Governador Clécio Luís é homenageado durante celebração dos 80 anos da Polícia Federal no Brasil

Entrega da Moeda Comemorativa, aconteceu nesta terça-feira, 2, em reconhecimento ao compromisso com a segurança e a justiça no país.

O governador do Amapá, Clécio Luís, foi homenageado nesta terça-feira, 2, pela Polícia Federal com a Moeda Comemorativa dos 80 anos de criação do órgão de segurança no Brasil, em reconhecimento à parceria e ao compromisso com a defesa social e a justiça no país. A cerimônia aconteceu na sede da Superintendência Regional da PF no Amapá.

“Estamos honrados em receber essa homenagem e queremos parabenizar a instituição e seus servidores pelos 80 anos de criação da Polícia Federal. Destacamos o trabalho em conjunto das forças de segurança do Estado e da União, fundamental para fortalecer as entidades, pois elas representam um estado forte e democrático, garantindo uma sociedade mais segura”, destacou o governador.

A Polícia Federal tem como diretriz o combate ao crime em todo o território nacional. Uma das suas principais atividades está na prevenção e na repressão ao tráfico de ilícito de entorpecentes e drogas, além do contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência.

“Durante estes 80 anos a PF tem desempenhado um papel vital na defesa dos interesses do Brasil, na proteção dos cidadãos e dos direitos humanos. Neste momento queremos renovar nossos compromissos com os princípios desta casa federal de polícia, que apresenta grande admiração da sociedade brasileira”, disse o Superintendente Regional da Polícia Federal, no Amapá, delegado Vitor Moraes.

Também participaram da cerimônia e foram homenageadas outras personalidades públicas como o desembargador e presidente de Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), Adão Carvalho; o comandante da 22ª Brigada de Infantaria de Selva do Exército Brasileiro, General Roberto Furtado; secretário de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), José Neto; Chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), coronel da Polícia Militar, Elvis Murilo, e o comandante geral do Corpo de Bombeiro Militar (CBM), coronel Alexandre Veríssimo.

Exposição

Como parte das programações de aniversário dos 80 anos da PF, nos dias 6 e 7 de abril, haverá uma exposição no Amapá Garden Shopping, com materiais da instituição como viaturas, embarcações e imagens de operações. Nestes dias os policiais também estarão no ambiente explicando a dinâmica das operações da instituição e tirando dúvidas da população sobre serviços ofertados, como emissão de passaporte. A exposição será no horário das 14h às 20h.

Breve histórico

A Polícia Federal foi implantada no Amapá em 1968, tendo como primeira sede o prédio da União dos Estudantes Secundaristas do Amapá (Uecsa), localizada na avenida Coaracy Nunes, em Macapá. Há 10 anos no estado, a PF funciona em um prédio próprio e moderno, na Zona Norte de Macapá. Atualmente a superintendência da PF no Amapá funciona com cerca de 170 servidores.

No Brasil, a Polícia Federal foi criada pelo Decreto-Lei 6.378, de 28 de março de 1944, a antiga Polícia Civil do Distrito Federal, que funcionava no Rio de Janeiro, então capital da República, no Governo de Getúlio Vargas, foi transformada em Departamento Federal de Segurança Pública (DFSP), diretamente subordinada ao Ministro da Justiça e Negócios Interiores.

Na visita de Macron ao Senado, Davi ressalta importância da parceria entre França e Amapá para concretização de projetos no estado

Parlamentar e governador Clécio participaram da comitiva que recepcionou o presidente francês, no Congresso Nacional


Membro da comitiva, liderada pelo presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que recebeu o presidente da França, Emmanuel Macron, no Senado Federal, nesta quinta-feira (28), o senador Davi Alcolumbre (União-AP) ressaltou a importância da relação do país não só com o Brasil, mas também com o Amapá. Acompanhado do governador Clécio Luís e do senador Randolfe Rodrigues (Sem Partido-AP), Alcolumbre disse, em coletiva, que seu estado tem o interesse de resolver alguns “gargalos institucionais” no que diz respeito às relações internacionais com a Guiana Francesa, região considerada um departamento ultramarino francês, portanto, um território pertencente à França.

O senador citou como exemplo de ajuste a ser feito nessa relação institucional a obrigatoriedade do visto para os amapaenses entrarem na Guiana, com quem o Amapá faz divisa, enquanto que, para entrar na França, os brasileiros não precisam do documento. “Esse problema do visto tem sido dramático para os amapaenses porque, para entrar na Guiana, pede-se o visto e, para sair de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo em direção à França, não é necessário”, frisou o senador. ”Fazemos fronteira com a Guiana Francesa e, por isso, precisamos estreitar e institucionalizar essa relação entre os irmãos brasileiros e franceses que vivem há anos desde o Oiapoque a Guiana, especialmente em São Jorge”, acrescentou.

Para o senador Davi, o princípio da reciprocidade deve ser respeitado em todas as relações internacionais do Brasil com a França e territórios, e não apenas em parte do país. “Queremos que o princípio da reciprocidade seja respeitado para que a França compreenda esse problema que enfrentamos no Amapá, enquanto estado da Federação”, afirmou. Ainda segundo Alcolumbre, outro problema a ser solucionado na relação entre Brasil e Guiana está na cobrança do seguro automotivo para veículos brasileiros que entram no território francês, quando o contrário não ocorre.

“Temos uma ponte de concreto que liga o Amapá à Guiana Francesa, estabelecendo essa relação em cima do Rio Oiapoque. Os veículos do Amapá, portanto, do Brasil, não entram na Guiana, por conta de um acordo da União Europeia sobre seguros automotivos. Isso é um problema para todos nós, porque os veículos franceses atravessam a ponte e não são cobrados no Brasil. Já os do Brasil que querem atravessar para a Guiana precisam pagar um seguro altíssimo”, criticou.

