COP 28: governador Clécio Luís defende que a COP da Amazônia deixe legado ao Amapá

Primeira agenda do governador Clécio Luís destacou os caminhos para a COP da Amazônia

O governador do Amapá, Clécio Luís, iniciou neste domingo, 3, uma série de debates na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 28), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O primeiro compromisso foi apresentar o que o Amapá está construindo para a versão do evento que será realizada em 2025, na cidade de Belém (PA).

Clécio Luís integrou o painel “Caminhos para a COP30: desenvolvimento socioeconômico sustentável para a Amazônia integrada e competitiva”, realizado no HUB da Amazônia Legal, espaço do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal no encontro.

No discurso, o governador do Amapá pontuou os elevados níveis de conservação ambiental dos recursos naturais e os desafios socioeconômicos que indicam a necessidade permanente de abordagens inovadoras e inclusivas.

“Estamos juntando os estados da região para traçar o que nós queremos para a COP da Amazônia. A meu ver, a COP 30 deve deixar para o Amapá dois grandes legados: a simetria entre os bons indicadores ambientais e os indicadores sociais e econômicos; e também deve trazer os investimentos para a infraestrutura urbana e, assim, melhorar a vida de quem está lá”, declarou Clécio Luís.

Com a iminência da COP 30 no estado vizinho, o Amapá vai direcionar esforços para se preparar e contribuir de maneira significativa para o evento, com uma abordagem colaborativa entre os estados da Amazônia Legal brasileira.

A realização de eventos pré-COP 30 no Amapá deve dinamizar a economia local e discutir estratégias sustentáveis, posicionando o estado como um protagonista na busca por soluções para os desafios enfrentados pela região amazônica.

“Estamos aqui construindo esses caminhos para que, daqui a dois anos, a gente possa colher esses frutos e realmente fazer uma discussão, além de mostrar a exuberância da Amazônia e de toda a nossa natureza viva, mas também de falar dos nossos problemas. A gente está num nível de pobreza que é incompatível com os nossos indicadores ambientais. Para a COP da Amazônia, temos que juntar todos os esforços, todo mundo tem que participar desse grande encontro que não pode, de maneira nenhuma, se transformar num festival, mas deve ser um encontro com conteúdo, de forma compatível com o que a Amazônia já oferece para o mundo”, acrescentou Clécio Luís.

Também participaram da agenda representantes dos demais estados da Amazônia Legal: a vice-governadora do Pará, Hana Ghassan Tuma; os governadores do Amazonas, Wilson Lima; de Roraima, Antônio Denarium; de Rondônia, Marcos Rocha; do Tocantins, Wanderlei Barbosa; e o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues.

Amapá na COP 28

Para fortalecer a imagem do Amapá como referência em práticas ambientais responsáveis e inovadoras, o Governo do Estado vai destacar a mais de 190 países, na COP 28, iniciativas de uso sustentável das riquezas naturais do meio ambiente.

Com mais de 90% das florestas preservadas e 72% do território dedicado a unidades de conservação e povos originários, o Amapá possui um modelo global e exemplar de preservação baseado na bioeconomia sustentável, que alia a floresta em pé e o desenvolvimento da economia e renda para a comunidade.

O governador vai debater o papel da bioeconomia no desenvolvimento econômico da região amazônica, o enfrentamento do aquecimento global, a redução no uso de combustíveis fósseis e sistemas agroalimentares.

Ao longo da conferência, o Estado apresentará, ainda, projetos de sucesso como o Selo Amapá e o manejo florestal sustentável, método eficaz na gestão de florestas. Com isso, um dos objetivos é obter apoio internacional para desenvolver programas sustentáveis e modelos de referência no desenvolvimento econômico.

A delegação amapaense é composta ainda por representantes do Tribunal de Justiça do Amapá, Assembleia Legislativa e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-AP).

COP 28

A COP é uma reunião anual entre os países-membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima. Nele, chefes de estados e outras autoridades governamentais debatem soluções para conter o aquecimento global e criar alternativas sustentáveis para a vida no planeta. A 28ª edição da conferência ocorre em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, até o dia 12 de dezembro. Mais de 138 chefes de Estado e Governo são esperados para a conferência.

O encontro acontece após o sexto ciclo de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que reforçou o senso de urgência e a gravidade da mudança do clima, bem como consequências perturbadoras para sistemas ecológicos e socioeconômicos.

COP 28: Amapá apresenta método eficaz na gestão de florestas; entenda como funciona o manejo florestal sustentável

Com impactos mínimos ao meio ambiente, o modelo adotado pelo Governo do Estado fomenta a economia comunitária, fortalece a biodiversidade e regula o clima.


A 28ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP 28, que iniciou na quinta-feira, 30 de novembro, em Dubai, é uma oportunidade para o Governo do Estado demonstrar ao mundo políticas eficazes voltadas ao meio ambiente. O Amapá, considerado uma referência em gestão de florestas, vai apresentar no encontro um painel sobre o manejo florestal sustentável, modelo que garante o mínimo impacto ao meio ambiente e fomenta a economia das regiões manejadas.
Para ser sustentável, o manejo precisa ter viabilidade econômica, ser ambientalmente correto, e principalmente, ter o envolvimento da sociedade, seja dentro das áreas manejadas ou em torno delas. Neste modelo, apenas as árvores previamente selecionadas e autorizadas são retiradas sem que ocorram impactos significativos ao meio ambiente.

Em um único hectare de floresta tropical, que equivale ao tamanho de um campo de futebol oficial, existem em média 400 árvores. Dessas, durante os ciclos do manejo – que podem ser de 10 a 35 anos – apenas 4 árvores são retiradas, no máximo. Em casos de espécies com mais volume, como o angelim vermelho, é retirada apenas uma árvore.

Respeito ao ciclo de recuperação da floresta

O manejo florestal sustentável obedece ao ciclo de recuperação da floresta. Não é permitido cortar um número de árvores maior do que foi permitido e nem obter mais volume daquilo que foi autorizado.

Quanto maior o ciclo, maior o tempo de recuperação da floresta. A intensidade de corte depende da quantidade de árvores que podem ser retiradas por m³. No manejo industrial, que utiliza maquinário, o ciclo ocorre da seguinte forma:

25 anos – intensidade de 21,5 m³ por hectare
30 anos – intensidade de 28,5 m³ por hectare
35 anos – intensidade de 30 m³ por hectare
A área de manejo florestal é dívida pelo ciclo. Se o ciclo for de 30 anos, então serão 30 unidades de produção anual, com técnicas e boas práticas para reduzir ainda mais os impactos na floresta.

“A floresta bem manejada consegue se manter produtiva para a eternidade. O produto madeira é infinito”, explica o diretor de Desenvolvimento Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Marcos Almeida.

Incentivo florestal

Uma árvore, quando é manejada, gera clareiras, áreas expostas à luz solar. Nessa área existe um banco de sementes que são dispersadas pelas árvores adultas e férteis. Com a incidência solar, essas sementes germinam e dão início a novas árvores. Primeiro as pioneiras, depois as tardias, depois as clímax. Em 30 anos, ciclo mais longo, a cobertura vegetal já está totalmente completa.

“Quando você maneja a floresta, você induz a dinâmica florestal, tirando uma árvore adulta e mais velha, onde nascerá uma nova, estimulando a regeneração natural”, ressalta Almeida.

Regulação climática

As florestas do Amapá são datadas entre 300 e 500 anos. Uma floresta madura não consegue absorver tanto carbono da atmosfera como uma floresta jovem, que tem maior poder de absorção. A estrutura da madeira é composta quase que totalmente por carbono, por isso o manejo também ajuda na regulação climática.

“A floresta nova requer mais absorção de CO². Para uma árvore se formar, ela precisa de carbono, então ela tira esse gás poluente da atmosfera, além de outros gases do efeito estufa e do monóxido de carbono, incorporando na sua estrutura”, detalha o diretor da Sema.

As áreas manejadas ajudam a dissipar o gás carbônico na atmosfera e funcionam como reguladoras climáticas, do ciclo do carbono, do ciclo hídrico e do ciclo hidrológico. Realizam a evapotranspiração, onde emitem água para atmosfera, fortalecendo a biodiversidade.

Manejo florestal não é desmatamento

Desmatamento é a rotação total da área de floresta, onde todas as árvores são retiradas. No manejo, o corte é seletivo e a vegetação não é retirada por completo, sem nenhum dano à fauna.

“Quando você volta em uma área do manejo anos depois é visível os pássaros cantando, as onças andando. Agora se for desmatamento, você não terá animal nenhum mais lá, pois a floresta foi retirada, e ela é sinônimo de vida”, ressalta o diretor.

Manejo comunitário

Além do manejo industrial, ocorre também o comunitário. Nele, a governança quem faz é a comunidade, a qual deve ter participação em todas as etapas do manejo florestal como pré-exploratória, exploratória, pós-exploratória e na gestão administrativa. No Amapá, atualmente, não existe nenhum plano de manejo nesses moldes.

