Divino Amazonas: restaurante flutuante se engaja na defesa do Rio Amazonas


O restaurante Divino Amazonas, reconhecido por sua conexão com a natureza e compromisso com a sustentabilidade, demonstrou mais uma vez seu apoio às iniciativas ambientais ao sediar e apoiar o evento “Kitesurf em Defesa do Rio Amazonas”. Organizado pela Associação de Velejadores do Amapá (AVAP), em colaboração com a Fundação Mamíferos Aquáticos (FMAS) e outros parceiros, o evento ocorreu nos dias 19, 20 e 21 de abril.

A programação foi diversificada, incluindo workshops, debates sobre iniciativas ambientais e um ato simbólico que destacou o compromisso com a preservação do Rio Amazonas. Um dos momentos mais marcantes foi o ato de retirada de lixo do rio, que não apenas simbolizou a preocupação com o meio ambiente, mas também teve um impacto tangível na conservação do ecossistema local.

“Como empresa privada, damos o nosso melhor. Acreditamos que, por sermos o único restaurante flutuante do estado do Amapá, devemos dar exemplo. O nome do nosso estabelecimento, Divino Amazonas, foi escolhido justamente para exaltar esse amor que sentimos pelo Rio. O restaurante foi inaugurado em 25 de dezembro, mas antes mesmo de iniciarmos nossas atividades, tivemos a preocupação e fizemos questão de instalar a nossa rede de tratamento de esgoto para não poluir nosso recurso natural”, destacou Lázaro Gaya, administrador do Divino.

A segunda edição do evento, intitulada “Kitesurf em Defesa do Rio Amazonas”, foi encerrada neste domingo, 21, com uma mesa redonda composta por representantes de universidades, institutos e do poder público estadual e municipal. Todos puderam dar sua contribuição para a atualização da “Carta em Defesa do Rio Amazonas”, documento criado e assinado há 11 anos durante a primeira edição.

Retirada de lixo

No sábado, os praticantes de kitesurf uniram-se em prol de um ato simbólico, porém de grande relevância: a retirada de lixo das margens do Rio Amazonas. Além dos atletas, o grupo “Manas do SUP”, que pratica Stand Up Paddle, também esteve engajado na ação, contando ainda com o apoio da Zeladoria Municipal.

“A nossa conduta como seres humanos continua ruim. Já retiramos aqui nessa ação pneus, descartáveis em geral, muitas garrafas pet, e infelizmente as pessoas não estão cuidando do meio ambiente. Esse ato é uma forma de chamar a atenção para esse problema que ainda existe. Cada um de nós, seja membro da sociedade, poder público, ou iniciativa privada como o Divino Amazonas, devemos assumir responsabilidades”, destacou Eliton Franco, presidente da AVAP.

“Deixa-nos preocupados ver jogados em nosso rio desde marmitas, sacos plásticos, até tampas de geladeira flutuando neste píer. Agora o Divino também abraça essa causa junto com todas as entidades que integram essa luta em defesa do nosso Amazonas. O flutuante é mais uma voz que clama e a AVAP e seus parceiros não estão sozinhos nessa luta, assinada em carta”, pontuou Lázaro.

A iniciativa também sensibilizou as crianças. A pequena Kiara Macedo Franco, de 10 anos, destacou a importância do trabalho de limpeza e conservação.

“Esse ato é muito importante por causa dos animais que precisam ser protegidos e também por causa da poluição. Muita gente joga lixo aqui e essa ação busca deixar o mundo mais limpo”.

Governo do Amapá e voluntários ambientais recolhem 8 toneladas de lixo do rio Amazonas

Mutirão aconteceu próximo ao novo Trapiche do Santa Inês, na orla de Macapá. A próxima ação está prevista para o deck do Curiaú.

Uma das grandes preocupações ambientais de uma cidade litorânea é a poluição. Em Macapá, a incidência de lixo no rio Amazonas, que banha toda a orla da capital, é constante. Esta semana, o Governo do Amapá e o Instituto de Preservação e Proteção Ambiental (Inpa) se uniram para um mutirão de limpeza e recolheram 8 toneladas de lixo, na maioria, sacolas plásticas, garrafas de vidro e pet, pneus.

O número chama a atenção e coloca em risco os caminhos para um futuro sustentável. A intervenção de limpeza aconteceu na área próxima ao novo Trapiche do Santa Inês, entregue à população na última terça-feira, 22, pelo governador Clécio Luís. O espaço, totalmente reformado, se tornou um importante ponto turístico e cartão postal de Macapá.

Para a secretária de Estado do Turismo (Setur), Anne Monte, a preservação do local é um dever de todos e a própria comunidade deve ter esse sentimento de pertencimento, para preservar o rio, o trapiche e todo o meio ambiente em que vive.

“A ideia desse projeto é chamar a atenção da população amapaense quanto ao cuidado com o nosso maior patrimônio natural, o rio Amazonas, com o meio ambiente e o lugar onde vivemos. Isso é uma obrigação de cada um de nós e precisamos envolver a sociedade neste compromisso”, reforçou a gestora.

O mutirão contou com a participação de aproximadamente 60 voluntários. Segundo o presidente do Inpa, Edson Vilhena, a parceria com o Estado deve se estender para outros espaços públicos turísticos.

“Essa é uma parceria que deu certo, estamos muito felizes em poder participar desse trabalho de cunho social e ambiental e de sensibilização em relação ao cuidado que devemos ter com o nosso meio ambiente”, frisou o presidente.

A próxima ação dos voluntários deve acontecer no rio Curiaú, na comunidade quilombola de mesmo nome. A região turística conta com um deck que foi reformado e reestruturado pelo Governo do Estado como um importante espaço de lazer, cultura e geração de renda.