentamento.

O governador do Amapá, Clécio Luís, também assinou na segunda-feira, 13, o decreto de situação de emergência no estado em função da falta de água potável para as comunidades da costa do Amapá, ocasionada pela estiagem, queimadas, seca e salinização de rios. A medida também contempla municípios afetados pela praga da mandioca e o aumento nos casos de malária.

Governador do Amapá, Clécio Luís defende que novo programa de investimentos do BID leve em consideração as diferentes ‘Amazônias’

Evento reuniu gestores dos estados da região para construir o programa ‘Amazônia Para Sempre’


Nesta segunda-feira, 7, o governador do Amapá, Clécio Luís, participou em Belém, no Pará, de um encontro entre os gestores dos estados da Amazônia e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que propôs um dialogo para saber as necessidades de investimentos da região que vão basear o novo programa da empresa: Amazônia Sempre.

Clécio Luís celebrou a iniciativa do banco de ouvir os governadores e sugeriu levar em consideração as diferenças regionais que existem dentro da própria Amazônia.

“É muito importante eles estarem ouvindo os governadores antes. É um processo de médio e longo prazo, mas estamos plantando a semente. Reforço aqui que as discussões devem considerar além da Amazônia com seus biomas, as pessoas que moram aqui na Amazônia, ouvindo o que elas têm a dizer. Muitas vezes, nossas necessidades parecem esdrúxulas diante de quem não vive a nossa realidade. Temos muitos ‘Brasis’ e também muitas ‘Amazônias’, com necessidades diferentes, e elas devem ser observadas”, propôs o governador do Amapá.

O programa Amazônia Sempre vai conter ferramentas para mobilizar financiamentos a projetos na região, tendo como áreas prioritárias a população local; agricultura e silvicultura sustentáveis; bioeconomia; infraestrutura; cidades sustentáveis e conectividade. O programa terá como foco a promoção da inclusão de mulheres, povos indígenas, afrodescendentes e comunidades locais; clima e conservação da floresta e fortalecimento das capacidades institucionais e do estado de direito.

O presidente do BID, Ilan Goldfajn, citou que o programa será alinhado com as especificidades dos estados como o Amapá.

“Para construirmos um programa como esse, é necessário estar perto dessas realidades como as do Amapá e do Pará. É por isso que a gente quer escutá-los. Não há como falar da Amazônia sem ouvir as pessoas”, disse.

Ao final do encontro, o presidente do BID, os representantes dos estados e a ministra de Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, assinaram uma carta de intenções com o que foi discutido no evento para basear a estruturação do programa.

Do Governo do Amapá, também participaram do evento “Diálogo de alto nível entre o BID e os governadores dos Estados Amazônicos do Brasil” os secretários de Fazenda, Jesus Vidal; de Planejamento, Jorge Pires; de Meio Ambiente, Taísa Mendonça; de Relações Internacionais, Lucas Abrahao; de Representação do Governo em Brasilia, Asiel Leite; de Comunicação, Ilziane Launé, e o comandante do Gabinete de Segurança Institucional, coronel Elvis Murilo.

Governador Clécio Luís menciona políticas de habitação e construção civil para o Amapá durante Fórum em Manaus

Programação que durou dois dias, no Amazonas, reuniu sindicatos, profissionais e representantes de empresas do Norte e Nordeste.

O governador do Amapá, Clécio Luís, participou do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção (FNNIC) e ressaltou as novas políticas planejadas para habitação no estado. O encontro reuniu representantes de sindicatos, de empresas e profissionais do setor em Manaus (AM), na quinta, 23, e na sexta-feira, 24.

O evento, organizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM), propôs debates sobre temas jurídicos, ambientais e cases de sucesso na implementação de políticas públicas para habitação, infraestrutura e planejamento urbano.

