Governador do Amapá defende direito de estudos sobre o petróleo na foz do Rio Amazonas em evento no Rio de Janeiro

Clécio Luís participou de debates sobre a transição energética justa no Brasil, em evento da Petrobras e BNDES.

Garantir o direito de liberação dos estudos sobre a exploração de petróleo e gás natural na costa do Amapá foi uma das pautas defendidas pelo governador Clécio Luís durante o debate sobre os “Caminhos para Transição Energética Justa no Brasil”, que aconteceu nesta quinta-feira, 11, no Rio de Janeiro.

O evento, com temas distintos sobre a matriz energética no país, foi promovido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em parceria com a Petrobras.

Em sua participação no encontro, durante o painel “Oportunidades e Desafios para o Brasil na Exploração da Margem Equatorial”, o governador Clécio Luís reiterou o direito do estado de realizar as pesquisas de potencialidade na produção de petróleo.

“Quando você pega indicadores ambientais o Amapá é o primeiro em tudo. É o mais protegido, mas isso não se reverte em desenvolvimento e qualidade de vida para os habitantes. Então, quando a gente vê a possibilidade de termos uma nova matriz econômica, nós imaginamos que será uma grande descoberta, mas não estão nos permitindo sequer pesquisar se nosso litoral tem ou não petróleo e gás. Nós queremos ter esse direito. Nós vimos que a exploração, depois produção de petróleo, pode sim mudar a realidade do povo, com geração de emprego, renda, e ativação de outras atividades econômicas. Queremos aproximar os indicadores sociais dos nossos melhores indicadores ambientais”, enfatizou o governador.

Pela manhã, o primeiro painel tratou da importância do petróleo e gás para uma transição energética justa. O debate reuniu o vice-presidente do Brasil e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e os presidentes do BNDES, Aloizio Mercadante, e da Petrobras, Jean Paul Prates.

A preocupação com as mudanças climáticas, foram efetivamente evidenciadas, tendo como contrapropostas a busca por energia cada vez mais limpa, por meio de fontes renováveis, ou até mesmo da produção de petróleo, com maior eficiência e menor emissão de gases de efeito estufa.

BNDES e Petrobras acreditam que os recursos da exploração da margem equatorial da costa brasileira são necessários para financiar investimentos na transição para energias renováveis.

Durante o seminário, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que a expectativa é que a licença para perfurar um poço em busca de petróleo na bacia da foz do Amazonas seja emitida no primeiro semestre de 2024. “Temos toda a expectativa de, ainda no primeiro semestre do ano que vem, ou mais tardar ao longo do ano, ir rumo ao Amapá”, destacou o presidente.

A Petrobras teve o primeiro pedido para perfurar no litoral do Amapá, negado este ano. A estatal recorreu da negativa, mas o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) ainda não se manifestou. “É talvez a última grande fronteira de petróleo que a gente tem”, disse o presidente do banco estatal, Aloizio Mercadante.

Em outro pedido de licenciamento, o Ibama autorizou a perfuração de poços na bacia Potiguar, no litoral do Rio Grande do Norte, área que já tem produção de petróleo. A autorização foi celebrada pelo Governo do Federal como um passo no sentido de liberar a exploração em toda a margem, mas o setor ambiental defende a necessidade de avaliação mais ampla.

Transição energética

A transição energética é a mudança gradual de matrizes energéticas poluentes, como combustíveis fósseis à base de carvão ou petróleo. Envolve a inclusão e substituição das fontes de energia, como as de origem renovável, hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassas. Mas a solução não é tão simples.

A transição engloba uma mudança de paradigma. Na prática, é necessária uma transformação cultural e de hábitos, além da adoção de novas tecnologias a longo prazo para uma reestruturação dos sistemas energéticos existentes hoje.

Existem múltiplas escolhas de rotas de descarbonização que reduzem emissões de forma equivalente, porém, apresentam implicações econômicas e sociais distintas. Elas incluem, por exemplo, o combate ao desmatamento e às queimadas, responsáveis por grande parte das emissões em nosso país.

Governo do Amapá e voluntários ambientais recolhem 8 toneladas de lixo do rio Amazonas

Mutirão aconteceu próximo ao novo Trapiche do Santa Inês, na orla de Macapá. A próxima ação está prevista para o deck do Curiaú.

Uma das grandes preocupações ambientais de uma cidade litorânea é a poluição. Em Macapá, a incidência de lixo no rio Amazonas, que banha toda a orla da capital, é constante. Esta semana, o Governo do Amapá e o Instituto de Preservação e Proteção Ambiental (Inpa) se uniram para um mutirão de limpeza e recolheram 8 toneladas de lixo, na maioria, sacolas plásticas, garrafas de vidro e pet, pneus.

O número chama a atenção e coloca em risco os caminhos para um futuro sustentável. A intervenção de limpeza aconteceu na área próxima ao novo Trapiche do Santa Inês, entregue à população na última terça-feira, 22, pelo governador Clécio Luís. O espaço, totalmente reformado, se tornou um importante ponto turístico e cartão postal de Macapá.

Para a secretária de Estado do Turismo (Setur), Anne Monte, a preservação do local é um dever de todos e a própria comunidade deve ter esse sentimento de pertencimento, para preservar o rio, o trapiche e todo o meio ambiente em que vive.

“A ideia desse projeto é chamar a atenção da população amapaense quanto ao cuidado com o nosso maior patrimônio natural, o rio Amazonas, com o meio ambiente e o lugar onde vivemos. Isso é uma obrigação de cada um de nós e precisamos envolver a sociedade neste compromisso”, reforçou a gestora.

O mutirão contou com a participação de aproximadamente 60 voluntários. Segundo o presidente do Inpa, Edson Vilhena, a parceria com o Estado deve se estender para outros espaços públicos turísticos.

“Essa é uma parceria que deu certo, estamos muito felizes em poder participar desse trabalho de cunho social e ambiental e de sensibilização em relação ao cuidado que devemos ter com o nosso meio ambiente”, frisou o presidente.

A próxima ação dos voluntários deve acontecer no rio Curiaú, na comunidade quilombola de mesmo nome. A região turística conta com um deck que foi reformado e reestruturado pelo Governo do Estado como um importante espaço de lazer, cultura e geração de renda.

