Técnica de neuromodulação já atendeu mais de 400 pessoas na Universidade

 

 A tecnologia “Radio Electric Asymmetric Conveyer” (REAC) para uso terapêutico foi desenvolvida pelos pesquisadores em medicina Salvatore Rinaldi e Vania Fontani.

De 16 a 18 de novembro ocorreu na Universidade o I Seminário de Produção Científica, Tecnológica e Pesquisa na Pós-Graduação Stricto Sensu. O evento teve, entre outras propostas, apresentar e discutir as últimas aplicações e resultados da terapia REAC (Radio Eletric Asymmetric Conveyer), tratamento que utiliza impulsos radioelétricos para promover mudanças no funcionamento cerebral, resultando em uma melhora no desempenho, não só do cérebro, mas do organismo na totalidade.

A técnica, chamada de Neuromodulação, induz alterações cerebrais através da interação física ao invés de farmacológica. Os estímulos podem ser de várias naturezas, elétricos, magnéticos, dentre outros. “O diferencial da neuromodulação pela tecnologia REAC é exatamente não gerar estímulos externos, mas permitir o rebalanço elétrico dos organismos de forma natural e individual, podendo ser medida pelo desaparecimento de um complexo fenômeno neuromotor chamado dismetria funcional, a medida clínica do estresse”. No Amapá, a tecnologia é utilizada na Unifap desde 2019. Os primeiros contatos com a tecnologia para possíveis parcerias de pesquisa iniciaram em agosto de 2018, entre a professora Ana Rita Barcessat e o médico Alfredo Coelho, de Belém – PA, pesquisador do Instituto Rinaldi Fontani.

Professor Salvatore Rinaldi (ao centro) durante o encerramento do I Seminário de Produção Científica, Tecnológica e Pesquisa na Pós-Graduação Stricto Sensu na Unifap quando recebeu a medalha do Mérito Universitário.

Nesse ano foi estabelecido um intercâmbio científico, onde os cientistas puderam estudar os pormenores relacionados a tecnologia, a fisiologia do contato da máquina com o corpo, os impactos na saúde, entre outros.

Em setembro de 2018 o inventor da tecnologia, professor Salvatore Rinaldi, veio ao Amapá pela primeira vez conhecer o grupo da Unifap que iniciaria as pesquisas relacionadas a tecnologia REAC. A partir de então se estabeleceram as primeiras conversas e convites aos professores para começarem a tomar ciência da tecnologia em palestras proferidas pelo professor Rinaldi.

“Até aquele momento era apenas um intercâmbio técnico-científico, até a proposta do professor Rinaldi de que tivéssemos uma máquina na Universidade e começássemos a estudar. A partir daí estabeleceríamos um termo de referência, com o apoio da administração superior universitária. Então, em 2019 o termo foi assinado entre a Unifap e o Instituto Rinaldi Fontani, da Itália, representado pelo próprio professor Rinaldi, inventor da tecnologia”, lembrou a professora Barcessat.

Em março de 2019 o professor Rinaldi voltou ao Amapá pela segunda vez para assinar o convênio, tendo como representante da reitoria no evento de assinatura o professor Fernando Medeiros. Em junho de 2019 o Prof. Rinaldi traz pessoalmente o equipamento B.E.N.E , com protocolos de neuromodulação e de biomodulação. À época foram abertas algumas frentes de pesquisa: estresse, ansiedade e depressão, fibromialgia e saúde da criança.

“A parceria e os estudos desenvolvidos desde então possibilitaram a apresentação da primeira dissertação de mestrado sobre a tecnologia Reac no Brasil, em 2020 na Unifap, pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS) com a discente Larissa Duarte”, afirmou Barcessat. A segunda dissertação da Unifap sobre a tecnologia foi defendida em novembro deste ano, pela discente Taynara Lima também no PPGCS .

Para se apropriar ainda mais da tecnologia, a professora Ana Rita Barcessat concorreu a uma bolsa de doutoramento na Universidade de Sassari, na Itália, a convite do professor Rinaldi. “Eu aceitei fazer o meu segundo doutorado em função, de fato, de me aprofundar na tecnologia que considero ser revolucionária e diferente do que estávamos acostumados, além de ser orientada diretamente pelo professor Rinaldi, inventor do instrumento”, afirma.

A ida para o doutorado também foi início do projeto que trabalha com pessoas vivendo com Parkinson, em parceria com o projeto Reviver, cursos de graduação em Enfermagem, Fisioterapia e Medicina. Segundo Barcessat, os primeiros resultados do estudo aplicado em 50 indivíduos são promissores e em breve serão publicados.

Hoje, a Unifap é a única universidade no Brasil que oferece a tecnologia REAC como extensão universitária, no atendimento à comunidade. São protocolos disponíveis na rede privada e que aqui são disponibilizados gratuitamente por meio de projetos de extensão e pesquisa. “Hoje, ao saberem que aplicamos a tecnologia gratuitamente na extensão, já atendemos pessoas oriundas de Brasília e do Pará, por exemplo, no protocolo relacionado ao Parkinson”, informou. Atualmente são 35 pesquisadores entre professores, alunos e técnicos que atuam nas pesquisas relacionadas à tecnologia REAC.

Assinatura do convênio pelo professor Salvatore Rinaldi e o Reitor Júlio Sá em março de 2019.

SUS

Atualmente existe uma vertente da sociedade civil que trabalha com a bandeira de implantação da tecnologia no Sistema Único de Saúde (SUS), a partir do trabalho que a Unifap conduz e apresenta. As tratativas no momento versam para que os atendimentos ao público, via projetos de extensão e pesquisa da Unifap, ocorram nas dependências de outros estabelecimentos assistenciais de saúde, dentre eles o Hospital Universitário (HU).

