FICCO/AP reprime núcleo responsável por recrutamento de pessoas para integrar organização criminosa atuante no Amapá

Detentos do IAPEN eram os principais alvos do recrutamento



Na manhã desta sexta-feira (19) a Força Integrada de Combate ao Crime
Organizado no Amapá (FICCO/AP) deflagrou a Operação Mandare, onde foram
cumpridos oito mandados de busca e apreensão, no quais sete foram no Instituto de
Administração Penitenciária do Estado do Amapá (IAPEN) e um no bairro São Lázaro, em
Macapá.
A investigação teve início com base informações obtidas pelo próprio IAPEN, após uma
revista em um dos pavilhões do presídio. A FICCO conseguiu identificar um núcleo
responsável pelo recrutamento de novos integrantes para pertencer à facção criminosa
com forte atuação no tráfico de drogas no Amapá, além de influenciar diversos crimes
violentos em todo o Estado.
Este núcleo tinha como principal objetivo o recrutamento de pessoas que já estavam
cumprindo pena no IAPEN e possuía um esquema elaborado para organizar a inscrição
dos novos membros e seus respectivos “apadrinhamentos”
. Além do cadastro de novos
integrantes, os investigados são suspeitos de coordenar o tráfico de drogas e a
comercialização de armas de fogo em Macapá e região metropolitana.
Os indivíduos abordados podem responder pelos crimes de integrar organização
criminosa, tráfico de drogas e de armas, cujas penas podem superar os 30 anos de
reclusão, mais pagamento de multa.
Fazem parte da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (FICCO/AP)
a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Polícia Civil (PC), a Polícia
Militar (PM), a Polícia Penal (PP) e a Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Amapá
(SEJUSP)..

Comunicação Social da FICCO – Amapá

PF atua contra suspeito de praticar crime de abuso sexual infantil em Santana


Um Mandado de Busca e Apreensão foi cumprido no bairro Hospitalidade.

Na manhã desta segunda-feira (13/11), a Polícia Federal deflagrou a Operação Decepta, no bairro Hospitalidade, em Santana. Os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão contra um homem de 53 anos, suspeito de armazenar imagens de conteúdo sexual infantil. A investigação teve a participação do GAECO – MP/AP.

A ação de hoje é um desdobramento de um cumprimento de mandado de busca e apreensão dentro do IAPEN, em junho de 2022, onde os policiais apreenderam 19 aparelhos celulares, porções de drogas e bebidas alcóolicas artesanais produzidas pelos próprios detentos.

Durante as investigações iniciadas a partir do material apreendido naquela ação, a PF identificou um grupo especializado em extorsão. Esses criminosos criavam perfis falsos na internet se passando por meninas menores de idade, e iniciavam conversas online com algumas pessoas.

No desenrolar dessas conversas, os alvos dos criminosos ficavam cientes de que estavam conversando com pessoas que aparentavam ser meninas menores de idade e, ainda assim, pediam fotos de conteúdo sexual, além de tentar marcar encontros pessoais, sem saber que eram perfis “fakes”.

Quando os criminosos enviavam as fotos, uma terceira pessoa, que também fazia parte da organização criminosa juntamente com a pessoa que se passava pela menor de idade, entrava em contato com o alvo, se passando por policial, exigindo que ele fizesse pagamento de uma determinada quantia. Caso o alvo da ação não pagasse o que era exigido, os criminosos ameaçavam expor a identidade da pessoa e as conversas de cunho sexual na internet.

A FICCO cumpriu mandados contra o grupo criminoso que praticava a extorsão se passando por crianças, e agora a Polícia Federal inicia uma outra investigação mirando indivíduos que, apesar de supostamente terem sofrido as extorsões, possuem fortes indícios de armazenarem conteúdo de abuso sexual infantil.

O investigado poderá responder pelo crime de armazenamento de conteúdo sexual infantil. Em caso de condenação, poderá cumprir uma pena de até 4 anos de reclusão, mais pagamento de multa.

Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá

A Polícia Federal, em conjunto com os Correios, interceptou uma encomenda com aproximadamente 50g de material entorpecente, além de uma arma de fogo e 10 munições de calibre 38



A Polícia Federal, em conjunto com os Correios, interceptou uma encomenda com aproximadamente 50g de material entorpecente, além de uma arma de fogo e 10 munições de calibre 38, que foi postada na Agência dos Correios do CDD Marco Zero com destino à São Paulo/SP.