Sobre os acordos de preservação ambiental com o governo francês, o senador lembrou que o Amapá é o estado mais preservado do Brasil, com mais de 97% de sua cobertura vegetal intacta e mais de 60% de terras protegidas. “Se há uma bandeira levantada pelo presidente da França sobre preservação ambiental deve-se saber que o Brasil dá sua parcela de contribuição, mas o Amapá dá muito mais. Somos o estado com mais de 97% de sua cobertura vegetal preservada, primária e intacta, temos 63% de terras protegidas, temos o maior parque de floresta tropical do planeta. Enfim, o estado dá ao mundo o que o mundo pede ao Brasil e à humanidade”, ressaltou.

_Mobilização conjunta pelo Amapá_

Presente no encontro com o presidente francês, o governador Clécio Luís afirmou que seu encontro com Macron teve o objetivo de aprimorar a cooperação entre os povos amapaenses e guianenses. “Viemos para defender nosso ponto de vista. Hoje já existe uma cooperação entre o Amapá e a Guiana Francesa acontecendo de verdade. O que precisamos, agora, é lançar luzes da legalidade entre essa cooperação para que ela se torne em uma relação institucional”.

Já o senador Randolfe Rodrigues destacou a união entre governo estadual e bancada no Senado para resolver as dificuldades na relação entre os dois países. “Hoje, devido a nossa mobilização comum, o governador esteve à mesa junto com o presidente francês e, de igual para igual, falamos tudo que queremos para trabalhar junto com a França. Porque reconhecemos o país e seu potencial e nos orgulhamos dessa fronteira, mas os interesses em comum precisam avançar e tenho certeza de que serão”.

Governador Clécio Luís pleiteia que eventos da COP-30 também sejam realizados no Amapá

O assunto foi discutido durante reunião com o presidente Lula, nesta quinta-feira, 23, em Brasília.
Em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta-feira, 23, o governador Clécio Luís defendeu a participação efetiva do Amapá durante a reunião da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que será realizada em Belém, no Pará, em 2025.

Antes da cúpula, representantes dos países signatários reúnem-se em diversos eventos para discutir seus posicionamentos. Essas oportunidades pré-COP aproximam representantes da sociedade civil, empresas e os tomadores de decisão e dão uma ideia do que esperar da cúpula do ano.

O governador pleiteia que esses pré-eventos também aconteçam no Amapá, que fica a apenas 40 minutos de Belém, tomando como exemplo o município de Santarém, que também vai sediar esses encontros e está a duas horas da capital paraense.

“Queremos aproveitar a COP 30, que é a COP da Amazônia, para que o Amapá como estado mais preservado do país possa figurar também como protagonista. Propusemos ao presidente Lula, fazer eventos preparatórios e também sediar encontros, para transformar Macapá, por exemplo, numa cidade dormitório, porque muitos virão de fora com seus aviões, e poderão pousar em Macapá e participar das reuniões, seja em Macapá, seja em Belém, de tal forma que a gente possa participar mais ativamente. Para isso, vamos precisar ter investimento e aí nós levamos ao presidente um catálogo de propostas”, explicou o governador.

A reunião com pautas exclusivas do Amapá foi articulada pelo senador Davi Alcolumbre. A agenda também incluiu várias demandas do estado, a exemplo do reajuste da energia elétrica.

Participaram do encontro com o presidente Lula, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira; o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e o da Casa Civil, ministro Rui Costa. Clécio Luís estava acompanhado dos secretários de estado do Planejamento, Jorge Pires; de Infraestrutura, David Covre; da Representação em Brasília, Asiel Araújo, e do deputado estadual Rodolfo Vale.

Governo do Estado e Exército Brasileiro celebram cooperações em benefício do Amapá

Governador Clécio Luís recebeu comandante Militar do Norte (CMN), Luciano Guilherme, e demais generais da organização.


A cooperação entre o Governo do Estado e o Exército Brasileiro tem beneficiado o Amapá por meio de diversos serviços, desde obras estruturantes a ações sociais. Nesta terça-feira, 17, o governador Clécio Luís recebeu no Palácio do Setentrião a visita do comandante Militar do Norte (CMN), Luciano Guilherme, e demais generais da organização.

Na ocasião, o governador agradeceu as parcerias com o Exército e os militares por prestarem assistência a civis amapaenses, como na pandemia de Covid-19; na 1ª edição do projeto Mais Sorriso, na terra indígena Wajãpi; obras da BR-156, além de ceder área para a construção do novo Hospital de Emergências (HE) de Macapá.

“Nessa peleja de desafios do Amapá, o Exército é um grande parceiro, temos uma relação muito boa. Todas as vezes que nós pedimos apoio do Exército estamos sendo atendidos com muita disponibilidade. Isso faz a diferença na oferta dos serviços à população”, comentou o governador.

A comitiva, liderada pelo general de brigada Marcus Vinícius Gomes Bonifácio, comandante da 22ª Brigada de Infantaria de Selva (BIS), também foi integrada pelo general de divisão Alcio Costa, comandante da 8ª Região Militar; general de brigada Sá Corrêa, chefe do Centro de Coordenação de Operações/CMN; e general de brigada Francisco de Souza, chefe do Estado-Maior do CMN.

Os generais do CMN convidaram o governador para participar de uma operação com militares americanos em novembro, em Clevelândia do Norte (Oiapoque) e em Ferreira Gomes.