“Para nós é muito interessante que isso ocorra, pois estaremos em lugares estratégicos para embrionar a aplicação da tecnologia via Sistema Único de Saúde”, ponderou a professora Barcessat. Já foram atendidas mais de 400 pessoas na Universidade desde o início dos projetos. A máquina está em operação certificada no mercado europeu há mais de 10 anos e no Brasil a partir de 2015. Os estudos científicos sobre a eficácia e aplicabilidade da tecnologia versam da mesma época

Megaevento de bioeconomia apresenta resultados do Projeto Innova Amazônia



O Sebrae reúne os principais empreendedores, Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs), hubs de inovação, investidores, parceiros e demais atores que influenciam no desenvolvimento de negócios do setor de Bioeconomia na Amazônia

Denyse Quintas
De Belém/PA

A primeira edição do Amazônia Summit, conta com a participação de 15 empresas inovadoras e expositoras, atendidas pelo Projeto Innova Amazônia do Sebrae no Amapá, entre elas, estão duas startups do estado, que participarão da missão internacional à Alemanha, Acmella Beauty e a Engenho Café de Açaí. O Amazônia Summit, acontece no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia em Belém, nos dias 3 e 4 de dezembro, sábado e domingo, respectivamente.

Sebrae

Segundo a gestora do Projeto Innova Amazônia do Sebrae no Amapá, Josseli Pantoja, o Amazônia Summit, encerra um grande ciclo do Projeto Innova Amazônia, em especial o do Amapá que finaliza as atividades com 30 empresas que foram aceleradas durante 6 meses, as quais receberam a Bolsa Sócio Empreendedor, para que de forma tranquila pudessem desenvolver os modelos de negócios.

“Estamos no Amazônia Summit com a exposição de 15 empresas selecionadas e apoiadas pelo Sebrae no Amapá. O Innova Amazônia é um programa que foca no desenvolvimento de ideias e de empresas que incentiva a sustentabilidade com soluções inovadoras, mantendo a floresta em pé e desenvolvendo soluções de impactos realmente positivos para a nossa região”, disse a gestora do Projeto Innova Amazônia do Sebrae no Amapá, Josseli Pantoja.

Nacional

O gestor nacional do Innova Amazônia, Thiago Gato, declara estar no Amazônia Summit, para um evento gigantesco de bioeconomia e de inovação na Região Norte do país. Na palestra de apresentação dos resultados do Innova Amazônia, um programa de aceleração obteve no Amapá 30 negócios, onde os mesmos passaram mais de 1 ano, recebendo capacitação, mentorias e bolsas sócioempreendedor.

“A gente percebe uma evolução gigantesca em todos os negócios e a gente só tem a agradecer pela dedicação, envolvimento e impacto que todos esses negócios vão causar no Amapá e em toda a Amazônia”, declara gestor nacional do Innova Amazônia, Thiago Gato.

Biofert

O empresário Thiago Monteiro, responsável pelo cumprimento da tecnologia e fertilizante proveniente do caroço de açaí da Amazon Biofert, explica que a empresa desenvolveu todo o processo de aceleração, em parceria com o Projeto Innova Amazônia do Sebrae no Amapá, que chegaram a uma solução e o início de uma ideia, obtiveram desenvolvimento, por meio de capacitações, bootcamp e um conjunto inovações que o Sebrae proporcionou.

“Conseguimos sair de uma ideia que se transformou num produto, intitulado Amazon BioFert de Açaí, é um negócio da bioeconomia lucrativo e de potencial desenvolvimento da economia do estado do Amapá”, explica o empresário Thiago Monteiro.

Forbes

Para a jornalista de carreira e Editora de Agro da Forbes Brasil, Vera Ondei, é obrigatório olhar o que está acontecendo no Amazônia Summit, os projetos e as startups mostram que são capazes e têm potencial de recurso; a exemplo, o café de açaí que está indo para a Alemanha para a indústria de investidores.

“O que chama a atenção num negócio e num momento desse, é a disposição desses empreendedores, em buscar e mostrar que há soluções gigantescas na bioeconomia. O Brasil é um local em que a bioeconomia e o próprio país se confundem, por que é dentro da bioeconomia que há um valor extraordinário que pode ser revestido para os produtores e para toda a cadeia de produção de alimentos, bioenergia, enfim, qualquer coisa que passe pelo campo, que passe pela mão de um produtor e pela bioeconomia, faz sentido e traz valor”.

Empresas

Participam do Amazônia Summit, em Belém/PA, as empresas inovadoras do Amapá, Açaí Maps, Sumano Ingrediente, Amazon Bio Fert, Amazon Reuse, Amazonly, AmazTrace, Engenho café de açaí, AgromaisCloud, Bactolac, ReM Tijoloeco, Ecológica Resíduos, Mazodan, DruGet, Urubatan Piatã, e Acmella Beauty.

Sebrae no Amapá
Unidade de Marketing e Comunicação:

Projetos Inovadores do SENAI serão apresentados em feira sobre inovação e bioeconomia


Nesta sexta-feira e sábado, 21 e 22 de outubro, o SENAI Amapá vai participar da Feira Innova Amapá, com os projetos: Upcycling de reutilização de roupas; Automação residencial de baixo custo e filamento de garrafa pet para impressora 3D.

O projeto de Upcycling é desenvolvido pelas alunas do curso de vestuário que reutilizam peças de brechós e lojas para confeccionar roupas novas. Já o de automação residencial de baixo custo, o instrutor de inovação utilizou ferramentas tecnológicas para criar um ambiente inteligente investindo pouco dinheiro.

E o destaque é o uso de garrafa pet como material para impressão 3D. Na prática a garrafa é derretida a 120ºC graus em formato de fio para criar o filamento para a impressora e projetar objetos.

O objetivo é promover um conjunto de ações inovadoras do SENAI Amapá, desenvolvidos por alunos e instrutores, com foco no futuro dos negócios digitais, bioeconomia e sustentabilidade.

A Feira Innova Amapá é uma iniciativa do Sebrae e apresenta produtos tecnológicos de jogos, pich de startups, agências de serviços digitais e conta com a participação de instituições de ensino, ciência, pesquisa e empresas do setor. A programação acontece na sede do Sebrae em Macapá, na Avenida Ernestino Borges, nº 740, Julião Ramos, das 15h às 21h. A entrada é gratuita.

