‘52ª Expofeira do Amapá vai movimentar cerca de R$ 100 milhões na economia local’, diz governador, Clécio Luís

Realizado pela última vez em 2015, o evento volta acontecer como uma grande vitrine de produção e inovação do setor primário do Amapá


O governador, Clécio Luís, e o vice-governador, Teles Júnior, apresentaram nesta quinta-feira, 28, a estrutura montada para a 52ª Expofeira do Amapá. De acordo com as projeções, os dez dias de evento vão movimentar cerca de R$ 100 milhões na economia amapaense a partir desta sexta-feira, 29.

De volta após quase dez anos, a Expofeira do Amapá segue até 8 de outubro. Realizado pela última vez em 2015, o evento volta acontecer como uma grande vitrine de produção e inovação do setor primário do Amapá, com serviços voltados para o empreendedorismo, esporte e lazer.

“Nós estamos estimando que, para cada R$ 1 investido na Expofeira, vamos gerar mais de R$ 5, em forma de impostos que retornam para a sociedade em serviços públicos. E vamos chegar a algo em torno de R$ 100 milhões durante esses dez dias. Fora os negócios que serão fechados durante a Expofeira, mas que terão resultados após o evento”, destacou o governador.

Para a realização da feira, foram investidos R$ 34 milhões. Sendo R$ 15 milhões para realização do evento e R$ 17 milhões em investimentos em mobilidade urbana, dentro e no entorno do Parque de Exposições, além de obras na Rodovia Josmar Pinto (antiga JK). São esperados 1 milhão de visitantes ao longo de todo o evento.

Geração de emprego

Desde o anúncio do retorno da Expofeira, em junho de 2023, o Governo do Estado oportunizou a geração de mais de 600 empregos diretos, a partir da mão de obra necessária para a montagem da estrutura, no Parque de Exposições da Fazendinha, e por empresas participantes da feira. Foi priorizada a contratação de moradores do entorno para a limpeza do espaço. O serviço será mantido durante e após o evento.

“É uma Expofeira que vem com um diferencial muito grande porque contempla inúmeros setores da economia, desde o setor imobiliário, passando pela agricultura, energia renovável até a agropecuária. A Expofeira vai mostrar um estado que muitos não conhecem, um Amapá que empreende, um Amapá que gera renda”, reforçou Teles Júnior.Inovação

A 52ª Expofeira traz algumas novidades, entre elas está a área de acessibilidade para pessoas com deficiência na arena de shows e o Aquário da Inovação, que reúne produtos e serviços voltados para a ciência, educação e tecnologia.

O Parque de Exposições também vai apresentar ao público 30 startups, que são empresas recém-criadas, com propostas inovadores. Haverá, ainda, o Planetário Digital Móvel; empresa de gestão de resíduos sólidos gerados na Expofeira; projetos de pesquisa e desenvolvimento de ciência e tecnologia; e esportes eletrônicos.

Outra novidade é o ‘Açaiódromo’, um espaço onde o público vai encontrar açaí batido na hora, com acompanhamentos tradicionais na mesa do amapaense, como farinha d’água, farinha de tapioca, camarão no bafo, charque, peixe frito e outros.

Cultura

Cerca de 600 atrações amapaenses e 12 artistas nacionais passarão pelos palcos da 52ª Expofeira do Amapá. O público vai prestigiar as apresentações em 10 áreas, valorizando profissionais de diversos segmentos da cultura, como música, teatro e capoeira.

Este ano também haverá espaço para o Festival Esportivo Sedel, com competições em 12 modalidades, como basquete, MMA e breaking.

“É uma programação genuinamente amapaense, envolvendo segmentos como música, teatro, audiovisual e literatura. São várias linguagens artísticas ocupando esses espaços. Tem programação infantil, tem programação no Palco da Rainha e noites temáticas. É uma programação realmente diversificada para todos os públicos”, explicou a secretária de Cultura, Clicia Vieira Di Miceli.

O evento de apresentação da estrutura da feira, no Parque de Exposições da Fazendinha, reuniu veículos de comunicação e representantes de órgãos, como o Ministério Público.

“Acredito na Expofeira e no que ela pode gerar para a economia para o Amapá”, pontuou o subprocurador Geral de Justiça, Nicolau Crispino.

Prêmio Robério Nobre: Governo do Estado vai premiar trabalhos com destaque em inovação

Iniciativa é voltada para pesquisadores, comunicadores e empresas startups. Primeiros colocados receberão prêmio de R$ 6 mil.

O Governo do Estado segue até 24 de outubro com as inscrições abertas para o 3º Prêmio Amapá de Ciência, Tecnologia e Inovação – Robério Nobre. A iniciativa é voltada para pesquisadores, empresas de base tecnológica e profissionais de comunicação com trabalhos de destaque e inovação no estado, ao longo do ano.

Os classificados em 1º lugar em cada categoria receberão troféus, certificados, e premiação de R$ 6 mil, além de serem indicados ao Prêmio do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) de Ciência, Tecnologia e Inovação – Professora Johanna Döbereiner – 3ª Edição 2023.

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O edital foi elaborado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap) e Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia (Setec).

Os candidatos deverão se inscrever somente em uma das seis categorias do certame: pesquisador destaque ciências da vida; pesquisador destaque ciências exatas; pesquisador destaque ciências humanas; profissional de comunicação; pesquisador inovador setor público; e pesquisador inovador setor empresarial.

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RETIFICAÇÃO DO EDITAL PARA A CATEGORIA DE COMUNICAÇÃO

RETIFICAÇÃO DO EDITAL PARA PARTICIPAÇÃO DE STARTUPS

Homenagem

O prêmio de incentivo à ciência e inovação leva o nome de Robério Aleixo Nobre, falecido em abril de 2021, aos 62 anos, vítima da Covid-19.

Robério Nobre foi meteorologista, bacharel em direito e servidor de carreira da Embrapa, com longo histórico de contribuição, incentivo e implementação de modelos de desenvolvimento sustentável e inovação científica no Amapá.

Ao longo de sua extensa trajetória pública, foi também diretor da Companhia de Gás do Amapá, secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, de Desenvolvimento Rural e diretor da Agência de Desenvolvimento do Amapá (Adap), hoje Agência Amapá, e sempre um ávido defensor do fortalecimento científico e tecnológico no estado.

Estava no cargo de secretário de Estado do Meio Ambiente quando faleceu.

Inovação e interatividade: Governo do Amapá lança aplicativo oficial da 52ª Expofeira

Desenvolvido pelo Prodap, o sistema virtual está disponível para IOS e Android, com informações e serviços sobre o evento que inicia nesta sexta-feira, 29.

A Expofeira voltou e voltou, conectada e interativa. O governador Clécio Luís apresentou, nesta quinta-feira, 28, o aplicativo oficial da 52ª Expofeira do Amapá, que já está liberado para população baixar e se conectar, vivenciando uma experiência inovadora e única de promoção da cultura, agricultura, oportunidades de negócios, serviços, diversão e entretenimento, tudo disponível na palma da mão.

“É  uma inovação que vai facilitar a população a conhecer a Expofeira, agregando a tecnologia, que já faz parte das nossas vidas, ao evento, que também estará na palma da mão, através dos celulares, com toda a programação, informações e interatividade”, enfatizou Clécio Luís.