Para o diretor de Desenvolvimento Ambiental da Sema, esta é uma agenda muito forte no estado, onde várias cooperativas têm buscado o Governo para fazer com que aconteça a implementação deste modelo de gestão florestal.

“Nós acreditamos muito nesse modelo de gestão da floresta. A participação social é do início ao fim do processo. Não há obrigação das cooperativas pagarem para o estado. O Estado cria condições, capacitação, treinamento e a organização social desses entes, para que ao longo dos anos possam adquirir seu próprio maquinário e fornecer madeira legal para o estado e outros mercados”, explica Almeida.

No manejo comunitário, que é feito sem a presença de maquinário, a cada 10 anos, a intensidade é 10m³ por hectare.

Projeto Amaparque

Com foco na biodiversidade e preservação de áreas úmidas urbanas da Amazônia, o Amaparque é um importante projeto socioambiental e urbano desenvolvido pelo Governo do Estado ainda na gestão passada para a Região Metropolitana, abrangendo os municípios de Macapá, Santana e Mazagão.

Com a continuidade na atual gestão, o projeto vai trazer bem-estar às comunidades, gerar oportunidade de emprego, melhorar a saúde, segurança e renda da população, além de atrair turismo para a região de forma sustentável ao meio ambiente.

São 6,5 mil hectares para a criação de Unidade de Conservação e Sítio Ramsar, com intervenções urbanas para proteção das áreas úmidas. O objetivo é conciliar as necessidades da população local com o processo de reversão da degradação ambiental das áreas de Ressaca da Bacia Hidrográfica do Igarapé da Fortaleza.

COP 28

A COP (Conferência das Partes) é uma reunião entre os países membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima. Nele, chefes de estados, outras autoridades governamentais e organizações da sociedade civil debatem soluções para conter o aquecimento global e criar alternativas sustentáveis para a vida no planeta.

Em 2023, a 28ª edição da COP ocorrerá em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O evento vai tratar das ações de cada país acerca da preservação do meio ambiente e do combate aos gases do efeito estufa na atmosfera do planeta.

COP 28: Amapá vai apresentar a mais de 190 países os avanços na bioeconomia e o uso sustentável dos produtos da floresta

Programas como o Selo Amapá, do Governo do Estado, incentivam o uso de matérias-primas regionais na criação de produtos amapaenses.


O Governo do Amapá vai apresentar a mais de 190 países, durante a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 28) que inicia na quinta-feira, 30, o potencial bioeconômico do estado, com foco nas iniciativas de uso sustentável das riquezas naturais e seu papel fundamental no cenário ambiental global.

Em um ano marcado pelas altas temperaturas em diferentes partes do mundo, a conferência vai tratar das ações de cada país sobre a preservação do meio ambiente e do combate aos gases do efeito estufa na atmosfera. Outros temas, como a segurança alimentar e a preservação dos ecossistemas, também fazem parte das discussões.

Nesse cenário, o Governo do Amapá vai mostrar como o estado amazônico vem se tornando uma referência na fabricação de produtos bioeconômicos. Programas já existentes, como o Selo Amapá, certificam a origem dos bens produzidos e comercializados no estado. O projeto agrega valor aos produtos genuinamente amapaenses, levando o nome do estado para o mercado nacional e internacional.

“A fabricação desses produtos é feita de maneira consciente e sustentável, gerando impactos positivos na nossa economia. Mais de 900 produtos são reconhecidos pelo Selo Amapá e estão sendo comercializados no mercado. Essa marca simboliza nosso estado, que representa a área florestal mais preservada do país. É a principal frente de apresentação dos produtos amapaenses para o Brasil e o mundo”, ressalta o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá, Jurandil Juarez.

Bioeconomia no Amapá

Também conhecida como economia sustentável, a bioeconomia tem como foco o consumo consciente e equilíbrio com os recursos naturais. Ela está presente na produção de alimentos, artesanatos, cosméticos, vacinas, biocombustíveis, entre outros itens. O Amapá é um dos estados mais preservados do país, o que contribui para a fabricação de produtos e serviços inovadores, alinhando sustentabilidade e economia.

Esse tipo de mercado desempenha um papel fundamental no desenvolvimento econômico, pois busca utilizar de forma sustentável os recursos naturais, unindo as atividades econômicas essenciais à conservação ambiental. Isso inclui a agricultura sustentável, desenvolvimento de produtos biodegradáveis e a valorização da cultura local.

Oportunidades

Durante a pandemia de coronavírus, o casal Kátia Sarmento e Max Góes fundaram um pequeno empreendimento: o Chocolates Cunani. A empresa nasceu dentro de casa, com vendas sob encomenda. Com toque regional, os doces possuem sabores que passam pela castanha, cumaru e o açaí, valorizando o cultivo amapaense.

A empresária conta que, há pouco mais de um ano, soube do Selo Amapá e ficou empolgada com a oportunidade de expandir seu negócio.

“Quando eu fiquei por dentro do que se tratava, eu fiquei animada. Foi uma oportunidade enorme de divulgar o nosso trabalho não só pelo estado, mas pelo Brasil e o mundo”, afirmou a empreendedora.

Com o selo de origem, Kátia pôde levar seu empreendimento para o festival Salon du Chocolat, em Paris, na França. A oportunidade lhe trouxe inúmeras propostas para exportar seu produto.

Selo Amapá

O Selo Amapá é uma das estratégias do Governo do Estado para promover o uso de matérias-primas da Amazônia na criação de produtos fabricados em terras tucujus, um fator que gera reconhecimento no mercado.

É um certificado que atesta a origem e unifica o valor econômico e ambiental aos produtos amapaenses de origem animal, vegetal e mineral, além de possibilitar a comercialização de bens produzidos por empreendedores locais, tornando-os mais competitivos no mercado.

Desde a implantação do programa, em 2017, já são mais de 150 empresas amapaenses com itens certificados, que, no total, somam mais 900 produtos com o selo.

Amapá na COP 30

O governador do Amapá, Clécio Luís, se reuniu no dia 23 de novembro, com o presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, para tratar de pautas prioritárias, como a participação do estado nas discussões do clima durante a COP 30, que será realizada em 2025 no Brasil. O encontro foi articulado pelo senador Davi Alcolumbre.

Antes da cúpula, representantes dos países signatários reúnem-se em diversos eventos para discutir posicionamentos, e aproximam representantes da sociedade civil, empresas e os tomadores de decisão, dando uma ideia do que esperar do evento.

O governador pleiteia que esses pré-eventos também aconteçam no Amapá, que fica a apenas 40 minutos de Belém, tomando como exemplo o município paraense Santarém, que também vai sediar esses encontros, e fica a 2h da capital paraense.

COP 28

A COP é uma reunião anual entre os países membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima. Nele, chefes de estados e outras autoridades governamentais debatem soluções para conter o aquecimento global e criar alternativas sustentáveis para a vida no planeta.

O encontro ocorre após o sexto ciclo de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que reforçou o senso de urgência e a gravidade da mudança do clima, bem como consequências perturbadoras para sistemas ecológicos e socioeconômicos.

A partir de 30 de novembro, a 28ª edição da COP ocorrerá em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Mais de 138 chefes de Estado e Governo são esperados para a conferência.

30ª Feira Agropesc vai garantir oportunidades de renda a mais de 50 empreendedores, no município de Amapá

A apartir de quinta-feira, 30, trabalhadores vão atuar com vendas de alimentos, bebidas e artesanato.

Com foco na geração de emprego e renda, a 30ª Feira Agropesc contará com mais de 50 empreendedores no Parque de Exposições João Pompilho, no município de Amapá, a partir de quinta-feira, 30. Os empreendedores foram selecionados pela Prefeitura de Amapá, que realiza o evento.

Os trabalhadores irão comercializar alimentos, bebidas e artesanato na feira, que se estende até domingo, 3, com ações de fortalecimento da economia, gastronomia, incentivo à agricultura familiar e programação cultural.

O Governo do Estado, principal parceiro da Agropesc 2023, acompanha as ações de empreendedorismo, com a aplicação da pesquisa de faturamento, organização dos espaços de venda, apoio logístico e cessão de barracas.

Os técnicos da Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Sete) também farão o cadastro e a emissão da Carteira Nacional do Artesão aos trabalhadores que atuam no setor.

“A Agropesc é um evento grandioso, que gera oportunidades de emprego e movimenta a economia da região. A Sete recebeu o convite e estará presente com sua estrutura de pessoal e dando todo o suporte aos empreendedores”, pontuou o secretário do Trabalho e Empreendedorismo, Ezequias Costa.

Agropesc 2023

Em 2023, o tradicional evento busca fortalecer a economia da Região dos Lagos, onde vivem mais de 35 mil pessoas, nos municípios de Amapá, Calçoene, Tartarugalzinho e Pracuúba, cidades conhecidas pelo potencial agropecuário.