Gerência de Comunicação Corporativa SESI/SENAI – AP

VIII Jornada Científica da Embrapa Amapá apresenta palestras, trabalhos de Iniciação Científica e Café com Ciência


Tudo pronto para a VIII Jornada Científica da Embrapa Amapá (Jorcea), a ser realizada no período de 18 a 20 de outubro, com uma programação em formato híbrido (presencial e videoconferência pelo link
https://meet.google.com/hrt-cdtq-bzw). O evento inclui palestras técnicas de temas relacionados às demandas regionais; apresentação de trabalhos de bolsistas e estagiários de Iniciação Científica; e o XV Café com Ciência, um ambiente de bate papo entre autores de publicações técnico-científicas e o público em geral.   

A abertura oficial da Jorcea será às 9 horas da terça-feira, 18/10, no auditório Silas Mochiutti, sede da Embrapa Amapá, em Macapá. Em seguida, estão programadas duas palestras: “Reflexões para o desenvolvimento tecnológico da agricultura”, a ser conduzida pelo pesquisador Geraldo Bueno Martha Júnior, da Embrapa Agricultura Digital, localizada em Campinas (SP); e “Fossa séptica biodigestora” (tecnologia social que beneficia comunidades ribeirinhas), a ser apresentada pelo pesquisador Marcelino Guedes, do Núcleo de Pesquisas em Recursos Florestais da Embrapa Amapá.

Este ano, as apresentações dos bolsistas vinculados ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC / CNPq / Embrapa) serão realizadas nos dias 18, 19 e 20 de outubro, como parte da programação do XI Congresso Amapaense de Iniciação Científica (XI CONAIC), realizado na Universidade do Estado do Amapá (Ueap), campus Macapá.

Na quinta-feira, 20/10, o XV Café com Ciência reunirá autores e público na Biblioteca da Embrapa Amapá, em formato presencial, a partir das 15 horas. Inicialmente haverá apresentação dos trabalhos de estagiários, pesquisadores e demais interessados; e em seguida serão conduzidas as apresentações de duas novas publicações técnico-científicas. O pesquisador Gilberto Yokomizo vai apresentar a pesquisa “Palmito de pupunheira”, e a pesquisadora Ana Elisa Montagner vai apresentar a pesquisa “Efeito de sistemas de manejo alimentar no desempenho de bubalinos na bacia do Rio Araguari no estado do Amapá”. Os dois autores ficarão à disposição do público presente para um bate papo sobre os respectivos estudos. O evento será encerrado com um lanche de congraçamento. A VIII Jornada Científica da Embrapa Amapá está vinculada ao XI Congresso Amapaense de Iniciação Científica (XI CONAIC), no escopo da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

Núcleo de Comunicação Organizacional Embrapa Amapá

5G chega ao Norte do Brasil e, agora, está disponível em todas as capitais

 

A partir desta quinta-feira (6), cinco capitais da Região Norte começam a ter sinais da internet 5G sendo transmitidos pelas antenas das operadoras. Com isso, a quinta geração da tecnologia completa a primeira etapa prevista em edital, disponibilizando o serviço a todas as 27 capitais do país.


O sinal começa a ser ligado em Belém (PA), Macapá (AP), Manaus (AM), Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC), mas o prazo para que as operadoras liguem todas as estações previstas – uma antena para cada 100 mil habitantes – se encerrará no dia 28 de novembro.

Segundo o conselheiro Moisés Queiroz Moreira – do Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi) –, serão 57 antenas em Belém; 18 em Macapá; 84 em Manaus; 21 em Porto Velho; e 15 no Rio Branco.

Com a nova tecnologia, a transmissão de dados fica mais veloz, estável e com menor tempo de resposta (latência). As frequências para o 5G foram leiloadas em novembro de 2021, tendo como previsão inicial a de que o serviço seria disponibilizado em todas as capitais até 31 de julho, e que nas demais cidades do país a ativação seria gradual até 2029.

Programa Futuras Cientistas está com inscrições abertas em todo país

O Programa Futuras Cientistas está com inscrições abertas até o dia 10 de outubro. A iniciativa foi criada em 2012, com o intuito de incentivar a participação de meninas na ciência. As inscrições são gratuitas e devem ser enviadas por formulário on-line disponível na página www.gov.br/ceten  e no site https://linktr.ee/futurascientistas.


São 470 vagas e poderão se inscrever as estudantes que estiverem cursando o segundo ano do ensino médio e professoras do ensino médio de escolas públicas estaduais regulares e de tempo integral com disponibilidade de 30 horas semanais durante o período de realização do programa.

O projeto é gerido pelo Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste, vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O Futuras Cientistas é um programa voltado ao desenvolvimento do pensamento e de atividades científicas transdisciplinares das ciências da natureza e suas tecnologias nas áreas de química, física, matemática, biologia e engenharias, destinado a estudantes e professoras de ensino médio de escolas públicas estaduais.

Governo lança edição 2022 do Prêmio Amapá de Ciência, Tecnologia e Inovação ‘Robério Nobre’

Podem participar pesquisadores, professores, estudantes e startups e empresas de base tecnológica. As inscrições ocorrem até 20 de setembro de forma online.

O Governo do Estado lançou, nesta quarta, 17, a edição 2022 do Prêmio Amapá de Ciência, Tecnologia e Inovação ‘Robério Nobre’, que valoriza pesquisadores, professores, empresas de base tecnológica, profissionais de comunicação e alunos de iniciação científica.

Os primeiros colocados em cada categoria e subcategoria receberão premiação de até R $5 mil mais troféu e certificado. As inscrições são online e já estão abertas até o dia 20 de setembro.

LEIA O EDITAL

“A ciência e tecnologia amapaense já extrapolaram as fronteiras do estado, tudo isso graças ao empenho dos nossos pesquisadores e de todos que contribuem com o setor. O Prêmio é uma forma de reconhecimento dos nossos talentos que desempenham de forma brilhante seus trabalhos nas universidades, institutos de pesquisa e escolas”, destacou Rafael Pontes, secretário de Ciência e Tecnologia do Amapá.

Esta segunda edição do prêmio traz 5 categorias: Pesquisador Destaque; Pesquisador Inovador; Profissional de Comunicação; Empresa ou Startup Destaque em Inovação; e Destaque na Iniciação Científica ou Tecnológica.

