Sebrae inaugura Auditório Campos do Laguinho e Espaço Integração


O presidente do Conselho do Sebrae, Josiel Alcolumbre; a superintendente, Alcilene Cavalcante; a diretora técnica, Suelem Amoras; e o diretor financeiro, Marcell Harb, receberam representantes das entidades empresariais e instituições, para a inauguração do ‘Auditório Campos do Laguinho’, com capacidade para mais de 200 pessoas; e do ‘Espaço Integração’, uma sala multiuso. A solenidade ocorreu na sede da instituição em Macapá/AP, nesta terça (23), às 18h.

Sebrae

Para o presidente do Conselho do Sebrae, Josiel Alcolumbre, o Auditório Campos do Laguinho e o Espaço Integração, agora num processo de unificação, com o Auditório Macapá e o estacionamento da instituição, a capital do Amapá, pode receber mais de mil pessoas com conforto, em eventos públicos e privados, o que representa todo o respeito do Sebrae pelo empreendedorismo e pela educação empreendedora, e pela educação que qualifica o empreendedorismo amapaense.

“A economia amapaense, é quase na totalidade composta por micro e pequenos empreendedores; no Brasil, representam 94% dos empregos da iniciativa privada; no Amapá, chegam aos incríveis 98%. Mais do que nunca os espaços são reconhecimentos e demonstram de forma muito clara a importância do setor empresarial para o estado. O Sebrae é a casa do empreendedor, a casa do empreendedorismo e mostra a disposição de continuar avançando. A entrega dos espaços, mostra de forma limpa e transparente que estaremos ao lado de quem empreende, de quem gera emprego, porque o melhor programa assistencial é a Carteira de Trabalho assinada, é o CNPJ, é o MEI constituído, isso gera emprego e principalmente, gera dignidade, e é na dignidade que reside o sentimento humano, de melhoria, de avanço e de busca pelas melhores condições”, declarou o presidente do Conselho do Sebrae, Josiel Alcolumbre.

Segundo a superintendente do Sebrae, Alcilene Cavalcante, essa entrega é a primeira e pequena parte de um projeto de expansão e modernização de um espaço digno de grandes eventos no Amapá, enquanto o estado ainda não tem um Centro de Convenções; a entrega dos dois novos ambientes marca o início das atividades do Sebrae no Amapá em 2024.

“Ainda este ano, vamos preparar parte do terreno dos escoteiros com cobertura e espaço multiuso. Acabamos de assinar um ‘suado’ contrato com o grupo de escoteiros do Laguinho, que permite ao Sebrae o uso de parte do terreno, por 10 anos. Vamos reformar e modernizar o Auditório Macapá, e no estacionamento, que também é o espaço de feiras e exposições, colocaremos uma cobertura sustentável e com conforto climático para empreendedores e visitantes”, destacou a superintendente Alcilene Cavalcante.

Ela, agradeceu ao diretor Marcell Harb, que diuturnamente cuidou da obra e dos detalhes, e à gerente de administração Maria Inês e equipe.

GEA

O vice-governador do Amapá, Antonio Teles Junior, ressaltou que o Sebrae é uma escola de saber do povo do Amapá. “Se produz muito conhecimento nessa instituição e muito daquilo que se produz é aplicado na prática, na economia do estado do Amapá, nos segmentos empresariais. Temos bons casos de sucesso no nosso estado e muito se deve a esse trabalho de anos de dirigentes e dos trabalhadores empreendedores do Sebrae, esse esforço, é um esforço de sociedade e do povo do Amapá. Parabéns, os empreendedores merecem esse auditório e esse complexo”, disse o vice-governador, Antonio Teles Junior.

Senado

O senador da República, Randolfe Rodrigues, disse que é tempo de prestigiar a inauguração do novo auditório do Sebrae, Campos do Laguinho, uma linda referência ao berço do Marabaixo, bairro do Laguinho. Um espaço digno e acessível para todos os empreendedores e aqueles que buscam conhecimento e qualificação para atuar no mercado local.

“Quero parabenizar especialmente o presidente do Sebrae Amapá, Josiel Alcolumbre, pelo trabalho que tem feito a frente da instituição, fortalecendo ainda mais os serviços já prestados à população amapaense. Parabéns também a querida Alcilene Cavalcante, por sua atuação brilhante como diretora do Sebrae. Tenho certeza que os novos espaços serão palco de muito conhecimento e incentivos ao desenvolvimento do Amapá”, menciona o senador Randolfe Rodrigues.

Auditório

O Auditório Campos do Laguinho, homenageia o lugar onde a sede do Sebrae está instalada e que foi um dos campos do simpático bairro do Laguinho, em Macapá, capital do Amapá/AP.

A iniciativa, registra e homenageia com respeito, as primeiras pequenas empresas de bairro em Macapá: quando a população negra veio ocupar os campos do Laguinho, empreenderam com amassadeiras de açaí, tabernas, oficinas de bicicleta, mecânicas de carros e motores, açougues, e tantos outros pequenos negócios, e onde os artífices, hoje o Empreendedor Individual (MEI), movimentaram a pequena economia do Amapá: eram carpinteiros, cozinheiros, alfaiates, tacacazeiras, músicos, costureiras, sapateiros e diversas empresas individuais e informais, belas e inclusivas.

Ao entregar esses espaços, se deseja que o conhecimento siga pleno e generoso com todos, que debates e planos de execução façam morada no Auditório Campos do Laguinho, e que todos possam trabalhar pelo desenvolvimento do Amapá pela via da pequena empresa e que seja uma casa de inclusão produtiva.

Integração

O Espaço Integração, é múltiplo, multiuso e onde cabem eventos diversos, entre eles, reuniões técnicas ou de autoridades, palestras, e eventos de construção conjuntas.

Programação

Com conceito regional, a solenidade de inauguração contou com a apresentação da Canção do Amapá, a performance da Canção Jeito Tucuju, hino cultural no Amapá, interpretado pela cantora com expressiva voz Patrícia Bastos, acompanhada dos músicos Nena Silva e Fabinho Costa.

O poeta Fernando Canto, eternizou a inauguração em palavras e versos no texto de autoria própria ‘Auditório Campos do Laguinho’.

O encerramento contou com a apresentação da Liga das Escolas de Samba do Amapá (Liesap).

Prestigiaram a inauguração do Auditório Campos do Laguinho e da sala de eventos Espaço Integração do Sebrae, o vice-governador do Estado do Amapá, Antonio Teles Junior; conselheira Nacional do Ministério Público, Promotora de Justiça, Dra. Ivana Cei; Desembargador do Tribunal de Justiça (Tjap), Dr. Rommel Araújo; Juíza Titular do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8), Núbia Guedes; presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Michel Houat Harb; senador da República pelo Estado do Amapá, Randolfe Rodrigues; Deputado Federal, Dorinaldo Malafaia; deputado estadual, Delegado Inácio Maciel; secretária de Estado da Cultura, Clícia Vieira; secretária de Estado do Turismo (Setur), Anne Monte; presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio), Ladislao Monte; presidente da Federação das Associações de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Amapá (Femicro/AP), Waldeir Ribeiro; assessor parlamentar, Charles Chelala; presidente da Liga das Escolas de Sampa do Amapá (Liesap), Jocildo Lemos; e diversos colaboradores do Sebrae.

Sebrae no Amapá/Unidade de Marketing e Comunicação

Governador Clécio Luís visita empresa com modelo inovador de manejo florestal sustentável, em Mazagão

O Projeto Agroextrativista Maracá é constituído por base comunitária, beneficiando cerca de 1,2 mil famílias da região.


O governador, Clécio Luís, visitou as instalações da empresa TW Forest/Ecoforte Bioenergia, que executa o maior plano de manejo florestal sustentável do Brasil, com o “Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE) Maracá”, no município de Mazagão, para ouvir as experiências dos moradores e dialogar futuras ações de fortalecimento a bioeconomia, como a produção da castanha.

Há 4 meses, o projeto ganhou a Autorização de Exploração Florestal (Autex), emitida pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) após tratativas com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O manejo é totalmente diferente do desmatamento. É a seleção, de forma inteligente e organizada, do uso da floresta dentro da legalidade. No Maracá são beneficiadas 1,2 mil famílias que usam a mata para a própria sobrevivência.

São 162 mil hectares para manejo sustentável com a preservação de várias espécies, entre elas, um angelim-vermelho de 83 metros de altura e 8 metros de circunferência. A árvore, com aproximadamente 600 anos, é considerada a 4ª maior do Brasil e está inventariada com outros 150 tipos presentes na floresta do Amapá.

Acompanharam a visita na segunda-feira, 22, o senador Davi Alcolumbre, um dos articuladores do projeto, e o CEO da Rede Amazônica, Phellipe Daou. Na ocasião, o diretor da empresa, Welinton Conci, apresentou a estrutura do assentamento. O método eficaz foi exemplo durante a participação do Amapá na COP 28, a conferência do clima da Organização das Nações Unidas (ONU).

Para o governador do Amapá, Clécio Luís, o modelo representa a possibilidade de olhar a Amazônia não só a partir do seu ativo florestal, mas, principalmente, das pessoas que moram na floresta.

“Não podemos ver a Amazônia apenas pela copa das suas árvores, mas sabendo que aqui moram pessoas, que querem e desejam viver bem e ver o horizonte no futuro. Podemos replicar esse modelo, tanto no setor florestal quanto em outras áreas dessa bioeconomia. Nós podemos incentivar atividades sustentáveis com base comunitária, garantindo a permanência das famílias nas suas áreas e gerando riqueza, emprego, renda e desenvolvimento”, destacou o governador.

Amapá como referência no manejo florestal

O modelo inovador, onde a maior porcentagem do valor da madeira retirada é revertida em benefícios para a comunidade chama a atenção por ser único no mundo. Como medida compensatória, 98% são destinados ao pagamento do Bolsa Floresta no valor de R$ 1,013, permitindo renda para as famílias do assentamento.

Para o senador Davi Alcolumbre, o projeto está mudando efetivamente a vida das pessoas na comunidade do Maracá, apresentando um caminho econômico e sustentável que serve de exemplo para o Brasil e outros países.