O aplicativo, desenvolvido pelo Centro de Gestão da Tecnologia da Informação (Prodap), está disponível nas plataformas IOS e Android. Para se cadastrar basta preencher alguns campos com informações como nome, e-mail e CPF, e a criação de uma senha.

Feito isso, o internauta poderá acessar as notícias da Expofeira, verificar a programação completa dos shows, eventos e ainda ouvir uma playlist com músicas selecionadas para ficar no clima do evento que volta acontecer após oito anos.

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O aplicativo também dispõe de uma ferramenta para ajudar a guiar os visitantes e participantes a chegar no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá. O sistema virtual disponibiliza também, um mapa didático e interativo, que guiará amapaenses e turistas para todas as atrações do evento, que inicia nesta sexta-feira, 29, e encerra no dia 8 de outubro.

Reforçando a interatividade, através do aplicativo a pessoa pode personalizar uma agenda, criando a própria programação de visita na 52ª Expofeira do Amapá. Além disso, existe a possibilidade de se conectar com outros visitantes e compartilhar suas experiências nas redes sociais.

Essa atividade virtual, também estará disponível aos empreendedores que também poderão se conectar pelo aplicativo com expositores locais e regionais, descobrindo novas oportunidades de negócios e ampliando a rede de contatos para futuras negociações.

Além da possibilidade de gerar uma rede de relacionamentos, os empreendedores também vão disponibilizar pelo aplicativo cupons de descontos para seus serviços e produtos.

A Expofeira voltou!

De volta após quase 10 anos, a 52ª edição da Expofeira do Amapá vai acontecer de 29 de setembro a 8 de outubro, em Macapá. A feira volta para o local que recebe a festa há mais de 50 anos: o Parque de Exposições da Fazendinha, na Zona Sul da capital.

Realizada pela última vez em 2015, a maior feira de negócios do estado volta acontecer como uma grande vitrine de produção e inovação do setor primário do Amapá, oportunidade de fazer negócios e reunir serviços voltados para o empreendedorismo, esporte e lazer.

A expectativa do Governo é receber 700 mil visitantes nas 10 noites de programação. No local, serão cerca de 800 stands mostrando o trabalho de diversos setores econômicos (comércio, indústria, serviços, agropecuária, cultura e startups), utilizando uma área de 330 mil metros quadrados.

O evento ainda contará com exposição e comercialização de animais de grande e pequeno porte, bem como compartilhamento de técnicas de manejo e reprodução assistida. Além de capacitação em diversos segmentos nos espaços de treinamento que funcionarão nos pavilhões de negócios, haverá apresentação de novas tecnologias para o setor produtivo, da colheita com máquinas à irrigação automática.

Equipes da Embrapa realizam força-tarefa em roças de mandioca dos indígenas em Oiapoque

Especialistas de duas Unidades da Embrapa realizaram atividades in locodurante uma semana

Uma equipe formada por especialistas da Embrapa Amapá e da Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas/Bahia) fizeram trabalhos in loco para avaliar a situação de doenças da mandioca cultivada em Terras Indígenas de Oiapoque, no extremo norte do estado. Fungos e uma bactéria agressiva dizimaram quase todas as plantações da região este ano. Integram também a força-tarefa técnicos da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), do Conselho dos Caciques dos Povos Indígenas do Oiapoque (CCPIO) e do Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé).

Pela Embrapa Mandioca e Fruticultura, a força-tarefa contou com o engenheiro agrônomo Hermínio Rocha, um dos coordenadores da Rede de multiplicação e transferência de materiais propagativos de mandioca com qualidade genética e fitossanitária (Reniva), e o pesquisador fitopatologista Saulo Oliveira. A Embrapa Amapá designou a chefe de Pesquisa, pesquisadora Cristiane Ramos de Jesus, o pesquisador fitopatologista Adilson Lima, e o analista Jackson de Araújo dos Santos. Eles se deslocaram para Oiapoque no dia 18 de setembro e retornaram a Macapá no dia 22.

Eles estiveram nas aldeias Anawera, Kuai Kuai, Ahumã, Ariramba, Yanoaka, Lençol e Galibi, onde coletaram folhas, hastes e pecíolos de plantas com sintomas e também amostras de plantas assintomáticas, que foram levados para análise laboratorial na unidade da Embrapa em Cruz das Almas. “Na primeira localidade, por exemplo, que passamos para conhecer a doença, observamos três variedades. Vimos que a doença afeta mais as variedades de mandioca amarela, com incidência e severidade muito alta nessas duas variedades, e vimos outra variedade mais tolerante. Realmente se trata de uma doença que a gente desconhecia até então. Estamos coletando amostras para fazer análises laboratoriais para saber exatamente do que se trata e traçar as estratégias de limpeza, via termoterapia, e multiplicação de materiais tratados para devolução aos povos indígenas de uma maniva-semente com sanidade vegetal”, explicou Hermínio Rocha.

Recentemente, a Embrapa assinou Termo de Execução Descentralizada (TED) com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), que destinou quase R$ 1,3 milhão para ações que visam combater o problema. Também foi assinado outro TED, cujo escopo das ações foi elaborado pelos coordenadores da Rede Reniva (Herminio Rocha e Helton Fleck), que vai liberar recursos para o Reniva atuar em nove estados do Norte e Nordeste nos próximos 36 meses, incluindo o Amapá. Durante esta viagem da Oiapoque, a chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Amapá, Cristiane Ramos de Jesus apresentou as ações previstas no convênio entre a Embrapa e o MDA, na reunião com as lideranças indígenas realizada na Aldeia do Manga.

Núcleo de Comunicação Organizacional/Embrapa Amapá

Feira de Ciências e Engenharia do Amapá promove intercâmbio científico com apresentação de projetos internacionais

Adolescentes do México e do Paraguai compartilham ideias inovadoras com público amapaense.


A Feira de Ciências e Engenharia do Amapá (Feceap) promove um verdadeiro intercâmbio cultural, com presença de estudantes de outros estados e até de outros países, como Paraguai e México. O evento é coordenado pelo Governo do Estado e segue até sexta-feira, 22, com apresentação de mais de 120 projetos científicos desenvolvidos por alunos de escolas públicas e privadas.

O adolescente Manuel Ignacio, de 15 anos, veio de Sinaloa, no México, para participar da Feceap. O aluno apresenta o Projeto ‘Kotsala’, que é a proposta de um sistema automático de cultivo de frutas e verduras dentro de casa.

“Sou filho de um agricultor e tenho o sonho de levar a agricultura na porta de casa, por isso idealizei esse projeto para alcançar meu objetivo”, detalhou o menino.

Quando questionado sobre a participação na feira, Manuel enfatizou seu contentamento com a curiosidade das pessoas ao visitarem seu estande.

“Eu estou gostando da feira, da cidade, das pessoas porque eles se interessam pelo projeto e se surpreendem, sempre perguntam como fazer e tiram suas dúvidas, isso é legal”, destacou empolgado.