Os primeiros colocados em 3 das 5 categorias, serão indicados para o prêmio do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP).

A chamada pública está disponível no site da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap). Proponentes que já tenham sido contemplados na última edição não poderão participar este ano.

“Temos um impacto bastante significativo no setor científico a partir desta premiação, que já se tornou uma política pública instituída por lei. Uma novidade dessa edição é a inclusão dos alunos de iniciação científica, tanto do ensino básico quanto do superior”, explicou Mary Guedes, diretora-presidente da Fapeap.

Os recursos do Governo do Amapá para a premiação são de R$50 mil. A divulgação do nome dos finalistas será no dia 5 de  enquanto a cerimônia de premiação ocorrerá no encerramento da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), em 21 de outubro.

Categorias

Confira a relação de categorias e subcategorias:

• Pesquisador Destaque

Subcategorias: Ciências da Vida; Ciências Exatas; e Ciências Humanas.

Valor: R$ 5 mil para cada subcategoria

• Pesquisador Inovador

Subcategoria: Inovação para o setor público ou privado

Valor: R$ 5 mil

• Profissional de Comunicação

Subcategorias: Internet e Telejornalismo

Valor: R$ 5 mil para cada subcategoria

• Empresa ou Startup Destaque em Inovação

Valor: R$ 5 mil

• Destaque na Iniciação Científica ou Tecnológica

Modalidades:

1 – Iniciação Científica Júnior (Ensino Básico)

Subcategorias: Ciências da Vida; Ciências Exatas; e Ciências Humanas

2- Iniciação Científica ou Tecnológica (Ensino Superior)

Subcategorias: Ciências da Vida; Ciências Exatas; e Ciências Humanas.

Valor: R$ 2.500 mil para cada subcategoria

https://docs.google.com/document/u/0/d/16IyU1W6XeegD3F3fCOkLrUmkUevkjmXmxjNQmWrjLpY/mobilebasic

Saiba como o açaí pode ser aliado no controle das taxas de colesterol

Tradicional fruto amazônico possui grandes benefícios para a saúde, mas é preciso ter cautela com acompanhamentos comuns na mesa do amapaense, como charque e calabresa.

Tão tradicional na mesa dos amapaenses, o açaí pode ser um aliado no controle das taxas de colesterol, que é um tipo de gordura presente em nosso organismo, sendo responsável pelo transporte das substâncias, por formar os hormônios e também desenvolver o Sistema Nervoso Central.

Para entender como o fruto amazônico pode ajudar neste controle, é importante saber que existem dois tipos de colesterol: o bom (HDL) e o ruim (LDL).

O colesterol bom é aquele que trabalha para eliminar as gorduras do organismo, sendo responsável pelo bom funcionamento do corpo. Já o colesterol ruim é assim conhecido porque apresenta riscos para a saúde, pois se acumula nas paredes dos vasos sanguíneos e pode gerar problemas cardiovasculares.

De acordo com a nutricionista do Hospital das Clínicas Alberto Lima (Hcal), Aline Bentes, o consumo do açaí aumenta as taxas de colesterol bom no organismo. Entretanto, os acompanhamentos tão tradicionais nas mesas amapaenses devem ser evitados.

“Embora o açaí seja um aliado da saúde, acompanhamentos como calabresa, mortadela ou charque, são alimentos que acabam prejudicando o organismo”, detalha Bentes.

A nutricionista explica que a população não deve abolir o colesterol da alimentação, mas sim tomar o devido cuidado para que as taxas ruins não saiam do controle. O colesterol total deve ser sempre até 200 mg/dL, sendo um colesterol bom acima de 40 mg/dL e ruim abaixo de 130 mg/dL.

“Os alimentos industrializados são os principais fatores para o aumento do colesterol ruim no organismo, por isso, devemos ter um cuidado redobrado com o consumo de carnes processadas, biscoitos de pacote e bolos industrializados”, acrescenta a servidora.

Pioneiro na oferta do Novo Ensino Médio, SESI Amapá lança turma com itinerário formativo em Jogos Digitais

Concluir a educação básica e ao mesmo tempo obter uma habilitação técnica. Esse é o principal diferencial do aluno do Novo Ensino Médio e é a realidade vivida pelos alunos da Escola SESI Amapá. Pioneiro na oferta por ter formado, em 2021, os primeiros técnicos em Redes de Computadores dentro do modelo, este ano a instituição acrescentou a formação técnica em Jogos Digitais. O conteúdo de educação profissional é ministrado pelo SENAI Amapá.

Implantado na escola desde 2019, o SESI está totalmente adaptado ao novo modelo de ensino, que se tornou obrigatório para todas as escolas da rede pública e privada, conforme alteração na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

De acordo com a superintendente do SESI e diretora de operações do SENAI Amapá, Alyne Vieira, sair do Ensino Médio com uma profissão é o principal benefício dado ao estudante. “O Novo Ensino Médio proporciona aos adolescentes e jovens a chance de desenvolver suas competências e habilidades com foco no mundo do trabalho. Além disso, a maneira de ensinar e aprender tornou-se ainda mais integrada, e isso é essencial para o aprendizado, afinal, o aluno consegue perceber a aplicação do que estuda na vida real”, destaca a gestora.

O ensino técnico

Para garantir que, ao concluir, o estudante receba a certificação do Ensino Médio com a formação profissional, além dos conteúdos específicos da educação básica, ele deve se dedicar à parte técnica ao longo dos três anos. Para isso, há uma divisão na carga horária, focada em conhecimentos que o ajude a entrar no mercado de trabalho sem precisar de um diploma de formação superior.

No 1º ano, o aluno tem contato com o mundo do trabalho, com o objetivo de estimular o autoconhecimento. No 2º ano, cursa o módulo integrador, para que comece a ter contato com áreas do curso escolhido e trabalhe os fundamentos iniciais. Para concluir a certificação, no 3º ano, o foco é na habilitação técnica, com módulo voltado para a parte prática da ocupação profissional.

Gerência de Comunicação Corporativa SESI/SENAI – AP

Estrutura para armazenamento de cabos do Programa Norte Conectado é instalada na UNIFAP

O projeto irá beneficiar 1 milhão de pessoas nos estados do Amapá e Pará.

A Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) vai abrigar o contêiner que irá receber e armazenar as reservas técnicas de cabos da rede de comunicação do programa Norte Conectado, que irá se expandir pelas cidades de Macapá e Santana, além de outros provedores que possam integrar o projeto no futuro. Serão cinco contêineres, um em cada cidade (Macapá, Almeirim, Monte Alegre, Santarém e Alenquer).

Nesta quinta-feira, 20, será finalizada a instalação da estrutura.  O coordenador administrativo do ponto de presença da Rede Nacional de Pesquisa (RNP) no Amapá, Alípio Júnior, informou que a UNIFAP prestou todo o apoio no sentido de preparar o ambiente para abrigar o contêiner.

 

“Nós acompanhamos o projeto desde o início. O programa atualmente em fase de finalização irá ajudar a manter a conectividade de internet no Amapá mesmo que a outra rota, via linhão de Tucuruí, sofra algum problema técnico, como já ocorreu algumas vezes nos últimos anos, a exemplo do apagão que teve início em 3 de novembro de 2020 e perdurou por 22 dias.

Sobre o Programa

Expandir a infraestrutura de comunicações na Região Amazônica é a finalidade do Norte Conectado. A implantação de uma rede de fibra óptica irá contemplar políticas públicas de telecomunicações, educação, pesquisa, saúde, defesa e judiciário, e outras que, no futuro, venham a se integrar ao escopo do Programa.

O backbone* que foi lançado em ambiente subfluvial e a instalação de antenas em Instituições públicas localizadas em áreas remotas irão ampliar o acesso à Internet em toda a região, promovendo integração com os países vizinhos que compõem a Pan Amazônia: Peru, Colômbia e Guiana Francesa.

A alta capacidade, confiabilidade e disponibilidade da infraestrutura vai permitir resolver uma demanda reprimida por comunicação, incluindo a ampliação do acesso à internet, a melhoria da segurança e a redundância das redes terrestres existentes na região, permitindo o escoamento do tráfego de dados das instituições públicas de educação, saúde, segurança pública e justiça, dos poderes executivos Municipal, Estadual e Federal, bem como das Operadoras de Telecomunicações e dos provedores locais de acesso à internet em banda larga.

*Backbone: rede de transporte que contém os cabos de fibra óptica, em analogia à espinha dorsal no corpo humano

Com informações de www.norteconectado.rnp.br

http://www.unifap.br/estrutura-para-armazenamento-de-cabos-do-programa-norte-conectado-e-instalada-na-unifap/

Inscrições do Programa Centelha Amapá são prorrogadas até janeiro de 2022

 

Programa oferece capacitações, recursos financeiros e suporte para transformar ideias em negócios de sucesso.
Para maior adesão de participantes, as inscrições da segunda edição do Programa Centelha Amapá, foram prorrogadas até 31/01/22. O programa oferece capacitações, recursos financeiros e suporte para transformar ideias em negócios de sucesso. A iniciativa é da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) em parceria com o Governo do Estado, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap).

O Centelha visa estimular a criação de empreendimentos inovadores e disseminar a cultura empreendedora no estado. O programa disponibiliza de R$ 800 mil para financiar 15 projetos inovadores. Ao fim da etapa de seleção, os escolhidos irão receber até R$ 53,3 mil cada, mais uma bolsa de apoio técnico durante 1 ano.

Podem participar pessoas físicas acima de 18 anos e pessoas jurídicas, com data de constituição em até 12 meses anteriores à data de publicação do edital. As inscrições seguem abertas em: www.programacentelha.com.br/ap.

Do valor total de recursos disponibilizados nesta nova edição, R$ 600 mil são da empresa pública vinculada ao Ministério de Ciência e Tecnologia (MCTI) e R$ 200 mil de contrapartida do Governo do Estado. As bolsas de apoio técnico serão financiadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O Centelha
O programa é promovido pelo MCTI e pela Finep, em parceria com o CNPq, o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e Fundação CERTI e, no Amapá, é executado pela Fapeap.

O programa conta ainda com apoio de parceiros locais como a Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Amapá), universidades Estadual (Ueap) e Federal (Unifap) e os institutos Estadual (Iepa) e Federal (Ifap).

O “Brasil profundo” produz, quer paz e precisa de soma em sua defesa. A AJD esteve nesse profundo esses dias

A Associação Juízes para a Democracia – AJD, esteve esses dias no estado de Rondônia, mas precisamente na terra indígena dos Suruí, de Txai, a que denunciou as tentativas de agressão  ao seu povo e sua terra, recentemente na COP-26, e no acampamento de pequenos agricultores que precisaram recorrer a justiça em busca de PAZ para produzir, vejam só, alimentos.

A AJD foi representada pelo juiz do Trabalho do Amapá, Jônatas Andrade, que recentemente esteve na aldeia Aramirã, na terra indígena Wajãpi, no meião do estado do Amapá.

A primeira parada desse justo observatório, foi no acampamento Tiago Campin, em Nova Mutum (RO).

E por causa de quê? Lá, a  AJD entrou com um HC Coletivo, pois a polícia de Rondonia  estava fazendo despejo ilegalmente na pandemia. O STF mandou suspender o despejo. O governador  do estado, por coincidência, bolsonarista, foi intimado a prestar informações e retirou a polícia. Os camponeses retornaram para a área recomeçaram a vida e o plantio.

 

Reunião em Rondonia

A segunda “parada” foi na Terra Suruí, onde o Cacique Almir Suruí agradeceu a solidariedade e acompanhamento da AJD nesse momento em que passam por ameaças

A jovem indigena Txai Suruí,  folha do cacique Almir, discursou recentemente na abertura da COP26, Conferencia do Clima  das Nações Unidas, onde denunciou a “gerência do Brasil” pelo tratamento e ameaças aos povos indígenas do país. Txai foi criticada pelo presidente Jair Bolsonaro, ameaçada e sofreu ataques digitais.

O juiz Jônatas Andrade e o cacique Almir, com uma “bebê” Samauma, de apenas 7 anos

Todo valor que os Suruí arrecadam com compensações de carbono, aplicam no reflorestamento da terra Suruí e em projetos sustentáveis.

