PF combate garimpo ilegal em área próxima à reserva Waiãpi, no interior do Amapá

Foi realizado uma ação de combate a garimpos ilegais no Amapá, resultando em prejuízo de mais de 3 milhões de reais para os criminosos.


Na manhã desta quinta-feira, 4/4, a Polícia Federal deflagrou a Operação Águas de Prata III, em região de garimpo ilegal próximo ao município de Pedra Branca, no estado do Amapá. 

A ação teve o objetivo de combater a extração ilegal de ouro e demais crimes ambientais cometidos no Estado, bem como localizar e inutilizar os maquinários usados pelos garimpeiros.
Frisa-se que os policiais identificaram que a atividade garimpeira desmatou, em poucos meses, uma área de cerca de 680 mil metros quadrados, equivalente a mais de 83 campos de futebol.
Além das áreas diretamente desmatadas, os danos ambientais causados pelos garimpeiros impactam a cadeia ambiental em até 300 km do curso dos rios da região, com danos que podem ser considerados irreversíveis.
Vale ressaltar que esta operação contou com a atuação de mais de 30 Policiais Federais, incluindo operadores especializados em explosivismo, bem como da Polícia Civil do Amapá, Grupo Tático Aéreo – GTA e IBAMA, os quais, em ação integrada, destruíram diversos maquinários na área que engloba os garimpos de São Domingos e Urucum.
Como resultado da ação, foram destruídas 4 escavadeiras hidráulicas e 5 motores-bomba, além de outros maquinários utilizados pelos garimpeiros, totalizando mais de 3 milhões de reais em prejuízo aos criminosos.
Os investigados poderão responder pelos crimes de usurpação de bem da união, poluição, desmatamento. Em caso de condenação, poderão pegar uma pena de até 13 anos de reclusão, além do pagamento de multa.

FICCO/AP cumpre mandados contra núcleo que chefiava uma facção criminosa no estado do Amapá

Organização criminosa movimentou mais de R$ 3 milhões em um ano


Nesta quinta feira dia 14 de março, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (FICCO/AP) deflagrou a operação “Leviatã”, onde foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão sendo um no IAPEN e outros nos bairros Infraero, Lagoa Azul, Congós, Santa Rita, Pacoval, Conjunto Miracema, Buritizal, Santa Inês, Beirol e no Macapaba. Um mandado também foi cumprido em Santana, no bairro Nova Brasília.

A investigação teve início após a análise de um celular apreendido em uma das celas do presídio em inspeção de rotina, onde um dos chefes de uma organização criminosa atuante no Estado passava ordens de dentro do presídio para seus subordinados, que se encontram em liberdade.

O material apreendido mostrou um esquema onde o líder da organização, para garantir que a sua influência e suas atividades no mundo do crime não cessassem com a sua prisão, delegava funções para outras pessoas, sendo que duas delas para pessoas que detinham maiores privilégios.

Entre esses dois indivíduos, supostamente haveria um responsável por toda a movimentação financeira dessaliderança, guardando o dinheiro e efetuando pagamentos que iriam desde a aquisição de produtos ilegais, como armas e drogas, até a pagamento de consultas médicas e cirurgias para familiares de faccionados. Um outro indivíduo seria o responsável pela cobrança das pessoas que deviam a esta liderança, sobretudo com a venda de entorpecentes.

A Força Integrada identificou que esse líder orquestrava, por meio de seus dois “braços direitos” uma rede criminosa que chegou a movimentar mais de 3 milhões de reais em menos de um ano. O dinheiro permaneceu em posse de terceiros, que podem ser caracterizados como “laranjas”, e também foi investido na criação de empresas estabelecidas em Macapá, mostrando indícios de tentativa de lavagem de capitais.

Ainda na mesma manhã, a FICCO deflagrou uma segunda operação, batizada de Macaúba, no combate ao tráfico de entorpecentes no Conjunto Habitacional Mucajá, situado no bairro Beirol.

Sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos contra indivíduos suspeitos de comercializarem e fabricarem entorpecentes, além de outros crimes como o de roubo e o de porte ilegal de arma de fogo.

Ao todo, mais de 100 policiais foram às ruas nesta manhã, em um grande esforço das forças policiais que fazem parte da FICCO para combater o crime organizado no estado do Amapá.

Os investigados na Operação Leviatã podem responder pelos crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e por pertencerem a facção criminosa, podendo pegar mais de 30 anos de prisão.

Já para os investigados na operação Macaúba, as penas podem chegar a 23 anos, mais pagamento de multa.

Fazem parte da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (FICCO/AP) a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal (IAPEN) e   SEJUSP/AP.

 

Comunicação Social da FICCO/Amapá  

FICCO/AP reprime núcleo responsável por recrutamento de pessoas para integrar organização criminosa atuante no Amapá

Detentos do IAPEN eram os principais alvos do recrutamento



Na manhã desta sexta-feira (19) a Força Integrada de Combate ao Crime
Organizado no Amapá (FICCO/AP) deflagrou a Operação Mandare, onde foram
cumpridos oito mandados de busca e apreensão, no quais sete foram no Instituto de
Administração Penitenciária do Estado do Amapá (IAPEN) e um no bairro São Lázaro, em
Macapá.
A investigação teve início com base informações obtidas pelo próprio IAPEN, após uma
revista em um dos pavilhões do presídio. A FICCO conseguiu identificar um núcleo
responsável pelo recrutamento de novos integrantes para pertencer à facção criminosa
com forte atuação no tráfico de drogas no Amapá, além de influenciar diversos crimes
violentos em todo o Estado.
Este núcleo tinha como principal objetivo o recrutamento de pessoas que já estavam
cumprindo pena no IAPEN e possuía um esquema elaborado para organizar a inscrição
dos novos membros e seus respectivos “apadrinhamentos”
. Além do cadastro de novos
integrantes, os investigados são suspeitos de coordenar o tráfico de drogas e a
comercialização de armas de fogo em Macapá e região metropolitana.
Os indivíduos abordados podem responder pelos crimes de integrar organização
criminosa, tráfico de drogas e de armas, cujas penas podem superar os 30 anos de
reclusão, mais pagamento de multa.
Fazem parte da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (FICCO/AP)
a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Polícia Civil (PC), a Polícia
Militar (PM), a Polícia Penal (PP) e a Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Amapá
(SEJUSP)..