A Feceap é a maior feira científica do Amapá e se destaca pela diversidade de projetos apresentados que englobam eixos de pesquisa como: sustentabilidade, comunicação, educação e tecnologia, acessibilidade, entre outros.
Novos aplicativos

Entre as inovações, está o projeto da estudante vinda do Paraguai, Genifer Olmedo, de 16 anos, que desenvolveu com a ajuda de sua professora o aplicativo móvel ‘LSPy’ para ensinar a língua de sinais paraguaia aos estudantes da sua escola.

“Eu criei esse projeto depois de observar a necessidade de auxiliar os estudantes que tinham dificuldades em aprender a língua de sinais no nosso país. Tem dado certo! O aplicativo pode ser usado no celular de maneira fácil e lúdica e estimula os estudantes”, contou Genifer.Já as estudantes María Romero e Yngrid Ayala, ambas de 15 anos, elaboraram um aplicativo de celular chamado “Che Ir?” para crianças de 5 e 6 anos. Com auxílio de áudio, imagens e figuras ilustrativas, a ferramenta faz a tradução de palavras do espanhol para o idioma guarani, língua oficial do Paraguai.

“Essa ferramenta tem ajudado crianças no fortalecimento do aprendizado da língua espanhola e da língua guarani, destacando benefícios da capacidade cognitiva e interpretativa das crianças”, detalhou María.

A Feceap tem ajudado diversos estudantes a conhecer e vivenciar outras culturas, através destas oportunidades os projetos abrangem mais pessoas e campos de pesquisa.

“Quando viajamos observamos outras culturas, outras pessoas e isso nos traz mais conhecimento e nos ajuda a pensar de outra forma, aqui no Amapá temos aprendido muito”, ressaltou Yngrid Ayala.

A Feceap é aberta ao público e segue acontecendo no Colégio Amapaense, das 8h às 17h, com exposições, palestras e apresentações culturais. Na sexta-feira, 22, haverá premiações dos melhores projetos.

Governo do Amapá apresenta vitrine com técnicas de agricultura sustentável na 52ª Expofeira

Ambiente vai mostrar as diversas possibilidades de produção em um único espaço, a baixo custo e sem agredir a floresta.

O Governo do Amapá vai apresentar durante a 52ª Expofeira uma vitrine agroflorestal para demonstrar a produtores e demais visitantes que é possível manter diferentes plantações, como milho, cacau e feijão, em uma única área de plantio, a baixo custo e sem agredir a floresta.

A estratégia integra o sistema agroflorestal, que é um modelo de agricultura sustentável e ainda permite a recuperação vegetal e do solo. A ação está alinhada aos objetivos do Governo do Estado em aliar o desenvolvimento social e econômico à proteção do meio ambiente. 

A vitrine também vai oferecer palestras e cursos voltados para produtores familiares e acadêmicos. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural (SDR) é o órgão responsável pelo espaço, que conta com a presença de técnicos e especialistas. 

“Em nossa vitrine, vamos colocar açaí, feijão caubi, milho, cacau e mandioca, que estariam em uma área adubada e com irrigação, mas com baixo custo. O que queremos evidenciar ao produtor que o uso de novas técnicas é essencial para uma boa produção, sem a necessidade de derrubar a floresta ou mesmo queimar a área”, destaca o secretário de Desenvolvimento Rural, Kelson Vaz. 

Ela voltou

A 52ª Expofeira acontece de 29 de setembro a 8 de outubro no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá, para impulsionar o turismo, a cultura e a economia do estado. 

Governador Clécio Luís lança edital para mais de 360 empreendedores atuarem em espaços gratuitos na 52ª Expofeira do Amapá

As inscrições iniciaram nesta quarta-feira, 30, e seguem até sábado, 2 de setembro


O governador Clécio Luís lançou nesta quarta-feira, 30, o Edital de Chamamento Público para ocupação dos espaços gratuitos destinados aos empreendedores populares que vão participar, expor e comercializar produtos durante a 52ª Expofeira do Amapá, que acontece de 29 de setembro a 8 de outubro, em Macapá.

CONFIRA O EDITAL AQUI

São 369 vagas disponíveis, para os 10 dias de evento, que estarão distribuídas em toda a área do Parque de Exposições da Fazendinha, movimentando a economia através dos mais diversos tipos de negócios.

“Esse é um momento para acolhermos os nossos microempreendedores e dar a eles, a mesma importância que têm os grandes investidores, pois ambos são fundamentais para fazer acontecer a principal finalidade da Expofeira do Amapá, que é gerar negócios, emprego e renda”, enfatizou o governador Clécio Luís. A empreendedora Rosilda Sanches, de 74 anos, moradora da região, que vende roupas usadas em um carro ambulante, há mais de 20 anos, comemora a volta da Expofeira e a oportunidade de aumentar as vendas.

“Como moradora da Fazendinha, eu estou muito feliz com volta da Expofeira, pois meus três filhos conseguiram emprego temporário na estruturação, e agora, eu vim buscar as informações para conseguir colocar a minha venda no evento e sei que vou conseguir. Tenho certeza que a minha felicidade é a mesma de todos os moradores daqui das proximidades que estão acompanhando esse movimento que há muito tempo não se via. Só temos a agradecer”, comemorou Rosilda. Inscrições
A Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Sete) é responsável pelas inscrições dos empreendedores interessados, que iniciaram nesta quarta-feira, 30, e seguem até sábado, 2 de setembro.

Para as áreas urbanas de Macapá e Santana, os cadastros devem ser realizados de forma presencial, das 9h às 17h, na Central da Expofeira. Já para as áreas rurais e ribeirinhas, e demais municípios, as inscrições poderão também ser feitas pela internet, via e-mail, pelo endereço: [email protected]

No caso dos artesãos, as inscrições ocorrem na Casa do Artesão durante o mesmo período, com horário de atendimento das 9h às 17h.

“É importante que os empreendedores acessem o edital, atentem às documentações necessárias e procurem o atendimento disponibilizado presencialmente, na Central da Expofeira, no Parque de Exposições da Fazendinha”, reforçou o secretário Ezequias Costa. Quem pode participar
Empreendedores dos ramos da alimentação, bebidas, bombons, de polpa de açaí com acompanhamentos, artesanato, trabalhos manuais, economia solidária, adornos, acessórios e vestuários, decorativos, utilitários, lembranças, souvenires, perfumaria, cosméticos, brinquedos e outros produtos populares.

Quem trabalha com venda de comidas típicas, chapas, lanches, hambúrguer, pizzas, algodão doce, maçã do amor, churros, pipoca, sorvete, coquetéis e drinques diversos.

Além da área de diversão como: acerta ao alvo, chute ao gol, cama elástica, pano de mesa, pescaria, roleta, tiro ao alvo, touro mecânico, brinquedos infláveis, dentre outros.

Divulgação dos selecionados
Uma Comissão Especial de Seleção (CES) foi instituída para tratar de todo o processo de análise documental e divulgação da lista provisória, no dia 6 de setembro, e definitiva dos empreendedores selecionados, no dia 11 de setembro, conforme determina o edital.

Amapá Solar: Governo do Estado abre vagas para curso de instalador de sistemas fotovoltaicos

O Governo do Amapá inicia na segunda-feira, 14, as inscrições para 50 vagas no curso de instalador de sistemas fotovoltaicos. A ação faz parte do programa Amapá Solar e conta com a parceria do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) com objetivo de qualificar os amapaenses no setor da energia renovável, gerando mão de obra qualificada no mercado local.

