Governo do Amapá com ações integradas de defesa social não registra ocorrências graves durante festas de fim de ano

O forte esquema de segurança garantiu o bem-estar da população em 4 dias de eventos públicos promovidos em todo o estado.

Com segurança garantida, o público amapaense participou efetivamente dos eventos realizados pelo Governo do Amapá e prefeituras neste fim de ano. Durante as festividades, nenhuma ocorrência considerada grave foi registrada em todo o estado, segundo dados da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), divulgados nesta quinta-feira, 4. Vale destacar que somente em Macapá, mais de 300 mil pessoas participaram dos shows realizados na capital.

O levantamento demonstra a efetividade do forte esquema de segurança montado pelo Estado, que contou com cerca de 4 mil agentes de defesa da sociedade, que atuaram de forma integrada no policiamento e socorro, durante o período de 29 de dezembro de 2023 a 1º de janeiro de 2024.

“O trabalho foi extremamente satisfatório e exitoso com todo o planejamento realizado. Não tivemos registros de nenhuma ocorrência de gravidade durante os eventos. Não houve sequer, acionamento via 190, o que demonstra que, de fato, a estratégia foi muito bem realizada e executada”, informou José Neto, secretário de Justiça e Segurança Pública.

O planejamento para o fim de ano englobou todos os órgãos de defesa, destacando os efetivos necessários para cada evento, garantindo a preservação da integridade das pessoas durante as festividades públicas.

O trabalho conjunto preservou ainda o policiamento ordinário, que permaneceu nas áreas de atuação, em todos os bairros das cidades do Amapá, sendo reforçado, pela atuação de efetivo destacado em escala extraordinária e pelos agentes empenhados nas operações Hórus e Paz.

Outras estratégias utilizadas pelos agentes de segurança foi o uso de profissionais específicos dos setores de inteligência infiltrados no meio do público para averiguar, com rapidez, possíveis ocorrências além da utilização de drones.

Seis equipamentos geraram imagens que foram captadas pela Central de Monitoramento montada dentro do Centro Integrado de Defesa Social (Ciodes), onde foram analisadas em tempo real por profissionais do Instituto de Administração Penitenciária, da Coordenadoria de Monitoramento Eletrônico (CME/Iapen).

A vigilância aérea ficou atenta a possíveis suspeitos, foragidos da Justiça ou apenados cumprindo pena com o uso de tornozeleira eletrônica fora do horário estabelecido.

“Uma novidade desse ano foi o monitoramento eletrônico em cada um dos locais de evento com auxílio do Iapen. Além disso, também fizemos o uso intenso dos drones. Usamos essa tecnologia que nos auxiliou muito no policiamento, na distribuição dos policiais e na realização de abordagens. O serviço planejado pela segurança conseguiu garantir a tranquilidade e a segurança das pessoas de bem e das famílias que quiseram se divertir”, argumentou José Neto.

Réveillon Beira Rio 2024: no fim de ano, rede hoteleira de Macapá registra ocupação três vezes maior do que em 2022

Programação, com mais de 60 atrações, incentiva o turismo e a economia da capital amapaense.

A programação do Réveillon Beira Rio 2024, com mais de 60 atrações, estimula o aumento do turismo em Macapá. De acordo com a  Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Amapá (Abih/AP), a ocupação da rede hoteleira na última semana de dezembro de 2023 é três vezes maior do que o percentual registrado no mesmo período de 2022.

O diretor de Planejamento da Secretaria Estado do Turismo (Setur), Gabriel Flores, detalha que o aumento é um indicativo de ampliação do turismo de eventos, o que contribui para o desenvolvimento econômico, social e cultural das regiões, gerando mais oportunidades de negócios para toda cadeia do trade turístico, com reflexos para o setor comercial e de serviços, de forma geral.

“Como os eventos são durante a noite, o visitante tem tempo livre durante o dia para poder realizar passeios em parques, compras, turismo gastronômico, visitar museus e comunidades quilombolas, ir a um balneário e uma infinidade de opções que  podem ser encontradas facilmente com menos de uma hora de deslocamento, dentro de nossa região metropolitana, possibilitando o fácil retorno para acompanhar a programação”, explicou Flores.

Atualmente, a ocupação das pousadas e hotéis da capital é de 53%. Para o presidente da associação, Ricardo Bueno, programações como o Réveillon Beira Rio 2024 são essenciais para incentivar o setor hoteleiro.

“Nos preparando melhor para esses eventos, conseguiremos atrair mais turistas para o estado e manter o rendimento dos negócios ao longo do ano. Além disso, a região tem muitos atrativos na culinária, paisagens naturais e monumentos históricos, temos tudo para crescer nesse setor, que pode gerar tantos empregos na sociedade”, disse Bueno.

A volta do Réveillon marca a presença do Amapá dentro do cenário de grandes eventos nacionais de fim de ano, além de movimentar a economia e as produções culturais locais. Segundo a Secretaria de Estado do Turismo (Setur) a expectativa é que, a cada R$ 1 investido, retorne de R$ 5 a R$ 7 para o estado.

Réveillon da Beira Rio 2024

O Réveillon da Beira Rio começa no sábado, 30, a partir das 18h, com apresentações na praia da Fazendinha e na Zona Norte de Macapá. O evento continua no domingo, 31, e na segunda-feira, 1º, das 19h em diante, no anfiteatro da Fortaleza de São José. Os três dias de celebração reúnem 60 atrações, sendo 10 nacionais.

A estrutura do Réveillon da Beira Rio traz um ambiente totalmente moderno, com palco, som e iluminação, garantidos pelo Governo do Estado. Os demais investimentos foram garantidos junto ao Ministério do Turismo e ao setor privado, com recursos garantidos por articulação do senador Davi Alcolumbre.

O retorno do Réveillon é o estabelecimento de uma nova marca para o Amapá, que se projeta no roteiro de grandes eventos nacionais do fim de ano, movimentando a economia, o turismo, a cultura e as produções locais. Segundo a Secretaria de Estado do Turismo (Setur) a expectativa é que, a cada R$ 1 investido, retorne de R$ 5 a R$ 7 para o estado.

Foto: Arquivo/Hotel Macapaba

Legenda: Eventos atraem visitantes para conhecer Macapá

Governo do Estado compra 10 drones para reforçar perícias da Polícia Científica do Amapá

Equipamentos adquiridos através do Fundo Estadual de Segurança Pública irão atender núcleos em Macapá, Santana, Laranjal do Jari, Tartarugalzinho e Oiapoque.

Garantindo o aparelhamento de todas as forças de segurança do Amapá, o Governo do Estado tem investido em tecnologia para subsidiar os trabalhos de inteligência das instituições da defesa social. Dentro desse pacote de investimentos, a Polícia Científica do Amapá (PCA) recebeu na quinta-feira, 28, dez novos drones que ajudarão em várias atividades periciais como as de crime ambiental, de incêndio e acidentes de trânsito.

“Poderemos ter imagens aéreas, imagens apropriadas e com mais detalhes da área periciada. Esses drones serão usados diretamente nas perícias criminais no dia a dia dos peritos. É um equipamento muito importante que vai ajudar muito a Polícia Científica a esclarecer fatos e fundamentar laudos”, disse Marcos Ferreira, diretor da PCA.

Os drones, adquiridos por meio do Fundo Estadual de Segurança Pública, serão operados por 24 servidores aptos como pilotos e analistas em operações de voo. As aeronaves atenderão os núcleos da Polícia Científica de Macapá, Santana, Laranjal do Jari, Tartarugalzinho e Oiapoque.

Treinamento dos profissionais

Na primeira quinzena de dezembro, o Governo do Amapá formou a primeira turma, composta por 140 agentes das forças de segurança, no curso de Mapeamento e Monitoramento de Áreas de Risco com Drone.

A capacitação contemplou profissionais das polícias Militar (PM), Civil (PC), Penal (PP) e Científica, além do Corpo de Bombeiros (CBM), Grupo Tático Aéreo (GTA) e profissionais da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) que receberam certificado e autorização para pilotar e analisar operações de voo com drones.

O curso foi uma parceria entre a Sejusp, Academia Integrada de Formação e Aperfeiçoamento (Aifa), Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e a Universidade Federal do Amapá (Unifap).