A feira contará com gastronomia, empreendedorismo, exposição e venda de animais, além de ações voltadas para a agricultura familiar. O evento prevê, ainda, oficinas e cursos do setor primário para aprimorar o conhecimento da comunidade acadêmica. Outro diferencial são as ações sociais voltadas às pessoas atingidas pela estiagem na Região dos Lagos.

A expectativa é que, assim como a Expofeira voltou, aquecendo a economia da região metropolitana, a Agropesc também retorne com fomento ao setor agro, incentivo aos produtores rurais e gerando possibilidade de renda extra aos empreendedores da região.

Projeto Sebrae Delas encerra ciclo 2023 e promove Encontro Mulher de Negócios

O evento fortalece o segmento e celebra o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino comemorado em 19 de novembro

O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Amapá (Sebrae), promove o Encontro Mulher de Negócios, com a participação de uma das maiores palestrantes femininas do Brasil, que revolucionou a área de cursos de treinamento e criou o método Sucesso Sem Stress (SSS), Greice Joviane. A programação fomenta o empreendedorismo e o protagonismo da mulher, fortalece os negócios e promove um momento de networking com outras empreendedoras. O encontro ocorre na sede do Sebrae no Amapá, no Salão de Eventos Macapá, às 19h.

A gestora do Projeto Sebrae Delas, Rejane Reis, ressalta que a participação de mulheres nos negócios aumenta exponencialmente a cada ano, e aponta que o empreendedorismo feminino é uma forma de transformar realidades e empoderar mulheres.

“Queremos celebrar e reunir empreendedoras e negócios criados ou comandados por uma ou mais mulheres. O encontro é uma das iniciativas que tomamos para incentivar as lideranças, competências e habilidades femininas”, destaca a gestora Rejane Reis

Destaque

A convidada nacional do Encontro Mulher de Negócios será Greice Joviane, escritora, empreendedora e mentora, a palestrante é bacharel em Administração pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e possui mais de 15 anos de experiência profissional.

Com o livro ‘12 Passos para sua Metamorfose’ e o método Sucesso Sem Stress (SSS), Greice Joviane buscou compartilhar os meios de transformações que a levaram até o sucesso, desenvolvendo no próximo o hábito de uma vida de alta performance sem estresse, ativando o melhor potencial com técnicas de vendas e estratégias duradouras para a vida profissional.

Investimento

O investimento para participar do Encontro Mulher de Negócios é de R$30 reais. Os interessados podem adquirir os ingressos na Loja Virtual do Sebrae.

Coordenação

O Encontro Mulher de Negócios é coordenado pela gerente da Unidade de Educação Empreendedora do Sebrae no Amapá (UEE), Lindeti Ferreira, e pela gestora do Projeto Sebrae Delas, Rejane Reis.

Sebrae no Amapá/Unidade de Marketing e Comunicação

Novo Minha Casa Minha Vida: Amapá é contemplado com mais de 1,7 mil novas unidades habitacionais

Do total de moradias, 750 serão gerenciadas pelo Governo do Amapá

O Governo Federal anunciou a liberação de 1.746 moradias do novo programa Minha Casa Minha Vida para o Amapá. A iniciativa, que faz parte da política de habitação desenvolvida em parceria com governos estaduais e municipais, beneficiará diretamente famílias com renda de até 2 salários mínimos (R$ 2.640,00 em valores atuais).

De acordo com a secretária da Habitação do Amapá, Mônica Dias, a medida ajuda na diminuição do déficit habitacional no estado, que chega a aproximadamente 1/5 da população amapaense. Do total de moradias, 750 serão gerenciadas pelo Governo do Amapá.

“Nossos dados apontam um total de mais 130 mil amapaenses vivendo em condições precárias de habitação. O Novo Minha Casa Minha Vida traz muitos benefícios, e o anúncio para construção de novas unidades era muito aguardado. Das 1.746 novas moradias populares, 996 serão gerenciadas pelas prefeituras dos municípios de Santana, 496, e 500 de Macapá, as outras 750 unidades serão construídas na capital com gerenciamento do Governo do Estado”, explicou Mônica Dias.Ainda segundo a gestora, a portaria 1.482/23 do Ministério das Cidades, traz um pacote de benefícios para as novas habitações populares como, por exemplo, a construção de unidades próximas dos centros urbanos, em áreas com infraestrutura adequadas com pavimentação e sinalização; equipamentos sociais como unidades de saúde, assistência social, policiamento, escolas e creches, além de melhorias nas especificações dos imóveis, inclusão de varandas e de espaços como biblioteca, entre outros.

A medida foi anunciada pelo presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, e pelo ministro das Cidades, Jader Filho. Com a nova proposta serão liberadas a construção de 187,5 mil unidades habitacionais em todo o país.

Economia

O programa deve injetar também ganhos na economia amapaense com abertura de novos postos de trabalho. Com as novas mudanças no programa Minha Casa Minha Vida, o Governo Federal estima a contratação de 2 milhões de moradias no país e a abertura de 8 milhões de empregos no setor da construção civil.

Amapá unido: Davi, Clécio e Waldez se reúnem com presidente Lula para impedir aumento na conta de luz dos amapaenses

O chefe do Executivo garantiu que se reunirá, nesta sexta-feira (24), com os ministros de Minas e Energia e da Casa Civil para impedir o reajuste


Acompanhado do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e do governador do Amapá, Clécio Luís, o senador Davi Alcolumbre (AP), coordenador da bancada federal, se reuniu, nesta quinta-feira (23), com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para solicitar ao presidente da República o apoio para impedir a possibilidade de reajuste de quase 45% na conta de energia dos amapaenses. Após conversar com as lideranças políticas do estado, Lula garantiu que o Amapá não sofrerá um aumento tão abusivo na conta de energia.

Ele garantiu que, ainda nesta sexta-feira (24), se reunirá com os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira e com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, que também estavam presentes na reunião de hoje para tratar do tema e encontrar soluções viáveis para o caso.

“Quero, antes de tudo, reconhecer a união da bancada federal do Amapá neste propósito de impedir o aumento da conta de luz para a população. Viemos ao presidente Lula apresentar nossas angústias em relação ao tema porque sabemos que essa é uma agenda muito importante para nosso Amapá. E, a partir desta decisão do presidente de enfrentar esse sistema regulatório que, inicialmente, prejudica não só o Amapá, mas todo o Brasil, temos a certeza de que estamos perto de uma solução”, frisou Alcolumbre.

Em setembro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou reajuste tarifário de 44,41% para o Amapá a partir de 13 de dezembro, fazendo com que o estado possua a conta de energia mais alta do país. “Somos um estado pequeno, com uma desigualdade social muito grande, para possuir a tarifa de energia elétrica mais cara do país. Não faz o menor sentido”, destacou Alcolumbre.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Amapá é o segundo estado menos populoso do Brasil, com 733,5 mil habitantes. Em primeiro lugar está Roraima, com 636 mil residentes e em terceiro está o Acre, com 830 mil habitantes.

Cerca de 211 mil unidades consumidoras são atendidas nos 16 municípios do Amapá. Desse total de unidades, 210 mil são de consumidores residenciais. O reajuste proposto para as unidades de alta tensão é de 46,70%; de médio, 44,41%; de baixa tensão, 43,71%. A explicação da agência é de que a revisão seria para compensar custos com encargos setoriais e de distribuição, além de investimentos realizados desde 2017 em função da baixa densidade demográfica e unidades consumidoras dispersas.

“Não há a mínima condição, do ponto de vista Legislativo, do arcabouço jurídico do Brasil e do setor regulatório, o Amapá possuir a conta de luz mais cara do país”, indignou-se Alcolumbre. Presente na reunião, o governador Clécio Luís afirmou que tal reajuste não cabe no bolso do povo amapaense, além de poder causar um efeito devastador na economia e condição social do estado. “Esse reajuste sinaliza o que vai ocorrer no Brasil nos próximos anos: previsão de cerca de 120% de reajuste tarifário”, finalizou.

O ministro Waldez Góes considerou a reunião extremamente produtiva e fundamental na busca de soluções para a questão. “O apoio do Presidente Lula é decisivo para conseguirmos impedir o reajuste que vinha sendo anunciado para a tarifa de energia elétrica no Amapá. É uma vitória de todos nós, governos federal e estadual, bancada parlamentar e sociedade, e precisamos seguir unidos ao presidente nessa luta, pois a a resolução do problema das tarifas passa por uma revisão das normas que regulam todo o sistema elétrico nacional. O que buscamos é a garantia de serviços de qualidade e tarifas justas para nossa gente e com certeza, com essa união nós vamos conseguir alcançar esse objetivo.” assegurou Waldez.

*Assessoria de Imprensa*
*Senador Davi Alcolumbre*

Governo do Amapá visita quilombo do Cunani para traçar estratégias de fomento das produções de cacau e açaí

Localizada a 413 quilômetros da capital amapaense, a comunidade se destaca pela qualidade dos frutos

O Governo do Amapá enviou uma comitiva ao quilombo do Cunani, no município de Calçoene, junto com órgãos federais e cooperativas para analisar como é feito, principalmente, o manejo de açaí e cacau na região. A visita da equipe técnica teve como objetivo iniciar um planejamento para encontrar formas de fomentar e potencializar as cadeias produtivas dos frutos na comunidade.