As inscrições acontecem até 25 de agosto, das 8h às 13h, na Casa do Trabalhador, na Avenida Mendonça Júnior, 2858, no bairro Santa Rita, em Macapá; e na sede do Sistema Nacional de Emprego (Sine), na rua General Ubaldo Figueira, 911, Centro de Santana. Podem se inscrever pessoas a partir de 16 anos, com curso na área de eletricidade.

Para se candidatar, é necessário apresentar, no ato da inscrição, o RG, CPF, certificado de conclusão de ensino fundamental ou médio, comprovante de endereço e CPF da mãe. Estudantes devem apresentar declaração escolar. Para candidatos não cadastrados no Sine, também é necessário apresentar carteira de trabalho, PIS e currículo.

A Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Sete) é responsável pelo processo de seleção e acompanhamento dos candidatos. O treinamento está previsto para iniciar em setembro, com turmas nos turnos da manhã e tarde, no Centro de Formação Profissional do Senai, em Santana.

“É mais uma oportunidade para qualificar os trabalhadores, principalmente os alunos matriculados nas escolas públicas, que estão em vulnerabilidade social e trabalhadores cadastrados no Sine. O mercado exige um profissional preparado e qualificado e no setor de energias alternativas não seria diferente”, explicou a gerente do Núcleo de Educação e Qualificação Profissional da Sete, Juliane Pimentel.

Quando formados, esses novos profissionais poderão ser absolvidos por empresas como a do grupo Minasol. No mês de abril, a empresa inaugurou uma fábrica no Distrito Industrial de Macapá e Santana, com incentivos do Estado, para produzir painéis fotovoltaicos, se tornando uma das 4 indústrias do tipo existentes no país.

O setor de energia renovável é uma das apostas para o crescimento econômico do Amapá nos próximos anos. O número de unidades de geração distribuída na Região Metropolitana de Macapá cresceu 30% no primeiro trimestre de 2023, em comparação ao mesmo período de 2022. Além disso, já há mais de 40 empreendimentos cadastrados na Associação Amapaense das Empresas de Energia Solar.

Solução corante à base de urucum que torna exame Papanicolau mais rápido e mais barato é a primeira invenção da Unifap patenteada

Pesquisadores Edilson Leal da Cunha, José Carlos Tavares e Irlon Maciel Ferreira inventaram técnica de coloração para lâminas que torna exame mais seguro e com baixo custo.

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) concedeu à Universidade Federal do Amapá (Unifap), no dia 4 de julho, carta patente pela invenção de uma solução corante a base de urucum que moderniza a técnica do exame preventivo de câncer do colo do útero, o PCCU. A invenção é fruto da tese de doutorado de Edilson Leal da Cunha, orientado pelo Professor Doutor José Carlos Tavares, pelo programa de Pós-graduação em Inovação Farmacêutica da Unifap. Pesquisadores aguardaram sete anos pela concessão da patente e já estão em tratativas para fabricação do produto pela indústria farmacêutica.
A pesquisa objetivou reduzir o tempo de coloração, diminuir o uso do álcool etílico, suprimir o uso do xilol (líquido incolor usado como solvente em preparados farmacêuticos e em análises laboratoriais) e usar uma solução de urucum para substituir o corante Orange G. A solução corante sintética é utilizada atualmente no processo de diagnóstico do câncer de colo de útero e nociva tanto para os profissionais que trabalham nos laboratórios de citologia quanto para o meio ambiente, além de ter um alto custo.
“A grande novidade é que nós mudamos o método de coloração de uma técnica antiga que é a técnica do Papanicolau. Além de descobrir um novo método de coloração, nós mudamos a técnica de diagnóstico do PCCU”, aponta o Prof. Dr. José Carlos Tavares.
A investigação durou cinco anos e contou com a participação do Prof. Dr. Irlon Maciel Ferreira na etapa de caracterização e validação química do material por meio das técnicas de espectroscopia, que permite a identificação da estrutura química do material analisado.
Desafios
Segundo o Dr. Edilson Leal, o maior desafio da pesquisa foi vencer a barreira de aplicação de um produto natural para substituir um sintético, dentro de uma coloração que é utilizada desde 1949, além da ausência de equipamentos adequados para fazer as análises.
“Um produto da biodiversidade brasileira (urucum) trás uma contribuição muito importante nessa área e fornece uma ferramenta: um corante de baixíssimo custo para fazer a substituição de um produto que é caro. A Universidade tem um produto que é barato, não dá trabalho para preparar e pode ser colocado no mercado de forma bem tranquila”, observou o Dr. Edilson Leal.
No exame de Papanicolau, coleta-se o material do colo uterino em uma lâmina, que posteriormente passa por coloração com solventes para detecção de anormalidades que possam levar ao desenvolvimento do câncer de colo do útero. Os profissionais que trabalham nesse processo são expostos a solventes tóxicos. Segundo o Prof. Dr. José Carlos Tavares, um dos maiores benefícios do solvente a base de urucum é a redução do risco ocupacional desses profissionais, que terão mais segurança na manipulação do material.
“Nós começamos a testar diversas substâncias e chegamos num produto à base do urucum, mas não é só pegar a semente do urucum e fazer o solvente, tem toda uma técnica de processamento e padronização até chegarmos ao produto final, que é uma solução corante”, explica o Prof. Dr. José Carlos Tavares.
Pesquisa e biodiversidade
O Prof. Dr. José Carlos Tavares, que já trabalha com o urucum há 17 anos em outras pesquisas desenvolvidas na Unifap, destaca que a Amazônia é um dos os maiores produtores de urucum do mundo, sendo o Brasil um dos três maiores produtores. Para ele, a importância da descoberta não contribui apenas com a evolução da farmacologia, mas também com a pesquisa na Amazônia.
“Existe o custo Amazônia e ele não está relacionado apenas à economia, mas também a nós, cientistas, que moramos na Amazônia e sempre temos que mostrar que somos capazes de fazer pesquisa de alta qualidade. Isso demonstra a qualidade das teses que estamos produzindo na Unifap”, avalia o pesquisador.
Transferência de tecnologia
Segundo o Prof. Dr. José Tavares, já existe tratativa em andamento com indústrias farmacêuticas para produção e comercialização do novo produto. A projeção é alcançar escala mundial, considerando os milhões de exames de Papanicolau realizados diariamente em diversos países.
O Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia (Nitt/Unifap), responsável pelo depósito e acompanhamento dos pedidos de patentes, conduzirá a transferência da tecnologia para o mercado.
“Temos uma coordenação específica para parcerias, responsável pela comercialização dos produtos patenteados pelo Inpi. Todos os ganhos desta patente serão divididos entre os inventores, Nitt e Unifap”, declarou o Prof. Dr. Felipe Monteiro, diretor do Nitt/Unifap.
Essa é a primeira carta patente de invenção concedida à Unifap pelo Inpi, mas a Universidade conta também com uma carta patente de modelo de utilidade, expedida em março deste ano e que foi a primeira patente concedida ao estado do Amapá. Modelos de utilidade são objetos de uso prático já existentes, ou partes destes, suscetíveis de aplicação industrial, que apresentem nova forma ou disposição.
Patente é uma concessão pública, conferida no Brasil pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), que garante ao titular do documento a exclusividade da exploração comercial da sua criação. Ela protege todo o esforço de criação que um indivíduo faz ao colocar uma ideia na prática, seja uma invenção, seja uma produção intelectual.