Comunicação Social da FICCO – Amapá

Forças de Segurança do Amapá retiram mais de 500 armas de fogo de circulação em um ano

Revólveres e pistolas foram os qarmamentos mais encontrados, com 343 dispositivos apreendidos em 2023.

Com as estratégias de integração e investimentos do Governo do Amapá na Segurança Pública, o trabalho ostensivo, preventivo e de investigação das Forças de Segurança em 2023 resultou na apreensão de 539 armas de fogo em todo o estado. O número corresponde a um aumento de 34,42%, comparado ao ano anterior, quando foram recolhidas 404 armas de fogo.

Os dados foram compilados pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). O maior número de apreensões foi de revólveres e pistolas, armas definidas como de porte, que são as que podem ser carregadas junto ao corpo. Ao todo, foram 343 dispositivos retirados de circulação.

“Foi registrado um número elevado de homicídios em 2022 e a retirada dessas armas, que são o principal instrumento para a prática desses crimes, assim como os de latrocínio e roubo, foi uma das medidas adotadas pela Segurança Pública, para o combate à violência. Focamos nisso no ano passado e já começamos a obter resultados. Em 2024 não será diferente”, reforça o secretário de Segurança Pública, José Neto.

O município com maior registro de apreensões, de acordo com a Sejusp, foi Macapá com 276 armas. Nas demais cidades amapaenses, houve registro de apreensão de pelo menos uma arma de fogo em cada município, de acordo com o levantamento.

Confira as apreensões realizadas em 2023:

  • 211 revólveres;
  • 132 pistolas;
  • 32 armas artesanais;
  • 127 espingardas;
  • 1 rifle;
  • 1 fuzil;
  • 1 garrucha;
  • 7 carabinas;
  • 27 outras armas não especificadas nos registros de apreensões.

Ações ostensivas e integradas

Nas ações de combate aos grupos criminosos, cerca de 20 operações foram deflagradas durante o último ano. Entre as de destaque estão as operações integradas Paz, Hórus, além da operação “Mute”, que aconteceu no Instituto de Administração Penitenciária (Iapen). Todas as atividades foram realizadas através das parcerias firmadas pelo Governo do Amapá com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Nas operações Hórus e Paz foram utilizados mais de 2,7 mil agentes públicos. Enquanto nas ruas, os agentes abordaram mais de 34 mil pessoas e 15 mil veículos, através de 1,4 mil barreiras estratégicas montadas.

As atividades ostensivas contribuíram para a apreensão de 82 armas de fogo do total recolhido em 2023. As investidas também resultaram na retirada de mais de 2,2 mil porções de drogas e mais de 70 quilos de entorpecentes das ruas.

Ainda como parte das atribuições táticas, foram realizadas 267 prisões e cumpridos 179 mandados diversos. Dentro das delegacias, foram 261 Boletins de Ocorrências (BOs) gerados e mais de 3,6 inquéritos concluídos.

As ações contaram com efetivos das polícias Militar, Civil, Científica, além do apoio do Grupo Tático Aéreo (GTA).

Trabalho investigativo e de inteligência 

O aumento do quantitativo de apreensões de armas de fogo passa, também, pelo trabalho investigativo realizado pelas delegacias, além do trabalho conjunto da Coordenadoria de Inteligência e Operações (Ciop/Sejusp), integrada com os setores de inteligência das forças de segurança.

Segundo a Sejusp, as investigações desencadeiam as ações operacionais organizadas em pontos estratégicos mapeados e monitorados para o combate ao cometimento de crimes.

“A Ciop trabalhou juntamente com a Diretoria de Inteligência da Polícia Militar, com o Núcleo de Operações Inteligência da Polícia Civil, atuando de forma integrada e coordenada para, de fato, identificar quem estava portando essas armas, direcionando as operações para retirar esses equipamentos das ruas”, explicou José Neto.

Governo do Amapá reforça parceria com o Ministério da Justiça e inicia ‘Operação Protetor da Fronteira’

Iniciativa está inserida no Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas.

Como parte das políticas de proteção ao cidadão e combate à criminalidade no Amapá, o Governo do Estado reforçou a parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública e iniciou a “Operação Protetor da Fronteira”. A iniciativa segue os mesmos padrões da Operação Hórus e Paz  e intensifica o trabalho policial nas fronteiras do Brasil.

A operação está inserida no Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJ). O objetivo é manter o policiamento ostensivo e preventivo para as regiões de fronteira com outros países e divisas com outros estados, além de ações de inteligência, investigação, repressão e prevenção às ocorrências de mortes violentas intencionais, com maior presença das forças de segurança nessas áreas do Amapá.

“Já iniciamos a operação Protetor da Fronteira em nosso estado, que contempla especificamente, pela localização, Oiapoque, Calçoene, Pedra Branca e Laranjal do Jari. Santana, apesar de não ser um município fronteiriço, permanece com as ações preventivas e ostensivas na cidade, assim como a capital, Macapá”, detalhou José Neto, secretário de Estado da Segurança Pública.

Esta ano as operações ganham ainda o reforço tecnológico, com o uso de drones, adquiridos através dos alinhamentos diretos do governador Clécio Luís junto ao Governo Federal, que já foram colocados em operação tática durante as festas de fim de ano.

No Amapá, citado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública em exercício, Ricardo Cappelli, como um exemplo do trabalho conjunto das forças de segurança, as investidas para as operações de 2024 seguem com as mesmas estratégias de integração.