“Importante setor para a economia e que gera empregos, a construção civil precisa ser discutida, sempre com qualidade, porque essa é uma área que proporciona a segurança da habitação. No Amapá nós criamos uma secretaria para tratar somente desta área. A equipe técnica já estuda um programa para beneficiar famílias de baixa renda e criar uma linha de financiamento da casa própria”, descreveu o governador.

Além de representantes dos 16 estados das regiões, também participaram do Fórum o Ministro das Cidades, Jader Filho; o Secretário Executivo do Ministério da Integração Nacional, Valder Ribeiro; e o Presidente do IBAMA, Rodrigo Agostini.

Em reunião da Suframa com o vice-presidente Geraldo Alckmin, governador do Amapá pede integração e benefícios para estados que compõem a Zona Franca de Manaus

Encontro ocorreu no Amazonas, nesta sexta-feira, 24, e marca retorno de diálogo sobre o desenvolvimento da região por meio de tecnologias.


Na 308ª Reunião do Conselho Administrativo da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), o governador do Amapá, Clécio Luís, que é conselheiro da autarquia, destacou a necessidade de integração e investimentos em todos os estados que compõem a área de cobertura da organização. A agenda ocorreu nesta sexta-feira, 24, no Amazonas, com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.

“O Polo Industrial é em Manaus, mas os demais estados da Suframa também precisam ser acolhidos. Precisamos sentir os benefícios dos fundos da Suframa também no Amapá, Acre, Rondônia e Roraima. Se houver investimentos em pesquisas e inovações, em infraestrutura, e até mesmo em movimentar a Zona Franca Verde, teremos os benefícios regionalizados e desenvolvimento como consequência”, destacou Clécio Luís, que também é conselheiro da Suframa.

Implantar uma agenda regional para ampliar a participação do setor produtivo do Estado na captação de recursos de linhas de créditos de financiamento do desenvolvimento é um dos planos do Governo. Clécio também pretende implantar um plano de industrialização no Amapá, com um fundo para estruturar agenda de incentivos, tecnologia e captação.

Avanços para a Zona Franca de Manaus
Gestora do maior modelo geopolítico e econômico da Amazônia, a Suframa é vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e tem como missão manter e fortalecer a Zona Franca de Manaus (ZFM), que abrange a Área de Livre Comércio de Macapá e Santana.

Os conselheiros da autarquia, nesta sexta-feira, aprovaram 19 novos empreendimentos industriais na ZFM, que representam investimento de R$ 1,6 bilhão, com geração de mais de 1,6 mil novos empregos. O superintendente interino da instituição, Marcelo Pereira, afirmou que o modelo regional precisa voltar a ganhar destaque.

“Toda a dinâmica econômica e social promovida pela ZFM repercute na ativação do comércio, serviços e agricultura na região. A zona franca forte precisa de uma Suframa forte, e o governo federal pode nos ajudar a fortalecer. E a Suframa só vai cumprir seu papel se os demais estados além do Amazonas se sentirem parte do modelo Zona Franca. Cabe a nós, equipe técnica e parlamentares, encontrarmos uma saída para tornar isso realidade”, ressaltou Pereira.

Alckmin, que presidiu a reunião, assegurou apoio do Governo Federal em prol do progresso da região por meio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), do qual o vice-presidente é titular. Ele acrescentou que é necessário investir nas áreas da Zona Franca de Manaus, de forma inteligente e sustentável.

“A maior floresta tropical do mundo está aqui, e preservada. O desmatamento que ocorreu vem da grilagem de terra, que nós temos que coibir, dando uma solução econômica de emprego e renda para toda a região. Aqui há oportunidades inúmeras de biotecnologia, mercado de carbono, hidrogênio verde. Contem conosco. Queremos fazer a diferença junto à Suframa, com centro de biotecnologia, em benefício da Amazônia, em benefício do Brasil”, falou Geraldo Alckmin.

COP-27: Governadores da Amazônia Legal pedem a Lula nova cooperação com o governo brasileiro

Bloco regional apresentou a Carta dos Governadores pela Amazônia ao presidente eleito, em busca de fortalecer as políticas de desenvolvimento sustentável.