Com incentivo do Governo do Amapá, líderes de startups concorrem ao programa nacional ‘Mulheres Inovadoras’ de ciência e tecnologia

Prazo de inscrições encerra dia 4 de agosto. Serão selecionados seis projetos por Região do país para qualificação on-line e premiação financeira.


Fundadoras e líderes de startups, movidas por grandes ideias, receberam incentivo do Governo do Amapá, nesta terça-feira, 27, para participar da 4ª edição do programa Mulheres Inovadoras, que incentiva a representatividade feminina por meio da qualificação de projetos inovadores que favoreçam o desenvolvimento socioeconômico.

ACESSE O EDITAL

As empreendedoras foram orientadas por técnicos da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Setec), sobre prazos, regras para participação, estruturação do plano de negócios, entre outros assuntos. O programa é realizado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) do Ministério da Ciência e Tecnologia.

“Hoje o ecossistema de inovação do Amapá tem a liderança de muitas mulheres. Temos certeza que essas startups serão inscritas neste edital para alavancar iniciativas que inovam, que agregam tecnologia e ajudam no desenvolvimento”, destacou o secretário da Setec, Edivan Barros.

Uma das candidatas ao programa é a empresária Janaína Silvestre, fundadora da startup ‘Vitrum’, que surgiu a partir da preocupação ambiental sobre a destinação correta do vidro. O tempo de decomposição na natureza é indeterminado, estimado em 1 milhão de anos.

“Fazemos a coleta das embalagens de vidro, tanto inteiras quanto quebradas, e transformamos em areias de vidro. Essa areia serve para produção de argamassas, peças cimentícias e uma infinidade de outros materiais para a construção civil. A expectativa é que possamos investir em pesquisas e no aperfeiçoamento do produto”, explicou Janaína.

Preocupação ambiental que também move Valda Gonçalves, fundadora da empresa ‘Engenho Café de Açaí’, a primeira a produzir a bebida aromática a partir dos caroços da fruta, antes descartado como resíduo na natureza. Ela pretende concorrer no processo seletivo para ampliar o alcance da empresa e a gama de produtos feitos a partir dos caroços de açaí.

“Retiramos toneladas de caroços, erroneamente tratados como resíduo, e transformamos em uma bebida de alto valor nutricional e benéfica para o organismo. Nosso produto já ganhou paladares até em outros países, como a Alemanha, e queremos ampliar ainda mais a produção, gerar empregos e renda”, frisou Valda.

Como participar?
A empresa precisa atender a requisitos como ter mulheres como sócias e em cargos de liderança, desenvolver tecnologia, produto, serviço ou modelo de negócios inovador, além de ter apresentado renda operacional bruta inferior a R$ 4,8 milhões em 2022. As inscrições ocorrem até o dia 4 de agosto e podem ser feitas pelo link no site da Finep.

Serão selecionadas seis startups de cada região do país, somando 30 empresas, para 7 semanas de qualificação com equipes de palestrantes e mentores das iniciativas pública e privada, como forma de aceleração e aprimoramento dos processos das startups.

Ao final, as candidatas se apresentarão para a Banca de Avaliação Regional. As startups que cumprirem todo o processo receberão um prêmio de R$ 52 mil para investir no negócio, e a vencedora de cada Região do país, escolhida pela banca, receberá o valor de R$ 100 mil.

“É uma oportunidade de aumentar a representatividade feminina nesse segmento inovador. A participação junto com essas empreendedoras busca aumentar a participação do Amapá neste edital, combater desigualdades regionais e incentivar mais mulheres a fundarem negócios inovadores”, ressaltou o gerente da Finep na Região Norte, Rodrigo de Lima.

Startup Day reúne mais de 300 participantes no Amapá

O Startup DAY é realizado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Amapá (Sebrae) em parceria com o Governo do Estado (GEA), Comunidade Tucuju Valley e o ecossistema de inovação do Estado. Uma atuação coletiva para promover negócios inovadores e estimular o surgimento de mais negócios no Amapá. O evento que reuniu 320 participantes com check in realizado, aconteceu na sede do Sebrae em Macapá, neste sábado (27), das 8h às 18h30.

Sebrae

A diretora técnica do Sebrae, Suelem Amoras, agradece em nome dos dirigentes do Sebrae, da equipe diretamente ligada ao Projeto Startup que já faz um forte movimento interno na instituição, aos parceiros que estiveram no evento de forma colaborativa para compartilhar conhecimento e experiência, as startups do Amapá que já conquistaram o Brasil e já estão internacionalizadas.

“Obrigada ao governador Clécio Luis, pela presença. O governo do estado tem um papel fundamental nesse movimento e a Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec) tem auxiliado nessa conexão; existem instituições e pessoas que respiram esse movimento e quando o governo se apropria disso, a gente decola mais rápido. Muito obrigada por todo o apoio ao movimento de startups no nosso estado. Obrigada a Tucuju Valley, Amapatec e todos que integram esse ecossistema e essa transversalidade e o desejo de desenvolver startups no Amapá”, disse a diretora técnica Suelem Amoras.

GEA

O governador do Estado do Amapá, Clécio Luis, acompanhou toda a manhã do Startup DAY, destaca que o estado precisa de uma força inovadora para fomentar a nossa economia, mas não de qualquer jeito.

“É claro que nós precisamos ainda da chamada economia tradicional, mas o que vai nos levar adiante é a inovação, é a tecnologia e é claro que as vezes confunde com algo que seja só do digital, da informática e não é. A tecnologia e a inovação as vezes está em transformar um problema em solução inovadora, como é o caso do caroço de açaí e aproveitá-lo de diversas formas. Já tem gente fazendo isso aqui no Amapá, então essa é a essência da inovação”, afirma o governador Clécio Luis .

Ele, anuncia que a inovação é buscar novos caminhos. “Amapá precisa de novos caminhos e é isso que vocês estão fazendo e me sinto honrado em ser um convidado a participar dessa viagem com vocês. A gente vai quebrar pequenos paradigmas, mas vai enfrentar grandes desafios. Temos que tirar os mitos, os dogmas, os tabus e pensar no novo e pensar aberto, e ninguém faz isso sozinho e a gente faz isso juntando pessoas, juntando quem quer aprender,  com todo mundo que quer de alguma forma melhorar de vida, ver o seu local melhorar, então é isso, que o Startup DAY proporciona para o Amapá. Parabéns Sebrae, parabéns startupeiros, parabéns às instituições que fazem esse momento e me sinto muito honrado em participar”, declara o governador Clécio Luis.