“Nós estamos também dando exemplo para o mundo que fala em sustentabilidade, fala em preservação, mas fala também de desenvolvimento econômico, justiça social e de diminuição das desigualdades. Isso tudo está sintetizado nesse projeto do PAE Maracá, atendendo mais de mil famílias com essa receita mensal, fora os mais de 600 empregos diretos, fora os empregos indiretos que essa engrenagem está gerando na vida das pessoas”, afirmou o senador.

O CEO da Rede Amazônica, Phelippe Daou, ressaltou a importância do diálogo entre a iniciativa privada e o Governo do Estado para a efetivação de projetos que mostrem resultados à população e tragam oportunidade de desenvolvimento, que em muitos casos não ocorre por falta de apoio.

“A nossa empresa acredita no desenvolvimento da Amazônia a partir das pessoas, a partir de um olhar sobre as pessoas. É isso que está acontecendo aqui. E os resultados, dentro da nossa visão, são os melhores possíveis e com potencial grande de outros bons resultados virem, porque aí um projeto atrás do outro, como é o caso do asfaltamento da rodovia, dos novos empreendimentos na comunidade, enfim, as pessoas se animam”, pontuou o empresário.

Mudando vidas

O Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE) Maracá tem a previsão de ser executado por mais 14 anos. A cada final de mês, é injetado cerca R$ 1 milhão na economia de Mazagão, com o pagamento da Bolsa Floresta, que tem previsão de aumentar o valor este ano para R$ 1,4 mil, além de mais empregos diretos e indiretos para a comunidade.

Morador do Maracá há 14 anos, Wekcson Arruda, que trabalha como atendente de restaurante, conta que o plano de manejo foi um marco para a comunidade e abriu portas para outras matrizes econômicas além do extrativismo. Para ele, existe um Maracá antes e depois do plano de manejo.

“Antes desse projeto, a gente não tinha expectativa de economia, tirando o extrativismo que a gente ganhava muito pouco, com muito trabalho. Hoje a comunidade tem uma base mais que sustentável, não é desmatar, mas sim crescer a economia, trazer melhorias de vidas para mim, para os nossos pais, filhos e netos. Então, eu vejo as pessoas comprando aqui na nossa comunidade, coisa que não acontecia há um bom tempo. Foi uma melhora muito grande pra gente”, conta o morador de 29 anos.

Unifap lança processo seletivo 2024 nesta sexta-feira


A Universidade Federal do Amapá (Unifap) não aderiu ao Sistema de Seleção Unificado (Sisu), edição 2024, e por meio de seleção própria, ofertará 1.545 vagas distribuídas em 34 cursos de graduação dos campi Marco Zero do Equador, em Macapá (AP), e Santana. As inscrições para o Processo Seletivo 2024 poderão ser feitas no período de 25 de janeiro a 17 de fevereiro de 2024, no site do Depsec:

https://depsec.unifap.br/concursos/

As vagas serão divididas entre 31 cursos em Macapá e 3 cursos em Santana. Os demais Campus contam com processo seletivo próprio e divulgaremos mais informações posteriormente.  As inscrições serão gratuitas para estudantes da rede pública de ensino e para quem cursou em rede privada, o valor será de R$ 70,00. A seleção é feita a partir da nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Segundo o Pró-reitor de Graduação e reitor em exercício Christiano Ricardo dos Santos  “A distribuição de vagas obedecerá a lei 12.711 de 2012 e a Resolução nº21/2022 do CONSU/UNIFAP e contará, além de vagas por ampla concorrência, com vagas em políticas de cota para escola pública, renda, quilombolas e indígenas, totalizando 9 tipos de cotas, cujo os números dependerão da quantidades de vagas todas de cada curso”, explica Christiano.

O edital com todas as informações será lançado amanhã, 19 de janeiro, às 10hs da manhã, no site do Departamento de Processos Seletivos e Concursos.


ASCOM/Unifap

 

 

Campanha para recuperação da visão de Kleuson Costa


O autônomo Kleuson Costa, casado e pai de duas filhas pequenas, precisa fazer uma cirurgia para recuperar a visão. Ele, que sempre foi trabalhador, está com os dois olhos sem visibilidade alguma em razão da Diabetes tipo 2. O procedimento cirúrgico custará R$ 12 mil e a família pede ajuda para que ele seja submetido à operação médica, que consiste na raspagem da catarata agravada pela enfermidade.

Conheço o Kleuson há sete anos. O cara sempre foi virado para trabalhar, honesto, gente boa, prestativo e parceiro. As doações podem ser feitas via Pix: 96-981227307, em nome de Kleuson Miranda da Costa.

A atual condição de Kleuson o impede de trabalhar e o cara sempre foi arrimo de família. Portanto, pedimos a ajuda de todos que puderem reforçar essa corrente solidária para a recuperar da visão do amigo.

Até o momento, muitos amigos, colegas e conhecidos contribuíram, porém o valor arrecadado não chega a 20% do custo do procedimento cirúrgico. E, ainda, os exames pré-operatórios também são caros.

Qualquer doação é sempre manifestação de solidariedade ao próximo. Lembre-se que boas ações trazem paz ao coração e produzem sonhos felizes.

A família desde já agradece todos apoio em prol de Kleuson. Os amigos, como eu, também.

Elton Tavares

Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque sinaliza trilhas e instala novo mirante

Padrão adotado segue as determinações do Manual de Sinalização de Trilhas do ICMBio

A equipe do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, juntamente com comunitários do entorno da unidade de conservação, realizaram diversas ações em campo de sinalização e manutenção de trilhas. As trilhas têm níveis de acesso moderado e muito difícil.
Inicialmente foi sinalizada a Trilha da Copaíba, localizada na base Jupará. Nela o visitante poderá percorrer a distância de 2,250 quilômetros e poderá desfrutar da Corredeira do Jenipapo, localizada no Rio Felício.
Outra sinalização também foi realizada na Trilha Caminhos do Tumucumaque, que foi descoberta recentemente nas atividades de monitoramento da biodiversidade. A trilha está localizada no rio Amapari. O percurso, após uma viagem fluvial de cerca de 28km, tem aproximadamente 3 horas de duração, até chegar ao Mirante da Sumaúma, local implantando juntamente com a trilha. Lá o visitante poderá deleitar-se de um local exuberante e com grande beleza natural.
O turista poderá usufruir das corredeiras e da vegetação de várzea, mata ciliar, bosques, com possibilidade de avistamento de animais silvestres e de diversas espécies de árvores únicas da Amazônia (copaíba, andiroba, angelim, entre outros), proporcionando uma experiência única pra quem gosta de se aventurar, com direito a contemplação da natureza.
As trilhas têm poucas intervenções e um grau de rusticidade elevado e a sinalização está de acordo com o Sistema Nacional de Sinalização de Trilha em Unidades de Conservação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Estas ações visam otimizar o uso público do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, valorizando a conservação e abrindo espaço para geração de emprego e renda por meio do turismo ecológico.
Para chegar no parque, o visitante deverá contratar um condutor ou uma agência de turismo. O visitante poderá ficar acampado na base Jupará, uma estrutura rústica localizada na entrada do Parque, ou no meio da floresta. A visitação pública é somente permitida mediante prévia autorização da gestão.

Amapá será sede do encontro de startups do G20 na Amazônia em 2024

Agenda entre Sebrae, Setec e Abstartups reúne gestores públicos para fomentar o ecossistema de inovação, pequenos negócios e startups na Amazônia com a realização do Startup20


Em fevereiro de 2024, o Amapá vai sediar o Encontro Startup20, grupo de engajamento de Startups do G20. O estado vai receber delegações dos países mais ricos do mundo. Uma ampla parceria está se formando para a realização do evento. O Sebrae é um dos parceiros e na manhã desta quarta (13), a superintendente Alcilene Cavalcante e a diretora técnica, Suelem Amoras, receberam os representantes da Associação Brasileira de Startups (Abstartups), secretário de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec), Edivan Barros, e equipes técnicas que estarão na execução do evento internacional no Amapá.

Segundo a superintendente do Sebrae no Amapá, Alcilene Cavalcante, o evento conta com o apoio do grupo das 20 maiores economias do mundo – G20. Criado sob a presidência da Índia no G20, o Startup20 é um fórum de diálogo com o ecossistema global de startups.

“Estamos trabalhando para promover a geração de riqueza, o empreendedorismo e desenvolvimento sustentável da região. Reconhecemos o potencial do Amapá como polo de inovação e tecnologia, e acreditamos que a realização do Encontro Startup20 em nosso território será um marco significativo para o cenário empreendedor no Brasil e posicionará o Amapá na vanguarda da inovação na Amazônia brasileira”, destaca a superintendente do Sebrae, Alcilene Cavalcante.

Agenda

A Agenda de Trabalho, é um desdobramento da Carta de Intenção assinada na 52ª Expofeira do Amapá, pela Abstartups, Governo do Estado do Amapá, por meio da Setec, e Sebrae.

De acordo com a diretora técnica do Sebrae, Suelem Amoras, nesse momento, os parceiros, a partir do Termo de Cooperação,  definem as responsabilidades no planejamento, divulgação e execução do encontro.

“Intitulado Startup20 Amazônia, o evento, vai reunir mais de 600 pessoas de todo o mundo para debater sobre a criação de startups na Amazônia, políticas públicas de incentivo e fomento, além do cenário para investimento em startups, aliando empreendedorismo com a agenda global de ESG”, disse a diretora do Sebrae, Suelem Amoras.

Dados

O Startups 20 foi criado focado em tecnologia, inovação e startups. As startups representam 15% do PIB do G20 Global. O evento na Amazônia será a maior oportunidade do Brasil para dar grande visibilidade aos empreendedores na região.

A agenda contou com as participações da superintendente do Sebrae, Alcilene Cavalcante; diretora técnica, Suelem Amoras; secretário de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec), Edivan Barros; CEO da Abstartups, Mariane Takahashi; head de políticas públicas da Abstartups Bárbara Furiati; representantes de startups e equipe técnica da Unidade de Soluções Inovadoras e Competitivas do Sebrae.

