Semana Santa: Governo do Amapá divulga horários de funcionamento dos pontos turísticos durante o feriado prolongado

Marco Zero, Trapiche do Santa Inês e Deck do Curiaú são opções que estarão disponíveis para visitação.

Com o feriado prolongado pela Semana Santa, neste fim de semana, alguns dos principais pontos turísticos do estado podem ser uma ótima opção de lazer e cultura. O Governo do Amapá divulga os horários de funcionamento dos espaços durante o período de sexta-feira, 28, até domingo, 31. Manter os lugares de visitação disponíveis para o público faz parte do incentivo e desenvolvimento do turismo, previsto no Plano de Governo.

Monumento Marco Zero, um dos principais pontos turísticos do estado, localizado na Zona Sul de Macapá, que marca o lugar por onde passa a Linha do Equador, ficará aberto à visitação das 8h às 19h, todos os dias do feriado e fim de semana.Trapiche do Santa Inês, localizado na orla da cidade, vai funcionar no horário normal de 6h à 0h e pode ser uma alternativa de passeio em família para contemplar a beleza do Rio Amazonas.

Quem quiser aproveitar para tomar um banho de rio e ter um contato com a natureza e a cultura histórica, o Deck do Curiaú, pode ser a escolha. O espaço, que foi inaugurado pelo Governo do Amapá em 2023, funcionará de quinta a domingo das 8h às 20h.A maior fortificação do Brasil, que completou 242 anos, no dia 19 de março, a Fortaleza de São Joséde Macapá, estará fechada para visitação nesta quinta-feira, 28, e na sexta-feira, 29, e reabre sábado, 30, e domingo, 31, das 8h às 17h.

Na sexta-feira, 29, a área externa, no Anfiteatro da Fortaleza, será palco da tradicional peça teatral “Uma Cruz Para Jesus”, às 18h30. Realizada pela Companhia Teatro de Arena, o espetáculo é considerado um dos maiores à céu aberto na Semana Santa, com encenação da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo. A peça completa 45 anos de exibições no Amapá, em 2024.

Outra opção, para toda família e especialmente para a criançada, é o Museu Sacaca, que vai abrir de sexta-feira à domingo das 8h30 às 17h. Localizado em plena área urbana da cidade, o lugar permite o contato com a natureza e conhecer um pouco da vida das comunidades tradicionais do Amapá.

Museu Joaquim Caetano vai funcionar somente no sábado, 30, de 8h às 17h.

Casa do Artesão, localizada na Beira Rio de Macapá, funcionará em dias alternados neste feriado prolongado. O espaço, que apresenta uma vasta exposição de peças produzidas por artesãos amapaenses, estará aberto nesta quinta-feira, 28, e no sábado, 30, o funcionamento vai das 8h às 19h. Depois, o atendimento ao público retoma na segunda-feira, 1º de abril, com a comercialização de artesanato.

Governo do Amapá celebra cultura e tradição com abertura da 2ª Central do Marabaixo, em Macapá

A celebração continua nesta segunda-feira, 25, com outras intervenções artísticas e atrações para o público

A tradição, a cultura e a ancestralidade afro-amapaenses foram celebradas pelo Governo do Estado na abertura da Central do Marabaixo, no domingo, 24. Com direito a muita música e dança, o evento encantou o público no Centro de Cultura Negra Raimunda Ramos, em Macapá, e marcou em grande estilo o início da festa, que segue até esta segunda-feira, 25.

Com a segunda edição da Central do Marabaixo, o objetivo é aproximar a população dos ritos e costumes desta manifestação cultural tão importante para a identidade amapaense. A iniciativa está alinhada ao Plano de Governo, que tem como compromisso fortalecer a cultura popular e consolidar uma política pública voltada ao marabaixo.

No espaço, os amapaenses e turistas podem conhecer a história e os elementos da cultura negra do estado, como a gengibirra, o cozidão, bandeiras, mastros, a murta e outros símbolos da expressão cultural criada e mantida pelas comunidades. A celebração continua nesta segunda-feira, 25, com outras intervenções artísticas e atrações para o público. A Central é coordenada pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult) e pela Fundação Marabaixo, em parceria com a União dos Negros do Amapá (UNA) e apoio do senador Randolfe Rodrigues. o evento conta a história dos seis barracões que mantêm a tradição secular do Ciclo do Marabaixo.

“Nem todo amapaense sabe contar a história do marabaixo, então tomamos essa decisão política de criar a Central, para aproximar as informações que pertencem ao povo amapaense, para que cada um se aproprie disso e comece a contar com naturalidade essa tradição tão linda”, ressaltou a secretária de Cultura, Clicia Vieira di Miceli.

Oportunidades

Para a gestora da Fundação, Josilana Santos, a Central do Marabaixo também é importante pois abre oportunidades para os empreendedores afro-amapaenses comercializarem seus produtos e artesanatos.

“Nós temos um compromisso diário com o nosso povo de celebrar a cultura e identidade amapaense. Este é um momento de festa, mas também de aprender. As pessoas que estão vindo aqui hoje, que nunca foram nos barracões, precisam ter a curiosidade para ir até eles. Somos 82% desse estado, e nossas caixas vão soar todos os dias em homenagem à nossa história”, celebra Josiane.A marabaixeira Antônia do Carmo Costa, de 80 anos, foi uma das homenageadas durante o evento, como um símbolo vivo da importância de celebrar a cultura e história dos povos pretos do Amapá. Agora, Antônia conta como preservar essa tradição é dever de toda a sociedade.

“Sou da localidade de Campina Grande, e fiz questão de vir pra Macapá participar desse evento maravilhoso. A gente tem que apresentar o Marabaixo pras novas gerações, mostrar as nossas raízes, chamar as crianças. Vim com meus filhos, netos e tataranetos e fiz questão de envolver todos no Marabaixo”, conta Antônia.

O marabaixo é reconhecido como um patrimônio imaterial do Brasil, e representa uma manifestação cultural e religiosa que resistiu ao preconceito e à invisibilização. Com a Central, a população tem a oportunidade de conhecer melhor a prática, às vésperas do início do Ciclo do Marabaixo, que começa no dia 30 de março.

Confira a programação da Central do Marabaixo nesta segunda-feira, 25

  • 16h – Visitação dos alunos das escolas da rede pública estadual aos estandes dos barracões;
  • 17h – Intervenções artísticas (poesia e teatro);
  • 18h – Ladainha cantada em latim;
  • 19h – Apresentação dos grupos de Marabaixo com todos os barracões e grupos convidados;
  • 21h – Show com a Banda Tambores Tucujus;
  • 22h30 – Apresentação de DJ

Governo do Estado lança consulta pública para uso da Fortaleza de São José de Macapá

Formulário on-line estará disponível até 8 de dezembro e é a primeira etapa do projeto de restauro e requalificação do monumento.

O Governo do Amapá lançou oficialmente nesta terça-feira, 28, a chamada para a escuta pública virtual sobre “qual ocupação da Fortaleza você quer ver?”, uma das etapas iniciais para iniciar as obras de restauro e requalificação da Fortaleza de São José de Macapá. O formulário on-line estará disponível até 8 de dezembro no site do Governo do Amapá e da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

PARTICIPE DA CONSULTA PÚBLICA AQUI

O processo, ao todo, tem previsão de entregar a fortificação totalmente revitalizada até 2026. A escuta pública virtual é a primeira etapa, que engloba, ainda, escuta presencial, elaboração dos projetos de adequação do espaço e início das obras, previstas para o segundo semestre de 2024. O lançamento foi feito pelo governador em exercício, Teles Jr, acompanhado dos técnicos da Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes (Appa) e da Secult.

“Não adianta apenas restaurar a Fortaleza, nós precisamos dar destinação e desenvolver atividades aqui dentro. Em muitos lugares do Brasil e do mundo, temos espaços com restaurantes, exposições, feiras, diversas atividades que atraem o público e movimentam a economia, então convidamos a todos para participar desse processo que vamos iniciar”, reforçou o governador em exercício.

A fortificação concorre ao título de Patrimônio da Humanidade e receberá investimentos de quase R$ 30 milhões nas obras, resultado de um contrato realizado em 2022, entre Governo do Estado, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Appa, entidade sem fins lucrativos contratada para realizar o projeto de restauração, qualificação e conservação da Fortaleza. Os recursos foram obtidos pela Lei Rouanet.