A PF apreendeu o material e iniciará a investigação para identificar o autor e as circunstâncias do fato.

Polícia Federal cumpre mandados de prisão contra a comercialização de drogas na modalidade “delivery”


A Polícia Federal no Amapá deflagrou, na manhã desta quarta- feira (15/03), a Operação Bright, com o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão preventiva realizados nos bairros Boné Azul, Nova Esperança, Novo Horizonte, Muca, Perpétuo Socorro e Zerão, em investigação que apura a comercialização ilicita de entorpecente, no município de Macapá/AP.

A ação é um desdobramento da Operação Desativado, deflagrada pela Polícia Federal em julho de 2022, em que foram cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva contra dois traficantes que faziam entregas na modalidade delibery, na cidade de Macapá.

Em análise ao material apreendido, a PF identificou indícios de ligação de seis indivíduos que corroboravam entre sí para a comercialização de cocaína, dando-se pela parceria que variava entre indicação, fornecimento e entregas dos entorpecentes para os consumidores.

As vendas eram feitas pelo aplicativo de conversa WhatsApp e as trânsições de pagamento via pix.

Alguns dos investigados, que já reponderam pelos crimes de roubo qualificado, invasão de domicílio qualificado e lesão corporal, poderão responder nesta investigação pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Em caso de condenação, poderão cumprir pena de até 23 anos de reclusão e pagamento de multa.

Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá

Polícia Federal apura associação criminosa que liberava indevidamente veículos apreendidos pela PRF


A Polícia Federal no Amapá deflagrou na manhã desta terça-feira (07), a Operação Pretium, com o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão realizado nos bairros Novo Buritizal e Cabralzinho, no município de Macapá, em investigação que apura o crime de estelionato, falsidade ideológica e associação criminosa, possivelmente praticados por funcionária de uma empresa responsável pela guarda de veículos apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal – PRF/AP.

As investigações iniciaram após denúncias recebidas pela Polícia Federal, de que uma funcionária de uma empresa que presta serviço para a Polícia Rodoviária Federal, estaria cobrando valores indevidos para liberação de veículos apreendidos pela PRF.

A fraude funcionava da seguinte forma: veículos eram legalmente apreendidos pela PRF e encaminhados para o pátio, administrado por uma empresa. Para liberação destes, era necessário que os proprietários pagassem todos os débitos existentes, tais como IPVA, multas, licenciamento, custo com a remoção do veículo e a diária do pátio e aguardassem a emissão de um termo de liberação de veículo, emitido pela PRF.

No entanto, quando os proprietários se dirigiam até o pátio da empresa, eram recebidos pela investigada, que cobrava uma “taxa” para liberação do veículo naquele momento. A investigada informava que a taxa era referente à “entrada” e o restante do débito seria enviado posteriormente para ser pago por meio de boleto.

Isso se deve ao fato de que, com os valores recebidos, a investigada realizava o pagamento dos encargos referentes ao pátio, a fim de não levantar suspeitas internas, e se apropriava do restante dos valores, de forma que os débitos incidentes sobre os veículos permaneciam em aberto.

Os proprietários faziam transferência via “pix” na conta da investigada e retiravam os veículos. Porém, quando eram abordados novamente na rodovia, a PRF constatava que o veículo deveria estar no pátio, pois ainda havia débitos.

Há indícios que a investigada enviava comprovantes falsos à PRF para conseguir a liberação dos veículos.

A PF também identificou que os valores recebidos indevidamente pela investigada, eram repassados a um parente desta, para um outro funcionário da empresa, além de um terceiro. A PF ainda verificou que mais de 20 veículos foram liberados mediante pagamento desses possíveis participantes do esquema. A PF apura a participação dos indivíduos, bem como de outras pessoas.

Os investigados poderão responder pelos crimes estelionato majorado, falsidade ideológica e associação criminosa. Em caso de condenação, poderão pegar uma pena de até 20 anos de reclusão e pagamento de multa.

Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá

PF participa de ação internacional de enfrentamento aos crimes de promoção de migração ilegal

A Polícia Federal coordenou, no território brasileiro, entre os dias 28/11 e 2/12, a OPERAÇÃO TURQUESA IV, uma ação multilateral internacional em parceria com a INTERPOL.