Programação

A programação do Startup DAY contou a Palestra Liderar para inovar, com Fernando Seabra; Bate-papo – Biodiversidade: Riqueza e Diversidade, com Marcelo Creão, João Alberto Capiberibe, Edivan Andrade e Raphael Medeiros; Palestra Altos e baixos da Jornada, com a empreendedora Ingrid Barth; Talk – Design – Criatividade com diversidade, com Úrsula Ariel; Talk – Os segredos da comunidade revelação do Brasil, com Erika Bezerra, Lindomar Ferreira, Sabrine Gemelli e Felipe Ladislau; Talk – Startups de Sucesso: Do Amapá para o mundo – Cirilo Simões, Antonio Fascio, Felipe Ferreira e Waldir Júnior; e as palestras – Bioeconomia Amapaense para Fármacos, com José Carlos Tavares; Metaverso, Realidade Virtual e Inteligência Artificial – A internet 3.0, com Marcos Klein; e Startup com função de empoderamento feminino, com Frank Portela.

A coordenação da 9ª Edição do Startup DAY, é do gerente da Unidade de Soluções Inovadoras e Competitivas do Sebrae no Amapá (Unic), Bruno Castro, e da gestora do Projeto Startup, Josseli Pantoja.

 

Evento em Macapá promove o Sinapse da Bioeconomia, programa que vai investir até R$ 4,9 milhões em negócios inovadores na Amazônia Legal


No dia 19 de maio, às 9h, acontece em Macapá (AP) o evento estadual de lançamento do Sinapse da Bioeconomia, programa gratuito que vai investir R$ 70 mil em até 70 ideias inovadoras para criar novos negócios nos estados da Amazônia Legal. Com o nome Da ideia ao negócio: como conquistar R$ 70 mil e transformar realidades com seu sonho, o encontro vai reunir empreendedores e atores do ecossistema de inovação para conversas, oportunidade de networking, e, claro, esclarecimento de dúvidas sobre o programa.

No evento, será apresentada a dinâmica do Sinapse Bio, os critérios de participação e avaliação, e o cronograma com as fases do programa – além de dicas sobre como submeter um bom projeto. Haverá também um momento para conversas e oportunidade para networking com outros profissionais do ecossistema de inovação. O encontro será realizado com apoio local da SETEC – Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia do Amapá, do SESI SENAI/AP e Tucuju Valley.

Os ingressos para participar do evento são gratuitos e limitados, e podem ser adquiridos por meio da plataforma Sympla.

O Sinapse Bio também vai contar com um evento de lançamento e esclarecimento de dúvidas online, no dia 16 de maio, às 19h. Para participar, é preciso se inscrever no link http://bit.ly/SinapsebioOnline. A transmissão do evento vai ser realizada por meio do YouTube da Jornada Amazônia.

O Sinapse da Bioeconomia

As inscrições para o Sinapse da Bioeconomia estão abertas até 30 de junho. Além do investimento de R$ 4,9 milhões em até 70 novos negócios inovadores e dedicados à bioeconomia na região da Amazônia Legal, o programa oferece também capacitação, conexões e networking; incluindo a oportunidade de apresentar a solução desenvolvida para possíveis clientes, parceiros e investidores em uma Feira de Negócios.

O Sinapse Bio faz parte da Plataforma Jornada Amazônia, iniciativa coordenada e executada pela Fundação CERTI e Instituto CERTI Amazônia, com a coparticipação e investimentos do Bradesco, Fundo Vale, Itaú Unibanco e Santander.

Gerência de Comunicação Corporativa SESI/SENAI – AP

StartupON 2023: saiba como funciona esse modelo de negócio que vem transformando o mercado

Startup é um modelo de negócio que busca criar soluções inovadoras para atender necessidades do mercado

A capital amapaense vai receber no sábado, 29, o “StartupON 2023“, maior evento de negócios inovadores do Brasil. A programação, realizada pela Associação Brasileira de Startups (Abstartups), recebe o apoio do Governo do Estado e reúne mentorias de especialistas de várias áreas.

Os participantes terão ainda palestras, workshops, além de oportunizar a troca de ideias e networking entre empreendedores do setor. O evento será realizado no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-AP), a partir das 8h.

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No Amapá, a criação de startups é um movimento que vem crescendo a cada ano, inclusive, com empreendimentos milionários na área da educação e tecnologia da informação.

Mas como funciona uma startup? Atualmente, se fala muito em startup. Porém, muita gente ainda desconhece como funciona esse modelo de negócio, que surgiu no mundo na década de 1990, mas só ganhou força no Brasil a partir de 2010.

Uma startup se caracteriza por criar soluções inovadores e objetivas para atender uma ou mais necessidades do mercado, se apresentando em forma de produto ou serviço, com potencial de rápido crescimento e alta escalabilidade.

O diferencial de uma startup em comparação com uma empresa tradicional é a implementação de novas tecnologias com capacidade de ganhar escala rapidamente, ou seja, de ter seus produtos ou serviços utilizados por um número grande de pessoas em pouco tempo.

Este modelo de negócio também tem como característica apresentar um baixo custo para replicação de seus produtos ou serviços, um fato que possibilita ter pequenas taxas de receita e um alto lucro, conforme a empresa expande. Por isso, startups utilizam de forma intensiva a tecnologia, em especial as tecnologias da informação e a internet.

Rede SENAI de Inovação apresenta solução para a dessalinização da água no arquipélago do Bailique


O SENAI Amapá e o Instituto SENAI de Inovação em Química Verde participaram da Audiência Pública: Desafios Ambientais do Distrito do Arquipélago do Bailique e Estratégias para o seu Enfrentamento. O encontro foi promovido pela Assembleia Legislativa do Estado Do Amapá (Alap), e contou com a participação de entidades públicas da esfera municipal, estadual e federal.

Durante a sua participação, no eixo temático de soluções para a dessalinização da água no arquipélago, a Rede SENAI de Inovação apresentou o projeto para levar água potável para as comunidades ribeirinhas no distrito que fica localizado no delta do Rio Amazonas.

O projeto consiste em uma balsa que capta água salobra do rio e faz o tratamento em uma usina de dessalinização. Após esse processo a água será distribuída para as comunidades afetadas pela salinização provocada pelo oceano atlântico.

A solução apresentada é viável e possível de ser executada de acordo com o gerente executivo de operações do SESI / SENAI Amapá Julio Zorzal. “Em parceria com o IEPA, identificamos a situação da região e propusemos esta solução que utiliza energia renovável para garantir a sua operação e fazer o processo de dessalinização da água”, explica.

O pesquisador-chefe do Instituto SENAI de Inovação em Química Verde, Antônio Fidalgo, falou que o projeto é pensado não só para o arquipélago. “A pesquisa começou a ser realizada em 2022 e será uma solução não só para o Amapá, mas para outros lugares que enfrentam o problema de salinização da água”, pontuou.

De acordo com o deputado estadual Jesus Pontes, propositor da audiência, ressaltou a importância da pesquisa desenvolvida pela Rede de Inovação SENAI na região.

“Uma instituição que pesquisa como o SENAI traz melhorarias não só para a indústria, mas à vida dos brasileiros esse projeto vai trazer a solução que a população precisa”, declarou o parlamentar.

