Startup do Amapá na Forbes: “Do Amapá, ele criou uma startup de gestão escolar que processa bilhões”

O amapaense Felipe Ferreira espera transformar a Proesc em um banco para as escolas privadas.

Em 2008, o ecossistema de startups do Amapá, localizado na região Norte do país, era bastante incipiente – para não dizer inexistente. Porém, para um jovem de 18 anos, que acabou de se formar no ensino médio, nenhum desafio é grande demais. A Proesc, empresa de gestão online de escolas desenvolvida por Felipe Ferreira, processou R$ 5 bilhões em pagamentos neste ano. Para 2024, no currículo está um curso intensivo para desenvolver um braço financeiro

Como muitos empreendedores, Ferreira partiu para criar sua empresa tentando resolver um problema. “Durante minha época de estudos, eu via a dificuldade que meus professores tinham para organizar as suas demandas e percebia quanto o processo era custoso e demorado”, diz. “Para mim, aquilo não fazia sentido, já que todo o tempo que o professor destina a processos manuais e à gestão, ele deixa de focar na qualidade de seu ensino.”

Ferreira estava concluindo o ciclo médio e se especializando em tecnologia da informação quando se juntou a seu tio Lindomar Goes, na época professor de matemática, para fundar a Proesc. O objetivo da startup era aumentar o tempo dos professores que poderia ser dedicado a atividades acadêmicas, e não gerenciais.

O primeiro cliente foi uma escola pública do estado, que buscava se digitalizar. Em menos de três anos, a Proesc já estava desenvolvendo o mesmo trabalho em toda a rede pública do Amapá. “Para que as escolas pudessem usar o nosso sistema, tivemos que fazer todo o processo de digitalização, que ia desde passar cabos, subir em telhado e instalar computadores”, diz Ferreira.

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Acordo de cooperação econômica entre Brasil e Portugal engloba startups e pequenas empresas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (e) e o primeiro-ministro de Portugal, António Costa (d), durante a XIII Cimeira Luso-Brasileira. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Brasil e Portugal assinaram um acordo que contempla temas como cooperação econômica nos mercados dos países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), desenvolvimento e internacionalização de startups e promoção de pequenas e médias empresas.

O memorando foi assinado nesta segunda-feira (24) pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações do Brasil (Apex-Brasil) e pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (Aicep).

De acordo com o governo brasileiro, o acordo visa promover a cooperação de negócioscom base nos princípios do benefício, além da igualdade e do respeito mútuo de soberania plena, de acordo com leis e regulamentos vigentes.

“A Apex-Brasil e a Aicep pretendem, em conjunto, envidar esforços para desenvolver iniciativas de promoção de Portugal no Brasil e do Brasil em Portugal, contribuindo para a crescente internacionalização das respectivas empresas e dinamização dos fluxos bilaterais de comércio de investimentos, bem como cooperar em iniciativas conjuntas em mercados terceiros, nomeadamente em regiões com as quais já exista um relacionamento econômico relevante”, diz comunicado da Apex-Brasil.

Frentes prioritárias da cooperação econômica

O memorando cita três frentes prioritárias de cooperação econômica:

1) Ações para promoção do desenvolvimento e internacionalização de startups, cujos projetos de empreendedorismo com elevado potencial de crescimento e base tecnológica, identificados em ambos os países, possam ser apoiados por programas e fundos de investimentos.

“Esta colaboração mútua e os incentivos criados pelos respectivos países permitirão às empresas portuguesas desenvolver os seus negócios no Brasil, assim como habilitar empresas brasileiras a desenvolver ações em Portugal e no mercado europeu”, pontua a Apex-Brasil.

2) Ações para incrementar a cooperação econômica e comercial por meio da coordenação institucional, de interagências, nos mercados dos países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, por via de partilha de informações, boas práticas, ações de capacitação e formação e criação de medidas que aumentem a competitividade e a segurança econômica para empresas e empresários do Brasil e Portugal.

3) Ações para promoção e desenvolvimento de negócios entre pequenas e médias empresas de ambos os países, “pois representam um significativo número de postos de trabalho”. Entre essas ações previstas na cooperação econômica estão a troca de informações sobre mercados português e brasileiro; a realização de webinars, palestras e seminários sobre as oportunidades no mercado português e europeu; eventos presenciais ou virtuais de capacitação e promoção comercial; e a realização de rodadas de negócios presenciais ou virtuais.

Com informações da Agência Brasil

https://www.suno.com.br/noticias/cooperacao-economica-brasil-portugal-startups-pequenas-empresas/