Governo do Amapá adquire nova mesa cirúrgica para realizar procedimentos ortopédicos de alta complexidade no HE

Depois de instalada, mesa irá possibilitar aumento de cirurgias ortopédicas no HE

Para ampliar a realização de procedimentos cirúrgicos no Hospital de Emergência (HE), em Macapá, o Governo do Amapá investiu em uma nova mesa cirúrgica utilizada para operações ortópedicas de grande porte como as cirurgias de fêmur, tíbia e fíbula que até então eram realizadas somente pelo Hospital das Clínicas Alberto Lima (Hcal). O equipamento foi adquirido com recursos no valor de R$ 170 mil, do Tesouro Estadual.

Em fase de instalação, a mesa tracionada é considerada um dos equipamentos centrais para o sucesso de intervenções de alta complexidade. Nas próximas etapas, a equipe médica vai realizar testes e treinamento para o uso adequado da ferramenta, que irá aumentar a eficácia nas cirurgias e o número de especialidades atendidas pelo HE. 

“É um equipamento que amplia nossa capacidade de procedimentos e de especialidades, já que essas cirurgias consideradas de grande porte, como fêmur, tíbia, precisavam ser realizadas no centro cirúrgico do Hcal. Depois que a nova mesa for instalada e testada, esperamos diminuir essas transferências de pacientes, aumentando nossa resolutividade desses casos no hospital”, explicou o diretor do HE, Emanoel Martins.Com alta estabilidade e a capacidade de ajustes precisos, o equipamento também permite que a equipe médica trabalhe com mais confiança, segurança e ergonomia, como reforça o cirurgião ortopédico e coordenador do Centro Cirúrgico do HE, Isnard Junior.  

“Além dos benefícios técnicos, a utilização adequada da mesa cirúrgica contribui para a redução de lesões causadas por esforços repetitivos e posturas inadequadas na equipe cirúrgica, garantindo também o bem-estar dos profissionais de saúde envolvidos na cirurgia”, comenta Isnard.  

Procedimentos cirúrgicos 

No HE, são realizadas cerca de 500 cirurgias por mês, estimativa que representa o dobro do número alcançado há dois anos. Por dia, no Centro Cirúrgico, são cerca de 25 procedimentos, dos quais 12 são ortopédicos. 

Com a construção de mais uma sala cirúrgica e a disponibilização de mais dois carrinhos de anestesia com materiais especializados, são realizadas até quatro cirurgias simultâneas, uma em cada sala.   

Governo do Amapá disponibiliza fisioterapia pélvica para mulheres acolhidas na Rede de Atendimento à Mulher

Tratamento atende mulheres em situação de vulnerabilidade com o objetivo de melhorar a saúde física e psicológica de vítimas de violência sexual.

O Governo do Amapá oferta desde terça-feira, 2, o serviço de fisioterapia pélvica em 8 unidades da Rede de Atendimento à Mulher (RAM). O serviço integra o apoio às mulheres que sofrem com disfunções pélvicas, doença ocasionada pela perda da sustentação dos órgãos pélvicos por fraqueza nas estruturas de suporte do corpo.

O quadro de saúde pode ser causado por violência sexual ou trauma, podendo levar à problemas como incontinência urinária, prolapso de órgãos, frouxidão da vagina, secura vaginal e diminuição da sensibilidade sexual. O serviço integra outros cinco ofertados pela RAM, que incluem assistência social, psicológica, assessoria jurídica, fisioterapia e enfermagem.

O assunto pode ser considerado um tabu entre muitas mulheres, mas trata-se de uma questão de saúde íntima da mulher. Com a fisioterapia, é possível contribuir para o alívio da doença e melhora da qualidade de vida da paciente.

A fisioterapeuta especialista da RAM, Damaris Silva, reforça a importância do início do trabalho nos Centros de Atendimento à Mulher do Estado, pois apesar de não causar riscos de vida, as mulheres podem enfrentar problemas psicológicos por conta da vergonha e falta de informação.

“As pessoas que sofrem de incontinência urinária acabam se excluindo de suas vidas sociais, porque têm vergonha de sair e medo de passar por algum episódio vergonhoso, então muitas acabam desenvolvendo crises de ansiedade e depressão porque nem sabem que tem tratamento”, explica a fisioterapeuta.

Fisioterapia pélvica

O tratamento busca auxiliar, com apoio de uma equipe multidisciplinar, no tratamento físico e psicológico de pacientes que sofreram algum tipo de violência, principalmente a violência sexual, restaurando a saúde pélvica.

“A fisioterapia pélvica tem um papel fundamental na reabilitação pélvica de pacientes que passam por esse trauma, pois acabam desenvolvendo uma doença, vaginismo, e nos casos de violência psicológica, acabam tendo dor na região genital, sem uma causa específica, que se chama dispareunia, ambas as doenças impedem as mulheres de terem uma vida sexual ativa e saudável”, complementa Damaris.

Onde encontrar a Rede de Atendimento à Mulher

A Rede de Atendimento à Mulher funciona dentro do prédio administrativo da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres, localizado na Rua São José, nº 1570, no Centro, das 8h às 18h. O telefone para contato é (96) 98402-7649.

Outros endereços no estado

Centros de Referência em Atendimento à Mulher (Cram)

  • Unidade Mazagão, na Avenida Intendente Pinto, nº 932, no Centro
  • Unidade Porto Grande, na Avenida Amapá, s/n, bairro Malvinas
  • Unidade Laranjal do Jari, na Avenida Tiradentes, nº 882, no bairro Agreste
  • Unidade Oiapoque, na Rua Joaquim Caetano da Silva, nº 1000 (prédio do Super Fácil)

Centros de Atendimento à Mulher à Família (Camuf)

  • Unidade Macapá, na Rua São José, nº 1590, no Centro
  • Unidade Santana, na Avenida Santana, nº 1815-B, no Centro

Centro de Acolhimento às Mulheres Amapaenses Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexo (Ama LBTI)

  • Unidade Macapá, na Rua Odilardo Silva, nº 854, no bairro Julião Ramos.

 

Governo do Amapá entrega novos equipamentos que reforçam a segurança de cirurgias realizadas no HE

Unidade, agora, conta com dois carros anestésicos para monitorar dados de pacientes durante os procedimentos.

O Governo do Amapá entregou dois novos carros anestésicos para o Hospital de Emergências (HE) de Macapá. Mais modernos, os equipamentos oferecem maior segurança às cerca de 450 cirurgias realizadas mensalmente pela unidade, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa).

Os aparelhos têm a função de regular o fluxo de gases ao longo do processo cirúrgico e de fazer a vaporização de anestésicos. Os equipamentos apresentam uma série de parâmetros para monitoramentos de dados como pressão arterial, frequência cardíaca, volume de oxigênio inspirado e até o bloqueio neuromuscular de quem está sob efeito das medicações.

“Equipamentos mais modernos impactam diretamente no tratamento dos nossos pacientes. As entregas ainda continuam e vamos seguir ampliando os serviços de saúde do nosso estado”, pontua a secretária de Estado da Saúde, Silvana Vedovelli.

As novas máquinas substituem modelos antigos, que forneciam menos informações à equipe médica. Com isso, a expectativa é reduzir ainda mais o tempo de espera de cirurgias por indisponibilidade técnica, como detalha o diretor do HE, Emanoel Martins.

“A chegada dos novos equipamentos significa uma melhor assistência para o nosso paciente e fortalece as atividades do hospital. Os equipamentos novos e modernos têm interferência positiva nos procedimentos que são realizados nos pacientes”, aponta Martins.

O cirurgião Isnard Júnior compõe a equipe médica do HE e destaca a importância dos carros anestésicos para todos os tipos de cirurgias, e ressalta o aumento de segurança nos procedimentos de maior complexidade e duração.

“Para a anestesia, segurança é uma questão primordial e esses aparelhos são realmente bem completos. Essas inovações não beneficiam apenas os pacientes, mas também auxiliam os profissionais da saúde em seu trabalho diário, tornando os processos cirúrgicos mais seguros e eficazes”, avalia Isnard Júnior.

Investimentos

Priorizando a saúde pública, o Governo do Amapá revitalizou, ampliou e reformou mais de 80 espaços do HE, desde 2023. O investimento, de mais de R$5 milhões, permitiu realizar obras de intervenção, amenizando problemas crônicos na infraestrutura da unidade, garantindo mais dignidade no atendimento aos pacientes. Os recursos são do Tesouro Estadual.