A ida de secretários e técnicos ao quilombo faz parte do pacote prioritário de ações do Governo do Estado, que visa interiorizar a administração estadual para que políticas públicas também alcancem populações distantes da região metropolitana de Macapá.Localizada a 413 quilômetros da capital amapaense, a comunidade do Cunani tem em seu DNA a tradição da agricultura familiar, que se destaca pela alta qualidade da produção de açaí e cacau. A fama faz com que o quilombo tenha uma alta procura pelos frutos todos os anos, mas os moradores entendem que esse potencial pode ser melhorado.

“Nós queremos que os nossos agricultores familiares possam ter acesso a capacitações e linhas de crédito para expandir a produção que temos hoje e poder atender mais e mais mercados. Com a vinda do Governo do Amapá e demais órgão até aqui, acreditamos que podemos tirar essa ideal do papel”, pontuou Rosany Ramos Macedo, moradora do Cunani.Para atender esta demanda da população local, a equipe técnica do Estado visitou toda vila quilombola, durante os dias 16 e 17 de novembro, e foi até as áreas de plantação, que se estendem ao longo das margens do rio Cunani.

Durante o trabalho de campo, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no Amapá constatou que a alta qualidade dos frutos é resultado de um excelente manejo tanto do açaí quanto do cacau.

“Me impressionei, o sistema de cultivo de açaí e cacau que existe aqui é o melhor que já vi no Amapá e na Amazônia. Os produtores fizeram um arranjo impressionante dos dois frutos nas áreas de plantação, com uma densidade perfeita que proporciona um grande vigor das produções”, destacou Antonio Claudio Almeida de Carvalho, chefe-geral da Embrapa Amapá.Após a verificação do processo de cultivo realizado no Cunani, a comitiva se reuniu com os moradores para apresentar soluções que podem ser implementadas na região para fortalecer as cadeias produtivas do açaí e cacau. Uma das propostas sugeridas foi a inserção do programa Amapá Cacau, coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural (SDR), na comunidade.

“Para ser comercializado no mercado nacional e internacional, o cacau precisa de uma série de intervenções técnicas nos processos de colheita, fermentação, secagem e armazenamento e, por meio, do programa Amapá Cacau podemos fornecer essa capacitação aos produtores aqui da região, que vão poder ter um melhor aproveitamento do fruto nativo que existe em grande quantidade”, explicou Luiz Cabral, coordenador do programa Amapá Cacau.De acordo com a Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec), que coordenou toda missão no Cunani, após a etapa de apresentação de propostas e diálogo com a comunidade, o trabalho deve continuar para promover o fortalecimento das atividades produtivas desenvolvidas no quilombo.

“A partir da apresentação das propostas de fomento e fortalecimento das cadeias produtivas do açaí e cacau, o próximo passo é monitorar o que foi planejado para que tudo seja executado, beneficiando social e economicamente não só a comunidade quilombola, mas também toda sociedade amapaense”, disse Edivan Andrade, secretário da Setec.Para a Associação de Moradores do Cunani, a iniciativa do Governo do Estado e demais órgãos em levar todo um grupo de profissionais e gestores para dentro da comunidade foi muito positiva e importante para o desenvolvimento da agricultura familiar na região.

“Essa visita é um divisor de águas, pois vai nos ajudar muito a agregar valores ao nosso açaí, ao nosso cacau, e proporcionar melhor qualidade de vida aos quilombolas, ribeirinhos e pessoas que moram no entorno do quilombo”, ressaltou Meire Ramos, presidente da Associação de Moradores do Cunani.

Comitiva

Além da Setec, SDR e Embrapa, participaram da missão Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amap (Iepa), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amapá (Fapeap), Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Fundação Marabaixo, Prefeitura de Calçoene, Câmara de Vereadores de Calçoene, Universidade Federal do Amapá (Unifap), Cunani Cacau, Amazonly e Amazonbai.

Missão Amapá-Itália ganha destaque em veículos de comunicação italianos

Agenzia ANSA e Correire Adriatico noticiam a importância do Acordo de Cooperação para a criação de novos mercados e intercâmbio entre a Região de Marche e o Amapá

O presidente do Sebrae no Amapá, Josiel Alcolumbre, a superintendente do Sebrae, Alcilene Cavalcante; o vice-governador do Estado, Antônio Teles Júnior; o deputado federal Dorinaldo Malafaia, representante oficial do parlamento brasileiro; e a diretora de operações do Senai, Alyne Vieira, lideraram a Missão Amapá-Itália, no período de 3 a 11 de novembro, e assinaram um Acordo de Cooperação de cinco anos com a Região de Marche.

A delegação, coordenada pelo Sebrae e composta por representantes do Governo do Estado do Amapá (GEA), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do parlamento brasileiro, foi recebida na Região de Marche, pelo presidente Francesco Acquaroli, que oficializou a parceria com o Centro Tecnológico para o setor de Madeira e Móveis (Cosmob), que concederá ao Sebrae meios para a transferência tecnológica e capacitação das empresas amapaenses, fornecerá serviços tecnológicos nas áreas de qualidade, inovação, design, melhoria do processo produtivo e das competências técnicas e profissionais.

O presidente da Região de Marche, Francesco Acquaroli, qualificou o Acordo de Cooperação como um meio de promover desenvolvimento econômico das duas regiões.

“Estamos contentes por ter feito o acordo, pois conhecemos uma realidade similar que pode abrir um mercado para as nossas empresas, mas principalmente, queremos crescer uma economia baseada no intercâmbio, no crescimento, desenvolvimento e na sustentabilidade. No âmbito comercial, nós queremos garantir acesso para que as empresas possam se conhecer e entender quais estratégias devem estudar e aplicar”, relatou o presidente Francesco Acquaroli.

O Conselheiro de Desenvolvimento Econômico na Itália, Andréa Maria Antonini, em declaração para a Agenzia ANSA, ressaltou a satisfação da cooperação e das diversas possibilidades de negócio com o estado do Amapá.

“Estou muito satisfeito por assinar este acordo, pois significa criar condições para a abertura de novos mercados, trocando experiências com o nosso tecido produtivo e educativo e, portanto, desenvolvendo relações culturais e comerciais através de intituições de alta competência com o Cosmob, Câmara de Comércio de Marche, e a Universidade. Nosso sistema produtivo é conhecido mundialmente pela grande qualidade que consegue expressar, seja no mobiliário, no Design, na manufatura, na mecânica, na área da moda com os grandes nomes do cenário mundial ou na alimentação e excelência em vinhos. Com este acordo será possível chegar a muitos outros, será possível dialogar sobre estratégias precisas de formação, inovação e investigação com o benefício mútuo dos dois sistemas produtivos”, declarou oconselheiro, Andrea Maria Antonini.

Sebrae

O Sebrae e outras entidades como universidades, institutos tecnológicos e os governos formarão uma rede de parceiros na Itália e no Brasil para ajudar a desenvolver as cadeias produtivas e as micro e pequenas empresas, que a princípio serão as do setor de madeira-móveis e posteriormente, do setor de alimentos.

Além do Acordo de Cooperação, outros desdobramentos foram articulados com a Embaixada do Brasil na Itália, que irá impulsionar o estado do Amapá e seus produtos no cenário internacional em eventos institucionais estratégicos como a Noite do Chocolate Brasileiro, a mostra Casa Brasil, a arte indígena na Bienal de Veneza, uma mostra gastronômica e principalmente, uma mostra de produtos amapaenses que valorizem a biodiversidade, a sustentabilidade, a cultura e a história do estado do Amapá.

Sebrae no Amapá/Unidade de Marketing e Comunicação

No Bailique, Davi participa do lançamento do “Luz Para Todos”, anuncia recursos para construção de passarelas e R$ 8 milhões para reconstrução da Escola Bosque


Coordenador da bancada federal, o senador Davi Alcolumbre (União-AP) participou, durante o fim de semana, de uma série de ações promovidas pelo governo amapaense em prol dos moradores do Arquipélago do Bailique – conjunto de oito ilhas a 180 quilômetros de Macapá, no leste do Amapá. Na companhia do ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; do governador Clécio Luís e do presidente da Codevasf, Marcelo Moreira, Alcolumbre e comitiva ficaram por dois dias no Arquipélago a fim de conhecer de perto as maiores demandas da região.

Entre as ações da comitiva está a vistoria das obras de construção das passarelas em madeira na região, demanda aguardada há anos pela população local. Para o senador, essas obras são fundamentais para garantir a mobilidade, a geração de emprego e renda, o bem-estar e mais qualidade de vida para os moradores das quase 57 comunidades banhadas pelo rio Amazonas. Os mais de R$ 4 milhões destinados para a construção das passarelas no Arquipélago foram conseguidos graças às articulações do senador Davi. Do total, cerca de R$ 1,3 milhão foi transferido para a construção das passarelas das vilas Bom Amigo, da Margem do Igarapé Seco, Filadélfia, Maranata e Livramento do Bailique.