O Comando Militar do Norte é a instituição do Exército Brasileiro criada com o objetivo de aumentar a capacidade operacional, o gerenciamento administrativo e proporcionar melhores condições de emprego da Força Terrestre na Amazônia ocidental, que abrange os estados do Amapá, do Pará, do Maranhão e o norte do Tocantins. Ela integra 30 organizações militares, totalizando cerca de 12 mil homens e mulheres.

215 anos de praticagem regulamentada e 48 anos do Conselho Nacional de Praticagem

“Profissão que remonta à Antiguidade, a praticagem teve os primeiros registros históricos no Brasil no fim do século 18.

O grande marco da atividade, porém, foi a data de 12 de junho de 1808, quando Dom João VI publicou o primeiro decreto regulando o serviço. Foi o segundo decreto real após a vinda da Corte portuguesa para o país. O monarca tinha a preocupação com o risco de entrada e saída de navios após o decreto de abertura dos portos às nações amigas.

Desde o início, portanto, percebeu-se a essencialidade do serviço, não apenas para proteger o comércio marítimo e as regiões econômicas que dependem de um porto, mas também a vida e o meio ambiente.

Ao conduzir navios sem acidentes, evitamos mortes, a poluição hídrica e o desabastecimento da população. Em 2019, vimos a tragédia que um vazamento de óleo em alto-mar provocou nas praias do Nordeste. Operamos em terminais de combustíveis instalados em paraísos como Ilha Grande (RJ) e Ilhabela (SP) ou de frente para praias turísticas como a de Mucuripe (CE). Na Bahia, são diversas as comunidades etnoculturais que mantêm o seu modo de vida relacionado aos recursos do mar. A Amazônia é outro exemplo, onde ribeirinhos, pescadores e indígenas bebem e se alimentam das águas dos rios. Somos essenciais por lei federal porque esses valores da sociedade precisam ser preservados.  

Após o decreto real, vieram novos regulamentos da Marinha e a praticagem funcionou ligada ao aparato do Estado até 1961, ano em que Juscelino Kubitschek transferiu toda a custosa infraestrutura necessária à prestação do serviço aos práticos. Foi outro divisor de águas, porque a atividade pôde se organizar e oferecer um serviço de primeira linha.

Até a Constituição de 1988, os práticos estiveram reunidos em associações e, com essa desobrigação pela Carta Magna, passaram a formar empresas. A Marinha, entretanto, nunca deixou de ser o ente regulador técnico e econômico, pelo interesse público envolvido.

Responsável por lei pela segurança da navegação, é ela quem disciplina o serviço e seleciona os práticos para trabalhar na iniciativa privada. E, graças à sua boa regulação, o Brasil hoje representa o padrão de atendimento que todos buscam, não temos nenhum complexo de vira-lata nessa área. Há muitos anos, a Marinha constituiu uma representação permanente em Londres, participando de todas as discussões na Organização Marítima Internacional (IMO), de forma que o Brasil é um dos países mais evoluídos em praticagem. Nosso Curso de Atualização para Práticos (ATPR) foi o primeiro do mundo e é referência internacional.

Em cada zona de praticagem, estamos acostumados a superar desafios em um cenário de navios cada vez maiores, portos com as mesmas dimensões e infraestrutura limitada. Para isso, vamos além da nossa missão, realizando uma série de investimentos próprios em prol da segurança da navegação e da eficiência portuária. Agregamos valor quando investimos em estudos, treinamento e tecnologias que contribuem para vencer as limitações portuárias que impactam o Custo Brasil.

Nossas lanchas de batimetria são um exemplo, identificando assoreamentos a fim de alertar Autoridades Portuárias e atualizar as cartas náuticas. Cartas desatualizadas significariam calados mais conservadores, ou seja, mais navios seriam necessários para escoar a mesma carga.

O sistema de calado dinâmico é outra ferramenta em que aportamos recursos e que indica com mais precisão o calado seguro dos navios, ampliando as janelas de operação. Já o balizamento virtual pode proporcionar um melhor aproveitamento da profundidade do canal , compensando a falta de dragagem em alguns casos.

Outro investimento é na renovação das lanchas que embarcam o prático no navio, permitindo o embarque em condições mais severas de mar e mantendo o porto operando. Também investimos muito na modernização dos nossos centros de operações, gerando informações cada vez mais acuradas para a eficiência e segurança das manobras.

O portable pilot unit é mais um recurso que auxilia a nossa tomada de decisão, principalmente nos grandes navios. Trata-se de um aparelho portátil de navegação eletrônica com antena independente, que fornece dados mais precisos do que os equipamentos de bordo. A praticagem apoiou o desenvolvimento de um PPU nacional na Universidade de São Paulo (USP).

Por exigência IMO, outro investimento considerável é o treinamento em navios em escala reduzida. São modelos tripulados que reproduzem o comportamento das grandes embarcações em lagos, com os mesmos efeitos hidrodinâmicos.

Também treinamos em simuladores eletrônicos. Quatro praticagens já dispõem de equipamentos próprios em suas sedes e, há pouco mais de um ano, implantamos um centro de última geração no Instituto Praticagem do Brasil, em Brasília. Trouxemos a ferramenta para perto das autoridades que decidem sobre projetos aquaviários e portuários no país, com o intuito de agilizar novas operações com segurança.

Todos esses investimentos possibilitam que os navios carreguem mais e demorem menos tempo para entrar nos portos e sair deles. No que está ao nosso alcance, não ficamos parados à espera de soluções.