Covid-19: apenas 7,70% das crianças acima de seis meses de vida tomaram três doses da vacina

A vacinação está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos 16 municípios

O Governo do Amapá incentiva a vacinação contra a Covid-19 em crianças que integram grupos prioritários. A cobertura vacinal para o público de 6 meses a menores de 3 anos ainda é considerada baixa, com apenas 7,70% com o esquema completo de imunização.

Os números são do início de janeiro, coletados pelo Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI). O levantamento aponta, ainda, que na faixa etária até 4 anos, a cobertura vacinal também é considerada baixa, com 31% do público-alvo imunizado com duas doses da vacina e apenas 9,8% de crianças com três doses.

“A gente vem reforçando a importância da vacinação, principalmente entre crianças, por serem mais vulneráveis à doença e mesmo assim, quando a gente avalia a cobertura geral, ela continua apresentando baixo percentual”, pontuou a superintendente de Vigilância em Saúde, Claudia Monteiro.

As medidas de prevenção e controle para Covid-19 podem ser reforçadas em crianças para protegê-las do agravamento da doença e amenizar a propagação do vírus. Por isso, a partir de 2024 a vacinação tem como foco crianças de 6 meses a menores de 5 anos.

Nessa faixa etária, o esquema vacinal completo contará com três doses, que deverão ser aplicadas em intervalos de quatro semanas entre a 1ª e 2ª dose, e de oito semanas entre a 2ª e 3ª. A criança que tiver tomado as três doses este ano, não precisa repetir o esquema vacinal.

A campanha também é voltada para idosos, pessoas imunocomprometidas; com comorbidades e deficiência permanente; indígenas; ribeirinhos; quilombolas; e aqueles que vivem em instituições de longa permanência e em situação de rua.

Esses são os públicos com maior risco de desenvolver as formas graves da doença e a inclusão deles no programa de vacinação é feita conforme avaliação da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 e do Programa Nacional de Imunização (PNI).

Vacinação em idosos

A cobertura vacinal em idosos também ainda não atingiu a meta de 90%, que é preconizada pelo Ministério da Saúde. Atualmente, apenas 42,60% do público de 60 a 64 anos, completou o esquema vacinal com as quatro doses, enquanto aqueles com mais de 80 anos possuem 42,20% de cobertura com o esquema completo. O público com maior índice de vacinação são aqueles de 70 a 74 anos, que atingiram 74,30% de cobertura.

“A vacinação contra Covid-19 deve ser considerada a melhor estratégia para evitar as complicações da doença. O imunizante está disponível em todas as unidades de saúde e as pessoas que fazem parte dos grupos prioritários devem procurar o posto de atendimento mais próximo de sua residência para receber o imunizante”, explicou a coordenadora estadual de Imunização, Maria Angélica.

Governo do Amapá entrega novo pronto atendimento adulto e infantil, enfermarias e UTI da maternidade em Santana

Somente em 2023 foram investidos R$ 10 milhões para a conclusão das obras

“Eu não tenho palavras para descrever o sentimento que essa entrega está me causando. Estou aqui há muito tempo, vi colegas e pacientes chegando e indo embora, sempre com muitas histórias e muitas lutas”, destacou a enfermeira, Nadja Monteiro, nesta quinta-feira, 21, durante a inauguração do novo Complexo Hospitalar de Santana, entregue pelo Governo do Amapá, com pronto atendimento adulto e infantil, enfermarias e UTI da maternidade.

Atuando há 38 anos na unidade, a enfermaria conta com a satisfação de estar presenciando um novo tempo para a saúde da cidade, que passa a contar com novos 164 leitos clínicos, cirúrgicos e intensivos. “Todos os profissionais que já passaram por aqui e os que ainda estão, são guerreiros que superaram diariamente várias dificuldades pela falta de estrutura que tínhamos, mas a partir de hoje será diferente”, celebra Nadja.No pronto atendimento os 103 leitos estão distribuídos nas salas de medicação e observação do paciente, de decisão clínica pediátrica, de traumatologia, clínica médica, clínica cirúrgica, farmácia, centro cirúrgico e UTI, além de ambulatórios, consultórios médicos e sala de gesso.

“É uma melhora significativa, em equipamentos, diagnóstico, estrutura, cuidado e atenção à população de Santana. Isso resulta em um ambiente de trabalho mais digno aos profissionais, que se dedicam a salvar outras vidas. Esse hospital foi muito sonhado pelos santanenses e agora é realidade, isso é histórico. A saúde segue sendo nossa prioridade, absoluta e inegociável”, garantiu o governador Clécio Luís.
A maternidade, que estava em obras há mais de 18 anos, passa a ter capacidade para 61 leitos, sendo 8 na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) e o restante na Unidade de Cuidado Intermediário (Ucinco), sala vermelha, enfermarias e sala de decisão clínica.

“Estamos entregando hoje um hospital moderno, equipado e bem estruturado para atender nossos pacientes e profissionais. Com muito esforço e trabalho coletivo, a gestão está mudando a realidade da saúde pública de Santana. Cada servidor que fez parte desse processo merece todo o reconhecimento, estamos deixando um legado. E que as novas unidades de saúde sejam sinônimo de cura e vida”, enfatizou a secretária de Estado da Saúde, Silvana Vedovelli.

Homenagem

O Hospital de Santana recebe o nome de Raimundo Cordeiro da Rocha, em homenagem a um dos empreendedores pioneiros da região. Um cidadão reconhecido e respeitado entre os santanenses.

Mais obras

O Complexo Hospitalar de Santana ainda contará com um Centro Obstétrico, ligado à maternidade, que será construído, após as obras de reforma e ampliação nos espaços do antigo hospital, que terá início ainda este mês.

Investimentos

As obras foram executadas com recursos do tesouro estadual, orçadas em mais de R$ 41 milhões. Desses, R$ 10 milhões foram investidos só este ano, pela atual gestão do Governo do Estado.

Prefeitura de Santana inaugura primeira sala de mamografia do município


A prefeitura de Santana, através da Secretaria de Saúde, fez na manhã desta segunda-feira,30, a inauguração da primeira da Sala de Mamografia do Município. A sala faz parte de um espaço planejado e humanizado, localizado dentro do Centro Diagnóstico da Mulher, referência no município no que diz respeito à saúde feminina.

A inauguração do espaço acontece em meio a campanha do Outubro Rosa, que visa a conscientização e prevenção contra o câncer de mama. A cerimônia contou com a presença de importantes autoridades como o Senador Lucas Barreto, a Secretária de Saúde do Estado, Silvana Vedovelli e ainda de vereadores do município, além do prefeito Sebastião Bala Rocha, e da secretária municipal de Saúde, Ithiara Madureira.

O mamógrafo digital de última geração demandou um investimento de mais de R$ 300 mil, que foi possível através de emenda parlamentar do senador Lucas Barreto, que aceitou o requerimento da então vereadora Katia Lima. No decorrer do seu mandato, o senador Lucas já destinou mais de R$ 1.500.000 para a saúde de Santana.

O senador fez uso da palavra e parabenizou o prefeito e a administração da Secretaria de Saúde pelos esforços para a conquista do mamógrafo. “É uma conquista muito importante para a Saúde de Santana, que se destaca cada vez mais, com melhorias para a população. Essa é uma emenda de 2020, que chegou em meio à pandemia, mas mesmo com as dificuldades, a gestão do prefeito Bala fez com que fosse possível essa entrega. Quero parabenizar a todos os envolvidos”, finalizou.

A expectativa é que, inicialmente, sejam realizados cerca de 14 exames por dia – média de 350 mensais. Que terá como foco principal, mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos, seguindo a recomendação do Ministério da Saúde.

O prefeito Bala Rocha falou da satisfação em entregar mais um serviço para as mulheres do município. “Estou muito emocionado neste momento de entregar mais esse serviço de saúde, dessa vez, direcionado às mulheres. Esse é um espaço onde elas podem fazer o preventivo e ter a oportunidade de detectar o câncer ainda no seu estágio inicial. Podendo ter êxito na cura. Esse mamógrafo com certeza vai ajudar a salvar muitas vidas”, finalizou.