Brasília/DF – A Polícia Federal coordenou, no território brasileiro, entre os dias 28/11 e 2/12, a OPERAÇÃO TURQUESA IV, uma ação multilateral internacional em parceria com a INTERPOL, destinada ao enfrentamento dos crimes de promoção de migração ilegal (contrabando de migrantes), tráfico de pessoas e outros delitos conexos.

A problemática envolvendo esses crimes demanda um esforço coletivo e sinérgico para o seu eficiente enfrentamento. O Brasil ocupa posição estratégica, na medida em que é considerado país de origem, passagem e de destino, não só para vítimas, como também para perpetradores das condutas criminosas acima mencionadas.

O Brasil, através da Polícia Federal, materializou sua participação em dois níveis de execução:

– no Nível I de atuação, a finalidade era acompanhar e prestar apoio às unidades descentralizadas e às superintendências regionais da Polícia Federal na deflagração de operações especiais;

– no Nível II, foram reforçados os controles em pontos fronteiriços, com o estabelecimento de postos de inspeção e de entrevista policial em pontos estratégicos, a fim de detectar atividades relacionadas à migração ilegal e ao tráfico de pessoas. Também houve a coleta de biometria com a utilização do Sistema Alethia, ferramenta desenvolvida pela própria Polícia Federal por meio do Instituto Nacional de Identificação – INI, possibilitando a fiscalização de mais de 13 mil pessoas.

Durante a OPERAÇÃO TURQUESA IV, a Polícia Federal deflagrou a Operação Ceuci Mirim, em Mato Grosso do Sul, com o objetivo de desarticular organização criminosa atuante na fronteira do Brasil com o Paraguai, que se dedicava ao recrutamento e tráfico de indígenas (maiores e menores de idade) de aldeias situadas em MS, para trabalharem em lavouras de maconha no Paraguai, em condições análogas à escravidão.

As investigações foram realizadas por uma Equipe Conjunta de Investigação Brasil –Paraguai, formada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal, Fiscalía do Paraguai e Polícia Nacional do Paraguai, e foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão.

No Nível II, houve um reforço na fiscalização em 13 estados, com aproximadamente 20 postos de fiscalização espalhados pelo território nacional, o que desencadeou dois autos de prisão em flagrante por promoção de migração ilegal no estado do Amapá.

O primeiro auto de prisão flagrante, realizado no município do Oiapoque/AP, levou à prisão de quatro pessoas e à identificação de 17 vítimas. O segundo, efetuado na capital Macapá/AP, teve três pessoas detidas e 17 vítimas migrantes foram identificadas.

A operação contou com a participação de 32 países e, no Brasil, a Unidade de Coordenação Nacional (UCN) teve como sede o Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI), localizado na Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro.

Os resultados obtidos na OPERAÇÃO TURQUESA IV mantém a visibilidade destacada da atuação da PF na área de direitos humanos e demonstram o comprometimento e a qualificação do efetivo da Polícia Federal que, aliados à utilização de tecnologia e ferramentas de investigação inovadoras, potencializam o êxito da colaboração com órgãos policiais em nível internacional.

Coordenação-Geral de Comunicação Social da Polícia Federal

PF cumpre mandados em repressão à pornografia infantil em Macapá


A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (13), as Operações Reduto e Infante, para reprimir os crimes de armazenamento de conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.
Os policiais cumpriram dois mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados (26 e 32 anos) nos bairros Lagoa Azul e Novo Buritizal em Macapá/AP.
Com as Operações de hoje, já são oito Operações da PF no Amapá de combate à pornografia infantil no ano de 2022.
A investigação:
A ação policial partiu do rastreamento promovido por organismos internacionais que visam denunciar crimes de abuso sexual infantil, na rede mundial de computadores, bem como pelo Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil (SERCOPI) da Polícia Federal, em Brasília, que encaminhou o caso para a Superintendência da Policia Federal no Amapá, que por sua vez deu início à investigação.
O trabalho resultou na identificação dos investigados e apontou que estes teriam armazenados, em equipamentos eletrônicos, mais de 110 imagens, entre fotos e vídeos de conteúdo relacionado a exploração sexual infanto-juvenil, o que possibilitou a ação desta manhã.
Com as buscas a PF verificará se há mais arquivos de imagens pornográficas infantis armazenadas, bem como se houve o compartilhamento com outras pessoas.
Até o momento, a PF apurou a prática do delito de armazenamento de material contendo pornografia envolvendo crianças e adolescentes. Em caso de condenação, a pena pode chegar a 4 anos de reclusão e multa.

Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá

Operação Alfaiate: MP-AP e forças de segurança cumprem mandados busca e apreensão e prisão contra integrantes de Orcrim


O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Amapá (GAECO/MP-AP), com apoio da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar do Amapá (PM/AP) e Canil da Guarda Civil de Macapá deflagraram, neste sábado (10), a Operação Alfaiate, para cumprimento de seis mandados de prisão e cinco de busca e apreensão em Macapá, Santana e Porto Grande.

O Procedimento de Investigação Criminal foi instaurado pela 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Santana, a partir das investigações iniciadas pelo 4° Batalhão da PM/AP, em setembro de 2022, que compartilhou com o Núcleo de Investigação do MP do Amapá (NIMP) as informações que levaram às intervenções em residências e um empreendimento comercial de Santana.

Com o início das investigações, a partir do proprietário de uma loja, no Bairro Paraiso, no segundo maior município do Estado, foram identificados pelo NIMP a possível utilização do empreendimento por uma Organização Criminosa (Orcrim), para o tráfico de drogas e como fachada para lavagem de dinheiro. No decorrer da apuração também foram identificados os demais integrantes do grupo, hoje com mandados de prisão contra eles, sendo que dos seis com mandado, quatro foram presos.

Em diligência do Gaeco e forças de segurança do Estado, no dia 21 de novembro, um dos integrantes da Orcrim, foi preso no município de Laranjal do Jari quando chegava de Porto Velho/RO, com 4 kg de drogas. A partir de então, confirmou-se que realmente o grupo adquiria as drogas e vendia em Santana, conforme mostraram as investigações do Nimp.

A Operação Alfaiate deu cumprimento a quatro mandados de prisão e seis de busca e apreensão, em Macapá, Santana e Porto Grande, bem como o sequestro de bens, uma caminhonete e um veículo novo, com placa clonada, e bens de uma loja de confecções – que poderão ser doadas para instituições beneficentes.

Com esta operação, o MP-AP e forças de segurança esperam desarticular essa organização criminosa e apreender todos os bens adquiridos por meio do tráfico de drogas.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá

Passageiras vindas de Manaus são presas em flagrante com 35 quilos de skunk


A Força Tarefa de Segurança Pública, juntamente com o GAECO/MP-AP, Grupo de Polícia Marítima da PF – GEPOM, 4º e 6º Batalhão da PM-AP, prenderam nesta manhã (5) no bairro do Araxá, duas mulheres (20 e 22 anos) quando chegaram de barco e transportavam em duas malas, aproximadamente, 35kg de skunk.

As mulheres vinham do município de Manaus/AM, passaram por Breves/PA e chegaram à Macapá, onde a droga seria distribuída.

Uma das presas viajava com o filho de 2 anos. O conselho tutelar foi acionado e as mulheres conduzidas até a sede da PF para o procedimento de flagrante por tráfico interestadual de drogas.

ASCOM/POLÍCIA FEDERAL

PF cumpre mandado de prisão em repressão à pornografia infantil em Macapá


A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (26), a Operação Salvare*, para reprimir os crimes de armazenamento e produção de conteúdo pornográfico envolvendo criança e adolescente, além de estupro de vulnerável.
Os policiais deram cumprimento a um mandado de busca e apreensão e um de prisão temporária, na residência do investigado no bairro Novo Horizonte, nesta capital.
A investigação:
A ação policial teve início por meio de rastreamento na rede mundial de computadores, realizado por organização internacional que reprime os crimes de abuso sexual infantil e desaparecimento de crianças, que encaminhou o caso para o Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil da Polícia Federal – SERCOPI, sediado em Brasília/DF, que por sua vez remeteu para a PF do Amapá.
Esse trabalho resultou nos indícios da identificação do investigado e apontou que ele teria, supostamente, armazenado, em equipamentos eletrônicos, oitenta e uma fotos e vídeos em que crianças aparecem em situação de exploração sexual.
A PF ainda identificou que pelo menos três fotos foram produzidas na residência do homem, ou seja, o indivíduo estava abusando do menor de idade enquanto registrava a cena, praticando também o crime de estupro de vulnerável.
Os delitos apurados até o momento são de armazenamento e produção de pornografia infanto-juvenil, além de estupro de vulnerável. Em caso de condenação, as penas somadas podem chegar a 27 anos de reclusão.
*Salvare: palavra de origem italiana que significa resgate, em referência à ação policial que pretende resgatar o menor da situação de vulnerabilidade.

Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá

Força Tarefa de Segurança Pública do Amapá deflagra Operação de combate ao tráfico de drogas e organização criminosa em Macapá


Macapá/AP. A Força Tarefa de Segurança Pública do Amapá (FTSP) deflagrou a Operação Desunião, com o cumprimento na manhã desta quinta-feira (25), de dois mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva no município de Macapá nos bairros Brasil Novo e Buritizal, em investigação que apura os crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa.
A investigação identificou dois indivíduos integrantes de organização criminosa atuante no Estado, responsável por parte do tráfico de drogas nos bairros Brasil Novo e Buritizal.
A Força Tarefa investiga ainda se um dos integrantes teria recebido um veículo oriundo da facção, por conta de sua atuação na organização criminosa.
Fazem parte da ação da Força Tarefa de Segurança Pública (FTSP), a Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, IAPEN e SEJUSP.
Os indivíduos poderão responder pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, e organização criminosa. Caso sejam condenados, poderão cumprir pena de até 26 anos de reclusão.
*Desunião: em referência à atuação das Forças de Segurança Pública para desarticular organizações criminosas atuantes no Estado.

*Comunicação Social da Força Tarefa de Segurança Pública

PF faz operação contra pornografia infantil em Macapá

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça, 31, a Operação Caiu na Rede*, dando cumprimento a um mandado de busca a apreensão, na residência de um homem de 24 anos, morador do bairro Buritizal, na capital amapaense.


Investigações da corporação apontaram para o indivíduo, que supostamente armazenou arquivos caracterizados como conteúdo de pornografia infantil. A PF chegou ao homem por meio de monitoramento de usuários de programas de compartilhamento de arquivos pela internet.

A conduta apurada até o momento incide em crimes previstos no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), sobretudo de armazenamento e compartilhamento de imagens contendo pornografia infanto-juvenil. As penas somadas, em caso de condenação, podem chegar a oito anos de reclusão.

A ação de hoje é fruto de parceria que a PF possui com organismos internacionais voltados à repressão desses crimes.

*Caiu na Rede: em referência à identificação pela PF do indivíduo que pratica esse tipo de crime.

Polícia Federal deflagra Operação contra organização criminosa que atua no Amapá e mais seis estados, no comércio ilegal de ouro e urânio

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, 24, a Operação Au92*, dando cumprimento a 11 mandados de busca e apreensão e a outros 8 mandados de prisão preventiva. As ações ocorreram em seis Estados brasileiros. Mais de 50 policiais federais participaram dos trabalhos, que tiveram buscas e apreensões nas seguintes cidades: Macapá/AP (3), Ananindeua/PA (2), Rio de Janeiro/RJ (1), São Paulo/SP (1), Natal/RN (1) e Palmas/TO (1).

Foram efetivadas ainda oito prisões preventivas, sendo três delas em Macapá/AP. As investigações tiveram início após os policiais terem acesso a documentos que comprovariam a atuação de uma organização criminosa especializada no comércio transnacional de minério, em geral ouro e urânio, no Estado do Amapá.

As medidas cautelares foram cumpridas contra os negociadores e compradores do minério. Dentre as ações do grupo, estavam a falsificação de documentos para “regularizar” os minerais – pertencentes à União – e assim praticar seu comércio a partir do Amapá com outras unidades da Federação, no mercado paralelo. Em alguns casos, constatou-se que o produto do crime tinha como destino final países europeus.

A PF identificou indícios que parte do ouro era extraído na Guiana Francesa e Suriname e “esquentado” no distrito do Lourenço, em Calçoene/AP. O material era armazenado em Macapá e em Porto Grande. Há indícios ainda que o produto do crime era transportado para os outros Estados a partir de pistas clandestinas no Amapá. A extração do ouro também ocorria na Venezuela e era comercializada em Boa Vista/RR. A investigação identificou que em apenas um dos negócios realizados pela organização, o valor ultrapassaria a casa dos 115 milhões de reais.

 

A investigação revelou que a organização criminosa também realizava a comercialização de urânio, com compradores oriundos de países da Europa. Os envolvidos podem responder pelos delitos de organização criminosa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, usurpação de matéria-prima da União e extração ilegal de minério. As penas somadas podem chegar a 26 anos de reclusão.

 

 O nome da operação é uma referência ao símbolo do ouro e do número atômico do urânio na tabela periódica.

 

Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá