Sebrae e Governo apresentam Pavilhão de Bioeconomia do Startup20

Expositores conhecem estrutura física e as oportunidades de negócios do Pavilhão da Bioeconomia do maior evento de inovação e tecnologia do mundo

A superintendente do Sebrae, Alcilene Cavalcante, a diretora técnica, Suelem Amoras, e equipe da Unidade de Soluções Inovadoras (Unic), acompanhados da equipe do Governo do Estado (GEA) e da Associação Brasileira de Startups (ABStartup) apresentaram, na sede do Sebrae, nesta terça-feira (20), às 16h, o Pavilhão da Bioeconomia, aos expositores de produtos, serviços e startups do Amapá que participarão do Startup20. O evento acontece no período de 23 a 26 de fevereiro, na sede do Sebrae, com a presença de delegações de 19 países dos cinco continentes.

“A partir de sexta-feira, o Amapá irá sediar o encontro de Startups do G20. Vamos receber aproximadamente 400 representantes de diversos cantos do mundo, empresas nacionais, internacionais, autoridades com influência global e nacional, que estarão participando de debates sobre startup, inteligência artificial, ecossistemas e tecnologia”, declarou a superintendente Alcilene Cavalcante.

Pavilhão

Os expositores receberam informações sobre o evento e tiveram acesso a orientações para uso dos espaços. No Pavilhão, haverá 93 estandes para startups, empresas certificadas pelo Selo Amapá, empreendedores do ramo de artesanatos, empresas de manejo florestal e batedeiras de açaí.

Na ocasião, os expositores realizaram visita técnica à estrutura do Pavilhão de Bioeconomia instalada na sede do Sebrae. Entre os expositores, está Mapige Gemaque, grupo que reúne 18 artesãos que vão apresentar produções indígenas e quilombolas dos municípios de Oiapoque, Macapá e Mazagão.

BactoLac

A empresa BactoLac será uma das expositoras no evento, o empreendimento surgiu com a proposta de isolar e desenvolver probióticos a partir de microrganismos autóctones que promovem a melhoria da imunidade, da resistência contra patógenos, melhor absorção de nutrientes e redução da taxa de conversão alimentar na produção de peixes nativos como o tambaqui. O CEO da BactoLac, Antônio Carlos Freitas, relata as expectativas sobre o evento.

“Esse evento traz uma grande visibilidade para o estado do Amapá, para a Amazônia e principalmente para as startups amapaenses. A BactoLac vai estar com um estande em parceria com o Sebrae e a ABStartup. Nosso objetivo é demonstrar o que estamos produzindo de tecnologia para novos investidores, e destacar a tecnologia de ponta desenvolvida na região norte do Brasil”, contou o CEO Antônio Carlos Freitas.

AmazTrace

A AmazTrace é uma AgTech que fornece todo o espectro de ferramentas e soluções para permitir que cadeias de suprimentos completas rastreiem produtos, com o objetivo de agregar valor nas produções da Amazônia, por meio da garantia de certificação de origem rastreável. O CEO da AmazTrace, Victor Monteiro, destaca o evento como uma grande oportunidade para a empresa e para o setor de inovação sustentável no Amapá.

“É um evento de grande importância pois oportuniza visibilidade a todas as empresas do norte e mostra que conseguimos fazer tecnologia de forma sustentável, com bioeconomia e com valor agregado. A nossa expectativa é alavancar a empresa, através das oportunidades de investimento internacional e tornar a AmazTrace uma startup referência tanto no estado do Amapá quanto no aspecto global”, contou o CEO Victor Monteiro.

Sebrae no Amapá
Unidade de Marketing e Comunicação:

Governador Clécio Luís visita empresa com modelo inovador de manejo florestal sustentável, em Mazagão

O Projeto Agroextrativista Maracá é constituído por base comunitária, beneficiando cerca de 1,2 mil famílias da região.


O governador, Clécio Luís, visitou as instalações da empresa TW Forest/Ecoforte Bioenergia, que executa o maior plano de manejo florestal sustentável do Brasil, com o “Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE) Maracá”, no município de Mazagão, para ouvir as experiências dos moradores e dialogar futuras ações de fortalecimento a bioeconomia, como a produção da castanha.

Há 4 meses, o projeto ganhou a Autorização de Exploração Florestal (Autex), emitida pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) após tratativas com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O manejo é totalmente diferente do desmatamento. É a seleção, de forma inteligente e organizada, do uso da floresta dentro da legalidade. No Maracá são beneficiadas 1,2 mil famílias que usam a mata para a própria sobrevivência.

São 162 mil hectares para manejo sustentável com a preservação de várias espécies, entre elas, um angelim-vermelho de 83 metros de altura e 8 metros de circunferência. A árvore, com aproximadamente 600 anos, é considerada a 4ª maior do Brasil e está inventariada com outros 150 tipos presentes na floresta do Amapá.

Acompanharam a visita na segunda-feira, 22, o senador Davi Alcolumbre, um dos articuladores do projeto, e o CEO da Rede Amazônica, Phellipe Daou. Na ocasião, o diretor da empresa, Welinton Conci, apresentou a estrutura do assentamento. O método eficaz foi exemplo durante a participação do Amapá na COP 28, a conferência do clima da Organização das Nações Unidas (ONU).

Para o governador do Amapá, Clécio Luís, o modelo representa a possibilidade de olhar a Amazônia não só a partir do seu ativo florestal, mas, principalmente, das pessoas que moram na floresta.

“Não podemos ver a Amazônia apenas pela copa das suas árvores, mas sabendo que aqui moram pessoas, que querem e desejam viver bem e ver o horizonte no futuro. Podemos replicar esse modelo, tanto no setor florestal quanto em outras áreas dessa bioeconomia. Nós podemos incentivar atividades sustentáveis com base comunitária, garantindo a permanência das famílias nas suas áreas e gerando riqueza, emprego, renda e desenvolvimento”, destacou o governador.

Amapá como referência no manejo florestal

O modelo inovador, onde a maior porcentagem do valor da madeira retirada é revertida em benefícios para a comunidade chama a atenção por ser único no mundo. Como medida compensatória, 98% são destinados ao pagamento do Bolsa Floresta no valor de R$ 1,013, permitindo renda para as famílias do assentamento.

Para o senador Davi Alcolumbre, o projeto está mudando efetivamente a vida das pessoas na comunidade do Maracá, apresentando um caminho econômico e sustentável que serve de exemplo para o Brasil e outros países.

“Nós estamos também dando exemplo para o mundo que fala em sustentabilidade, fala em preservação, mas fala também de desenvolvimento econômico, justiça social e de diminuição das desigualdades. Isso tudo está sintetizado nesse projeto do PAE Maracá, atendendo mais de mil famílias com essa receita mensal, fora os mais de 600 empregos diretos, fora os empregos indiretos que essa engrenagem está gerando na vida das pessoas”, afirmou o senador.

O CEO da Rede Amazônica, Phelippe Daou, ressaltou a importância do diálogo entre a iniciativa privada e o Governo do Estado para a efetivação de projetos que mostrem resultados à população e tragam oportunidade de desenvolvimento, que em muitos casos não ocorre por falta de apoio.

“A nossa empresa acredita no desenvolvimento da Amazônia a partir das pessoas, a partir de um olhar sobre as pessoas. É isso que está acontecendo aqui. E os resultados, dentro da nossa visão, são os melhores possíveis e com potencial grande de outros bons resultados virem, porque aí um projeto atrás do outro, como é o caso do asfaltamento da rodovia, dos novos empreendimentos na comunidade, enfim, as pessoas se animam”, pontuou o empresário.

Mudando vidas

O Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE) Maracá tem a previsão de ser executado por mais 14 anos. A cada final de mês, é injetado cerca R$ 1 milhão na economia de Mazagão, com o pagamento da Bolsa Floresta, que tem previsão de aumentar o valor este ano para R$ 1,4 mil, além de mais empregos diretos e indiretos para a comunidade.

Morador do Maracá há 14 anos, Wekcson Arruda, que trabalha como atendente de restaurante, conta que o plano de manejo foi um marco para a comunidade e abriu portas para outras matrizes econômicas além do extrativismo. Para ele, existe um Maracá antes e depois do plano de manejo.

“Antes desse projeto, a gente não tinha expectativa de economia, tirando o extrativismo que a gente ganhava muito pouco, com muito trabalho. Hoje a comunidade tem uma base mais que sustentável, não é desmatar, mas sim crescer a economia, trazer melhorias de vidas para mim, para os nossos pais, filhos e netos. Então, eu vejo as pessoas comprando aqui na nossa comunidade, coisa que não acontecia há um bom tempo. Foi uma melhora muito grande pra gente”, conta o morador de 29 anos.

Unifap lança processo seletivo 2024 nesta sexta-feira


A Universidade Federal do Amapá (Unifap) não aderiu ao Sistema de Seleção Unificado (Sisu), edição 2024, e por meio de seleção própria, ofertará 1.545 vagas distribuídas em 34 cursos de graduação dos campi Marco Zero do Equador, em Macapá (AP), e Santana. As inscrições para o Processo Seletivo 2024 poderão ser feitas no período de 25 de janeiro a 17 de fevereiro de 2024, no site do Depsec:

https://depsec.unifap.br/concursos/

As vagas serão divididas entre 31 cursos em Macapá e 3 cursos em Santana. Os demais Campus contam com processo seletivo próprio e divulgaremos mais informações posteriormente.  As inscrições serão gratuitas para estudantes da rede pública de ensino e para quem cursou em rede privada, o valor será de R$ 70,00. A seleção é feita a partir da nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Segundo o Pró-reitor de Graduação e reitor em exercício Christiano Ricardo dos Santos  “A distribuição de vagas obedecerá a lei 12.711 de 2012 e a Resolução nº21/2022 do CONSU/UNIFAP e contará, além de vagas por ampla concorrência, com vagas em políticas de cota para escola pública, renda, quilombolas e indígenas, totalizando 9 tipos de cotas, cujo os números dependerão da quantidades de vagas todas de cada curso”, explica Christiano.

O edital com todas as informações será lançado amanhã, 19 de janeiro, às 10hs da manhã, no site do Departamento de Processos Seletivos e Concursos.


ASCOM/Unifap

 

 

Startup do Amapá na Forbes: “Do Amapá, ele criou uma startup de gestão escolar que processa bilhões”

O amapaense Felipe Ferreira espera transformar a Proesc em um banco para as escolas privadas.

Em 2008, o ecossistema de startups do Amapá, localizado na região Norte do país, era bastante incipiente – para não dizer inexistente. Porém, para um jovem de 18 anos, que acabou de se formar no ensino médio, nenhum desafio é grande demais. A Proesc, empresa de gestão online de escolas desenvolvida por Felipe Ferreira, processou R$ 5 bilhões em pagamentos neste ano. Para 2024, no currículo está um curso intensivo para desenvolver um braço financeiro

Como muitos empreendedores, Ferreira partiu para criar sua empresa tentando resolver um problema. “Durante minha época de estudos, eu via a dificuldade que meus professores tinham para organizar as suas demandas e percebia quanto o processo era custoso e demorado”, diz. “Para mim, aquilo não fazia sentido, já que todo o tempo que o professor destina a processos manuais e à gestão, ele deixa de focar na qualidade de seu ensino.”

Ferreira estava concluindo o ciclo médio e se especializando em tecnologia da informação quando se juntou a seu tio Lindomar Goes, na época professor de matemática, para fundar a Proesc. O objetivo da startup era aumentar o tempo dos professores que poderia ser dedicado a atividades acadêmicas, e não gerenciais.

O primeiro cliente foi uma escola pública do estado, que buscava se digitalizar. Em menos de três anos, a Proesc já estava desenvolvendo o mesmo trabalho em toda a rede pública do Amapá. “Para que as escolas pudessem usar o nosso sistema, tivemos que fazer todo o processo de digitalização, que ia desde passar cabos, subir em telhado e instalar computadores”, diz Ferreira.

http://Do Amapá, ele criou uma startup de gestão escolar que processa bilhões Leia mais em: https://forbes.com.br/forbes-money/2023/12/do-amapa-ele-criou-uma-startup-de-gestao-escolar-que-processa-bilhoes/

COP 28: Amapá vai apresentar a mais de 190 países os avanços na bioeconomia e o uso sustentável dos produtos da floresta

Programas como o Selo Amapá, do Governo do Estado, incentivam o uso de matérias-primas regionais na criação de produtos amapaenses.


O Governo do Amapá vai apresentar a mais de 190 países, durante a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 28) que inicia na quinta-feira, 30, o potencial bioeconômico do estado, com foco nas iniciativas de uso sustentável das riquezas naturais e seu papel fundamental no cenário ambiental global.

Em um ano marcado pelas altas temperaturas em diferentes partes do mundo, a conferência vai tratar das ações de cada país sobre a preservação do meio ambiente e do combate aos gases do efeito estufa na atmosfera. Outros temas, como a segurança alimentar e a preservação dos ecossistemas, também fazem parte das discussões.

Nesse cenário, o Governo do Amapá vai mostrar como o estado amazônico vem se tornando uma referência na fabricação de produtos bioeconômicos. Programas já existentes, como o Selo Amapá, certificam a origem dos bens produzidos e comercializados no estado. O projeto agrega valor aos produtos genuinamente amapaenses, levando o nome do estado para o mercado nacional e internacional.

“A fabricação desses produtos é feita de maneira consciente e sustentável, gerando impactos positivos na nossa economia. Mais de 900 produtos são reconhecidos pelo Selo Amapá e estão sendo comercializados no mercado. Essa marca simboliza nosso estado, que representa a área florestal mais preservada do país. É a principal frente de apresentação dos produtos amapaenses para o Brasil e o mundo”, ressalta o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá, Jurandil Juarez.

Bioeconomia no Amapá

Também conhecida como economia sustentável, a bioeconomia tem como foco o consumo consciente e equilíbrio com os recursos naturais. Ela está presente na produção de alimentos, artesanatos, cosméticos, vacinas, biocombustíveis, entre outros itens. O Amapá é um dos estados mais preservados do país, o que contribui para a fabricação de produtos e serviços inovadores, alinhando sustentabilidade e economia.

Esse tipo de mercado desempenha um papel fundamental no desenvolvimento econômico, pois busca utilizar de forma sustentável os recursos naturais, unindo as atividades econômicas essenciais à conservação ambiental. Isso inclui a agricultura sustentável, desenvolvimento de produtos biodegradáveis e a valorização da cultura local.

Oportunidades

Durante a pandemia de coronavírus, o casal Kátia Sarmento e Max Góes fundaram um pequeno empreendimento: o Chocolates Cunani. A empresa nasceu dentro de casa, com vendas sob encomenda. Com toque regional, os doces possuem sabores que passam pela castanha, cumaru e o açaí, valorizando o cultivo amapaense.

A empresária conta que, há pouco mais de um ano, soube do Selo Amapá e ficou empolgada com a oportunidade de expandir seu negócio.

“Quando eu fiquei por dentro do que se tratava, eu fiquei animada. Foi uma oportunidade enorme de divulgar o nosso trabalho não só pelo estado, mas pelo Brasil e o mundo”, afirmou a empreendedora.

Com o selo de origem, Kátia pôde levar seu empreendimento para o festival Salon du Chocolat, em Paris, na França. A oportunidade lhe trouxe inúmeras propostas para exportar seu produto.

Selo Amapá

O Selo Amapá é uma das estratégias do Governo do Estado para promover o uso de matérias-primas da Amazônia na criação de produtos fabricados em terras tucujus, um fator que gera reconhecimento no mercado.

É um certificado que atesta a origem e unifica o valor econômico e ambiental aos produtos amapaenses de origem animal, vegetal e mineral, além de possibilitar a comercialização de bens produzidos por empreendedores locais, tornando-os mais competitivos no mercado.

Desde a implantação do programa, em 2017, já são mais de 150 empresas amapaenses com itens certificados, que, no total, somam mais 900 produtos com o selo.

Amapá na COP 30

O governador do Amapá, Clécio Luís, se reuniu no dia 23 de novembro, com o presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, para tratar de pautas prioritárias, como a participação do estado nas discussões do clima durante a COP 30, que será realizada em 2025 no Brasil. O encontro foi articulado pelo senador Davi Alcolumbre.

Antes da cúpula, representantes dos países signatários reúnem-se em diversos eventos para discutir posicionamentos, e aproximam representantes da sociedade civil, empresas e os tomadores de decisão, dando uma ideia do que esperar do evento.

O governador pleiteia que esses pré-eventos também aconteçam no Amapá, que fica a apenas 40 minutos de Belém, tomando como exemplo o município paraense Santarém, que também vai sediar esses encontros, e fica a 2h da capital paraense.

COP 28

A COP é uma reunião anual entre os países membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima. Nele, chefes de estados e outras autoridades governamentais debatem soluções para conter o aquecimento global e criar alternativas sustentáveis para a vida no planeta.

O encontro ocorre após o sexto ciclo de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que reforçou o senso de urgência e a gravidade da mudança do clima, bem como consequências perturbadoras para sistemas ecológicos e socioeconômicos.

A partir de 30 de novembro, a 28ª edição da COP ocorrerá em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Mais de 138 chefes de Estado e Governo são esperados para a conferência.

30ª Feira Agropesc vai garantir oportunidades de renda a mais de 50 empreendedores, no município de Amapá

A apartir de quinta-feira, 30, trabalhadores vão atuar com vendas de alimentos, bebidas e artesanato.

Com foco na geração de emprego e renda, a 30ª Feira Agropesc contará com mais de 50 empreendedores no Parque de Exposições João Pompilho, no município de Amapá, a partir de quinta-feira, 30. Os empreendedores foram selecionados pela Prefeitura de Amapá, que realiza o evento.

Os trabalhadores irão comercializar alimentos, bebidas e artesanato na feira, que se estende até domingo, 3, com ações de fortalecimento da economia, gastronomia, incentivo à agricultura familiar e programação cultural.

O Governo do Estado, principal parceiro da Agropesc 2023, acompanha as ações de empreendedorismo, com a aplicação da pesquisa de faturamento, organização dos espaços de venda, apoio logístico e cessão de barracas.

Os técnicos da Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Sete) também farão o cadastro e a emissão da Carteira Nacional do Artesão aos trabalhadores que atuam no setor.

“A Agropesc é um evento grandioso, que gera oportunidades de emprego e movimenta a economia da região. A Sete recebeu o convite e estará presente com sua estrutura de pessoal e dando todo o suporte aos empreendedores”, pontuou o secretário do Trabalho e Empreendedorismo, Ezequias Costa.

Agropesc 2023

Em 2023, o tradicional evento busca fortalecer a economia da Região dos Lagos, onde vivem mais de 35 mil pessoas, nos municípios de Amapá, Calçoene, Tartarugalzinho e Pracuúba, cidades conhecidas pelo potencial agropecuário.

A feira contará com gastronomia, empreendedorismo, exposição e venda de animais, além de ações voltadas para a agricultura familiar. O evento prevê, ainda, oficinas e cursos do setor primário para aprimorar o conhecimento da comunidade acadêmica. Outro diferencial são as ações sociais voltadas às pessoas atingidas pela estiagem na Região dos Lagos.

A expectativa é que, assim como a Expofeira voltou, aquecendo a economia da região metropolitana, a Agropesc também retorne com fomento ao setor agro, incentivo aos produtores rurais e gerando possibilidade de renda extra aos empreendedores da região.

Governo do Amapá visita quilombo do Cunani para traçar estratégias de fomento das produções de cacau e açaí

Localizada a 413 quilômetros da capital amapaense, a comunidade se destaca pela qualidade dos frutos

O Governo do Amapá enviou uma comitiva ao quilombo do Cunani, no município de Calçoene, junto com órgãos federais e cooperativas para analisar como é feito, principalmente, o manejo de açaí e cacau na região. A visita da equipe técnica teve como objetivo iniciar um planejamento para encontrar formas de fomentar e potencializar as cadeias produtivas dos frutos na comunidade.

A ida de secretários e técnicos ao quilombo faz parte do pacote prioritário de ações do Governo do Estado, que visa interiorizar a administração estadual para que políticas públicas também alcancem populações distantes da região metropolitana de Macapá.Localizada a 413 quilômetros da capital amapaense, a comunidade do Cunani tem em seu DNA a tradição da agricultura familiar, que se destaca pela alta qualidade da produção de açaí e cacau. A fama faz com que o quilombo tenha uma alta procura pelos frutos todos os anos, mas os moradores entendem que esse potencial pode ser melhorado.

“Nós queremos que os nossos agricultores familiares possam ter acesso a capacitações e linhas de crédito para expandir a produção que temos hoje e poder atender mais e mais mercados. Com a vinda do Governo do Amapá e demais órgão até aqui, acreditamos que podemos tirar essa ideal do papel”, pontuou Rosany Ramos Macedo, moradora do Cunani.Para atender esta demanda da população local, a equipe técnica do Estado visitou toda vila quilombola, durante os dias 16 e 17 de novembro, e foi até as áreas de plantação, que se estendem ao longo das margens do rio Cunani.

Durante o trabalho de campo, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no Amapá constatou que a alta qualidade dos frutos é resultado de um excelente manejo tanto do açaí quanto do cacau.

“Me impressionei, o sistema de cultivo de açaí e cacau que existe aqui é o melhor que já vi no Amapá e na Amazônia. Os produtores fizeram um arranjo impressionante dos dois frutos nas áreas de plantação, com uma densidade perfeita que proporciona um grande vigor das produções”, destacou Antonio Claudio Almeida de Carvalho, chefe-geral da Embrapa Amapá.Após a verificação do processo de cultivo realizado no Cunani, a comitiva se reuniu com os moradores para apresentar soluções que podem ser implementadas na região para fortalecer as cadeias produtivas do açaí e cacau. Uma das propostas sugeridas foi a inserção do programa Amapá Cacau, coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural (SDR), na comunidade.

“Para ser comercializado no mercado nacional e internacional, o cacau precisa de uma série de intervenções técnicas nos processos de colheita, fermentação, secagem e armazenamento e, por meio, do programa Amapá Cacau podemos fornecer essa capacitação aos produtores aqui da região, que vão poder ter um melhor aproveitamento do fruto nativo que existe em grande quantidade”, explicou Luiz Cabral, coordenador do programa Amapá Cacau.De acordo com a Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec), que coordenou toda missão no Cunani, após a etapa de apresentação de propostas e diálogo com a comunidade, o trabalho deve continuar para promover o fortalecimento das atividades produtivas desenvolvidas no quilombo.

“A partir da apresentação das propostas de fomento e fortalecimento das cadeias produtivas do açaí e cacau, o próximo passo é monitorar o que foi planejado para que tudo seja executado, beneficiando social e economicamente não só a comunidade quilombola, mas também toda sociedade amapaense”, disse Edivan Andrade, secretário da Setec.Para a Associação de Moradores do Cunani, a iniciativa do Governo do Estado e demais órgãos em levar todo um grupo de profissionais e gestores para dentro da comunidade foi muito positiva e importante para o desenvolvimento da agricultura familiar na região.

“Essa visita é um divisor de águas, pois vai nos ajudar muito a agregar valores ao nosso açaí, ao nosso cacau, e proporcionar melhor qualidade de vida aos quilombolas, ribeirinhos e pessoas que moram no entorno do quilombo”, ressaltou Meire Ramos, presidente da Associação de Moradores do Cunani.

Comitiva

Além da Setec, SDR e Embrapa, participaram da missão Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amap (Iepa), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amapá (Fapeap), Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Fundação Marabaixo, Prefeitura de Calçoene, Câmara de Vereadores de Calçoene, Universidade Federal do Amapá (Unifap), Cunani Cacau, Amazonly e Amazonbai.

Missão Amapá-Itália ganha destaque em veículos de comunicação italianos

Agenzia ANSA e Correire Adriatico noticiam a importância do Acordo de Cooperação para a criação de novos mercados e intercâmbio entre a Região de Marche e o Amapá

O presidente do Sebrae no Amapá, Josiel Alcolumbre, a superintendente do Sebrae, Alcilene Cavalcante; o vice-governador do Estado, Antônio Teles Júnior; o deputado federal Dorinaldo Malafaia, representante oficial do parlamento brasileiro; e a diretora de operações do Senai, Alyne Vieira, lideraram a Missão Amapá-Itália, no período de 3 a 11 de novembro, e assinaram um Acordo de Cooperação de cinco anos com a Região de Marche.

A delegação, coordenada pelo Sebrae e composta por representantes do Governo do Estado do Amapá (GEA), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do parlamento brasileiro, foi recebida na Região de Marche, pelo presidente Francesco Acquaroli, que oficializou a parceria com o Centro Tecnológico para o setor de Madeira e Móveis (Cosmob), que concederá ao Sebrae meios para a transferência tecnológica e capacitação das empresas amapaenses, fornecerá serviços tecnológicos nas áreas de qualidade, inovação, design, melhoria do processo produtivo e das competências técnicas e profissionais.

O presidente da Região de Marche, Francesco Acquaroli, qualificou o Acordo de Cooperação como um meio de promover desenvolvimento econômico das duas regiões.

“Estamos contentes por ter feito o acordo, pois conhecemos uma realidade similar que pode abrir um mercado para as nossas empresas, mas principalmente, queremos crescer uma economia baseada no intercâmbio, no crescimento, desenvolvimento e na sustentabilidade. No âmbito comercial, nós queremos garantir acesso para que as empresas possam se conhecer e entender quais estratégias devem estudar e aplicar”, relatou o presidente Francesco Acquaroli.

O Conselheiro de Desenvolvimento Econômico na Itália, Andréa Maria Antonini, em declaração para a Agenzia ANSA, ressaltou a satisfação da cooperação e das diversas possibilidades de negócio com o estado do Amapá.

“Estou muito satisfeito por assinar este acordo, pois significa criar condições para a abertura de novos mercados, trocando experiências com o nosso tecido produtivo e educativo e, portanto, desenvolvendo relações culturais e comerciais através de intituições de alta competência com o Cosmob, Câmara de Comércio de Marche, e a Universidade. Nosso sistema produtivo é conhecido mundialmente pela grande qualidade que consegue expressar, seja no mobiliário, no Design, na manufatura, na mecânica, na área da moda com os grandes nomes do cenário mundial ou na alimentação e excelência em vinhos. Com este acordo será possível chegar a muitos outros, será possível dialogar sobre estratégias precisas de formação, inovação e investigação com o benefício mútuo dos dois sistemas produtivos”, declarou oconselheiro, Andrea Maria Antonini.

Sebrae

O Sebrae e outras entidades como universidades, institutos tecnológicos e os governos formarão uma rede de parceiros na Itália e no Brasil para ajudar a desenvolver as cadeias produtivas e as micro e pequenas empresas, que a princípio serão as do setor de madeira-móveis e posteriormente, do setor de alimentos.

Além do Acordo de Cooperação, outros desdobramentos foram articulados com a Embaixada do Brasil na Itália, que irá impulsionar o estado do Amapá e seus produtos no cenário internacional em eventos institucionais estratégicos como a Noite do Chocolate Brasileiro, a mostra Casa Brasil, a arte indígena na Bienal de Veneza, uma mostra gastronômica e principalmente, uma mostra de produtos amapaenses que valorizem a biodiversidade, a sustentabilidade, a cultura e a história do estado do Amapá.

Sebrae no Amapá/Unidade de Marketing e Comunicação

No Bailique, Davi participa do lançamento do “Luz Para Todos”, anuncia recursos para construção de passarelas e R$ 8 milhões para reconstrução da Escola Bosque


Coordenador da bancada federal, o senador Davi Alcolumbre (União-AP) participou, durante o fim de semana, de uma série de ações promovidas pelo governo amapaense em prol dos moradores do Arquipélago do Bailique – conjunto de oito ilhas a 180 quilômetros de Macapá, no leste do Amapá. Na companhia do ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; do governador Clécio Luís e do presidente da Codevasf, Marcelo Moreira, Alcolumbre e comitiva ficaram por dois dias no Arquipélago a fim de conhecer de perto as maiores demandas da região.

Entre as ações da comitiva está a vistoria das obras de construção das passarelas em madeira na região, demanda aguardada há anos pela população local. Para o senador, essas obras são fundamentais para garantir a mobilidade, a geração de emprego e renda, o bem-estar e mais qualidade de vida para os moradores das quase 57 comunidades banhadas pelo rio Amazonas. Os mais de R$ 4 milhões destinados para a construção das passarelas no Arquipélago foram conseguidos graças às articulações do senador Davi. Do total, cerca de R$ 1,3 milhão foi transferido para a construção das passarelas das vilas Bom Amigo, da Margem do Igarapé Seco, Filadélfia, Maranata e Livramento do Bailique.

Os outros R$ 3 milhões foram repassados para as passarelas das vilas São Pedro, Marinheiro de Fora, Franco Grande, Freguesia e Limão do Curuá. “É importante destacar que essas passarelas foram executadas pela prefeitura de Macapá, mas são fruto da nossa atuação parlamentar, em Brasília, enquanto senador. Foram demandas levantadas pelo município, que procurou nosso mandato e, então, alocamos os recursos necessários para a realização desse projeto”, explicou Davi.

*Luz para Todos Regiões Remotas, no Limão do Curuá*

Ainda durante o final de semana, o senador amapaense compareceu ao lançamento do “Luz Para Todos” para 884 famílias das regiões remotas da comunidade do Limão do Curuá. A instalação do programa é uma luta de anos do senador Davi, desde quando assumiu a Presidência do Senado Federal, em 2019. Por meio do programa, todas as famílias cadastradas receberão sistemas individuais de geração de energia solar com capacidade mensal de 80 KWh com armazenamento em bateria de lítio que confere ao sistema uma confiabilidade de mais de 48h sem sol.

“Foi uma luta árdua, mas conseguimos. Saímos vitoriosos e, graças a Deus, temos agora energia para as comunidades do Limão do Curuá”, destacou. Ao longo do ano, serão distribuídos, pelo governo federal, kits de energia solar, garantindo, assim, energia para essas comunidades sem energia elétrica. Até o momento, 700 famílias na região do Vale do Jari já foram atendidas pelo “Luz para Todos”. O programa prevê a execução de 2,4 mil unidades em todo o Amapá, contemplando novas famílias, em 2024.

_*R$ 8 milhões para a Escola Bosque e ação pela saúde _*

No final de semana, a comitiva também visitou a Escola Bosque, um dos símbolos da educação socioambiental do arquipélago. Localizada na Vila Progresso, a principal do Bailique, a instituição é uma das maiores escolas públicas da região e atende alunos do ensino fundamental 2 e ensino médio. No entanto, o prédio corre o risco de desaparecer com os impactos do fenômeno natural das “terras caídas”, em que o avanço do Rio Amazonas provoca a erosão das encostas, destruindo tudo construído às margens das ilhas.
Durante a visita à instituição, o senador Davi anunciou a destinação de R$ 8 milhões para a reconstrução da escola. “Para mim, educação, saúde e segurança são temas inadiáveis, não dá para esperar. E, por mais que a Escola do Bosque aguarde há anos por uma ação efetiva, estamos aqui para anunciar os recursos necessários para dar início a essa construção que renovará a instituição e beneficiará mais de 450 alunos”, frisou o senador.

As ações não terminaram por aí. Davi Alcolumbre participou ainda de uma ação social, promovida pelo governo do Amapá, em que foram oferecidos serviços de saúde e cidadania para a população de Bailique, além da distribuição de cestas básicas e água potável para os moradores da região.

“Estamos incansáveis na busca para melhorar a vida das pessoas”, destaca governador Clécio Luís sobre sistema de dessalinização em teste no Bailique

Projeto coordenado pela Caesa está em fase experimental na região do arquipélago, distrito de Macapá.

O Governo do Amapá, iniciou no sábado, 18, os testes do projeto experimental da máquina de dessalinização de água do rio, no Arquipélago do Bailique, distrito de Macapá. O sistema que poderá produzir diariamente cerca de 8 mil litros de água potável para a população, foi adquirido pensando em uma solução para diminuir os impactos do desabastecimento causados pelo fenômeno da salinização das águas dos rios na região.

Os testes, coordenados pela Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), estão sendo feitos em uma máquina montada na Vila Progresso. O equipamento filtra a água doce, separa os sedimentos do rio, realizando um pré-tratamento para garantir o consumo sem danos à saúde.

“Esse mecanismo é experimental e busca limpar a água, mas muito especialmente, tirar o sal. A ideia é que a população, durante esta fase de testes, receba fichas para encher os garrafões e fazer uso desta água potável, limpa, sem sal, gratuita, e própria para o consumo. Ressalto que estamos incansáveis na busca para melhorar a vida das pessoas”, enfatizou o governador Clécio Luís.

A máquina tem a capacidade de produzir 100 litros por hora de água limpa e potável. Os primeiros experimentos estão sendo realizados para que, futuramente, mais 25 máquinas de dessalinização sejam adquiridas e distribuídas na região do Bailique e, assim, a comunidade possa ter acesso rápido a uma água de qualidade.

“Nós planejamos, futuramente, colocar os equipamentos nas comunidades maiores do arquipélago do Bailique, e nas comunidades menores, em pontos estratégicos para atender a população, durante o período de dificuldade de acesso à água potável”, explicou o diretor-presidente da Caesa, Jorge Amanajás.

Segundo o biólogo laboratorista, da Caesa, Claudinaldo Ferreira, os testes preliminares são muito positivos, mas novas fases também precisam ser desenvolvidas até a liberação total.

“Já foi feita análise bacteriológica da água, os resultados preliminares mostram ausência de qualquer coliformes e bactérias que possam causar algum tipo de infecção. Então, podemos afirmar que, neste momento, está água está apta para consumo”, ressaltou.

De acordo com o cronograma da Caesa, nesta etapa inicial, o equipamento precisará passar por algumas fases para certificar a pureza, qualidade e a quantidade de água potável que será destinada para a população do arquipélago do Bailique.

Ação humanitária

Desde o dia 12 de novembro, o Governo do Estado se voltou ao Bailique para garantir suprimentos, saúde, cidadania e dignidade neste momento difícil em que passam as 52 comunidades, devido ao fenômeno da salinização dos rios, o que acarreta diversas dificuldades para aquela região.

No total, foram entregues mais de 2 mil kits de alimentos e 18 mil litros de água mineral para famílias das 57 comunidades espalhadas por todo o arquipélago. Durante a ação, também foram realizados atendimentos de saúde, consultas médicas, entrega de medicamentos, vacinação, serviço de ultrassonografia para a comunidade do Bailique.

Água potável

A Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) fez a distribuição de 460 mil litros de água potável, vindos diretamente de Santana, para a região do Bailique. Equipes da instituição se dividiram em embarcações menores para realizar a distribuição nas comunidades do arquipélago.

Soluções digitais para cadeias do mel e do açaí serão apresentadas na Embrapa Amapá

Produtores de açaí, criadores de abelhas, acadêmicos, técnicos e instituições parceiras da Embrapa no estado do Amapá, vão conhecer nesta terça-feira, dia 20/11, a plataforma Infobee e o aplicativo Manejatech-açaí, soluções digitais para as cadeias produtivas do mel e do açaí. O evento será realizado no Auditório Silas Mochiutti, da Embrapa Amapá, a partir das 9 horas. Os softwares foram desenvolvidos por meio da parceria público-privada entre a Embrapa Amazônia Oriental (Pará) e a empresa Equilibrium Web.

O analista Michell Olívio Xavier da Costa vai explicar a funcionalidade, vantagens e operação do aplicativo Manejatech-açaí e da plataforma Infobee, além de tirar dúvidas na apresentação interativa com os participantes do evento. Em seguida, será realizada a Roda de Conversa com dois temas: Manejo de Açaizais Nativos, coordenada pelo pesquisador Marcelino Carneiro Guedes; e sobre Meliponicultura, conduzida pelo pesquisador Daniel  Santiago Pereira.

Plataforma Infobee. Este portal reúne serviços inéditos e informações técnico-científicas, econômicas e de mercado sobre a apicultura e a meliponicultura. Pode ser acessado por computador, smartphones e tablets. Entre os destaques desta nova plataforma estão o Calendário Apícola Digital, que disponibiliza informações sobre o local de ocorrência e a época de floração das plantas mais visitadas pelas abelhas na região amazônica; o Meliponário virtual, uma maquete em três dimensões da estrutura do ninho, das caixas de criação e da morfologia da abelha; e o Serviço “zapbee”, respostas com o uso de Inteligência Artificial para atender aos criadores a qualquer hora e lugar. Acesse em: https://www.infobeebr.com.br.

Aplicativo Manejatech-açaí. Tem como principal vantagem otimizar as etapas da tecnologia de Manejo de Mínimo Impacto de Açaizais Nativos, desenvolvida pela Embrapa e utilizada por quem maneja o açaizeiro nas áreas de várzea para o aumento da produção de frutos. Essa tecnologia preconiza o equilíbrio de espécies nas florestas de várzea, buscando a sustentabilidade da atividade. O aplicativo é voltado principalmente para as populações ribeirinhas que têm na produção do açaí a fonte de renda da família. A ferramenta atua em todas as etapas do manejo, desde o inventário até a intervenção na área, e ainda faz o registro da produção e comercialização do açaí manejado. O aplicativo Manejatech-açaí dispensa o uso de internet para funcionar, e está disponível gratuitamente para o sistema android.

Programação:

9h às 9h10 – Boas-vindas do Chefe-Geral da Embrapa Amapá,  Antonio Claudio Almeida de Carvalho.

9h10 às 10h –  Apresentação dos Aplicativos Manejatec-açaí e Infobee – Michell Olivio Xavier da Costa.

10h às 10h –  Roda de conversa sobre Manejo de Açaizais Nativos  (Marcelino Carneiro Guedes) e Meliponicultura (Daniel  Santiago Pereira).

10h40 às 10h50 – Encerramento

 

Núcleo de Comunicação/EMBRAPA

Inovação tecnológica é tema de evento realizado pela Unifap e Ifap


A Universidade Federal do Amapá (Unifap), por meio do Programa de Pós-graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (Profnit), e o Instituto Federal do Amapá (Ifap) promovem, respectivamente, o II Simpósio Amapaense de Inovação Tecnológica e o VII Simpósio de Inovação Tecnológica do Instituto Federal do Amapá. Os eventos serão realizados conjuntamente nos dias 21, 22 e 23 de novembro de 2023, no auditório do prédio de Engenharia Elétrica da Unifap, em Macapá (AP). As inscrições são gratuitas e podem ser efetuadas no site
https://www2.unifap.br/simposioinovacao2023/.

O II Simpósio Amapaense de Inovação Tecnológica é promovido pelo Profnit e objetiva apresentar tópicos estratégicos relacionados aos estudos em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação e divulgar as pesquisas científicas em andamento neste Ponto Focal.

O VII Simpósio de Inovação Tecnológica do Instituto Federal do Amapá é um evento realizado anualmente pela Instituição com o objetivo de divulgação científica dos projetos de pesquisa desenvolvidos pelos pesquisadores do Ifap, com foco em inovação tecnológica e transferência de tecnologia.

A abertura do evento terá duas palestras magna: às 19h30 inicia a Palestra “Amazônia +10”, que será proferida pelo Prof. Dr. Rafael Pontes Lima (Unifap/RNP); em seguida, às 20h, será realizada a Palestra “A inovação como propulsor do desenvolvimento sustentável na Amazônia”, com o palestrante Rodrigo da Silva de Lima (Finep).

Mesas-redondas, exposição de pôsteres acadêmicos, palestras e apresentações orais farão parte da programação dos simpósios. Haverá também dois minicursos: “Noções Gerais de Propriedade Intelectual” (presencial), no dia 21 de novembro, das 8h às 12h; e “Ciência Aberta e Fontes de Informação” (on-line), nos dias 22 e 23, das 8h às 12h.

Confira a programação completa e mais informações em https://www2.unifap.br/simposioinovacao2023/.

 

Serviço
II Simpósio Amapaense de Inovação Tecnológica e o VII Simpósio de Inovação Tecnológica do Instituto Federal do Amapá
De 21 a 23 de novembro de 2023, no auditório do curso de Engenharia Elétrica da Unifap (campusuniversitário Marco Zero do Equador – Rod. Josmar Chaves Pinto, KM 02, bairro Universidade, Macapá-AP). Inscrições gratuitas no site https://www2.unifap.br/simposioinovacao2023/.

Governo do Estado e ANP debatem sobre potencial energético e parcerias para desenvolvimento de pesquisas no estado

ANP é o órgão regulador das atividades que integram as indústrias de petróleo, gás natural e biocombustíveis no Brasil.

O governador Clécio Luís, reuniu nesta segunda-feira, 13, com os diretores da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), Daniel Maia Vieira e Cláudio Jorge, no Palácio do Setentrião, em Macapá, para tratar sobre o potencial petrolífero do Amapá e a proposta de parcerias para o desenvolvimento de pesquisas e inovação no estado.

Vinculada ao Ministério das Minas e Energia, a ANP é o órgão regulador das atividades que integram as indústrias de petróleo, gás natural e biocombustíveis no Brasil, desde 1998.

“Nós estamos lutando para termos a possibilidade de pesquisar, para depois ter a sonhada produção de petróleo e gás no Amapá. Por meio do senador Davi Alcolumbre, a agência está aqui no estado também para conhecermos as possibilidades de desenvolvimento através de parcerias que podem ser geradas por financiamentos pela exploração do petróleo e gás no Brasil, recursos como da Petrobras para o esporte, a cultura e pesquisa em ciências, inovação e tecnologias. Nós temos a oportunidade de começar a nossa exploração de produção de petróleo e gás, fazendo diferente, se preparando para o futuro, com incentivo também nas pesquisas para um processo de transição energética, saindo da matriz do petróleo para outras formas como, hidrogênio verde, energia solar e energia eólica. Nós temos grande potencial nessas três áreas”, enfatiza o governador, Clécio Luís.Durante o encontro a ANP apresentou a estratégia de atuação no incentivo à pesquisa, desenvolvimento e inovação. A agência dispõe de fomentos para investir em projetos de várias áreas da educação, recursos humanos, empreendedorismo, ciência e inovação. De acordo o diretor da agência, Daniel Maia Vieira, a intenção da visita institucional, também é conhecer um pouco mais da realidade do estado.

“O objetivo da Agência Nacional do Petróleo é mostrar um pouco da nossa estratégia no desenvolvimento da indústria, não apenas da exploração e produção do petróleo, como já tem sido bastante falado ao longo desse ano pelas potencialidades da margem equatorial e o benefício que isso pode trazer. Mas, principalmente no desenvolvimento de pesquisas, conforme estratégia da Agência Mundial de Transição Energética, para novos combustíveis; combustíveis sustentáveis e as potencialidades associadas a investimentos e recursos no setor de biológicas, nesse tema de proteção ambiental. É o que a gente quer apresentar aqui para o governo”, destacou o diretor da ANP.De acordo com os diretores da ANP, é necessária uma expansão e descentralização dos investimentos para todas as regiões do país. Hoje, boa parte dos recursos para pesquisa e desenvolvimento está alocada no Sul e no Sudeste.

“A ANP visitou alguns blocos aqui na bacia da Foz do Amazonas. Há 200 e mais 250 quilômetros da margem. Então, com a descoberta da Guiana e do Suriname, de petróleo, a gente entende que aqui é um potencial muito grande de se encontrar o combustível. A Petrobras está junto ao Ibama, em busca do licenciamento ambiental para fazer esses estudos. Ela já tem toda a infraestrutura, a plataforma e todos os estudos ambientais garantidos. Só está aguardando o momento do licenciamento para começar o primeiro posto e fazer os estudos necessários para as descobertas. Assim os recursos serão mais diretamente realocados para a região”, reforçou Daniel Vieira.

O vice-governador Teles Júnior ressaltou a importância do alinhamento para ratificar parcerias com a Agência Nacional de Petróleo visando o desenvolvimento estratégico das ações nas inúmeras áreas que serão beneficiadas no estado.

“Nós estamos nos antecipando ao eventual processo de uma cadeia produtiva que vai surgir no estado, que é a cadeia de petróleo e gás. Isso é importante porque a gente pode começar de forma diferente, sem cometer os erros que aconteceram, por exemplo, no Rio de Janeiro, onde houve uma crise fiscal, em função da dependência dos royalties do petróleo”, explicou o vice-governador Teles Júnior.

O encontro, também contou com a presença do deputado federal, Dorinaldo Malafaia, deputado estadual, Delegado Inácio, secretários de governo e representantes de instituições de ensino e pesquisa do estado.

Governo do Amapá debate políticas para o desenvolvimento sustentável no 26º Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, em Manaus

Encontro reúne representes do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Tocantins, Roraima, Pará, Rondônia e do Maranhão

Com foco no desenvolvimento sustentável, o Governo do Amapá participa do 26º Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, evento que acontece até esta sexta-feira, 10, no Centro de Convenções Vasco Vasques, em Manaus.

O encontro reúne governadores e secretários das áreas de Agricultura, Fazenda, Segurança Pública, Meio Ambiente e Mineração dos estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso, Tocantins, Roraima, Pará, Rondônia e do Maranhão.

Além de avaliar projetos que aliam desenvolvimento econômico e preservação ambiental, o grupo debate políticas de regularização fundiária, licenciamento ambiental e mudanças climáticas que afetam todos os estados da região amazônica.

Para a secretária do Meio Ambiente, Taisa Mendonça, o fórum é um momento oportuno para discutir temas atuais e presentes, como as políticas de combate às queimadas, desmatamento e ações para o enfrentamento da estiagem que atinge parte da Amazônia, inclusive o Amapá.

“Estamos todos juntos aqui, trocando experiências e dialogando para encontrar alternativas para essas questões. Esse ambiente de integração e de políticas voltadas para a Amazônia tem sido a prioridade do Governo do Amapá. É buscando aquilo que deu certo em cada estado que também conseguimos avançar nas nossas pautas”, destaca Taisa. Amapá como modelo no Cadastro Ambiental Rural

O Amapá foi destaque no evento por ser primeiro estado amazônico a implementar o Cadastro Ambiental Rural (CAR) de forma dinamizada, documento necessário para a obtenção de licenciamento ambiental, garantia da preservação do meio ambiente e a exploração legal dos recursos naturais.

“Estados como Pará, Roraima, Rondônia, Mato Grosso nos procuraram para trocarmos experiências na implementação do CAR. Estamos orgulhosos desse trabalho e estamos desenvolvendo muito mais. Queremos compartilhar experiencias e buscar alternativas comuns para os problemas que existem na Amazonia Legal”, complementa Taisa.

Sobre o Fórum

O Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, que possui personalidade jurídica desde 2019, é uma iniciativa conjunta dos governadores dos nove estados que compõem a Amazônia Legal para criar e impulsionar o desenvolvimento sustentável com base em políticas e estratégias comuns.

O evento conta ainda com 17 membros do Conselho de Administração do Consórcio da Amazônia Legal, 12 representantes de Institutos de Terra da Amazônia Legal e quatro membros da equipe do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal.

Governo do Estado e BNDES iniciam projeto para reestruturação do modelo de concessões florestais no Amapá

O projeto prevê a realização de uma grande licitação para a prática do manejo florestal sustentável

Para impulsionar a prática do manejo florestal sustentável e o desenvolvimento econômico do estado, o Governo do Amapá e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deram início, na quarta-feira, 8, ao projeto de reestruturação do modelo de concessões florestais no Amapá.

No encontro, foram apresentados os objetivos, metodologia e cronograma para o plano de trabalho cooperativo, que tem a duração de dois  anos. Nesse período, serão realizados estudos na Floresta Estadual do Amapá (Flota) por consórcios contratados pelo BNDES e validados pela equipe técnica da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) para refinamento do inventário e diagnóstico florestal dos lotes de concessão.

A Flota é uma unidade de conservação criada para o uso racional e sustentável dos recursos naturais de forma socialmente justa e economicamente viável. A área conta com, aproximadamente, 670 mil hectares, e abrange os municípios de Mazagão, Porto Grande, Pedra Branca do Amapari, Serra do Navio, Ferreira Gomes, Tartarugalzinho, Pracuúba, Amapá, Calçoene e Oiapoque. O projeto prevê a realização de uma grande licitação para a prática do manejo florestal sustentável de produtos madeireiros e não-madeireiros na área. Várias empresas poderão concorrer à concessão desses lotes para desenvolver atividades econômicas no espaço, garantindo a preservação ambiental, renda e emprego para as comunidades no entorno da floresta.

Para o diretor de Desenvolvimento Ambiental da Sema, Marcos Almeida, a gestão da vocação florestal do estado permite a proteção das florestas, fazendo com que ela funcione de forma econômica e garanta retornos para a sociedade.

“O primeiro produto são as pessoas e o segundo os serviços ambientais. Essa grande reestruturação trará segurança jurídica e ambiental, possibilitando que o estado possa, de fato, ter um grande ‘boom’ econômico com as florestas sendo manejadas de forma responsável, trazendo reflexões e ações positivas para quem mora nas regiões”, destaca o diretor.

A parceria entre o Governo do Estado e o BNDES foi consolidada por meio de contrato assinado em novembro de 2022, permitindo a prestação de apoio técnico e financeiro para a estruturação do projeto, colaborando para o desenvolvimento econômico e social do estado.

“Começamos efetivamente o dia a dia de trabalho para chegar ao resultado final. A gente enxerga esse projeto com muita importância. O BNDES vem atuando nessa agenda justamente por todos os benefícios ambientais, sociais e econômicos que a gente espera gerar com as novas concessões”, conta a gerente de estruturação de projetos do banco, Camila Lima.

Os estudos técnicos-operacionais, jurídicos e econômicos do projeto de reestruturação serão realizados pelas empresas Radar PPP, Portugal Ribeiro Advogados e Evergreen, consórcios contratados pelo BNDES e que possuem especialização no trabalho de concessões florestais.

“Acreditamos na concessão florestal como uma ferramenta de proteção da floresta, desenvolvimento socioeconômico do território e apoio às comunidades que aqui estão presentes. Esperamos que ao longo do trabalho a gente desenvolva um projeto de sucesso aqui no estado”, relata o sócio da Radar PPP, Frederico Ribeiro.

Na quinta-feira, 9, a equipe da Sema, BNDES e consórcios, irão realizar uma visita técnica nos municípios localizados na Floresta Estadual do Amapá, para conhecer as atividades industriais, operacionais, madeiras e outras desenvolvidas na região.

Pesquisadores da Unifap estão entre os mais influentes do mundo no ranking 2023 da Universidade Stanford (EUA)

Tit. José Carlos Tavares Carvalho e Prof. Dr. Cleydson Breno Rodrigues dos Santos estão em lista que traz os pesquisadores mais citados em suas áreas de atuação.

Dois docentes da Universidade Federal do Amapá (Unifap) integram a lista de pesquisadores mais influentes do mundo da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, divulgada no início de outubro. O Prof. Dr. Tit. José Carlos Tavares Carvalho, vinculado ao curso de Farmácia e atualmente gerente de Ensino e Pesquisa do Hospital Universitário, aparece no ranking pela quarta vez como um dos pesquisadores mais citados nas áreas de Química Medicinal & Biomolecular, Farmacologia & Farmácia e Medicina Clínica. Já o Prof. Dr. Cleydson Breno Rodrigues dos Santos, docente do Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Biotecnologia (Rede Bionorte) e orientador no Programa de Pós-Graduação em Inovação Farmacêutica, foi incluído este ano como um dos pesquisadores mais influentes nas áreas de Química Medicinal & Biomolecular, Química Orgânica e Química.