“Há um clamor popular para que essa Fortaleza seja ocupada com atividades, então, essa consulta pública é exatamente para ouvir a opinião da população, para que ela possa contribuir com o nosso planejamento, para que, após o restauro, a gente consiga desenvolver projetos de ocupação e uso desse patrimônio público”, destaca a secretária de Cultura, Clícia Vieira Di Miceli.

Mais acessibilidade

A ideia é que a Fortaleza de São José se torne um espaço de utilização pública com restaurantes, exposições, oficinas, utilização total do espaço, integrando a população nesse processo. O espaço, que funciona como um museu à céu aberto, também terá seu acervo conservado. Segundo a coordenadora do projeto de restauro da Appa, Soraia Farias, pouco deve ser mudado na estrutura, mas novidades serão adicionadas ao espaço.

“Como é um bem tombado, a nossa possibilidade de alteração da estrutura é muito pouca. Então, o que é possível a gente fazer é adicionar acessibilidade ao espaço, recompor parte da muralha que está soltando, fazer a consolidação das guaritas, que estão fragilizadas. Inicialmente devemos fazer intervenções emergenciais, como manutenção no telhado, pisos, enfim, vamos fazer todo esse processo de restauração e, com isso, qualificar para ter um uso melhor e mais específico da fortaleza”, explica Soraia.

Após essa fase, os resultados colhidos na escuta irão ser analisados para integrar os projetos que estão sendo criados para o espaço pela Appa.

Candidata a patrimônio da humanidade

Construída de 1764 a 1782 para proteger as fronteiras do “Cabo Norte”, como era conhecido o Amapá no período colonial, a Fortaleza de São José de Macapá é a maior construída pelos portugueses na América do Sul.

Junto com outras 18 fortificações deste período – 16 ao longo da costa e outras duas na fronteira continental -, ela ajuda a contar a história da formação territorial do país e da ocupação europeia na América.

A relevância da fortificação nacional e internacional, rendeu a candidatura ao título de Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Segundo a gerente do museu da Fortaleza de São José, Flávia Souza, foi essa candidatura, ainda em 2017, que evidenciou a necessidade do restauro.

“Começaram os movimentos em 2017 com a candidatura da Fortaleza a Patrimônio, mas para ser candidata ela precisava passar por todo esse processo de revitalização. Então, em 2020, começaram os movimentos vindo do Governo do Estado, para esse aporte financeiro que ela recebeu do BNDES, agora com esse restauro, a expectativa é que ela alcance esse título”, explica Flávia.

O processo de escuta pública é uma das exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para prosseguimento das atividades. Segundo o superintendente do órgão no Amapá, Michel Flores, será um momento de aproximação da população do monumento.

“O Iphan acompanha todo o projeto, da apresentação inicial e agora as futuras etapas vão sendo acompanhadas também com fiscalização constante, para que tudo esteja andando de acordo com o que já foi aprovado e as novas contemplações. Os pontos mais fortes dos projetos são esses momentos de abertura para a comunidade se manifestar de acordo com os interesses. Porque aqui pode ser feito o evento dentro, pode ser feito o evento fora, tem modos de uso desse espaço. Esses momentos de escuta da população são de grande importância, porque isso é o legado que a população está deixando”, aponta Flores.

Governo do Amapá lança guias turísticos para evidenciar atrativos dos municípios

Materiais destacam belezas naturais, história e eventos tradicionais das localidades.

Uma das ações do Governo do Amapá para evidenciar as potencialidades dos municípios é o lançamento de guias turísticos que reúnem belezas naturais, fatos históricos, festividades, entre outros atrativos das localidades amapaenses.

Já estão disponíveis os guias dos municípios de Cutias do Araguari, Ferreira Gomes, Mazagão, Pedra Branca, Porto Grande e Pracuúba. Os materiais são produzidos pela Secretaria de Estado do Turismo (Setur), após levantamento de dados sobre os atrativos turísticos de cada cidade.

ACESSE OS GUIAS AQUI

As informações ajudam a compor o inventário da oferta turística da região, um trabalho que serve como base de dados para orientar políticas públicas voltadas ao setor. O objetivo é finalizar a produção dos guias dos 16 municípios até dezembro de 2023. À medida em que as edições ficam prontas, cópias físicas são entregues às prefeituras para distribuição a turistas e a versão digital é disponibilizada no Instagram da Setur.

De acordo com a secretária da pasta, Ane Monte, o trabalho faz parte do planejamento do Programa de Regionalização do Turismo (PRT) do Ministério do Turismo, que busca organizar e estruturar os destinos turísticos brasileiros, estimulando a cooperação entre os entes públicos e privados, facilitando o acesso aos recursos e às políticas para o setor.

“A ideia é desenvolver e trabalhar o turismo receptivo, atraindo turistas para conhecer nosso estado”, detalhou a secretária.

Cadastur

Além da realização do inventário, outra atividade importante realizada nessas visitas é o incentivo aos empresários locais a fazerem parte do Cadastur, ferramenta desenvolvida pelo Ministério do Turismo em parceria com a Setur, que certifica a regularidade de pessoas físicas e jurídicas para atuarem no setor de turismo.

“A partir do ano que vem, o objetivo é incrementar os guias turísticos com os dados obtidos do Cadastur, com maiores informações sobre a rede hoteleira, gastronômica e profissionais que trabalham como guias de turismo”, pontuou Ane Monte.

Em 2023, com incentivo do Governo do Amapá, a regularização de profissionais do turismo na plataforma do Cadastur cresceu mais de 20%. Os servidores da Setur fazem um trabalho de sensibilização sobre esse processo, que é feito por meio de autodeclaração dos empresários, além de ajudá-los no cadastro caso tenham alguma dificuldade técnica.

O Cadastur é obrigatório para hotéis e pousadas, enquanto para outros setores, como a rede gastronômica, é opcional, no entanto, traz vantagens para os negócios, por tornarem seus estabelecimentos mais visíveis para os turistas.

Transatlântico com 200 turistas chega ao Amapá nesta segunda-feira, 30

O Governo do Estado preparou receptivos em quatro dos principais pontos turísticos de Macapá.

Cerca de 200 turistas desembarcam nesta segunda-feira, 30, no Amapá, para conhecer os atrativos de um dos estados mais preservados do Brasil. O Governo do Estado preparou receptivos em quatro dos principais pontos turísticos de Macapá.

A previsão é que o navio de expedição Seabourn Pursuit, com bandeira das Bahamas, chegue ao Porto da Praticagem, em Santana, por volta das 13h, e que os turistas visitem a capital a partir das 14h com city tour até às 18h.

Eles serão divididos em grupos com 50 pessoas cada, distribuídos em 7 ônibus contratados por uma empresa amapaense para o receptivo. Eles farão rodízio entre o Marco Zero do Equador, Museu Sacaca, Casa do Artesão e Fortaleza de São José. Em cada ponto, eles serão recepcionados com marabaixo, batuque, e uma bateria de escola de samba.

Os turistas, boa parte pesquisadores e especialistas, escolheram o Amapá para conhecer as características do povo e as riquezas naturais. A embarcação veio do Amazonas e seguirá para o Rio de Janeiro com destino à Antártica. A temporada de cruzeiros marítimos dessa companhia encerra em maio de 2024, com previsão de chegada de mais transatlânticos ao Amapá.

Incentivar o turismo de compras, fortalecer a promoção do Amapá como destino dos cruzeiros e fomentar as manifestações culturais e produtos turísticos são parte do plano de governo da atual gestão.

O receptivo é organizado pelas secretarias de Turismo (Setur), Cultura (Secult), Trabalho e Empreendedorismo (Sete) e Relações Internacionais, além do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa), responsável pelo Museu Sacaca.

52ª Expofeira do Amapá traz viagem pela história e cultura dos municípios em pavilhão dedicado à criação do ex-Território

‘Pavilhão Amapá 80 Anos’ destaca belezas e potenciais turísticos de cada região do estado.