Sebrae no Amapá/Unidade de Marketing e Comunicação

‘Amapá marcou presença protagonista na COP 28’, afirma governador Clécio Luís após integrar discussões na ONU

Comitiva integrada por Executivo, Judiciário, Legislativo e setor privado liderou discussões que evidenciaram o estado mais preservado do Brasil.


Foi ao longo de uma semana de compromissos na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 28), que o governador Clécio Luís liderou a comitiva do Amapá para mostrar mais sobre o estado mais preservado do Brasil.

A participação em debates e os encontros com autoridades de diferentes países indicou que o Amapá é exemplo em manejo florestal e bioeconomia, atua com responsabilidade sustentável e proteção da Amazônia, e merece viver um novo momento socioeconômico. Esse cenário tem sido traçado também em preparação à edição da COP 30, a COP da Amazônia, que será realizada em Belém, em 2025.

A comitiva do Amapá, liderada pelo governador, foi integrada por representantes das secretarias de Meio Ambiente, Povos Indígenas, Relações Internacionais e Comércio Exterior, Ciência e Tecnologia, Cultura e Comunicação, que demonstraram as estratégias de conservação da floresta em pé como indutor de desenvolvimento econômico, assim como projetos abertos à cooperação.

“Demonstramos que todo debate realizado sobre a Amazônia vai passar pelo nosso estado também, porque não aceitamos mais as discussões sobre nós, sem a nossa participação. Nós queremos, sim, medidas compensatórias por manter a floresta em pé, mas não só, queremos também ter o direito a nos desenvolver e gerar emprego, gerar renda e divisas para o nosso estado”, avaliou o governador Clécio Luís.

 

Ao longo dos diálogos, o Governo consolidou que o Amapá vai ser importante na COP 30, de Belém, porque pode sediar na Região Metropolitana de Macapá eventos antes e durante a Conferência de 2025.

Também integraram o grupo amapaense, o presidente do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), desembargador Adão Carvalho; o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, Josiel Alcolumbre; os deputados estaduais Rodolfo Vale e Edna Auzier; e empresários.

A participação do Judiciário, do Legislativo e do setor privado enriqueceu as tratativas e evidenciou o comprometimento conjunto com um futuro com mais sustentabilidade e dignidade.

“Com a COP da Amazônia, nós queremos dois legados. Um deles é o desenvolvimento econômico, porque fizemos o dever de casa, temos os melhores indicadores ambientais, e queremos os melhores indicadores sociais e econômicos para o nosso povo. O outro legado é que, a exemplo de Belém, nós pedimos recursos para infraestrutura urbana, hoteleira e turística para preparar o Amapá para também receber participantes. Mostrando uma coesão grande com a Justiça, o Legislativo e o Sebrae, o Amapá marcou presença importante nessa COP dos Emirados Árabes e segue em preparação para a COP da Amazônia”, pontuou Clécio.

A comitiva se encontrou com representantes de países como Noruega, Finlândia e China, num diálogo por cooperações; e também tratou de investimentos com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).

Nos compromissos, o Amapá apresentou iniciativas de preservação baseadas na bioeconomia sustentável, que alia a floresta em pé e o desenvolvimento da economia e renda para a comunidade, com práticas ambientais responsáveis e inovadoras. O público conheceu projetos de sucesso como o “Selo Amapá” e o manejo florestal sustentável, método eficaz na gestão de florestas.

Foram tratados aspectos da bioeconomia no desenvolvimento econômico da região amazônica, o enfrentamento do aquecimento global, a redução no uso de combustíveis fósseis e sistemas agroalimentares.

A conferência, que é uma reunião anual entre os países-membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, acontece até terça-feira, 12, nos Emirados Árabes Unidos. A comitiva do Amapá segue acompanhando os debates na COP 28, com o objetivo de obter apoio internacional para novos modelos de desenvolvimento econômico para a Amazônia, assim como contribuir com soluções para conter o aquecimento global.

A COP 28 acontece após o sexto ciclo de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que reforçou o senso de urgência e a gravidade da mudança do clima, bem como consequências perturbadoras para sistemas ecológicos e socioeconômicos.

Carbono Negativo: governador do Amapá defende na COP 28 compensações justas por florestas protegidas

Governador Clécio Luís defendeu compensações justas pelas florestas protegidas na Amazônia

Estado mais preservado do Brasil e considerado “Carbono Negativo”, pois captura mais CO2 do que emite para a atmosfera, o Amapá foi representado pelo governador Clécio Luís no debate do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Ao discursar na COP 28, o gestor defendeu compensações mais expressivas pelas contribuições que a Amazônia Legal têm proporcionado por ser o maior reservatório de carbono florestal do mundo.

“Estados como o Amapá e outros, que desmatam pouco, também precisam de incentivos para continuar conservando suas florestas e promover o desenvolvimento e a harmonia com o ambiente natural. Manter as áreas florestais e cumprir os padrões de carbono florestal requer investimentos contínuos, capacidade técnica e uma articulação política alinhada com a visão do desenvolvimento sustentável. Vemos nos mercados de carbono de alta integridade social e ambiental uma possibilidade real de financiar nossas políticas de conservação”, destacou Clécio Luís.

O governador do Amapá, juntamente com o chefe de Estado do Pará, Helder Barbalho, representaram os governadores da Amazônia Legal no debate sobre o “Mercado de Carbono e os desafios da Amazônia brasileira para obter financiamentos no PNUD”, que contou com a presença de ministros e do administrador global do PNUD, Achim Steiner.

É consenso entre os cientistas que o mundo precisa reduzir e eliminar as fontes que emitem gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2). Nesse contexto, os créditos de carbono surgiram como uma forma de compensar as emissões, por meio da transferência de recursos que visam promover ações para enfrentar o aquecimento global e atingir as metas de redução de emissões.

Os projetos voltados especificamente para florestas são conhecidos pela sigla REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal), sendo os mais comuns no Brasil. Mas, para o governador do Amapá, o mecanismo de REDD não tem beneficiado estados com alta cobertura florestal e baixa taxa de desmatamento, pois se concentra na redução das emissões de desmatamento.

“Temos sido penalizados por termos feito o dever de casa, que é preservar. E a pena é a mais dura para o povo que o preservou: a pobreza geracional. Apenas os estados que desmataram muito tem o potencial de receber esse financiamento, enquanto que estados que conseguiram manter as suas florestas em pé com esforços próprios não conseguem acessar o recurso do REDD, para implementar suas políticas e melhorar a qualidade de vida dos povos das florestas, ribeirinhos, indígenas, quilombolas ou da Amazônia Rural. A população do Amapá precisa de desenvolvimento, segurança alimentar, oportunidades econômicas e sociais”, pontuou o governador Clécio Luís.

Para manter a floresta em pé e protegê-la, a mensagem levada é a de que é necessário o apoio técnico e financeiro de todos aqueles que se beneficiam com a manutenção dela. Os mercados de carbono possuem alta integridade social e ambiental e são uma possibilidade real de financiar as políticas de conservação da Amazônia.

Confira a íntegra do discurso do governador Clécio Luís na COP 28:

Falarei aqui em nome do meu estado e, com a licença do presidente do Consórcio, em nome dos demais estados da Amazônia que desenvolvem e implementam seus planos estaduais para a ações de preservação e controle do desmatamento legal. As ações de fiscalização ambiental não são suficientes para garantir a conservação da região. Com cerca de 30 milhões de pessoas vivendo na Amazônia brasileira, é necessário promover atividades produtivas sustentáveis com a bioeconomia.

O mecanismo de REDD tradicionalmente não tem beneficiado estados com alta cobertura florestal e baixa taxa de desmatamento, já que esse mecanismo se concentra na redução das emissões de desmatamento. Temos sido penalizados por termos feito o dever de casa, que é preservar. E a pena é a mais dura para o povo que o preservou: a condenação tem sido a pobreza geracional.

Nas metodologias atuais, apenas os estados que desmataram muito tem o potencial de receber esse financiamento, enquanto que estados que conseguiram manter as suas florestas em pé com esforços próprios não conseguem acessar o recurso do REDD, para implementar suas políticas e melhorar a qualidade de vida da população, sejam os povos das florestas, ribeirinhos, indígenas, quilombolas ou da Amazônia Rural. Importante dizer a vocês que a nossa alta cobertura florestal não nos exime dos riscos e pressões sobre a floresta e seus serviços ecossistêmicos. A população do Amapá precisa de desenvolvimento, segurança alimentar, oportunidades econômicas e sociais. Além disso, existem ilícitos ambientais e questões fundiárias que aumentam as pressões sobre a floresta.

Portanto, os estados como o Amapá e outros, que desmatam pouco, também precisam de incentivos para continuar conservando suas florestas e promover o desenvolvimento e a harmonia com o ambiente natural. O projeto financiado pelo Governo da Noruega e com o apoio do PNUD e outros participantes têm apoiado essa iniciativa, trazendo a possibilidade de participação do Amapá em mecanismos internacionais de financiamento climático. Manter as áreas florestais e cumprir os padrões de carbono florestal requer investimentos contínuos, capacidade técnica e uma articulação política alinhada com a visão do desenvolvimento sustentável. Mesmo com o apoio internacional e multilateral, é necessário priorizar recursos financeiros e humanos em atividades que tenham perspectiva de sustentabilidade às ações do Estado.

Manter as florestas em pé é a melhor maneira de evitar que o carbono florestal seja liberado na atmosfera. E é uma necessidade urgente para as comunidades florestais e os ecossistemas que dependem das florestas intactas. Portanto, assim eu me despeço e quero agradecer a oportunidade de representar o estado do Amapá, assim como falar pelos estados da Amazônia Brasileira. Vemos nos mercados de carbono de alta integridade social e ambiental uma possibilidade real de financiar nossas políticas de conservação e esperamos continuar contando com toda essa colaboração. Muito obrigado!

COP 28: Amapá apresenta manejo florestal sustentável como modelo de bioeconomia e geração de empregos na Amazônia

Governador Clécio Luís mostra na COP 28 modelo de exploração sustentável que mantém a floresta em pé

Nesta segunda-feira, 4, o Amapá apresentou durante a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 28) o modelo aplicado no estado de manejo florestal sustentável, que une iniciativa privada e comunidades como uma ferramenta de fomento da bioeconomia.