De acordo a secretária municipal de Saúde, essa nova aquisição permite o cuidado com a saúde da mulher, já que o serviço de mamografia não existia no município. “Aparelho novo, de última geração, realizando mamografia digital para prevenção do câncer de mama, essa é mais uma conquista da gestão que trabalha para melhorar a vida de todos os munícipes. Antes, as nossas mulheres, para realizar o exame, precisavam se deslocar para fora da cidade. Agora estamos mudando este cenário”, comemorou.

Os exames serão realizados de segunda a sexta, das 8h às 17h. Para isso, será preciso agendamento prévio. A paciente deve procurar o Centro Diagnóstico da Mulher, para fazer o agendamento.

Assessoria de Comunicação/Prefeitura de Santana/SEMSA

Com mais de 80 ambientes revitalizados, Governo do Amapá apresenta novo fluxo de atendimento do HE

Em apenas 9 meses, o prédio foi totalmente reformado para proporcionar acolhimento aos pacientes e profissionais.


O Governo do Amapá apresentou nesta terça-feira, 17, o novo fluxo de atendimento do Hospital de Emergências (HE) de Macapá. Após obras de reforma, a recepção e o acolhimento dos pacientes, que estava sendo feito pela lateral do prédio, retorna para a entrada principal, na Rua Hamilton Silva, com um atendimento mais humanizado e informatizado.

Com a saúde como prioridade absoluta, em 10 meses de gestão foram revitalizados mais de 80 espaços dentro da unidade, um investimento de pouco mais de R$ 5 milhões do Tesouro Estadual. Desde o dia 2 de janeiro o HE vem passando por intervenções que ajudam a tornar o ambiente melhor para quem trabalha e, especialmente, para quem busca por atendimento.

“Ainda está muito longe do que queremos para a saúde pública do nosso estado. Lamentavelmente, ainda temos e teremos pessoas no corredor porque hoje a nossa demanda é muito maior que a capacidade atual do Hospital de Emergência. Apesar de todos os reforços, nesse momento, por exemplo, estamos com 12 pacientes no corredor do HE aguardando um leito. E isso só vai melhorar de fato, com a construção do novo HE e toda a retaguarda da saúde, com a abertura de novos leitos nos hospitais em obras em municípios como Santana, Oiapoque, e Porto Grande”, pontuou o governador Clécio Luís.

Com o novo fluxo, os pacientes serão acolhidos e cadastrados em um sistema informatizado, através de senhas e classificação de risco. Com isso, será possível unificar as informações dos usuários em um só prontuário, que poderá ser acessado pelos profissionais em diferentes setores do HE.

“Não é uma inauguração, é o início de um novo momento do HE, porque retorna a entrada pela Hamilton Silva, mas não muda só o lugar, tem também um novo modelo de atendimento. As pessoas vão dar entrada, será feito um cadastro digital, e elas vão receber uma pulseira com a sua classificação de risco. Vão entrar num hospital que durante 9 meses foi totalmente reformado, do telhado aos banheiros. É um hospital que foi todo requalificado para trazer de volta a dignidade das pessoas, até que a gente possa entregar o novo HE, que está na fase final de licitação”, destacou Clécio Luís.

Com muito esforço, o HE também ganhou uma nova Unidade de Terapia Intensiva (UTI 2), aumentando a capacidade em 150%, com 10 leitos intensivos com equipamentos que vão desde máquina de hemodiálise a desfibrilador. Foram reformadas ainda, 19 enfermarias, além de banheiros, laboratório, corredores, salas de repouso e consultórios.

“A humanização nos serviços da saúde é parte do processo que nos acompanha desde janeiro e vamos seguindo dessa forma, superando os problemas, os desafios, a demanda intensa do hospital, priorizando o bem-estar dos nossos usuários”, reforçou a secretária de Saúde do Amapá, Silvana Vedovelli.

Os trabalhadores que atuam no entorno do HE também foram contemplados com novas estruturas em alvenaria. Desde as lanchonetes, passando pela tradicional banca de revista, até o ponto de táxi e mototáxi.

Mudança no dia a dia

O médico Eduardo Monteiro trabalha no Hospital de Emergências de Macapá há 13 anos. Ele conta que as mudanças que tem presenciado diariamente dentro do hospital, fazem a diferença mesmo com a unidade superlotada pela alta demanda.

“Essa é a primeira vez que vejo uma grande reforma dentro do HE, melhoraram muito as condições prediais. Tínhamos uma dificuldade muito grande com infiltrações, mofo e fungos nas paredes, que hoje não vemos mais. Sabemos que ainda tem muito para ser realizado, mas também precisamos reconhecer que já avançamos bastante”, ressaltou Monteiro.

A requalificação dos ambientes trouxeram, de imediato, um impacto positivo da unidade hospitalar, trazendo uma identidade mais leve à estrutura antiga do hospital que não passava por reformas há mais de 40 anos.

“Há anos este hospital não era visto como uma instituição onde tem pessoas que precisam também, além de trabalhar, se sentir confortável, bem e acolhidas. Hoje você chega na frente do HE e já vê jardinagem, uma nova identidade, pinturas nas paredes, mudança de tubulação de canos, ou seja, isso traz uma questão de salubridade tanto para o paciente como para nós, profissionais”, detalhou o enfermeiro Marcone de Melo, que atua há 7 anos no HE.

A psicóloga Keila Góes, que já soma 23 anos de serviço no hospital, descreve a reforma e ampliação como um momento histórico para a saúde do Amapá.

“É a primeira vez, efetivamente, que a gente está vendo uma transformação no Hospital de Emergência. Com a reforma e ampliação, a nova direção proporcionou espaços onde o servidor consegue oferecer uma qualidade efetiva no atendimento aos pacientes”, relatou a psicóloga.

Atendimento mais digno

Os serviços realizados na estrutura do HE trouxeram mais conforto para quem está nas enfermarias. Entre as primeiras mudanças significativas realizadas em janeiro, estão a instalação de 45 centrais de ar, de janelas que estavam sem a proteção contra sol e chuva e bebedouros. O prédio também teve todo o telhado trocado por um novo.

Aos poucos, o hospital foi ganhando banheiros revitalizados, corredores, ambientes mais confortáveis para os profissionais, além da chegada de equipamentos como um novo aparelho de raio X, mais 60 camas para os leitos, e de ter a farmácia totalmente reabastecida com medicamentos e insumos.

As obras não param. A Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf) segue executando serviços dentro no HE, nos blocos de farmácia, nutrição e Centro de Cirurgia.

Novo HE

Em julho, o governador Clécio Luís anunciou a publicação da licitação para as obras do novo Hospital de Emergências de Macapá. O investimento de mais de R$ 110 milhões vai ampliar a capacidade de atendimentos de urgência e emergência na rede pública do estado. Os recursos são de emendas articuladas pelo senador Davi Alcolumbre.

A obra será iniciada em uma área de mais de 15 mil m² para expandir os serviços prestados à população do Amapá. Inicialmente, 212 leitos entre clínicos, intensivos, de cuidados intermediários e leitos específicos da Unidade de Tratamento de Queimados serão inaugurados para a população.

Reestruturação da saúde

O Governo do Estado contabiliza avanços na rede de saúde estadual. O Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (Hcal), por exemplo, teve a ampliação de 32 leitos com a abertura da enfermaria da Clínica Médica e reforma em três enfermarias com cinco leitos cada.

Outras unidades também recebem frentes de trabalho a exemplo do novo prédio do Hospital Estadual de Santana, que está com 85% dos serviços concluídos, e o Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML), que está em fase de conclusão da UTI Neonatal.

Tem ainda o Hospital Regional de Porto Grande, que vai atender, além do próprio município, as cidades de Ferreira Gomes, Serra do Navio e Pedra Branca do Amapari, desafogando as unidades de saúde de Macapá, em casos de média complexidade.

Há trabalho ainda no Instituto de Hematologia e Hemoterapia do Amapá (Hemoap), na Policlínica da Polícia Militar, nas unidades mistas de Tartarugalzinho e Ferreira Gomes.

O Estado avança na construção do primeiro Centro de Tratamento Interativo (CTI) do Hospital Estadual de Oiapoque (HEO), que passará a contar com 30 leitos especializados, sendo 10 para adultos, 10 neonatais e 10 infantis. A previsão de conclusão da obra é para o primeiro semestre de 2024.