Em busca de uma nova cooperação com o governo brasileiro, o Consórcio da Amazônia Legal apresentou ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, a Carta dos Governadores Pela Amazônia, nesta quarta-feira, 16.

Por delegação do presidente do consórcio, Waldez Góes, a cerimônia foi presidida pelo governador do Pará, Helder Barbalho, durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-27), que acontece no Egito.

No documento, o bloco regional propõe fortalecer as políticas de desenvolvimento socioeconômico e de preservação do meio ambiente nos nove estados que compõem o Consórcio.

Os nove governadores afirmam que o modelo de desenvolvimento vigente trouxe o custo de ser ambientalmente devastador e socialmente excludente. Mudar isso, diz a Carta, requer uma nova cooperação entre a Amazônia legal e o Governo Federal, orientada pela ciência, pela estabilidade e reforço institucional e impulsionada pela determinação e pela vontade política de ambas as partes.

Barbalho detalhou que, diante do novo quadro político resultante das eleições de 2022, o Consórcio expressa disposição para construir uma relação eficaz com o Governo Federal e ampliar o diálogo com a comunidade internacional.

“A urgência colocada pela emergência climática exige, igualmente, urgência na busca de soluções. Esse imperativo requer um diálogo com a comunidade internacional, com vistas a estruturar parcerias mais eficazes, bem como a observância dos princípios e o cumprimento dos compromissos assumidos na COP e no Acordo de Paris”, apresentou Barbalho.

Em nome do Consórcio, o governador do Pará também solicitou que a COP de 2025 aconteça na Amazônia.

“O mundo precisa vivenciar as nossas riquezas e nossos saberes para que juntos possamos trabalhar para manter a floresta em pé!”, apresentou Barbalho.

LEIA A CARTA AQUI

Na sua fala, Lula disse que assinaria a carta sem reparos e se comprometeu a estabelecer o diálogo entre o governo federal, os Estados e os municípios.

“É preciso dar aos Estados e aos municípios as condições de cumprir as obrigações constitucionais”, pontuou.

Protagonismo da Amazônia

Nos últimos quatro anos, período que coincide com a formalização do Consórcio, os estados da Amazônia Legal alcançaram um nível de capacidade de relacionamento com organismos internacionais, com a sociedade civil, com instituições financeiras e até mesmo entre si. Na Carta, os governadores pedem o incentivo do governo federal a essa integração para que não haja retrocesso.

Além de Lula e Helder, participaram da solenidade os governadores Gladson Cameli (AC), Mauro Mendes (MT) e Wanderlei Barbosa (TO). Integrante da comitiva de Lula, a governadora Fátima Bezerra (RN) também esteve presente, além da futura primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja, senadores, deputados federais e estaduais e secretários de estado.

Amapá na COP-27

O Governo do Amapá, durante a COP-27 já firmou acordo com a Emergent no valor de R$800 milhões em compensações ambientais, tornando o Amapá o 1º estado brasileiro a adotar esta iniciativa para recompensar financeiramente os esforços na redução de emissão de gases e desmatamento.

O Amapá também apresentou os resultados do projeto Amazônia +10, que fomenta a produção de pesquisas científicas, com a realização de uma chamada pública com 152 propostas e a criação do Amaparque, uma área de cerca de 6,5 mil hectares, de conservação para lazer, práticas esportivas e contemplação da natureza, tornando-se o maior parque metropolitano do mundo.

https://www.amapa.gov.br/noticia/1611/cop-27-governadores-da-amazonia-legal-pedem-a-lula-nova-cooperacao-com-o-governo-brasileiro

Estande da Amazônia Legal recebe cerca de 300 pessoas no primeiro dia da COP-27

Espaço conta com miniauditório para apresentação de ações, projetos governamentais e parcerias para o desenvolvimento sustentável na região.

