Governo do Estado e setor privado debatem parceria para fortalecer microempresas e pequenos negócios no Amapá

O encontro integra o Fórum Estadual Permanente, vinculado à Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá


Nesta quarta-feira, 3, o Governo do Amapá e representantes da iniciativa privada se reuniram para debater parcerias e políticas públicas para fortalecer o desenvolvimento de microempreendedores individuais e micro e pequenas empresas no estado. O evento aconteceu na sede da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Amapá (Fecomércio).
 

Dentre as pautas abordadas na reunião, está o aperfeiçoamento do programa Minha Primeira Empresa, implementado pelo Governo do Amapá há 5 anos. A proposta de desoneração tributária para os produtos industrializados no estado também foi debatida com o objetivo de reduzir os custos de produção dos empreendedores.

A proposta de simplificação da legislação tributária para as micro e pequenas empresas também foi abordada. O encontro integra o Fórum Estadual Permanente, vinculado à Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá. Para o diretor-presidente da pasta, JurandiL Juarez, o fórum é um grande aliado para o fortalecimento de pequenos negócios.  

“Estamos trazendo para esta primeira reunião todas as grandes questões de como podemos apoiar o segmento com políticas públicas de desenvolvimento econômico. Ao longo do ano, vamos trabalhar essas demandas e reivindicações para contribuir com ideias para fortalecer o pequeno negócio no Amapá”, destacou Juarez. 

A assessora da diretoria de superintendência do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Isana Ribeiro, destaca a participação da instituição no encontro e a importância de parcerias com o setor público para apoiar pequenos negócios.  

“Nossa missão é amparar negócios da indústria, do comércio, do serviço, do agronegócio, estamos diretamente com esse cliente lidando com os desafios os obstáculos para superá-los, identificado as oportunidades, seja no ambiente legal ou no acesso a crédito. Temos muito a contribuir com todas as proposições para que a gente fortaleça o ambiente de pequenos negócios com o apoio de todos os parceiros e entidades”, finaliza Isana. 

Também participaram do momento a Agência de Fomento do Amapá (Afap), a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), da Ciência e Tecnologia (Setec) e do Trabalho e Empreendedorismo (Sete).  

Oportunidades no agronegócio atraem empresários e representantes do governo francês para o Amapá

Iniciativa busca exportar grãos não transgênicos para a União Europeia, gerando renda para o estado.


Empresários e representantes do governo francês investem em pesquisas envolvendo a produção de grãos não transgênicos em solo amapaense. O Governo do Amapá apoia a iniciativa, que busca exportar milho e soja à União Europeia, gerando emprego e renda para os amapaenses.

Como parte do projeto, na quinta-feira, 1, uma comitiva do país europeu visitou uma propriedade na zona rural de Macapá, onde já foram plantados 50 hectares de soja e 50 hectares de milho, com um investimento inicial de R$ 500 mil. O objetivo é analisar e levantar dados sobre a qualidade dos grãos em solo amapaense, como explicou Eric Martin, um dos representantes franceses.

“O mercado europeu exige, atualmente, alimentos naturais, sem agrotóxicos e totalmente orgânicos. Em nossas metas podemos afirmar que os valores de mercado dos grãos não transgênicos especificamente, a soja, tem divisas financeiras altíssimas”, afirmou.

O vice-governador, Teles Júnior, recebeu os franceses para debater e alinhar ações de incentivo à exportação de grãos. A inciativa está alinhada aos objetivos de desenvolvimento econômico do Governo do Amapá.

“Nós queremos desenvolver o estado e essa parceria com a França é fundamental para o setor do agro. Agora, já estamos com objetivo de organizar as questões burocráticas para que possamos ter nosso produto aceito pela União Europeia. A possibilidade de exportação vai gerar emprego e renda no Amapá”, destacou Teles Júnior.

O produtor rural Udimar Missolla é o proprietário da área que recebeu o plantio com investimento francês. Os empresários europeus repassaram ao trabalhador um questionário que contará com todas as informações técnicas sobre a plantação. O documento será apresentado futuramente para os países da União Europeia.