Um pavilhão inteiro da 52ª Expofeira apresenta a cultura dos 16 municípios para o público que participa da programação no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá, até 8 de outubro. O Governo do Estado idealizou o ‘Pavilhão Amapá 80 Anos’ para contar a história de criação do ex-Território e sua trajetória até os dias atuais.

Os stands foram ocupados com diversas expressões culturais, turísticas e econômicas dos municípios, que apresentaram histórico, degustação da gastronomia local e políticas públicas de desenvolvimento.

Quem passeou pelo ambiente se deparou com uma variedade cultural única e expressiva do jeito amapaense de ser. A estudante de Letras, Larissa Silva, de 22 anos, aproveitou as exposições para conhecer municípios mais distantes e apreciar as belezas da região, expressas em fotografias.

“Tá muito bonito, mostrando a cultura, a arte, é um espaço muito rico culturalmente. Aproveitei a exposição das pinturas, fotografias dos municípios, como Oiapoque, onde eu não conhecia os artistas, vim para passear e estou adorando”, conta a jovem.

Entre os municípios, Pedra Branca do Amapari aproveitou o momento e visibilidade da Expofeira para apresentar o projeto Gotas de Vida, que tem a proposta de levar água potável para regiões de difícil acesso. O vice-prefeito, Marcelo Santos, esteve presente no stand recebendo o público.

“É uma iniciativa que propõe uma água com pH muito melhor do que o da água mineral e essa água é distribuída na região, ajudando na agricultura, no consumo, entre outras atividades. Além disso, trouxemos um pouco o nosso turismo, nossos serviços, estamos mobilizando toda uma equipe nesses 10 dias de Expofeira”, conta Santos.

Santana

Para a apresentação, o município trará uma temática diferente por dia abordada pelas secretarias da cidade. A apresentação de abertura ficou por conta do setor educacional, com informações sobre o I Simpósio Intervencional de Educação de Santana.

Itaubal, Pracuúba e Amapá

Os municípios de Itaubal, Pracuúba e Amapá trouxeram degustação para a feira, com queijos, geleias, manteigas, bolinho de gurijuba e doces.

Os espaços apresentaram a gastronomia e os potenciais turísticos das regiões, que irão expor durante os 10 dias de programação da 52ª Expofeira Agropecuária do Amapá.

Laranjal do Jari

O município no sul do Estado aproveitou o momento para apresentar o artesanato e as iguarias. O espaço traz a apresentação da história da região e serviços ofertados no local.

“Estamos com um stand aqui, ocupando esse espaço para apresentar a todos os visitantes da Expofeira o nosso município e suas belezas. É uma valorização da nossa economia e da nossa cultura”, reforça o secretário de Cultura de Laranjal do Jari, Jairo Santos Silva.

52ª Expofeira do Amapá: veja a programação cultural deste sábado, 30 de setembro

Programação diversificada toma conta de 10 espaços culturais espalhados pelo Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá.

A programação cultural da 52ª Expofeira do Amapá continua neste sábado, 30, trazendo diversão e valorização dos artistas amapaenses na maior feira do estado. Os visitantes vão poder aproveitar o melhor dos 10 espaços culturais diversos espalhados pelo Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá, a partir das 18h. São programações para todas as idades e estilos.

Programação cultural da 52ª Expofeira do Amapá deste sábado, 30:

  • Arena Rio Amazonas
    19h – DJ Luis Carlos
    21h – DJ Insane
    0h – NX Zero
  • Palco Tucupi
    Apresentador: Adriano Rodrigues
    18h Dj Deevd
    19h – Anthony dos Teclados
    19h45 – Marcelo Abreu
    20h30 – Helinho Santos e seus teclados
    21h15 – Klicia Chaves
    22h – Batan
    22h45 – Jorginho do Cavaco
  • Barracão Expressões Afro-Amapaenses
    Apresentador: Yuri Soledade
    18h – DJ Delson Moreno
    19h – Heranças Ancestrais
    19h30 – Herdeiros do Marabaixo
    20h – Marabaixo do Laguinho (Marabaixo)
    20h30 – Associação Berço do Marabaixo
    21h – Capoeira Verga do Norte (Capoeira)
    21h30 – Capoeira Bimbinha (Capoeira)
    22h – Ilê Asê Dará Awó Ojoridan (Expressões Afro-Brasileiras)
    22h30 – Reverenciado Orisá Exú – Kayo Santos (Expressões Afro-Brasileiras)
    23h – Terreiro Oyá Ogun Ilê – Daiana Santos (Expressões Afro-Brasileiras)
    23h30 – Batalha Amapá Hip Hop (Hip-Hop)
    0h – Evolução Breaking Dance – Master Máxima Crew (Hip-Hop)
  • Povos Originários do Amapá e Norte do Pará
    19h às 22h – Ocupação cultural indígena
  • Mini-Teatro Caboco
    Apresentador: Alerrandro Monteiro
    19h – Intervenção Poesia Profunda – Ani Braga
    19h30 – Vozes Pletas – Andreia Lopes
    20h – Marrecos Land (música)
    20h30 – Alan Gomes (música)
    21h – Deize Pinheiro (música)
    21h30 – Val Milhomem (música)
    22h – Joãozinho Gomes (música)
    22h30 – Ariel Moura – Mundiar (música)
    23h – Brenda Melo (música)
    23h30 – Rambolde Campos (música)
  • Circo do Meio do Mundo
    Apresentador: Elson Summer
    18h – DJ Lucas Santana
    19h – Um mergulho na experiência – O outro lado do rio – Nilson Silva (Contação de Histórias)
    20h – Turma do Tio Mingau – Flávio Furtado
    20h30 – Palhaçada e Dança
    21h – De maluca não tenho nada – Valter Mourão
    21h30 – Pet Jackson – Moisés Oliveira
  • Palco dos Agricultores
    20h – Anthony dos Teclados
    21h – Felipe Pantoja
  • Palco da Rainha e Diversidade
    Tema: Toca Tudo
    Apresentador: Armstrong
    18h – DJ Jhon Silva Revolucion
    19h – 19h40 – Neivaldo e seus teclados
    19h50 às 20h30 – Albe Matos & banda
    21h às 22h30 – Concurso Rainha da Expofeira
    22h30 às 23h10 – Adenor Monteiro
    23h10 às 23h50 – Resultado do Concurso
    0h – Os Moreiras
    0h30 – Banda Moara
    1h – Dani Li
  • Pavilhão Amapá 80 Anos
    Apresentador: Miquéias Mendes
    18h – DJ Arizinho
    20h – Amanda Galvão
    20h30 – Márcia Fonsec
    21h – Adriana Raque
    21h30 – Ton Quadros – Instrumental de Percussão
    22h – Beto Oscar e Helder Brandão
  • Salão de Artes R. Peixe
    Exposição coletiva contínua com artistas/exposições

‘52ª Expofeira do Amapá vai movimentar cerca de R$ 100 milhões na economia local’, diz governador, Clécio Luís

Realizado pela última vez em 2015, o evento volta acontecer como uma grande vitrine de produção e inovação do setor primário do Amapá


O governador, Clécio Luís, e o vice-governador, Teles Júnior, apresentaram nesta quinta-feira, 28, a estrutura montada para a 52ª Expofeira do Amapá. De acordo com as projeções, os dez dias de evento vão movimentar cerca de R$ 100 milhões na economia amapaense a partir desta sexta-feira, 29.

De volta após quase dez anos, a Expofeira do Amapá segue até 8 de outubro. Realizado pela última vez em 2015, o evento volta acontecer como uma grande vitrine de produção e inovação do setor primário do Amapá, com serviços voltados para o empreendedorismo, esporte e lazer.

“Nós estamos estimando que, para cada R$ 1 investido na Expofeira, vamos gerar mais de R$ 5, em forma de impostos que retornam para a sociedade em serviços públicos. E vamos chegar a algo em torno de R$ 100 milhões durante esses dez dias. Fora os negócios que serão fechados durante a Expofeira, mas que terão resultados após o evento”, destacou o governador.

Para a realização da feira, foram investidos R$ 34 milhões. Sendo R$ 15 milhões para realização do evento e R$ 17 milhões em investimentos em mobilidade urbana, dentro e no entorno do Parque de Exposições, além de obras na Rodovia Josmar Pinto (antiga JK). São esperados 1 milhão de visitantes ao longo de todo o evento.