A expectativa, de acordo com o secretário José Neto, é que a Operação Paz esteja ativa novamente em fevereiro. “Para este ano, estamos com o mesmo empenho das equipes e aguardamos, a partir de fevereiro, o retorno da Operação Paz. Importante contar com esse reforço que tem um reflexo direto, principalmente na segurança da população”, informou o gestor.

Além das instituições operacionais e investigativas, as operações contam com o apoio do Grupo Tático Aéreo (GTA) e da Coordenadoria de Inteligência e Operações (Ciop), interligadas a outros setores de inteligência das instituições vinculadas à Secretaria de Segurança.

Para o coordenador estadual das operações no Amapá, coronel Costa Júnior, um dos destaques dos trabalhos foi a diminuição dos incidentes violentos no município de Santana, que gerou preocupação das autoridades no final de 2022 e início de 2023, quando apresentou números elevados de mortes.

“Logo no início das operações, nós tínhamos Santana como o município mais violento do estado. Com as tratativas entre o Governo do Estado e o Governo Federal, no sentido de aplicar a operação Hórus em Santana, conseguimos diminuir a violência naquela cidade. A gestão administrativa trouxe resultados positivos, pois potencializou as operações que já eram executadas e, com isso, os índices criminais foram reduzindo”, avaliou o coordenador.

Balanço

Para fechar o ciclo das operações Hórus e Paz no Amapá, a Sejusp apresentou também nesta segunda-feira, 8, um balanço final das atuações conjuntas no decorrer de 2023. Foram utilizados mais de 2,7 mil agentes públicos, com o pagamento de mais de R$ 7 milhões em diárias de serviço extra remunerado.

Nas ruas foram realizadas em torno de 34 mil abordagens policiais e montadas mais de 1,4 mil barreiras estratégicas, o que representou a abordagem de mais de 15 mil veículos.

As operações contribuíram ainda com a apreensão de 82 armas de fogo, das 539 apreendidas durante todo o ano de 2023 pelas forças policiais. Outra investida importante dos trabalhos foi a retirada de mais de 2,2 mil porções e mais de 70 quilos de entorpecentes do tráfico de drogas.

Ainda como parte das atribuições táticas, foram realizadas 267 prisões e cumpridos 179 mandados diversos. Dentro das delegacias, foram 261 Boletins de Ocorrências (BOs) gerados e mais de 3,6 inquéritos concluídos.

“Tivemos o cumprimento de uma demanda reprimida dos inquéritos que estavam ainda pendentes de conclusão. Foram 3.693 procedimentos concluídos com indiciamento, com representações preventivas, cautelares e demais procedimentos. Enfim, um ganho muito grande que vamos trazer para 2024, com uma eficiência ainda maior, com reforço, com integração e com a política de segurança pública focada realmente no resultado”, avaliou Cezar Vieira, delegado-geral de Polícia Civil.

Uma ferramenta importante, que pela primeira vez foi incluída em operações federais no estado, e que contribuiu para os dados apresentados foi o trabalho pericial da Polícia Científica do Amapá (PCA), que realizou mais de 400 análises no âmbito da Hórus e Paz.

“Sempre demos suporte aos trabalhos das nossas forças, mas a inclusão de servidores com pagamentos de diárias, integrada às outras instituições, foi a primeira vez. Pudemos realizar mais de 400 perícias. Lembrando que essas perícias tiveram desdobramentos, então é um trabalho constante e minucioso até a emissão dos laudos que são encaminhadas a Polícia Civil para a conclusão do inquérito, por exemplo, dando a resposta positiva que a sociedade merece”, avaliou Marcos Ferreira, diretor-presidente da Polícia Científica.

Governo do Estado compra 10 drones para reforçar perícias da Polícia Científica do Amapá

Equipamentos adquiridos através do Fundo Estadual de Segurança Pública irão atender núcleos em Macapá, Santana, Laranjal do Jari, Tartarugalzinho e Oiapoque.

Garantindo o aparelhamento de todas as forças de segurança do Amapá, o Governo do Estado tem investido em tecnologia para subsidiar os trabalhos de inteligência das instituições da defesa social. Dentro desse pacote de investimentos, a Polícia Científica do Amapá (PCA) recebeu na quinta-feira, 28, dez novos drones que ajudarão em várias atividades periciais como as de crime ambiental, de incêndio e acidentes de trânsito.

“Poderemos ter imagens aéreas, imagens apropriadas e com mais detalhes da área periciada. Esses drones serão usados diretamente nas perícias criminais no dia a dia dos peritos. É um equipamento muito importante que vai ajudar muito a Polícia Científica a esclarecer fatos e fundamentar laudos”, disse Marcos Ferreira, diretor da PCA.

Os drones, adquiridos por meio do Fundo Estadual de Segurança Pública, serão operados por 24 servidores aptos como pilotos e analistas em operações de voo. As aeronaves atenderão os núcleos da Polícia Científica de Macapá, Santana, Laranjal do Jari, Tartarugalzinho e Oiapoque.

Treinamento dos profissionais

Na primeira quinzena de dezembro, o Governo do Amapá formou a primeira turma, composta por 140 agentes das forças de segurança, no curso de Mapeamento e Monitoramento de Áreas de Risco com Drone.

A capacitação contemplou profissionais das polícias Militar (PM), Civil (PC), Penal (PP) e Científica, além do Corpo de Bombeiros (CBM), Grupo Tático Aéreo (GTA) e profissionais da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) que receberam certificado e autorização para pilotar e analisar operações de voo com drones.

O curso foi uma parceria entre a Sejusp, Academia Integrada de Formação e Aperfeiçoamento (Aifa), Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e a Universidade Federal do Amapá (Unifap).

 

Drones na segurança pública

Entre as muitas atribuições do uso da aeronave na segurança pública no estado, estão a agilidade na obtenção de imagens aéreas em alta definição. Estas imagens facilitarão o trabalho dos servidores na montagem das melhores estratégias de abordagem preventiva e ostensiva durante as operações civis e militares, por exemplo, pois as equipes conhecerão os percursos e pontos de fuga do local estudado para a atuação policial.