Podemos seguir aprendendo com eles, já que chegamos até aqui por causa da resistência secular dos indígenas.

E o café, pessoal? 

Seguinte. Os brancos plantaram café quando grilaram as terras dos Suruís. Após a demarcação, quando as terras voltaram aos indígenas, eles passaram a cultivar o café. E um café PREMIADO.

Hoje eles tem uma parceria com a empresa “3 Corações”. Produzem, agregam valor (e que valor) e o café “Tribos”, projeto dos próprios indígenas, está em pontos de venda, com qualidade, Brasil à fora.

Segundo o juiz Jônatas, é o melhor café que ele já tomou. (inclusive esta que vos posta, já quer também).

 

Jôntatas Andrade, disse ao blog que:

“O povo Suruí tem uma mensagem de esperança, de conservação, de recuperação da degradação, de uso da tecnologia e da ciência para preservação de sua cultura e da vida. Estão construindo uma universidade em parceria com a Unicamp, monitorando sua terra, recuperando áreas degradadas, investindo as compensações de carbono nessas atividades, fazendo parcerias para a sustentabilidade dos seus produtivos, da sua cultura e da vida!”

A frase “Tudo Indio, Tudo Parente”, da canção do amazônida Nilson Chaves, não precisa de mais nada.

Ou precisa de tudo. Porque respeito, defesa ou combate, também é tudo! E sempre necessário!

Sobre a premiação do café leia mais aqui https://g1.globo.com/google/amp/ro/rondonia/rondonia-rural/noticia/2021/12/04/indigenas-de-ro-sao-premiados-por-produzirem-os-melhores-cafes-robustas-amazonicos.ghtml

Jornalista Wedson Castro fica em segundo lugar em premiação nacional de Ciência e Tecnologia

 

O jornalista Wedson Castro, da Rede Amazônica/AP, foi o segundo colocado na categoria Profissional de Comunicação, do Prêmio CONFAP de Ciência, Tecnologia & Inovação – ‘Professor Francisco Romeu Landi’.

Wedson Castro foi o segundo colocado na categoria Profissional de Comunicação, do Prêmio CONFAP de CT&I. Cerimônia de premiação ocorreu em Foz Iguaçu/PR.

A cerimônia de entrega do prêmio ocorreu nesta quinta, 9, durante o Fórum do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP), que acontece esta semana no Parque Tecnológico de Itaipu, na cidade de Foz do Iguaçu/PR.

O jornalista foi indicado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap), após a seletiva estadual através do Prêmio Amapá de Ciência, Tecnologia e Inovação – Robério Nobre, ocorrida em outubro deste ano.
A reportagem televisiva em destaque foi sobre uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa), que estudava a aplicação de uma tinta inseticida usada no combate ao mosquito transmissor da malária, em uma comunidade da Ilha de Santana.

“É um momento de muita felicidade. Diante de quase dois anos de pandemia, e muitas reportagens difíceis, enfim veio esse momento tão importante. Só tenho a agradecer aos amigos jornalistas da Rede Amazônica e aos pesquisadores do Amapá, especialmente do Iepa, que proporcionaram toda a produção dessa reportagem. Esse prêmio é de todos: jornalistas e pesquisadores do nosso estado. Ele vem para fortalecer e demonstrar o quanto as nossas profissões são essenciais”, destacou o jornalista Wedson Castro.

A diretora-presidente da Fapeap, Mary Guedes, que participa do evento como representante do Amapá, destacou a importância do reconhecimento de profissionais de comunicação que colaboram com a divulgação científica.

“Essa premiação é um reconhecimento aos profissionais da comunicação que por meio do jornalismo científico, contribuem para aproximação entre a ciência, tecnologia e inovação e à sociedade. A colocação do jornalista Wedson Castro no prêmio mostra a qualidade e competência dos nossos profissionais da imprensa amapaense, onde concorreu com jornalistas de todos os estados da federação”, frisou a diretora-presidente da Fapeap.

O evento reúne presidentes e representantes das 26 Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs), além de representantes de entidades acadêmicas e científicas, ministérios e agências federais e internacionais de fomento à CT&I.
Os agraciados do Prêmio CONFAP recebem certificados de premiação, troféus e premiação financeira. Os classificados em cada categoria/subcategoria na primeira colocação, recebem R$ 10 mil; na segunda colocação, R$ 6 mil; e na terceira colocação, R$ 3 mil.

O Prêmio

O Prêmio é um iniciativa do CONFAP, com patrocínio exclusivo da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP/MCTI), e é outorgado a pesquisadores(as) que tenham se destacado em pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, cujos resultados produziram conhecimento e beneficiaram, direta ou indiretamente, o desenvolvimento e o bem-estar da população brasileira. Também foi concedido a profissionais de comunicação que, por meio do jornalismo científico, contribuíram para a aproximação entre a CT&I e a sociedade.

Professor Rafael Pontes é o primeiro amapaense no Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia

 

O professor-doutor, Rafael Pontes, secretário de estado de Ciência e Tecnologia do Amapá, é o primeiro amapaense a compor o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia.

Nesta quinta-feira, 14, Rafael participa da primeira reunião do CCT, com lideranças e instituições que alinham as diretrizes para o desenvolvimento estratégico da ciência e tecnologia do Brasil.

VII Jornada Científica da Embrapa Amapá ocorre de 13 a 15 de outubro

 

A VII Jornada Científica da Embrapa Amapá (Jorcea) traz este ano palestras sobre temas conectados com os desafios e oportunidades para pesquisa, desenvolvimento e inovação que atendam demandas regionais. O evento será totalmente on line, no período de 13 a 15 de outubro, com parte das apresentações transmitidas pelo canal da Embrapa no Youtube. A palestra master de abertura será realizada a partir das 9h30 desta quarta-feira, 13/10, com o tema “A floresta amazônica como eixo unificador de ciência, tecnologia e inovação, desenvolvimento regional e manutenção de serviços ecossistêmicos”, apresentado pelo pesquisador Marcelino Carneiro Guedes. A programação completa e outras informações estão no site do evento: http://app.cpafap.embrapa.br/jorcea2021

De forma geral, Jornada Científica tem como objetivo a divulgação e avaliação de resultados dos trabalhos da iniciação científica de alunos de graduação. No caso da modalidade realizada pela Embrapa Amapá, serão apresentadas pesquisas de graduandos que participam do Programa de Iniciação Científica que conta com apoio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), por meio do Pibic (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica). Em 2021, a Jorcea é vinculada À 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que tem como tema central ” A transversalidade da ciência, tecnologia e inovações para o planeta”.