Para o Prof. Dr. Tit. José Carlos Tavares Carvalho, ser novamente incluído na lista da Universidade de Stanford e estar entre os mais influentes do mundo significa que as pesquisas desenvolvidas por ele e sua equipe são impactantes ao ponto de despertar interesses no meio científico mundial.

“A lista dos cientistas mais influentes do mundo é atualizada regularmente para refletir as mudanças e desenvolvimentos no campo da pesquisa científica. Ao destacar os cientistas mais influentes, o ranking da Stanford fornece uma visão geral dos líderes de pensamento e inovação em várias disciplinas científicas, desde biologia e medicina até física, química, ciências sociais e muito mais. (…) É fundamental considerar que a ciência é um empreendimento colaborativo e muitas descobertas e avanços são alcançados por meio do trabalho conjunto de equipes de pesquisa. (…) A Unifap ganha e o grupo de pesquisa o qual coordeno – Grupo de Pesquisa em Fármacos – se fortalece aos níveis nacional e internacional”, avalia o Prof.Dr. Tit. José Carlos Tavares Carvalho.

O Prof. Dr. Cleydson Breno Rodrigues dos Santos se surpreendeu ao ter seu nome incorporado no ranking 2023 da Stanford. O pesquisador ressalta que isso é resultado de muito trabalho, dedicação e compromisso com a ciência e com os alunos em diversos níveis (pós-doutorado, doutorado, mestrado, iniciação científica e trabalho de conclusão de curso). Ele enfatiza também que ter pesquisadores do Amapá e do Norte do país em listas mundiais como essa direciona os olhos do mundo para perceberem que aqui há pesquisa com qualidade sendo desenvolvida e excelentes profissionais se empenhando em encontrar soluções para os mais variados problemas mundiais.

“Com isso”, continua o pesquisador, “aumenta o prestígio da instituição de ensino ou pesquisa local, atraindo financiamentos, oportunidades de colaborações nacionais e internacionais e intercâmbios em centros de pesquisas. Cientificamente, isso promove a visibilidade das pesquisas locais e incentiva inovações tecnológicas. Socialmente, abre portas e inspira jovens a seguirem carreiras científicas; contribui para soluções de desafios locais e integra a região à comunidade científica global,

O ranking da Universidade de Stanford dos cientistas mais influentes do mundo é uma lista que destaca os pesquisadores que têm tido um impacto significativo em suas respectivas áreas de estudo. Esse ranking é baseado em uma análise abrangente dos dados acadêmicos, como citações e publicações científicas, e visa identificar os cientistas cujo trabalho tem sido amplamente reconhecido e influente na comunidade científica.

A metodologia utilizada para criar o ranking envolve a análise de citações em artigos científicos publicados ao longo de um período de vários anos. Os pesquisadores são avaliados com base em várias métricas, incluindo o número total de citações recebidas por seus artigos, o número de citações por artigo, o impacto das revistas em que publicaram e a colaboração científica com outros pesquisadores influentes.

Sobre os pesquisadores

Prof. Dr. Tit. José Carlos Tavares Carvalho
Concluiu o doutorado em Fármacos e Medicamentos pela Universidade de São Paulo (USP) em 1998 e realizou estágio de pós-doutoramento no IFP-Berlin-Alemanha. O pesquisador é Professor Titular e ex-reitor Unifap (período 2006-2014).

Membro titular da Academia Nacional de Farmácia, ocupando a cadeira nº 47, e da Real Academia Nacional de Farmácia da Espanha ((correspondente estrangeiro). Participou como Membro do Comitê de Assessoramento da área de Farmácia do CNPq e do Comitê Deliberativo da Farmacopeia Brasileira.

Coordenador da Rede Amazônica de Nanotecnologia Aplicada a Fármacos (Ranaf) e da Rede Amazônica de Pesquisa em Biofármacos (RAPBioFar). Coordenador Local da Rede Norte Nordeste de Fitoprodutos CNPq (INCT Rennorfito). Coordenador do Laboratório de Pesquisa em Fármacos, do Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde da Unifap.

Publicou 265 artigos em periódicos especializados e 136 trabalhos em anais de eventos. Possui 5 livros publicados e 3 capítulos de livros. Possui 2 produtos tecnológicos registrados. Participou de 52 eventos no exterior e 155 no Brasil. Orientou 42 dissertações de mestrado, 24 teses de doutorado e coorientou 4, além de ter orientado 35 trabalhos de iniciação científica nas áreas de farmacologia, farmácia e medicina. Recebeu 18 prêmios e/ou homenagens. Atualmente participa de 5 projetos de pesquisa, sendo que coordena 4 destes.

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4251174810000113.

Prof. Dr. Cleydson Breno Rodrigues dos Santos
Possui estágio em nível de pós-doutoramento em Química Medicinal e Modelagem Molecular pela Universidade de São Paulo (USP). Doutor em Biodiversidade e Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e mestre em Química pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Professor Associado da Unifap.

Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Química (SBQ) e da Divisão de Química Medicinal. Um dos fundadores da Associação Brasileira de Química – Regional Amapá e presidente por quatro mandatos consecutivos (2016-2025). Coordenador e docente permanente do Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Biotecnologia (Rede BIONorte) – Polo Amapá. Orientador no Programa de Pós-Graduação em Inovação Farmacêutica na Unifap (nível doutorado). Foi Professor Visitante (estrangeiro colaborador) na Universidad de Granada (España) no Programa de Postgrado en Ciencias Farmacéuticas (2018-2021).

O pesquisador realiza projetos de pesquisa nas áreas de ensaios biológicos com atividade antibacteriana, anti-inflamatória, biocida, ação repelente, Química Computacional Aplicada e Modelagem Molecular a partir de Cálculos Químico-Quânticos, construções de modelos farmacofóricos, SAR, QSAR e Estudos de Triagem Virtual Baseado em Ligante-Estrutura avaliando in silico as propriedades farmacocinéticas, toxicológicas e possíveis interações de bioativos-receptores via docking e dinâmica molecular, com intuito de esclarecer os mecanismos de ação e seletividade de novos compostos bioativos em parceria internacional da Universidad de Granada(España), Universidad de la Sierra Sur, Oaxaca (Mexico), Department of Physical Sciences University of Embu (Kenya) e parceria extra-estado com Universidade de São Paulo-Ribeirão Preto (FCF-USP/RP), Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS-Bahia), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal do Pará (UFPA) e Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra).

Prof. Dr. Cleydson Breno Santos tem experiência na área de Química Teórica, Modelagem Molecular e ensaios biológicos com mais de 103 artigos publicados, três livros, seis capítulos de livros, três registros de patentes, 12 orientações de mestrado concluídas, 10 orientações de doutorado concluídas, 2 supervisões de pós-doutorado e mais de 36 orientações de TCC/IC, mais de 1776 citações.

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4851715640991871.

*Com informações de O Globo, Plataforma Lattes e do Prof. Dr. Tit. José Carlos Tavares Carvalho.

Governo do Amapá dá largada para COP 30 com consulta pública e participação popular pela internet

Até janeiro de 2024 os amapaenses podem enviar contribuições para ajudar nas decisões do estado no maior evento climático do mundo.

Construindo uma participação coletiva para o principal evento de debates climáticos do mundo, o Governo do Amapá lançou durante a programação da 52ª Expofeira, a consulta pública que auxiliará o Comitê do Amapá na elaboração de estratégias de ação para a COP 30, que será sediada em Belém, no ano de 2025.

A participação popular pode ser feita até janeiro de 2024, pela internet, por meio de formulário online, onde poderá ser realizada a contribuição de até três propostas relacionadas ao desenvolvimento sustentável da Amazônia, além de se voluntariar para participar do evento.

PARTICIPE AQUI

O lançamento da participação do Amapá na COP 30 aconteceu no dia 6 de outubro, no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá, e contou com a participação do governador Clécio Luís, do senador Randolfe Rodrigues e do Secretário Executivo do ICLEI América do Sul, Rodrigo Perpétuo.

A iniciativa teve a coordenação da Secretaria de Relações Internacionais e Comércio Exterior, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e da Secretária de Estado de Ciência e Tecnologia (Setec).

Com expectativa de receber 40 mil pessoas de todo o mundo, a realização da COP 30 na Amazônia será essencial para mostrar a realidade da região e a necessidade de conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental, como explica o Secretário de Relações Internacionais, Lucas Abrahao.

“Será uma grande oportunidade para o Amapá demonstrar seu potencial sustentável, com a apresentação de resultados já alcançados, com projetos bem estruturados visando à atração de investimentos para o desenvolvimento sustentável do estado” afirma o gestor.

Governos Locais pela Sustentabilidade (ICLEI)

O ICLEI, Governos Locais para a Sustentabilidade é uma organização não governamental internacional que promove o desenvolvimento sustentável. A rede global reúne mais de 2,5 mil governos locais e regionais comprometidos com o desenvolvimento urbano sustentável.