 

Drones na segurança pública

Entre as muitas atribuições do uso da aeronave na segurança pública no estado, estão a agilidade na obtenção de imagens aéreas em alta definição. Estas imagens facilitarão o trabalho dos servidores na montagem das melhores estratégias de abordagem preventiva e ostensiva durante as operações civis e militares, por exemplo, pois as equipes conhecerão os percursos e pontos de fuga do local estudado para a atuação policial.

Outra competência dos drones será o mapeamento de regiões que sofrem com incêndios florestais e outros desastres naturais, além de ajudar bombeiros, quando em combate, a monitorar e explorar o perímetro, ou até mesmo dentro de escombros de incêndios de casas e outras edificações, o que facilitará o plano de entrada com segurança das equipes nesses espaços.

Da mesma forma, o equipamento ajudará os policiais penais, dentro e fora do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) na vigilância e trabalhos operacionais.

 

Investimentos

Em agosto deste ano, o Governo do Amapá garantiu drones e outros equipamentos, além de veículos e obras com recursos do Fundo Estadual de Segurança Pública do Amapá (Funsep), Fundo Penitenciário e Ministério da Justiça, após tratativas diretas do Governo do Estado junto ao Ministério da Justiça.

Na oportunidade, o governador, Clécio Luís, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino reforçaram a parceria entre União e o Estado. No total, o Governo Federal destinou cerca de R$ 132,5 milhões para o Amapá.

Retrospectiva 2023: Governo do Amapá garantiu a realização de mais de 3,8 mil cirurgias ortopédicas com o programa Zera Fila

Programa resultou na diminuição do tempo de espera para as cirurgias ortopédicas

Desde janeiro de 2023, o Governo do Amapá garantiu a realização de 3.861 cirurgias ortopédicas no Hospital de Emergências (HE) e no Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (Hcal) com o Programa Zera Fila, criado para reduzir a espera por atendimentos cirúrgicos nas principais unidades da rede pública estadual.

A iniciativa faz parte das medidas emergenciais adotadas para oferecer aos amapaenses melhores serviços de saúde, setor prioritário da atual gestão.

O Zera Fila tem como foco as cirurgias eletivas, aquelas que não são consideradas urgentes. O programa foi adotado após uma observação do Governo do Estado, onde constatou-se que, em muitos casos, pacientes aguardavam longos meses pelo procedimento, ocasionando a ocupação de leitos e corredores do HE.

“O maior problema do HE sempre foi a ortopedia, corredores lotados de pacientes aguardando meses pela cirurgia. Hoje, a realidade da nossa unidade é outra. Tem pacientes que dão entrada hoje e amanhã ou em até quatro dias realizam o procedimento. Em décadas, é a primeira vez que acontece esse registro”, relata o diretor da unidade, Emanoel Martins.

A cirurgia ortopédica é o tipo de procedimento realizado para corrigir doenças e deformidades dos ossos, sejam elas fraturas ou fissuras. Dentro desta especialidade, existem diversas variáveis que vão desde a correção de problemas crônicos até o atendimento emergencial, que é o caso do HE de Macapá.

“Os dados consolidados mostram que estamos no caminho certo, diminuindo a espera e oferecendo um melhor atendimento aos nossos pacientes. Isso é fruto do trabalho de uma gestão comprometida com a população do nosso estado”, afirma a secretária da saúde, Silvana Vedovelli.

Zera Fila no Hospital de Emergências

Desde janeiro, o Governo do Amapá já investiu R$ 17 bilhão na saúde pública. Somente no HE, o programa Zera Fila garantiu 2.937 procedimentos ortopédicos. Além do mutirão de cirurgias, a unidade de saúde recebe melhorias estruturais.

Já são mais de 80 espaços reformados e ampliados, entre ambientes como enfermarias, ambulatórios clínicos, banheiros, sala de medicação, sala vermelha, sala de curativos, ambulatório, recepção, sala de coleta, laboratório e posto de enfermagem. O prédio também teve todo o telhado trocado por um novo.

Os serviços realizados na estrutura do HE trouxeram mais conforto para quem está nas enfermarias. Entre as primeiras mudanças significativas realizadas em janeiro, estão a instalação de 45 centrais de ar, de novas janelas e bebedouros.

No Hcal, o Governo do Estado atuou na ampliação de 32 leitos com a abertura da enfermaria da Clínica Médica e reforma em três enfermarias, com cinco leitos cada. A unidade segue recebendo intervenções

Réveillon Beira Rio 2024: veja as mudanças no trânsito do Centro de Macapá e Rodovia do Centenário

As mudanças começam no sábado, 30, primeiro dia de evento

Para garantir a segurança no trânsito das áreas onde ocorrerá a programação do Réveillon Beira Rio 2024, o Governo do Amapá organizou intervenções em ruas e avenidas do Centro e da Zona Norte de Macapá, para garantir o fluxo de veículos e pedestres. As mudanças começam no sábado, 30, primeiro dia de evento.

As interdições serão nas áreas em que haverá grande circulação de visitantes, como a Rodovia do Centenário (antiga Norte-Sul), na Zona Norte, e no centro comercial, próximo à Fortaleza de São José de Macapá. Apenas no balneário da Fazendinha, onde também haverá programação, não serão necessárias intervenções.

A gestão do tráfego será executada pelo Departamento Estadual de Trânsito do Amapá (Detran-AP) e a Secretaria de Estado de Transportes (Setrap), com o apoio dos Batalhões de Policiamento de Trânsito (BPTran) e de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE).

Confira como fica o trânsito nos três dias de Réveillon Beira Rio 2024:

Zona Norte

No sábado, 30, a Zona Norte de Macapá recebe o show da aparelhagem “Carabao, o Furioso”, além do Trepidante e outras atrações. Neste dia, a Rodovia do Centenário terá o tráfego de veículos interditado na faixa que compreende a BR-210 até a Avenida Maria Cavalcante de Azevedo Picanço, espaço onde será montada a estrutura do evento.

Para ter acesso ao local da apresentação, o condutor que virá da Zona Norte deverá trafegar pela Avenida Carlos Lins Cortês, no bairro Infraero. A avenida também servirá de itinerário para os motoristas que seguirão para a Zona Oeste e deverão utilizar a Linha E como trajeto.

Centro comercial

No domingo, 31 de dezembro, e segunda-feira, 1º de janeiro, os condutores devem ficar atentos às interdições próximas ao anfiteatro da Fortaleza de São José, local dos shows.

As ruas Beira Rio, Cândido Mendes, Independência, Coriolano Jucá, Azarias da Costa Neto e demais ruas paralelas ficarão fechadas para o fluxo de veículos a partir das 19h. Neste perímetro, apenas a Rua São José estará livre para a circulação de carros e motos.

Transporte alternativo

Para facilitar a chegada e saída do público que participa da programação do Governo do Estado, o Detran-AP reforça a utilização do transporte alternativo, como ônibus, táxi, mototáxi e carros de aplicativo.

“É importante ressaltar que a viabilidade do transporte alternativo facilitará a locomoção das pessoas durante o Réveillon na orla de Macapá. Dessa forma, escolher táxi ou aplicativos é uma forma de evitar transtornos não só na hora de procurar estacionamento, mas também na hora de sair do local, que terá grandes pontos de conflito”, ressaltou o diretor-presidente do Detran-AP, Rorinaldo Gonçalves.

Réveillon Beira Rio 2024

A programação começa no sábado, 30, com apresentações na praia da Fazendinha e na Zona Norte de Macapá, e segue no domingo e segunda, no Anfiteatro da Fortaleza de São José. Os três dias de programação reúnem 60 atrações, sendo 10 nacionais.

O retorno do Réveillon é o estabelecimento de uma nova marca para o Amapá, que se projeta no roteiro de grandes eventos nacionais do fim de ano, movimentando a economia, o turismo, a cultura e as produções locais. Segundo a Secretaria de Estado do Turismo (Setur) a expectativa é que, a cada R$ 1 investido, retorne de R$ 5 a R$ 7 para o estado.

Governo do Amapá prorroga até 29 de fevereiro campanha de vacinação contra a gripe

Até o momento, 18% do público prioritário foi alcançado. Imunizantes estão disponíveis nos postos de saúde dos municípios.