No futuro, a despeito de todos os avanços tecnológicos na navegação, continuamos enxergando o valor do capital humano como imprescindível para manter a margem de segurança no setor, de 99,998%. Seguiremos defendendo o nosso modelo de praticagem, capacitando os nossos práticos no mais alto nível e sendo parceiros para driblar os gargalos que afetam o usuário do porto, o dono da carga. Em 215 anos, jamais fomos criticados em nossa capacidade técnica e de entrega do serviço. Somos referência e motivo de orgulho para a sociedade.

Prático Ricardo Falcão, presidente da Praticagem do Brasil e vice-presidente da Associação Internacional de Práticos Marítimos

Após negativa do Ibama, Alcolumbre garante que continuará lutando, em todas as esferas, pela pesquisa exploratória de petróleo no Amapá

Segundo o senador, medida é um importante passo para o desenvolvimento socioeconômico do estado

O coordenador da bancada federal do Amapá no Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (AP), garantiu, nesta quinta-feira (18), que vai continuar lutando, com todas as forças e em todas as esferas, para ter assegurado o direito de o estado iniciar uma pesquisa sobre exploração de petróleo. Hoje, existe a possibilidade de uma nova fronteira exploratória para petróleo e gás no Brasil por meio da região de águas ultraprofundas da Margem Equatorial Brasileira, que vai desde o Amapá, passando pelo Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, até o Rio Grande do Norte.

Entretanto, na última quarta-feira (17), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) negou licença para a Petrobras explorar petróleo na margem equatorial do Amapá. A Petrobras aguardava apenas essa autorização para iniciar perfuração de teste a cerca de 540 quilômetros da costa amapaense.

“A decisão do Ibama em negar a licença para que a Petrobras realize a pesquisa exploratória de petróleo na margem equatorial do Amapá é um desrespeito ao povo amapaense. Vamos lutar unidos, amparados por critérios técnicos, legais, razoáveis e proporcionais, em conjunto com o governo federal, bancadas federal e estadual, governo do estado, entidades e sociedade civil para reverter essa decisão equivocada e injusta. O Amapá lutará e não lutaremos sozinhos”, disse o parlamentar em nota oficial.

Esta semana, o senador participou, em Brasília (DF), de reunião com os ministros de Minas e Energia e do Desenvolvimento Regional, Alexandre Silveira e Waldez Góes, respectivamente, e o governador Clécio Luís, para debater o que chamou de “importante passo para o desenvolvimento socioeconômico do estado, especialmente no que diz respeito à possível exploração de petróleo na região”.

“Como senador da República, continuaremos atuando firmemente, com todas as esferas do poder central, para viabilizar a condição de conhecermos as nossas riquezas, de podermos explorar, dentro de todos os melhores padrões internacionais, do ponto de vista ambiental, essas riquezas e dar para os amapaenses, para o Amapá e para o Brasil a condição de desenvolvermos uma região tão rica, que é a região amazônica”, frisou Alcolumbre.

A Margem Equatorial Brasileira é considerada promissora pela similaridade geológica com as bacias sedimentares das Guianas e do Suriname, onde outras empresas anunciaram recentes descobertas importantes de petróleo e gás, sendo que as reservas na Guiana já estão em produção comercial. De acordo com Alcolumbre, essa é uma perceptiva “inédita e extraordinária” para o estado de utilizar suas riquezas naturais para crescer e, principalmente, ajudar a população, que ainda enfrenta índices altos de pobreza.

*Assessoria de Imprensa*
*Senador Davi Alcolumbre*

Cresce o número de indígenas no ensino superior do país

No Amapá, estudante da aldeia Kumarumã, na terra indígena Uaça, no Oiapoque, conta que escolheu a Nutrição para ajudar pacientes indígenas e não indígenas a ter uma alimentação melhor

Até o final dos anos 1990, os indígenas universitários eram poucos e segundo o Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2000, eles eram, em média, 4 mil em todo Brasil. Nas últimas duas décadas houve um crescimento expressivo, chegando, segundo o Censo da Educação Superior (CenSup), a 47 mil matriculados em 2020.

Esse é o caso de Ynandayara Silva, uma jovem de 21 anos, estudante de Nutrição na Estácio. Ela é membro da aldeia Kumarumã, da etnia Galibi-Marworno, localizada na terra indígena Uaça, no município de Oiapoque.

Ynandayara conta que não é a primeira pessoa da tribo a ingressar no ensino superior, mas é uma das primeiras a fazer um curso de saúde. “Escolhi Nutrição por dois motivos, primeiro por não ter profissionais nutricionistas indígenas no meio hospitalar, tanto nos municípios, quanto nas aldeias e também porque minha avó teve um diagnóstico tardio de câncer no estômago”, diz.

A estudante relata que ao ingressar no ensino superior, se viu em um ambiente totalmente diferente da sua realidade, mas foi acolhida por todos. Ela destaca ainda que o curso está ajudando bastante nesse processo. “Futuramente a Nutrição ajudará muito mais na minha vida profissional, para melhor induzir os meus pacientes indígenas e não indígenas a ter uma boa educação alimentar e, com isso, prevenir eventuais doenças”, completa.

O Dia dos Povos Indígenas
O tradicional Dia do Índio, celebrado dia 19 de abril, este ano passa a ser chamado oficialmente de Dia dos Povos Indígenas, de acordo com a Lei de Nº 14.402/22. A mudança do nome da celebração tem como o objetivo ressaltar a diversidade das culturas dos povos originários.

De acordo com a historiadora e professora de Direito da Estácio, Anne Caroline Fernandes, o termo ‘indígena’, significa ‘originário ou ‘nativo’ de um local específico, sendo uma forma mais precisa de se referir aos diversos povos que, desde antes da colonização, vivem nas terras que hoje formam o Brasil. “O estereótipo do ‘índio’ alimenta a discriminação, que, por sua vez, instiga a violência física e o esbulho de terras, hoje constitucionalmente protegidas”, explica a docente.