Governo do Estado lança aplicativo que cria rede de diagnóstico e tratamento do câncer de boca no Amapá

Ferramenta apresentada nesta quarta-feira, 20, vai auxiliar no atendimento de pacientes nas áreas mais distantes e isoladas.


Como parte das ações de modernização e desenvolvimento das políticas pública na saúde, o Governo do Estado lançou, nesta quarta-feira, 20, no Palácio do Setentrião, um aplicativo que vai ajudar a construir uma rede de diagnóstico e tratamento do câncer de boca, cabeça e pescoço, entre outros, que afetam a cavidade bucal do povo amapaense.

Para o governador Clécio Luís, o aplicativo chamado de “Tele-estomatologia Amapá”, rompe uma barreira que muitos estados da Região Amazônica enfrentam que é a dificuldade de diagnóstico e atendimento nas áreas mais distantes e isoladas.

“Esse momento é de uma importância muito grande, pelos desafios que temos na Amazônia, como o diagnóstico e tratamento do câncer. Diagnosticar precocemente aqui não é fácil. Nós temos um estado grande, com 16 municípios, com centenas de comunidades distantes uma das outras, locais onde só é possível chegar de avião ou de embarcação. Então os cidadãos que moram nesses locais merecem os mesmos cuidados em saúde, que tem os moradores da capital”, enfatizou o governador.A iniciativa, através do aplicativo, prevê ações que vão permitir o acesso facilitado e imediato a serviços como consultas, exames e acompanhamento à distância, de pacientes com câncer na área bucal, em todo o estado, promovendo uma abordagem integrada e eficiente. O Amapá é o primeiro da Região Norte a contar com o aplicativo.

“Hoje nós estamos lançando o aplicativo no Amapá, criado e utilizado por alunos e professores da Universidade Federal da Paraíba [UFPB], como projeto piloto. Foi uma iniciativa do Governo Federal ao observar o empenho do Estado em cuidar da saúde como um todo. Estamos dando um passo muito importante no diagnóstico do câncer de boca, cabeça e pescoço. Além de possibilitar a capacitação de profissionais da saúde”, reforçou a cirurgiã dentista e primeira-dama do Amapá, Priscila Flores, que já iniciou a capacitação para utilização da ferramenta.
A ideia é disponibilizar e transformar o “Tele-estomatologia Amapá” em uma ferramenta eficaz para melhorar o acesso dos cidadãos a serviços de qualidade, especialmente em regiões remotas e de difícil acesso, como é o caso das comunidades mais distantes do centro de Macapá.

Através do aplicativo, os profissionais da área da saúde podem registrar detalhes sobre o paciente e o tratamento empregado, e profissionais de todo o Brasil podem ter acesso, consultando a plataforma para avaliar os diagnósticos.

“Esse é o estarte que nós precisávamos para os atendimentos em estomatologia [especialistas no diagnóstico das doenças da boca] no Amapá. É importante ressaltar que não estamos investindo apenas em tecnologia, mas em aprimoramento de nossos profissionais através do conhecimento humano, para criar uma rede de atendimento altamente qualificada”, pontuou Cássia Klein, coordenadora Estadual de Saúde Bucal.Durante a solenidade de lançamento foi assinado o termo de cooperação técnica entre o Governos do Amapá, Federal e a UFPB, permitindo a disponibilidade da ferramenta ao estado.

  • O aplicativo “Tele-estomatologia Amapá”pode ser acessado CLICANDO AQUI.

Funcionalidade e parceria

O professor-doutor da Universidade Federal da Paraíba, Edson Hilan, explicou como o aplicativo funciona. “O aplicativo vai aproximar aquele dentista que está no interior, que tem dificuldade de realizar uma determinada conduta, ou tem dúvida sobre o procedimento para diagnóstico ou tratamento do câncer de boca. Então ele tira foto da lesão, e em menos de 24 horas, receberá retorno de especialistas da área”, destacou.O Amapá irá oferecer capacitação em todos os municípios. A Associação Brasileira de Odontologia (ABO-AP) e o Conselho Regional de Odontologia (CRO-AP) entram como parceiros e fomentadores para capacitar os profissionais com viagens e cursos em outros estados.

Estatísticas

Segundo dados do Ministério da Saúde, o câncer de boca é o 8º que mais mata no Brasil. Estima-se que este ano feche com mais de 15 mil casos, 10.900 deles em pacientes masculinos. No Amapá a expectativa é que sejam registrados cerca de 40 novos casos em 2023.

Causas

Os homens geralmente são os mais afetados com o câncer de boca. Entre as principais causas estão o consumo excessivo de bebida alcoólica e o tabagismo. Porém, em muitos casos o vírus HPV também é um vetor da doença, e o diagnóstico tardio provoca a morte de muitos pacientes.

Precisamos cuidar de onde a vida nasce no estado’, enfatiza governador Clécio Luís ao acompanhar atendimentos no Hospital da Mulher Mãe Luzia

Precisamos cuidar de onde a vida nasce no estado’, enfatiza governador Clécio Luís ao acompanhar atendimentos no Hospital da Mulher Mãe Luzia


O governador do Amapá, Clécio Luís, acompanhado da equipe de governo, esteve nesta quarta-feira, 13, no Hospital da Mulher Mãe Luzia, em Macapá, para acompanhar o fluxo de atendimento e a realidade da estrutura hospitalar, que completa 70 anos, sendo a maior e principal maternidade do estado.

Recepcionado por servidores e familiares de pacientes da unidade hospital, o governador afirmou que gostaria que o local estivesse em melhores condições físicas e parabenizou todo o corpo técnico que enfrenta e supera diariamente as dificuldades.

“As pessoas que me cercam sabem o quanto eu tenho a obstinação em resolver os problemas na saúde, mas infelizmente não conseguimos mudar tudo de uma vez. A estrutura física da maternidade não está boa e não é preciso ser especialista para perceber isso, mas desde o início da gestão estamos fazendo o possível para dar um atendimento digno para quem precisa. Precisamos cuidar de onde a vida nasce no estado. Parabenizo a equipe de saúde que vive o dia a dia e as dificuldades, vocês merecem todo o nosso reconhecimento”, enfatizou Clécio Luís.O governador também assumiu o compromisso que no próximo aniversário da instituição as mudanças serão mais significativas. “Hoje vamos olhar o que é preciso, para que no próximo aniversário a parte física, estrutural, os equipamentos e mobiliário estejam bem diferentes do que estão agora. Vocês têm o nosso comprometimento em mudar essa realidade e aos poucos vamos avançando”, destacou.

Desde o início da nova gestão o Governo do Estado tem realizado intervenções pontuais no Hospital da Mulher Mãe Luzia como a reforma total do telhado e da unidade semi-intensiva, que possui 30 leitos, e a reforma da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) que está em fase de conclusão. Além da estrutura física, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) investiu na aquisição de equipamentos, como a compra de 10 incubadoras novas e um aparelho moderno de raio-x.A secretária adjunta de Assistência em Saúde, Tânia Vilhena, falou do esforço da gestão para promover as mudanças. “Tudo o que for para o crescimento da maternidade, tenham a certeza que estamos correndo atrás. Mesmo com todas as dificuldades já apontadas contamos com uma equipe aguerrida e com muita vontade de promover as melhorias que as mães e os bebês tanto merecem”, pontuou.

Também presente no hospital, o titular da promotoria de Saúde do Ministério Público do Estado (MPE), Weber Pennafort, frisou a necessidade de repensar em novas estruturas para melhorar os serviços. “A gente sabe que tudo começa no nascimento e precisamos ser melhores com as crianças que estão nascendo, já que elas são o reflexo do futuro. Que as mudanças que a gente precisa promover na saúde comecem também pela maternidade para que essas crianças tenham condições de crescer com saúde e que as mães possam curtir esse momento de alegria que a maternidade proporciona”, frisou.

Homenagem
Ainda durante a manhã a direção do hospital preparou uma pequena homenagem aos servidores mais antigos, uma delas a técnica de enfermagem, Maria Izabel dos Santos Silva, que há 32 anos atua na assistência das mulheres que chegam para parir.

“Faço parte dessa história, já vi muitas mães e crianças nascerem aqui, e hoje me sinto esperançosa de ver todas essas pessoas comprometidas em melhorar esse lugar que é a nossa segunda casa”.