Acompanharam a inspeção nas áreas de campo o secretário de Relações Internacionais e Comércio Exterior, Lucas Abrahao, e servidores da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural (SDR) e do Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural (Rurap).

Feira de Negócios e Inovação apresenta 50 empreendimentos amapaenses

Produtos expostos na feira são certificados com o Selo Amapá, que reconhece a origem do produto.


Com o objetivo de valorizar a produção local, fomentar o comércio e incentivar a comercialização e certificação de produtos, o Governo do Amapá promove a Feira de Negócios e Inovação do Selo Amapá. Um espaço que conta com 50 empreendimentos amapaenses certificados pelo selo de origem. A feira iniciou na sexta-feira, 9, e segue até domingo, 11, no Complexo Turístico da Beira Rio.

A Feira faz parte do Plano da Nova Economia do Amapá, que oferta um conjunto de políticas públicas, para geração de mais emprego e renda, respeitando o meio ambiente e oportunizando a qualidade de vida aos amapaenses.

Com investimentos de R$1,67 milhão, sendo R$800 mil de emenda articulada pelo senador Randolfe Rodrigues e R$870,6 mil do Tesouro Estadual, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), a feira é uma oportunidade para as empresas amapaenses apresentarem a qualidade dos produtos.

Produtos expostos na feira são certificados com o Selo Amapá, que reconhece a origem do produto.

“Estamos mostrando para o consumidor amapaense os produtos que são processados e industrializados no próprio estado. O que o Amapá produz de melhor e a inovação dos empreendedores, com produtos que podem transformar a economia gerando emprego e renda para o Amapá”, informou o secretário adjunto do gabinete do governador, Teles Júnior.

Entre as empresas em exposição, está a Mangarataya, que produz gengibirra, bebida que expressa a tradição e cultura amapaense das rodas de Marabaixo, e geleia de gengibre. Para a empreendedora, Yasmim Tork, a feira é uma oportunidade para ampliar as vendas.

“Esse incentivo em promover as empresas que produzem aqui é muito importante para gente, pois divulga cada vez mais o nosso produto e abre oportunidades no mercado, expandindo nossa área de atuação”, afirmou a empreendedora.

Ao todo, são 50 estandes com produtos com o selo, desde alimentícios, artesanatos e de inovação e tecnologia, como o chocolate da Vila Cassiporé, de Oiapoque.

“Temos o melhor chocolate e quem vir à feira poderá provar este produto que é feito lá na nossa vila, a partir do cacau que colhemos na floresta, que aprendi a fazer com os meus pais e hoje estamos expondo em uma feira de negócios, mostrando que temos um produto amapaense e sustentável”, disse o empreendedor João Dorismar.

Quem visitar a feira também poderá conhecer as biojoias amapaenses, feitas a partir de cascas, sementes e escamas de peixes. Para a artesã Vera Lima, o Selo Amapá agrega mais valor ao produto.

“É um selo que agrega mais valor ao nosso produto e a feira é uma oportunidade para que a população amapaense conheça e consuma os nossos produtos, que são genuinamente amapaense”, disse a artesã.

Durante a solenidade de abertura, foram feitas novas certificações e recertificações das empresas, além da certificação dos participantes dos cursos de instalação de sistema fotovoltaicos e entrega das premiações para os participantes do Grand Prix de Inovação/Senai.

A programação conta, ainda, com apresentações de artistas amapaenses e do tradicional Marabaixo, incentivando a promoção da cultura amapaense.

Confira a programação aqui.

Selo Amapá

O Selo Amapá é um selo de origem que visa identificar e promover os bens produzidos no Estado, com a identificação: “SELO AMAPÁ – PRODUTOS DO MEIO DO MUNDO”, especialmente àqueles oriundos da Zona Franca Verde, valorizando os produtos locais. São mais de 120 empresas certificadas, nos 16 municípios do estado.