Geração de emprego

Desde o anúncio do retorno da Expofeira, em junho de 2023, o Governo do Estado oportunizou a geração de mais de 600 empregos diretos, a partir da mão de obra necessária para a montagem da estrutura, no Parque de Exposições da Fazendinha, e por empresas participantes da feira. Foi priorizada a contratação de moradores do entorno para a limpeza do espaço. O serviço será mantido durante e após o evento.

“É uma Expofeira que vem com um diferencial muito grande porque contempla inúmeros setores da economia, desde o setor imobiliário, passando pela agricultura, energia renovável até a agropecuária. A Expofeira vai mostrar um estado que muitos não conhecem, um Amapá que empreende, um Amapá que gera renda”, reforçou Teles Júnior.Inovação

A 52ª Expofeira traz algumas novidades, entre elas está a área de acessibilidade para pessoas com deficiência na arena de shows e o Aquário da Inovação, que reúne produtos e serviços voltados para a ciência, educação e tecnologia.

O Parque de Exposições também vai apresentar ao público 30 startups, que são empresas recém-criadas, com propostas inovadores. Haverá, ainda, o Planetário Digital Móvel; empresa de gestão de resíduos sólidos gerados na Expofeira; projetos de pesquisa e desenvolvimento de ciência e tecnologia; e esportes eletrônicos.

Outra novidade é o ‘Açaiódromo’, um espaço onde o público vai encontrar açaí batido na hora, com acompanhamentos tradicionais na mesa do amapaense, como farinha d’água, farinha de tapioca, camarão no bafo, charque, peixe frito e outros.

Cultura

Cerca de 600 atrações amapaenses e 12 artistas nacionais passarão pelos palcos da 52ª Expofeira do Amapá. O público vai prestigiar as apresentações em 10 áreas, valorizando profissionais de diversos segmentos da cultura, como música, teatro e capoeira.

Este ano também haverá espaço para o Festival Esportivo Sedel, com competições em 12 modalidades, como basquete, MMA e breaking.

“É uma programação genuinamente amapaense, envolvendo segmentos como música, teatro, audiovisual e literatura. São várias linguagens artísticas ocupando esses espaços. Tem programação infantil, tem programação no Palco da Rainha e noites temáticas. É uma programação realmente diversificada para todos os públicos”, explicou a secretária de Cultura, Clicia Vieira Di Miceli.

O evento de apresentação da estrutura da feira, no Parque de Exposições da Fazendinha, reuniu veículos de comunicação e representantes de órgãos, como o Ministério Público.

“Acredito na Expofeira e no que ela pode gerar para a economia para o Amapá”, pontuou o subprocurador Geral de Justiça, Nicolau Crispino.

Amapaenses poderão registrar projeções para o futuro na ‘Cápsula do Tempo’ durante 52ª Expofeira

Ação marca o início do projeto que reúne os registros dos cidadãos para o centenário de criação do ex-território do Amapá, daqui a 20 anos.
 Para compor as celebrações de 80 anos de criação do ex-Território do Amapá, o Governo do Estado levará para a 52ª Expofeira uma cápsula do tempo que irá registrar em vídeo relatos dos visitantes sobre suas projeções para o futuro do Amapá. 

A cápsula será ‘aberta’ no aniversário de 100 anos de criação do ex-território, daqui a 20 anos. A iniciativa é da Secretaria de Estado de Cultura (Secult) e traz como proposta um registro virtual feito por estrutura própria que estará disponível no pavilhão ‘Amapá 80 Anos’.

“A ideia é muito simples, um automóvel com uma câmera, uma equipe de direção e a população amapaense dizendo o que espera para o futuro, na economia, educação, cultura, em todas as áreas, é uma forma de registrar a história e celebrar esse futuro que está sendo construído agora”, explica a secretária de Cultura, Clicia Vieira Di Miceli.

O espaço estará disponível nos 10 dias de evento, de forma gratuita, para uso da população. A ideia é integrar relatos de cidadãos comuns, autoridades, visitantes, entre outros. Após a Expofeira, o projeto terá um cronograma de circulação nos 16 municípios do Amapá em uma van, que também irá coletar relatos diversos.

Após quase dez anos, a Expofeira está de volta ao Amapá, com programação que inicia na sexta-feira, no Parque de Exposições da Fazendinha, para impulsionar a cultura, a economia e o turismo no estado.

Amapá 80 anos

A programação “Amapá 80 Anos”, conta com uma diversidade de atividades em todo o estado para promover o autoconhecimento e a integração entre o povo amapaense e sua história.

Compõem a programação, eventos como a feira “Folia Literária do Amapá”, “Virada Cultural Pop”, além de festivais, orquestras e lançamento de editais para o setor cultural.

A 52ª Expofeira do Amapá e o Carnaval 2024 também integram a celebração dos 80 anos de criação do estado.

No Amapá, 17ª Primavera dos Museus valoriza memórias dos povos quilombolas e indígenas

A programação trará palestras, oficinas, exposições e rodas de conversa nos museus Fortaleza de São José, Sacaca e Joaquim Caetano, na capital.

O Governo do Amapá organiza os últimos preparativos para a 17ª Primavera dos Museus, que começa no sábado, 16, com foco nas memórias das comunidades quilombolas e indígenas, reforçando o papel dos museus na preservação da história do povo amapaense.

A 17ª Primavera dos Museus acontece de forma simultânea em todo o Brasil, com o tema “Memórias e Democracia, pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas”, sob coordenação do Ministério da Cultura (MinC).

No Amapá, a programação trará palestras, oficinas, exposições e rodas de conversa nos museus Fortaleza de São José de Macapá, Sacaca e Joaquim Caetano, localizados na capital.

Também participam do evento espaços como o Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap), administrado pela Universidade Federal do Amapá (Unifap), e o Museu Afro-Amazônico Josefa Pereira Lau, administrado pela Academia de Batuque e Marabaixo.

Segundo a coordenadora de Preservação do Patrimônio Histórico da Secretaroa de Estado de Cultura (Secult), Simone de Jesus, o momento será uma integração importante para comunidade museológica do Amapá.

“Teremos a participação de comunidades tradicionais de diversos lugares do Amapá, como povos indígenas do Oiapoque, que trarão suas exposições e conhecimentos, além das benzedeiras e parteiras tradicionais, que terão um momento de diálogo direto com o público. É uma forma de trazer a população para dentro dos museus e aproximar a nossa história de quem está aqui”, explica a coordenadora.

A 17ª Primavera dos Museus se estende até o dia 22 de setembro e envolve, ainda, o Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Exército Brasileiro.

Confira a programação

Sábado, 16

Feira Afroameríndia;

Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá

Hora: 9h às 17h

Domingo, 17

Feira Afroameríndia;

Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá.

Hora: 9h às 17h

Terça-feira, 19

Visita Técnica pré-agendada com escolas;

Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá.

Hora: 8h às 17h

Roda de Conversa: os escravizados nos documentos da Guarda Permanente do TJAP;

Local: Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva.

Hora: 9h às 10h

Ciclo de Palestras: memória e saúde – avanços, resistências e percalços para pessoas quilombolas, indígenas e LGBT+;

Local: Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva

Hora: 9h às 12h

Visita dos integrantes do projeto Reviver à exposição arqueológica dos povos originários do Amapá;

Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap)

Hora: 9h às 12h

Exposição dos acervos arqueológico dos povos originários do Amapá, Acervo de Roque Penafort, projeto Salvaguarda ICOMI e projeto Salvaguarda da Guarda Territorial do Amapá

Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap).

Hora: 9h às 12h

Exposição arqueológica Territórios Indígenas e Quilombolas do Amapá: memória, cultura, educação e ensino de História;

Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap).

Hora: 9h às 18h

Oficina: Construção de Relicário;

Local: Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva.

Hora: 14h às 18h

Ciclo de palestras: Indígenas do Amapá – memória e cultura;

Local: Auditório da Superintendência do IPHAN/Amapá, (próx. Ao Macapá Shopping).

Hora: 14h às 18h

Encontro de Saberes: Guardiãs da Cura (bate-papo com rezadeiras, benzedeiras, curandeiras, parteiras, defumadores);

Local: Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva.

