LMTE recebe o primeiro dos dois transformadores de alta voltagem adquiridos da ABB

Nesta terça-feira, 17 de agosto, as instalações da subestação Macapá, operada pela Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), recebe um dos dois transformadores novos que foram adquiridos pela companhia. A locomoção do transformador, fabricado pela ABB e que pesa cerca de 200 toneladas, envolveu uma grande ação de logística coordenada por rodovia – sempre em horários que não afetavam o trânsito – movimentação pelo Porto de Belém e travessia por balsa até Macapá.

Logística de transporte do equipamento de 200 toneladas envolveu ação coordenada por rodovias, movimentação no Porto de Belém e travessia por balsa.

Atualmente, a subestação Macapá da LMTE opera com quatro transformadores sendo que dois deles são usados como backup. No contrato de concessão está previsto apenas um equipamento reserva. A decisão de implementar um adicional, em coordenação com os órgãos de planejamento e controle do setor, busca aumentar a segurança operativa na região.

Com objetivo de manter a excelência operacional, a LMTE não mede esforços para aprimorar suas instalações. O contínuo investimento da companhia visa qualificar ainda mais a operação das linhas de transmissão e da subestação. Vale ressaltar que o suprimento de energia ao estado do Amapá depende do adequado planejamento sistêmico, bem como do funcionamento da geração e distribuição de energia, cabendo à LMTE apenas o transporte de uma parte da demanda da distribuidora local, que também tem uma conexão direta com a geradora de Coaracy Nunes.

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Embrapa Amapá completa 40 anos nesta sexta-feira, 13/8

 

A Embrapa Amapá, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), completa 40 anos nesta sexta-feira, 13/08, gerando tecnologias para atender vários públicos do setor agropecuário do Amapá e Estuário Amazônico. Nesta data, os gestores e parte da equipe técnica estão em atividades de campo com agricultores em localidades da Colônia do Matapi, município de Porto Grande. Na tarde do próximo dia 30/8, será realizada uma live comemorativa, com o chat da transmissão aberto ao público em geral. A empresa está em teletrabalho desde março de 2020, d evido a pandemia do novo coronavírus e funcionando presencial nas atividades essenciais com equipes em revezamento.

Sediada em Macapá (AP), a Embrapa Amapá atua em aquicultura e pesca, recursos florestais, proteção de plantas e agricultura sustentável. O portfólio de pesquisa inclui espécies como tambaqui, pirarucu, tracajás, camarão-da-amazônia, bubalinos, cipó-titica, pau-mulato, castanha, açaí, banana, mosca-da-carambola, soja, milho, feijão, mandioca, café, entre outros.

Boa parte destes estudos geram ativos tecnológicos para subsidiar ações de agricultura sem queima e combate ao desmatamento no Amapá, em alinhamento às diretrizes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Também contribui com tecnologias sociais, a exemplo das fossas sépticas biodigestoras instaladas em comunidades ribeirinhas do Estuário Amazônico.

A Embrapa Amapá tem em seu quadro quase 100 empregados, entre assistentes, técnicos, analistas e pesquisadores, e conta com a colaboração técnica de bolsistas e estagiários.

 

Apoio do Território Federal

Os primeiros trabalhos de pesquisa geraram e adaptaram tecnologias de baixo custo para culturas alimentares, culturas permanentes, pecuária e indicações a respeito da utilização racional dos recursos naturais disponíveis no estado. Foi importante o apoio do Governo do Território Federal do Amapá, ao proporcionar as condições que permitiram que os objetivos fossem alcançados de forma satisfatória.

 

O êxito no trabalho serviu de incentivo para a diretoria da Embrapa desvincular o Núcleo da Embrapa do Pará e dar autonomia à equipe do Amapá criando a Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Territorial de Macapá (UEPAT de Macapá). Com a transformação do Território em Estado do Amapá, em 13 de agosto de 1991, passou a ser chamado de Centro de Pesquisa Agroflorestal do Amapá (Embrapa Amapá), atendendo as necessidades de pesquisa, inovação e tecnologias do recém-criado estado do Amapá, incluindo as relações de fronteiras na bac ia Amazônica do País.