Os outros R$ 3 milhões foram repassados para as passarelas das vilas São Pedro, Marinheiro de Fora, Franco Grande, Freguesia e Limão do Curuá. “É importante destacar que essas passarelas foram executadas pela prefeitura de Macapá, mas são fruto da nossa atuação parlamentar, em Brasília, enquanto senador. Foram demandas levantadas pelo município, que procurou nosso mandato e, então, alocamos os recursos necessários para a realização desse projeto”, explicou Davi.

*Luz para Todos Regiões Remotas, no Limão do Curuá*

Ainda durante o final de semana, o senador amapaense compareceu ao lançamento do “Luz Para Todos” para 884 famílias das regiões remotas da comunidade do Limão do Curuá. A instalação do programa é uma luta de anos do senador Davi, desde quando assumiu a Presidência do Senado Federal, em 2019. Por meio do programa, todas as famílias cadastradas receberão sistemas individuais de geração de energia solar com capacidade mensal de 80 KWh com armazenamento em bateria de lítio que confere ao sistema uma confiabilidade de mais de 48h sem sol.

“Foi uma luta árdua, mas conseguimos. Saímos vitoriosos e, graças a Deus, temos agora energia para as comunidades do Limão do Curuá”, destacou. Ao longo do ano, serão distribuídos, pelo governo federal, kits de energia solar, garantindo, assim, energia para essas comunidades sem energia elétrica. Até o momento, 700 famílias na região do Vale do Jari já foram atendidas pelo “Luz para Todos”. O programa prevê a execução de 2,4 mil unidades em todo o Amapá, contemplando novas famílias, em 2024.

_*R$ 8 milhões para a Escola Bosque e ação pela saúde _*

No final de semana, a comitiva também visitou a Escola Bosque, um dos símbolos da educação socioambiental do arquipélago. Localizada na Vila Progresso, a principal do Bailique, a instituição é uma das maiores escolas públicas da região e atende alunos do ensino fundamental 2 e ensino médio. No entanto, o prédio corre o risco de desaparecer com os impactos do fenômeno natural das “terras caídas”, em que o avanço do Rio Amazonas provoca a erosão das encostas, destruindo tudo construído às margens das ilhas.
Durante a visita à instituição, o senador Davi anunciou a destinação de R$ 8 milhões para a reconstrução da escola. “Para mim, educação, saúde e segurança são temas inadiáveis, não dá para esperar. E, por mais que a Escola do Bosque aguarde há anos por uma ação efetiva, estamos aqui para anunciar os recursos necessários para dar início a essa construção que renovará a instituição e beneficiará mais de 450 alunos”, frisou o senador.

As ações não terminaram por aí. Davi Alcolumbre participou ainda de uma ação social, promovida pelo governo do Amapá, em que foram oferecidos serviços de saúde e cidadania para a população de Bailique, além da distribuição de cestas básicas e água potável para os moradores da região.

“Estamos incansáveis na busca para melhorar a vida das pessoas”, destaca governador Clécio Luís sobre sistema de dessalinização em teste no Bailique

Projeto coordenado pela Caesa está em fase experimental na região do arquipélago, distrito de Macapá.

O Governo do Amapá, iniciou no sábado, 18, os testes do projeto experimental da máquina de dessalinização de água do rio, no Arquipélago do Bailique, distrito de Macapá. O sistema que poderá produzir diariamente cerca de 8 mil litros de água potável para a população, foi adquirido pensando em uma solução para diminuir os impactos do desabastecimento causados pelo fenômeno da salinização das águas dos rios na região.

Os testes, coordenados pela Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), estão sendo feitos em uma máquina montada na Vila Progresso. O equipamento filtra a água doce, separa os sedimentos do rio, realizando um pré-tratamento para garantir o consumo sem danos à saúde.

“Esse mecanismo é experimental e busca limpar a água, mas muito especialmente, tirar o sal. A ideia é que a população, durante esta fase de testes, receba fichas para encher os garrafões e fazer uso desta água potável, limpa, sem sal, gratuita, e própria para o consumo. Ressalto que estamos incansáveis na busca para melhorar a vida das pessoas”, enfatizou o governador Clécio Luís.

A máquina tem a capacidade de produzir 100 litros por hora de água limpa e potável. Os primeiros experimentos estão sendo realizados para que, futuramente, mais 25 máquinas de dessalinização sejam adquiridas e distribuídas na região do Bailique e, assim, a comunidade possa ter acesso rápido a uma água de qualidade.

“Nós planejamos, futuramente, colocar os equipamentos nas comunidades maiores do arquipélago do Bailique, e nas comunidades menores, em pontos estratégicos para atender a população, durante o período de dificuldade de acesso à água potável”, explicou o diretor-presidente da Caesa, Jorge Amanajás.

Segundo o biólogo laboratorista, da Caesa, Claudinaldo Ferreira, os testes preliminares são muito positivos, mas novas fases também precisam ser desenvolvidas até a liberação total.

“Já foi feita análise bacteriológica da água, os resultados preliminares mostram ausência de qualquer coliformes e bactérias que possam causar algum tipo de infecção. Então, podemos afirmar que, neste momento, está água está apta para consumo”, ressaltou.

De acordo com o cronograma da Caesa, nesta etapa inicial, o equipamento precisará passar por algumas fases para certificar a pureza, qualidade e a quantidade de água potável que será destinada para a população do arquipélago do Bailique.

Ação humanitária

Desde o dia 12 de novembro, o Governo do Estado se voltou ao Bailique para garantir suprimentos, saúde, cidadania e dignidade neste momento difícil em que passam as 52 comunidades, devido ao fenômeno da salinização dos rios, o que acarreta diversas dificuldades para aquela região.

No total, foram entregues mais de 2 mil kits de alimentos e 18 mil litros de água mineral para famílias das 57 comunidades espalhadas por todo o arquipélago. Durante a ação, também foram realizados atendimentos de saúde, consultas médicas, entrega de medicamentos, vacinação, serviço de ultrassonografia para a comunidade do Bailique.

Água potável

A Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) fez a distribuição de 460 mil litros de água potável, vindos diretamente de Santana, para a região do Bailique. Equipes da instituição se dividiram em embarcações menores para realizar a distribuição nas comunidades do arquipélago.

Soluções digitais para cadeias do mel e do açaí serão apresentadas na Embrapa Amapá

Produtores de açaí, criadores de abelhas, acadêmicos, técnicos e instituições parceiras da Embrapa no estado do Amapá, vão conhecer nesta terça-feira, dia 20/11, a plataforma Infobee e o aplicativo Manejatech-açaí, soluções digitais para as cadeias produtivas do mel e do açaí. O evento será realizado no Auditório Silas Mochiutti, da Embrapa Amapá, a partir das 9 horas. Os softwares foram desenvolvidos por meio da parceria público-privada entre a Embrapa Amazônia Oriental (Pará) e a empresa Equilibrium Web.

O analista Michell Olívio Xavier da Costa vai explicar a funcionalidade, vantagens e operação do aplicativo Manejatech-açaí e da plataforma Infobee, além de tirar dúvidas na apresentação interativa com os participantes do evento. Em seguida, será realizada a Roda de Conversa com dois temas: Manejo de Açaizais Nativos, coordenada pelo pesquisador Marcelino Carneiro Guedes; e sobre Meliponicultura, conduzida pelo pesquisador Daniel  Santiago Pereira.

Plataforma Infobee. Este portal reúne serviços inéditos e informações técnico-científicas, econômicas e de mercado sobre a apicultura e a meliponicultura. Pode ser acessado por computador, smartphones e tablets. Entre os destaques desta nova plataforma estão o Calendário Apícola Digital, que disponibiliza informações sobre o local de ocorrência e a época de floração das plantas mais visitadas pelas abelhas na região amazônica; o Meliponário virtual, uma maquete em três dimensões da estrutura do ninho, das caixas de criação e da morfologia da abelha; e o Serviço “zapbee”, respostas com o uso de Inteligência Artificial para atender aos criadores a qualquer hora e lugar. Acesse em: https://www.infobeebr.com.br.

Aplicativo Manejatech-açaí. Tem como principal vantagem otimizar as etapas da tecnologia de Manejo de Mínimo Impacto de Açaizais Nativos, desenvolvida pela Embrapa e utilizada por quem maneja o açaizeiro nas áreas de várzea para o aumento da produção de frutos. Essa tecnologia preconiza o equilíbrio de espécies nas florestas de várzea, buscando a sustentabilidade da atividade. O aplicativo é voltado principalmente para as populações ribeirinhas que têm na produção do açaí a fonte de renda da família. A ferramenta atua em todas as etapas do manejo, desde o inventário até a intervenção na área, e ainda faz o registro da produção e comercialização do açaí manejado. O aplicativo Manejatech-açaí dispensa o uso de internet para funcionar, e está disponível gratuitamente para o sistema android.