Para incentivar a imunização dos amapaenses, o Governo do Estado prorrogou até 29 de fevereiro a Campanha de Vacinação contra a Influenza nos 16 municípios. O objetivo é alcançar a meta de 90% de cobertura vacinal do público prioritário, formado por crianças de 6 meses a 6 anos; gestantes; puérperas; idosos a partir de 60 anos; povos indígenas; professores; e trabalhadores da saúde.

Também fazem parte do público prioritário a população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional; e pessoas com problemas crônicos não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais. A vacina está liberada para estes grupos desde 13 de novembro, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s).

No início de 2023, o Amapá alcançou 90% da cobertura vacinal na Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, atingindo a meta preconizada pelo Ministério da Saúde. Contudo, nesta campanha atual, que é específica da Região Norte, apenas 18,55% do grupo prioritário recebeu a vacina contra a gripe.

A campanha, que tradicionalmente acontece no início do ano, foi antecipada em toda a região norte para que a população esteja protegida contra a Influenza no período do inverno amazônico. Além disso, a região também possui áreas de difícil acesso, o que requer uma logística de vacinação mais complexa.

“É muito importante que a população busque, o quanto antes, os postos de vacinação para garantir a proteção contra a Influenza, principalmente no período que antecede o inverno, quando os casos de gripe aumentam na nossa região”, destacou a superintendente da SVS, Cláudia Monteiro.

O Ministério da Saúde (MS) enviou 265.570 doses da vacina para o Amapá. Com isso, a meta é imunizar 265 mil pessoas em todo o estado, durante a campanha.

“A vacina é importante como medida de prevenção contra a gripe, suas complicações e óbitos, além de contribuir para a redução da circulação viral na população, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco”, ressaltou a coordenadora estadual de Imunização, Maria Angélica Oliveira.

Influenza

A gripe é uma doença causada por diferentes tipos de vírus como Influenza H3N2, H1N1 ou Influenza B. Esses vírus afetam as vias aéreas incluindo o nariz, boca, garganta e pulmões causando tosse, coriza e dor de garganta.

Réveillon Beira Rio 2024: Governo do Amapá monta estrutura para shows no anfiteatro da Fortaleza de São José

No local, está sendo montado um palco de 7,5 metros de altura, que ocupará uma área de 500 m².

O Governo do Amapá trabalha na montagem da estrutura para os shows do Réveillon da Beira Rio 2024, no anfiteatro da Fortaleza de São José, cartão postal de Macapá, às margens do Rio Amazonas. O espaço irá contar com um palco de 7,5 metros de altura, que ocupará uma área de 500 m².

No domingo, 31, e na segunda-feira, 1º, o anfiteatro da Fortaleza de São José receberá grandes nomes do cenário musical nacional, como Ana Castela, Leonardo, Chico César, Geraldo Azevedo, Mari Fernandez, Tiee e Zé Vaqueiro, além de atrações locais. Para que todos possam acompanhar cada momento dos shows, serão montados dois telões de 32 m², que ficarão nas laterais do palco.

O Réveillon da Beira Rio 2024 começa no sábado, 30, com apresentações na praia da Fazendinha e na Zona Norte de Macapá. Os três dias de programação reúnem 60 atrações, sendo 10 nacionais.

Uma das integrantes da comissão organizadora do evento, Ana Girlene Oliveira, destaca que a montagem da estrutura no anfiteatro da Fortaleza tem como objetivo trazer mais conforto e segurança para o público e os artistas que irão participar da festa, em um dos principais cartões postais do estado.

“O Governo do Amapá, junto com diversos parceiros, está preparando um grande Réveillon para a população amapaense se fazer presente com a sua família. Com segurança reforçada, organização e uma estrutura completa, estaremos prontos para recepcionar a todos com uma virada repleta de atrações, nesse cenário tão lindo que é a orla do Rio Amazonas”, reforçou Ana Girlene.

O Governo do Estado foi autorizado pelo Instituto Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a realizar o Réveillon da Beira Rio 2024, no anfiteatro da Fortaleza de São José de Macapá, obedecendo todos os critérios de preservação e segurança estabelecidos pelo órgão.

Expectativas

Enquanto as estruturas são montadas, o público e todos os envolvidos na festa vivem a expectativa de ver de perto os shows e também o espetáculo de fogos de artifício, que promete ter uma duração de cerca de 10 minutos nesta edição.

A empreendedora Nazaré Brito trabalha na região há 19 anos com o brinquedo pula-pula e venda de balões. Ao observar a grandiosidade da estrutura que está sendo montada no local, ela avalia que o evento deste ano vai receber um grande público, o que aumentará suas vendas durante esse período.

“Mesmo ano passado, que não tiveram tantas atrações, nós conseguimos lucrar bastante, agora, que terá tantos artistas se apresentando, nessa estrutura tão grande, eu não tenho nem dúvida que vão ter milhares de pessoas aqui”, avaliou Nazaré.

Réveillon da Beira Rio 2024

A estrutura do Réveillon da Beira Rio traz um ambiente totalmente moderno, com palco, som e iluminação, garantidos pelo Governo do Estado. Os demais investimentos foram garantidos junto ao Ministério do Turismo e ao setor privado, com recursos garantidos por articulação do senador Davi Alcolumbre.

O retorno do Réveillon é o estabelecimento de uma nova marca para o Amapá, que se projeta no roteiro de grandes eventos nacionais do fim de ano, movimentando a economia, o turismo, a cultura e as produções locais. Segundo a Secretaria de Estado do Turismo (Setur) a expectativa é que, a cada R$ 1 investido, retorne de R$ 5 a R$ 7 para o estado.

Réveillon da Beira Rio 2024: Chico César & Geraldo Azevedo estrelam a turnê ‘Violivoz’, em Macapá

Artistas nordestinos apresentam ao público sucessos como ‘Dona da minha cabeça’ e ‘Dia Branco’, no domingo, 31.
A apresentação é totalmente gratuita, no anfiteatro da Fortaleza de São José

Entre todas as atrações que irão abrilhantar a virada de ano em Macapá, uma delas celebra a união de dois talentos nordestinos: Chico César & Geraldo Azevedo, com a turnê ‘Violivoz’. Os dois cantores e compositores irão se apresentar no anfiteatro da Fortaleza de São José, no domingo, 31, durante a programação do Réveillon da Beira Rio 2024, realizada pelo Governo do Amapá.

A apresentação é totalmente gratuita. Como o próprio nome já sugere, ‘Violivoz’ é um show que apresenta uma junção de violões e vozes, trazendo ao público sucessos como ‘Dona da minha cabeça’, ‘Deus me proteja’, ‘Moça bonita’, ‘Pensar em Você’ e ‘Dia Branco’.

O paraibano Chico César e o pernambucano Geraldo Azevedo prometem eternizar um show eletrizante, afinado na irmandade entre os dois grandes artistas. Em cartaz desde outubro de 2021, a turnê já passou por diversas cidades brasileiras e, agora, chega ao Amapá para receber o ano de 2024.

Réveillon da Beira Rio 2024

Os três dias de celebração 30, 31 e 1º alusiva à virada do Ano Novo 2023/2024 conta com a apresentação de 10 atrações nacionais e mais de 50 artistas locais que subiram ao palco. O evento reflete o compromisso do Governo do Estado na valorização dos músicos locais, além do impulsionamento econômico com a geração de emprego e renda durante os dias festivos.

A estrutura do Réveillon da Beira Rio traz um ambiente totalmente moderno com palco, som e iluminação, ofertados pelo Governo do Estado. Os demais investimentos foram garantidos junto ao Ministério do Turismo e ao setor privado, articulados pelo senador Davi Alcolumbre.

Os shows do réveillon são totalmente gratuitos, a estrutura conta com um forte esquema de segurança para garantir a proteção de todos durante o evento.

Réveillon Beira Rio 2024: Governo do Amapá revitaliza estrutura da praia da Fazendinha, em Macapá

Ponto turístico será palco para show de mais de 30 artistas, entre eles, o cantor e compositor Zeca Baleiro.

O Governo do Amapá finaliza os trabalhos de revitalização da estrutura da praia da Fazendinha, na Zona Sul de Macapá, para os eventos do Réveillon Beira Rio 2024. O ponto turístico, às margens do Rio Amazonas, vai receber, no sábado, 30, mais de 30 artistas, entre eles, uma atração nacional: o cantor e compositor Zeca Baleiro.

