Zeca Baleiro volta ao Amapá após 7 anos e promete show intimista no Réveillon 2024 do Governo do Estado

Artista possui mais de 26 anos de carreira e uma coleção de músicas marcantes

Zeca Baleiro, artista de ritmos e referências musicais diversas, é uma das atrações nacionais do Réveillon 2024 organizado pelo Governo do Amapá, que terá 60 atrações entre nacionais e regionais. Cantor, compositor, e mestre em canções líricas, o maranhense se apresenta para uma multidão de apaixonados no dia 30 de dezembro, no balneário da Fazendinha, na Zona Sul de Macapá.

O último show do artista no estado foi em 2016, e agora, mais de 7 anos depois, ele retorna para relembrar antigos sucessos e apresentar o novo trabalho como “Telegrama” e “Ai Que Saudade D’ocê”, além de releituras famosas como “Proibida Pra Mim”, da banda Charlie Brown Jr, e “Disritmia”, de Martinho da Vila.

Zeca marcou o cenário musical brasileiro com sua verve afiada de humor e ironia. Para os admiradores da Música Popular Brasileira (MPB), o artista, acompanhado de seu violão, continua a encantar multidões com a voz marcante e característica dele.

OUÇA O ARTISTA ZECA BALEIRO

No Réveillon 2024, o Governo do Amapá é responsável pela estrutura de palcos, som e iluminação. Os demais investimentos foram garantidos junto ao Ministério do Turismo, articulados pelo senador Davi Alcolumbre, e ao setor privado. A coordenação da programação é das secretarias de Estado da Cultura (Secult) e Turismo (Setur).

Trajetória musical

José Ribamar Coelho Santos, conhecido como Zeca Baleiro, nasceu em 11 de abril de 1966, em São Luís do Maranhão. Ao longo de mais de 25 anos de carreira, o artista lançou 15 discos de estúdio, cinco CDs ao vivo, nove DVDs e vários projetos especiais.

Em 1997, 1999 e 2000, Baleiro lançou “Por Onde Andará Stephen Fry?”, “Vô Imbolá” e “Líricas”, seus primeiros três discos, respectivamente, e que possuem certificação de ouro pela Pro-Música Brasil.

Além disso, o artista possui várias colaborações nacionais e internacionais, entre brasileiros, franceses, japoneses, portugueses, uruguaios, e também trabalhos voltados ao público infantil

Em 2019, “O Amor No Caos”, álbum de estúdio dividido em duas partes de Baleiro, recebeu duas indicações ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira. Em 2022, o artista lançou “Naus”, seu mais recente trabalho em parceria com Vinícius Cantuária, incluindo “Retirada” e “Sol da Beleza”.

Completando 26 anos de carreira em 2023, Zeca Baleiro acumulou inúmeros prêmios, indicações, e está lançando projetos inéditos.

Banzeiro do Brilho-de-fogo comemora 10 anos e faz cortejo de abertura do réveillon em Fazendinha

Banzeiro do Brilho-de-fogo comemora 10 anos e faz cortejo de abertura do réveillon em Fazendinha


O Banzeiro do Brilho-de-fogo comemora dez anos com o tradicional cortejo, que vai abrir a programação do Réveillon 2024, promovido pelo Governo do Estado do Amapá (GEA). No dia 30 de dezembro, o cortejo dá início à festa no Balneário de Fazendinha, no entardecer, aquecendo para os shows com artistas nacionais e locais. Os ensaios para este cotejo já iniciaram, e estão disponíveis vagas para novos integrantes da ala dos batuqueiros, Cordão das Açucenas e Jardim do Banzeiro. 

O projeto é gratuito e aberto para todos

Os ensaios para batuqueiros estão acontecendo no pátio da Casa do Artesão, a partir de 19h, nos dias 08, 09, 15 e 16. No dia 23 de dezembro os batuqueiros do Banzeiro participam da programação da casa do Artesão, com premiação e shows. Nos dias 26, 27 e 28, são realizados os ensaios com todos os músicos e integrantes de alas.

Para se inscrever é necessário ir até o local de ensaio e procurar um membro da coordenação do projeto. A taxa de inscrição e as camisas para participar do cortejo são gratuitas.