A palestra foi liderada pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema), e teve a participação da empresa TW Forest, que aplica o modelo no Amapá desde 2018. A iniciativa gera os chamados empregos verdes na Amazônia, que são aqueles postos de trabalhos que contribuem de forma considerável para preservar ou restaurar a qualidade do meio ambiente, minimizando os impactos.

“O que nós estamos propondo é uma alternativa sustentável para manter a floresta em pé, com dignidade para aqueles e aquelas que moram sob essas florestas, que têm o direito a sonhar e gerar sua renda. Além das compensações justas, mantendo o santuário preservado, nós queremos também promover atividades econômicas que gerem ascensão social. Nós temos segurança técnica de que esse é um modelo de manejo sustentável com base comunitária para o mundo, como um serviço para o planeta e para a humanidade”, afirmou o governador Clécio Luís.

A apresentação contou com as contribuições do senador Randolfe Rodrigues, e ainda de representantes da Nature Conservancy, do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) e do ICLEI  Colômbia, que é uma associação mundial de governos locais e subnacionais dedicada ao desenvolvimento sustentável.

A experiência amapaense é uma demonstração clara de que é possível gerar a preservação da Amazônia, mantendo os indicadores ambientais, e, ao mesmo tempo, gerar desenvolvimento social e econômico para quem mora dentro da floresta.

Manejo florestal que dá certo

A primeira concessão florestal foi assinada em 2016, proporcionando a atividade à TW Forest, na região do município de Mazagão (Projeto Agroextrativista Maracá). A produção de madeira legal gera 300 empregos diretos, arrecadando mais de R$ 3 milhões por ano, numa área sob constante monitoramento remoto (satélite), fiscalizações e rigor na rastreabilidade.

A previsão é que, até 2025, com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sejam lançados editais que ampliem a área de concessões florestais do Amapá dos atuais 67 mil hectares para 670 mil hectares. Esse salto prevê gerar aproximadamente 3 mil empregos diretos, produzir mais de 550 mil metros cúbicos de madeira legal, aumentando as áreas a serem negociadas dentro do mercado de carbono.

“Essas características demonstram que o Estado do Amapá possui as florestas mais produtivas do Brasil, onde há uma estratégia de desenvolvimento econômico pensando também na divisão de bens com que vive nas florestas. Os novos editais virão dentro de uma nova modelagem, com mais segurança jurídica e técnica, onde o Banco traz toda a sua expertise para o novo modelo de negócio no Estado. O manejo florestal sustentável no Amapá é um grande indutor de geração de empregos, de renovação para a própria floresta que já é muito antiga e que precisa ser manejada com responsabilidade social”, declarou Marcos Almeida, diretor de Desenvolvimento Ambiental da Sema.

O painel foi acompanhado por representantes de diferentes países, assim como da comitiva do Amapá, integrada por secretários de Estado, de representantes dos poderes Legislativo e Judiciário, e do Sebrae, atentos às agendas de desenvolvimento sustentável e que buscam inserir os amazônidas nos debates.

“Viemos mostrar na COP que é possível preservar, rejuvenescendo a floresta, gerando riqueza e fazendo o social na Amazônia Brasileira. Esse projeto está fundado em um tripé, onde nós temos o cuidado com a sustentabilidade, o social e o econômico. Temos o apoio do Governo, da comunidade local em um modelo para tantos outros a serem copiados nas florestas da América do Sul”, ressaltou o empresário Wellington Rogério Conci, da TW Forest.

Os convidados do painel citaram a possibilidade de melhorar o modelo a partir da adesão de iniciativas que já existem na região, como no caso do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), ampliando o beneficiamento e gerando produtos para o mercado externo.

“Eu acho que o estado do Amapá traz pra nós um exemplo concreto de como associar soluções baseadas na natureza, com bioeconomia e manejo sustentável, contribui pra manter a floresta em pé e ao mesmo tempo gerar emprego e renda. Essa é a diferença que nós precisamos nos modelos de desenvolvimento na Amazônia, que nos permita justamente trazer esse diferencial”, opinou Karen Oliveira, da Nature Conservancy.

No debate, o senador Randolfe Rodrigues citou que o manejo já é realizado na Amazônia como uma atividade comum, no entanto, ressaltou que o modelo precisa ser considerado na construção das políticas públicas.

“O manejo precisa ser economicamente viável, ecologicamente correto e socialmente justo. As instituições públicas, com o apoio do Congresso Nacional, têm que se voltar para isso, porque viabiliza uma sociedade justa, geração de renda e de riquezas para comunidades como a do Maracá. É este o modelo que nós temos que apresentar como alternativa concreta de desenvolvimento”, afirmou o senador Randolfe Rodrigues.

Para fortalecer a imagem do Amapá como referência em práticas ambientais responsáveis e inovadoras, o Governo do Estado destaca a mais de 190 países, na COP 28, iniciativas de uso sustentável das riquezas naturais do meio ambiente.

COP 28: governador do Amapá celebra com presidente do BID financiamentos para os estados da Amazônia Legal

Governador Clécio Luís e demais chefes de Estado da região se encontraram como o presidente do BID na COP28

O governador do Amapá, Clécio Luís, e os governadores do Pará, Amazonas e Rondônia, se reuniram no domingo, 3, com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, durante a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 28), em Dubai. O chefe do executivo celebrou os investimentos feitos pela organização na Amazônia, em especial com os celebrados em prol do Amapá.

O Amapá conquistou a aprovação no Senado Federal para que o Estado contrate uma operação de crédito externo com o BID, no valor de até 30 milhões de dólares, para financiar o “Projeto de Modernização da Gestão Fiscal do Estado do Amapá – Profisco II”.

“Hoje foi um dia muito produtivo, de reuniões importantes com organismos que financiam o desenvolvimento sustentável da Amazônia. A operação de crédito vai fazer toda a diferença ao funcionamento da nossa máquina pública no Amapá. E eu vejo que, além dessa parceria, abre-se outra oportunidade: o que a gente está a bancar hoje vai ser realizada para comunicar que a COP 30 vai ser a COP da Amazônia, falando da região através de várias perspectivas, muito especialmente sobre a perspectiva dos amazônidas”, destacou o governador do Amapá.

A celebração de acordos que investem na região podem proporcionar uma nova perspectiva para as cidades da Amazônia, impulsionada pela realização da COP na capital do Pará, no ano de 2025.

“É muito importante para nós estarmos juntos. E aqui a presença de vocês todos nos mostra que, de fato, é algo muito relevante. Então eu queria só brindar. Normalmente a gente brinda quando a gente começa o projeto, depois que sai o resultado, e agora a gente está brindando uma parceria, que eu espero que comece agora e que fique pra sempre como a Amazônia merece”, afirmou o presidente do BID.

Amapá na COP 28

Para fortalecer a imagem do Amapá como referência em práticas ambientais responsáveis e inovadoras, o Governo do Estado destaca a mais de 190 países, na COP 28, iniciativas de uso sustentável das riquezas naturais do meio ambiente.

Com mais de 90% das florestas preservadas e 72% do território dedicado a unidades de conservação e povos originários, o Amapá possui um modelo global e exemplar de preservação baseado na bioeconomia sustentável, que alia a floresta em pé e o desenvolvimento da economia e renda para a comunidade.

O governador propõe o debate do papel da bioeconomia no desenvolvimento econômico da região amazônica, o enfrentamento do aquecimento global, a redução no uso de combustíveis fósseis e sistemas agroalimentares.

Ao longo da conferência, o Estado apresenta, ainda, projetos de sucesso como o Selo Amapá e o manejo florestal sustentável, método eficaz na gestão de florestas. Com isso, um dos objetivos é obter apoio internacional para desenvolver programas sustentáveis e modelos de referência no desenvolvimento econômico.

A delegação amapaense é composta ainda por representantes do Tribunal de Justiça do Amapá, Assembleia Legislativa e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-AP).

COP 28

A conferência é uma reunião anual entre os países-membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima. Nele, chefes de estados e outras autoridades governamentais debatem soluções para conter o aquecimento global e criar alternativas sustentáveis para a vida no planeta.

A 28ª edição da conferência ocorre em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, até o dia 12 de dezembro. Mais de 138 chefes de Estado e Governo são esperados para a conferência.

O encontro acontece após o sexto ciclo de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que reforçou o senso de urgência e a gravidade da mudança do clima, bem como consequências perturbadoras para sistemas ecológicos e socioeconômicos.

COP 28: governador Clécio Luís defende que a COP da Amazônia deixe legado ao Amapá

Primeira agenda do governador Clécio Luís destacou os caminhos para a COP da Amazônia

O governador do Amapá, Clécio Luís, iniciou neste domingo, 3, uma série de debates na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 28), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O primeiro compromisso foi apresentar o que o Amapá está construindo para a versão do evento que será realizada em 2025, na cidade de Belém (PA).

Clécio Luís integrou o painel “Caminhos para a COP30: desenvolvimento socioeconômico sustentável para a Amazônia integrada e competitiva”, realizado no HUB da Amazônia Legal, espaço do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal no encontro.

No discurso, o governador do Amapá pontuou os elevados níveis de conservação ambiental dos recursos naturais e os desafios socioeconômicos que indicam a necessidade permanente de abordagens inovadoras e inclusivas.

“Estamos juntando os estados da região para traçar o que nós queremos para a COP da Amazônia. A meu ver, a COP 30 deve deixar para o Amapá dois grandes legados: a simetria entre os bons indicadores ambientais e os indicadores sociais e econômicos; e também deve trazer os investimentos para a infraestrutura urbana e, assim, melhorar a vida de quem está lá”, declarou Clécio Luís.

Com a iminência da COP 30 no estado vizinho, o Amapá vai direcionar esforços para se preparar e contribuir de maneira significativa para o evento, com uma abordagem colaborativa entre os estados da Amazônia Legal brasileira.

A realização de eventos pré-COP 30 no Amapá deve dinamizar a economia local e discutir estratégias sustentáveis, posicionando o estado como um protagonista na busca por soluções para os desafios enfrentados pela região amazônica.