 

Amapá apoia estados da Amazônia Legal com propostas de desenvolvimento sustentável para a região

No 25º Fórum de Governadores, secretários de Meio Ambiente construíram a Carta de Cuiabá, que será apresentada aos governadores.


O Governo do Amapá apoia os demais estados que compõem a Amazônia Legal com propostas voltadas para a política de desenvolvimento sustentável na região, durante o 25º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, em Cuiabá, no Mato Grosso. As propostas foram consolidadas pelos secretários de Meio Ambiente na Carta de Cuiabá e serão apresentadas aos governadores nesta sexta-feira, 16, e posteriormente, ao Governo Federal.

O documento será um apoio à construção do posicionamento do Brasil na Cúpula da Amazônia, evento que reunirá os países que partilham o território da Amazônia, em agosto, na cidade de Belém (PA). Para a secretária de Meio Ambiente do Amapá, Taisa Mendonça, a consolidação da carta fortalece e une os estados.

“Estamos começando a ver a Amazônia com o olhar do coletivo, respeitando cada um as suas particularidades, o que cada estado tem de melhor e promovendo isso para fora, não só dentro do Brasil”, afirmou Taisa.

Carta de Cuiabá

A Carta de Cuiabá apresenta a relevância da Amazônia para o mundo, e reforça a importância da preservação das florestas. Para isso, os estados defendem acesso a mercados com um modelo justo e seguro de pagamento pela preservação.

Ações integradas de segurança pública e o aparelhamento das estruturas voltadas ao combate de crimes ambientais, entre eles o desmatamento ilegal, também são questões defendidas pelos estados.

O documento pontua que os esforços de captação de recursos dos entes subnacionais devem ser apoiados para que seja possível alcançar as metas de redução das emissões de gases de efeito estufa assumidos pelo Brasil.Outro ponto apresentado na carta, foi a proteção das fronteiras para coibir o narcotráfico e a identificação do combate ao garimpo ilegal.

O secretário executivo do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal (CAL), Marcello Brito, relatou que foram apresentadas demandas de acordo com o conhecimento que cada gestor tem das áreas de segurança pública, de agricultura e de meio ambiente.

“Será uma mensagem forte dos nove estados da Amazônia para a Cúpula da Amazônia”, explicou Brito.

Para a secretária de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti, a carta afirma a importância dos estados amazônicos dentro do cenário nacional e mundial e contribui para fortalecer as políticas públicas que beneficiem o desenvolvimento sustentável e a população destas regiões.

“Reforçamos mais uma vez que os estados estão juntos para contribuir de modo efetivo nas discussões que decidem o futuro das populações amazônicas. Os investimentos, sejam eles em carbono, ou em outra modalidade, devem ser em uma escala compatível com a grande importância da Amazônia”, destacou Lazzaretti.

Participaram da agenda técnica para a elaboração, representantes da Procuradoria-Geral do Estado do Amapá, secretários de Estado do Meio Ambiente, do Amapá Terras, Segurança Pública, Agricultura e Saúde dos nove estados que compõem a Amazônia Legal: Amapá, Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Tocantins, Roraima, Pará e Rondônia.

No Dia Mundial do Meio Ambiente, Governo do Amapá inicia programação do Junho Verde 2023

Programação vai até 29 de junho, com o foco em educação ambiental

No Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta segunda-feira, 5, o Governo do Amapá deu início à programação do Junho Verde 2023, com eventos que chamam a atenção para a necessidade de cuidar dos recursos naturais. Ao longo do mês, a população do estado mais preservado do Brasil terá a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre temas como bioeconomia e manejo florestal por meio de palestras, blitze educativas, ações sociais e mutirões de limpeza em Áreas de Proteção Ambiental (APA).

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) coordena o Junho Verde, que, em 2023, traz o tema “Educação e Meio Ambiente: Pilares para o Desenvolvimento”. O objetivo é levar para os amapaenses o debate sobre as práticas sustentáveis e seus reflexos nas atuais e nas futuras gerações, promovendo um espaço de aprendizado e reflexão.

A programação começou com uma palestra sobre gestão de fundos governamentais, ministrada pelo professor, empreendedor, palestrante e conselheiro da Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), Rafael Vargas. Ele destacou a importância da gestão eficiente desses fundos para impulsionar o desenvolvimento socioambiental.

“A gestão de fundos governamentais é um desafio, mas com as abordagens adequadas e o comprometimento necessário, é possível alcançar resultados significativos”, pontuou Vargas.

A secretária de Meio Ambiente, Taísa Mendonça, enfatizou que o Junho Verde intensifica debates necessários sobre a questão ambiental no Amapá, especialmente quando se trata de crescimento econômico aliado à preservação dos recursos naturais, estimulando o engajamento ativo da sociedade na busca por soluções sustentáveis.

“O evento concentrará diversas atividades já desenvolvidas diariamente pela Sema com o objetivo de equilibrar a preservação ambiental e o desenvolvimento do estado”, disse Taísa.

Além disso, o Junho Verde destaca a relevância de despertar a consciência sustentável desde a infância, por isso, a programação inclui ações de educação ambiental voltadas, também, para as crianças. O coordenador de educação ambiental da Sema, Airá Santana, enfatizou que esse começo, falando de um assunto tão importante e necessário, revela o potencial e a qualidade dos demais dias do evento.

“A palestra magna sobre gestão de fundos governamentais deu uma prévia de como serão os outros momentos da programação que planejamos”, concluiu Airá.

A participação está aberta aos órgãos da administração direta e indireta, acadêmicos e à comunidade em geral, com certificação para os participantes. A programação completa, inscrição e credenciamento para participar das atividades está disponível em: https://intra.sema.ap.gov.br/junhoverde2023/

Conscientização

O Dia Mundial do Meio Ambiente, instituído pela ONU em 1972, durante a Conferência de Estocolmo, representa um marco importante na conscientização global sobre os problemas ecológicos. Desde então, tem sido uma oportunidade anual de reflexão e ação para promover a proteção dos recursos naturais e a preservação do planeta.