Hora: 15h às 18h

 

Quarta-feira, 19

Visita Temática pré-agendada com escolas

Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá

Hora: 8h às 17h

Encontro de Saberes dos Povos Originários do Amapá

Local: Museu Sacaca

Hora: 9h às 17h

Exposição do acervo arqueológico dos Povos Originários do Amapá, Acervo de Roque Penafort, projeto Salvaguarda ICOMI e projeto Salvaguarda da Guarda Territorial do Amapá;

Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap).

Hora: 9h às 18h

Exposição arqueológica Territórios Indígenas e Quilombolas do AMAPÁ: memória, cultura, educação e ensino de História;

Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap).

Hora: 9h às 18h

Ciclo de palestras: Indígenas do Amapá: memória, cultura, alteridade e ensino de História;

Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap)

Hora: 9h às 12h

Ciclo de palestras: Quilombolas do Amapá: memória, cultura, alteridade e ensino de História;

Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap)

Hora: 15h às 18h

Ciclo de palestras: Democracia e Políticas Públicas para quilombolas e indígenas no Amapá;

Local: Museu Sacaca

Hora: 14h às 18h

 

Quinta-feira, 20

Visita Técnica pré-agendada com escolas;

Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá

Hora: 8h às 17h;

Bate-papo com o escritor Thiago Quingosta (LGBTQIA+) sobre seu livro ‘Flosforescente’, com escola convidada;

Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá.

Hora: 9h às 11h

Oficina: atendimento ao público LGBTQIA+ e proteção social LGBT: acolhimento e atendimento não discriminatórios;

Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá

Hora: 15h às 17h

Roda de conversa: memórias afetivas e ancestralidade – o negro dentro da perspectiva das conquistas social, cultural e seus desafios como pessoas periféricas

Local: Museu Afro Amazônico Josefa Pereira Lau

Hora: 17h às 19h

Apresentação: ancestralidade na dança – apresentação de dança folclórica afro Maculelê

Local: Museu Afro Amazônico Josefa Pereira Lau

Hora: 19h às 19h30

Apresentação: ancestralidade na dança – apresentação de samba de roda

Local: Museu Afro-Amazônico Josefa Pereira Lau

Hora: 19h30 às 20h

 

Sexta-feira, 21

Visita técnica pré-agendada com escola

Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá

Hora: 8h às 17h

Festival Cultural dos Povos Indígenas do Amapá e Norte do Pará;

Local: Toca da Onça

Hora: 14h às 22h

Sexta-feira, 22

Festival Cultural dos Povos Indígenas do Amapá e Norte do Pará;

Local: Toca da Onça

Hora: 14h às 22h

Monumento do Marco Zero do Equador abre para observação da ‘Superlua’, em Macapá

Público contará com telescópios para observar a Superlua das 19h às 21h, no Marco Zero do Equador.

O Monumento Marco Zero do Equador vai se transformar em um observatório a céu aberto nesta quarta-feira, 30. Com o apoio do Governo do Amapá, o Clube de Astronomia Mirzam vai levar telescópios para o público apreciar a “superlua azul”, fenômeno considerado raro e que só volta a acontecer daqui a 11 anos, em 2032.

“Observando no Meio do Mundo” quer reunir os apaixonados pelos astros de todas as idades. A sessão será das 19h às 21h. A lua cheia acontece próxima ao perigeu, que é quando ela está a uma distância inferior a 360 mil quilômetros da Terra. Nesse caso, ela pode ser vista até 14% maior do que o normal e 30% mais brilhante.

“Nossa ideia sempre foi difundir e plantar a semente da astronomia no público. Com as observações conseguimos promover o contato de todos com o telescópio e ter uma observação que vemos antes só por fotos”, explica Germán Neto, presidente do Mirzam.

A chefe da Divisão de Operacionalização de Projetos Especiais da Setur, Karla Carvalho, reforçou que o Monumento Marco Zero foi criado com base em uma evidência geográfica e astronômica, portanto, é o local ideal para esse tipo de programação.

“O Governo do Estado está sempre incentivando eventos que possam reunir cultura, educação, pesquisa e turismo para a população. A observação da lua não poderia ganhar um cenário melhor senão o Monumento Marco Zero, por onde passa a Linha do Equador”, disse Karla.

O clube Mirzam completa este ano, 10 anos de criação e retoma com a observação da Superlua, as atividades com a presença de público, que estavam suspensas desde 2019.

“É interessante porque é a junção de dois eventos: A Lua Azul, pois é a segunda lua cheia do mês de agosto e a Superlua, pois ela está no seu ponto de maior aproximação com a Terra, dessa forma vamos observar uma lua maior e mais brilhante”, concluiu Neto.

Governador Clécio Luís investe na orla de Macapá e entrega o maior trapiche de contemplação do Amapá

Obra do Trapiche do Santa Inês, que iniciou há mais de 14 anos, foi retomada pelo Governo do Estado há 4 meses e entregue à população nesta terça-feira, 22.

 

A orla de Macapá ganhou nesta terça-feira, 22, o maior espaço de contemplação da imensidão do Rio Amazonas: o Trapiche do Santa Inês. A obra, que iniciou há mais de 14 anos, foi retomada pelo Governo do Amapá e concluída em 4 meses, como equipamento turístico e esportivo.

FOTOS: novo Trapiche do Santa Inês atrai visitantes e se transforma no maior self do Amapá

A entrega foi feita pelo governador, Clécio Luís, e pelo vice-governador, Teles Júnior, em meio a uma programação de valorização da cultura, do esporte e do turismo amapaense. O novo cartão postal da capital, que possui quase um quilômetro de extensão, foi celebrado pela população, que agora passa a ter um novo espaço de lazer.

“A obra estava parada há mais de 14 anos. Decidimos intervir, fizemos o investimento de 1 milhão de reais em recursos para dar funcionalidade a esse trapiche. Sem dúvida, é uma obra que alegra e embeleza Macapá. Queremos também intervir no outro trapiche, para dar à cidade esses espacos bonitos, recebendo pessoas para contemplar o maior rio do mundo”, destacou o governador.

 

Com aproximadamente 8 mil metros quadrados, o espaço ganhou deck com acessibilidade, área verde com paisagismo, chafariz, iluminação em LED, identidade visual produzida por artistas amapaenses e letreiro com o nome “Amapá” para a população e os turistas registrarem a visita ao trapiche.

O local conta ainda com faixas de alto e baixo fluxo para pedestres e ciclistas e pergolados, e ainda um bosque com trapiche em madeira para que pessoas com mobilidade reduzida possam ter acesso ao rio.

 

Foi uma intervenção rápida, que mudou o aspecto da cidade e proporcionou um novo contato com o Rio Amazonas. Local que já foi explorado pelas irmãs Goreth Dias, de 65 anos, e Miriam Dias, de 69 anos, ambas moradoras do bairro Santa Inês.

“Estamos nos sentindo muito valorizados como povo, porque era um espaço que estava abandonado. Agora temos um ponto turístico, que vai desenvolver o bairro e a nossa cidade, mostrar coisas bonitas do nosso estado. É uma entrega que também gera renda e momento de lazer pra nós”, descreveu Goreth.

A entrega contou com exposições de artistas amapaenses, apresentação de kitesurfe, roda de capoeira, break dance, feira de artesanato, e shows culturais, do marabaixo ao brega.

 

Turismo

O Trapiche Santa Inês, totalmente integrado à natureza, foi pensado para ser ponto de encontro de famílias e amigos, para contemplar as belezas da orla, assim como reunir esportistas de kitesurf, stand up paddle, ciclismo, e admiradores de corrida.

“Essa é mais uma entrega que mostra o compromisso do governo com o turismo e o desenvolvimento econômico. Estamos devolvendo à comunidade um espaço de passeio, de convivência, de prática de esportes, e oferta de negócios. Todos são convidados a aproveitar essa obra que está sendo entregue ao Amapá”, completou a secretária de Turismo, Anne Monte.

 

Obra

Após 11 anos com a obra parada, o Governo destinou recursos do Tesouro Estadual para retomar os trabalhos em abril, concluir o equipamento público e entregá-lo 4 meses depois. A obra foi executada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf).