Aberto nesta segunda-feira,7, o estande do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal na 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-27) já recebeu cerca de 300 pessoas em seu primeiro dia de funcionamento, em Sharm El-Sheikh, no Egito. A COP-27 iniciou oficialmente no último domingo, 6.  

O Consórcio da Amazônia Legal é presidido pelo governador Waldez Góes e composto pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Os nove estados ocupam 59% do território brasileiro com uma população de mais de 29,3 milhões de pessoas. 

O espaço do bloco regional na COP-27, de 120m², é composto por um lounge, duas salas de reunião e um miniauditório com capacidade para 30 pessoas, onde serão realizados 40 painéis de 9 a 18 de novembro, data do encerramento da Conferência. 

No primeiro dia, pesquisadores e especialistas em meio ambiente de vários países visitaram o espaço em busca de informações sobre a Amazônia brasileira, o próprio Consórcio e sua forma de atuação. 

As salas também foram utilizadas por técnicos e pesquisadores brasileiros para reuniões e entrevistas. Entre os profissionais que visitaram o Hub Amazônia Legal, estão o climatologista Carlos Nobre, um dos nomes mais respeitados mundialmente sobre pesquisas de mudanças climáticas; e Andrea Azevedo, diretora de programas e projetos do Fundo JBS pela Amazônia. 

Além da decoração com imagens da natureza e dos povos da Amazônia, o estande conta com monitores de vídeo com exibição da programação dos painéis que serão apresentados no local durante a COP27, e de cenas dos estados da Amazônia Legal, mostrando suas tradições culturais e seus aspectos econômicos. 

A partir desta quarta-feira (9/11), governadores, secretários estaduais e ambientalistas vão apresentar ações, projetos e desafios de seus respectivos estados. O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva participará de atividade no estande na próxima semana, no dia 16. Toda a programação será transmitida ao vivo pelo canal da Amazônia Legal no YouTube. 

Sobre o Consórcio Amazônia Legal –   

O Consórcio tem a missão de acelerar o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal de forma integrada e cooperativa, considerando as oportunidades e os desafios regionais e seu objetivo é ser referência global em articulação, estratégia e governança para transformar a Amazônia Legal em uma região competitiva, integrada e sustentável, até 2030.
https://www.amapa.gov.br/noticia/0711/estande-da-amazonia-legal-nbsp-recebe-cerca-de-300-pessoas-no-primeiro-dia-nbsp-da-cop-27

SESI SENAI Amapá e instituições parceiras debatem boas práticas para negócios sustentáveis na Amazônia


O desenvolvimento socioambiental no estado foi o tema da agenda proposta pelo SESI SENAI Amapá na segunda edição do evento Diálogo de Projetos Sustentáveis. Dessa vez realizada no Vale do Jari, a iniciativa também envolveu a participação de representantes da Fundação Jari, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Instituto Amazônia+21.

Com foco no ESG (sigla do inglês Environmental, Social e Governance – Ambiental, Social e Governança), a programação contou com a participação de instituições públicas e privadas, empresários, extrativistas e cooperativas. Foi um momento pautado em difundir boas práticas para negócios sustentáveis na Amazônia Legal.

Na ocasião, foram apresentadas iniciativas ESG no Amapá, com representantes do SESI SENAI, Grupo Equatorial, Instituto Amazônia+21 e do BNDES. Além da exposição de painéis sobre economia verde, com temas como produção de celulose e o mercado de fibra verde, mercado de madeira certificada, investimentos e oportunidades no Vale do Jari e mercado de carbono. E, ainda, debates sobre políticas públicas aplicadas à tecnologia e produção de baixo carbono e biodiversidade e economia circular.

Na abertura do evento, o diretor regional do SESI SENAI Amapá, Sergio Moreira, destacou a importância da mobilização e do protagonismo local para transformar a realidade das pessoas. “O mundo está sedento por ajudar e apoiar a Amazônia, desde que isso seja baseado em princípios de confiabilidade, certificado, com garantia de que o produto foi feito respeitando as normas ambientais, as comunidades locais, incorporando riquezas aos habitantes e, portanto, gerando um processo de desenvolvimento sustentável”, completou.