O mês de junho se torna, assim, uma oportunidade ímpar de aprendizado, troca de experiências e conscientização coletiva.

Rui Costa: ‘É preciso fugir de posições excessivamente ideológicas sobre foz do Amazonas’

Ministro da Casa Civil, Rui Costa — Foto: GloboNews/Reprodução

Por Ana Flor/Jornalista e comentarista da GloboNews. Acompanha as notícia… ver mais…

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, falou ao blog nesta terça-feira (23) sobre a polêmica da exploração de petróleo na foz do Amazonas e disse que o governo quer “ver o todo, seguir normas e regulamentação”, mas que é preciso de fugir de posições “excessivamente ideológicas”.

“Não é verdade que qualquer tipo de exploração causa danos irreversíveis”, afirmou.

Rui Costa chamou os ministérios do Meio Ambiente, Minas e Energia, Ibamae Petrobras para um reunião na tarde desta terça em busca de uma mediação do que já se tornou um embate dentro do governo.

“O pedido da Petrobras, que deve seguir as normas legais estabelecidas pelo Ibama, é para fazer um furo, para saber se há petróleo ali”, disse.

“O povo brasileiro tem o direito de saber se tem petróleo ali ou não”, completou.

O ministro disse ainda que “entre o furo para estudo e a exploração” haveria um espaço temporal que não seria menor do que cinco anos.

Na última semana, o Ministério de Minas e Energia reagiu ao parecer do Ibama, assinado pelo presidente do órgão, Rodrigo Agostinho, que negou licença ambiental ao estudo, indicando risco à fauna local e a populações originárias.

“A comparação com Belo Monte é injusta e carrega um teor ideológico grande”, disse Rui Costa, sobre a construção da hidrelétrica que foi alvo de polêmica e levou à saída de Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente no segundo governo Lula.

“Todo debate, quando vai para o campo ideológico, perde a racionalidade. Queremos ver o todo e discutir a melhor solução para os brasileiros, inclusive povos originários, e para o meio ambiente”, afirmou.

https://g1.globo.com/economia/blog/ana-flor/post/2023/05/23/rui-costa-e-preciso-fugir-de-posicoes-excessivamente-ideologicas-sobre-foz-do-amazonas.ghtml?UTM_SOURCE=copiar-url&UTM_MEDIUM=share-bar-app&UTM_CAMPAIGN=materias

Amapá debate sobre clima e floresta em fórum da Amazônia Legal

O encontro aconteceu no Acre e discutiu o Plano de Prevenção e Combate ao Desmatamento.

O Amapá foi um dos estados participantes do segundo encontro do Fórum de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal e do Comitê Diretivo da Força-Tarefa de Governadores para o Clima e Florestas, que aconteceu em Rio Branco de 13 a 15 de abril.

O gestores debateram temas que são comuns entre os estados, como queimadas e desmatamento, soluções e também de estratégias para casos de eventos extremos, como cheias repentinas em função de fortes chuvas, a exemplo da que ocorreu em Rio Branco, recentemente, considerada a maior cheia vivida pelo Acre.

O encontro faz parte das ações do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, que é um espaço destinado ao debate das pautas de clima, meio ambiente e sustentabilidade, para que seja articulada uma atuação conjunta dos estados frente aos desafios da maior floresta tropical úmida do mundo.

“A troca de experiências, dos desafios e das boas lições aprendidas na execução das políticas de meio ambiente no fórum, tem resultado em maior integração entre os estados e encurtado o caminho na busca de soluções para problemas comum”, relatou a presidente do Fórum, Julie Messias, que é secretária de Meio Ambiente e das Políticas Indígenas do Acre.

A secretária de Meio Ambiente do Amapá, Taisa Mendonça, assumiu a vice-presidência do Fórum e falou do significado desse debate para a execução e planejamento de políticas de desenvolvimento para a Amazônia Legal.

“A reunião permite a interação e o compartilhamento de ideias para a elaboração de planos mais eficientes para resolver questões desafiadores em relação ao meio ambiente”, enfatizou a secretária.

Um dos pontos prioritários discutidos foi o Plano de Prevenção e Combate ao Desmatamento que está em Consulta Pública, na capital do Acre. Os participantes também visitaram o Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental, que oferece informações qualificadas para direcionar as estratégias de políticas do governo.

A programação incluiu ainda uma visita de campo a um local onde uma família vive do manejo florestal e é referência pelo trabalho desenvolvido na área. A ideia é conhecer o desenvolvimento e o modo de viver das pessoas com essa prática sustentável, para que isso sirva de inspiração para ações em outros estados.

Além dos secretários, participaram do encontro, representantes de outros órgãos de desenvolvimento e meio ambiente como do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Programa de Clima e Floresta da Embaixada Real da Noruega no Brasil.

Brasil e França vivem um novo momento, diz Randolfe durante visita de Ministro e senadores franceses ao Amapá


Nesta sexta-feira (14), uma comitiva liderada pelo Ministro Conselheiro da Embaixada da França, Olivier Fontan e a Senadora Sra. Joëlle Garriaud-Maylam representante dos senadores franceses no estrangeiro à convite do Governador do Amapá, Clécio Luís, do senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) e da Secretaria de Relações Internacionais e Comércio Exterior, com o secretário Lucas Abrahão para tratar das ações em conjunto para fortalecer os dois países.

“Foram quatro anos de atraso, o Governo Lula sinaliza um novo tempo para as relações transfronteiriças. Precisamos discutir e definir cooperações entre a Guiana Francesa e o Amapá, no que diz respeito a cultura e economia, por exemplo”, disse o senador Randolfe.

Oiapoque faz fronteira com a Guiana Francesa. “Precisamos avançar em questões como emissão de visto para brasileiros, uma universidade binacional e ações de cooperação econômica e cultural”, completou Randolfe.

O Governador do Amapá, Clécio Luís, destacou a questão do visto para brasileiros. Os franceses não precisam apresentar visto para entrar no Amapá/Brasil, mas o contrário é necessário. “O brasileiro que quer ia à França não é exigido visto, porém para entrar na Guiana Francesa custa cerca de R$1000, além das questões econômicas”, apontou o governador.