Estiveram presentes na visita à secretária de Políticas Públicas para Mulheres, Adriana Ramos, o secretário de Gestão em Saúde, Paulo Dias, o secretário de Infraestrutura, David Covre, além dos promotores do Ministério Público, Fábia Nilce e Weber Pennafort.Hospital da Mulher Mãe Luzia
Fundado em 13 de setembro de 1953, o Hospital da Mulher Mãe Luzia é a principal maternidade do Estado do Amapá, e única referência para atendimento de neonatologia e gravidez de alto risco.

O hospital, que possui 889 servidores, é responsável por realizar cerca de 1.500 atendimentos e 500 partos por mês, sendo que 10% das mulheres que dão entrada na unidade são oriundas de municípios paraenses como Chaves, Afuá, Breves e Almeirim.

Sua estrutura conta com 195 leitos, distribuídos em enfermarias, centro pós-operatório, UTIs, ambientes de parto normal e tratamento (curetagem). O local também é a única unidade hospitalar no estado com UTI Neonatal, que atualmente possui 28 leitos e passa por reforma para ampliar para 32 o número de leitos.

Com novos aparelhos de imagem, Governo do Amapá moderniza exames ofertados pelo Hospital da Mulher Mãe Luzia

Novo equipamento sendo utilizado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal


O Governo do Amapá destina três novos equipamentos de imagem ao Hospital da Mulher Mãe Luzia para modernizar os atendimentos e diagnósticos de mães e bebês que são pacientes da unidade de saúde, no Centro de Macapá.

O primeiro item recebido e instalado foi o raio-x móvel, que já está em funcionamento. O aparelho facilita o transporte do exame até o paciente, sendo de extrema importância para um acompanhamento mais efetivo de recém-nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin).

Mais dois aparelhos serão entregues para o hospital: um equipamento de sistema de radiologia computadorizada e um equipamento de ultrassonografia portátil, com doppler colorido para cardiologia e obstetrícia. O investimento soma R$ 970 mil. 

“É uma entrega de uma importância imensurável para a unidade, que consegue alcançar um diagnóstico mais rápido, mais fiel e mais modernizado. Isso tem um impacto gigantesco no atendimento da população”, afirma a diretora do Mãe Luzia, Cristiani Barros.

Novos aparelhos de imagem

Os três novos itens fazem parte de um investimento de R$ 17 milhões do Governo do Amapá em 42 novos equipamentos de imagem para modernizar a rede hospitalar de todo o estado. O objetivo é ampliar a capacidade da realização de exames, garantindo mais dignidade no atendimento à população. .

As unidades que recebem os itens são:

  • Hospital de Emergências de Macapá (HE);
  • Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (Hcal);
  • Hospital da Criança e do Adolescente (HCA);
  • Hospital da Mulher Mãe Luzia;
  • Hospital Estadual de Santana;
  • Hospital Estadual de Laranjal do Jari;
  • Hospital de Oiapoque;
  • Unidade Mista de Saúde de Calçoene;
  • Unidade Mista de Saúde de Serra do Navio;
  • Unidade Mista de Saúde de Tartarugalzinho;
  • Unidade Mista de Saúde de Mazagão.

Governo do Amapá inicia instalação de equipamentos de imagens na rede hospitalar do Estado

São 42 aparelhos destinados a unidades de saúde de 11 municípios. Instalação começa por hospitais de Macapá e Santana.

O Governo do Amapá iniciou pelo Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (HCAL), na capital, e pelo Hospital Estadual de Santana (HES) o processo de instalação dos equipamentos de imagem que foram destinados a unidades de saúde de 11 municípios.

O objetivo é ampliar a capacidade da realização de exames na rede hospitalar do estado. O Governo do Estado investe R$ 17 milhões nos equipamentos para garantir mais dignidade no atendimento à população.

Os exames de imagem são procedimentos essenciais para observar partes internas do organismo, ajudando a prevenir e identificar doenças para, assim, planejar tratamentos clínicos e cirúrgicos.

A capital, Macapá, recebe aparelhos novos nos quatro hospitais estaduais, que concentram a maior parte das demandas de atendimento de saúde do estado. Para o Hcal, foi destinado um aparelho de ultrassonografia da marca Canon, de última geração.

“Todo aparelho que chega novo para gente caracteriza um serviço mais rápido, já que as funções dos equipamentos vão ficando melhores, e, se a imagem é de um aparelho bom, o diagnóstico é mais preciso e confiável”, explicou o médico ultrassonografista do Hcal, Adriano Bastos.

Ainda estão previstos a entrega e instalação de mais aparelhos como arcos cirúrgicos, de ecocardiografia, ultrassonografia com doppler, tomógrafo e equipamento de ressonância magnética.

Santana

Já o Hospital Estadual de Santana, que atende o segundo município mais populoso do estado, recebeu um tomógrafo e também foi contemplado com dois aparelhos de raio-x portáteis, que serão utilizados para as demandas dos pacientes internados na UTI e na unidade de Neonatologia do hospital.

O diretor do hospital, Ismael Cardoso, explica que os equipamentos irão atender a demanda dos dois setores, sem ter que ficar deslocando os aparelhos de um lugar para o outro.

“Nós conseguiremos atender esses dois públicos sem precisar deslocar o equipamento entre setores. Como fomos contemplados com dois aparelhos, cada um desses locais terá um equipamento disponível sempre que os médicos necessitarem, melhorando assim o tempo de espera para realizar os exames. Como só tínhamos um aparelho era comum o paciente ter que aguardar o término de um procedimento para o outro”, explicou Ismael.

Após a instalação, as próximas etapas são montagem e testes de funcionamento. As unidades que recebem os itens são:

  • Hospital de Emergências de Macapá (HE);
  • Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (Hcal);
  • Hospital da Criança e do Adolescente (HCA);
  • Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML);
  • Hospital Estadual de Santana;
  • Hospital Estadual de Laranjal do Jari;
  • Hospital de Oiapoque;
  • Unidade Mista de Saúde de Calçoene;
  • Unidade Mista de Saúde de Serra do Navio;
  • Unidade Mista de Saúde de Tartarugalzinho;
  • Unidade Mista de Saúde de Mazagão

Amapá é reconhecido pela Fiocruz por liderança na imunização contra Influenza e poliomielite

Ações do Projeto Pela Reconquista das Altas Coberturas Vacinais, com parceria do Governo do Estado, contribuíram para o alcance dos resultados.

Líder na imunização contra a Influenza com quase 100% da meta vacinal em 2023 e 95% de cobertura contra a poliomielite em 2022, o Amapá tem sido referência para outras cidades do país e recebeu do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o reconhecimento pelo empenho para alcançar os altos índices nas campanhas.

A execução do Projeto Pela Reconquista das Altas Coberturas Vacinais (PRCV) foi fundamental para que o estado alcançasse os resultados obtidos. A ação é fruto de uma parceria entre o Governo do Estado, a Fiocruz e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

A estratégia mantém esforços permanentes para garantir o abastecimento dos imunizantes que integram os calendários de vacinação do país, possibilitando o alcance de comunidades distantes, como ribeirinhos, indígenas e quilombolas. Estado e municípios trabalharam juntos para alcançar as taxas de cobertura necessárias à imunidade dos amapaenses.

A superintendente da Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá (SVS), Margarete Gomes, lembrou que as vacinas são distribuídas gratuitamente na rede pública e que estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s).

“Ficamos contentes com esse reconhecimento da Fiocruz, mas é bom lembrar que precisamos continuar vacinando nossas crianças para que essas doenças, como a poliomielite, não voltem como aconteceu com o sarampo. As crianças são o grupo da população que mais adoece”, concluiu.

O reconhecimento é mais um incentivo para que todos trabalhem juntos para promover o Amapá e torná-lo referência na cobertura vacinal de todas as vacinas, como mencionou a coordenadora Estadual de Imunização da SVS, Maria Angélica.

“Foi um trabalho conjunto entre estado e municípios, também houve o engajamento da população que atendeu aos nossos chamados para vacinar”, reforçou Angélica.

Poliomielite

É conhecida também como paralisia infantil, afeta o sistema nervoso central e leva a pessoa a ter paralisia com deformidades, podendo chegar à morte. A Vacina Inativada Poliomielite (VIP) é o único imunizante que previne a doença.