O projeto Banzeiro do Brilho-de-fogo faz parte da vida dos amapaenses desde 2013, levando música, alegria, cores e cultura para as ruas. Ele é a realização de um planejamento de artistas e produtores de cultura, que buscavam popularizar os sons, instrumentos, músicas e roupas que identificam a cultura do marabaixo e batuque. Jovens, adultos e crianças participaram das primeiras oficinas de iniciação musical, confecção de instrumentos e de adereços, ministradas por mestres da cultura popular e músicos, que foi a preparação para a estreia do Banzeiro.

Os cortejos são a apresentação do resultado do projeto, um desfile com caixas de marabaixo personalizadas, indumentárias coloridas, estandartes, que se dividem nas alas dos Batuqueiros, Cordão das Açucenas e Jardim do Banzeiro. O repertório é uma seleção de músicas cantadas nas rodas de marabaixo e bandaias de batuque, músicas de autoria de compositores amapaenses, e autorais do projeto Banzeiro. Misturados neste desfile festivo, também participam dançadeiras de marabaixo e artistas circenses.

Banzeiro em todos os municípios

O projeto tem o apoio do Governo do Estado (GEA), uma continuação da parceria iniciada na gestão do governador Clécio Luis enquanto prefeito de Macapá. Clécio foi um dos militantes da cultura que esteve à frente do sonho de criação do projeto, e como gestor municipal, apostou na ideia como movimento importante para que moradores de Macapá participassem e conhecessem sobre a cultura tradicional do Amapá. Como governador, a parceria continua e o projeto será levado para todos os municípios do estado.

Em 2023 o projeto voltou após os quatro anos de interrupção devido a pandemia, como atração das comemorações do Amapá 80 Anos. O primeiro cortejo deste ano aconteceu em setembro, e este segundo, marca o retorno do desfile de dezembro, quando o projeto é festejado. No final da tarde do dia 30 o cortejo do Banzeiro do brilho-de-fogo estará na rua principal do balneário de Fazendinha.

Marileia Maciel
Fotos: Dylan, Alain e Uaná Mkt Digital

Novo EP de Anthony Barbosa “Um Homem, um Violão e um Canivete” O fenômeno, sua extensão e a ferramenta para sobreviver

O novo EP “Um Homem, um Violão e um Canivete” do violonista Anthony Barbosa sonora pequenos retratos do fantástico-cotidiano-ideal do artista: Os Deuses, cenários fílmicos, o homem em seu chão de terra. Figuras que imergem a si na beleza sutil e elegante das jeitosas melodias, traduzindo o seu espaço em delicadeza. E sem distrações. Nada para mais além do que o instrumento e a respiração daquele que o conduz, sendo este quem pinta o fascínio do seu simples, do seu elementar, da sua sobrevivência, expondo, assim, o tão íntimo de si próprio.

O EP conta com 4 músicas e foi lançado no dia 29 de novembro de 2023 junto com um clipe da faixa principal “Chopana D’Oxóssi” disponível no Instagram do violonista. Todo o trabalho tem composição de Anthony Barbosa, produção musical, mixagem e masterização de João Amorim, produção executiva de Benedito Alfredo e de Lais Fernandes, direção de arte e fotografia de Alain Oliveira e Irlan Paixão e patrocínio de Oca Produções. Você pode ouvir o novo álbum em todas as plataformas digitais.

Anthony Barbosa, é violonista e artista negro amapaense que se destaca no cenário da música instrumental. Suas composições equilibram a sensibilidade e a técnica com uma busca por sonoridades que revelam a leveza e a beleza característica do violão brasileiro. Ele já possui um EP gravado, denominado “Extensão do Corpo”.

Nas plataformas digitais: https://onerpm.link/763545032932

Aldine Moura – Baluarte Cultural
Assessoria de comunicação

Luau da Samaúma celebra 80 anos da histórica árvore com atrações culturais, valorização do artesanato e gastronomia diversificada

A beleza da samaumeira foi evidenciada pela ornamentação, repleta de luzes coloridas

A celebração da música amapaense, do artesanato local e da gastronomia marcaram mais uma edição de sucesso do Luau da Samaúma, na sexta-feira, 1º. Com apoio do Governo do Amapá e do Sebrae, o evento homenageou os 80 anos da samaumeira, histórica árvore localizada em frente à Procuradoria-Geral de Justiça, no bairro Araxá, na Zona Sul da capital.