A recepção da comitiva foi realizada pelo 34o Batalhão do Exército, pelo Cel. Santos Costa, em seguida houve uma agenda com diversos representantes do Amapá no palácio do Governo e, ao final, um visita à Casa do Artesão para degustação das comidas típicas amapaenses e apresentação de marabaixo.

Governador Clécio Luís menciona políticas de habitação e construção civil para o Amapá durante Fórum em Manaus

Programação que durou dois dias, no Amazonas, reuniu sindicatos, profissionais e representantes de empresas do Norte e Nordeste.

O governador do Amapá, Clécio Luís, participou do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção (FNNIC) e ressaltou as novas políticas planejadas para habitação no estado. O encontro reuniu representantes de sindicatos, de empresas e profissionais do setor em Manaus (AM), na quinta, 23, e na sexta-feira, 24.

O evento, organizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM), propôs debates sobre temas jurídicos, ambientais e cases de sucesso na implementação de políticas públicas para habitação, infraestrutura e planejamento urbano.

“Importante setor para a economia e que gera empregos, a construção civil precisa ser discutida, sempre com qualidade, porque essa é uma área que proporciona a segurança da habitação. No Amapá nós criamos uma secretaria para tratar somente desta área. A equipe técnica já estuda um programa para beneficiar famílias de baixa renda e criar uma linha de financiamento da casa própria”, descreveu o governador.

Além de representantes dos 16 estados das regiões, também participaram do Fórum o Ministro das Cidades, Jader Filho; o Secretário Executivo do Ministério da Integração Nacional, Valder Ribeiro; e o Presidente do IBAMA, Rodrigo Agostini.

Em reunião da Suframa com o vice-presidente Geraldo Alckmin, governador do Amapá pede integração e benefícios para estados que compõem a Zona Franca de Manaus

Encontro ocorreu no Amazonas, nesta sexta-feira, 24, e marca retorno de diálogo sobre o desenvolvimento da região por meio de tecnologias.


Na 308ª Reunião do Conselho Administrativo da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), o governador do Amapá, Clécio Luís, que é conselheiro da autarquia, destacou a necessidade de integração e investimentos em todos os estados que compõem a área de cobertura da organização. A agenda ocorreu nesta sexta-feira, 24, no Amazonas, com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.

“O Polo Industrial é em Manaus, mas os demais estados da Suframa também precisam ser acolhidos. Precisamos sentir os benefícios dos fundos da Suframa também no Amapá, Acre, Rondônia e Roraima. Se houver investimentos em pesquisas e inovações, em infraestrutura, e até mesmo em movimentar a Zona Franca Verde, teremos os benefícios regionalizados e desenvolvimento como consequência”, destacou Clécio Luís, que também é conselheiro da Suframa.

Implantar uma agenda regional para ampliar a participação do setor produtivo do Estado na captação de recursos de linhas de créditos de financiamento do desenvolvimento é um dos planos do Governo. Clécio também pretende implantar um plano de industrialização no Amapá, com um fundo para estruturar agenda de incentivos, tecnologia e captação.

Avanços para a Zona Franca de Manaus
Gestora do maior modelo geopolítico e econômico da Amazônia, a Suframa é vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e tem como missão manter e fortalecer a Zona Franca de Manaus (ZFM), que abrange a Área de Livre Comércio de Macapá e Santana.

Os conselheiros da autarquia, nesta sexta-feira, aprovaram 19 novos empreendimentos industriais na ZFM, que representam investimento de R$ 1,6 bilhão, com geração de mais de 1,6 mil novos empregos. O superintendente interino da instituição, Marcelo Pereira, afirmou que o modelo regional precisa voltar a ganhar destaque.

“Toda a dinâmica econômica e social promovida pela ZFM repercute na ativação do comércio, serviços e agricultura na região. A zona franca forte precisa de uma Suframa forte, e o governo federal pode nos ajudar a fortalecer. E a Suframa só vai cumprir seu papel se os demais estados além do Amazonas se sentirem parte do modelo Zona Franca. Cabe a nós, equipe técnica e parlamentares, encontrarmos uma saída para tornar isso realidade”, ressaltou Pereira.

Alckmin, que presidiu a reunião, assegurou apoio do Governo Federal em prol do progresso da região por meio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), do qual o vice-presidente é titular. Ele acrescentou que é necessário investir nas áreas da Zona Franca de Manaus, de forma inteligente e sustentável.

“A maior floresta tropical do mundo está aqui, e preservada. O desmatamento que ocorreu vem da grilagem de terra, que nós temos que coibir, dando uma solução econômica de emprego e renda para toda a região. Aqui há oportunidades inúmeras de biotecnologia, mercado de carbono, hidrogênio verde. Contem conosco. Queremos fazer a diferença junto à Suframa, com centro de biotecnologia, em benefício da Amazônia, em benefício do Brasil”, falou Geraldo Alckmin.

Em Brasília, projetos de integração para o Amapá são apresentados pelo Ministério do Desenvolvimento Regional

 

Em Brasília, o governador Clécio Luís e equipe técnica foram recebidos nesta terça-feira, 28, pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR), que apresentou projetos estruturais e de comércio para o Amapá.
O convite foi feito pelo ministro Waldez Góes, com o objetivo de avançar o planejamento de iniciativas em prol do desenvolvimento do estado com apoio do governo federal.


Autarquia do MIDR, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) apresentou 5 obras que abrangem investimentos para Macapá, Santana e Oiapoque, que já possuem recursos federais destinados pelo senador Davi Alcolumbre. São elas:

• Revitalização da Rodovia Josmar Chaves Pinto (antiga JK);
• Revitalização da orla e Centro comercial de Santana;
• Revitalização da orla dos bairros Perpétuo Socorro e Cidade Nova, em Macapá;
• Pavimentação do Ramal do Manga, em Oiapoque;
• Criação do Amaparque, em Macapá.