Outra competência dos drones será o mapeamento de regiões que sofrem com incêndios florestais e outros desastres naturais, além de ajudar bombeiros, quando em combate, a monitorar e explorar o perímetro, ou até mesmo dentro de escombros de incêndios de casas e outras edificações, o que facilitará o plano de entrada com segurança das equipes nesses espaços.

Da mesma forma, o equipamento ajudará os policiais penais, dentro e fora do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) na vigilância e trabalhos operacionais.

 

Investimentos

Em agosto deste ano, o Governo do Amapá garantiu drones e outros equipamentos, além de veículos e obras com recursos do Fundo Estadual de Segurança Pública do Amapá (Funsep), Fundo Penitenciário e Ministério da Justiça, após tratativas diretas do Governo do Estado junto ao Ministério da Justiça.

Na oportunidade, o governador, Clécio Luís, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino reforçaram a parceria entre União e o Estado. No total, o Governo Federal destinou cerca de R$ 132,5 milhões para o Amapá.

PF e ICMBio investigam incêndio criminoso em Reserva Biológica do Amapá

A ação se deu na Reserva biológica do Lago Piratuba, na região próxima a Cutias – AP.


Macapá/AP. Na última quinta-feira (28/11), a Polícia Federal e o ICMBio promoveram uma ação
de repressão a diversos focos de incêndio em região de reserva federal no Amapá.

Segundo informações, o incêndio teria começado no dia 14 de novembro e se alastrou por uma
região de aproximadamente 6 mil hectares, dos quais 5 mil hectares pertencem à Reserva
Biológica do Lago Piratuba, na região de Cutias, interior do Amapá.

A PF e o ICMBio contaram com o apoio de um helicóptero Blackhawk, tripulado por militares da
aeronáutica. Os servidores sobrevoaram a região da reserva por cerca de três dias, investigando
as possíveis causas dos incêndios, bem como os seus eventuais responsáveis.
Após investigações, um homem e dois adolescentes foram identificados como autores do
incêndio. Eles informaram que haviam saído para caçar e pescar na reserva, quando pararam
em um determinado ponto para se alimentar e utilizaram fogo para cozinhar o alimento.

Os indivíduos não se preocuparam em apagar a fogueira, o que provocou com que o fogo
pegasse na vegetação ao redor da área, que estava muito seca, e se alastrasse com muita
velocidade, causando um enorme impacto na fauna e na flora local com a morte de diversos
animais e a destruição da vegetação local.
Calcula-se um prejuízo de aproximadamente 54 milhões de reais em multa para autores de
crimes dessa magnitude.

As três pessoas identificadas poderão responder pelos crimes de incêndio culposo e o homem
maior de idade também irá responder por corrupção de menores. Em caso de condenação, as
penas podem chegar a 6 anos de reclusão.

Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá

Polícia Civil do Amapá dá dicas para evitar golpes em compras da ‘Black Friday’ pela internet

Ambiente virtual, diz a Polícia Civil, pode trazer surpresas até para os usuários mais experientes

Ofertas com preços imperdíveis são o principal atrativo das promoções da “Black Friday” durante o mês de novembro, que já se tornou popular no Brasil e atrai uma multidão de consumidores, que querem garantir os presentes de fim de ano, com preços mais acessíveis.

As promoções que chamam atenção, não acontecem somente em lojas físicas, mas também em sites de compras pela internet. Para não cair em golpes, a Polícia Civil do Amapá orienta que os consumidores tenham cautela e desconfiem, sempre, de valores muito abaixo do mercado, para evitar prejuízos.

Fique atento!

Segundo a delegada Áurea Uchôa, titular da Delegacia de Repressão de Crimes Cibernéticos (DR-Cciber), o ambiente virtual pode trazer surpresas até para os usuários mais experientes. Uma simples letra no endereço eletrônico de um portal na internet pode indicar que o site é fraudulento e todo cuidado é necessário.

“Analise o endereço que fica na parte superior da página. Se aquele endereço é HTTP ou HTTPS, pois geralmente endereços que possuem HTTPS tendem a ser mais seguros do que o HTTP. Outra forma de visualizar se aquele site é seguro ou não, é se possui o cadeado também na parte superior do portal. Se o cadeado está fechado, é um indicativo que o site é seguro”, esclareceu a delegada.
Áurea Uchôa salienta que, por esse motivo, o ideal é optar por sites conhecidos e, mesmo que a dúvida persista, o consumidor pode acessar e pesquisar a índole da empresa pelos sites: consumidor.gov.br ou pelo Reclame Aqui. Outra dica da Polícia Civil é evitar fazer compras pela internet utilizando redes públicas de acesso.

“Quando o consumidor conecta em Wi-Fi público, ele está disponibilizando os dados pessoais e isso pode, consequentemente, dar acesso ao uso indevido dessas informações. O melhor é optar por conexões seguras, por exemplo, o Wi-Fi de casa ou os dados do próprio aparelho telefônico”, informou Áurea Uchôa.

Cuidado com e-mail e SMS

Nessa época do ano, de acordo com a Polícia Civil, é muito comum que as pessoas recebam, com mais frequência, ofertas através de SMS (mensagem de texto via celular), que mostram ofertas extremamente facilitadas para o cidadão. A delegada alerta que, geralmente, as mensagens telefônicas trazem links maliciosos.

“Esses links podem fazer com que a pessoa instale algum aplicativo no celular sem que saiba, ou então ao clicar ser direcionado para alguma página falsa”, frisou.

Cuidado com as formas de pagamento

Gostou do produto, conversou com o vendedor virtualmente, mas ainda está com dúvidas sobre a procedência do site. Uma dica é: “Evite pagamento via Pix, caso haja desconfiança da origem da loja. É muito mais fácil a pessoa tentar recuperar o valor através de uma compra pelo cartão de crédito do que uma realizada através de Pix”, argumentou a delegada.