O Luau da Samaúma é realizado pelo Ministério Público do Amapá e, desde outubro de 2023, está de volta, com uma programação artística, cultural e diversa, totalmente gratuita para o público.

A árvore, conhecida como Rainha da Amazônia e Árvore da Vida, foi homenageada com uma salva de palmas. Além disso, o público acompanhou e celebrou com parabéns sua nova iluminação especial, que também será alterada para as festividades de final de ano. Ao longo de sua existência, a samaumeira tornou-se objeto de estudos que ajudaram a definir a idade da árvore.A programação cultural iniciou voltada para o público infantil. No palco montado pela organização do evento, a escritora e contadora de histórias Ângela Carvalho, conhecida como Angelita, embalou os pequenos com histórias e contos infantis de “A Menina de Cabelos Brancos”, que traz imaginação e criatividade. Em seguida, um cortejo artístico fez as crianças presentes dançarem e pularem, celebrando a alegria da infância.

A secretária de Estado de Cultura em exercício, Marina Beckman, destacou a importância de uma programação cultural diversificada e que atraia todos os públicos.

“Através desses eventos culturais, podemos fortalecer a economia criativa e engrandecer o trabalho feito por nossos artistas”, afirmou Marina.Em seguida, o grupo de samba Entre Amigos não deixou ninguém ficar parado. Iniciando sua apresentação com ‘Final Feliz’, de Jorge Vercillo, o público acompanhou em coro enquanto improvisava passos de samba. ‘Me Apaixonei Pela Pessoa Errada’, do grupo Exaltasamba, ‘Caça e Caçador’, de Fábio Jr, e ‘É Tarde Demais’ , do grupo Raça Negra,  também fizeram parte da coletânea de sucessos cantados e estilizados, celebrando o poder do samba brasileiro.

Paulo Celso Ramos, procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá, também reforçou a importância da celebração.

“No Luau da Samaúma, encontramos programações direcionadas para todos os públicos. Desde a criança, até pessoas idosas, todos vão se identificar com alguma atração musical, e assim, podemos ver toda a população feliz”, reforçou o procurador.

Celebrando as raízes do estado e o poder de transformar música em poesia, Zé Miguel e Mauro Cotta subiram ao palco montado em frente a árvore para cantar sucessos da Música Popular Amapaense.

O artista amapaense Zé Miguel embalou o público com sucessos que são consagrados. Em coro e em frente a samaumeira iluminada, o público cantou emocionado o refrão “eu amo você, terra minha amada, minha oca, meu iglu, minha casa”, da canção ‘Pérola Azulada’. Além disso, ‘Meu Endereço’ e ‘Jeito Tucujú’, canção de Joãozinho Gomes e Val Milhomem, também marcaram o show cultural do cantor.

“Eu sou um homem muito romântico, e poder estar aqui, tocando e celebrando com vocês a história e o nosso Amapá, é lindo demais”, disse o cantor emocionado.

Logo depois, Mauro Cotta subiu ao palco para cantar as marcantes. Ao som de ‘Evidências’, canção da dupla Chitãozinho & Xororó, ele abriu seu show e fez mais uma vez todos os presentes cantarem e dançarem, celebrando sucessos brasileiros, a história amapaense e os apaixonados.

Músicas como ‘Foi Assim’ e ‘Não Vou Mudar’, de Mauro, e  ‘Por Não Ter o Seu Olhar’, do cantor Teddy Max, trouxeram a nostalgia do gênero brega e fizeram os casais presentes improvisarem duetos de dança.

Henrick Santos, de 30 anos, conta que trouxe a família para um momento de lazer e amou a programação.

“Meu filho se divertiu muito com as atrações para a criançada, e também pudemos relaxar e comer algumas comidas típicas. Nos sentimos durante todo o evento, e são momentos assim que marcam a gente”, afirmou Henrick animado.

Durante o evento, o Gabinete Militar do MP-AP, com 22 policiais militares e um bombeiro, e as equipes da Companhia de Trânsito de Macapá, do Batalhão de Trânsito e do Corpo de Bombeiros estiveram presentes e garantiram a segurança da população.

Economia criativa e gastronomia

Com 19 estandes de alimentação e 20 para economia criativa, o fortalecimento do empreendedorismo foi uma marca registrada do Luau da Samaúma. Diversas comidas foram expostas e colocadas à venda, como hambúrgueres, doces artesanais, salgados, comidas típicas e bebidas.