“Estamos aqui construindo esses caminhos para que, daqui a dois anos, a gente possa colher esses frutos e realmente fazer uma discussão, além de mostrar a exuberância da Amazônia e de toda a nossa natureza viva, mas também de falar dos nossos problemas. A gente está num nível de pobreza que é incompatível com os nossos indicadores ambientais. Para a COP da Amazônia, temos que juntar todos os esforços, todo mundo tem que participar desse grande encontro que não pode, de maneira nenhuma, se transformar num festival, mas deve ser um encontro com conteúdo, de forma compatível com o que a Amazônia já oferece para o mundo”, acrescentou Clécio Luís.

Também participaram da agenda representantes dos demais estados da Amazônia Legal: a vice-governadora do Pará, Hana Ghassan Tuma; os governadores do Amazonas, Wilson Lima; de Roraima, Antônio Denarium; de Rondônia, Marcos Rocha; do Tocantins, Wanderlei Barbosa; e o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues.

Amapá na COP 28

Para fortalecer a imagem do Amapá como referência em práticas ambientais responsáveis e inovadoras, o Governo do Estado vai destacar a mais de 190 países, na COP 28, iniciativas de uso sustentável das riquezas naturais do meio ambiente.

Com mais de 90% das florestas preservadas e 72% do território dedicado a unidades de conservação e povos originários, o Amapá possui um modelo global e exemplar de preservação baseado na bioeconomia sustentável, que alia a floresta em pé e o desenvolvimento da economia e renda para a comunidade.

O governador vai debater o papel da bioeconomia no desenvolvimento econômico da região amazônica, o enfrentamento do aquecimento global, a redução no uso de combustíveis fósseis e sistemas agroalimentares.

Ao longo da conferência, o Estado apresentará, ainda, projetos de sucesso como o Selo Amapá e o manejo florestal sustentável, método eficaz na gestão de florestas. Com isso, um dos objetivos é obter apoio internacional para desenvolver programas sustentáveis e modelos de referência no desenvolvimento econômico.

A delegação amapaense é composta ainda por representantes do Tribunal de Justiça do Amapá, Assembleia Legislativa e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-AP).

COP 28

A COP é uma reunião anual entre os países-membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima. Nele, chefes de estados e outras autoridades governamentais debatem soluções para conter o aquecimento global e criar alternativas sustentáveis para a vida no planeta. A 28ª edição da conferência ocorre em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, até o dia 12 de dezembro. Mais de 138 chefes de Estado e Governo são esperados para a conferência.

O encontro acontece após o sexto ciclo de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que reforçou o senso de urgência e a gravidade da mudança do clima, bem como consequências perturbadoras para sistemas ecológicos e socioeconômicos.

Amapá recebe militares da Força Nacional para reforçar ações de combate à crise climática

Profissionais irão atuar, principalmente, em comunidades rurais que sofrem com incêndios

O Governo do Amapá recebe 37 militares da Força Nacional que irão reforçar as medidas para minimizar os impactos dos eventos climáticos que atingem o estado. O envio atende à solicitação do governador, Clécio Luís, junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

Os militares irão dar suporte no combate aos incêndios em áreas florestais e rurais e no enfrentamento às pragas que atingem plantios de mandioca nas comunidades indígenas de Oiapoque. Os profissionais são dos estados da Bahia, São Paulo, Pará e do Distrito Federal e devem permanecer no estado durante um período mínimo de 15 dias.

Ainda como suporte da Força Nacional, está previsto que, na segunda-feira, 4, cheguem ao estado micro-ônibus e picapes de combate a incêndios, que permitem acesso a locais mais difíceis em meio à mata. Também serão entregues abafadores de fogo e bomba costal, uma ferramenta que funciona como um extintor à base de água nas operações de combate ao fogo, resfriamento, rescaldo e para construção de linhas frias.

“Esses militares estão aqui para apoiar as ações do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil no enfrentamento das diversas situações de emergências que o nosso estado está passando”, destacou o comandante geral do Corpo de Bombeiros e coordenador Estadual da Defesa Civil, coronel Alexandre Veríssimo.

Em 24 de novembro, o Governo Federal reconheceu o estado de emergência em que se encontra o Amapá, por causa da forte estiagem. O reconhecimento foi fundamental para a liberação de recursos de mais de R$10 milhões da União para as ações humanitárias e envio do apoio da Força Nacional.

Além do Amapá, outros estados brasileiros que enfrentam consequências de eventos climáticos também recebem o suporte da Força Nacional.

“Estamos aqui para auxiliar nas ações comunitárias que irão ocorrer em diversos pontos do Amapá”, declarou o coordenador da equipe da Força Nacional no Amapá, Capitão Lúcio Figueiredo.

Não é a primeira vez que o Governo Federal reforça o trabalho de combate às queimadas no Amapá. Neste mês de novembro, a operação Cabo Orange, com brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Corpo de Bombeiros do Amapá, empenhou esforços para combater os focos no Parque Nacional do Cabo Orange. O trabalho, que conta com auxílio da Força Aérea Brasileira (FAB), segue na região até o início de dezembro.

Força Nacional

A Força Nacional de Segurança Pública integra as Forças Armadas e é formada por policiais militares, bombeiros, policiais civis e outros agentes de segurança pública que passam por cursos de instrução e ficam à disposição do governo federal para atuar em situações de emergência e calamidade pública.

Luau da Samaúma celebra 80 anos da histórica árvore com atrações culturais, valorização do artesanato e gastronomia diversificada

A beleza da samaumeira foi evidenciada pela ornamentação, repleta de luzes coloridas

A celebração da música amapaense, do artesanato local e da gastronomia marcaram mais uma edição de sucesso do Luau da Samaúma, na sexta-feira, 1º. Com apoio do Governo do Amapá e do Sebrae, o evento homenageou os 80 anos da samaumeira, histórica árvore localizada em frente à Procuradoria-Geral de Justiça, no bairro Araxá, na Zona Sul da capital.

O Luau da Samaúma é realizado pelo Ministério Público do Amapá e, desde outubro de 2023, está de volta, com uma programação artística, cultural e diversa, totalmente gratuita para o público.

A árvore, conhecida como Rainha da Amazônia e Árvore da Vida, foi homenageada com uma salva de palmas. Além disso, o público acompanhou e celebrou com parabéns sua nova iluminação especial, que também será alterada para as festividades de final de ano. Ao longo de sua existência, a samaumeira tornou-se objeto de estudos que ajudaram a definir a idade da árvore.A programação cultural iniciou voltada para o público infantil. No palco montado pela organização do evento, a escritora e contadora de histórias Ângela Carvalho, conhecida como Angelita, embalou os pequenos com histórias e contos infantis de “A Menina de Cabelos Brancos”, que traz imaginação e criatividade. Em seguida, um cortejo artístico fez as crianças presentes dançarem e pularem, celebrando a alegria da infância.

A secretária de Estado de Cultura em exercício, Marina Beckman, destacou a importância de uma programação cultural diversificada e que atraia todos os públicos.

“Através desses eventos culturais, podemos fortalecer a economia criativa e engrandecer o trabalho feito por nossos artistas”, afirmou Marina.Em seguida, o grupo de samba Entre Amigos não deixou ninguém ficar parado. Iniciando sua apresentação com ‘Final Feliz’, de Jorge Vercillo, o público acompanhou em coro enquanto improvisava passos de samba. ‘Me Apaixonei Pela Pessoa Errada’, do grupo Exaltasamba, ‘Caça e Caçador’, de Fábio Jr, e ‘É Tarde Demais’ , do grupo Raça Negra,  também fizeram parte da coletânea de sucessos cantados e estilizados, celebrando o poder do samba brasileiro.

Paulo Celso Ramos, procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá, também reforçou a importância da celebração.

“No Luau da Samaúma, encontramos programações direcionadas para todos os públicos. Desde a criança, até pessoas idosas, todos vão se identificar com alguma atração musical, e assim, podemos ver toda a população feliz”, reforçou o procurador.

Celebrando as raízes do estado e o poder de transformar música em poesia, Zé Miguel e Mauro Cotta subiram ao palco montado em frente a árvore para cantar sucessos da Música Popular Amapaense.

O artista amapaense Zé Miguel embalou o público com sucessos que são consagrados. Em coro e em frente a samaumeira iluminada, o público cantou emocionado o refrão “eu amo você, terra minha amada, minha oca, meu iglu, minha casa”, da canção ‘Pérola Azulada’. Além disso, ‘Meu Endereço’ e ‘Jeito Tucujú’, canção de Joãozinho Gomes e Val Milhomem, também marcaram o show cultural do cantor.

“Eu sou um homem muito romântico, e poder estar aqui, tocando e celebrando com vocês a história e o nosso Amapá, é lindo demais”, disse o cantor emocionado.

Logo depois, Mauro Cotta subiu ao palco para cantar as marcantes. Ao som de ‘Evidências’, canção da dupla Chitãozinho & Xororó, ele abriu seu show e fez mais uma vez todos os presentes cantarem e dançarem, celebrando sucessos brasileiros, a história amapaense e os apaixonados.

Músicas como ‘Foi Assim’ e ‘Não Vou Mudar’, de Mauro, e  ‘Por Não Ter o Seu Olhar’, do cantor Teddy Max, trouxeram a nostalgia do gênero brega e fizeram os casais presentes improvisarem duetos de dança.

Henrick Santos, de 30 anos, conta que trouxe a família para um momento de lazer e amou a programação.

“Meu filho se divertiu muito com as atrações para a criançada, e também pudemos relaxar e comer algumas comidas típicas. Nos sentimos durante todo o evento, e são momentos assim que marcam a gente”, afirmou Henrick animado.

Durante o evento, o Gabinete Militar do MP-AP, com 22 policiais militares e um bombeiro, e as equipes da Companhia de Trânsito de Macapá, do Batalhão de Trânsito e do Corpo de Bombeiros estiveram presentes e garantiram a segurança da população.

Economia criativa e gastronomia

Com 19 estandes de alimentação e 20 para economia criativa, o fortalecimento do empreendedorismo foi uma marca registrada do Luau da Samaúma. Diversas comidas foram expostas e colocadas à venda, como hambúrgueres, doces artesanais, salgados, comidas típicas e bebidas.