No local foram realizados serviços como retirada de lixos e estruturas comprometidas pelo tempo, limpeza geral, demolição de estruturas em alvenaria sem reaproveitamento, aplicação de pintura propicia para áreas em madeira, piso, alvenaria, metálicas, paisagismo, cimentados e demais.

 

Outros trabalhos foram na impermeabilização de estruturas da obra, elaboração de estruturas de alvenaria, plantio de grama esmeralda em rolo, entre outras ações.

“Antes as pessoas viam aqui um tapume há mais de uma década, agora veem uma janela aberta para o Rio Amazonas. Aqui tem iluminação de LED, acessibilidade, estacionamento, chafariz, um trabalho de paisagismo, artistas locais deixaram aqui suas artes na obra, e também um trapiche auxiliar de madeira para as pessoas acessarem o rio. É um local entregue totalmente requalificado para contemplar o que temos de melhor”, afirmou o secretário da Seinf, David Covre.

Os pergolados, bancos e muretas de segurança das escadas laterais que descem para o rio receberam intervenção artística. A dupla de artistas amazônidas “Mokampis”, formada por Moara Negreiros e Gabriela Campelo, deixou colorido o Trapiche Santa Inês. Juntas elas já assinaram grandes trabalhos, como o Mirante da Orla do bairro Cidade Nova, revitalizado em 2020.

 

Terminal de passageiros

Antes mesmo de ser entregue, o trapiche passou a ser usado para embarque e desembarque de passageiros de transportes fluviais, no entanto, a atividade ocorre de forma irregular, assim como acontece no píer ao lado.

O Governo do Amapá informa que vai dialogar com a Agência Nacional de Transportes Aquáticos (Antaq) para solicitar a autorização que permita a atividade.

“Queremos ativar a função do Terminal de Passageiros, porque são atividades necessárias para o nosso estado, mas esse e o outro pier não estão autorizados para funcionar como tal. Vamos dialogar com a Antaq”, assegurou o governador Clécio Luís.

 

Pintura, poesia e espaços instagramáveis exaltam a beleza do Trapiche Santa Inês, em Macapá

Emoldurado pelo Rio Amazonas, na orla de Macapá, o Trapiche Santa Inês é o novo cartão postal da cidade. Quem visita o local, é recebido com pinturas e poesias feitas pelo jornalista Manoel do Vale e pelas artistas Moara Negreiros e Gabriela Campelo. São detalhes que celebram a natureza, os pontos turísticos e o jeito tucuju de ser.

Após 12 anos de obras, o Governo do Amapá concluiu, em apenas quatro meses, a estrutura do maior trapiche para contemplação do Rio Amazonas do estado. O espaço foi entregue pelo governador, Clécio Luís, nesta terça-feira, 22.As pinturas e poesias deixam o local a cara do Amapá, tornando o ambiente mais aconchegante e informativo para moradores, turistas e para a própria cidade de Macapá, que recebe mais um equipamento de lazer e contemplação.

O Trapiche Santa Inês também conta com espaços “instagramáveis”. Os visitantes podem tirar fotos em um letreiro da palavra Amapá com  acento que remete a um tambor de marabaixo, principal movimento da cultura afro-amapaense.

Outro local perfeito para fotos e arrasar nas redes sociais é um cenário que remete a uma tela de celular, onde se pode registar a “maior selfie do mundo”, tendo a beleza da Orla de Macapá ao fundo. Beleza em palavras

O jornalista Manoel do Vale, da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), foi quem produziu as poesias dos pórticos que trazem informações sobre outros pontos turísticos da capital, como a Casa do Artesão, a Praça Sabores do Amapá e a Fortaleza de São José.

Do Vale viveu mais de dez anos perto do local onde fica o trapiche e guarda memórias afetivas dessa fase. Para ele, o trapiche tem uma força poética muito grande, pois é símbolo da vida em movimento.

“No trapiche vive a tristeza abraçada à felicidade, a luz que brilha no rosto de quem espera a pessoa que desembarca, às lágrimas salgadas que caem nas águas doces do rio Amazonas. Eu me sinto como um profissional que fez um bom trabalho junto à minha equipe”, conta o jornalista.Arte ribeirinha

O trapiche recebeu uma pintura que remete à vida ribeirinha, com desenhos de barcos, pássaros e botos em cores vibrantes, como rosa e vermelho. Os cenário, tão comuns para quem vive o dia a dia amazônico, foram feitos pela dupla Moara e Gabriela, que contaram com auxílio de quatro assistentes.

Desde 2019, elas atuam como pintoras profissionais, levando o grafite de rua para dentro de casas e estabelecimentos comerciais. Cada artista possui uma trajetória marcante e independente em festivais e exposições.Juntas, elas assinaram grandes trabalhos, em destaque o mirante da orla do bairro Cidade Nova, entregue pela Prefeitura de Macapá em 2020, na gestão do então prefeito, Clécio Luís.

“O processo de produção foi muito gratificante. Dentro desse conceito, a gente traz os elementos que fazem parte da paisagem, como garças e outros animais que passavam. E trazemos muita cor, que é nossa marca registrada. Ficamos muito felizes com a oportunidade de mais um trabalho na orla do Rio Amazonas”, pontua Moara.

Trapiche Santa Inês

Com aproximadamente 8 mil metros quadrados, o novo Trapiche Santa Inês também ganhou deck com acessibilidade, área verde com paisagismo, chafariz, iluminação em LED.

O espaço conta, ainda, com faixas de alto e baixo fluxo para pedestres e ciclistas e pergolados. A obra foi executada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf), que retomou o projeto em abril de 2023. O investimento é de R$ 1 milhão

Conheça Mazagão, a cidade intercontinental no coração da Amazônia

Trilhas, sítios arqueológicos, balneários e casas históricas estão entre os atrativos turísticos da região.


Trilhas na natureza, sítios arqueológicos e balneários são alguns dos atrativos da cidade de Mazagão, que fica a 32 quilômetros de Macapá e reúne mais de 22 mil habitantes. O município é conhecido por suas belezas naturais, sua história, sua cultura e sua religiosidade, que tem o ponto alto na Festa de São Tiago, celebrada há mais de dois séculos pelos moradores da vila de Mazagão Velho, um dos distritos pertencentes ao município.

Mazagão é conhecida como cidade intercontinental. A história da localidade começa no século 18, com a transferência de 163 famílias de uma possessão portuguesa no Marrocos, na África, para as terras da atual Mazagão. Essas famílias vieram para ocupar áreas de interesse estratégico na defesa do Brasil, então colônia portuguesa. Em 23 de janeiro de 1770, foi fundada a vila de Mazagão Velho.

De geração em geração, os moradores contam as histórias das famílias negras que cruzaram o oceano e trouxeram sua cultura, suas crenças, tradições e devoção, entre elas, a Festa de São Tiago que, todo ano, reproduz as batalhas entre mouros e cristãos, em um espetáculo de teatro a céu aberto de 16 a 28 de junho.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DA FESTA DE SÃO TIAGO

Em 2023, o Governo do Amapá repassou R$ 1,2 milhão em apoio à Festa de São Tiago e entregou a Central de Atendimento ao Turista (CAT) à prefeitura de Mazagão para impulsionar o turismo, a cultura e a economia da região.

Este ano, a celebração foi incluída no Calendário Nacional de Eventos do Ministério do Turismo. A medida é resultado da atuação do Governo do Estado para o reconhecimento de uma das mais tradicionais manifestações religiosas e culturais do Amapá.

“Além da programação oficial, o município tem muitos outros atrativos turísticos como comunidades, trilhas, balneários e edificações históricas que os turistas e visitantes precisam conhecer”, destacou a secretária de Estado de Turismo, Ane Monte.

O que fazer em Mazagão?

Além da programação oficial da festa de São Tiago, existem muitos outros lugares para conhecer na sede do município e em seus distritos. Em Mazagão Novo, há a orla da cidade, às margens do rio Beija-Flor, um excelente espaço para dar uma caminhada ao fim da tarde. A localidade também conta com a Biblioteca Municipal de Mazagão, um local cheio de charme para os amantes da leitura.