 

“A iniciação científica é importante para a trajetória dos alunos de graduação, uma oportunidade ímpar de colocar em prática os conhecimentos recebidos na universidade e os conhecimentos adquiridos no contato direto com os pesquisadores. É uma forma também de estimular a juventude a querer se tornar novos cientistas, que vão contribuir com o desenvolvimento da sociedade”, destacou Cristiane Ramos de Jesus, chefe de Pesquisa da Embrapa Amapá e presidente da comissão organizadora da VII Jornada Científica da Embrapa Amapá.

 

A carreira da maioria dos pesquisadores científicos começou por meio de estágios em projetos de Iniciação Científica desde a época da graduação. Na Embrapa, as oportunidades são oferecidas a acadêmicos em várias áreas do conhecimento. Aluna de Ciências Ambientais da Universidade Federal do Amapá (Unifap), Lauane Monteiro Costa, participa da Jorcea pela terceira vez e vê neste evento uma oportunidade de amadurecimento em vários aspectos. “A gente desenvolve muito o senso de responsabilidade porque temos o dever de apresentar resultados científicos, e acabamos incorporando isso à vida acadêmica e pessoal. Ao apresentar um trabalho para pesquisadores experientes e também para outros bolsistas, com o tempo a gente se sente mais segura para este tipo de apresentação”.

A VII Jornada Científica da Embrapa Amapá vai agregar a realização do XIV Café com Ciência, um evento voltado para bate papo aproximativo entre autores de publicações técnicas e públicos de interesse. Desta vez, será lançado no Café virtual o livro “Floricultura tropical: técnicas e inovações para negócios sustentáveis na Amazônia”, de autoria do pesquisador Jorge Segovia, que estará interagindo com os participantes do chat da transmissão em tempo real. A VII Jorcea será encerrada com o anúncio dos trabalhos de IC vencedores deste ano.

Serviço:

Dulcivânia Freitas, Jornalista DRT/PB 1063-96
Núcleo de Comunicação Organizacional
Embrapa

Governo do Amapá oferta cursos de pós-graduação com vagas para servidores e comunidade em geral

O Governo do Amapá lançou nesta quarta-feira, 6, dois cursos de Pós-Graduação Lato Sensu(Especialização) com vagas para servidores efetivos do Estado e acadêmicos em geral. As oportunidades são para as áreas de Inovação Tecnológica e Recursos Naturais; e de Gestão Pública.

As incrições acontecem de 6 a 9 de outubro. Para se candidatar, os interessados devem acessar o site da EAP e encaminhar os documentos necessários usando o link de inscrição, conforme os editais. O resultado final do processo está previsto para o mês de novembro.

São 40 vagas para a Especialização em Gestão Pública, sendo 20 para servidores efetivos e 20 para acadêmicos em geral. Já o curso de Inovação Tecnológica e Recursos Naturais terá 30 vagas dividida em 20 para servidores do quadro efetivo e 10 para o público acadêmico geral.

 VEJA AQUI O EDITAL PARA A ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA

VEJA AQUI O EDITAL PARA A ESPECIALIZAÇÃO EM INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E RECURSOS NATURAIS

O lançamento aconteceu na Escola de Administração Pública (EAP). De acordo com o gestor do órgão, Jorielson Nascimento, o intuito é incentivar o servidor a buscar qualificação, além de garantir à comunidade em geral a oportunidade de aperfeiçoar o currículo acadêmico.

“A Administração Pública busca a formação e o desenvolvimento profissional da sua equipe de forma permanente. Queremos formar o maior número de servidores e, também, oportunizar a comunidade acadêmica a ter outras chances de participar de uma pós”, destacou.

O processo faz parte de uma ação conjunta entre EAP, Universidade do Estado do Amapá (UEAP) e Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec).

No Amapá, estudos científicos sobre o açaí são destaques na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

 

A programação conta com palestras, minicursos, oficinas, seminários e apresentações de trabalhos científicos.
Um dos produtos mais consumidos pelos amapaenses, o açaí, teve destaque na abertura da 18ª edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), nesta segunda, 4. No Amapá, o evento é coordenado pela Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec) e tem como parceiros universidades e institutos de ciência e tecnologia.

Dentre os estudos apresentados, estão pesquisas sobre manejo, cultivo, produção e o consumo do alimento típico da região amazônica e que tem ganhado notoriedade em todo o mundo.  Neste primeiro dia, o pesquisador Nagib Melém, da Embrapa Amapá, ministrou a palestra “Açaí com ciência: produtivo e seguro”.

“Mostramos a trajetória do açaí, que era uma comida indígena e veio sofrendo uma espécie de urbanização. Hoje, o nosso açaí é exportado para o Brasil e o mundo. Mas todo esse processo precisou da ciência e da tecnologia, que trouxe novas variedades, novos sistemas de produção, melhorando a qualidade e trazendo segurança aos consumidores”, explicou o pesquisador.

Além dos pesquisadores, alunos de universidades também desenvolvem planos de trabalho de iniciação científica voltados a estudos do produto. Este é o caso do estudante de engenharia florestal da Universidade do Estado do Amapá (Ueap), Gabriel Madureira.

“Durante três anos me dediquei à iniciação científica na Embrapa e lá buscamos desenvolver tecnologias voltadas ao açaí. Trabalhamos com a sociobiodiversidade, atuando diretamente com ribeirinhos produtores, e desenvolvemos um calendário adaptado que coleta dados de consumo e de venda do açaí. Essa metodologia foi muito importante, pois mapeamos a região e definimos os períodos de safra e entressafra local para esses produtores”, disse o estudante.