Para preparar o ambiente, a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinf) realiza, no local, serviços como recuperação de estruturas comprometidas pelo tempo, pintura de meio-fio, pintura de muretas, limpeza, capina e roçagem.

Também são realizados reparos da iluminação, das áreas em madeira e das calçadas. As intervenções geram 20 empregos diretos para profissionais como pedreiros, eletricistas e pintores.

“O Governo do Amapá trabalha com várias frentes de serviços para adequação do espaço, pensando na população em geral, para que todos os ambientes estejam adequados ao público”, pontuou o secretário adjunto de Infraestrutura, Ivy Vasconcelos.

Geração de renda

A revitalização traz melhorias estruturais, tornando o ambiente mais atrativo para amapaenses e turistas não apenas durante o Réveillon. Outro benefício é para os empreendedores que atuam no ponto turístico. Entre eles, está o ambulante Alex Cardoso, de 48 anos.

“Traz mais visibilidade para a Fazendinha, aumenta o movimento e isso beneficia quem empreende por aqui”, conta Cardoso.

A cozinheira e moradora da Fazendinha Walkiria Arcanjo, de 40 anos, afirma que os trabalhos beneficiam a comunidade.

“Nós nos sentimos valorizados por ter as obras e os shows, faz com que sejamos vistos e gera também empregos, seja como cozinheira, garçom ou até mesmo autônomo”, detalha Walkíria.

Réveillon Beira Rio 2024

São 10 atrações nacionais, como Ana Castela, Zeca Baleiro, Leonardo, Chico César & Geraldo Azevedo, entre outros, que irão compor a programação de três dias do Réveillon da Beira Rio 2024, que retorna para às margens do Rio Amazonas e também com a novidade de shows em Fazendinha e na Zona Norte de Macapá. A programação cultural e festiva, que contará com mais 50 artistas locais, além de fomentos para todos os municípios, será de 30 de dezembro a 1º de janeiro.

O Governo do Amapá é responsável pela estrutura de palcos, som e iluminação. Os demais investimentos foram garantidos junto ao Ministério do Turismo, articulados pelo senador Davi Alcolumbre, e ao setor privado. A coordenação da programação é das secretarias de Estado da Cultura (Secult) e Turismo (Setur).

O retorno do Réveillon é o estabelecimento de uma nova marca para o Amapá que se projeta no roteiro de grandes eventos nacionais do fim de ano, movimentando a economia, o turismo, a cultura e as produções locais. Segundo a Secretaria de Estado do Turismo (Setur) a expectativa é que, a cada R$ 1 investido, retorne de R$ 5 a R$ 7 para o estado.

Governo do Amapá entrega novo pronto atendimento adulto e infantil, enfermarias e UTI da maternidade em Santana

Somente em 2023 foram investidos R$ 10 milhões para a conclusão das obras

“Eu não tenho palavras para descrever o sentimento que essa entrega está me causando. Estou aqui há muito tempo, vi colegas e pacientes chegando e indo embora, sempre com muitas histórias e muitas lutas”, destacou a enfermeira, Nadja Monteiro, nesta quinta-feira, 21, durante a inauguração do novo Complexo Hospitalar de Santana, entregue pelo Governo do Amapá, com pronto atendimento adulto e infantil, enfermarias e UTI da maternidade.

Atuando há 38 anos na unidade, a enfermaria conta com a satisfação de estar presenciando um novo tempo para a saúde da cidade, que passa a contar com novos 164 leitos clínicos, cirúrgicos e intensivos. “Todos os profissionais que já passaram por aqui e os que ainda estão, são guerreiros que superaram diariamente várias dificuldades pela falta de estrutura que tínhamos, mas a partir de hoje será diferente”, celebra Nadja.No pronto atendimento os 103 leitos estão distribuídos nas salas de medicação e observação do paciente, de decisão clínica pediátrica, de traumatologia, clínica médica, clínica cirúrgica, farmácia, centro cirúrgico e UTI, além de ambulatórios, consultórios médicos e sala de gesso.

“É uma melhora significativa, em equipamentos, diagnóstico, estrutura, cuidado e atenção à população de Santana. Isso resulta em um ambiente de trabalho mais digno aos profissionais, que se dedicam a salvar outras vidas. Esse hospital foi muito sonhado pelos santanenses e agora é realidade, isso é histórico. A saúde segue sendo nossa prioridade, absoluta e inegociável”, garantiu o governador Clécio Luís.
A maternidade, que estava em obras há mais de 18 anos, passa a ter capacidade para 61 leitos, sendo 8 na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) e o restante na Unidade de Cuidado Intermediário (Ucinco), sala vermelha, enfermarias e sala de decisão clínica.

“Estamos entregando hoje um hospital moderno, equipado e bem estruturado para atender nossos pacientes e profissionais. Com muito esforço e trabalho coletivo, a gestão está mudando a realidade da saúde pública de Santana. Cada servidor que fez parte desse processo merece todo o reconhecimento, estamos deixando um legado. E que as novas unidades de saúde sejam sinônimo de cura e vida”, enfatizou a secretária de Estado da Saúde, Silvana Vedovelli.

Homenagem

O Hospital de Santana recebe o nome de Raimundo Cordeiro da Rocha, em homenagem a um dos empreendedores pioneiros da região. Um cidadão reconhecido e respeitado entre os santanenses.

Mais obras

O Complexo Hospitalar de Santana ainda contará com um Centro Obstétrico, ligado à maternidade, que será construído, após as obras de reforma e ampliação nos espaços do antigo hospital, que terá início ainda este mês.

Investimentos

As obras foram executadas com recursos do tesouro estadual, orçadas em mais de R$ 41 milhões. Desses, R$ 10 milhões foram investidos só este ano, pela atual gestão do Governo do Estado.

Com áreas de lazer e acessibilidade, estrutura do Conjunto Miracema oferece qualidade de vida aos moradores

Habitacional também conta com campo de futebol, academias ao ar livre, playground e linha de ônibus gratuitas.

Com a entrega das mil moradias das etapas 3 e 4 do Conjunto Miracema, na Zona Norte de Macapá, o habitacional passa a abrigar cerca de cinco mil pessoas. Ao abrir as janelas dos apartamentos, os moradores têm acesso a uma vista de espaços como áreas de lazer, parque infantil e academias ao ar livre. Uma estrutura erguida para garantir qualidade de vida à comunidade.

O espaço também conta com escola, drenagem pluvial, pavimentação asfáltica, saneamento básico, rede de abastecimento de água, campo de futebol, linha de ônibus gratuita e urbanização da área. Além disso, as calçadas possuem acessibilidade, com instalação de pisos táteis.

As casas e apartamentos contam com sala, cozinha, área de serviços, banheiro, dois quartos, janelas com vistas privilegiadas pela iluminação do dia, rede elétrica, pintura, caixas de correspondências, impermeabilização de paredes, estrutura de forro em PVC, cobertura, calhas e tubulações de águas pluviais das chuvas.

Os moradores vivem em uma área de localização geográfica privilegiada, próximo às rodovias do Centenário (Norte-Sul) e Duca Serra, que interligam a Região Metropolitana de Macapá.

“Essa entrega representa a realização de sonhos da moradia própria com dignidade na vida das famílias. O Governo do Amapá segue trabalhando para realizar outras entregas, como essa no desenvolvimento da infraestrutura”, destacou o secretário de Estado da Infraestrutura, David Covre.

As mil famílias beneficiadas nessas duas etapas finais fazem parte de uma demanda dirigida à Justiça Federal. São pessoas que ocupam área de intervenção, em alguns pontos, próximo à Rodovia do Centenário.

Entre os beneficiários, também estão pessoas que dependiam do aluguel social da Prefeitura de Macapá. A medida deve gerar uma economia de R$ 735 mil à gestão municipal.

O habitacional conta com investimentos do Fundo de Arrendamento Familiar (FAR), articulados pelos senadores Davi Alcolumbre e Lucas Barreto, e do Governo do Estado, que, desde janeiro, investiu cerca de 40% dos recursos totais da obra para a entrega das duas últimas etapas do conjunto.

Inauguração

A cerimônia de entrega das fases 3 e 4 do Conjunto Miracema contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que, ao lado do governador, Clécio Luís, entregou as chaves das casas aos novos moradores.