 

Pioneiros

Entre os pioneiros da Embrapa Amapá ainda na ativa, há profissionais com uma história de vida entrelaçada na evolução deste centro de pesquisa. É o caso da analista Maria das Graças Figueiredo Pimentel, lotada no Setor de Gestão de Pessoas (antigo RH), que veio transferida da Embrapa do Pará para compor a equipe do então núcleo de apoio ao centro de pesquisa; o analista Antônio Carlos Pereira Góes e o pesquisador Emanuel Cavalcante, que em janeiro deste ano fizeram 41 anos de ingresso na Embrapa.

 

A equipe pioneira abraçou a missão de instalar o Núcleo de Pesquisa Agropecuária do Amapá (vinculado à atual Embrapa Amazônia Oriental/ Pará) e contava ainda com os técnicos agrícolas Sinval Rola e Janer Gazel, este último o atual Secretário Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR). Eles compartilharam das dificuldades de testar tecnologias para agricultura em áreas desprovidas de estrada asfaltada, transporte regular e tantas outras.

No campo experimental de Matapi, por exemplo, fizeram a avaliação de um experimento de sistema de produção de mandioca, milho e feijão instalado por uma equipe precursora da Embrapa.  O atual chefe-geral da Embrapa Amapá, Antonio Claudio Almeida de Carvalho, também faz parte de uma geração que desbravou os primeiros anos do centro de pesquisa. Ele ingressou na Embrapa Amapá em 1987 recém-graduado em Agronomia, no primeiro concurso público deste centro de pesquisa.

 

Parceiros    

Os parceiros da Embrapa, como governos federais, estaduais e prefeituras, são reconhecidos como co-protagonistas dos esforços visando o desenvolvimento sustentável. Os avanços são comemorados pelos assistentes, técnicos, analistas, pesquisadores, bolsistas, estagiários e terceirizados. Conquistas obtidas em parceria com diversos parceiros e públicos, como agricultores em geral, extrativistas, quilombolas, indígenas, instituições de pesquisa, entidades de classe, instituições de ensino, financiadores, gestores e técnicos federais, estaduais e municipais, imprensa, extensão rural e parlamentares. A bancada federal do Amapá também tem uma história de colaboração com diversos projetos ao longo dos anos, por meio de emendas parlamentares ao Orçamento Geral da União: Aline Gurgel, André Abdon, Cabuçu Borges, Camilo Capiberibe, Davi Alcolumbre, Fátima Pelaes, Janete Capiberibe, João Alberto Capiberibe, Jurandil Juarez, Luiz Carlos, Marcos Reátegui, Papaléo Paes (in memoriam), Professora Marcivânia e Roberto Góes.

Embrapa participa do projeto de polos produtivos industriais no Amapá

 

A Embrapa participa de uma iniciativa da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural do Amapá (SDR) para implantar polos de produção de cacau, café, pimenta do reino e fruticultura no centro-oeste do Amapá, região que abrange os municípios de Ferreira Gomes, Pedra Branca do Amapari, Porto Grande e Serra do Navio.

As bases do programa estadual de produção serão definidas durante um Fórum nos dias 12 e 13 de agosto.

As bases para o modelo de funcionamento serão definidas durante o 1º Fórum de Inovação para o desenvolvimento rural do Estado do Amapá, nos dias 12 e 13 de agosto, reunindo autoridades, gestores e técnicos de várias instituições do setor agropecuário, e produtores de base familiar dos municípios envolvidos. Na quinta-feira, 12, a programação acontecerá pela manhã, no auditório Silas Mochiutti, da Embrapa Amapá; e na sexta-feira, 13, em localidades rurais de Porto Grande.

O chefe-geral da Embrapa Amapá, Antonio Claudio Almeida de Carvalho explica que a intenção é implantar polos produtivos estruturados em um modelo de produção inclusiva, no formato em que os agricultores de base familiar consigam participar, e ao mesmo tempo possibilita consolidar a produção em escala comercial. “O cacau, o café e a pimenta do reino são consideradas culturas agrícolas industriais. Ou seja, são produtos commodities, e para estruturar polos produtivos de culturas agrícolas industriais é preciso uma especialidade técnica, por isso a Embrapa Amapá está trazendo para este Fórum pesquisadores que são referências e têm experiência nesta abordagem”, ressaltou Antonio Claudio.

 

De acordo com os organizadores, o objetivo do Fórum é promover o debate ampliado entre pesquisa, extensão e produtor, para subsidiar a formulação de políticas públicas de desenvolvimento do agronegócio de base familiar no estado do Amapá.