Para os apaixonados pela natureza, a comunidade do Carvão abriga o balneário com o mesmo nome e conta com dois decks, que também servem de contemplação do local. O espaço é público e é permitido levar alimentos, bebidas e a sacola de lixo.

Para quem se interessa por história, em Mazagão Velho conta com uma trilha que leva o visitante às ruínas da Igreja Nossa Senhora da Assunção, catalogada como sítio arqueológico e mais conhecida como Igreja Marroquina.

As lembrancinhas estão inclusas nessa programação e é fácil de encontrar na Associação Maracá e Cunani em argila, o lugar ideal para comprar peças decorativas e funcionais de cerâmica. Um ponto de parada obrigatória para quem se interessa por arte é o estúdio do Celestino dos Santos Ramos, artista que produz artefatos a mão, além de ser uma enciclopédia viva sobre a Festa de São Tiago.

Também há a Casa de Cultura Municipal Dona Oldacina, um museu da Festa de São Tiago e da cultura de Mazagão onde há exposição de roupas e acessórios da festividade, instrumentos musicais tradicionais, além de muitas fotos e um belíssimo documentário que nos leva a navegar pela história de Mazagão, é o lugar ideal para encontrar todas as informações sobre essa festa centenária e sobre essa cultura ímpar.

Gastronomia

Entre os pratos mais consumidos no distrito de Mazagão Velho está o açaí, o peixe frito e a farinha de ralo.

Acesso a Mazagão

A Secretaria de Estado de Transportes (Setrap) reforçou a frota de ônibus da linha Macapá/Santana/Mazagão, com destino final em Mazagão Velho. A partir das 5h de  sexta-feira, 21, as empresas que ofertam os serviços deverão disponibilizar 22 ônibus que circularão durante 24 h até o último dia de evento. O valor das passagens de Macapá e Santana até Mazagão Velho é de R$ 14 reais e de Mazagão até Mazagão Velho é de R$ 7 reais. 

Mais informações

Para informações sobre pacotes turísticos, locais de hospedagem e transfer basta acessar as redes sociais do Sindicato das Agências de Turismo do Amapá (SindTur).

Governo adere ao programa Voar+ para difundir turismo e desenvolver potencialidades culturais do Amapá

Iniciativa ocorre em parceria com a Associação de Empresas Aéreas e leva comunicadores para produzir conteúdo sobre os destinos visitados.


Com manifestações culturais vibrantes, belas paisagens naturais e diversidade de roteiros turísticos para todos os municípios do Amapá, o Governo do Estado aderiu ao Programa Voar+ para divulgar e desenvolver cada uma dessas potencialidades.

O programa ocorre em parceria com a Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear) e seleciona jornalistas e influenciadores digitais para produzir conteúdo sobre suas experiências e o que de melhor os destinos visitados têm a oferecer.

A estratégia de desenvolvimento do turismo e incentivo às viagens aéreas é nacional, e cada estado participante tem seis passagens aéreas para atrair os comunicadores parceiros. A secretária de Turismo, Anne Monte, reforça que essa adesão não constitui custos ao Amapá.

“O Estado terá custos somente quando trouxer o comunicador, com despesas como hospedagem e alimentação. Já as passagens aéreas e o pagamento do profissional são feitos pela Abear. É uma parceria que possibilita, através desses influenciadores, divulgarmos ainda mais os nossos roteiros turísticos”, explica a gestora.

Secult participa de visita técnica à Fortaleza de São José de Macapá para projeto de restauração

Atualmente, são realizados os estudos historiográficos e de viabilidade econômica para iniciar as intervenções no monumento.


A Secretaria de Estado de Cultura (Secult) trabalha para dar celeridade ao início das obras de revitalização da Fortaleza de São José de Macapá, que concorre ao título de Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). As intervenções são um passo necessário para o título, que vai valorizar a importância do monumento histórico.

Como parte desta etapa, na quinta-feira, 6, as equipes técnicas da Secult, da Associação Pró-Cultural e Promoção das Artes (Appa) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) fizeram uma visita técnica ao forte. Atualmente, são realizados os estudos historiográficos e de viabilidade econômica para iniciar os projetos arquitetônico e de restauração, que tratam efetivamente das melhorias sobre a estrutura física e a utilização do monumento.

Serão investidos R$ 30 milhões nas obras, resultado de um contrato realizado em 2022, entre Governo do Estado, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Appa, entidade sem fins lucrativos contratada para realizar o projeto de restauração, qualificação e conservação da Fortaleza.

A secretária de Cultura, Clícia di Miceli, esteve em Brasília no início da semana para dar celeridade à revitalização junto ao Ministério de Cultura e outros órgãos envolvidos. Ela acredita que as obras vão dar um novo sentido para o monumento.

“A população vai poder desfrutar de um espaço novo com atividades econômicas e culturais desse importante patrimônio histórico cultural do estado e da região amazônica”, disse a gestora da Secult.

Após a visita técnica, será elaborado um relatório destinado aos profissionais da Appa para finalização dos estudos. De acordo com o presidente da associação, Felipe Xavier, as condições atuais da Fortaleza são boas em comparação a outros patrimônios da mesma idade.

“A gente espera deixar aqui um espaço pulsante, um espaço vivo, realmente ocupado e buscado pelo amapaense, e também que seja um indutor turístico de negócios, que atraia os olhares do mundo, principalmente a partir da chancela da Fortaleza como patrimônio da humanidade, gerando valores econômicos para os amapaenses”, pontuou o presidente.

Para a diretora da Fortaleza de São José, Flávia Souza, os maiores beneficiados com as obras são os amapaenses.

“A restauração vai proporcionar nossos olhares sobre a história da Fortaleza, a readequação dos espaços com acessibilidade e toda essa nova roupagem moderna vai trazer grandes benefícios à população”, afirmou.

Candidata a patrimônio da humanidade

Construída no período de 1764 a 1782 para proteger as fronteiras do “Cabo Norte”, como era conhecido o Amapá no período colonial, a Fortaleza de São José de Macapá é a maior construída pelos portugueses na América do Sul.

Junto com outras 18 fortificações deste período – 16 ao longo da costa e outras duas na fronteira continental -, ela ajuda a contar a história da formação territorial do país e da ocupação europeia na América.

Tamanha relevância tanto nacional quanto internacionalmente, explica o superintendente do Iphan no Amapá, Haroldo Oliveira, rendeu a candidatura ao título de Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

“Cada país com cadeira na ONU tem o direito de indicar construções e obras de relevância mundial para a outorga de Patrimônio da Humanidade, e esse é o legado que a Fortaleza traz consigo ao lado das demais fortificações do país”, ressaltou Oliveira.

Turismo e renda: governador do Amapá vistoria obras do Deck do Curiaú e do Píer do Santa Inês

Intervenções buscam dar nova funcionalidade para espaços, que devem ser entregues ainda no primeiro semestre de 2023.


JO governador do Amapá, Clécio Luis, e equipe técnica visitaram duas obras que podem alavancar o turismo e gerar renda em Macapá: Deck da Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Curiaú, na área quilombola de mesmo nome, e o Píer do Santa Inês, na orla de Macapá.

As intervenções buscam valorizar pontos atrativos do turismo e que representam o Amapá, atraindo mais visitantes e ampliando as oportunidades de renda para a comunidade.

“Essas obras possuem importância turística, para geração de emprego e renda, e também para o paisagismo da cidade. São cartões-postais da nossa capital”, comentou o governador.

As vistorias ocorreram na quarta-feira, 5. Clécio Luís conheceu as propostas da obra na orla, que iniciou esta semana, e revisitou o deck do balneário, que já está em fase de finalização.

Curiaú
Na área quilombola, a reforma e a ampliação do deck do Curiaú iniciaram em 2022, receberam investimentos de R$ 1,9 milhão, do tesouro estadual, e estão em fase final. A previsão de entrega é ainda para este mês de abril.

O deck passa a ter inovações como a escadaria que era de madeira e agora é em concreto, dando maior segurança para os banhistas e tendo maior durabilidade. Também foi montada um área com rampa de acessibilidade, voltada para o lazer de pessoas com deficiência física, mobilidade reduzida e crianças menores.