Também estiveram presentes os ministros da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; das Cidades, Jader Filho, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, além dos senadores Randolfe Rodrigues e Davi Alcolumbre.

Governo do Amapá disponibiliza rotas de ônibus com tarifa zero para moradores do Conjunto Habitacional Miracema

As rotas de ônibus vão atender toda a população do residencial, localizado na Zona Norte de Macapá

Para garantir a mobilidade das mais de mil famílias do Conjunto Habitacional Miracema, na Zona Norte de Macapá, o Governo do Amapá vai disponibilizar a partir desta segunda-feira, 18, rotas de ônibus, com tarifa zero, para contemplar os moradores do habitacional, que receberá mais de 5 mil pessoas, com a entrega das casas e apartamentos das fases 3 e 4.

De acordo com o secretário de Transportes, Valdinei Amanajás, as linhas exclusivas contarão com veículos para atender uma antiga solicitação dos moradores da região, que passa a ter uma população ainda maior.

“Estamos atendendo essa demanda reprimida do transporte urbano de Macapá, as linhas deverão atender as famílias no habitacional, são pessoas que em sua grande maioria precisam de transporte público urbano, essa foi uma determinação do governador Clécio, as rotas exclusivas são totalmente gratuitas e irão circular das 6h às 23h”, explicou o secretário.Outra medida que será adotada pelo Governo do Estado é a construção de um abrigo para que a população possa se proteger e aguardar os ônibus que farão a rota. De acordo com a secretária de Habitação, Mônica Dias, a ação garante às famílias o direito a mobilidade e surge como uma alternativa de transporte público.

“A ideia é uma alternativa para que às famílias tenham mais mobilidade, já que no habitacional hoje, conta apenas com uma rota disponibilizada pela capital, com apenas um veículo que não atende de forma integral e regular todos que precisam”, destacou a secretária.

Ainda segundo a secretária, dados coletados pelo Plantão Social do Conjunto Miracema mostram que muitas famílias perderam o emprego pela falta do transporte público e que vivem hoje apenas com a renda do programa Bolsa Família.

TRANSPORTE GRATUITO DO CONJUNTO MIRACEMA

Horário de circulação:

Das 6h às 23h, de segunda-feira a domingo

Itinerários

As linhas têm saídas e desembarques pela rua professor Glauco Rafael, principal via do Conjunto Habitacional Miracema.

  • Linha Norte/Sul – BR 210

A primeira linha segue a rota do Conjunto Miracema com sentido BR 210, com retorno próximo ao Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE) e volta para o Conjunto Miracema.

  • Linha Norte/Sul – Duca Serra

A segunda linha segue com saída do Conjunto Miracema sentido Rodovia do Centenário (Norte/Sul) com retorno às proximidades da Lagoa dos Índios, volta para Rodovia do Centenário (Norte/Sul) até chegar no Conjunto Miracema.

Zeca Baleiro volta ao Amapá após 7 anos e promete show intimista no Réveillon 2024 do Governo do Estado

Artista possui mais de 26 anos de carreira e uma coleção de músicas marcantes

Zeca Baleiro, artista de ritmos e referências musicais diversas, é uma das atrações nacionais do Réveillon 2024 organizado pelo Governo do Amapá, que terá 60 atrações entre nacionais e regionais. Cantor, compositor, e mestre em canções líricas, o maranhense se apresenta para uma multidão de apaixonados no dia 30 de dezembro, no balneário da Fazendinha, na Zona Sul de Macapá.

O último show do artista no estado foi em 2016, e agora, mais de 7 anos depois, ele retorna para relembrar antigos sucessos e apresentar o novo trabalho como “Telegrama” e “Ai Que Saudade D’ocê”, além de releituras famosas como “Proibida Pra Mim”, da banda Charlie Brown Jr, e “Disritmia”, de Martinho da Vila.

Zeca marcou o cenário musical brasileiro com sua verve afiada de humor e ironia. Para os admiradores da Música Popular Brasileira (MPB), o artista, acompanhado de seu violão, continua a encantar multidões com a voz marcante e característica dele.

OUÇA O ARTISTA ZECA BALEIRO

No Réveillon 2024, o Governo do Amapá é responsável pela estrutura de palcos, som e iluminação. Os demais investimentos foram garantidos junto ao Ministério do Turismo, articulados pelo senador Davi Alcolumbre, e ao setor privado. A coordenação da programação é das secretarias de Estado da Cultura (Secult) e Turismo (Setur).

Trajetória musical

José Ribamar Coelho Santos, conhecido como Zeca Baleiro, nasceu em 11 de abril de 1966, em São Luís do Maranhão. Ao longo de mais de 25 anos de carreira, o artista lançou 15 discos de estúdio, cinco CDs ao vivo, nove DVDs e vários projetos especiais.

Em 1997, 1999 e 2000, Baleiro lançou “Por Onde Andará Stephen Fry?”, “Vô Imbolá” e “Líricas”, seus primeiros três discos, respectivamente, e que possuem certificação de ouro pela Pro-Música Brasil.

Além disso, o artista possui várias colaborações nacionais e internacionais, entre brasileiros, franceses, japoneses, portugueses, uruguaios, e também trabalhos voltados ao público infantil

Em 2019, “O Amor No Caos”, álbum de estúdio dividido em duas partes de Baleiro, recebeu duas indicações ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira. Em 2022, o artista lançou “Naus”, seu mais recente trabalho em parceria com Vinícius Cantuária, incluindo “Retirada” e “Sol da Beleza”.

Completando 26 anos de carreira em 2023, Zeca Baleiro acumulou inúmeros prêmios, indicações, e está lançando projetos inéditos.

‘Amapá marcou presença protagonista na COP 28’, afirma governador Clécio Luís após integrar discussões na ONU

Comitiva integrada por Executivo, Judiciário, Legislativo e setor privado liderou discussões que evidenciaram o estado mais preservado do Brasil.


Foi ao longo de uma semana de compromissos na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 28), que o governador Clécio Luís liderou a comitiva do Amapá para mostrar mais sobre o estado mais preservado do Brasil.

A participação em debates e os encontros com autoridades de diferentes países indicou que o Amapá é exemplo em manejo florestal e bioeconomia, atua com responsabilidade sustentável e proteção da Amazônia, e merece viver um novo momento socioeconômico. Esse cenário tem sido traçado também em preparação à edição da COP 30, a COP da Amazônia, que será realizada em Belém, em 2025.

A comitiva do Amapá, liderada pelo governador, foi integrada por representantes das secretarias de Meio Ambiente, Povos Indígenas, Relações Internacionais e Comércio Exterior, Ciência e Tecnologia, Cultura e Comunicação, que demonstraram as estratégias de conservação da floresta em pé como indutor de desenvolvimento econômico, assim como projetos abertos à cooperação.

“Demonstramos que todo debate realizado sobre a Amazônia vai passar pelo nosso estado também, porque não aceitamos mais as discussões sobre nós, sem a nossa participação. Nós queremos, sim, medidas compensatórias por manter a floresta em pé, mas não só, queremos também ter o direito a nos desenvolver e gerar emprego, gerar renda e divisas para o nosso estado”, avaliou o governador Clécio Luís.

 

Ao longo dos diálogos, o Governo consolidou que o Amapá vai ser importante na COP 30, de Belém, porque pode sediar na Região Metropolitana de Macapá eventos antes e durante a Conferência de 2025.

Também integraram o grupo amapaense, o presidente do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), desembargador Adão Carvalho; o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, Josiel Alcolumbre; os deputados estaduais Rodolfo Vale e Edna Auzier; e empresários.

A participação do Judiciário, do Legislativo e do setor privado enriqueceu as tratativas e evidenciou o comprometimento conjunto com um futuro com mais sustentabilidade e dignidade.

“Com a COP da Amazônia, nós queremos dois legados. Um deles é o desenvolvimento econômico, porque fizemos o dever de casa, temos os melhores indicadores ambientais, e queremos os melhores indicadores sociais e econômicos para o nosso povo. O outro legado é que, a exemplo de Belém, nós pedimos recursos para infraestrutura urbana, hoteleira e turística para preparar o Amapá para também receber participantes. Mostrando uma coesão grande com a Justiça, o Legislativo e o Sebrae, o Amapá marcou presença importante nessa COP dos Emirados Árabes e segue em preparação para a COP da Amazônia”, pontuou Clécio.