Já as compras pelo cartão de crédito, muito cuidado com os dados disponibilizados no cadastro do site, especialmente os dados financeiros, como lembra Áurea Uchôa, não muito raro a disponibilização do número do cartão de crédito pode vazar e, consequentemente, de forma criminosa, ocorrer outras compras no dispositivo sem a autorização do portador.

Caí no golpe! Onde denunciar?

Caso o consumidor se sinta prejudicado com alguma transação de compra fraudulenta pela internet é importante que procure a delegacia mais próxima para registrar um Boletim de Ocorrência. O procedimento pode ser feito também pelo site da Polícia Civil do Amapá, clicando no banner Delegacia Virtual.

“É extremamente importante que o consumidor, se sentindo prejudicado, procure os meios legais de tentar reaver o dinheiro investido e fazer a denúncia, reunindo todos os registros possíveis em que houve a negociação com o criminoso para dar subsídios às investigações”, orientou a delegada.

Nota da Polícia Federal

 

Nota da Polícia Federal

Macapá/AP. Em razão de imagem divulgada ontem (16/11/2023) durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão na Operação Calcanhar de Aquiles da FICCO/AP, em que aparece imagem da fachada do estabelecimento comercial Auto Escola Mega Training, esta Polícia Federal no Amapá esclarece que a referida empresa não possui qualquer relação com a investigação, nem seus proprietários e/ou sócios são ou foram alvos da Operação.

A fachada apareceu na imagem enquanto policiais federais se preparavam para o cumprimento do mandado de busca e apreensão na rua lateral, em endereço completamente diverso da empresa.

Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá

FICCO/AP investiga participação de indivíduos em núcleo de organização criminosa atuante no Amapá

Com a ação de hoje, os policiais buscam desvendar um esquema de tráfico de drogas na capital do estado.

Amapá (FICCO/AP), na manhã desta quinta-feira, 16/11, deflagrou a operação Calcanhar de Aquiles. 13 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos bairros Infraero I e II, Perpétuo Socorro e Brasil Novo, além de um mandado no IAPEN, contra pessoas suspeitas de pertencerem a um grupo criminoso com forte atuação no Amapá.
A ação de hoje é um desdobramento da Operação One Hundred, deflagrada no dia 26 de junho, quando duas pessoas foram presas pela Força Integrada.

Após análise do material apreendido na ocasião, a FICCO identificou um esquema de compra e venda de drogas.

Esse esquema seria supostamente comandado por um indivíduo que se encontra preso no IAPEN, mas que mesmo assim estaria coordenando a distribuição e venda de drogas na cidade, além de prometer o controle de áreas do tráfico a pessoas que estavam se destacando nas tarefas criminosas da organização.

As pessoas abordadas na operação de hoje podem responder pelos crimes de tráfico de drogas e pelo crime de integrar organização criminosa. Caso condenados, as penas podem chegar a 23 anos de reclusão, mais pagamento de multa.

Fazem parte da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (FICCO/AP) a Polícia Federal, PRF, PM, PC, IAPEN eSEJUSP.

Comunicação Social da FICCO – Amapá

PF atua contra suspeito de praticar crime de abuso sexual infantil em Santana


Um Mandado de Busca e Apreensão foi cumprido no bairro Hospitalidade.

Na manhã desta segunda-feira (13/11), a Polícia Federal deflagrou a Operação Decepta, no bairro Hospitalidade, em Santana. Os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão contra um homem de 53 anos, suspeito de armazenar imagens de conteúdo sexual infantil. A investigação teve a participação do GAECO – MP/AP.

A ação de hoje é um desdobramento de um cumprimento de mandado de busca e apreensão dentro do IAPEN, em junho de 2022, onde os policiais apreenderam 19 aparelhos celulares, porções de drogas e bebidas alcóolicas artesanais produzidas pelos próprios detentos.

Durante as investigações iniciadas a partir do material apreendido naquela ação, a PF identificou um grupo especializado em extorsão. Esses criminosos criavam perfis falsos na internet se passando por meninas menores de idade, e iniciavam conversas online com algumas pessoas.

No desenrolar dessas conversas, os alvos dos criminosos ficavam cientes de que estavam conversando com pessoas que aparentavam ser meninas menores de idade e, ainda assim, pediam fotos de conteúdo sexual, além de tentar marcar encontros pessoais, sem saber que eram perfis “fakes”.

Quando os criminosos enviavam as fotos, uma terceira pessoa, que também fazia parte da organização criminosa juntamente com a pessoa que se passava pela menor de idade, entrava em contato com o alvo, se passando por policial, exigindo que ele fizesse pagamento de uma determinada quantia. Caso o alvo da ação não pagasse o que era exigido, os criminosos ameaçavam expor a identidade da pessoa e as conversas de cunho sexual na internet.

A FICCO cumpriu mandados contra o grupo criminoso que praticava a extorsão se passando por crianças, e agora a Polícia Federal inicia uma outra investigação mirando indivíduos que, apesar de supostamente terem sofrido as extorsões, possuem fortes indícios de armazenarem conteúdo de abuso sexual infantil.

O investigado poderá responder pelo crime de armazenamento de conteúdo sexual infantil. Em caso de condenação, poderá cumprir uma pena de até 4 anos de reclusão, mais pagamento de multa.

Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá

PF combate garimpo ilegal no interior do Amapá

A ação contou com a participação do Comando de Aviação Operacional da PF (CAOP) e o apoio do Grupo Tático Aéreo do Amapá (GTA).


Na manhã de ontem, terça-feira (24/10), a Polícia Federal deflagrou a Operação Águas de Prata II, em região de garimpo ilegal próxima aos municípios de Pedra Branca do Amapari e Serra do Navio, no Amapá. Além das equipes da PF do Amapá, a ação contou com a participação do Comando de Aviação Operacional da PF (CAOP) e do Grupo Tático Aéreo (GTA).

O objetivo dos policiais é o de combater a extração ilegal de ouro e demais crimes ambientais cometidos na região, conhecida como Garimpo Urucum.