Programação:

9h às 9h10 – Boas-vindas do Chefe-Geral da Embrapa Amapá,  Antonio Claudio Almeida de Carvalho.

9h10 às 10h –  Apresentação dos Aplicativos Manejatec-açaí e Infobee – Michell Olivio Xavier da Costa.

10h às 10h –  Roda de conversa sobre Manejo de Açaizais Nativos  (Marcelino Carneiro Guedes) e Meliponicultura (Daniel  Santiago Pereira).

10h40 às 10h50 – Encerramento

 

Núcleo de Comunicação/EMBRAPA

“Nosso modelo de negócio e base econômica é similar à italiana que privilegia os pequenos negócios. Teremos um avanço significativo no mercado internacional”, destaca o presidente Josiel Alcolumbre, sobre Missão Amapá-Itália

O principal encaminhamento das agendas na Missão Amapá-Itália foi a assinatura do Acordo de Cooperação com a Região de Marche, com o objetivo de trabalhar com o Centro Tecnológico para o setor de Madeira e Móveis (Cosmob), para a transferência tecnológica e capacitação das empresas amapaenses


O presidente do Conselho, Josiel Alcolumbre e a superintendente do Sebrae, Alcilene Cavalcante; o vice-governador do Estado, Antônio Teles Júnior; o deputado federal Dorinaldo Malafaia, que representou oficialmente o parlamento brasileiro; a diretora de operações do Senai, Alyne Vieira; e o secretário de estado de Relações Internacionais e Comércio Exterior, Lucas Abrahão, lideraram a missão que percorreu as principais regiões produtivas e de negócios formadas por micro e pequenas empresas na Itália, no período de 3 a 11 de novembro.

De acordo com o presidente Josiel Alcolumbre, o Sebrae, Senai e o Governo do Estado, desenvolverão cadeias produtivas prioritárias para que os produtos possam entrar no mercado internacional. “Agora entraremos numa etapa de planejamento e atendimento as empresas, fazendo consultoria em design de inovação de produto, processo, transferência de tecnologia com as pequenas indústrias e pequenas empresas da Itália, e também com os institutos tecnológicos de lá”, disse o presidente do Sebrae, Josiel Alcolumbre.

Negócios

Segundo ele, o modelo de negócio e a base econômica amapaense é similar à base econômica italiana que privilegia os pequenos negócios; e que o trabalho é pela industrialização, pelo Amapá que vai desenvolver negócios e fazer negócios com outros estados e outros países, respeitando a biodiversidade, cuidando do meio ambiente, mostrando a cultura, a educação e a inventividade do amapaense.

“Na cadeia produtiva da madeira, queremos incentivar os pequenos negócios a produzir partes, peças e componentes de alto valor agregado para compor os móveis italianos, referência mundial de qualidade, a partir da madeira certificada e com informação de design para que não tenhamos mais que mandar nossa madeira bruta para outros países que a beneficiam e comercializam por até cem vezes mais que o valor original. Queremos que o amapaense consiga fazer esses negócios, aprenda a aplicar design, criatividade e acabamento. É essa a relação que teremos com a academia italiana”, declara o presidente Josiel Alcolumbre.

Acordo

A partir da assinatura do Acordo de Cooperação com a Região de Marche, a parceria com o Centro Tecnológico para o setor de Madeira e Móveis (Cosmob) permitirá ao Sebrae promover a transferência tecnológica e capacitação das empresas amapaenses, fornecendo serviços tecnológicos nas áreas de qualidade, inovação, design, melhoria do processo produtivo e das competências técnicas e profissionais. A expectativa é viabilizar uma exposição de produtos no Salão do Móvel de Milão em abril de 2024 e já demonstrar para o mercado internacional todo o potencial e oportunidades de negócios das empresas amapaenses.

Outros desdobramentos da missão foram articulados com a Embaixada do Brasil na Itália que irá impulsionar o estado do Amapá e seus produtos no cenário internacional em eventos institucionais estratégicos como a Noite do Chocolate Brasileiro, a mostra Casa Brasil, a arte indígena na mostra de Veneza, uma mostra gastronômica e principalmente, uma mostra de produtos amapaenses que valorizem a biodiversidade, a sustentabilidade, a cultura e a história do estado do Amapá.

O Sebrae e outras entidades como universidades, institutos tecnológicos e os governos formarão uma rede de parceiros na Itália e no Brasil para ajudar a desenvolver as cadeias produtivas e as micro e pequenas empresas que a princípio serão as do setor de madeira-móveis e posteriormente, a de alimentos.

Conselho

O presidente Josiel Alcolumbre destaca os membros representantes das 15 entidades que compõem o Conselho do Sebrae, que confiaram na Missão Amapá-Itália e que farão com que o estado tenha um avanço significativo no mercado internacional, junto com o governo e com a bancada federal.

“Os componentes do Conselho do Sebrae nos delegaram a missão de buscar alternativas de crescimento, conhecimento, inovação e tecnologia. Teremos a oportunidade de mostrar para a Europa e para o mundo, em abril do ano que vem, móveis feitos com resíduo de madeira e de reflorestamento, agregados com Design, qualidade e acabamento. Foi isso que fomos buscar na Itália, na Região de Marche, no Centro Tecnológico Cosmob, na academia italiana, na Universidade Católica de Milão e na Embaixada do Brasil. Agradecemos a recepção, pois acompanharam essa missão junto com o Itamaraty para realizar as ações que convenhamos seja com a academia ou com o governo regional de Marche”, finaliza o presidente Josiel Alcolumbre.

Sebrae no Amapá/Unidade de Marketing e Comunicação

Governo do Estado e ANP debatem sobre potencial energético e parcerias para desenvolvimento de pesquisas no estado

ANP é o órgão regulador das atividades que integram as indústrias de petróleo, gás natural e biocombustíveis no Brasil.

O governador Clécio Luís, reuniu nesta segunda-feira, 13, com os diretores da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), Daniel Maia Vieira e Cláudio Jorge, no Palácio do Setentrião, em Macapá, para tratar sobre o potencial petrolífero do Amapá e a proposta de parcerias para o desenvolvimento de pesquisas e inovação no estado.

Vinculada ao Ministério das Minas e Energia, a ANP é o órgão regulador das atividades que integram as indústrias de petróleo, gás natural e biocombustíveis no Brasil, desde 1998.

“Nós estamos lutando para termos a possibilidade de pesquisar, para depois ter a sonhada produção de petróleo e gás no Amapá. Por meio do senador Davi Alcolumbre, a agência está aqui no estado também para conhecermos as possibilidades de desenvolvimento através de parcerias que podem ser geradas por financiamentos pela exploração do petróleo e gás no Brasil, recursos como da Petrobras para o esporte, a cultura e pesquisa em ciências, inovação e tecnologias. Nós temos a oportunidade de começar a nossa exploração de produção de petróleo e gás, fazendo diferente, se preparando para o futuro, com incentivo também nas pesquisas para um processo de transição energética, saindo da matriz do petróleo para outras formas como, hidrogênio verde, energia solar e energia eólica. Nós temos grande potencial nessas três áreas”, enfatiza o governador, Clécio Luís.Durante o encontro a ANP apresentou a estratégia de atuação no incentivo à pesquisa, desenvolvimento e inovação. A agência dispõe de fomentos para investir em projetos de várias áreas da educação, recursos humanos, empreendedorismo, ciência e inovação. De acordo o diretor da agência, Daniel Maia Vieira, a intenção da visita institucional, também é conhecer um pouco mais da realidade do estado.

“O objetivo da Agência Nacional do Petróleo é mostrar um pouco da nossa estratégia no desenvolvimento da indústria, não apenas da exploração e produção do petróleo, como já tem sido bastante falado ao longo desse ano pelas potencialidades da margem equatorial e o benefício que isso pode trazer. Mas, principalmente no desenvolvimento de pesquisas, conforme estratégia da Agência Mundial de Transição Energética, para novos combustíveis; combustíveis sustentáveis e as potencialidades associadas a investimentos e recursos no setor de biológicas, nesse tema de proteção ambiental. É o que a gente quer apresentar aqui para o governo”, destacou o diretor da ANP.De acordo com os diretores da ANP, é necessária uma expansão e descentralização dos investimentos para todas as regiões do país. Hoje, boa parte dos recursos para pesquisa e desenvolvimento está alocada no Sul e no Sudeste.

“A ANP visitou alguns blocos aqui na bacia da Foz do Amazonas. Há 200 e mais 250 quilômetros da margem. Então, com a descoberta da Guiana e do Suriname, de petróleo, a gente entende que aqui é um potencial muito grande de se encontrar o combustível. A Petrobras está junto ao Ibama, em busca do licenciamento ambiental para fazer esses estudos. Ela já tem toda a infraestrutura, a plataforma e todos os estudos ambientais garantidos. Só está aguardando o momento do licenciamento para começar o primeiro posto e fazer os estudos necessários para as descobertas. Assim os recursos serão mais diretamente realocados para a região”, reforçou Daniel Vieira.