Para o vice-governador do Amapá Antônio Teles Júnior, a contribuição da Rede SENAI de Inovação como parceiro no processo é fundamental. “Nós precisamos criar condições para que os moradores da região. Junto com os parceiros, vamos trabalhar soluções a médio e longo prazo para resolver o processo de dessalinização da água”, disse.

Rede SENAI de Inovação

Por meio de pesquisa aplicada, os Institutos SENAI de Inovação (ISI) promovem o desenvolvimento de novos produtos, processos e soluções industriais customizadas. A rede conta com 26 institutos de inovação e mais de 900 pesquisadores envolvidos em cerca de um mil e trezentos projetos.

E empresas públicas, privadas, governo e universidades do Amapá podem contar com a infraestrutura de ponta da rede através do SENAI Amapá.

Gerência de Comunicação Corporativa SESI/SENAI – AP

Estudantes do Amapá são finalistas em feira internacional com drone de baixo custo para monitoramento ambiental

Projeto de alunos da Escola Estadual Elias Trajano, em Porto Grande, foi selecionado para a Genius Olympiad, nos Estados Unidos.


Lixo eletrônico e material reciclado foram transformados em um protótipo de drone de baixo custo para monitoramento de florestas pelas mãos dos estudantes Anthony Rodrigues, de 17 anos, e Alyson de Souza, de 18 anos, da Escola Estadual Elias de Freitas Trajano de Souza, no município de Porto Grande.

E é com o “Projeto Draum”, como ficou conhecido, que os alunos foram selecionados finalistas da Genius Olympiad, uma das maiores feiras científicas do mundo, que será realizada em Nova York, nos Estados Unidos, entre os dias 12 e 16 de junho.

“É uma forma de ajudarmos a fauna e a flora e protegermos nosso meio ambiente. Tem muito lixo eletrônico descartado de forma indevida, como celulares, computadores, impressoras, e essas peças podem ser utilizadas e aproveitadas de outras formas, como um drone para monitoramento de queimadas”, explica Anthony Rodrigues.

O protótipo do drone dos estudantes é feito com canos de PVC e lixo eletrônico reciclável, e o equipamento possui até placa solar, assim, não corre risco de descarregar durante o dia e se perder na mata.

“Para evitar essas situações, colocamos uma placa solar como meio de energia alternativo, porque os drones têm problemas de baterias. Assim o usuário tem uso infinito durante o dia e pode fazer um pouso com segurança”, destaca o estudante.

Com o projeto, os alunos acreditam ser possível monitorar grandes áreas em tempo real e com baixo custo, bem como ajudar na preservação do meio ambiente, com o controle do plantio, da erosão, de invasões, além da prevenção e combate a incêndios.

Incentivo na escola

A ideia surgiu após os estudantes pensarem de que forma seria possível ajudar a natureza e a sociedade de forma sustentável, para apresentação no Encontro de Projetos de Iniciação Científica (Epicet). promovido pela escola Elias Trajano em 2022, que abordou a sustentabilidade como eixo temático.

O trabalho teve a orientação dos professores Glauber Ribeiro e Misael Lino, e passou por vários credenciamentos recebidos como premiação em outros eventos científicos para poder participar da seleção.

“Dos 1.453 projetos enviados para a Genius, apenas 726 foram aceitos e um deles é de Porto Grande, que vai representar o Amapá e a região Norte do Brasil”, salientou Ribeiro.

Genius Olympiad

A Genius é uma competição internacional de projetos do ensino médio sobre questões ambientais e promove a conquista da sustentabilidade por meio da ciência básica, artes, escrita criativa, engenharia, design e desenvolvimento de negócios.

A olimpíada oferece desafios e oportunidades para inspirar os estudantes a serem agentes que promoverão uma maior sustentabilidade ambiental ao longo de suas vidas.

Projeto de robótica de escola pública do Amapá é semifinalista na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia

Saiba como participar da votação on-line, que encerra nesta segunda-feira, 27.


Um robô feito a partir de sucata eletrônica e papelão, produzido por duas alunas da rede estadual de ensino, está entre os semifinalistas da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), que incentiva a inovação e o empreendedorismo em jovens e educadores de todo o país.

As alunas Ana Paula Nobre, de 16 anos, e Alessandra Alencar, 17, da Escola Estadual de Gestão Compartilhada Risalva Freitas do Amaral, na Zona Norte de Macapá, são as responsáveis pelo protótipo de robô de baixo custo.

O projeto, que contou com a orientação do professor de matemática, Robério Castelo, apresenta a robótica educacional com sucata e a sua contribuição para o desenvolvimento cognitivo e a inserção das meninas ao pensamento computacional no contexto do Banco Nacional Curricular Comum.

A pesquisa explorou as transformações educacionais como forma de aprendizado, a resolução de problemas, e o espírito colaborativo, além de incentivar a participação de mulheres em projetos envolvendo tecnologia.

A escolha do melhor projeto é feito por uma votação on-line que vai até esta segunda-feira, 27. Para votar e escolher o projeto das alunas amapaenses, basta curtir o vídeo no Youtube.

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Alessandra Alencar explica que o experimento foi idealizado em uma eletiva de robótica proposta pelo professor Robério.

“Ele nos deu a missão de fazer um protótipo com sucata, então nos juntamos e resolvemos falar sobre sustentabilidade na robótica, além de representar o público feminino e mostrar que é possível ter mulheres na robótica”, contou a adolescente.

Com a vivência desse projeto, Ana Paula Nobre defende que mais alunos possam aprender robótica. “A robótica é fundamental e pode ser ampliado para todas as escolas”, disse a aluna.

Governador do Amapá visita sede da Samsung e Instituto Sidia em busca de parcerias para a área científica

Clécio Luís conheceu o processo produtivo da multinacional e o trabalho da organização de pesquisa e inovação

Em visita ao Polo Industrial de Manaus, o governador do Amapá, Clécio Luís, visitou as sedes da empresa Samsung Eletrônica e do Instituto Sidia. O gestor conheceu o processo produtivo da multinacional e o trabalho da organização de pesquisa e inovação, e iniciou tratativas em busca de parcerias para o Amapá.

A agenda que ocorreu na quinta-feira, 23, integrou a preparação para a 308ª Reunião do Conselho Administrativo da Suframa (CAS), que acontece nesta sexta-feira, 24, no Amazonas.

“Tivemos um dia de imersão interessante e pude ter uma nova perspectiva de ciência, tecnologia, desenvolvimento e inovação. É importante a relação que estamos construindo. Através da Secretaria de Ciência e Tecnologia [Setec] e do Instituto de Pesquisas Científicas [Iepa], vamos trabalhar para credenciar o Amapá em um fundo de investimentos em busca de desenvolver essas áreas”, destacou o governador.

Clécio Luís foi convidado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) para acompanhar os novos conselheiros na agenda. A autarquia é é uma autarquia vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e tem como objetivo a manutenção e o fortalecimento do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM), que abrange a Área de Livre Comércio de Macapá e Santana.

Samsung
Multinacional com origem na Coreia do Sul, a empresa está presente no Brasil desde 1986 e possui uma fábrica na ZFM para produção de eletroeletrônicos, como telefones celulares, TVs, monitores, entre outros itens. São mais de 4 mil funcionários empregados e mais de 1 milhão de smartphones produzidos por mês.