“Foi um dia de muito trabalho, uma reunião que nos abriu vários horizontes e as possibilidades do ministério para o Amapá. Eu tô muito grato. Nós ganhamos muito com esse olhar, principalmente em função das diferenças regionais que, num país tão grande como o nosso, se aprofundam na nossa região”, declarou o governador. A Secretaria Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial apresentou ainda 2 programas que podem beneficiar o Amapá.
Um deles é o de Desenvolvimento e Integração da Faixa de Fronteira, considerando a posição estratégica do Amapá ao lado da Guiana Francesa. Foram elencadas possibilidades como Loja Franca de Fronteira Terrestre e Polo Industrial do Pescado na região Norte do estado.
“Em breve esperamos assinar um compromisso para elaborar um plano de desenvolvimento de fronteiras. Ao fazer isso no Amapá, nós vamos poder estar replicando isso em outras regiões do país”, comentou o ministro Waldez Góes.

A outra iniciativa é chamada “Rotas de Integração Nacional”. A intenção é trabalhar o uso de produtos locais, como o açaí e a mandioca, para integrá-los no comércio nacional e o auxílio para desenvolver produtos em potencial, a exemplo de fármacos e fitoterápicos.
O governador Clécio Luís aproveitou a terceira reunião de trabalho realizada com o MIDR este ano com o Amapá para abordar a segurança hídrica, especialmente o Arquipélago do Bailique, e de que forma o governo federal pode ajudar o Estado a prestar assistência à região.
“Nós nos preocupamos com a situação do Bailique, que tem um potencial imenso, mas isso deve ser missão para o Brasil já que a Foz do Rio Amazonas é uma região de interesse até para a comunidade mundial. A transversalidade das ações deve ser defendida, porque o que acontecer de ruim ali pode impactar em toda a Amazônia. Isso vai ficar no nosso radar”, prometeu o ministro.

Yanomamis: Deputado do Amapá quer instalação de CPI


Os deputados Dorinaldo Malafaia (PDT-AP) e Célia Xakriabá (PSOL-MG), anunciaram, na manhã desta quinta-feira (2), na Câmara dos Deputados em Brasília, o início da coleta de assinaturas para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o que ocasionou a tragédia que abateu o povo Yanomami.

Nas últimas semanas, a sociedade brasileira tomou conhecimento da situação de extrema vulnerabilidade e penúria de um grande contingente humano, o povo Yanomami, no Estado de Roraima, onde mais de 500 crianças e algumas centenas de idosos e adultos já teriam perdido a vida para a fome, malária, desnutrição e envenenamento por mercúrio.

“O parlamento tem a obrigação de investigar o que aconteceu. Se há agentes do Estado Brasileiro que são culpados, por ação ou omissão, da tragédia que ocorreu, a CPI é um instrumento fundamental para elucidar. De nossa parte, está claro que trata-se de uma tarefa, sobretudo, humanitária. Quem não ficou indignado, compadecido ou chocado com as fortes imagens que vimos, tem que repensar sua própria condição humana”, explicou Malafaia em coletiva a imprensa.

Para a instalação da CPI é necessário, primeiro, o apoio de 1/3 do total de deputados, ou seja, 171 assinaturas. Na coletiva de imprensa onde os deputados Dorinaldo e Célia Xakriabá anunciaram a iniciativa, a deputada mineira também anunciou que irá propor uma comissão externa da Câmara dos Deputados para averiguar, in loco, a atual situação dos indígenas.

ASCOM/Deputado Dorinaldo Malafaia

Amapá e Roraima compartilham experiências para ampliar relações de comércio com o exterior

Os dois estados possuem em comum a proximidade aos países do Caribe e da Guiana Francesa, proporcionando uma vocação para intensificar as trocas de bens e serviços internacionais.

Localizados no extremo norte do Brasil, os estados do Amapá e de Roraima também têm em comum a busca pela ampliação das relações comerciais com o exterior utilizando a localização geográfica privilegiada dos dois estados.

Enquanto Roraima possui proximidade com os países do Caribe, o Amapá está na área de fronteira com a Guiana Francesa, uma porta de entrada para o comércio europeu. O cenário proporciona uma vocação para intensificar as trocas de bens e serviços internacionais.

Para aprofundar o assunto, o secretário de Relações Internacionais e Comércio Exterior do Amapá, Lucas Abrahao, trocou experiências com os gestores de Roraima.

“Roraima tem muito para contribuir conosco, sobre o desenvolvimento do setor primário, na indústria e comércio exterior, por isso nosso interesse nesta troca de experiências. Queremos continuar esse elo, fortalecendo a economia amazônica para que sejamos destaque na região norte”, comentou o secretário Lucas Abrahao.

Para o secretário-adjunto de Estado da Agricultura, Desenvolvimento e Inovação de Roraima, Marlon Cristiano Buss, o encontro oportunizou a troca de informações sobre pontos estratégicos para o desenvolvimento dos dois estados.

“Tenho certeza que teremos novas oportunidades de conversar sobre esses assuntos e, até mesmo, visitar esse estado promissor que é o Amapá”, pontuou o gestor.

Participaram da reunião, o coordenador de Negócios Internacionais de Roraima, Eduardo Oestreicher; a engenheira florestal, Joane Helena Maggioni; e o engenheiro agrônomo, Guilherme Cavalcante.

O encontro aconteceu na Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento do Estado de Roraima.

ASCOM/GEA

Universidades da Amazônia convocam voluntários da comunidade acadêmica para participar de ajuda humanitária ao povo Yanomami


As universidades da Amazônia se juntam às ações do governo federal (SOS Yanomami) na promoção de ajuda humanitária aos povos que habitam nossa região. As instituições abrem um chamado para comunidade acadêmica (técnicos, docentes e discentes) para participarem desta ação. A participação voluntária é por meio de cadastramento para uma das diversas frentes de atenção, cuidado e assistência aos Yanomami que se encontram em condições precárias de assistência alimentar, de saúde e sanitária. A ideia é formar uma equipe multidisciplinar entre as instituições da região para o atendimento imediato e posterior aos indígenas. Para isso, as instituições estão cadastrando pessoas que possam se dedicar a um esforço conjunto. As informações dos voluntários e suas áreas de atuação serão repassadas, via Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), às autoridades competentes do Executivo Federal para as devidas providências nos momentos oportunos.

Em nota, as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) da Amazônia lamentam a situação dos povos originários e reiteram sua permanente disposição para, junto com os demais setores da sociedade, atuar pela efetiva atenção aos seus direitos.