Influenza

A Influenza ou gripe é uma doença causada por diferentes tipos de vírus como a influenza H3N2, H1N1 ou Influenza B, que afeta as vias aéreas incluindo o nariz, boca, garganta e pulmões causando tosse, coriza e dor de garganta.

Corpo de Bombeiros orienta como prevenir acidentes domésticos com crianças

Queimaduras, quedas, sufocamentos e intoxicações acidentais são as principais causas de morte infantil no Brasil, segundo Ministério da Saúde.

Seja dentro de casa ou durante uma programação em família, quem cuida de crianças pequenas precisa redobrar a atenção contra acidentes. O Corpo de Bombeiros do Amapá orienta que situações corriqueiras, como engasgos, ou ainda, perigos que locais como a cozinha oferecem para os pequenos, são simples de serem prevenidos com as orientações corretas.
Dados do Ministério da Saúde apontam que queimaduras, quedas, sufocamentos, afogamentos e intoxicações, comuns de ocorrerem acidentalmente dentro de casa, são as principais causas de morte infantil no Brasil. O levantamento destaca que o maior número de mortes infantis por acidentes domésticos ocorreram na faixa etária de 0 a 4 anos.
A tenente-coronel dos Bombeiros, Ana Lobato, destaca que os engasgos com alimentos ou pequenos objetos são os incidentes mais comuns, especialmente com crianças menores de dois anos, e durante situações assim, o principal é manter a calma.
“Sabemos que o nervosismo é inevitável, mas procure manter a calma e ligue imediatamente para o 193, solicitando ajuda. Quem atender a ligação já vai orientar sobre os primeiros socorros até a chegada da equipe especializada”, disse a militar.
Bebê engasgou, o que fazer?
Caso a criança tenha engolido um corpo estranho e reaja com espanto ou desespero, o primeiro passo é avaliar se está respirando. Em bebês até 2 anos de idade, a técnica de desobstrução utilizada para é a tapotagem.
“Devemos colocar o bebê de bruços, deitado em cima do antebraço e com a cabeça virada para baixo, deixando ele com as costas retas e, segurando com firmeza dar cinco tapas [com as mãos em formato de concha] no meio das costas e entre os ombros, não muito fortes, mas com impacto suficiente para que o objeto saia”, explica a tenente-coronel dos Bombeiros.
Ana Lobato acrescenta que, se o engasgo persistir, o bebê deve ser virado de barriga para cima, sobre o outro antebraço. Deve ser feita pressão cinco vezes com os dois dedos indicadores no meio do peito da vítima, entre os dois mamilos. Se continuar engasgado, repetir o processo do início até que a criança desengasgue ou a ajuda profissional chegue.
Em crianças maiores
Em crianças maiores de dois anos é feita a manobra de Heimlich. “Deve-se posicionar atrás dela, sendo que ela fica de pé e o adulto ajoelhado. Com a criança de costas, uma das mãos se fecha na altura do estômago e a outra fica aberta, apoiada sobre a mão fechada. A partir daí, devemos pressionar com força moderada a barriga da criança para dentro e para cima ao mesmo tempo, enquanto o socorro está a caminho”, ensinou a militar.
Acidentes domésticos
Outros acidentes podem ser prevenidos com vigilância sobre os pequenos e adoção de medidas simples:
  • Crianças não devem circular pela cozinha, especialmente quando o fogão estiver sendo utilizado
  • Vire os cabos de panelas “para dentro”, dificultando que sejam puxados
  • Mantenha objetos cortantes ou perfurantes, como facas, tesouras e vidros guardados fora do alcance das crianças
  • Também devem ser guardados em locais de difícil acesso os produtos químicos, de limpeza, remédios e outros materiais tóxicos
  • Em caso de queimaduras, não utilize receitas caseiras. Busque o atendimento médico mais próximo
  • O mesmo vale se a criança ingerir algum produto químico. Não provoque vômito e acione socorro imediato

 

Serviço

Em caso de emergência, os números disponíveis são os seguintes:

  • 193 – Corpo de Bombeiros
  • 192 – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)
  • 190 – Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes)

Governo do Amapá adere ao TeleUTI para auxiliar no diagnóstico de crianças internadas no HCA


Uma parceria firmada entre a Associação Hospitalar Moinhos de Vento (HMV) e o Governo do Amapá possibilita que profissionais de saúde do Hospital da Criança e Adolescente (HCA) avaliem casos de pacientes junto a intensivistas pediátricos de outras partes do Brasil. Trata-se do Projeto TeleUTI, que propõe o apoio clínico e o compartilhamento de informações por meio de videoconferência.

O projeto promove a redução de risco aos pacientes e foi solicitado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) diante dos casos de doenças respiratórias, que, desde maio, elevaram o número de pacientes intubados em leitos de UTI. A secretária de saúde, Silvana Vedovelli, explicou que a situação gerou uma sobrecarga para os profissionais.

“Durante o período mais crítico do surto de síndrome respiratória, chegamos a ter 36 crianças entubadas, sendo que a nossa capacidade era para 20 pacientes. Tivemos que, de forma emergencial, adaptar espaços para que fossem instalados leitos de terapia intensiva e a ferramenta da TeleUTI possibilita um apoio clínico, principalmente em especialidades que temos carência ou falta no estado”, explicou a secretária de saúde Silvana Vedovelli.

Além de promover acesso e a troca de informações, o projeto também executa atividades educacionais de qualificação da equipe médica e multidisciplinar e amplia o acesso aos serviços de saúde.

“A troca de conhecimento já é um ganho para o hospital, mas as atividades educacionais qualificam ainda mais nossa equipe multiprofissional para o atendimento de casos mais complexos”, comentou a diretora do HCA, Cleude Rodrigues.

Os encontros chamados de ‘tele-rounds’ têm duração de uma hora, podendo acontecer até quatro vezes ao dia, com a capacidade de atender e discutir até dez casos por horário.

Hospital da Criança e Pronto Atendimento Infantil registram 119 internações por síndromes respiratórias


O Hospital da Criança e Adolescente (HCA) e o Pronto Atendimento Infantil (PAI) registram 119 internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O levantamento foi divulgado no início da tarde desta terça-feira, 13, pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesa).  Deste total, 87 crianças ocupam leitos clínicos nas enfermarias do HCA e PAI e outras 32 estão em leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com monitoramento de equipe multiprofissional 24 horas.

Desde que foi decretada a situação de emergência em saúde pública por conta do surto, o Amapá já registrou 12 óbitos de crianças, todas menores de seis anos de idade. As mortes aconteceram de 13 de maio a 12 de junho, no HCA. De acordo com o levantamento do hospital, 34 pacientes estão no PAI e ainda aguardam leitos clínicos e de UTI.

Síndromes respiratórias

No dia 13 de maio, o Governo do Amapá decretou situação de emergência devido ao aumento de casos de doenças respiratórias causadas pelos vírus sincicial e influenza, além do novo coronavírus. As crianças menores de seis anos têm sido as mais atingidas pelas doenças.

Para conter o surto, o Governo do Estado implementa medidas emergenciais, como a ampliação de leitos e articulação junto ao Ministério da Saúde para o reforço de profissionais como médicos, enfermeiros e fisioterapeutas para auxiliar nos cuidados com os pacientes.

O Governo do Amapá também repassou R$ 2,7 milhões para os municípios reforçarem a atenção básica, especialmente a vacinação contra a gripe.

Vírus Sincicial Respiratório: saiba cuidados contra um dos causadores do surto de síndromes gripais no Amapá

O Microrganismo infecta tanto adultos quanto crianças, mas é nos menores de 6 anos que aumentam os riscos de agravos como pneumonia e bronquiolite.

Sintomas como tosse, mal-estar e febre, típicos de uma gripe comum, devem ser entendidos também como um alerta de infecção pelo vírus sincicial respiratório (VSR), principal responsável pelo surto de síndromes gripais que o Amapá enfrenta. A Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá (SVS) traz informações sobre o vírus, as doenças causadas por ele e como evitá-lo.