Iniciativas – Para ver na prática como funcionam as ações sustentáveis que estão sendo adotadas no estado do Amapá e as particularidades e desafios da região, a organização decidiu levar os convidados para visitas estratégicas a comunidades, empresas e projetos. Foram apresentados aos participantes sistemas agroecológicos e agroflorestais, além de projeto de manejo florestal sustentável.

O gerente executivo de operações do SESI SENAI Amapá, Julio Zorzal, destacou que o intuito das iniciativas que as entidades vêm realizando é identificar novas oportunidades, dentro do projeto denominado Pensando o Amapá. “Todo o trabalho é voltado para os objetivos do desenvolvimento sustentável. Uma vez identificada a demanda, negócios são desenvolvidos na região, por meio de parcerias estruturadas. Tudo isso objetivando a geração de impacto positivo na sociedade, por exemplo, a partir do trabalho com as cadeias produtivas, valorizando o potencial do bioma amazônico”, concluiu o gestor.

Diálogo – O evento tem a intenção de ser anual e alcançar diferentes regiões do estado do Amapá, sempre com a proposta de identificar oportunidades e também fazer conexões para que recursos disponíveis possam ser acionados.

Gerência de Comunicação Corporativa SESI/SENAI – AP

Governadores lançam programa Amazônia+10 durante a 12ª Reunião da Força-Tarefa para o Clima e Florestas

O governador do Amapá, Waldez Góes, reforçou que a ação vai promover os investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

Com o objetivo de apoiar a pesquisa científica e o desenvolvimento sustentável e tecnológico da Amazônia, o governador do Amapá, Waldez Góes, e os demais chefes do Executivo dos estados da Amazônia Legal lançaram o programa Amazônia+10, durante a 12ª Reunião da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF Task Force), nesta quinta-feira, 17, em Manaus.

O evento reúne mais de 300 autoridades e lideranças de diversos países que lutam para defender as florestas e combater as mudanças climáticas.

LEIA MAIS: Reunião anual do GCF: Waldez debate soluções para desmatamento e mudanças climáticas

O Amazônia +10 é uma parceria para promover a ciência, a tecnologia e a inovação na Amazônia Legal, região composta pelos estados do Amapá, Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Tocantins e Mato Grosso.

“Devemos lutar para mais investimentos para desenvolver mais ciência, pesquisa e tecnologias apropriadas à Amazônia. O nosso foco é encontrar soluções para o desenvolvimento sustentável de regiões de florestas, atuando também em questões como a desigualdade social”, declarou Góes.

Projeto Amazônia +10

O Amazônia +10 foi desenvolvido pelos secretários de Estado da Ciência e Tecnologia, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), cujo financiamento inicial é de R$ 100 milhões. O projeto prevê, ainda, alcançar o valor R$500 milhões por meio de parcerias público-privadas.

Os investimentos serão destinados a projetos de pesquisas sobre os desafios da Amazônia Legal, que são: a Conservação da Biodiversidade e Mudanças Climáticas; Proteção de Populações e Comunidades Tradicionais; Desafios Urbanos; e Bioeconomia como uma Política de Desenvolvimento Econômico.

Dessa forma, a expectativa é aumentar o conhecimento científico por meio de estudos sobre a região e avaliar alternativas de políticas públicas e investimentos privados para melhorar as condições de vida da população amazônica.

O secretário de Estado da Ciência e Tecnologia do Amapá, Rafael Pontes, explica que o programa é uma oportunidade de integrar financiamentos das fundações e todos os 9 estados da Amazônia Legal, formando uma composição de recursos para financiar projetos estruturantes com foco na região.