Anne conta que a alteração do nome da celebração e a criação de um Ministério dos Povos Originários incentivam o progresso. “Agora com a Sônia Guajajara como ministra, os povos indígenas terão uma representação maior para as suas questões. Causando um avanço na preservação, saúde, políticas públicas e no acesso à educação”, comenta.

Ewerton França
Assessor de Imprensa | Agência Eko

PF participa de ação internacional de enfrentamento aos crimes de promoção de migração ilegal

A Polícia Federal coordenou, no território brasileiro, entre os dias 28/11 e 2/12, a OPERAÇÃO TURQUESA IV, uma ação multilateral internacional em parceria com a INTERPOL.

Brasília/DF – A Polícia Federal coordenou, no território brasileiro, entre os dias 28/11 e 2/12, a OPERAÇÃO TURQUESA IV, uma ação multilateral internacional em parceria com a INTERPOL, destinada ao enfrentamento dos crimes de promoção de migração ilegal (contrabando de migrantes), tráfico de pessoas e outros delitos conexos.

A problemática envolvendo esses crimes demanda um esforço coletivo e sinérgico para o seu eficiente enfrentamento. O Brasil ocupa posição estratégica, na medida em que é considerado país de origem, passagem e de destino, não só para vítimas, como também para perpetradores das condutas criminosas acima mencionadas.

O Brasil, através da Polícia Federal, materializou sua participação em dois níveis de execução:

– no Nível I de atuação, a finalidade era acompanhar e prestar apoio às unidades descentralizadas e às superintendências regionais da Polícia Federal na deflagração de operações especiais;

– no Nível II, foram reforçados os controles em pontos fronteiriços, com o estabelecimento de postos de inspeção e de entrevista policial em pontos estratégicos, a fim de detectar atividades relacionadas à migração ilegal e ao tráfico de pessoas. Também houve a coleta de biometria com a utilização do Sistema Alethia, ferramenta desenvolvida pela própria Polícia Federal por meio do Instituto Nacional de Identificação – INI, possibilitando a fiscalização de mais de 13 mil pessoas.

Durante a OPERAÇÃO TURQUESA IV, a Polícia Federal deflagrou a Operação Ceuci Mirim, em Mato Grosso do Sul, com o objetivo de desarticular organização criminosa atuante na fronteira do Brasil com o Paraguai, que se dedicava ao recrutamento e tráfico de indígenas (maiores e menores de idade) de aldeias situadas em MS, para trabalharem em lavouras de maconha no Paraguai, em condições análogas à escravidão.

As investigações foram realizadas por uma Equipe Conjunta de Investigação Brasil –Paraguai, formada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal, Fiscalía do Paraguai e Polícia Nacional do Paraguai, e foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão.

No Nível II, houve um reforço na fiscalização em 13 estados, com aproximadamente 20 postos de fiscalização espalhados pelo território nacional, o que desencadeou dois autos de prisão em flagrante por promoção de migração ilegal no estado do Amapá.

O primeiro auto de prisão flagrante, realizado no município do Oiapoque/AP, levou à prisão de quatro pessoas e à identificação de 17 vítimas. O segundo, efetuado na capital Macapá/AP, teve três pessoas detidas e 17 vítimas migrantes foram identificadas.

A operação contou com a participação de 32 países e, no Brasil, a Unidade de Coordenação Nacional (UCN) teve como sede o Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI), localizado na Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro.

Os resultados obtidos na OPERAÇÃO TURQUESA IV mantém a visibilidade destacada da atuação da PF na área de direitos humanos e demonstram o comprometimento e a qualificação do efetivo da Polícia Federal que, aliados à utilização de tecnologia e ferramentas de investigação inovadoras, potencializam o êxito da colaboração com órgãos policiais em nível internacional.

Coordenação-Geral de Comunicação Social da Polícia Federal

Tucuju Valley é eleita a comunidade de startups revelação do Brasil


A Tucuju Valley, comunidade amapaense de startups, foi eleita a comunidade revelação do Brasil em 2022 no Startup Awards.

No dia 18/11/2022 aconteceu em São Paulo a entrega da premiação do Startup Awards 2022. O Startup Awards é uma premiação anual, que foi criada pela Associação Brasileira de startups, ABStartup, é o oscar das startups que tem como objetivo premiar os destaques da inovação brasileira. A premiação acontece dentro da Conferência Anual de Startups e Empreendedorismo – CASE, que é o maior evento de startups da América Latina. O CASE acontece em São Paulo e atrai em média 15 mil participantes do Brasil inteiro. Saiba mais sobre o Startup Awards no sitestartupawards.com.br

Segundo a ABStartups, o Startup Awards é a premiação mais representativa do ecossistema brasileiro de startups e inovação. Promovido pela Associação Brasileira de Startups, ele existe para prestigiar os agentes mais importantes do ano no cenário de empreendedorismo digital brasileiro em 15 (quinze) categorias. Os indicados e indicadas são escolhidos através de voto popular e a escolha das pessoas e empresas finalistas e vencedoras é feita pela Academia.

O Startup Awards possui 15 categorias: Investidor Anjo, Profissional de Imprensa, Educação, Hub de Inovação, Aceleradora, Impacto Social, Mentor ou Mentora, Corporate do Ano, Herói ou Heroína, Startup do Ano, Startup Revelação, Comunidade Revelação, Comunidade do Ano, Venture Capital e Universidades.