Link para cadastramento no SOS Yanomami.

ASCOM/UNIFAP

http://www.unifap.br/universidades-da-amazonia-convocam-voluntarios-da-comunidade-academica-para-participar-de-ajuda-humanitaria-ao-povo-yanomami/

Consórcio da Amazônia Legal: governadores elegem nova presidência para exercício 2023

O governador do Amapá, Waldez Góes, presidiu, nesta segunda-feira, 19, a reunião extraordinária do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal que elegeu o novo presidente da organização para o exercício de 2023 – atualmente, a presidência é ocupada por Góes.

Por unanimidade, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB-PA), foi aclamado para ocupar a presidência do Consórcio no exercício de 2023.

Waldez Góes agradeceu aos demais governadores que confiaram a presidência da organização durante o ano vigente, desejando parabéns a Barbalho por ter sido aclamado para presidir o Consórcio.

“Na questão da missão do consórcio, nós fechamos o ano com participação exemplar na COP-27. A Amazônia realmente cresceu muito nessa missão institucionalizada de defesa de um projeto que diz respeito aos amazônidas, tanto na questão do desenvolvimento, quanto no que diz respeito à agenda ambiental e o clima”, destacou Góes

Hélder Barbalho agradeceu aos demais representantes estaduais no Consórcio, destacando que recebe esta missão com a consciência de que um dos papéis da presidência é o de construir pontes para o diálogo entre os estados que compõem o dispositivo e o Governo Federal.

“O meu papel é de não deixar retroceder as conquistas que o Consórcio alcançou ao longo desses anos. Que as nossas discussões aqui não sejam somente da pauta ambiental, mas que possamos discutir a região, obras, desenvolvimento e soluções para a Amazônia”, comentou Barbalho.

Além da eleição do presidente do Consórcio para o exercício de 2023, os governadores referendaram e aprovaram o Orçamento Anual (2023), com receita orçamentária estimada em R$4,5 milhões, onde cada ente consorciado repassará, mediante contrato de rateio, R$500 mil. Na ocasião, o contrato de rateio também foi referendado e aprovado pelos consorciados.

COP-27: Governadores da Amazônia Legal pedem a Lula nova cooperação com o governo brasileiro

Bloco regional apresentou a Carta dos Governadores pela Amazônia ao presidente eleito, em busca de fortalecer as políticas de desenvolvimento sustentável.

Em busca de uma nova cooperação com o governo brasileiro, o Consórcio da Amazônia Legal apresentou ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, a Carta dos Governadores Pela Amazônia, nesta quarta-feira, 16.

Por delegação do presidente do consórcio, Waldez Góes, a cerimônia foi presidida pelo governador do Pará, Helder Barbalho, durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-27), que acontece no Egito.

No documento, o bloco regional propõe fortalecer as políticas de desenvolvimento socioeconômico e de preservação do meio ambiente nos nove estados que compõem o Consórcio.

Os nove governadores afirmam que o modelo de desenvolvimento vigente trouxe o custo de ser ambientalmente devastador e socialmente excludente. Mudar isso, diz a Carta, requer uma nova cooperação entre a Amazônia legal e o Governo Federal, orientada pela ciência, pela estabilidade e reforço institucional e impulsionada pela determinação e pela vontade política de ambas as partes.

Barbalho detalhou que, diante do novo quadro político resultante das eleições de 2022, o Consórcio expressa disposição para construir uma relação eficaz com o Governo Federal e ampliar o diálogo com a comunidade internacional.

“A urgência colocada pela emergência climática exige, igualmente, urgência na busca de soluções. Esse imperativo requer um diálogo com a comunidade internacional, com vistas a estruturar parcerias mais eficazes, bem como a observância dos princípios e o cumprimento dos compromissos assumidos na COP e no Acordo de Paris”, apresentou Barbalho.

Em nome do Consórcio, o governador do Pará também solicitou que a COP de 2025 aconteça na Amazônia.

“O mundo precisa vivenciar as nossas riquezas e nossos saberes para que juntos possamos trabalhar para manter a floresta em pé!”, apresentou Barbalho.

LEIA A CARTA AQUI

Na sua fala, Lula disse que assinaria a carta sem reparos e se comprometeu a estabelecer o diálogo entre o governo federal, os Estados e os municípios.

“É preciso dar aos Estados e aos municípios as condições de cumprir as obrigações constitucionais”, pontuou.

Protagonismo da Amazônia

Nos últimos quatro anos, período que coincide com a formalização do Consórcio, os estados da Amazônia Legal alcançaram um nível de capacidade de relacionamento com organismos internacionais, com a sociedade civil, com instituições financeiras e até mesmo entre si. Na Carta, os governadores pedem o incentivo do governo federal a essa integração para que não haja retrocesso.

Além de Lula e Helder, participaram da solenidade os governadores Gladson Cameli (AC), Mauro Mendes (MT) e Wanderlei Barbosa (TO). Integrante da comitiva de Lula, a governadora Fátima Bezerra (RN) também esteve presente, além da futura primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja, senadores, deputados federais e estaduais e secretários de estado.

Amapá na COP-27

O Governo do Amapá, durante a COP-27 já firmou acordo com a Emergent no valor de R$800 milhões em compensações ambientais, tornando o Amapá o 1º estado brasileiro a adotar esta iniciativa para recompensar financeiramente os esforços na redução de emissão de gases e desmatamento.

O Amapá também apresentou os resultados do projeto Amazônia +10, que fomenta a produção de pesquisas científicas, com a realização de uma chamada pública com 152 propostas e a criação do Amaparque, uma área de cerca de 6,5 mil hectares, de conservação para lazer, práticas esportivas e contemplação da natureza, tornando-se o maior parque metropolitano do mundo.

https://www.amapa.gov.br/noticia/1611/cop-27-governadores-da-amazonia-legal-pedem-a-lula-nova-cooperacao-com-o-governo-brasileiro

COP-27: Amapá e BNDES firmam parceria para construção de modelagem de concessão florestal de 600 mil hectares

O contrato foi assinado no estande do Consórcio Amazônia Legal, no Egito, durante a COP-27.