“Com o Amazônia +10, o Amapá tem a oportunidade de submeter projetos que possam financiar cadeias produtivas e vocações para integrar ciência, tecnologia, e desenvolvimento socioeconômico para desenvolvimento de emprego e renda para a população do Amapá”, explicou.

Força-tarefa

Criada em 2008, a força-tarefa é a maior aliança subnacional para o clima e florestas e reúne 38 estados e províncias, que, juntos, detêm 1/3 das florestas tropicais do mundo. Foi estabelecida com base em um memorando de entendimentos, fornecendo a base para a cooperação em assuntos relacionados ao clima, financiamento e tecnologia.

https://www.portal.ap.gov.br/noticia/1703/governadores-lancam-programa-amazonia-10-durante-a-12-ordf-reuniao-da-forca-tarefa-para-o-clima-e-florestas

MP-AP reúne pesquisadores e garante apoio ao projeto que estuda árvores gigantes da Amazônia

Como incentivo ao Projeto de Pesquisa Monitoramento Integrado de Árvores Gigantes da Amazônia, o Ministério Público do Amapá (PM-AP), através da Promotoria de Meio Ambiente e Conflitos Agrários, passa a ser parceiro da iniciativa que estuda as maiores árvores da Amazônia e os impactos ambientais utilizando tecnologia aeroespacial. O promotor de justiça Marcelo Moreira reuniu com pesquisadores e acordaram pontos de apoio para o projeto. O engenheiro florestal e assessor operacional da Promotoria Ambiental, João Matos Filho, compõe a equipe de estudiosos.

Eric Gorgens, professor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e coordenador das expedições; Jacqueline Rosette, da Universidade de Swansea, do Reino Unido; Robson Borges, da Universidade Estadual do Amapá (UEAP); Diego Armando Silva, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (IFAP) e João Matos, reuniram com o promotor Marcelo Moreira. Os compromissos assumidos entre as partes são o incentivo e articulação para criação de um Projeto de Lei para proteção específica destas espécies gigantes, exposição fotográfica com as com as imagens captadas durante a expedição, e apoio logístico para realização do projeto de pesquisa.

As expedições para estudar as árvores gigantes iniciaram em 2019, entre os estados do Pará e Amapá quando encontraram as espécies angelim-vermelho e castanheiras com altura entre 80 e 90 metros. Nas quatro expedições realizadas, exemplares de árvores de estatura gigante foram identificados e mapeados em Unidades de Conservação localizadas nas regiões Central e Sul do Amapá. Nesta última expedição, em novembro, a espécie angelim se consolidou como a maior já registrada em toda a Amazônia. Em média as árvores da Amazônia medem entre 40 e 50 metros, e na quarta expedição foi encontrada um angelim de 83 metros de altura e 7,10 de circunferência.

O trabalho de mapeamento e pesquisa é feito com tecnologia de captação de dados conhecida como LiDAR (Light Detection and Ranging), um laser capaz de fazer a modelação tridimensional e dar com detalhes a altura precisa da vegetação. Através destes estudos os pesquisadores identificaram que uma árvore gigante é responsável por mais de 60% da biomassa de outras árvores próximas. “Devido estes estudos da biomassa hoje temos informações importantes, como a respeito da quantidade de carbono emitida em um desmatamento e até a capacidade de regeneração dessas vegetações”, avalia o promotor Marcelo Moreira.

O estado do Amapá, mais precisamente a região do vale do Jari, por suas características próprias que a diferencia de outros locais da Amazônia é o ponto considerado adequado para a instalação de uma Base de Ecologia Tropical, que será o centro das atividades que pretendem potencializar pesquisas e servir de suporte para pesquisadores de todo o planeta, que demonstram interesse por estas pesquisas. A pesquisadora britânica Jacqueline Rosette é uma das que veio ao Amapá em busca de informações das árvores gigantes e usou pela primeira vez em uma floresta tropical um laser manual para medir a posição do solo, árvores e folhas.