“O lugar é lindo, fala por si só. Tão importante quanto a obra, é a destinação que vamos dar a ela: a comunidade não quer de volta só o balneário, mas que seja um lugar de usufruto das comunidades da APA. É um conjunto de equipamentos que visam valorizar o Curiaú no contexto histórico, paisagístico, ancestral e que gere renda para quem mora aqui”, afirmou o governador Clécio Luís.

Píer do Santa Inês
Na orla de Macapá, a obra abrange 400 metros da estrutura que começou a ser construída há cerca de 15 anos. O objetivo é realizar a requalificação urbanística do píer, que recebe agora o aspecto contemplativo do Rio Amazonas.

Os investimentos são através de recursos próprios do Governo do Amapá, em mais de R$ 400 mil.

Os primeiros 150 metros são voltados para estacionamento e os demais 250 metros como espaço de lazer, para contemplar o rio, e ainda de empreendedorismo.

“Estamos nos 95 dias de gestão e já começamos esta que é uma obra emblemática, que será feita em dois estágios de intervenção imediata. A ideia é que a gente entregue esse trapiche para a sociedade em, no máximo, 90 dias, com essas duas etapas prontas. Queremos dar a finalidade para a qual essa obra foi concebida, com empreendedorismo e turismo”, destacou Clécio Luís.

No local ocorrerão intervenções para limpeza geral do espaço, demolição de estruturas em alvenaria sem reaproveitamento, escavação de solo para preparação de bases, aplicação de pintura, piso, alvenaria e estruturas metálicas, além de impermeabilizar espaços.

O governo ainda vai definir a finalidade do restante da estrutura, que precisa de intervenção mais profunda. Inicialmente os serviços de transporte de passageiros e cargas serão suspensos no local.

“Laudos de engenharia comprovam a estabilidade do píer para receber pessoas e veículos no trecho inicial de 150 metros e como área de contemplação do rio de 250 metros. Estão sendo feitas intervenções para recuperação da estrutura. O terceiro trecho do píer encontra-se com patologias estruturais e precisam de intervenção”, descreveu o secretário de Infraestrutura, David Covre.

Equinócio das Águas terá oficinas de astronomia, teatro infantil e visita monitoradas; confira a programação

Fenômeno marca a mudança de estações nos hemisférios Norte e Sul e o momento em que o sol incide diretamente sobre a linha do Equador.

Acontece na segunda-feira, 20, a programação do Equinócio das Águas, no monumento Marco Zero do Equador, com visitas monitoradas, oficinas de astronomia, teatro infantil, gastronomia,  apresentações culturais e venda de artesanato. Também haverá passeios ciclísticos e prática de kitesurf, além de demonstração de salvamento de rapel em altura.

O equinócio é o fenômeno que marca a mudança de estações nos hemisférios Norte e Sul e o momento em que o sol incide diretamente sobre a linha do Equador, fazendo com que o dia e a noite tenham a mesma duração de tempo.

Este ano a programação inicia às 8:30h e é coordenada pela Secretaria de Estado de Turismo. Quem visitar o ponto turístico, também receberá informações sobre a formação do fenômeno que acontece duas vezes ao ano no Amapá, em março e em setembro, sendo uma das principais atrações turísticas do estado.

Para receber o público durante a programação, o monumento Marco Zero recebe serviços como roçagem, pinturas e recuperação da rede elétrica.

“A presença da comunidade amapaense e de turistas é importantíssima. Para este dia, estamos preparando o espaço, que está recebendo alguns reparos para podermos receber as visitas em um ambiente mais organizado”, destacou a secretária de Turismo (Setur), Ane Monte.

O fenômeno do Equinócio está previsto para ocorrer às 18:24.

Programação

Segunda-feira, 20 

  • 8h30 – Início das visitações de estudantes de escolas públicas com demonstração de experimentos;
  • 8h30 – Oficina de astronomia (ministrada pelos alunos do curso superior de física do Ifap). Local: Sala de exposição;
  • 10h – Demonstração de técnicas de salvamento em altura em rapel;
  • 14h – Oficina de astronomia (ministrada pelos alunos do curso superior de física do Ifap). Local: Sala de exposição;
  • 14h30 – Oficina de teatro infantil (contação de lendas e causos do Amapá);
  • 16h – Passeio Cicloturístico – saindo do Museu Sacaca com chegada no monumento Marco Zero;
  • 16h30 – Prática de Kitesurf – após passar pelo Canal do Jandiá até o Araxá, os velejadores seguem para o monumento. Parceria com a Associação de Velejadores do Estado do Amapá (Avap).
  • 17h – Apresentações de Grupos de Marabaixo;
  • 18h – Solenidade com as autoridades;
  • 18h24 – Horário do fenômeno do equinócio;
  • 18h30 – Shows artísticos;
  • 20h30 – Encerramento

Aniversário de Santana: prefeitura proporciona passeio turístico a moradores do município


A prefeitura de Santana proporcionará a moradores do município, na sexta-feira (16), um City Tour “Histórico-Cultural” que será um feito de ônibus de forma gratuita. O passeio será conduzido por guias de turismo, com duração de quatro horas, a rota seguirá pelos principais pontos e atrativos turísticos de Santana.

O City Tour tem como meta principal sensibilizar pessoas que atuam nos mais diversos segmentos da sociedade e a comunidade em geral, a conhecer os pontos turísticos da cidade. As inscrições do passeio serão limitadas para 120 participantes e podem ser feita pelo link
https://forms.gle/g4d8PqP6xmex3xHK6

A programação faz parte do aniversário do município de Santana que completa 35 anos, no próximo sábado (17). A Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) – Revecom, que a briga diversas espécies da fauna e flora e se mantém como espaço para pesquisas, será um dos espaços visitados.

Para o prefeito de Santana Bala Rocha, a ideia é que os participantes do passeio sejam ‘multiplicadores’ da informação, da experiência que viveram para as outras pessoas.

“ Vamos ampliando o alcance das ideias e do potencial turístico, atraindo visitantes e incentivando outros munícipes a conhecer esses locais, potencializando o crescimento turístico, econômico”, destacou o prefeito.

O passeio conta com a parceria da Polícia Militar, Batalhão Ambiental, RPPN Revecom, SEMDUH, STTRANS, SINGTUR, SINDTUR e AGPA.

Serviço:
Embarque: prefeitura de Santana, situada na Av. Santana, 2913, no bairro Paraíso
Horário: 8h
Usar roupa leve, calçado confortável, protetor solar, óculos de sol e chapéu.

Turismo criativo é tema de debate em encontro amapaense


O Conselho Estadual de Política Cultural do Amapá ( CEPC) recebeu na manhã desta quarta-feira (23) agentes públicos e privados do setor do turismo no estado.

O encontro ocorreu no auditório do Museu Sacaca e teve como pauta principal debater sobre os potenciais e os desafios das atividades em terras tucujus.

Segundo a presidente do CEPC, Fátima Trindade a parceria entre os setores tem como foco dar visibilidade ao potencial em ambas as atividades.

“São duas áreas que devem caminhar juntas, nosso estado tem um grande potencial que pode e deve ser melhor explorado e hoje iremos compartilhar ideias de como ultrapassar as barreiras para ajudar a destravar a economia no Amapá”, destacou a presidente.

Durante o evento foram apresentados os resultados do 3° Famtour, projeto realizado pela Secretaria de Estado do Turismo do Amapá (Setur) que teve como objetivo mapear pontos turísticos,
balnearios, pousadas e a gastronomia local dos municipios visitados.

De acordo com a diretora de desenvolvimento da Setur, Adriana Rodrigues, que representou a secretária de turismo do Amapá, Rosa Abdon. O evento se propôs fazer a interlocução entre o turismo e a cultura e parcerias que possam desenvolver a cadeia econômica através do potencial do turismo cultural, do etnoturismo, da gastronomia e do ecoturismo presente nos municipios do Amapá.

Para o conselheiro Patrick Melo
o compartilhamento de experiencias e o alinhamento das ações contribuem para o fortalecimento do Turismo e da cultura no estado do Amapá.

Estiveram presentes no encontro representantes do Trade Turístico do Amapá, os conselheiros de cultura do estado e suplentes e agentes públicos de Macapá e Santana.

ASCOM/Conselho Estadual de Política Cultural do Amapá ( CEPC)