O VSR infecta tanto adultos quanto crianças, mas é nos menores de 6 anos que os agravos, como bronquiolite e pneumonia, são mais comuns.Desde o dia 13 de maio, quando foi decretada situação de emergência em saúde pública por conta da alta de casos, o Governo do Estado adotou medidas emergenciais, incluindo ampliação de leitos nos hospitais e mobilização da sociedade para a vacinação, como formas de enfrentamento ao microrganismo responsável por mais de 50% das doenças respiratórias no estado.

O que é o Vírus Sincicial Respiratório (VSR)?

É um vírus respiratório comum que, na maioria das pessoas, causa sintomas leves semelhantes ao resfriado. Mas é para os recém-nascidos, crianças pequenas, portadores de doenças pulmonares crônicas ou com imunodeficiência que o vírus representa maior risco, podendo causar pneumonia ou bronquiolite, uma inflamação aguda dos bronquíolos, responsáveis por transportar o ar nos pulmões.

Quais são os sintomas?

Os sintomas iniciam logo na primeira semana após a transmissão e incluem febre baixa, dor de garganta, dor de cabeça e secreção nasal. Outros sinais de alerta são tosse persistente, dificuldade para respirar, chiado no peito, lábios e unhas arroxeados. Com o aparecimento desses sintomas, a recomendação é procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para o primeiro atendimento.

O VSR é perigoso?

Sim, principalmente para recém-nascidos, bebês prematuros ou com menos de 1 ano de idade. Outras condições de saúde como doenças cardíacas ou pulmonares congênitas, imunidade baixa ou distúrbios neurológicos que dificultem a limpeza de secreções também aumentam o risco para as crianças.

Quais as medidas de prevenção?

Medidas já conhecidas, como o distanciamento social, são uma das principais formas de prevenção. Para as crianças, o aleitamento materno e a caderneta de vacinação atualizadafortalecem o organismo e melhoram a capacidade de resposta a infecções. Outros cuidados incluem:

  • Evite visitar recém-nascidos e bebês de colo;
  • Mantenha o distanciamento de pessoas gripadas;
  • Higienize as mãos com frequência, utilizando água e sabão ou álcool 70%;
  • Desinfete superfícies e ambientes, principalmente os utilizados por crianças;
  • Utilize máscara se tiver sintomas de gripe;
  • Cubra nariz e boca ao tossir ou espirrar;
  • Fique em casa se estiver doente.

Amapá ultrapassa meta de 90% de imunização contra a gripe nos grupos prioritários

Ampliação da cobertura é resultado de esforços entre Governo do Estado e prefeituras para ampliar a cobertura vacinal.

O Amapá alcançou 90,71% do grupo prioritário com a vacina contra a gripe nesta quarta-feira, 31, ultrapassando a meta do Ministério da Saúde, que é de 90%. Já são 175.432 pessoas imunizadas, segundo dados divulgados pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS).

A conquista acontece 18 dias após o Governo do Estado declarar situação de emergência devido ao surto de síndromes respiratórias, no dia 13 de maio, quando a taxa era de 16%. Desde então, as ações para auxiliar na ampliação da cobertura vacinal dos 16 municípios foram intensificadas.

“Hoje, 18 dias depois de decretarmos situação de emergência na saúde, alcançamos mais 90% do grupo prioritário. Isso significa que os nossos municípios atenderam ao chamado do Governo do Estado para intensificar a cobertura vacinal. A população vacinada é resultado da força-tarefa junto aos prefeitos, profissionais da saúde de todo do Amapá, gestores e o apoio incondicional do Governo Federal. Quatro municípios ainda precisam bater a meta da vacinação, e estamos aqui para continuar apoiando no que for preciso”, destacou o governador Clécio Luís.

O chefe do executivo estadual lembrou ainda, que a Influenza é apenas um dos imunizantes disponíveis à população. “Temos outras vacinas que são igualmente importantes para o combate a outros vírus e podem e devem ser utilizadas pelas famílias. Importante reforçar que famílias vacinadas, são famílias protegidas. Só vamos vencer com as pessoas vacinadas”, reforçou o gestor.

Os municípios de Ferreira Gomes, Oiapoque e Pracuúba chegaram a 100% de cobertura vacinal. Em outra ponta, os municípios de Cutias, Mazagão, Santana e Serra do Navio ainda precisam atingir a meta de imunização.

O público prioritário, que está mais vulnerável à doença, é composto por idosos, crianças de 6 meses a 6 anos incompletos, mulheres grávidas e puérperas, trabalhadores da saúde, povos indígenas, entre outros.

Os dados da SVS-AP mostram, ainda, que 86,07% das crianças receberam a vacina; 90,93% dos idosos foram imunizados; 99,47% dos professores foram vacinados. Já as gestantes, 98,12% foram protegidas, enquanto trabalhadores da saúde, tiveram 100,19%.

“Ficamos muito contentes com o resultado da campanha. O Amapá é o primeiro estado brasileiro a alcançar a meta, isso é o resultado da força-tarefa mobilizada pelo governador Clécio Luís, que recebeu de imediato, o compromisso dos municípios, de fazer a vacina chegar a toda população”, frisou a superintendente da SVS, Margarete Gomes.

mobilizada pelo governador Clécio Luís, que recebeu de imediato, o compromisso dos municípios, de fazer a vacina chegar a toda população”, frisou a superintendente da SVS, Margarete Gomes.

A vacina está disponível para todas as pessoas a partir dos seis meses de idade nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Mais vacinas
Na semana passada, mais de 100 mil doses da vacina contra a Influenza chegaram ao Amapá em uma remessa enviada pelo Ministério da Saúde atendendo a um pedido do Governo do Estado.

A coordenadora Estadual de Imunizações da SVS, Maria Angélica Oliveira, informou que todos os municípios já receberam a segunda remessa de doses.

“Vamos comemorar os resultados da campanha e continuar conscientizando a população sobre a importância da vacina. A imunização continua em todos os postos”, ressaltou Angélica.

O imunizante é atualizado anualmente de acordo com os subtipos do vírus em circulação no país, por isso, independentemente daqueles que tomaram a vacina no ano passado, e fazem parte do grupo prioritário, é muito importante que participem da campanha.

Governo repassa R$ 2,7 milhões aos municípios
Na última sexta-feira, 26, o Governo do Estado entregou R$ 2,7 milhões para as prefeiturasinvestirem em ações de enfrentamento do surto que atinge, sobretudo, as crianças menores de seis anos. O valor foi distribuído de acordo com a população de cada cidade.

O aporte que sai do Fundo Estadual de Saúde faz parte do pacote de medidas do Governo para o enfrentamento do surto.

Amapá recebe mais uma equipe da Força Nacional do SUS para enfrentamento a síndromes respiratórias

São 15 profissionais que já começaram a atuar desde esta segunda-feira, 29, nos hospitais do estado.


O Amapá recebeu nesta segunda-feira, 29, mais uma equipe da Força Nacional do SUS para atuar no enfrentamento do surto de síndromes respiratórias que atingem crianças e adultos no estado. O governador do Amapá, Clécio Luís, agradeceu o empenho e a disponibilidade em ajudar o estado.

“Essa equipe que chega ao estado, se une aos nossos profissionais do Amapá que são incansáveis e que diariamente estão empenhados em salvar vidas. Nossas equipes têm sido fundamentais, eles batalham todos os dias por cada paciente que chega aos hospitais”, destacou o governador.

Clécio Luís também fez uma avaliação das medidas adotadas pelo governo diante do surto e ressaltou a parceria do Ministério da Saúde, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Apesar das dificuldades, do ponto de vista das iniciativas, do engajamento de todos, das respostas, avalio que estamos enfrentando bem esse momento difícil de surto. Conseguimos aumentar a cobertura vacinal no estado inteiro. E a vinda das equipes para ajudar e atuar junto com os nossos profissionais, mostra que existe uma preocupação e um amparo do SUS para com o Amapá”, ressaltou o chefe do executivo estadual.

Os 15 profissionais entre médicos infectologistas e pediatras, enfermeiros e fisioterapeutas vão substituir a primeira equipe que chegou ao Amapá para reforçar o atendimento aos pacientes no Hospital da Criança e do Adolescente (HCA), Hospital da Mulher Mãe Luzia, Pronto Atendimento Infantil (PAI) e Hospital Estadual de Santana (HES).