Parcerias e financiamento

O projeto é financiado pelo Fundo Natura para Desenvolvimento Sustentável das Comunidade (Fundo Iratapuru). Com a parceria para incentivo ao projeto, o MP-AP passa a atuar junto com outros apoiadores, como UEAP, IFAP, UFVJM, Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia do Amapá (Setec), Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa/AP), Fundação Jari e Swansea University. João Matos, que é ainda especialista em Economia e Meio Ambiente e Mestre em Gestão dos Recursos Naturais, está à disposição do projeto para a coleta de dados nos inventários florestais e de solo, que subsidiam os estudos.

Mina Tucano leva os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para a Exposibram 2021

Pedra Branca do Amapari (AP), outubro de 2021– A Mina Tucano, produtora de ouro localizada a cerca de 200 km de Macapá (AP), participa pela primeira vez da Exposibram, a mais tradicional e relevante feira do setor mineral. Na edição de 2021, o estande 100% virtual “Minerar para o Bem” integra a programação de feiras e exposições, de 5 a 7 de outubro, levando a mensagem do desenvolvimento responsável, excelência operacional e as prospecções para o futuro das operações. Para participar, basta se inscrever pelo site www.ibram.org.br.

Embalado pelo conceito “Minerar para o Bem”,desenvolvido pela Great Panther Mining (GPM) e compartilhado com as demais operações da mantedora canadense, incluindo a Mina Tucano, no Brasil, o estande apresenta os resultados dos programas que contribuem com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, a GPM prioriza nove e atende a cada um deles, contribuindo para que o Brasil possa atingir as metase colaborando para alcançar um impacto coletivo positivo ainda maior.

Na Mina Tucano, as boas práticas estão refletidas nos excelentes resultados obtidos dentro e fora da empresa. Isso também se aplica às melhorias operacionais, que tornam a operação mais segura, eficiente e limpa. No estande será possível conhecer seis projetos de benfeitorias desenvolvidos com a metodologia do Six SIGMA Green Belt, que vem transformando a maneira de operar.  

Quando o assunto é a preservação ambiental, a Mina Tucano se destaca pelo cuidado com a floresta amazônica. A adesão ao programa Tesouro Verde do Amapá, promovido pelo Governo do Estado e pelo Instituto Brasil Mata Viva, vem contribuindo para diversos benefícios, como a neutralização do carbono emitido pelo consumo do diesel na atividade minerária. Renovado em 2021, o Selo Tesouro Verde passou a ser impresso pela empresa no Certificado de Origem, colaborando para a cadeia de valor do mercado do ouro.

Programação

O estande Minerar para o Bem estará aberto para visitação de terça a quinta, das 10h às 18h, durante a Exposibram 2021. No espaço digital será possível realizar uma Visita Virtual de 360°, com fotos dos principais ambientes da operação, como os openpits em funcionamento, a planta metalúrgica, a sala de testemunhos e área administrativa.

Na quarta-feira, 6, haverá diversas palestras, todas pela Plataforma Teams. Para acessar, basta entrar nas salas disponíveis no estande Minerar para o Bem.  

Das 14h às 16h: Equidade de Gênero da Mina Tucano, com a Engenheira de Mina, Gislaine Sá;
Das 16h às 17h: Neutralização do Carbono a partir da Adesão ao Programa Tesouro Verde do Amapá, com a Diretora da Brasil Mata Viva, Pâmela de Pádua;
Das 16h às 17h: Resultados da Campanha de Exploração da Mina Tucano Fase 2, com Rogério Alvez, Gerente de Exploração.

Sobre a Mina Tucano

A Mina Tucano é uma das maiores minas de ouro a céu aberto no Brasil, localizada a 200 km de Macapá, no Amapá. Subsidiária da Great Panther Mining Limited, empresa listada na Bolsa de Valores de Toronto, a Mina Tucano produziu 125.000 oz em 2020 e tem como meta produzir entre 110.000 a 120.00 oz em 2021.

http://www.ibram.org.br.