A SNCT é o maior evento científico-tecnológico do país, e, este ano, tem como temática A transversalidade da ciência, tecnologia e inovações para o planeta. O objetivo é promover ações que mobilizem a população em torno do tema, valorizando a criatividade, o desenvolvimento científico e a inovação.

O evento busca divulgar importantes resultados da pesquisa científico-tecnológica para a melhoria da qualidade de vida da sociedade, como explica o secretário de Ciência e Tecnologia do Amapá (Setec), Rafael Pontes.

“A Semana é um evento que busca fazer a difusão do saber científico e tecnológico, desenvolvidos nas universidades e centros de pesquisa, entregando à sociedade produtos, serviços e conhecimento produzido pelo setor científico amapaense”, enfatizou Pontes.

A programação conta com palestras, minicursos, oficinas, seminários e apresentações de trabalhos científicos. Podem participar alunos e professores de todas as modalidades de ensino, pesquisadores, técnicos e todos que queiram conhecer ou aprofundar conhecimento sobre o assunto. A carga horária total do evento será de 40 horas, além da certificação das atividades promovidas por cada uma das instituições participantes.

A programação e o endereço para as inscrições nas atividades das instituições podem ser acessadas em: www.snct.ap.gov.br. A SNCT é promovida nacionalmente pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

Premiação

No dia 8 de outubro, acontece a cerimônia de encerramento da SNCT com a entrega do Prêmio Amapá de Ciência, Tecnologia e Inovação – Robério Nobre. O evento ocorrerá às 10h30, no Palácio do Setentrião, com a presença de autoridades e os premiados nas categorias e subcategorias da premiação.

Governo do Amapá lança chamada pública do projeto Plataforma Quintais Florestais

O Governo do Amapá lança nesta quarta-feira, 29, a chamada pública do projeto Plataforma Quintais Florestais, que tem o objetivo de cadastrar a produção agrícola de produtores locais.

 

Esse cadastro é uma parte do módulo de criação do observatório do projeto, que busca aperfeiçoar o processo de compra e venda de alimentos através de um “sistema web”, possibilitando o acesso ao histórico das transações, a impulsão da economia local e a eficiência na utilização dos recursos públicos.

O projeto pretende alavancar a inclusão dos agricultores amapaenses no processo de distribuição de alimentos, tanto para o setor privado quanto para os estabelecimentos públicos, com foco especial nas escolas estaduais e municipais.

A plataforma é uma realização da Universidade do Estado do Amapá (Ueap), em conjunto à Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec) e ao Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap).

Inscrições abertas para a 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

 

No Amapá, um dos destaques da  18ª edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) serão os estudos científicos sobre o açaí. As inscrições seguem disponíveis até o dia 3 de outubro no site: www.snct.ap.gov.br.

O tema deste ano é ‘A transversalidade da ciência, tecnologia e inovações para o planeta’. Podem participar alunos e professores de todas as modalidades de ensino, pesquisadores, técnicos e todos que queiram conhecer ou aprofundar conhecimento sobre o assunto.

A abertura do SNCT ocorrerá no dia 4 de outubro, às 10h, no auditório do Centro de Educação Profissional de Música Walkíria Lima, no centro de Macapá. A cerimônia também será transmitida pelo site do evento. Na ocasião, o pesquisador Nagib Jorge Melém, da Embrapa Amapá, ministrará a palestra Açaí com ciência: produtivo e seguro.

Governador lança o Prêmio Amapá de Ciência, Tecnologia e Inovação Láurea ‘Robério Nobre’

O Governo do Amapá divulgou nesta terça-feira, 17, o 1º edital do “Prêmio Amapá de Ciência, Tecnologia e Inovação Láurea Robério Nobre”. A iniciativa valoriza pesquisadores, empresas de base tecnológica e profissionais de comunicação com trabalhos de destaque e inovação ao longo do ano no estado.

Confira o edital completo em fapeap.ap.gov.br

“Esse prêmio imortaliza a passagem brilhante de Robério Nobre, que tanto contribuiu para o desenvolvimento sustentável, científico e tecnológico no nosso estado”, destacou o governador Waldez Góes.

Na solenidade de lançamento, o governador também ressaltou a importância do incentivo e disseminação do conhecimento científico no estado

“O prêmio Robério Nobre reflete o quanto a ciência, a tecnologia e a inovação são prioridade. É com investimento em ciência que fortalecemos a economia, salvamos vidas – como se vê no decorrer da pandemia -, e desenvolvemos como um todo a sociedade”, arrematou.

O edital foi elaborado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap) e Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia (Setec). O titular da Setec, Rafael Pontes, enfatizou a função múltipla da premiação.

“Os principais objetivos do prêmio são o reconhecimento e a valorização dos pesquisadores que atuam no Amapá, a disseminação do conhecimento científico, e, consequentemente, o estímulo à inovação no nosso estado; é um estímulo ao desenvolvimento social em todas as esferas”, disse.

As inscrições ficam abertas de 17 de agosto a 10 de setembro de 2021, e deverão ser realizadas pelo site fapeap.portal.ap.gov.br.

Os candidatos deverão se inscrever somente em uma das seis categorias do certame: pesquisador destaque; pesquisador inovador; profissional de comunicação; empresa destaque em comunicação; startup destaque; e projeto científico e inovador.

Os classificados em 1º lugar em cada categoria receberão troféus, certificados, e premiação no valor de R$ 5 mil.

Homenagem

O prêmio de incentivo à ciência e inovação leva o nome de Robério Aleixo Nobre, falecido em abril de 2021, aos 62 anos, vítima da Covid-19.

Robério Nobre foi meteorologista, bacharel em direito e servidor de carreira da Embrapa, com longo histórico de contribuição, incentivo e implementação de modelos de desenvolvimento sustentável e inovação científica no Amapá.

Ao longo de sua extensa trajetória pública, foi também diretor da Companhia de Gás do Amapá, secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, de Desenvolvimento Rural e diretor da Agência de Desenvolvimento do Amapá (Adap), hoje Agência Amapá, e sempre um ávido defensor do fortalecimento científico e tecnológico no estado.

Estava no cargo de secretário de Estado do Meio Ambiente quando faleceu.