São mais de 50 famílias atendidas no local, num total de 300 pessoas, dessas cerca de 100 são crianças e adolescentes. Ao menos 40 profissionais dos mais diferentes órgãos de Governo, integram a força-tarefa de assistência.
Toda a escola foi adaptada para garantir o mínimo de conforto para os alojamentos e serviços de saúde e sociais. Nos banheiros, por exemplo, foram instalados chuveiros para a higiene dos abrigados.
A Secretaria de Estado da Educação (Seed) adaptou a biblioteca da escola para uma cinemateca, onde a criançada pode assistir a vários filmes infantis. Além disso, um cantinho da quadra poliesportiva está funcionando como brinquedoteca. Profissionais também se revezam ao longo do dia, para acompanhar as atividades, estimular a criatividade e distrair o grupo.
A autônoma Diovane Oliveira, de 42 anos, moradora do bairro Novo Buritizal, contou que perdeu todos os móveis da casa. Ela e os cinco integrantes da família estão alojados em uma das salas da escola.
“Eu perdi todas as minhas coisas. Não tinha o que fazer porque foi muito rápido, encheu bastante e não teve como fazer nada mais. Esse apoio que a gente está recebendo ajuda a aliviar nossa dor, o desespero de não ter mais nada”, relatou a autônoma.
A secretária adjunta de Apoio à gestão da Seed, Francisca Oliveira, reforça que os próprios servidores estão empenhados em ajudar. A solidariedade vem se multiplicando em várias secretarias com a campanha de doação de roupas, brinquedos, material escolar, móveis e eletrodomésticos, coordenada pelo Governo do Amapá.
“A equipe da Secretaria está totalmente envolvida para que possamos garantir o mínimo de dignidade para essas famílias que perderam suas casas, perderam seus bens. Mas este recomeço terá total apoio do Estado e de cada um que se propôs a ajudar”, destacou Francisca.