Unifap vai elaborar estudo e plano de desenvolvimento nos municípios amapaenses localizados em fronteiras


O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) vai repassar mais de R$ 1,3 milhão à Fundação Universidade Federal do Amapá (Unifap). Os recursos serão destinados à realização de trabalhos de campo e visitas técnicas nos oito municípios do estado do Amapá localizados na faixa de fronteira, à elaboração do Plano Estadual para o Desenvolvimento e a Integração da Faixa de Fronteira (PDIFF) e à implementação do Laboratório de Estudos de Fronteira da Unifap.

 

A cerimônia de assinatura do Termo de Execução Descentralizada (TED) que autoriza o repasse aconteceu neste sábado, às 10h, na Unifap, e contou com a presença do ministro Waldez Góes, do reitor Júlio César Sá de Oliveira, do vice-governador Teles Júnior, do secretário de Relações Internacionais, Lucas Abraão, dos deputados Delegado Inácio e Jesus Pontes, do prefeito Carlos Sampaio (presidente da Ameap), além de pró-reitores, professores e técnicos da instituição.

 

O Plano Estadual para o Desenvolvimento e a Integração da Faixa de Fronteira tem o objetivo de estruturar ações para o desenvolvimento de atividades voltadas à melhoria da qualidade de vida e ao crescimento socioeconômico e ambiental, em benefício da população fronteiriça. O documento servirá como base para o mapeamento de políticas públicas inovadoras, potencializando áreas como meio ambiente, educação, saúde, segurança pública, infraestrutura, e desenvolvimento sustentável, entre outras.

 

O professor Júlio Sá, reitor da Unifap, destacou que a instituição tem toda a expertise para executar o programa pois além do Curso de Relações Internacionais, possui pós-graduação em Estudos da Fronteira e em breve teremos a Universidade Federal da Fronteira Binacional, projeto que ele idealizou e atualmente tramita no Senado, consignado pelo senador Randolfe Rodrigues.

 

No Amapá, integram a faixa de fronteira as cidades de Amapá, Oiapoque, Calçoene, Laranjal do Jari, Ferreira Gomes, Pedra Branca do Amapari, Serra do Navio e Pracuúba. Em todo o Brasil, 122 municípios em 11 estados estão nessa situação.

 

Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional

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