O Governo do Amapá e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) firmaram parceria para a construção da modelagem para concessão florestal de uma nova área de 600 mil hectares da Floresta Estadual do Amapá. A medida ocorreu nesta segunda-feira, 14, no Egito, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP-27).

O contrato foi assinado no estande do Consórcio Amazônia Legal (CAL) pelos secretários de Estado do Planejamento, Eduardo Tavares, do Meio Ambiente, Joel Rodrigues, e pelo diretor de Concessões e Privatizações do BNDES, Fábio Abrahão.

A área de 600 mil hectares poderá ser concedida de forma única ou fracionada. A avaliação técnica decidirá o que é mais vantajoso do ponto de vista socioambiental. A estimativa do secretário do Meio Ambiente, Joel Rodrigues, é de que o leilão ocorra em até um ano.

Além do valor da madeira, a modelagem deve levar em conta o potencial de serviços florestais, de extrativismo e do manejo comunitário.

“É inovador na medida em que vai muito além da precificação do valor da madeira”, afirma o secretário do Planejamento, Eduardo Tavares.

Não haverá desembolso imediato por parte do governo, a instituição financeira será paga com parte dos recursos desembolsados pelo futuro concessionário. O BNDES tem experiência em projetos do tipo. Hoje, o banco tem 18 milhões de hectares de florestas na sua carteira de concessão.

Além do contrato, o Governo do Amapá, durante a COP-27 já firmou acordo com a Emergent no valor de R$800 milhões em compensações ambientais, tornando o Amapá, o 1º estado brasileiro a adotar esta iniciativa para recompensar financeiramente os esforços na redução de emissão de gases e desmatamento.

O Amapá também apresentou os resultados do projeto Amazônia +10, que fomenta a produção de pesquisas científicas, com a realização de uma chamada pública com 152 propostas e a criação do Amaparque, uma área de cerca de 6,5 mil hectares, de conservação para lazer, práticas esportivas e contemplação da natureza, tornando-se o maior parque metropolitano do mundo.

https://www.amapa.gov.br/noticia/1411/cop-27-amapa-e-bndes-firmam-parceria-para-construcao-de-modelagem-de-concessao-florestal-de-600-mil-hectares

Procuradores da Amazônia Legal buscam unificar entendimentos jurídicos para acesso dos governos ao mercado de crédito de carbono

Amapá já está habilitado para captar os recursos provenientes da redução de emissões de gases de efeito estufa.

A segurança jurídica para permitir acesso dos governos ao mercado de créditos de carbono foi um dos pontos de discussão do Fórum de Procuradores Ambientais da Amazônia Legal nesta quinta-feira, 10, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP-27), que acontece no Egito.

Créditos de carbono são incentivos para recompensar financeiramente países em desenvolvimento por seus resultados de redução de emissões de gases de efeito estufa provenientes do desmatamento de florestas. O Amapá já está apto pelo Ministério do Meio Ambiente a captar esses recursos.

Para que esse mercado possa se consolidar, é preciso aperfeiçoar a segurança jurídica neste campo, uma vez que a existência de diferentes critérios de certificação dificulta a estimativa de qual seria o excedente de carbono do Brasil e, por extensão, de cada um dos 27 estados e do Distrito Federal.

Durante o Fórum, o procurador-geral do Estado do Amapá, Narson Galeno, detalhou que este é um dos objetivos dos estados da Amazônia Legal.

“Estamos trabalhando na uniformização de modelos de negócio que deem segurança jurídica aos gestores, permitindo aos estados atuar embasados por orientação comum de todas as nove procuradorias”, detalhou.

Os estados buscam possibilidades de atuação na legislação ambiental brasileira. Além da própria Constituição Federal, há a Lei de Florestas Públicas, de 2006, a Política Nacional de Mudanças Climáticas, de 2009, o Código Florestal, de 2012, decretos e, mais recentemente, Política Nacional de Serviços Ambientais.

A primeira negociação de serviços ambientais do Brasil foi feita pelo Acre, em 2012. Anterior à regulação do mercado pelo Acordo de Paris, o modelo foi copiado por governos mundo afora, como o da Califórnia.

Com a regulação trazida pelo Acordo de Paris, os estados que formam o Consórcio Amazônia Legal buscam caminhos juridicamente seguros para avançar no mercado voluntário de carbono.

“Esse foi um passo fundamental no momento em que havia ainda menos clareza do que temos hoje”, afirma o procurador Wellington Bringel de Almeida, do Amapá.

A Experiência de Tocantins

O estado do Tocantins apresentou sua experiência com o modelo que pode destravar o mercado voluntário de crédito de carbono – menos sujeito à regulação federal – sendo o primeiro resultado prático do Fórum de Procuradores Ambientais da Amazônia Legal. A estratégia de Tocantins pode ser reproduzida, em breve, pelo Amapá.

Na tentativa de reduzir as emissões e vender o crédito, Tocantins firmou parceria com a Mercuria, companhia de óleo e gás suíça, por meio da empresa de economia mista Tocantins Parcerias.

Pelo acordo, a Mercuria se compromete a investir R$15 milhões em serviços ambientais mais o custo de certificação do crédito de carbono, estimado em outros R$20 milhões, a partir do potencial de geração de créditos do estado. Em troca, tem a preferência na compra do carbono excedente que venha a ser gerado pelo Tocantins até 2032 pelo valor de mercado no momento em que o governo do estado decidir fazer a venda.

O Tocantins, no entanto, pode fazer a venda a outra empresa que, por exemplo, ofereça um valor maior pelo título de crédito do que a Mercuria. Nesse caso, a empresa suíça seria reembolsada pelos custos do serviço ambiental e de certificação.

Enquanto implementa um modelo de financiamento do processo de certificação, indispensável para a venda do crédito de carbono, o Tocantins pode estar dando contornos de realidade a uma das formas mais promissoras de restauração e preservação florestal. “Estamos seguros de estar possibilitando aos governos estaduais acesso a recursos indispensáveis para o combate à crise climática”, afirma o procurador José Humberto Muniz Filho, do Tocantins.

https://www.amapa.gov.br/noticia/1011/procuradores-da-amazonia-legal-buscam-unificar-entendimentos-juridicos-para-acesso-dos-governos-ao-mercado-de-credito-de-carbono

Estande da Amazônia Legal recebe cerca de 300 pessoas no primeiro dia da COP-27

Espaço conta com miniauditório para apresentação de ações, projetos governamentais e parcerias para o desenvolvimento sustentável na região.