Outro objetivo importante foi localizar maquinários usados pelos garimpeiros e inutilizar esses equipamentos. Durante investigação, foi identificado um crescente aumento do desmatamento e do uso indevido de substâncias químicas no meio ambiente, promovendo grande destruição da floresta amazônica e contaminando os rios e o solo da região, muitas vezes de forma irreversível. Esse aumento da degradação está relacionado a intensificação das atividades garimpeiras ilegais nesta área.

Um homem foi preso em flagrante operando uma máquina escavadeira. A máquina foi destruída e seu operador encaminhado à Superintendência da Polícia Federal no Amapá para ser ouvido e para que outras questões de praxe relacionadas a prisão pudessem ser tomadas. Em seguida, ele foi encaminhado ao IAPEN.

Os investigados poderão responder pelos crimes de usurpação de bem da união e extração ilegal de minérios. Em caso de condenação, poderão pegar uma pena de até 10 anos de detenção e pagamento de multa.

A ação é um desdobramento da Operação Águas de Prata, deflagrada em abril de 2023, onde mais de 100 policiais federais, com o apoio do Exército Brasileiro, PM do Amapá, GAECO e IBAMA agiram e destruíram, na área conhecida como “garimpo São Domingos”, quatro maquinários utilizados pelos garimpeiros, avaliados em aproximadamente 500 mil reais cada, totalizando mais de 2 milhões em prejuízos ao garimpo.

Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá.

FICCO/AP, em conjunto com a Força Tática da PM do Amapá, prende duas pessoas em flagrante com mais de 7kg de crack

 

Os indivíduos foram encaminhados para a Superintendência da Polícia Federal no Amapá para a formalização dos procedimentos.


Macapá/AP. A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (FICCO/AP), a partir de uma ação de rotina com a Força Tática da PM do Amapá, prendeu, na tarde desta segunda-feira (16/10), duas pessoas por tráfico de drogas.
A equipe da Força Tática patrulhava a zona sul da capital amapaense quando foi informada que um roubo teria acabado de acontecer no bairro do Trem. Após a informação, os policiais deram início às buscas objetivando esclarecer os fatos ligados à denúncia, e descobriram que os indivíduos haviam empreendido fuga em direção ao aeroporto da capital.
A equipe, então, iniciou uma varredura pelo canal do Beirol e avistou duas pessoas, com as características citadas na denúncia, correndo em direção a uma casa nas proximidades da Avenida Acelino de Leão.
Os policiais conseguiram abordar os dois indivíduos e constataram que, com eles, havia uma mochila com 7,4 kg de crack. Foi dada a voz de prisão aos abordados e, em seguida, os dois foram encaminhados à Superintendência da Polícia Federal no Amapá para a formalização da prisão em flagrante. Após os procedimentos, os presos seguiram para o IAPEN.
Os presos podem responder pelo crime de tráfico de drogas. Caso condenados, as penas podem chegar a 15 anos de reclusão.
Fazem parte da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (FICCO/AP) a Polícia Federal, PRF, PM, PC, IAPEN e SEJUSP.

Forças de Segurança do Amapá prendem foragido e evitam ataque criminoso em Macapá

A ação, que faz parte das operações Hórus e Paz, aconteceu na sexta-feira, 8, na Zona Sul da capital.
Forças de segurança do Amapá conseguiram prender um foragido e tirar de circulação arma, munições e droga

Dando continuidade a Operação Hórus e Paz, deflagradas simultaneamente pelas forças de segurança do Amapá como estratégia de combate ao crime do Governo do Estado, na sexta-feira, 8, policiais prenderam um foragido da Justiça na Zona Sul de Macapá.

Durante a abordagem a dois suspeitos, foi verificado que a dupla preparava um ataque criminoso na capital contra outros rivais. Com eles foi encontrada uma pistola ponto 40, munições e uma porção considerável de entorpecentes. Outro criminoso, que estava na companhia do foragido, foi baleado após entrar em confronto com os policiais.

Ação policial

Após denúncia recebida pelos profissionais da Coordenadoria de Operações e Inteligência (Ciop), da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), uma equipe do Grupo Tático Aéreo (GTA), que patrulhava a cidade, foi acionada com a informação que indivíduos armados estariam em uma região de ponte, no bairro Congós. Assim que a polícia chegou na área, dois suspeitos tentaram fugir e se esconderam em uma casa.

No cerco à residência, um dos suspeitos saiu pelos fundos, e se jogou no lago, mas se entregou. Após levantamento policial, foi verificado que ele estava com mandado de prisão em aberto pelo crime de roubo.

Dentro da casa, o segundo suspeito não se entregou. Com entrada tática, os policiais deram voz de prisão, porém o homem não obedeceu e efetuou vários disparos em direção da equipe.

“Tivemos que recuar e nos abrigar, reagindo em seguida a injusta agressão, alvejando o suspeito. Recebemos a informação que a dupla estava organizando um ataque no bairro Cidade Nova. O homem baleado é suspeito de ser um dos matadores de um grupo criminoso, inclusive suspeito de cometer vários homicídios e responder a vários processos”, informou o subcoordenador do GTA, capitão Muller Bryan.

O capitão informou ainda que, imediatamente, o socorro de urgência foi acionado e uma equipe do Serviço Móvel de Urgência (Samu) foi ao local onde constatou o óbito do infrator.

O suspeito preso, foi apresentado na Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe) e durante interrogatório confirmou todas as informações recebidas pelo Ciop. Também foram apresentados a arma, drogas, e um celular, que será periciado.

Segurança Pública fecha 1ª fase da Operação Hórus em Santana com prisões, apreensão de arma, drogas e sem registro de homicídios

Ação faz parte das tratativas do Governo do Amapá com o Ministério da Justiça para intensificar o combate ao crime no estado.