 

Programação

A programação será composta de painéis de apresentações. Na quinta-feira, 12/8, o primeiro painel, a partir das 9h15 será apresentado pelo pesquisador da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Fernando Antônio Teixeira Mendes, sobre “Cacauicultura no estado do Amapá: Potencialidades e limites”. Em seguida será a vez do pesquisador da Embrapa Rondônia, João Maria Diocleciano, que vai apresentar o painel sobre “Cafeicultura no estado do Amapá: Potencialidades e limites”. O último painel será apresentado pelo analista de transferência de tecnologias da Embrapa Amapá, Jackson Araújo dos Santos, sobre o tema “Fruticultura na região Centro-Oeste do estado do Amapá”. 

 

Na manhã da sexta-feira, 13/8, será realizada uma visita técnica a duas propriedades rurais localizadas na linha C da Colônia Agrícola do Matapi, município de Porto Grande (AP), tendo como anfitriões Sérgio Irineu Claudino (Retiro Matagal); e Francinete (Sítio Meu Xodó). Esta programação será iniciada com o encontro entre os realizadores e participantes do evento, na sede da Cooperativa dos Agricultores Rurais do Matapi (COAMP2).

O 1º Fórum de Inovação para o desenvolvimento rural do Estado do Amapá é realizado pela SDR e Embrapa Amapá, com apoio do Instituto Estadual de Desenvolvimento Rural (Rurap), Senar Amapá, Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amapá (Faeap) e Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa). 

Dulcivânia Freitas, Jornalista DRT/PB 1063-96
Núcleo de Comunicação Organizacional

Embrapa Amapá

Mercado para frutas da Amazônia é apresentado por pesquisadora da Embrapa Amapá na pré-cúpula dos Sistemas Alimentares

A Embrapa Amapá participa de evento internacional preparatório à Cúpula dos Sistemas Alimentares, que será realizada em setembro deste ano durante a semana de Alto Nível da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque (EUA). A pesquisadora engenheira florestal Ana Euler palestra, nesta terça-feira, 27/7, às 14h30 (horário de Brasília), sobre o tema “Produtos alimentares da floresta que oferecem oportunidades de mercado e meios de subsistência”.

Link de acesso: https://www.cifor-icraf.org/event/pre-summit-of-the-un-food-systems-summit/4897/tomorrows-food-systems-need-forests-and-trees.

Não haverá tradução para português

Este evento pré-cúpula é realizado em videoconferência, organizado pelo Centro Internacional de Investigação Florestal (Cifor) e Faculdade de Silvicultura da Universidade de Columbia. A programação completa é composta dos seguintes painéis: “Florestas e árvores transformando sistemas alimentares” (Terry Sunderland – Universidade Columbia Britânica); “Os papéis das florestas e das árvores nos sistemas alimentares indígenas e tradicionais” (Phrang Roy – Parceria Indígena para a Agrobiodiversidade e Soberania Alimentar); “Produtos de árvores alimentícias que fornecem oportunidades de mercado e meios de subsistência” (Ana Euler – Embrapa Amapá); e “Restaurando terras degradadas com árvores de alimentos para nutriç&ati lde;o” (Alain Touta Traoré – ong belga Solidagro em Burkina Faso).

Ana Euler, única participante da América Latina neste evento, enfatiza produtos alimentares da região amazônica, como açaí, bacaba, tucumã, guaraná, pupunha, uxi, entre outros que fazem parte dos portffólios de pesquisas e transferência de tecnologias das unidades da Embrapa na região, sendo uma das iniciativas o projeto Manejo Florestal e Extrativismo (MFE), financiado pelo Fundo Amazônia.

A pesquisadora também apresenta dados referentes à dinâmica produtiva das populações locais, com destaque para o açaí, a qual está diretamente associada à diversidade sociocultural. “Contamos com um milhão de hectares de florestas nativas sob uso na região amazônica, onde cerca de 200 mil famílias são agroextrativistas e produzem em torno de 1,5 milhão de toneladas de frutos por safra anual. Deste total, 85% da produção são consumidos pela população da região, gerando uma estimativa de renda de 900 milh&ot ilde;es de dólares para produtores e mercado local. Os demais 15% da produção de frutos são comercializados nas demais regiões do Brasil e em alguns países”, detalhou Ana Euler.

 

 

Imagens: Isaque Pinheiro e Ronaldo Rosa.