O vice-governador Teles Júnior ressaltou a importância do alinhamento para ratificar parcerias com a Agência Nacional de Petróleo visando o desenvolvimento estratégico das ações nas inúmeras áreas que serão beneficiadas no estado.

“Nós estamos nos antecipando ao eventual processo de uma cadeia produtiva que vai surgir no estado, que é a cadeia de petróleo e gás. Isso é importante porque a gente pode começar de forma diferente, sem cometer os erros que aconteceram, por exemplo, no Rio de Janeiro, onde houve uma crise fiscal, em função da dependência dos royalties do petróleo”, explicou o vice-governador Teles Júnior.

O encontro, também contou com a presença do deputado federal, Dorinaldo Malafaia, deputado estadual, Delegado Inácio, secretários de governo e representantes de instituições de ensino e pesquisa do estado.

Governo do Amapá debate políticas para o desenvolvimento sustentável no 26º Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, em Manaus

Encontro reúne representes do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Tocantins, Roraima, Pará, Rondônia e do Maranhão

Com foco no desenvolvimento sustentável, o Governo do Amapá participa do 26º Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, evento que acontece até esta sexta-feira, 10, no Centro de Convenções Vasco Vasques, em Manaus.

O encontro reúne governadores e secretários das áreas de Agricultura, Fazenda, Segurança Pública, Meio Ambiente e Mineração dos estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso, Tocantins, Roraima, Pará, Rondônia e do Maranhão.

Além de avaliar projetos que aliam desenvolvimento econômico e preservação ambiental, o grupo debate políticas de regularização fundiária, licenciamento ambiental e mudanças climáticas que afetam todos os estados da região amazônica.

Para a secretária do Meio Ambiente, Taisa Mendonça, o fórum é um momento oportuno para discutir temas atuais e presentes, como as políticas de combate às queimadas, desmatamento e ações para o enfrentamento da estiagem que atinge parte da Amazônia, inclusive o Amapá.

“Estamos todos juntos aqui, trocando experiências e dialogando para encontrar alternativas para essas questões. Esse ambiente de integração e de políticas voltadas para a Amazônia tem sido a prioridade do Governo do Amapá. É buscando aquilo que deu certo em cada estado que também conseguimos avançar nas nossas pautas”, destaca Taisa. Amapá como modelo no Cadastro Ambiental Rural

O Amapá foi destaque no evento por ser primeiro estado amazônico a implementar o Cadastro Ambiental Rural (CAR) de forma dinamizada, documento necessário para a obtenção de licenciamento ambiental, garantia da preservação do meio ambiente e a exploração legal dos recursos naturais.

“Estados como Pará, Roraima, Rondônia, Mato Grosso nos procuraram para trocarmos experiências na implementação do CAR. Estamos orgulhosos desse trabalho e estamos desenvolvendo muito mais. Queremos compartilhar experiencias e buscar alternativas comuns para os problemas que existem na Amazonia Legal”, complementa Taisa.

Sobre o Fórum

O Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, que possui personalidade jurídica desde 2019, é uma iniciativa conjunta dos governadores dos nove estados que compõem a Amazônia Legal para criar e impulsionar o desenvolvimento sustentável com base em políticas e estratégias comuns.

O evento conta ainda com 17 membros do Conselho de Administração do Consórcio da Amazônia Legal, 12 representantes de Institutos de Terra da Amazônia Legal e quatro membros da equipe do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal.

Governo do Estado e BNDES iniciam projeto para reestruturação do modelo de concessões florestais no Amapá

O projeto prevê a realização de uma grande licitação para a prática do manejo florestal sustentável

Para impulsionar a prática do manejo florestal sustentável e o desenvolvimento econômico do estado, o Governo do Amapá e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deram início, na quarta-feira, 8, ao projeto de reestruturação do modelo de concessões florestais no Amapá.

No encontro, foram apresentados os objetivos, metodologia e cronograma para o plano de trabalho cooperativo, que tem a duração de dois  anos. Nesse período, serão realizados estudos na Floresta Estadual do Amapá (Flota) por consórcios contratados pelo BNDES e validados pela equipe técnica da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) para refinamento do inventário e diagnóstico florestal dos lotes de concessão.

A Flota é uma unidade de conservação criada para o uso racional e sustentável dos recursos naturais de forma socialmente justa e economicamente viável. A área conta com, aproximadamente, 670 mil hectares, e abrange os municípios de Mazagão, Porto Grande, Pedra Branca do Amapari, Serra do Navio, Ferreira Gomes, Tartarugalzinho, Pracuúba, Amapá, Calçoene e Oiapoque. O projeto prevê a realização de uma grande licitação para a prática do manejo florestal sustentável de produtos madeireiros e não-madeireiros na área. Várias empresas poderão concorrer à concessão desses lotes para desenvolver atividades econômicas no espaço, garantindo a preservação ambiental, renda e emprego para as comunidades no entorno da floresta.

Para o diretor de Desenvolvimento Ambiental da Sema, Marcos Almeida, a gestão da vocação florestal do estado permite a proteção das florestas, fazendo com que ela funcione de forma econômica e garanta retornos para a sociedade.

“O primeiro produto são as pessoas e o segundo os serviços ambientais. Essa grande reestruturação trará segurança jurídica e ambiental, possibilitando que o estado possa, de fato, ter um grande ‘boom’ econômico com as florestas sendo manejadas de forma responsável, trazendo reflexões e ações positivas para quem mora nas regiões”, destaca o diretor.

A parceria entre o Governo do Estado e o BNDES foi consolidada por meio de contrato assinado em novembro de 2022, permitindo a prestação de apoio técnico e financeiro para a estruturação do projeto, colaborando para o desenvolvimento econômico e social do estado.

“Começamos efetivamente o dia a dia de trabalho para chegar ao resultado final. A gente enxerga esse projeto com muita importância. O BNDES vem atuando nessa agenda justamente por todos os benefícios ambientais, sociais e econômicos que a gente espera gerar com as novas concessões”, conta a gerente de estruturação de projetos do banco, Camila Lima.

Os estudos técnicos-operacionais, jurídicos e econômicos do projeto de reestruturação serão realizados pelas empresas Radar PPP, Portugal Ribeiro Advogados e Evergreen, consórcios contratados pelo BNDES e que possuem especialização no trabalho de concessões florestais.

“Acreditamos na concessão florestal como uma ferramenta de proteção da floresta, desenvolvimento socioeconômico do território e apoio às comunidades que aqui estão presentes. Esperamos que ao longo do trabalho a gente desenvolva um projeto de sucesso aqui no estado”, relata o sócio da Radar PPP, Frederico Ribeiro.

Na quinta-feira, 9, a equipe da Sema, BNDES e consórcios, irão realizar uma visita técnica nos municípios localizados na Floresta Estadual do Amapá, para conhecer as atividades industriais, operacionais, madeiras e outras desenvolvidas na região.

Governo do Amapá firma parceria na Itália para fortalecer o setor madeireiro sustentável no estado

O estado busca inspiração no modelo de sucesso de Marche, na Itália, que se tornou referência mundial em manufatura de móveis

Para fortalecer o setor madeireiro sustentável no estado, o Governo do Amapá assinou nesta quinta-feira, 9, um acordo de cooperação técnica e comercial com o Governo da Região de Marche, na cidade de Ancona, na Itália. O objetivo é impulsionar o desenvolvimento das cadeias produtivas, com destaque para o segmento de móveis de madeira.

O Amapá, conhecido por sua diversidade natural, busca novos caminhos para sua economia, desta vez, concentrando esforços na expansão da indústria de móveis de madeira. Essa união não quer apenas impulsionar a produção local, mas também gerar empregos e promover o desenvolvimento social.Durante a ratificação do acordo, o vice-governador Teles Júnior destacou que a iniciativa, que engloba também o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresa (Sebrae) e o Serviço Nacional da Indústria (Senai) do Amapá, faz parte da política do Governo do Estado que busca o desenvolvimento econômico aliado à preservação ambiental.

“Essa é uma estratégia que tem condições de gerar muitas oportunidades para a nossa população e o Governo do Amapá aposta no desenvolvimento econômico como a principal ferramenta de promoção de bem estar social. Fizemos um pacto de acelerar essa agenda para que possa se traduzir em resultados até a próxima COP, onde já possamos apresentar uma política pública sustentável capaz de preservar o meio ambiente e ao mesmo tempo que gere emprego e renda para quem reside na Amazônia”, explicou o vice-governadorA colaboração dessas instituições vai proporcionar o suporte técnico essencial para o fortalecimento do setor produtivo. Marche, conhecido por abrigar a maior quantidade de indústrias móveis na Itália, é um ponto estratégico para essa conexão com o potencial das empresas do Amapá.

O presidente do Sebrae no Amapá, Josiel Alcolumbre reforçou que através deste acordo de relação comercial com a Itália será possível a transferência de tecnologia, inovação e conhecimento que vão possibilitar que os produtos feitos no Amapá, sejam conhecidos no mundo inteiro.