Colocando em prática o plano do Governo do Amapá de intensificação do combate aos crimes violentos no estado, encerrou nesta terça-feira, 8, a 1ª fase da Operação Hórus, no município de Santana, que durante quatro dias resultou na prisão em flagrante de quatro pessoas, além da apreensão de arma de fogo, drogas, celulares, dinheiro, e sem nenhum registro de homicídio na região.

A ação, coordenada pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), que iniciou no dia 4 de agosto, reuniu um grande efetivo policial que atuaram na prevenção e combate da violência e ao tráfico de entorpecentes. No período, foram realizadas diversas abordagens na área urbana, incursões em locais mapeados como área de risco e também um trabalho específico na região portuária, com fiscalização de embarcações.

“Essa foi uma operação extremamente exitosa. Durante o período de trabalho dos policiais não tivemos registros de homicídio, nem de roubo e latrocínio. Garantimos para a população de Santana, e de todo o nosso estado que continuaremos com a Operação Hórus e outras ações para garantir a segurança da sociedade”, afirmou o secretário de Segurança Pública, José Neto.

Participaram da operação os setores de inteligência das polícias Militar (PM) e Civil (PC) e da Coordenadoria de Inteligência e Operações (Ciop/Sejusp). A ação contou militares do grupo de elite da Companhia de Operações Especiais (COE) e do Canil do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM, além do Grupo Tático Aéreo (GTA).

Operação Hórus
O secretário da Sejusp destaca que Santana é um dos locais prioritários da operação devido os registros de violência recorrentes e pela importância estratégica do município, por compor a Região Metropolitana de Macapá e ter um dos mais importantes portos do estado. José Neto esclarece que a ação foi executada após articulação do Governo do Amapá junto à Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

Em visita ao Amapá nesta segunda-feira,7, o ministro da Justiça, Flávio Dino explicou que o suporte financeiro para englobar os dois maiores municípios do Amapá, em concentração populacional, dentro do pacote de ações da Hórus aconteceu após conversa com o governador Clécio Luís, em Brasília, que teve a preocupação de buscar recursos para combater à criminalidade, reforçar as instituições policiais e garantir a segurança dos amapaenses.

“Vamos estender as ações da operação Hórus para Santana e Macapá, além do Oiapoque [área de fronteira], e isso significa um aporte financeiro de diárias que serão distribuídas pela Sejusp para atender os policiais, e com isso reforçar o policiamento nessas, e em outras cidades do Amapá”, enfatizou o ministro.

Programa PAS
O Amapá também será beneficiado pelo Programa de Ação na Segurança (PAS), que visa combater o tráfico de drogas, os grupos criminosos, a violência nas escolas, o crime ambiental e a violência contra a mulher. O programa rege também a proteção da Região Amazônica, com a valorização dos profissionais de segurança, ações de apreensão de armas e munições ilegais e o desenvolvimento de operações integradas entre as forças policiais.

“Adotamos essa deliberação atendendo ao pleito do Governo do Amapá para que houvesse uma espécie de excepcionalidade, e isso será coordenado pela Senasp junto com a Sejusp. Essa ampliação de apoio financeiro ao estado visa, sobretudo, diminuir as taxas de homicídios”, esclareceu Flávio Dino.

O encontro para tratar sobre as estratégias e planejamento para a atuação do Amapá no PAS iniciam ainda nesta semana. O investimento ultrapassa os R$ 8 milhões em diárias, como pontuou o secretário da Sejusp.

Na próxima quinta-feira, dia 10, vamos nos reunir com as equipes da Secretaria Nacional de Segurança Pública para criar um plano de ação para a Operação PAS, que será um reforço específico para o combate aos homicídios. Somente em relação a essa operação teremos disponível 179 diárias por dia, até o mês de dezembro deste ano, para fins de valorização dos nossos profissionais”, acrescentou José Neto.

Semana nacional de combate às drogas: Polícia Federal, em conjunto com o Canil do BOPE fazem ação de fiscalização em repressão ao tráfico de drogas

A Polícia Federal, em conjunto com o Canil do BOPE, realizou na tarde desta sexta-feira (30), uma ação de fiscalização em repressão ao tráfico de drogas.

A ação faz parte da semana nacional de combate às drogas.

A Polícia Federal, em conjunto com os Correios, interceptou uma encomenda com aproximadamente 50g de material entorpecente, além de uma arma de fogo e 10 munições de calibre 38



A Polícia Federal, em conjunto com os Correios, interceptou uma encomenda com aproximadamente 50g de material entorpecente, além de uma arma de fogo e 10 munições de calibre 38, que foi postada na Agência dos Correios do CDD Marco Zero com destino à São Paulo/SP.

A PF apreendeu o material e iniciará a investigação para identificar o autor e as circunstâncias do fato.

Força Tarefa cumpre mandados de busca e prisão preventiva contra “ratos d’água”

Ação atinge quadrilha que roubava tinta naval de navios mercantes na costa do Amapá


A Força Tarefa de Segurança Pública do Amapá deflagrou na manhã desta sexta-feira (05/05), a Operação Nereus, com o cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão e 6 mandados de prisão preventiva nos bairros Elesbão, Ilha de Santana e Comunidade do Ambrósio, no município de Santana.

As investigações iniciaram-se após diligências realizadas pela Força Tarefa de Segurança Pública e pela Comissão Nacional de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis (CONPORTOS), que informou acerca das constantes ações de “piratas”, mais conhecidos como “ratos d’água”, onde estariam praticando de forma corriqueira, furtos em navios mercantes na foz do rio amazonas, próximo à costa do Amapá e em embarcações fundeadas nas áreas ribeirinhas de Macapá, Santana e adjacências.

Durante as investigações foi possível identificar inúmeros boletins de ocorrências, dentre os quais, cerca de 40% eram informando os furtos e/ou roubos refentes à “tinta naval”, material bastante utilizado nas embarcações para reparo e de considerável valor comercial. As práticas delituosas ocorriam, em sua maioria, no período noturno. Os indivíduos utilizavam nas ações duas lanchas que ficavam ancoradas na Ilha de Santana.
A FTSP identificou pelo menos dez indivíduos, com fortes indícios de participação nos crimes na aréa. Um dos envolvidos teria supostamente participado do latrocínio de um velejador neozelandês, cuja embarcação foi invadida em 5 de dezembro de 2001.

Em uma das ações do bando, ocorrida no dia 28/02/2023, eles adentraram a bordo de um navio proveniente do Chipre, fizeram um tripulante de refém ao ser amarrado pelas mãos e pés e ter os olhos vendados e roubaram a tinta que havia a bordo.

A Força Tarefa levantou ainda que os investigados estariam utilizando um depósito, localizado na baixada do ambrósio, em Santana, para armazenar os equipamentos utilizados nas ações (tintas navais, embarcações, lonas e cabos).

Os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, roubo e furto qualificado. Se condenados, poderão pegar uma pena de até 28 anos de reclusão mais pagamento de multa.

Fazem parte da Força Tarefa de Segurança Pública (FTSP) a Polícia Federal, PRF, PM, PC, IAPEN e SEJUSP. A ação de hoje contou ainda com a participaçãoda Companhia Fluvial do Batalhão Ambiental da PM, Marinha do Brasil, COE/BOPE e do GAECO – do Ministério Público Estadual.

Comunicação Social da FTSP – Amapá

Polícia Federal cumpre mandados de busca para combater crime de tráfico internacional de drogas


A Polícia Federal no Amapá deflagrou na manhã desta terça-feira (18), a Operação Hidden, com o cumprimento dois mandados de busca e apreensão no munucípio Afuá, no Pará.

A investigação iniciou com a notícia da prisão de dois indivíduos por tráfico internacional de drogas, ocorrido em 19 de outubro de 2021, em Lisboa – Portugal. Um dos indivíduos era morador de Serra do Navio e teria engolido 65 cápsulas contendo cocaína.

A PF identificou indícios de uma quadrilha que agia com o aliciamento de pessoas do Amapá para a ingestão de cápsulas contendo cocaína a serem levadas para a Europa, conhecido como tráfico de “mulas humanas”.

A organização criminosa providenciava toda logística de passagem e hospedagem de Macapá até São Paulo/SP e então um terceiro ficava responsável por entregar a droga para ser ingerida e fornecimento de todo o aporte necessário, como compra de roupas e malas, para deixar os indivíduos com aparência mais luxuosa e levantar menos suspeitas.

A ação de hoje teve como objetivo a busca e apreensão em dois indivíduos (29 e 42 anos) suspeitos de serem a célula da quadrilha no Estado do Amapá. Um dos homens é ex-servidor público do município de Serra do Navio/AP.

Os investigados poderão responder pelos crimes de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa. Em caso de condenação, poderão pegar uma pena de até 48 anos de reclusão e pagamento de multa.

Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá

Governador Clécio Luís nomeia 114 novos membros da Polícia Civil e fortalece a segurança pública do Amapá

São 20 delegados, 22 oficiais e 72 agentes que passarão a integrar a corporação.


Em menos de quatro meses de gestão, o governador do Amapá Clécio Luís garante o fortalecimento da segurança pública estadual com a nomeação de 114 novos membros da Polícia Civil. Passam a reforçar a corporação, 20 delegados, 22 oficiais e 72 agentes de polícia, nomeados em cerimônia, nesta segunda-feira, 17, no auditório do Sebrae, em Macapá.

O governador Clécio Luís enfatizou que essa é uma medida para reforçar a segurança do estado. São novos delegados, agentes e oficiais que atuarão massivamente no combate ao crime.

“É um direito do cidadão se sentir e estar seguro. A nomeação desses novos servidores públicos é um investimento na segurança pública e um sinal para que grupos criminosos entendam que nós vamos reforçar a segurança, atuar incansavelmente para que o Amapá tenha uma nova realidade nesse sentido. Sabemos que as dificuldades irão surgir, mas todos nós temos que ter espírito público, porque as pessoas que procuram uma delegacia ou o Ciosp estão com algum problema e nós precisamos ter essa sensibilidade. Diferente da maioria das outras profissões, um policial civil foi preparado para isso”, destacou o governador.

O secretário de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), José Lima Neto, lembrou o comprometimento que os novos policiais devem ter com a população.

“Ganhamos um reforço significativo e importante na segurança pública que é o material humano. Esperamos muito empenho dos novos policiais para que atendam as expectativas da corporação e de todos os cidadãos”, disse.

O delegado geral, Cezar Augusto Vieira, destacou que o evento marca o início de um novo tempo na Polícia Civil.

“Esses servidores integram o serviço público para somar e ajudar no combate ao crime no estado, um trabalho que já vem sendo feito com excelência e que irá melhorar ainda mais”, disse.

O presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), Delegado Inácio, falou da dedicação de cada um até chegar a esse momento.

“Sabemos que não é fácil, que tem que ter muita abdicação e noites mal dormidas, mas neste momento percebemos que tudo valeu a pena. Todas as etapas lhes prepararam para trabalhar naquela que é uma das melhores categorias da segurança pública, que é a Polícia Civil”, pontuou.

Elas na segurança
Única mulher entre os 20 novos delegados, Ana Maria Rabelo, falou dos desafios e expectativas na carteira. “É uma honra muito grande ser a única mulher. Uma alegria entrar nessa corporação. Sabemos que os desafios são muitos, a sociedade espera bastante da gente, mas estamos entrando de corpo e alma para fazer o máximo para contribuir com a segurança pública do Estado”, disse a delegada, que destacou a importância da representatividade feminina.

“Gostaria que tivesse mais mulheres participando desse momento, a polícia precisa. É necessário ter esse reforço feminino nas delegacias, principalmente nas delegacias de crimes contra as mulheres. Infelizmente nessa turma nós não tivemos, mas com certeza no futuro nós teremos. Esse dia é uma vitória, é a junção de muito esforço ao longo de anos”, ressaltou Ana Maria.