Aberto nesta segunda-feira,7, o estande do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal na 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-27) já recebeu cerca de 300 pessoas em seu primeiro dia de funcionamento, em Sharm El-Sheikh, no Egito. A COP-27 iniciou oficialmente no último domingo, 6.  

O Consórcio da Amazônia Legal é presidido pelo governador Waldez Góes e composto pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Os nove estados ocupam 59% do território brasileiro com uma população de mais de 29,3 milhões de pessoas. 

O espaço do bloco regional na COP-27, de 120m², é composto por um lounge, duas salas de reunião e um miniauditório com capacidade para 30 pessoas, onde serão realizados 40 painéis de 9 a 18 de novembro, data do encerramento da Conferência. 

No primeiro dia, pesquisadores e especialistas em meio ambiente de vários países visitaram o espaço em busca de informações sobre a Amazônia brasileira, o próprio Consórcio e sua forma de atuação. 

As salas também foram utilizadas por técnicos e pesquisadores brasileiros para reuniões e entrevistas. Entre os profissionais que visitaram o Hub Amazônia Legal, estão o climatologista Carlos Nobre, um dos nomes mais respeitados mundialmente sobre pesquisas de mudanças climáticas; e Andrea Azevedo, diretora de programas e projetos do Fundo JBS pela Amazônia. 

Além da decoração com imagens da natureza e dos povos da Amazônia, o estande conta com monitores de vídeo com exibição da programação dos painéis que serão apresentados no local durante a COP27, e de cenas dos estados da Amazônia Legal, mostrando suas tradições culturais e seus aspectos econômicos. 

A partir desta quarta-feira (9/11), governadores, secretários estaduais e ambientalistas vão apresentar ações, projetos e desafios de seus respectivos estados. O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva participará de atividade no estande na próxima semana, no dia 16. Toda a programação será transmitida ao vivo pelo canal da Amazônia Legal no YouTube. 

Sobre o Consórcio Amazônia Legal –   

O Consórcio tem a missão de acelerar o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal de forma integrada e cooperativa, considerando as oportunidades e os desafios regionais e seu objetivo é ser referência global em articulação, estratégia e governança para transformar a Amazônia Legal em uma região competitiva, integrada e sustentável, até 2030.
https://www.amapa.gov.br/noticia/0711/estande-da-amazonia-legal-nbsp-recebe-cerca-de-300-pessoas-no-primeiro-dia-nbsp-da-cop-27

Consórcio da Amazônia Legal: governadores definem posicionamento do bloco regional na COP 27

O Consórcio terá de forma inédita o Hub da Amazônia Legal, dentro do espaço Bluezone.

O governador, Waldez Góes, e outros representantes do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal definiram, nesta sexta-feira, 14, o posicionamento que o bloco regional terá na 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27). Como abordagem durante a convenção, eles elencaram seis temas centrais relacionados ao meio ambiente e ao desenvolvimento socioeconômico

Nesta edição da COP27, – a ser realizada de 6 a 18 de novembro, no Egito, o Consórcio terá, de forma inédita, o Hub da Amazônia Legal, dentro do espaço Bluezone, para agendas comuns.

As temáticas definidas pelo bloco regional foram: medidas de prevenção e controle do desmatamento e incêndios florestais; políticas de clima, adaptação e mudanças climáticas; financiamento climático, mercado de carbono e recursos para fortalecer as políticas estaduais; políticas de produção sustentável e fortalecimento da bioeconomia; conservação e restauração florestal/biodiversidade; e salvaguardas socioambientais.

Góes – que também é presidente do Consórcio – esclareceu aos demais participantes que os temas destacados são frutos do diálogo e da contribuição das organizações parceiras do bloco econômico e dos estados; ele também citou a importância do discurso dos representantes da Amazônia Legal estar alinhado.

“O esforço é que o posicionamento dos estados da Amazônia tenha unidade, uma vez que, ao relacionarmos agendas comuns, é prudente que nós nos apresentemos como Consórcio, defendendo as temáticas centrais, alinhando nossa abordagem”, explicou Góes.

O bloco regional é formado pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Os estados são autônomos, com realidades próprias e políticas individuais, mas também têm o Consórcio como colegiado de articulação e fortalecimento das políticas para a região, portanto, esta será uma oportunidade dos entes estaduais agirem de forma a cooperarem e contribuírem para discussões complementares.

https://www.portal.ap.gov.br/noticia/1410/consorcio-da-amazonia-legal-governadores-definem-posicionamento-do-bloco-regional-na-cop-27

Equinócio da Primavera 2022 terá rapel e programação cultural no Monumento Marco Zero

O Governo do Amapá realiza na próxima quinta-feira, 22, a programação do Equinócio da Primavera 2022, no Monumento Marco Zero do Equador, em Macapá.

O evento marca a chegada da primavera no hemisfério sul do planeta Terra. Haverá rapel no relógio solar, apresentação cultural, exposições e venda de artesanatos. A programação é aberta ao público.

A programação, preparada pela Secretaria de Estado do Turismo (Setur), começa a partir de 8h e terá seu ponto alto às 22h04min, quando acontece o fenômeno astronômico. No início da noite, às 18h, será feita abertura oficial do evento com a participação de autoridades, seguida de apresentação cultural de marabaixo e música regional.

Os visitantes contarão com a venda de artesanato regional e indígena, comercialização de comidas e bebidas, exposição e venda de gengibirra, mostra fotográfica e de artes plásticas da galeria de artes Samaúma. Como atração haverá, ainda, a ponte de três cordas e falsa baiana.

Fenômeno

O Equinócio de Primavera é um fenômeno astronômico que marca o início da primavera e costuma acontecer entre os dias 22 e 23 de setembro, quando o dia e a noite têm a mesma duração (12 horas cada).

No Amapá, o fenômeno atraí turistas com atividades turísticas e programação no Monumento Marco Zero do Equador.