Para Lindomar Góes, membro da Tucuju Valley, esse prêmio representa o reconhecimento de 9 anos de trabalho, que vem sendo realizado no Amapá, com objetivo de criar uma nova vertical Econômica para o estado do Amapá, a vertical da economia digital. Nessa nova economia destacam-se as Startups, que são modelos de negócio altamente escaláveis, que usam alta tecnologia, e possuem capacidade de expansão a nível nacional e mundial. Em seu discurso Lindomar ressaltou: “SE VOCÊ QUER SALVAR A AMAZÔNIA, INVISTA EM STARTUPS DA AMAZÔNIA, PORQUE VOCÊ NUNCA VIU UMA STARTUP DERRUBAR UMA ÁRVORE.”

O SEBRAE Amapá levou uma delegação com 12 empreendedores de startups para participarem do CASE, através de uma missão empresarial. Eles se juntaram a outras startups amapaenses que já expandiram seus negócios para a capital paulista, formando um time de 31 pessoas para representar o Amapá na premiação.

Para Bruno Castro, Gerente de Inovação do Sebrae no Amapá, apoiar os empreendedores do segmento de startups e o fortalecimento do Ecossistema de Inovação do Amapá é fundamental para conectar as nossas empresas à economia digital. As startups do Amapá vem numa evolução significativa, com muitos resultados expressivos que são fruto da parceria e atuação conjunta do Sebrae Amapá com a comunidade Tucuju Valley. Em 2022 tivemos a celebração desta parceria de sucesso, com a multiplicação de startups e sobretudo com o reconhecimento nacional da evolução do nosso ecossistema através da premiação para a comunidade revelação do ano no setor de Inovação, a nossa Tucuju Valley. Nossa atuação será sempre no sentido de garantir a ampliação e o fortalecimento do ambiente de negócios para os empreendedores da economia digital no Amapá.

A comunidade Tucuju Valley foi criada em 2013 por um grupo de empreendedores amapaenses que queriam inovar no Amapá. Foi realizada uma votação para a escolha do nome e o vencedor foi Tucuju Valley.

A Tucuju é a mais antiga etnia indígena que habitava a margem esquerda da foz do rio Amazonas, onde atualmente localiza-se a cidade Macapá, capital do estado do Amapá.

Essa tribo ganhou novos integrantes que se uniram para criar a comunidade Tucuju Valley. Um vale fértil para criação de Startups de sucesso na Amazônia, startups que estão ajudando a mudar a história da inovação no no Amapá e agora no Brasil como: Proesc, Orça Fascio, Tributei, Assinadoc, EAD Station, RevPay, Leva +, Tuxtu, Univotos, Açaí Maps, Druget, Acmella, AmazTrace, Humano3D, Engenho, AmazonBioFert, ANI, Yara, Amazon reuse, Bio Carbon, YouCreator, Construgreen, Flor de Açaizeiro, Agromais, Inova Manejo, Mazodan, Ybyra, Vitrum, AmazTrace, Mercado delivery, Sumano, Meta Carbon, TwoTrips e diversas outras que atuam fortemente no crescimento da Inovação direcionada a geração de riqueza no Amapá.

A missão da Tucuju Valley é criar startups milionárias no Amapá. As startups do Amapá faturaram juntas em 2021 mais de 20 milhões de reais e já geraram quase 500 empregos diretos e 2.000 indiretos para os amapaenses. Juntas, as startups tucujus já valem mais de 200 milhões de reais, e isso é só o começo.

Hoje o Amapá é um dos estados mais inovadores da Amazônia. Siga a comunidade Tucuju Valley nas redes sociais, para acompanhar todas as inovações que as startups estão desenvolvendo no Amapá:
Instagram: instagram.com/tucujuvalley
Facebook: facebook.com/tucujuvalley
Linkedin: linkedin.com/company/tucujuvalley

 

Bicentenário da Independência: desfiles de 7 de setembro ocorrerão na Avenida FAB

Programação é preparada pelo Governo do Estado, Exército, prefeitura e entidades civis. Retorno ocorre após dois anos de interrupção pela pandemia de covid-19.

Governo do Amapá, Exército Brasileiro (EB), prefeitura de Macapá e instituições civis preparam as celebrações do Bicentenário da Independência do Brasil, com parada militar e desfile cívico, no dia 7 de setembro, após dois anos sem que ocorressem por conta da pandemia de covid-19.

Assim como na última edição, em 2019, a avenida FAB receberá as tropas e viaturas das forças de segurança para o evento nacional. O desfile ocorrerá entre as ruas Odilardo Silva e São José; a revista da parada militar será entre as ruas Hildemar Maia e Odilardo Silva, e a área de concentração ficará na avenida Procópio Rola, paralela à FAB. A Praça do Barão será a área destinada ao escoamento e dispersão das tropas e viaturas.

Uma das novidades deste ano é o desfile dos alunos de escolas de Gestão Compartilhada Militar com a Polícia Militar (PM/AP) e Corpo de Bombeiros (CBM/AP), que ocorrerá junto com estas instituições.

A data comemorada oficialmente para a emancipação do Brasil é 7 de setembro de 1822, quando ocorreu o evento histórico conhecido como “Grito do Ipiranga”, proferido por D. Pedro às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo.

Confira o cronograma

8h – Deslocamento das tropas para o local do desfile;

8h30 – Revista das tropas pelo comandante da 22ª Brigada de Infantaria e Selva (Bda Inf Sl), Gen. João Roberto Damasceno;

8h45 – Revista das tropas pelo governador, Waldez Góes, e o comandante da 22ª Bda Inf Sl;

9h – Início da parada militar do Exército, PM/AP e CBM/AP, seguida pelo desfile cívico com Polícia Rodoviária Federal (PRF), Guarda Civil Municipal de Macapá (GCMM) e instituições civis como a Maçonaria e associações de veteranos das Forças Armadas.