“Isso nos dá oportunidade de mostrar para os europeus e para o mundo inteiro, os produtos fabricados no estado. É mais uma alternativa de desenvolvimento para o Amapá, respeitando as nossas florestas e a nossa biodiversidade”, destacou Alcolumbre.

A comitiva amapaense, que também contou com a superintendente do Sebrae, Alcilene Cavalcante, a diretora do Senai, Alyne Vieira e com o deputado federal Dorinaldo Malafaia, foi recebida, na sede do Governo de Marche, pelo governador da região, Francesco Acquaroli.

Caminho em desenvolvimento

Ao longo de 2023, o Governo do Amapá intensificou os esforços para ampliar a oferta de madeira certificada, que não agride o meio ambiente, marcando avanços em sustentabilidade, como as autorizações para o maior projeto de manejo florestal comunitário do país entregues para Associação dos Trabalhadores do Assentamento Agroextrativista do Maracá (Atexma).

Economia sustentável

Ao estabelecer essa colaboração, o governo amapaense sela a cooperação internacional para o desenvolvimento dos arranjos produtivos locais, buscando inspiração no modelo de sucesso de Marche, na Itália, que se tornou referência mundial em manufatura de móveis.

O Amapá pretende aprender e aplicar as melhores práticas para impulsionar o setor. O Acordo contará com o suporte técnico do Centro Tecnológico para o Setor de Madeira e Móveis (Cosmob), referência no segmento em toda a União Europeia.

A cooperação não apenas abre portas para a troca de conhecimento, mas também fortalece laços globais, contribuindo para um desenvolvimento econômico mais sólido e sustentável. Com o investimento em parcerias estratégicas, o estado busca construir bases sólidas e inovadoras que tragam avanços e crescimento para toda a sociedade.

Governo do Amapá apresenta à população as obras de requalificação da Rodovia Josmar Pinto

Obra será feita em três etapas, para garantir menos transtornos aos moradores de bairros do entorno da via.


O Governo do Amapá apresentou à população o projeto de requalificação da Rodovia Josmar Chaves Pinto (AP-010), a antiga JK, que interliga a Região Metropolitana de Macapá, composta pelos municípios de Macapá, Santana e Mazagão, onde se concentra a maior parte da população do estado.

A apresentação aconteceu na terça-feira, 31, durante audiência pública promovida pelo Ministério Público do Estado (MP-AP). Participaram do encontro, principalmente, moradores que vivem em bairros do entorno da rodovia, como Vale Verde, Fazendinha, Chefe Clodoaldo e Alphaville, na capital.

O diretor de Engenharia da Secretaria de Estado de Transportes (Setrap), Albério Marques, explicou que foi necessário alterar o projeto inicial e dividir a obra em três etapas.

“Temos muitos moradores no entorno da rodovia e realizar uma interdição nos 13km de extensão traria muitos transtornos. Por isso, vamos fazer as interdições de forma parcial”, detalhou Marques.

Confira as três etapas da obra:

• As intervenções iniciarão pela ponte do Igarapé da Fortaleza, em Santana, até a rotatória da Fazendinha, em Macapá, o que equivale a três quilômetros;

• A segunda etapa seguirá da rotatória da Fazendinha até o perímetro dos condomínios, o equivalente a quatro quilômetros km de extensão;

• Já a terceira etapa, vai se estender até a rotatória do monumento Marco Zero.

O projeto

A requalificação da Rodovia JP é uma das principais obras de mobilidade urbana do Amapá e prevê a pavimentação asfáltica de 13 quilômetros, passeio público, iluminação pública, drenagem profunda e superior, instalação de barreiras New Jersey e requalificação dos retornos, de acordo com as normas técnicas de construção da rodovia.

A obra está orçada em R$ 94 milhões, fruto de emenda parlamentar articulada pelo senador Davi Alcolumbre, mais contrapartida do Governo do Amapá, em convênio com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Os serviços estão previstos para iniciar ainda em 2023, gerando, aproximadamente, 140 empregos diretos e indiretos.

Benefícios

O secretário de Transportes Valdinei Amanajás, pontuou que a obra vai trazer muitos benefícios para a mobilidade urbana da população, uma vez que a rodovia recebe um grande fluxo de veículos diariamente, com circulação de transportes públicos, cargas pesadas e carros de passeio.

“Nesta audiência pública, o Governo do Estado pôde não somente sanar as dúvidas, mas também mostrar que a obra trará muitos benefícios para os amapaenses”, enfatizou o secretário.

Para o representante do bairro Vale Verde, Jefferson Rodrigues, 39 anos, esse foi um momento muito importante para todos os moradores, que ainda não tinham conhecimento de como a obra seria executada.

“Foi uma ótima iniciativa os gestores virem aqui e mostrarem para a gente tudo o que será feito na rodovia. Hoje, saímos com o coração mais tranquilo em saber que a obra não irá interferir na nossa moradia, muito pelo contrário, irá só melhorar nossa mobilidade. Minhas dúvidas foram 100% solucionadas”, declarou Jefferson.

O promotor de urbanismo, André Araújo, reconheceu a importância do projeto e a iniciativa do Governo do Estado em compartilhar com os moradores os detalhes da obra.

“Esse é o momento que temos pra sanar dúvidas, dialogar, e ouvir a população que também pode fazer suas sugestões e reivindicações sobre o projeto. A audiência pública é um instrumento de fala da sociedade”, afirmou Araújo.

Transatlântico com 200 turistas chega ao Amapá nesta segunda-feira, 30

O Governo do Estado preparou receptivos em quatro dos principais pontos turísticos de Macapá.

Cerca de 200 turistas desembarcam nesta segunda-feira, 30, no Amapá, para conhecer os atrativos de um dos estados mais preservados do Brasil. O Governo do Estado preparou receptivos em quatro dos principais pontos turísticos de Macapá.

A previsão é que o navio de expedição Seabourn Pursuit, com bandeira das Bahamas, chegue ao Porto da Praticagem, em Santana, por volta das 13h, e que os turistas visitem a capital a partir das 14h com city tour até às 18h.

Eles serão divididos em grupos com 50 pessoas cada, distribuídos em 7 ônibus contratados por uma empresa amapaense para o receptivo. Eles farão rodízio entre o Marco Zero do Equador, Museu Sacaca, Casa do Artesão e Fortaleza de São José. Em cada ponto, eles serão recepcionados com marabaixo, batuque, e uma bateria de escola de samba.

Os turistas, boa parte pesquisadores e especialistas, escolheram o Amapá para conhecer as características do povo e as riquezas naturais. A embarcação veio do Amazonas e seguirá para o Rio de Janeiro com destino à Antártica. A temporada de cruzeiros marítimos dessa companhia encerra em maio de 2024, com previsão de chegada de mais transatlânticos ao Amapá.

Incentivar o turismo de compras, fortalecer a promoção do Amapá como destino dos cruzeiros e fomentar as manifestações culturais e produtos turísticos são parte do plano de governo da atual gestão.

O receptivo é organizado pelas secretarias de Turismo (Setur), Cultura (Secult), Trabalho e Empreendedorismo (Sete) e Relações Internacionais, além do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa), responsável pelo Museu Sacaca.

Governo do Estado e Comando Aéreo Regional se unem para revitalizar a Base Aérea no município de Amapá

Parceria foi firmada durante encontro entre o governador Clécio Luís e o comandante do 1º Comar, major-brigadeiro do ar Raimundo Nogueira.


O Governo do Estado vai ganhar reforço do 1º Comando Aéreo Regional (Comar), ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), para revitalizar o museu à céu aberto da Base Aérea que fica no município de Amapá. As tratativas iniciaram nesta segunda-feira, 16, num encontro entre o governador Clécio Luís e o comandante do 1º Comar e presidente da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica, o major-brigadeiro do ar Raimundo Nogueira, que visita o Amapá nesta semana.

A intenção é, por meio da revitalização, valorizar a memória da aviação amapaense a partir da estrutura que fica em Amapá, município que foi a primeira capital do território, em 1943, distante mais de 300 quilômetros de Macapá.

“Vamos juntos ver os meios jurídicos para tirar do papel esse projeto. Temos todo o interesse em resgatar a experiência da Base Aérea americana, que também é a história do Amapá”, comentou o governador Clécio Luís.

Além da base aérea, o 1º Comar também sinalizou interesse em auxiliar na qualificação dos servidores que integram o Grupo Tático Aéreo (GTA) do Amapá, assim como apoiar o estado em novos projetos.

“O governador e o Amapá podem contar conosco no sentido de garantir a segurança aérea e também de reforçar, em diferentes projetos, a importância da aviação para o estado e para a Amazônia”, afirmou o major-brigadeiro.

No encontro, o governador agradeceu à FAB o apoio ao estado em vários momentos, especialmente na pandemia de Covid-19 e no apagão, que ocorreram em 2020, e na ação Mais Sorriso, realizada pelo Governo em junho, na Terra Indígena Waiãpi.

Participaram da visita representantes do GTA, Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e Gabinete do Governador, além do presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Amapá (Sinduscon-AP), Glauco Cei.