A comitiva se encontrou com representantes de países como Noruega, Finlândia e China, num diálogo por cooperações; e também tratou de investimentos com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).

Nos compromissos, o Amapá apresentou iniciativas de preservação baseadas na bioeconomia sustentável, que alia a floresta em pé e o desenvolvimento da economia e renda para a comunidade, com práticas ambientais responsáveis e inovadoras. O público conheceu projetos de sucesso como o “Selo Amapá” e o manejo florestal sustentável, método eficaz na gestão de florestas.

Foram tratados aspectos da bioeconomia no desenvolvimento econômico da região amazônica, o enfrentamento do aquecimento global, a redução no uso de combustíveis fósseis e sistemas agroalimentares.

A conferência, que é uma reunião anual entre os países-membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, acontece até terça-feira, 12, nos Emirados Árabes Unidos. A comitiva do Amapá segue acompanhando os debates na COP 28, com o objetivo de obter apoio internacional para novos modelos de desenvolvimento econômico para a Amazônia, assim como contribuir com soluções para conter o aquecimento global.

A COP 28 acontece após o sexto ciclo de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que reforçou o senso de urgência e a gravidade da mudança do clima, bem como consequências perturbadoras para sistemas ecológicos e socioeconômicos.

Governador Clécio Luís recebe garantia do Governo Federal que tarifa de energia elétrica não será reajustada no Amapá

A medida foi anunciada pelo ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia, durante encontro na COP 28.
O governador Clécio Luís reuniu com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, nesta quarta-feira, 5, durante a COP 28, para tratar sobre o reajuste de 44,41% da tarifa de energia elétrica no Amapá, após decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) que derrubou liminar concedida pela Justiça do estado, suspendendo o aumento no próximo dia 13 de dezembro.

“Estou acompanhando as informações de tudo o que acontece no Amapá. Eu sei que as pessoas estão preocupadas com a tarifa de energia elétrica. Conversei com o ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energias, que me garantiu mais uma vez que o Governo Federal, o próprio presidente Lula e ele, como ministro, estão editando uma proposta que vão nos apresentar em relação ao reajuste. Ou seja, tudo está como nós anunciamos anteriormente, que o ministério vai apresentar uma solução para que esse reajuste, 44%, não aconteça”, enfatizou Clécio Luís.

O governador destacou que toda iniciativa para barrar o aumento da tarifa é bem-vinda, como um novo recurso, mas a linha adotada pelo Governo do Estado, é a da política, diretamente com o executivo federal.

“O que estabeleceu esse reajuste tão absurdo, é um modelo de recuperação do setor elétrico no Brasil, por causa do empréstimo feito pelo sistema nacional, daquela crise hídrica no Sudeste e até a conta da pandemia da Covid, itens desse reajuste, que não diz respeito a nós e não podemos aceitar. Conversei com o ministro Alexandre Silveira, que afirmou que o reajuste não vai acontecer, de uma forma ou de outra, não vai”, enfatizou o governador.

Uma das soluções apresentadas ao Governo do Federal, pode ser através da emissão de uma Medida Provisória (MP), emergencial, que de forma imediata suspenda qualquer reajuste e que inicie o desenvolvimento de um novo modelo de regulação da tarifa de energia elétrica no país.

“Não descansaremos, seguiremos atuando para que esse reajuste não aconteça. Vamos trabalhar para ter uma resolução estrutural para o Amapá, que também pode beneficiar os estados do Amazonas, que passa pelo mesmo problema, e o Pará, que também enfrentar o problema, enfim, é um problema generalizado no Brasil, que prevê um reajuste de cerca de 120% para os próximos anos, e assim não pode acontecer”, reforçou Clécio Luís.

Articulações junto ao Governo Federal

As articulações para resolver em definitivo o reajuste da tarifa de energia no Amapá seguiram durante dois dias em Brasília, no mês de novembro. No dia 24, o governador Clécio Luís, e o senador Davi Alcolumbre discutiram com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a proposta para impedir o aumento na conta de energia dos amapaenses.

O encontro aconteceu um dia após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, receber o governador e o senador no Palácio do Planalto para tratar sobre o assunto e debater iniciativas viáveis para evitar a nova cobrança tarifária.

Carbono Negativo: governador do Amapá defende na COP 28 compensações justas por florestas protegidas

Governador Clécio Luís defendeu compensações justas pelas florestas protegidas na Amazônia

Estado mais preservado do Brasil e considerado “Carbono Negativo”, pois captura mais CO2 do que emite para a atmosfera, o Amapá foi representado pelo governador Clécio Luís no debate do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Ao discursar na COP 28, o gestor defendeu compensações mais expressivas pelas contribuições que a Amazônia Legal têm proporcionado por ser o maior reservatório de carbono florestal do mundo.

“Estados como o Amapá e outros, que desmatam pouco, também precisam de incentivos para continuar conservando suas florestas e promover o desenvolvimento e a harmonia com o ambiente natural. Manter as áreas florestais e cumprir os padrões de carbono florestal requer investimentos contínuos, capacidade técnica e uma articulação política alinhada com a visão do desenvolvimento sustentável. Vemos nos mercados de carbono de alta integridade social e ambiental uma possibilidade real de financiar nossas políticas de conservação”, destacou Clécio Luís.

O governador do Amapá, juntamente com o chefe de Estado do Pará, Helder Barbalho, representaram os governadores da Amazônia Legal no debate sobre o “Mercado de Carbono e os desafios da Amazônia brasileira para obter financiamentos no PNUD”, que contou com a presença de ministros e do administrador global do PNUD, Achim Steiner.

É consenso entre os cientistas que o mundo precisa reduzir e eliminar as fontes que emitem gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2). Nesse contexto, os créditos de carbono surgiram como uma forma de compensar as emissões, por meio da transferência de recursos que visam promover ações para enfrentar o aquecimento global e atingir as metas de redução de emissões.

Os projetos voltados especificamente para florestas são conhecidos pela sigla REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal), sendo os mais comuns no Brasil. Mas, para o governador do Amapá, o mecanismo de REDD não tem beneficiado estados com alta cobertura florestal e baixa taxa de desmatamento, pois se concentra na redução das emissões de desmatamento.

“Temos sido penalizados por termos feito o dever de casa, que é preservar. E a pena é a mais dura para o povo que o preservou: a pobreza geracional. Apenas os estados que desmataram muito tem o potencial de receber esse financiamento, enquanto que estados que conseguiram manter as suas florestas em pé com esforços próprios não conseguem acessar o recurso do REDD, para implementar suas políticas e melhorar a qualidade de vida dos povos das florestas, ribeirinhos, indígenas, quilombolas ou da Amazônia Rural. A população do Amapá precisa de desenvolvimento, segurança alimentar, oportunidades econômicas e sociais”, pontuou o governador Clécio Luís.

Para manter a floresta em pé e protegê-la, a mensagem levada é a de que é necessário o apoio técnico e financeiro de todos aqueles que se beneficiam com a manutenção dela. Os mercados de carbono possuem alta integridade social e ambiental e são uma possibilidade real de financiar as políticas de conservação da Amazônia.

Confira a íntegra do discurso do governador Clécio Luís na COP 28:

Falarei aqui em nome do meu estado e, com a licença do presidente do Consórcio, em nome dos demais estados da Amazônia que desenvolvem e implementam seus planos estaduais para a ações de preservação e controle do desmatamento legal. As ações de fiscalização ambiental não são suficientes para garantir a conservação da região. Com cerca de 30 milhões de pessoas vivendo na Amazônia brasileira, é necessário promover atividades produtivas sustentáveis com a bioeconomia.

O mecanismo de REDD tradicionalmente não tem beneficiado estados com alta cobertura florestal e baixa taxa de desmatamento, já que esse mecanismo se concentra na redução das emissões de desmatamento. Temos sido penalizados por termos feito o dever de casa, que é preservar. E a pena é a mais dura para o povo que o preservou: a condenação tem sido a pobreza geracional.