Controle de Trânsito

Na próxima segunda-feira, 5, a área entre as ruas Odilardo Silva e Eliezer Levy, onde ocorrerá a montagem das arquibancadas para o público e; entre as ruas Eliezer Levy e General Rondon, onde será montado o palco para instalar o dispositivo e cerimonial, será isolada.

Já a partir da meia-noite da quarta-feira, 7, todo o percurso do desfile, a partir do cruzamento com a rua Hildemar Maia até a rua São José ficará interditado.

O esquema de controle e gerenciamento do tráfego será realizado pela Companhia de Trânsito de Macapá (CTMac) com apoio da PM/AP. Uma coletiva de imprensa, prevista para a sexta-feira, 2, irá detalhar o planejamento para os dias que antecedem o desfile.

Apoio de Saúde

Os atendimentos médicos de urgência e primeiros socorros serão disponibilizados em conjunto, com equipes do Exército Brasileiro e da Marinha do Brasil; Corpo de Bombeiros (CBM/AP);  Polícia Militar (PM/AP) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da Secretaria de Saúde.

https://docs.google.com/document/u/0/d/1ns0iP6mSv1ks4ErfyG9UcCANnZrT5MVul9Ahhup2Kyo/mobilebasic

Eleições 2022: TSE e WhatsApp discutem medidas para enfrentamento da desinformação

Parceria prevê auxílio do aplicativo de mensagens na comunicação com os eleitores, além de facilitar o acesso a serviços da Justiça Eleitoral

O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, reuniu-se nesta quinta-feira (27) com o chefe do WhatsApp, Will Cathcart, para debater as ações que serão implementadas pelo aplicativo de mensagens para combater notícias falsas e apoiar o processo eleitoral no Brasil para as Eleições 2022. Na ocasião, além do reconhecimento da importância da parceria e do constante diálogo com a autoridade eleitoral brasileira, foram tratados pontos específicos do programa de combate à desinformação, que conta com a colaboração do WhatsApp desde 2019.

A parceria entre TSE e WhatsApp prevê o desenvolvimento do assistente virtual (chatbot) oficial do TSE no aplicativo de mensagens, que auxiliará a instituição na comunicação com os eleitores, além de facilitar o acesso a serviços da Justiça Eleitoral, como consulta ao local de votação e acesso a informações sobre candidatos. Um canal de denúncias será criado para apontar contas de WhatsApp suspeitas de realizar disparos em massa, o que não é permitido na legislação eleitoral e nos Termos de Serviço do aplicativo.

Como parte dos esforços para a preparação das eleições, o WhatsApp também realizará sessões de diálogo e oferecerá cursos de capacitação para servidores dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) sobre o combate à desinformação na plataforma além dos canais e mecanismos de colaboração colocados à disposição da Justiça Eleitoral para facilitar o processo de comunicação com as autoridades. Na conversa, o WhatsApp também informou que não implementará novas funcionalidades no Brasil que possam impactar de forma significativa o uso da plataforma até o fim das eleições.

Após a reunião, o ministro Luís Roberto Barroso declarou: “Tive uma conversa boa e construtiva com o chefe do WhatsApp, Will Cathcart, a propósito da importância da plataforma nas eleições brasileiras e os compromissos que precisamos ter para minimizar a desinformação e os ataques antidemocráticos. Embora algum grau de regulação estatal seja inevitável, o modelo ideal deve partir de medidas concretas e políticas das próprias plataformas. Isso pode ser feito mediante regras claras e transparentes nos seus termos de uso e serviços, como também por meio de parcerias com os órgãos públicos, quando necessário. O acordo do WhatsApp com o TSE visa justamente proteger a democracia contra comportamentos inautênticos, mas sem restrição indevida ao debate público e à liberdade de expressão”.

Sobre a reunião, o chefe do WhatsApp afirmou: “O programa de enfrentamento à desinformação do TSE é reconhecido internacionalmente como um exemplo na proteção de processos eleitorais. No WhatsApp, compartilhamos desse compromisso e teremos um engajamento constante e ativo com autoridades, sociedade civil, imprensa e checadores de fatos para trabalharmos juntos no combate à desinformação. Nós acreditamos firmemente em proteger a privacidade das conversas das pessoas e acreditamos em mudanças cuidadosas como limites para o encaminhamento de mensagens, que desencorajam a desinformação ao mesmo tempo que respeitam a privacidade. Nós manteremos as medidas efetivas que tomamos e não estamos planejando nenhuma mudança significativa para o WhatsApp no Brasil durante o período eleitoral”.

A parceria entre o TSE e o WhatsApp faz parte do Programa de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal, que se tornou permanente em agosto de 2021 para assegurar a perenidade dos esforços de enfrentamento dos desafios complexos apresentados pelo fenômeno da desinformação. Em 2020, a autoridade eleitoral e o WhatsApp já haviam firmado uma parceria inédita que apresentou resultados muito positivos para a integridade do processo eleitoral.

https://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2022/Janeiro/eleicoes-2022-tse-e-whatsapp-discutem-medidas-para-enfrentamento-da-desinformacao

Estudante leva o Amapá ao pódio do atletismo pela 2ª vez na história dos Jogos Escolares Brasileiros

Atleta amapaense Suellen Pantoja deixou um legado na história do esporte amapaense.

O Amapá subiu ao pódio do atletismo pela segunda vez na história dos Jogos Escolares Brasileiros (JEB) com a conquista da estudante Suellen Pantoja – medalha de bronze no lançamento de dardo. A vitória da jovem atleta aconteceu nesta terça-feira, 2, na programação sediada no Rio de Janeiro.