Na Samsung, o grupo foi recepcionado pelo próprio presidente da empresa, Cheolhyeong Cho, que destacou tecnologias produzidas pela empresa na Amazônia e que fizeram a diferença no dia a dia dos usuários, como o sistema Android.

Sidia
Um dos maiores institutos do Brasil que atuam com Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) é a Sidia, fundada no Distrito Industrial de Manaus em 2003.

Ela é responsável por implementar soluções tecnológicas inovadoras para o mercado local e global. Na visita, o governador recebeu informações sobre investimentos em Rede 5G, inteligência artificial com fomento na Indústria 4.0, experiências com realidade virtual e aumentada, além da inovação de projetos que envolvem TI e saúde.

Entidades do Sistema S se reúnem para tratar sobre o desenvolvimento sustentável do Amapá


SESI, SENAI e o SEBRAE se reuniram em encontro para alinhar estratégias e desenvolver projetos conjuntos para o crescimento sustentável do Amapá. Durante a reunião de trabalho foram traçados os caminhos que serão seguidos para apoiar o setor produtivo no estado, com ações efetivas realizadas pela denominada Rede 3S, formada pelas entidades.

As instituições apresentaram seus portfólios de produtos e serviços, e selecionaram áreas táticas que serviram para definir a metodologia dos grupos de trabalho. No fim do dia, foram expostas as propostas para o desenvolvimento de projetos que vão ser entregues para o setor público, empresarial e bancos de fomento.

De acordo com o diretor regional do SESI SENAI Amapá, Sergio Moreira, as instituições vão aumentar muito os impactos e os resultados, trabalhando em conjunto.

“Organizar as cadeias produtivas, os setores econômicos, transformá-los de forma mais produtiva e competitiva, e com isso, contribuir para o desenvolvimento sustentável do Amapá. Esse é o objetivo final do alinhamento estratégico que visa gerar empregos, renda e dignidade, para que o estado possa se desenvolver com o seu povo e sua cultura. O Amapá tem um encontro marcado com o desenvolvimento”, frisou o diretor regional.

“Faz parte do planejamento estratégico do Sebrae oferecer soluções aos pequenos negócios para que se tornem mais produtivos e competitivos. Integrados ao SESI e ao SENAI vamos oferecer aos empreendedores projetos de baixo custo e alto impacto, focados na gestão”, disse o presidente do Conselho Deliberativo Estadual do SEBRAE no Amapá, Josiel Alcolumbre.

A diretora-superintendente do SEBRAE, Alcilene Cavalcante, falou da importância do momento entre as instituições. “Estamos fazendo um alinhamento articulado para acelerar os nossos trabalhos. O SEBRAE trabalha com o empresário, e o SESI e o SENAI preparam a mão de obra da empresa e para as indústrias que estão atuando no Amapá”, ressaltou.

O encontro contou com a participação dos consultores, Edmilson Fialho, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), e Paulo Faveret, do BNDES, além do pesquisador da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Silvestre Labiak.

Comunicação Corporativa SESI/SENAI – AP

Governo do Amapá planeja implantação de estação dessalinizadora no Bailique


A Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) planeja estratégias para produzir água potável para as comunidades ribeirinhas do Arquipélago do Bailique, como alternativa aos problemas sociais causados pela salinização das águas que banham o local. A Caesa trabalha com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) na construção do Projeto Bailique, que planeja a implantação de uma usina de dessalinização para atender a localidade.

Desde o fim de 2021, o avanço do fenômeno da salinização das águas sofreu um aumento exponencial, afetando quase a totalidade da região do arquipélago. Desde então, os moradores das comunidades do Bailique recorrem à captação de água das chuvas em cisternas para consumo doméstico, porém uma futura solução definitiva é um dos compromissos da Companhia.

Para alinhar o início das atividades técnicas para a concretização do projeto, nesta segunda-feira, 30, a diretoria da Caesa reuniu-se com a Gerência Executiva do Senai no Amapá e técnicos parceiros de outros estados. No encontro, foram definidos todos os passos para que o Projeto Bailique esteja apto para captação de recursos e execução.

“Temos aqui um projeto que será trabalhado a muitas mãos e com muita articulação técnica e política para que possamos implementar uma solução que servirá de exemplo para o Brasil e o mundo, na resolução das dificuldades dos povos da Amazônia”, explicou o diretor-presidente da Caesa, Jorge Amanajás.

O projeto busca viabilidade sustentável para sua implantação. De forma remota, participaram do encontro o gerente executivo de Operações do Sesi/Senai no Amapá, Júlio Zorzal, e o coordenador de Pesquisas do Instituto Senai de Inovação e Química Verde, Antônio Augusto Fidalgo.

“Neste momento, iremos analisar quais das tecnologias atuais serão melhores empregadas na região do Bailique, prezando pela biodiversidade, extrativismo e demais aspectos locais”, pontuou Fidalgo.

Entidades públicas e privadas debatem desenvolvimento territorial do Amapá em evento do SESI SENAI


Instituições públicas, privadas e especialistas de diversas áreas se reuniram na sede do SESI SENAI Amapá para discutir soluções que tragam crescimento econômico ao Amapá. O Workshop SESI SENAI de Desenvolvimento Territorial do Amapá é um momento de receber parceiros do setor da indústria e sociedade civil.

Para a superintendente do SESI e diretora de operações do SENAI, Alyne Vieira, o evento foi um momento de pensar em oportunidades para a região. “A proposta é discutir junto às instituições, parceiros, setor público e privado da indústria os gargalos e necessidades já identificados pelo território, para que a partir de um planejamento participativo possamos ter iniciativas mais assertivas, gerando oportunidades para o Amapá”, concluiu.

A programação contou com a apresentação das análises prévias e, atividades em grupo focadas em eixos identificados ao longo da realização do trabalho. O primeiro, tratou sobre o fortalecimento do sistema de ciência e tecnologia, assim como a ampliação da capacidade de geração e difusão do conhecimento.

No segundo grupo destacou-se a infraestrutura e a logística existentes no estado e o terceiro debateu o eixo temático sobre o fortalecimento do setor produtivo. Seus objetivos foram contribuir para a validação de conjunturas e problemáticas, bem como na proposição de soluções em conjunto para os apontamentos apresentados pelos pesquisadores.

Para Sergio Kelner, pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco do Ministério da Educação, é um momento para pensar em soluções. “Realizamos um trabalho norteador, com informações para auxiliar essas entidades, governo, empresas e pesquisadores na busca de soluções que possam desenvolver o estado”, explicou.


Fortalecimento de negócios

Com o objetivo de promover o debate com instituições para a promoção de projetos de inovação no bioma amazônico, o SESI SENAI Amapá convidou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Instituto Amazônia+21 para difundir boas práticas para negócios sustentáveis na Amazônia Legal.

O diretor adjunto do Instituto Amazônia+21, Guilherme Gonzales, detalha que a agenda é fundamental para o fortalecimento da produção sustentável no Amapá. “Com o apoio do SESI e do SENAI Amapá, as empresas locais podem ter soluções para se desenvolver de forma segura e sustentável, e assim fortalecer o seu negócio”, concluiu.

Gerência de Comunicação Corporativa SESI/SENAI – AP