Além disso, ao redor da samaumeira, itens de artesanato fabricados por artistas amapaenses também podiam ser encontrados e adquiridos. A ‘Oficina Mini Chefe’, realizada pelo Sebrae, orientada pela instrutora Cibele Iglesias e equipe de colaboradores, fez crianças de 5 a 12 anos aprenderem a confeccionar bolo de pote, estimulando sua criatividade.

COP 28: Amapá apresenta método eficaz na gestão de florestas; entenda como funciona o manejo florestal sustentável

Com impactos mínimos ao meio ambiente, o modelo adotado pelo Governo do Estado fomenta a economia comunitária, fortalece a biodiversidade e regula o clima.


A 28ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP 28, que iniciou na quinta-feira, 30 de novembro, em Dubai, é uma oportunidade para o Governo do Estado demonstrar ao mundo políticas eficazes voltadas ao meio ambiente. O Amapá, considerado uma referência em gestão de florestas, vai apresentar no encontro um painel sobre o manejo florestal sustentável, modelo que garante o mínimo impacto ao meio ambiente e fomenta a economia das regiões manejadas.
Para ser sustentável, o manejo precisa ter viabilidade econômica, ser ambientalmente correto, e principalmente, ter o envolvimento da sociedade, seja dentro das áreas manejadas ou em torno delas. Neste modelo, apenas as árvores previamente selecionadas e autorizadas são retiradas sem que ocorram impactos significativos ao meio ambiente.

Em um único hectare de floresta tropical, que equivale ao tamanho de um campo de futebol oficial, existem em média 400 árvores. Dessas, durante os ciclos do manejo – que podem ser de 10 a 35 anos – apenas 4 árvores são retiradas, no máximo. Em casos de espécies com mais volume, como o angelim vermelho, é retirada apenas uma árvore.

Respeito ao ciclo de recuperação da floresta

O manejo florestal sustentável obedece ao ciclo de recuperação da floresta. Não é permitido cortar um número de árvores maior do que foi permitido e nem obter mais volume daquilo que foi autorizado.

Quanto maior o ciclo, maior o tempo de recuperação da floresta. A intensidade de corte depende da quantidade de árvores que podem ser retiradas por m³. No manejo industrial, que utiliza maquinário, o ciclo ocorre da seguinte forma:

25 anos – intensidade de 21,5 m³ por hectare
30 anos – intensidade de 28,5 m³ por hectare
35 anos – intensidade de 30 m³ por hectare
A área de manejo florestal é dívida pelo ciclo. Se o ciclo for de 30 anos, então serão 30 unidades de produção anual, com técnicas e boas práticas para reduzir ainda mais os impactos na floresta.

“A floresta bem manejada consegue se manter produtiva para a eternidade. O produto madeira é infinito”, explica o diretor de Desenvolvimento Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Marcos Almeida.

Incentivo florestal

Uma árvore, quando é manejada, gera clareiras, áreas expostas à luz solar. Nessa área existe um banco de sementes que são dispersadas pelas árvores adultas e férteis. Com a incidência solar, essas sementes germinam e dão início a novas árvores. Primeiro as pioneiras, depois as tardias, depois as clímax. Em 30 anos, ciclo mais longo, a cobertura vegetal já está totalmente completa.

“Quando você maneja a floresta, você induz a dinâmica florestal, tirando uma árvore adulta e mais velha, onde nascerá uma nova, estimulando a regeneração natural”, ressalta Almeida.

Regulação climática

As florestas do Amapá são datadas entre 300 e 500 anos. Uma floresta madura não consegue absorver tanto carbono da atmosfera como uma floresta jovem, que tem maior poder de absorção. A estrutura da madeira é composta quase que totalmente por carbono, por isso o manejo também ajuda na regulação climática.

“A floresta nova requer mais absorção de CO². Para uma árvore se formar, ela precisa de carbono, então ela tira esse gás poluente da atmosfera, além de outros gases do efeito estufa e do monóxido de carbono, incorporando na sua estrutura”, detalha o diretor da Sema.

As áreas manejadas ajudam a dissipar o gás carbônico na atmosfera e funcionam como reguladoras climáticas, do ciclo do carbono, do ciclo hídrico e do ciclo hidrológico. Realizam a evapotranspiração, onde emitem água para atmosfera, fortalecendo a biodiversidade.

Manejo florestal não é desmatamento

Desmatamento é a rotação total da área de floresta, onde todas as árvores são retiradas. No manejo, o corte é seletivo e a vegetação não é retirada por completo, sem nenhum dano à fauna.

“Quando você volta em uma área do manejo anos depois é visível os pássaros cantando, as onças andando. Agora se for desmatamento, você não terá animal nenhum mais lá, pois a floresta foi retirada, e ela é sinônimo de vida”, ressalta o diretor.

Manejo comunitário

Além do manejo industrial, ocorre também o comunitário. Nele, a governança quem faz é a comunidade, a qual deve ter participação em todas as etapas do manejo florestal como pré-exploratória, exploratória, pós-exploratória e na gestão administrativa. No Amapá, atualmente, não existe nenhum plano de manejo nesses moldes.

Para o diretor de Desenvolvimento Ambiental da Sema, esta é uma agenda muito forte no estado, onde várias cooperativas têm buscado o Governo para fazer com que aconteça a implementação deste modelo de gestão florestal.

“Nós acreditamos muito nesse modelo de gestão da floresta. A participação social é do início ao fim do processo. Não há obrigação das cooperativas pagarem para o estado. O Estado cria condições, capacitação, treinamento e a organização social desses entes, para que ao longo dos anos possam adquirir seu próprio maquinário e fornecer madeira legal para o estado e outros mercados”, explica Almeida.

No manejo comunitário, que é feito sem a presença de maquinário, a cada 10 anos, a intensidade é 10m³ por hectare.

Projeto Amaparque

Com foco na biodiversidade e preservação de áreas úmidas urbanas da Amazônia, o Amaparque é um importante projeto socioambiental e urbano desenvolvido pelo Governo do Estado ainda na gestão passada para a Região Metropolitana, abrangendo os municípios de Macapá, Santana e Mazagão.

Com a continuidade na atual gestão, o projeto vai trazer bem-estar às comunidades, gerar oportunidade de emprego, melhorar a saúde, segurança e renda da população, além de atrair turismo para a região de forma sustentável ao meio ambiente.

São 6,5 mil hectares para a criação de Unidade de Conservação e Sítio Ramsar, com intervenções urbanas para proteção das áreas úmidas. O objetivo é conciliar as necessidades da população local com o processo de reversão da degradação ambiental das áreas de Ressaca da Bacia Hidrográfica do Igarapé da Fortaleza.

COP 28

A COP (Conferência das Partes) é uma reunião entre os países membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima. Nele, chefes de estados, outras autoridades governamentais e organizações da sociedade civil debatem soluções para conter o aquecimento global e criar alternativas sustentáveis para a vida no planeta.

Em 2023, a 28ª edição da COP ocorrerá em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O evento vai tratar das ações de cada país acerca da preservação do meio ambiente e do combate aos gases do efeito estufa na atmosfera do planeta.

Governo do Amapá reúne Comitê de Respostas Rápidas para ampliar estratégias de combate as situações de emergências no estado

Comitê atua para garantir respostas rápidas para população que sofre com as crises naturais, sanitárias e de saúde

Gestores de várias secretarias do Governo do Amapá, que formam a sala de situação do Comitê de Respostas Rápidas, se reuniram nesta segunda-feira, 27, para avaliar as ações já realizadas e alinhar novas estratégias de enfrentamento das situações de emergência que atingem o estado como as queimadas, estiagem, praga da mandioca e o aumento nos casos da malária.

No encontro também foram debatidas atividades prioritárias, com objetivo garantir respostas rápidas para população que sofre com as crises naturais, sanitárias e de saúde.

“Essa é uma força tarefa do Governo do Estado, que tem a frente o governador Clécio Luís, que garantiu em Brasília, apoio federal, com recursos que estão chegando para ajudar os amapaenses. Precisamos dar respostas rápidas à nossa população que está ‘in loco’ vivenciando todas as dificuldades”, expressou a secretária Aline Gurgel, da Secretaria de Assistência Social (Seas).

Sala de situação

Todas as ações efetivadas pelas situações de emergência no estado são estabelecidas pelos integrantes que compõem a sala de situação, presidida pela Secretaria de Assistência Social (Seas) em conjunto com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), que está instalada no Palácio do Setentrião.

A força-tarefa é formada pelos gestores do Gabinete do Governador, Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Procuradoria Geral do Estado (PGE), Polícia Militar (PM), Corpo de Bombeiro Militar (CBM), secretarias de Mobilização e Participação Popular, de Planejamento, de Comunicação, de Governo de Gestão Estratégia, de Saúde, de Transporte, de Infraestrutura, de Segurança Pública, de Educação e a Superintendência de Vigilância e Saúde (SVS).

Reforço federal

Na última sexta-feira, 24, após pedido do governador, o Ministério da Justiça garantiu apoio da Força Nacional no combate a queimadas no Amapá. Estão previstos cerca de 50 profissionais, que chegam ao estado nos próximos dias.

Também foram garantidos diversos equipamentos de combate a incêndio. O reforço acontece principalmente para o enfrentamento de incêndios em áreas florestais e rurais, no combate direto ao fogo, resfriamento, rescaldo e na construção de linhas frias.

Situações de emergência

Os planos técnicos e práticos executados pela Sala de Situação tiveram embasamento nos decretos estabelecidos pelo Governo do Amapá para dar apoio imediato aos amapaenses.

Em 21 de outubro, foi decretada situação de emergência em todo o estado por conta do aumento do número de queimadas registrado durante o período de estiagem, quando as chuvas diminuem.

A medida objetivou tornar mais ágil e desburocratizar a tomada de decisões administrativas para combater os focos de incêndio. A gravidade da situação fez com que o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) homologasse prontamente o decreto.