O Amapá como um membro da rede tem acesso a conhecimentos, parcerias e capacitações para gerar mudanças sistêmicas em prol da sustentabilidade urbana, além de serviços exclusivos como a Curadoria para a COP 28, em Dubai.

Ativos em mais de 130 países, o ICLEI influencia as políticas de sustentabilidade e impulsiona a ação local para o desenvolvimento de baixo carbono, baseado na natureza, equitativo, resiliente e circular.

COP 30

A Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP) é o principal evento global anual para o debate multissetorial sobre a agenda climática.

A COP 30 corresponde à 30ª edição do evento e será um marco, sendo a primeira vez a ser realizada no Brasil e sediada por uma capital Amazônica. O evento ocorrerá em Belém do Pará, em 2025.

Grupo ‘Amazônia Brasil’ apresenta madeira plástica como inovação sustentável na 52ª Expofeira

Ao compartilhar a experiência com o público, o objetivo é incentivar a reciclagem de produtos descartados.


No sétimo dia da 52ª Expofeira do Amapá, o grupo ‘Amazônia Brasil’, que comercializa itens como água mineral e produtos de limpeza, apresentou uma inovação sustentável: a madeira plástica, produzida através da reciclagem de produtos descartados. A apresentação aconteceu na quinta-feira, 5, no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá.

As embalagens de limpeza para os produtos de uma das marcas do grupo já são produzidas através da reciclagem de plástico descartado. Além disso, sua confecção é 100% realizada em solo amapaense.Para o presidente da Amazônia Brasil, Raimundo Capiberibe, a madeira plástica possibilita uma alternativa sustentável, além da geração de emprego e renda.

“Plásticos descartados deixam de ser lixo e passam a valer dinheiro para serem transformados em madeira. Desde passarelas em áreas de ressaca até peças em postes elétricos, tudo pode ser transformado com a inovação”, afirma Capiberibe.

A estudante de Engenharia Civil Solange Botelho, de 45 anos, conta que “Madeira Plástica em Residência Unifamiliar” é o tema de seu Trabalho de Conclusão de Curso. Para a universitária, o ineditismo da peça reciclada no Amapá deve ser expandido.

“Este produto é uma janela de possibilidades. Estar exposto aqui, na Expofeira, faz com que as pessoas possam ver que até mesmo o lixo pode virar peças de uma casa, de uma residência, e ainda ajudar o meio ambiente”, pontua a estudante.A Expofeira voltou!

Após 8 anos, a 52º Expofeira do Amapá está de volta para fortalecer o empreendedorismo, a inovação, a economia, o turismo e a cultura do estado. A programação segue até domingo, 8, com oportunidades de negócios, apresentações gastronômicas, atrações culturais e muito mais.

Sebrae Amapá lança Catálogo Digital para impulsionar Micro e Pequenas Empresas

O lançamento acontece na quinta-feira, 5, no Estande do Sebrae, localizado no Pavilhão de Oportunidades e Negócios na Expofeira

O Sebrae irá lançar o Catálogo Digital para micro e pequenas empresas nessa quinta-feira, dia 5, às 20h, no Estande do Sebrae, localizado no Pavilhão de Oportunidades e Negócios na 52ª Expofeira do Amapá. A data marca o Dia da Micro e Pequena Empresa, comemorado em 5 de outubro. Um projeto inovador que tem como objetivo reunir e promover a visibilidade de empresas amapaenses para milhões de potenciais clientes que navegam pelo portal da instituição.

Para participar desse projeto pioneiro, as empresas devem seguir alguns critérios simples, entre os quais está o preenchimento do formulário detalhado com informações sobre os produtos ou serviços que oferecem.

Além disso, as empresas devem estar localizadas no Estado do Amapá, garantindo que a iniciativa promova negócios locais. É necessário que os empreendimentos participantes estejam cadastrados no Sebrae para participar do Catálogo Digital.

Atendendo a esses critérios, o Sebrae realizará uma seleção cuidadosa das empresas que farão parte do Catálogo Digital.

As empresas que estiverem presentes no lançamento terão o privilégio de serem as primeiras a fazer parte deste catálogo inovador.

Benefícios para as Empresas

O Catálogo Digital de Empresas do Amapá é mais uma iniciativa do Sebrae para apoiar as Micro e Pequenas Empresas, permitindo que elas acessem novos mercados e promovam seus produtos e serviços no mercado digital.

“Este lançamento representa uma oportunidade única para as empresas locais ampliarem sua visibilidade e alcançarem um público mais amplo gerando visibilidade e mais oportunidades de vendas”, assegura o gestor do Portal Sebrae, Maikon Richardson.

“O Sebrae é uma instituição que apoia o desenvolvimento das micro e pequenas empresas em todo o Brasil, promovendo o crescimento econômico e a geração de empregos e a instituição está prestes a revolucionar esse mercado no estado com o lançamento do Catálogo Digital de Empresas do Amapá”, disse a gerente da Unidade de Atendimento e Relacionamento do Sebrae, Denise Nunes.

Dia da Micro e Pequena Empresa

No dia 5 de outubro de 1999 foi criado o Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, com a aprovação da Lei nº 9.841. A partir dessa data, comemora-se então o Dia da Micro e Pequena Empresa em todos país.

O objetivo da legislação vigente é fomentar o desenvolvimento e a competitividade da micro e pequena empresa e do microempreendedor individual, como estratégia de geração de emprego, distribuição de renda, inclusão social, redução da informalidade e fortalecimento da economia.

Para mais informações sobre o Catálogo Digital de Empresas do Amapá, entre em contato com o Sebrae Amapá através do 0800 570 0800.

Sebrae no Amapá/Unidade de Marketing e Comunicação

Projetos de alunos da Escola SESI Amapá são credenciados para participar de eventos científicos internacionais

As iniciativas foram apresentadas na Feira de Ciências do Estado e agora serão expostas no Paraguai e México, e, ainda, no estado do Rio Grande do Norte.

Três projetos desenvolvidos por alunos da Escola SESI Amapá ocuparam as primeiras colocações na XI Feira de Ciências e Engenharia do estado (Feceap). Com o resultado eles conquistaram credenciais para representar a instituição em eventos científicos que serão realizados em 2024, no Paraguai e México, e, ainda, no estado do Rio Grande do Norte. Os trabalhos foram elaborados por estudantes do 8º ano, 1ª e 2ª séries do Ensino Médio.

O B-training ficou em 2º lugar na categoria Ciências da Saúde – Ensino Médio. Trata-se da proposta de um dispositivo eletrônico portátil de baixo custo para o treino cognitivo de pessoas com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), desenvolvido pelo aluno Henrique Andion e pelo professor Uisllei Rodrigues. O trabalho foi credenciado para participar da Feira de Exposição Acadêmica no Rio Grande do Norte (FERA/RN 2024).

 

Já o projeto Miriti Maker conquistou o 2º lugar na categoria Ciências Biológicas – Fundamental II. Elaborado pelos estudantes Maria Eduarda Araujo, Laura Nycolle Paixão e Marco Antônio e pelos professores Echnaton Cruz, Pedro Vieira e Jefferson Nascimento, utiliza a planta miriti para confeccionar casas para pássaros silvestres. O intuito é abrigar as aves que perdem seu habitat natural e que acabam migrando para os centros urbanos. O projeto foi credenciado para participar do Foro Jovens Empreendedores (virtual), que acontecerá no estado mexicano de Sinaloa.

O Lazúli News: desenvolvendo habilidades por meio do jornal escolar é o projeto de Ananda Tomaz, João Vitor Penha e Vitória Silva, e da orientadora Glaucilene Pinho. Sua proposta é desenvolver os processos de escrita, leitura, produção textual e pesquisa, por meio da elaboração do jornal escolar. Pelo segundo ano consecutivo na Feceap, o projeto também já foi apresentado na maior feira da América Latina, a Mostratec.

Este ano, o trabalho conquistou o 3º lugar na categoria Ensino Médio. Além de ter sido credenciado para participar da Feria Científica y Tecnológica de Capiatá (Fecientcap), no Paraguai, os jovens pesquisadores receberam uma premiação em dinheiro.

 

A diretora da Escola SESI, Marta Moreira, parabenizou os alunos e professores pelo excelente desempenho alcançado na feira. “Desenvolver um bom projeto não é uma tarefa fácil, exige empenho, pesquisa e muita dedicação. Eles enfrentaram o desafio e se saíram muito bem. Feiras como a Feceap contribuem para motivar, incentivar e promover a iniciação científica entre os alunos. A premiação é o resultado de muito esforço, garra e competência de uma equipe que está sempre pensando à frente”, destacou.

Gerência de Comunicação Corporativa SESI/SENAI – AP