Nas metodologias atuais, apenas os estados que desmataram muito tem o potencial de receber esse financiamento, enquanto que estados que conseguiram manter as suas florestas em pé com esforços próprios não conseguem acessar o recurso do REDD, para implementar suas políticas e melhorar a qualidade de vida da população, sejam os povos das florestas, ribeirinhos, indígenas, quilombolas ou da Amazônia Rural. Importante dizer a vocês que a nossa alta cobertura florestal não nos exime dos riscos e pressões sobre a floresta e seus serviços ecossistêmicos. A população do Amapá precisa de desenvolvimento, segurança alimentar, oportunidades econômicas e sociais. Além disso, existem ilícitos ambientais e questões fundiárias que aumentam as pressões sobre a floresta.

Portanto, os estados como o Amapá e outros, que desmatam pouco, também precisam de incentivos para continuar conservando suas florestas e promover o desenvolvimento e a harmonia com o ambiente natural. O projeto financiado pelo Governo da Noruega e com o apoio do PNUD e outros participantes têm apoiado essa iniciativa, trazendo a possibilidade de participação do Amapá em mecanismos internacionais de financiamento climático. Manter as áreas florestais e cumprir os padrões de carbono florestal requer investimentos contínuos, capacidade técnica e uma articulação política alinhada com a visão do desenvolvimento sustentável. Mesmo com o apoio internacional e multilateral, é necessário priorizar recursos financeiros e humanos em atividades que tenham perspectiva de sustentabilidade às ações do Estado.

Manter as florestas em pé é a melhor maneira de evitar que o carbono florestal seja liberado na atmosfera. E é uma necessidade urgente para as comunidades florestais e os ecossistemas que dependem das florestas intactas. Portanto, assim eu me despeço e quero agradecer a oportunidade de representar o estado do Amapá, assim como falar pelos estados da Amazônia Brasileira. Vemos nos mercados de carbono de alta integridade social e ambiental uma possibilidade real de financiar nossas políticas de conservação e esperamos continuar contando com toda essa colaboração. Muito obrigado!

COP 28: Amapá apresenta manejo florestal sustentável como modelo de bioeconomia e geração de empregos na Amazônia

Governador Clécio Luís mostra na COP 28 modelo de exploração sustentável que mantém a floresta em pé

Nesta segunda-feira, 4, o Amapá apresentou durante a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 28) o modelo aplicado no estado de manejo florestal sustentável, que une iniciativa privada e comunidades como uma ferramenta de fomento da bioeconomia.

A palestra foi liderada pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema), e teve a participação da empresa TW Forest, que aplica o modelo no Amapá desde 2018. A iniciativa gera os chamados empregos verdes na Amazônia, que são aqueles postos de trabalhos que contribuem de forma considerável para preservar ou restaurar a qualidade do meio ambiente, minimizando os impactos.

“O que nós estamos propondo é uma alternativa sustentável para manter a floresta em pé, com dignidade para aqueles e aquelas que moram sob essas florestas, que têm o direito a sonhar e gerar sua renda. Além das compensações justas, mantendo o santuário preservado, nós queremos também promover atividades econômicas que gerem ascensão social. Nós temos segurança técnica de que esse é um modelo de manejo sustentável com base comunitária para o mundo, como um serviço para o planeta e para a humanidade”, afirmou o governador Clécio Luís.

A apresentação contou com as contribuições do senador Randolfe Rodrigues, e ainda de representantes da Nature Conservancy, do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) e do ICLEI  Colômbia, que é uma associação mundial de governos locais e subnacionais dedicada ao desenvolvimento sustentável.

A experiência amapaense é uma demonstração clara de que é possível gerar a preservação da Amazônia, mantendo os indicadores ambientais, e, ao mesmo tempo, gerar desenvolvimento social e econômico para quem mora dentro da floresta.

Manejo florestal que dá certo

A primeira concessão florestal foi assinada em 2016, proporcionando a atividade à TW Forest, na região do município de Mazagão (Projeto Agroextrativista Maracá). A produção de madeira legal gera 300 empregos diretos, arrecadando mais de R$ 3 milhões por ano, numa área sob constante monitoramento remoto (satélite), fiscalizações e rigor na rastreabilidade.

A previsão é que, até 2025, com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sejam lançados editais que ampliem a área de concessões florestais do Amapá dos atuais 67 mil hectares para 670 mil hectares. Esse salto prevê gerar aproximadamente 3 mil empregos diretos, produzir mais de 550 mil metros cúbicos de madeira legal, aumentando as áreas a serem negociadas dentro do mercado de carbono.

“Essas características demonstram que o Estado do Amapá possui as florestas mais produtivas do Brasil, onde há uma estratégia de desenvolvimento econômico pensando também na divisão de bens com que vive nas florestas. Os novos editais virão dentro de uma nova modelagem, com mais segurança jurídica e técnica, onde o Banco traz toda a sua expertise para o novo modelo de negócio no Estado. O manejo florestal sustentável no Amapá é um grande indutor de geração de empregos, de renovação para a própria floresta que já é muito antiga e que precisa ser manejada com responsabilidade social”, declarou Marcos Almeida, diretor de Desenvolvimento Ambiental da Sema.

O painel foi acompanhado por representantes de diferentes países, assim como da comitiva do Amapá, integrada por secretários de Estado, de representantes dos poderes Legislativo e Judiciário, e do Sebrae, atentos às agendas de desenvolvimento sustentável e que buscam inserir os amazônidas nos debates.

“Viemos mostrar na COP que é possível preservar, rejuvenescendo a floresta, gerando riqueza e fazendo o social na Amazônia Brasileira. Esse projeto está fundado em um tripé, onde nós temos o cuidado com a sustentabilidade, o social e o econômico. Temos o apoio do Governo, da comunidade local em um modelo para tantos outros a serem copiados nas florestas da América do Sul”, ressaltou o empresário Wellington Rogério Conci, da TW Forest.

Os convidados do painel citaram a possibilidade de melhorar o modelo a partir da adesão de iniciativas que já existem na região, como no caso do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), ampliando o beneficiamento e gerando produtos para o mercado externo.

“Eu acho que o estado do Amapá traz pra nós um exemplo concreto de como associar soluções baseadas na natureza, com bioeconomia e manejo sustentável, contribui pra manter a floresta em pé e ao mesmo tempo gerar emprego e renda. Essa é a diferença que nós precisamos nos modelos de desenvolvimento na Amazônia, que nos permita justamente trazer esse diferencial”, opinou Karen Oliveira, da Nature Conservancy.

No debate, o senador Randolfe Rodrigues citou que o manejo já é realizado na Amazônia como uma atividade comum, no entanto, ressaltou que o modelo precisa ser considerado na construção das políticas públicas.

“O manejo precisa ser economicamente viável, ecologicamente correto e socialmente justo. As instituições públicas, com o apoio do Congresso Nacional, têm que se voltar para isso, porque viabiliza uma sociedade justa, geração de renda e de riquezas para comunidades como a do Maracá. É este o modelo que nós temos que apresentar como alternativa concreta de desenvolvimento”, afirmou o senador Randolfe Rodrigues.

Para fortalecer a imagem do Amapá como referência em práticas ambientais responsáveis e inovadoras, o Governo do Estado destaca a mais de 190 países, na COP 28, iniciativas de uso sustentável das riquezas naturais do meio ambiente.

Governo do Amapá participa de debates sobre governança democrática em áreas protegidas

Mais de 850 pessoas participaram dos eventos, organizados pela Universidade de São Paulo (USP)

Com o objetivo de retomar os diálogos sobre conservação socioambiental, o Governo do Amapá participou do Seminário Brasileiro e do Encontro Latino-americano, eventos integrados sobre áreas protegidas e inclusão Social. O encontro contou com a presença de pesquisadores e representantes do poder público, de organizações não governamentais, de povos indígenas e de comunidades tradicionais de todo o Brasil e de outros países da América Latina. 

Durante o evento, a equipe da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) realizou uma apresentação sobre a Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Iratapuru, localizada no município de Laranjal do Jari. Trata-se da primeira área protegida do Amapá que está presente no Lista Verde e que busca a certificação da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

O programa Lista Verde de Áreas Protegidas e Conservadas é um sistema de certificação que se baseia em pilares como governança equitativa e gestão eficaz, com foco nos resultados de conservação e contribuição para desafios globais. 