No dia 13 de novembro, o governador do Amapá, Clécio Luís, assinou o decreto de situação de emergência no estado em função da falta de água potável para as comunidades da costa do Amapá, ocasionada pela estiagem, queimadas, seca e salinização de rios. A medida também contemplou municípios afetados pela praga da mandioca e o aumento nos casos de malária.

No dia 22 de novembro, o Governo do Amapáampliou o decreto de situação de emergência para todos os 16 municípios do Amapá. A medida foi adotada principalmente para garantir assistência à população das regiões mais afetadas.

Nesta segunda-feira, 27, o Governo do Estado e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) iniciaram os trabalham de enfrentamento às espécies de fungos e ácaros que atingem cerca de 20 hectares de plantações de mandioca na comunidade de Mel da Pedreira, na zona rural de Macapá.

Combate às queimadas

Assim como outros estados da Amazônia, o Amapá sofre com os efeitos severos da seca e das queimadas. Para enfrentar o cenário, ainda no mês de agosto, o Governo do Estado lançou a Operação Amapá Verde, que até o dia 21 de novembro registrou, 2315 focos de incêndios florestais, tendo 737 ações de combate. Outra ação foi a criação do Comitê de Mudanças Climáticas para monitorar os focos de incêndio e definir novas estratégias de enfrentamento.

COP 28: Amapá vai apresentar a mais de 190 países os avanços na bioeconomia e o uso sustentável dos produtos da floresta

Programas como o Selo Amapá, do Governo do Estado, incentivam o uso de matérias-primas regionais na criação de produtos amapaenses.


O Governo do Amapá vai apresentar a mais de 190 países, durante a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 28) que inicia na quinta-feira, 30, o potencial bioeconômico do estado, com foco nas iniciativas de uso sustentável das riquezas naturais e seu papel fundamental no cenário ambiental global.

Em um ano marcado pelas altas temperaturas em diferentes partes do mundo, a conferência vai tratar das ações de cada país sobre a preservação do meio ambiente e do combate aos gases do efeito estufa na atmosfera. Outros temas, como a segurança alimentar e a preservação dos ecossistemas, também fazem parte das discussões.

Nesse cenário, o Governo do Amapá vai mostrar como o estado amazônico vem se tornando uma referência na fabricação de produtos bioeconômicos. Programas já existentes, como o Selo Amapá, certificam a origem dos bens produzidos e comercializados no estado. O projeto agrega valor aos produtos genuinamente amapaenses, levando o nome do estado para o mercado nacional e internacional.

“A fabricação desses produtos é feita de maneira consciente e sustentável, gerando impactos positivos na nossa economia. Mais de 900 produtos são reconhecidos pelo Selo Amapá e estão sendo comercializados no mercado. Essa marca simboliza nosso estado, que representa a área florestal mais preservada do país. É a principal frente de apresentação dos produtos amapaenses para o Brasil e o mundo”, ressalta o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá, Jurandil Juarez.

Bioeconomia no Amapá

Também conhecida como economia sustentável, a bioeconomia tem como foco o consumo consciente e equilíbrio com os recursos naturais. Ela está presente na produção de alimentos, artesanatos, cosméticos, vacinas, biocombustíveis, entre outros itens. O Amapá é um dos estados mais preservados do país, o que contribui para a fabricação de produtos e serviços inovadores, alinhando sustentabilidade e economia.

Esse tipo de mercado desempenha um papel fundamental no desenvolvimento econômico, pois busca utilizar de forma sustentável os recursos naturais, unindo as atividades econômicas essenciais à conservação ambiental. Isso inclui a agricultura sustentável, desenvolvimento de produtos biodegradáveis e a valorização da cultura local.

Oportunidades

Durante a pandemia de coronavírus, o casal Kátia Sarmento e Max Góes fundaram um pequeno empreendimento: o Chocolates Cunani. A empresa nasceu dentro de casa, com vendas sob encomenda. Com toque regional, os doces possuem sabores que passam pela castanha, cumaru e o açaí, valorizando o cultivo amapaense.

A empresária conta que, há pouco mais de um ano, soube do Selo Amapá e ficou empolgada com a oportunidade de expandir seu negócio.

“Quando eu fiquei por dentro do que se tratava, eu fiquei animada. Foi uma oportunidade enorme de divulgar o nosso trabalho não só pelo estado, mas pelo Brasil e o mundo”, afirmou a empreendedora.

Com o selo de origem, Kátia pôde levar seu empreendimento para o festival Salon du Chocolat, em Paris, na França. A oportunidade lhe trouxe inúmeras propostas para exportar seu produto.

Selo Amapá

O Selo Amapá é uma das estratégias do Governo do Estado para promover o uso de matérias-primas da Amazônia na criação de produtos fabricados em terras tucujus, um fator que gera reconhecimento no mercado.

É um certificado que atesta a origem e unifica o valor econômico e ambiental aos produtos amapaenses de origem animal, vegetal e mineral, além de possibilitar a comercialização de bens produzidos por empreendedores locais, tornando-os mais competitivos no mercado.

Desde a implantação do programa, em 2017, já são mais de 150 empresas amapaenses com itens certificados, que, no total, somam mais 900 produtos com o selo.

Amapá na COP 30

O governador do Amapá, Clécio Luís, se reuniu no dia 23 de novembro, com o presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, para tratar de pautas prioritárias, como a participação do estado nas discussões do clima durante a COP 30, que será realizada em 2025 no Brasil. O encontro foi articulado pelo senador Davi Alcolumbre.

Antes da cúpula, representantes dos países signatários reúnem-se em diversos eventos para discutir posicionamentos, e aproximam representantes da sociedade civil, empresas e os tomadores de decisão, dando uma ideia do que esperar do evento.

O governador pleiteia que esses pré-eventos também aconteçam no Amapá, que fica a apenas 40 minutos de Belém, tomando como exemplo o município paraense Santarém, que também vai sediar esses encontros, e fica a 2h da capital paraense.

COP 28

A COP é uma reunião anual entre os países membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima. Nele, chefes de estados e outras autoridades governamentais debatem soluções para conter o aquecimento global e criar alternativas sustentáveis para a vida no planeta.

O encontro ocorre após o sexto ciclo de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que reforçou o senso de urgência e a gravidade da mudança do clima, bem como consequências perturbadoras para sistemas ecológicos e socioeconômicos.

A partir de 30 de novembro, a 28ª edição da COP ocorrerá em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Mais de 138 chefes de Estado e Governo são esperados para a conferência.

Governo do Estado lança consulta pública para uso da Fortaleza de São José de Macapá

Formulário on-line estará disponível até 8 de dezembro e é a primeira etapa do projeto de restauro e requalificação do monumento.

O Governo do Amapá lançou oficialmente nesta terça-feira, 28, a chamada para a escuta pública virtual sobre “qual ocupação da Fortaleza você quer ver?”, uma das etapas iniciais para iniciar as obras de restauro e requalificação da Fortaleza de São José de Macapá. O formulário on-line estará disponível até 8 de dezembro no site do Governo do Amapá e da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

PARTICIPE DA CONSULTA PÚBLICA AQUI

O processo, ao todo, tem previsão de entregar a fortificação totalmente revitalizada até 2026. A escuta pública virtual é a primeira etapa, que engloba, ainda, escuta presencial, elaboração dos projetos de adequação do espaço e início das obras, previstas para o segundo semestre de 2024. O lançamento foi feito pelo governador em exercício, Teles Jr, acompanhado dos técnicos da Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes (Appa) e da Secult.

“Não adianta apenas restaurar a Fortaleza, nós precisamos dar destinação e desenvolver atividades aqui dentro. Em muitos lugares do Brasil e do mundo, temos espaços com restaurantes, exposições, feiras, diversas atividades que atraem o público e movimentam a economia, então convidamos a todos para participar desse processo que vamos iniciar”, reforçou o governador em exercício.

A fortificação concorre ao título de Patrimônio da Humanidade e receberá investimentos de quase R$ 30 milhões nas obras, resultado de um contrato realizado em 2022, entre Governo do Estado, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Appa, entidade sem fins lucrativos contratada para realizar o projeto de restauração, qualificação e conservação da Fortaleza. Os recursos foram obtidos pela Lei Rouanet.

“Há um clamor popular para que essa Fortaleza seja ocupada com atividades, então, essa consulta pública é exatamente para ouvir a opinião da população, para que ela possa contribuir com o nosso planejamento, para que, após o restauro, a gente consiga desenvolver projetos de ocupação e uso desse patrimônio público”, destaca a secretária de Cultura, Clícia Vieira Di Miceli.

Mais acessibilidade

A ideia é que a Fortaleza de São José se torne um espaço de utilização pública com restaurantes, exposições, oficinas, utilização total do espaço, integrando a população nesse processo. O espaço, que funciona como um museu à céu aberto, também terá seu acervo conservado. Segundo a coordenadora do projeto de restauro da Appa, Soraia Farias, pouco deve ser mudado na estrutura, mas novidades serão adicionadas ao espaço.

“Como é um bem tombado, a nossa possibilidade de alteração da estrutura é muito pouca. Então, o que é possível a gente fazer é adicionar acessibilidade ao espaço, recompor parte da muralha que está soltando, fazer a consolidação das guaritas, que estão fragilizadas. Inicialmente devemos fazer intervenções emergenciais, como manutenção no telhado, pisos, enfim, vamos fazer todo esse processo de restauração e, com isso, qualificar para ter um uso melhor e mais específico da fortaleza”, explica Soraia.

Após essa fase, os resultados colhidos na escuta irão ser analisados para integrar os projetos que estão sendo criados para o espaço pela Appa.

Candidata a patrimônio da humanidade

Construída de 1764 a 1782 para proteger as fronteiras do “Cabo Norte”, como era conhecido o Amapá no período colonial, a Fortaleza de São José de Macapá é a maior construída pelos portugueses na América do Sul.

Junto com outras 18 fortificações deste período – 16 ao longo da costa e outras duas na fronteira continental -, ela ajuda a contar a história da formação territorial do país e da ocupação europeia na América.

A relevância da fortificação nacional e internacional, rendeu a candidatura ao título de Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Segundo a gerente do museu da Fortaleza de São José, Flávia Souza, foi essa candidatura, ainda em 2017, que evidenciou a necessidade do restauro.