Suellen lesionou o ombro direito durante a competição, realizada no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), da Marinha do Brasil. Mas, ela não desistiu e, além da medalha, deixou um legado na história do esporte amapaense.

“Não foi fácil. Eu estava com muita dor no meu ombro, mas [agora] estou feliz que consegui”, disse a medalhista.

Esta foi a única medalha do Amapá na modalidade de atletismo na edição 2021 dos Jogos Escolares Brasileiros. Agora, o Amapá conta com um total de 11 medalhas, sendo 6 no wrestling, 4 no taekwondo e uma no atletismo.

O Governo do Estado garantiu a apoio à delegação de 240 integrantes, entre estudantes das redes estadual e particular, técnicos e coordenadores.

No JEB 2021, o Amapá conta representantes nas modalidades individuais: atletismo, badminton, judô, natação, taekwondo, tênis de mesa, xadrez e wrestling; e modalidades coletivas: basquete, futsal, handebol, vôlei e vôlei de areia.

Os Jogos Escolares Brasileiros são realizados pela Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE). A edição 2021 acontece até dia 5 de novembro.

https://www.portal.ap.gov.br/noticia/0211/estudante-leva-o-amapa-ao-podio-do-atletismo-pela-2-ordf-vez-na-historia-dos-jogos-escolares-brasileiros

 

*CPI: Suposta casa de Tolentino em Macapá seria informação falsa, diz Randolfe*

A CPI da Pandemia colheu nesta terça-feira (14) o depoimento do advogado Marcos Tolentino, apontado como o verdadeiro proprietário do Fib Bank, empresa que assegura a garantia fiduciária em diferentes contratos mesmo não tendo autorização do Banco Central para isso. A empresa ocupa papel de destaque nas negociações envolvendo a compra de vacinas pelo governo brasileiro, sendo alvo de investigações da CPI por suspeitas de superfaturamento e desvio de recursos públicos.

Entre as diversas inconsistências observadas no depoimento – como quatro CPF’s cancelados e dois ativos em seu nome – uma chama bastante atenção: o endereço da residência de Marcos Tolentino, localizada na Avenida Duque de Caxias, no bairro Santa Rita, em Macapá.

A informação motivou que o senador Randolfe Rodrigues (REDE) fosse constatar o local onde seria a residência do advogado na capital amapaense. Chegando no endereço indicado a surpresa não poderia ser maior: um imóvel simples em meio a um terreno com mato alto e nem um pouco condizente com o padrão de vida ostentado pelo depoente.

Segundo Randolfe, ao que parece, o endereço trata-se de mais uma informação falsa apresentado por Tolentino, a exemplo de outras prestadas por pessoas apontadas como integrantes do esquema montado para desviar dinheiro público por meio do superfaturamento de contratos para compra de vacinas contra a covid-19.

De acordo com o senador, não restam mais dúvidas que a pandemia do novo coronavírus foi utilizada para a criação de esquemas para desvio de recursos públicos e o depoimento de Tolentino mostra o seu enraizamento no governo Bolsonaro.

“A CPI da Pandemia avança e em breve os responsáveis pelo agravamento da situação sanitárias e as perdas a ela associadas serão conhecidos e responsabilizados”, declarou o senador.

Tecnologia para redes sociais: Facebook apresenta o Ray-Ban Stories, óculos inteligentes com câmera

O Facebook apresentou, nesta semana, o Ray-Ban Stories, óculos inteligentes que capturam fotos e vídeos, permitem ouvir música e receber ligações.

O Ray-Ban Stories custa a partir de 299 dólares (Crédito: Divulgação / Facebook)

O Ray-Ban Stories é emparelhado no aplicativo Facebook View, do iOS e Android. São 20 estilos dos óculos com alguns dos modelos Ray-Ban mais icônicos, como e Wayfarer/Wayfarer Large, Round e Meteor; cinco opções de cores e uma gama de lentes, incluindo transparente, sol, Transition e de prescrição.

O acessório custa a partir de US$ 299 e pode ser encontrado em lojas online ou de varejo dos Estados Unidos, Austrália, Canadá, Irlanda, Itália e Reino Unido.

https://www.istoedinheiro.com.br/facebook-apresenta-o-ray-ban-stories-oculos-inteligentes-com-camera/

“Conhecerás a mentira e a mentira te aprisionará”, diz Barroso a Jair Bolsonaro

Em resposta a Jair Bolsonaro, o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, criticou o uso da máquina pública para a divulgação de notícias falsas e disseminação de discursos de ódio ao longo dos últimos dois meses.

 

 

“De fato, o voto é elemento essencial da democracia representativa. Outro elemento fundamental é o debate público permanente e de qualidade, que permite que todos os cidadãos recebam informações corretas, formem a sua opinião e apresentem livremente os seus argumentos”, disse Barroso.

“Quando esse debate é contaminado por discursos de ódio, campanhas de desinformação e teorias conspiratórias infundadas, a democracia é aviltada. O slogan para o momento brasileiro, ao contrário do propalado, parece ser: ‘conhecerás a mentira e a mentira te aprisionará’”, afirmou o presidente do TSE, em referência ao trecho bíblico que é constantemente citado por Jair Bolsonaro a seus apoiadores.

“Se tentam invadir o STF, imaginem o que não fariam com as sessões eleitorais”, declarou Barroso.

https://www.oantagonista.com/brasil/conheceras-a-mentira-e-a-mentira-te-aprisionara-diz-barroso-a-jair-bolsonaro/amp/