É a segunda turma enviada ao Amapá desde que o Governo do Estado decretou situação de emergência em razão do surto. Para o assessor de gabinete do Departamento de Atenção Hospitalar, Domiciliar e Urgência da Secretaria de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Fausto Soriano, todos entenderam que a chegada da Força Nacional do SUS é para somar esforços junto às equipes amapaenses. Essa também é uma oportunidade de troca de experiências entre os profissionais.

“A gente sabe que um dos desafios de fazer gestão em saúde pública é justamente a questão organizacional de processos porque a gente lida o tempo inteiro com pessoas. Então nós estamos encontrando aqui processos muito bem estabelecidos que fazem toda a diferença. Assim como nós temos muito para contribuir com nossas experiências, também levaremos muitos ensinamentos daqui”, ressaltou Soriano.

A chegada dos profissionais faz parte das medidas adotadas para enfrentamento ao surto de síndromes respiratórias. Além disso, o Governo do Amapá abriu novos leitos, adquiriu respiradores e monitores de média e alta complexidade, comprou medicamentos e insumos.

Através de tratativas com o Governo Federal, o Amapá também recebeu 12 mil toneladas de oxigênio para abastecer 30 novos leitos do Hospital Universitário (HU).

Governador acompanha atendimentos e obras no Hospital de Santana para abertura de novos leitos emergenciais

Clécio Luís esteve nesta segunda-feira, 22, na unidade de saúde; uma força-tarefa está sendo feita para que novas alas sejam entregues nos próximos dias.


Nesta segunda-feira, 22, o governador do Amapá, Clécio Luís, acompanhou os atendimentos no Hospital Estadual de Santana (HES), que também está recebendo pacientes com síndromes respiratórias e segue com as enfermarias superlotadas.

Clécio conversou com funcionários, escutou pacientes e constatou que a maioria das crianças internadas não receberam a vacina contra a Influenza. Elas são as principais afetadas.

“Estamos no nono dia de emergência em saúde pública. Assim como em Macapá e nos outros municípios, o hospital está lotado. E nós estamos fazendo um esforço gigantesco para garantir pessoal, insumos e medicamentos, leitos novos, tudo o que é necessário. Mas nós só vamos conseguir sair dessa crise, se vacinarmos as nossas crianças”, reforçou o governador.

Junto com a secretária de Saúde, Silvana Vedovelli, o gestor também foi até as obras da unidade de saúde, que receberam uma força-tarefa para a entrega de novas alas com mais leitos. A medida é mais uma das ações emergenciais para conter o surto de gripe que o Amapá enfrenta.

 

Em reunião com prefeitos e secretários de Saúde dos municípios no domingo, 21, o governador cobrou empenho das prefeituras no aumento da cobertura vacinal. A secretária de Estado da Saúde, Silvana Vedovelli alertou que diferente do que muitos pensam, o único impeditivo para que a criança não seja vacinada, é se ela estiver com gripe.

“Podemos e devemos levar as crianças para serem vacinadas. Só dessa forma, vamos fazer o que estamos trabalhando tanto, que é continuar salvando vidas”, pontuou Silvana.

As obras do novo prédio do Hospital Estadual de Santana estão com 85% dos serviços concluídos. Quando estiver pronto, o complexo contará com o Hospital de Emergência (HE) adulto e infantil, com 77 leitos clínicos, Centro Obstétrico e Unidades de Terapia Intensiva (UTI), que terá enfermaria, sala vermelha, farmácia e centro cirúrgico, além da maternidade com capacidade para 20 leitos.

 

Dados epidemiológico
De janeiro até a primeira semana de maio deste ano, o Amapá teve aumento de 53,11% nos casos de síndrome gripal, e 108,33% evoluíram para as formas mais graves da doença, comparado ao mesmo período de 2022. No dia 13 de maio o Governo do Estado decretou situação de emergência, devido ao surto das síndromes respiratórias.

De acordo com levantamento da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), o vírus predominante em circulação no estado é o Vírus Sincicial Respiratória (VSR)presente em mais de 50% dos casos, além da Influenza A e B e o da Covid-19.

Recomendações importantes para a população:
Para reduzir os riscos de crianças desenvolverem bronquiolite e pneumonia nessa época do ano, o Ministério da Saúde reforça algumas medidas preventivas para redução da transmissibilidade dos vírus respiratórios.

  • Fortalecer as ações de educação em saúde quanto às medidas de prevenção e controle de das Síndromes Gripais e de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG);
  • Utilização de máscaras em ambientes fechados, higienização frequente das mãos e distanciamento físico para pessoas suspeitas e/ou com sintomas de síndromes gripais,
  • Isolamento domiciliar, utilização de máscaras e higienização frequente das mãos para os casos confirmados em período de transmissão da doença;
  • Evitar fumar perto de crianças;
  • Evitar tocar os olhos, nariz ou boca de crianças, principalmente recém-nascidos;
  • Evitar o contato ou exposição de crianças com pessoas com sintomas respiratórios;
  • Evitar ambientes fechados e aglomerados, principalmente por crianças menores que seis anos no período de maior sazonalidade;
  • Crianças com sintomas respiratórios não devem frequentar escola e creches, shopping, templos religiosos, o afastamento previne o contágio.

‘As pessoas podem levar o vírus para casa, é preciso manter os cuidados’, alerta secretária de Saúde sobre síndromes gripais

Silvana Vedovelli esteve na maternidade Mãe Luzia neste sábado, 20, acompanhando a internação de bebês.


As crianças, especialmente bebês com menos de 1 ano, têm sido as mais acometidas pelo surto de síndromes respiratórias que atinge o Amapá. Neste sábado, 20, o Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML), registrou 15 recém-nascidos internados em leitos clínicos com os sintomas. A maternidade atende crianças com até 28 dias de vida.

A secretária de Saúde, Silvana Vedovelli, esteve na unidade e avaliou a situação. Ela destacou a necessidade dos adultos reforçarem os cuidados para não transmitirem a doença aos pequenos.

“A maternidade também tem recebido essas crianças, o que nos preocupa, principalmente porque são crianças muito novas e que estão sendo expostas a doenças que podem agravar. Nossa orientação maior é a proteção, evitar as visitas aos recém nascidos, evitar expor essa criança a ambientes fechados e lotados, além de tudo, reforçamos que, apesar desse bebê não poder se vacinar, a mãe, o pai, avó podem, então é importante que todos busquem a proteção”, destaca Silvana.

O Amapá enfrenta um surto de síndromes respiratórias que tem atingido, principalmente, crianças menores de 6 anos de idade. Até às 10h deste sábado, 145 crianças estavam internadas no Pronto Atendimento Infantil (PAI) e Hospital da Criança e Adolescente (HCA), sendo 34 em unidades intensivas e 109 em leitos clínicos.

As recomendações indicadas são o isolamento e distanciamento em caso de sintomas gripais como febre, coriza, tosse, dor de cabeça, calafrios, distúrbios olfativos e gustativos. As ações são válidas para crianças e adultos, que também podem se infectar.

“É importante que a gente entenda que tanto o adulto quanto a criança podem pegar a doença, mas a criança, por ter um sistema imunobiológico às vezes incompleto está mais suscetível ao agravo, portanto, o cuidado começa pelo responsável, que pode acabar infectando essa criança”, explica a secretária.

Desde o decreto de situação de emergência na saúde pública no dia 13 de maio, foram registrados 6 óbitos de crianças vítimas de síndromes gripais. Dois deles ocorreram neste sábado.

O Estado segue monitorando e adotando medidas para diminuir os casos graves de doenças respiratórias e estimula a população a manter a caderneta de vacinação atualizada.

Confira as recomendações:

  • A pessoa com sintomas gripais, por dois dos seguintes sintomas: febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos e gustativos, deve ser orientado a seguir as medidas de prevenção de transmissão do vírus e a realização do teste para rápido de antígeno e a realização de RT-PCR para a identificação do vírus respiratório;
  • Utilização de máscaras em ambientes fechados;
  • Isolamento domiciliar de caso suspeito ou confirmado em período de transmissão da doença;
  • Higienização das mãos frequente e uso de máscaras (caso suspeito e/ou confirmado e profissionais de saúde);
  • Manter distanciamento físico e isolamento de caso suspeito ou confirmado;
  • Atualizar a carteira de vacinação, com o imunizante contra a Influenza;
  • Os pais devem manter as crianças menores de 5 anos fora do ambiente escolar se apresentar sintomas gripais.