“Começaram os movimentos em 2017 com a candidatura da Fortaleza a Patrimônio, mas para ser candidata ela precisava passar por todo esse processo de revitalização. Então, em 2020, começaram os movimentos vindo do Governo do Estado, para esse aporte financeiro que ela recebeu do BNDES, agora com esse restauro, a expectativa é que ela alcance esse título”, explica Flávia.

O processo de escuta pública é uma das exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para prosseguimento das atividades. Segundo o superintendente do órgão no Amapá, Michel Flores, será um momento de aproximação da população do monumento.

“O Iphan acompanha todo o projeto, da apresentação inicial e agora as futuras etapas vão sendo acompanhadas também com fiscalização constante, para que tudo esteja andando de acordo com o que já foi aprovado e as novas contemplações. Os pontos mais fortes dos projetos são esses momentos de abertura para a comunidade se manifestar de acordo com os interesses. Porque aqui pode ser feito o evento dentro, pode ser feito o evento fora, tem modos de uso desse espaço. Esses momentos de escuta da população são de grande importância, porque isso é o legado que a população está deixando”, aponta Flores.

Após pedido do governador, Ministério da Justiça garante apoio da Força Nacional no combate a queimadas no Amapá

O combate aos focos de incêndio no Amapá vão ganhar um reforço nesta estiagem. Após solicitação feita pelo governador Clécio Luís, o Ministério da Justiça e Segurança Pública garantiu o envio de homens da Força Nacional de Segurança e equipamentos para auxiliar no trabalho em áreas atingidas.

Esta cooperação federativa foi oficializada em encontro entre Clécio Luís e o secretário executivo do Ministério, Ricardo Cappelli, na sede do órgão em Brasília, na sexta-feira, 24, após articulação do senador Randolfe Rodrigues.

“A determinação do ministro Flávio Dino é atender imediatamente a solicitação do governador nesse momento delicado de queimadas, para a preservação do bioma, da floresta amazônica e da qualidade do ar que é ameaçada com a fumaça que aflige a população. Já começamos a mobilização, com a Força Nacional, que é uma força integrada por homens cedidos pelos estados numa cooperação federativa”, afirmou o secretário executivo do Ministério de Justiça e Segurança Pública.

Neste sábado, 25, as equipes já iniciaram a organização dos materiais e do pessoal a ser enviado ao Amapá.

“O Governo Federal já tem nos ajudado bastante no enfrentamento às emergências que estamos vivendo no Amapá, e agora ganhamos mais esse reforço para essa reta final da estiagem que deve se estender por mais um mês. Teremos apoio de homens, de viaturas, de equipamento, de logística, para enfrentarmos os incêndios e a pior qualidade do ar já identificada no Amapá, que geram consequências na agricultura, na piscicultura, na pesca, mas principalmente na saúde das pessoas”, agradeceu o governador Clécio Luís.

Operação imediata

Chegarão ao estado na próxima semana 48 profissionais da segurança pública que integram a Força Nacional, a maioria será do Pará.

Também foram garantidos equipamentos como picapes de combate a incêndios, que permite acesso a locais mais difíceis em meio à mata; motobombas; sopradores que empregam contenção especialmente sobre a linha de fogo; e as mochilas que auxiliam a resfriar áreas que já tiveram o primeiro combate à incêndio, apagando pequenos focos. O material começa a sair de Brasília no domingo, 26, com destino ao Amapá.

O reforço acontece principalmente contra incêndios de áreas florestais e rurais, no combate direto ao fogo, resfriamento, rescaldo e na construção de linhas frias.

Não é a primeira vez que o Governo Federal reforça o trabalho de combate às queimadas no Amapá. Neste mês de novembro, a operação Cabo Orange, com brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Corpo de Bombeiros do Amapá, empenhou esforços para combater os focos no Parque Nacional do Cabo Orange. O trabalho, que conta com auxílio da Força Aérea Brasileira (FAB), segue na região até o início de dezembro.

Programa ‘Alô, Alô, Amazônia’ da Rádio Difusora é declarado patrimônio imaterial do Amapá

Programa de rádio passou a fazer parte do registro de bens imateriais do estado

Com mais de 60 anos de história, o Programa Alô, Alô, Amazônia, da Rádio Difusora, 630 AM, foi reconhecido como patrimônio cultural de natureza imaterial do Amapá. O projeto de lei, que declara o programa parte do registro de bens imateriais do estado, de autoria do deputado estadual Rodolfo Vale, foi sancionado nesta sexta-feira, 24, pelo governador em exercício do Amapá, Teles Júnior.

“O Alô, Alô, Amazônia é parte da nossa história, muito da nossa cultura passou pelo programa. Durante muitos anos, mais de 60 anos, essa era a única forma que os nossos ribeirinhos, os nossos moradores da área rural, os quilombolas, os indígenas tinham como saber das informações aqui da capital Macapá. Então, é muito importante, faz parte da nossa identidade e nos faz também ter aquele sentimento de pertencimento”, destacou Teles Júnior.Apresentadora do programa há 20 anos, Janete Carvalho, ficou emocionada com o reconhecimento. Para a jornalista, é um momento de orgulho e satisfação por fazer parte da história do programa tão tradicional da Rádio Difusora.

“É uma satisfação muito grande fazer parte de toda essa história. O nosso agradecimento fica aos inúmeros ouvintes, que através da Rádio Difusora, utilizaram esse programa para se comunicarem com seus amigos, seus familiares, da cidade ao interior e vice-versa. E nós devemos isso a eles e que outras homenagens venham para esse programa tão importante que faz parte da história do nosso estado. Peço também que os próximos apresentadores que venham a passar pelo programa, que cuidem com muito carinho,” destacou emocionada, a jornalista.

Alô, Alô, Amazônia

Líder de audiência, o programa vai ao ar de segunda à sexta-feira, das 13h às 14h, na Rádio Difusora, 630 AM e pela internet, com apresentação dos radialistas Janete Carvalho, Lima Júnior e Edvan Campos. Com uma linguagem regional e peculiar direcionada aos ribeirinhos, o Alô, Alô, Amazônia, conta com uma programação musical, e um serviço muito importante, a comunicação entre ouvintes das comunidades, aos da capital.

Diariamente, o programa recebe recados dos mais variados tipos, entre eles, avisos, comunicado de nascimento de filhos, casamentos, falecimentos, anúncios de festividades, torneios esportivos, além de notícias.

“Dada a importância que o programa oferece, hoje é um dia muito especial para todos. A lei de autoria do deputado estadual Rodolfo Vale, valoriza e reconhece o papel do Alô, Alô, Amazônia para os amapaenses, e sobretudo para os nossos ouvintes das regiões mais distantes”, reforçou a diretora da Rádio Difusora, Ana Girlene.

Rádio Difusora de Macapá

A Rádio Difusora de Macapá foi a primeira emissora de rádio a se estabelecer no Estado do Amapá, em 1945, com o prefixo ZYE-2. Ela pertencia ao então Território Federal do Amapá e foi criada para divulgar as ações do governo, na época. De “lá pra cá”, a rádio passou por várias mudanças e, em 2015, reformulou a sua grade.

Em 2017 passou a transmitir a sua programação em tempo real, direto do estúdio, nas redes sociais, aproximando ainda mais os amapaenses que moram em outros estados e países. Para o apresentador, Lima Júnior, a audiência do programa aumentou ainda mais com a internet.

“Essa ferramenta que nós utilizamos hoje, que é a rede social, fez o programa se propagar ainda mais. Além daquelas pessoas que estão lá no interior nas comunidades mais longínquas da nossa Amazônia, amapaenses que moram em outros estados e países, também estão ligados no programa. Já recebemos mensagem de um ouvinte que estava na Holanda, acompanhando através da rede social. Então, o programa que se propagava para a nossa região, hoje através da rede social, na verdade se tornou muito mais alcançado no mundo todo,” disse a diretora.

Novo momento

Este ano, o Governo do Estado está trabalhando na reestruturação física e modernização da emissora, com obras no prédio e aquisição de equipamentos, além de atuar na migração do prefixo de AM para FM.

Previsão do tempo: temperaturas devem atingir 35°C no Amapá durante final de semana

Mesmo com altas temperaturas, pancadas de chuvas isoladas devem ser registradas pelo interior do estado.
Neste fim de semana o Amapá deve enfrentar temperatura máxima de 35°C. O nível de calor segue a previsão do tempo para os próximos dias, que aponta céu com poucas nuvens e ensolarado em boa parte do estado. Pancadas de chuva isoladas pelo interior, não estão descartadas. Os dados são do Instituto de Pesquisa Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa).

Para o sábado, 25, e domingo, 26, a previsão indica possibilidade de chuvas rápidas, variando de intensidade fraca a moderada, nos municípios de Oiapoque, Tartarugalzinho, Amapá e Calçoene. As precipitações podem vir acompanhadas de ventos intensos e trovoadas, enquanto as temperaturas mínimas devem atingir os 25°C.

Tempo seco em novembro

Para o mês de novembro, o clima segue seco e com poucas chuvas, conforme as previsões do Iepa, indicando a continuidade da intensa estiagem que afeta o Amapá. O meteorologista, Jefferson Vilhena, doutor em Biodiversidade, afirmou que, para o mês de dezembro, poderá ocorrer a volta das chuvas por todo o estado.

“As previsões sobre estiagem prolongada se confirmaram este mês. Já em dezembro, espera-se o retorno do período das chuvas e que elas fiquem mais intensas. A maior preocupação são os focos de calor e incêndio, que bateram recordes”, afirmou o meteorologista do Iepa.

O foco de calor é um ponto com temperatura acima de 47°C, que pode representar incêndios ou queimadas. A estiagem, época em que as chuvas diminuem, é apontada como o principal fator para esse aumento.

Situação de emergência

A intensidade do clima quente e seco e da estiagem, impactada pelo fenômeno El Niño, e as consequências desse cenário levaram o Governo do Estado a ampliar o decreto de situação de emergência para todos os 16 municípios do Amapá. A medida foi adotada principalmente para garantir assistência à população das regiões mais afetadas.