“Compartilhar a experiência da RDS do Rio Iratapuru no Programa Lista Verde, como modelo de conservação colaborativa e desenvolvimento econômico e socioambiental na Amazônia foi extremamente importante para dar maior visibilidade sobre a importância desta Unidade de Conservação para o estado e servindo também de exemplo como práticas inovadoras e inspiradoras para outras áreas protegidas do Brasil e do mundo”, destacou o coordenador de Gestão de Unidades de Conservação da Sema, Euryandro Costa,Nos debates, foi abordado o cenário das conexões territoriais e governança democrática de áreas protegidas com o objetivo de reconstruir medidas justas e equitativas com os diferentes setores da sociedade para aproximar práticas, valores e saberes tradicionais na governança territorial para proteção sociodiversidade e da biodiversidade.

Para Euryandro,  as temáticas desenvolvidas no evento vão ajudar o Amapá a aprimorar as políticas de gestão das unidades de conservação em todo estado. 

“A participação ao longo desse evento proporcionou a capacitação de técnicos e um intercâmbio de experiências e discussões sobre iniciativas de gestão, projetos e pesquisas que buscaremos replicar nas Unidades de Conservação estaduais com foco na gestão territorial e nos modelos de desenvolvimento e governança”, afirmou o coordenador. 

Mais de 850 pessoas participaram dos eventos, organizados pela Universidade de São Paulo (USP).

COP 28: governador Clécio Luís defende que a COP da Amazônia deixe legado ao Amapá

Primeira agenda do governador Clécio Luís destacou os caminhos para a COP da Amazônia

O governador do Amapá, Clécio Luís, iniciou neste domingo, 3, uma série de debates na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 28), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O primeiro compromisso foi apresentar o que o Amapá está construindo para a versão do evento que será realizada em 2025, na cidade de Belém (PA).

Clécio Luís integrou o painel “Caminhos para a COP30: desenvolvimento socioeconômico sustentável para a Amazônia integrada e competitiva”, realizado no HUB da Amazônia Legal, espaço do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal no encontro.

No discurso, o governador do Amapá pontuou os elevados níveis de conservação ambiental dos recursos naturais e os desafios socioeconômicos que indicam a necessidade permanente de abordagens inovadoras e inclusivas.

“Estamos juntando os estados da região para traçar o que nós queremos para a COP da Amazônia. A meu ver, a COP 30 deve deixar para o Amapá dois grandes legados: a simetria entre os bons indicadores ambientais e os indicadores sociais e econômicos; e também deve trazer os investimentos para a infraestrutura urbana e, assim, melhorar a vida de quem está lá”, declarou Clécio Luís.

Com a iminência da COP 30 no estado vizinho, o Amapá vai direcionar esforços para se preparar e contribuir de maneira significativa para o evento, com uma abordagem colaborativa entre os estados da Amazônia Legal brasileira.

A realização de eventos pré-COP 30 no Amapá deve dinamizar a economia local e discutir estratégias sustentáveis, posicionando o estado como um protagonista na busca por soluções para os desafios enfrentados pela região amazônica.

“Estamos aqui construindo esses caminhos para que, daqui a dois anos, a gente possa colher esses frutos e realmente fazer uma discussão, além de mostrar a exuberância da Amazônia e de toda a nossa natureza viva, mas também de falar dos nossos problemas. A gente está num nível de pobreza que é incompatível com os nossos indicadores ambientais. Para a COP da Amazônia, temos que juntar todos os esforços, todo mundo tem que participar desse grande encontro que não pode, de maneira nenhuma, se transformar num festival, mas deve ser um encontro com conteúdo, de forma compatível com o que a Amazônia já oferece para o mundo”, acrescentou Clécio Luís.

Também participaram da agenda representantes dos demais estados da Amazônia Legal: a vice-governadora do Pará, Hana Ghassan Tuma; os governadores do Amazonas, Wilson Lima; de Roraima, Antônio Denarium; de Rondônia, Marcos Rocha; do Tocantins, Wanderlei Barbosa; e o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues.

Amapá na COP 28

Para fortalecer a imagem do Amapá como referência em práticas ambientais responsáveis e inovadoras, o Governo do Estado vai destacar a mais de 190 países, na COP 28, iniciativas de uso sustentável das riquezas naturais do meio ambiente.

Com mais de 90% das florestas preservadas e 72% do território dedicado a unidades de conservação e povos originários, o Amapá possui um modelo global e exemplar de preservação baseado na bioeconomia sustentável, que alia a floresta em pé e o desenvolvimento da economia e renda para a comunidade.

O governador vai debater o papel da bioeconomia no desenvolvimento econômico da região amazônica, o enfrentamento do aquecimento global, a redução no uso de combustíveis fósseis e sistemas agroalimentares.

Ao longo da conferência, o Estado apresentará, ainda, projetos de sucesso como o Selo Amapá e o manejo florestal sustentável, método eficaz na gestão de florestas. Com isso, um dos objetivos é obter apoio internacional para desenvolver programas sustentáveis e modelos de referência no desenvolvimento econômico.

A delegação amapaense é composta ainda por representantes do Tribunal de Justiça do Amapá, Assembleia Legislativa e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-AP).

COP 28

A COP é uma reunião anual entre os países-membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima. Nele, chefes de estados e outras autoridades governamentais debatem soluções para conter o aquecimento global e criar alternativas sustentáveis para a vida no planeta. A 28ª edição da conferência ocorre em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, até o dia 12 de dezembro. Mais de 138 chefes de Estado e Governo são esperados para a conferência.

O encontro acontece após o sexto ciclo de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que reforçou o senso de urgência e a gravidade da mudança do clima, bem como consequências perturbadoras para sistemas ecológicos e socioeconômicos.

Amapá recebe militares da Força Nacional para reforçar ações de combate à crise climática

Profissionais irão atuar, principalmente, em comunidades rurais que sofrem com incêndios

O Governo do Amapá recebe 37 militares da Força Nacional que irão reforçar as medidas para minimizar os impactos dos eventos climáticos que atingem o estado. O envio atende à solicitação do governador, Clécio Luís, junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

Os militares irão dar suporte no combate aos incêndios em áreas florestais e rurais e no enfrentamento às pragas que atingem plantios de mandioca nas comunidades indígenas de Oiapoque. Os profissionais são dos estados da Bahia, São Paulo, Pará e do Distrito Federal e devem permanecer no estado durante um período mínimo de 15 dias.

Ainda como suporte da Força Nacional, está previsto que, na segunda-feira, 4, cheguem ao estado micro-ônibus e picapes de combate a incêndios, que permitem acesso a locais mais difíceis em meio à mata. Também serão entregues abafadores de fogo e bomba costal, uma ferramenta que funciona como um extintor à base de água nas operações de combate ao fogo, resfriamento, rescaldo e para construção de linhas frias.

“Esses militares estão aqui para apoiar as ações do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil no enfrentamento das diversas situações de emergências que o nosso estado está passando”, destacou o comandante geral do Corpo de Bombeiros e coordenador Estadual da Defesa Civil, coronel Alexandre Veríssimo.

Em 24 de novembro, o Governo Federal reconheceu o estado de emergência em que se encontra o Amapá, por causa da forte estiagem. O reconhecimento foi fundamental para a liberação de recursos de mais de R$10 milhões da União para as ações humanitárias e envio do apoio da Força Nacional.

Além do Amapá, outros estados brasileiros que enfrentam consequências de eventos climáticos também recebem o suporte da Força Nacional.

“Estamos aqui para auxiliar nas ações comunitárias que irão ocorrer em diversos pontos do Amapá”, declarou o coordenador da equipe da Força Nacional no Amapá, Capitão Lúcio Figueiredo.

Não é a primeira vez que o Governo Federal reforça o trabalho de combate às queimadas no Amapá. Neste mês de novembro, a operação Cabo Orange, com brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Corpo de Bombeiros do Amapá, empenhou esforços para combater os focos no Parque Nacional do Cabo Orange. O trabalho, que conta com auxílio da Força Aérea Brasileira (FAB), segue na região até o início de dezembro.

Força Nacional

A Força Nacional de Segurança Pública integra as Forças Armadas e é formada por policiais militares, bombeiros, policiais civis e outros agentes de segurança pública que passam por cursos de instrução e ficam à disposição do governo federal para atuar em situações de emergência e calamidade pública.