Amapá e Roraima compartilham experiências para ampliar relações de comércio com o exterior

Os dois estados possuem em comum a proximidade aos países do Caribe e da Guiana Francesa, proporcionando uma vocação para intensificar as trocas de bens e serviços internacionais.

Localizados no extremo norte do Brasil, os estados do Amapá e de Roraima também têm em comum a busca pela ampliação das relações comerciais com o exterior utilizando a localização geográfica privilegiada dos dois estados.

Enquanto Roraima possui proximidade com os países do Caribe, o Amapá está na área de fronteira com a Guiana Francesa, uma porta de entrada para o comércio europeu. O cenário proporciona uma vocação para intensificar as trocas de bens e serviços internacionais.

Para aprofundar o assunto, o secretário de Relações Internacionais e Comércio Exterior do Amapá, Lucas Abrahao, trocou experiências com os gestores de Roraima.

“Roraima tem muito para contribuir conosco, sobre o desenvolvimento do setor primário, na indústria e comércio exterior, por isso nosso interesse nesta troca de experiências. Queremos continuar esse elo, fortalecendo a economia amazônica para que sejamos destaque na região norte”, comentou o secretário Lucas Abrahao.

Para o secretário-adjunto de Estado da Agricultura, Desenvolvimento e Inovação de Roraima, Marlon Cristiano Buss, o encontro oportunizou a troca de informações sobre pontos estratégicos para o desenvolvimento dos dois estados.

“Tenho certeza que teremos novas oportunidades de conversar sobre esses assuntos e, até mesmo, visitar esse estado promissor que é o Amapá”, pontuou o gestor.

Participaram da reunião, o coordenador de Negócios Internacionais de Roraima, Eduardo Oestreicher; a engenheira florestal, Joane Helena Maggioni; e o engenheiro agrônomo, Guilherme Cavalcante.

O encontro aconteceu na Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento do Estado de Roraima.

ASCOM/GEA

  • Muito boa a iniciativa, entretanto é bom levar em conta que a relação entre Roraima e os Estados sul-americanos, é ditada pelo Mercosul e pela OEA, pois o Brasil é um de seus ilustres membros e a relação do Amapá, especialmente com a Guiana Francesa, membro da Comunidade Econômica Europeia, via França, é com o Mercado Comum Europeu, com legislação e encaminhamentos antagônicos ao praticado pelos membros do Mercosul.
    O avanço entre as relações Amapá/Guiana está longe de chegar a um acordo formal. Hoje, apenas as operações de transbordo são autorizadas pelas autoridades aduaneiras dos dois lados.
    O estado de Roraima, embora encravado no coração da América do Sul, tem sistema logístico muito mais eficaz de comunicação com as outras Américas, que nosso Amapá, uma verdadeira ilha, isolada do mundo por todos os lados.
    Aliás, Roraima está ao lado do país mais rico, proporcionalmente, da América do Sul: a República da Guina, bamburrada em gás e petróleo recém descoberto em suas costas.
    A única perspectiva de ligação entre Roraima e Amapá, foi sepultada lá pela década de 70, com a interrupção da Perimetral Norte ao atravessar a área dos waiãpis. Provavelmente estaria nas mesmas condições da BR-156, o calo na história rodoviária do Brasil.

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