Além disso, ao redor da samaumeira, itens de artesanato fabricados por artistas amapaenses também podiam ser encontrados e adquiridos. A ‘Oficina Mini Chefe’, realizada pelo Sebrae, orientada pela instrutora Cibele Iglesias e equipe de colaboradores, fez crianças de 5 a 12 anos aprenderem a confeccionar bolo de pote, estimulando sua criatividade.

Luau da Samaúma terá samba, instrumental, MPA e brega para festejar os 80 anos da samaumeira


Os artistas Mauro Cotta e Zé Miguel, a banda da Polícia Militar, e o grupo de samba Entre Amigos são as atrações no palco do Luau da Samaúma, nesta sexta-feira, 1º de dezembro. É a segunda edição do evento neste ano, especial para celebrar a samaumeira que há 80 anos resiste em frente ao prédio da Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ). Uma série de atrações culturais estão programadas para o público, de 17h até 23h.

O Luau da Samaúma é um projeto em parceria entre o Ministério Público do Amapá (MP-AP), Serviço de Apoio à Pequena e Microempresa (Sebrae/AP) e Governo do Estado (GEA). Iniciado em 2017, com a proposta de promover entretenimento e cultura para todos, e a aproximação entre instituições públicas com a população, foi realizado até o ano de 2019 e paralisado no ano seguinte, devido as limitações da pandemia da Covid-19. Em 2023 o projeto retornou com duas edições, a primeira foi em outubro, em homenagem aos 80 anos de criação do Território Federal do Amapá.

Instrumental, regional e samba

Nesta segunda edição, as atrações vão da música instrumental ao brega. A banda da Polícia Militar abre a programação musical no palco, com um repertório variado de músicas regionais e internacionais. O cantor e compositor Zé Miguel apresenta um show de música amazônica, enaltecimento a natureza e o povo amazônico.

O grupo Entre Amigos vai mexer com o público com muito samba raiz e pagode.

Mauro Cotta e as canções que não envelhecem, para todas as gerações

Quem fecha a programação é o cantor Mauro Cotta, que canta o autêntico brega nortista. Mauro prepara um show com repertório que emociona e traz recordações, para dançar acompanhado ou não. Canções antológicas que marcaram gerações e acendem a memória afetiva da juventude, como as lendária Minha Amiga (de autoria dele) e de outros compositores como Roberto Carlos e Teddy Max, serão cantadas pelo artista.

Programação

A partir de 17h o público poderá prestigiar a programação literária, com declamação de poesia, comercialização de livros e contação de histórias. A Praça de alimentação e a exposição de produtos da economia criativa também estarão funcionando. A Oficina Mini Chefe oferece vagas para 60 crianças despertarem para a gastronomia.

18h – Contação de histórias com Angelita

19h – Cortejo Artístico

19h30 – Apresentação de música instrumental

20h – Zé Miguel

21h – Grupo Entre Amigos

22h – Mauro Cotta

 

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá

30ª Feira Agropesc vai garantir oportunidades de renda a mais de 50 empreendedores, no município de Amapá

A apartir de quinta-feira, 30, trabalhadores vão atuar com vendas de alimentos, bebidas e artesanato.

Com foco na geração de emprego e renda, a 30ª Feira Agropesc contará com mais de 50 empreendedores no Parque de Exposições João Pompilho, no município de Amapá, a partir de quinta-feira, 30. Os empreendedores foram selecionados pela Prefeitura de Amapá, que realiza o evento.

Os trabalhadores irão comercializar alimentos, bebidas e artesanato na feira, que se estende até domingo, 3, com ações de fortalecimento da economia, gastronomia, incentivo à agricultura familiar e programação cultural.

O Governo do Estado, principal parceiro da Agropesc 2023, acompanha as ações de empreendedorismo, com a aplicação da pesquisa de faturamento, organização dos espaços de venda, apoio logístico e cessão de barracas.

Os técnicos da Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Sete) também farão o cadastro e a emissão da Carteira Nacional do Artesão aos trabalhadores que atuam no setor.

“A Agropesc é um evento grandioso, que gera oportunidades de emprego e movimenta a economia da região. A Sete recebeu o convite e estará presente com sua estrutura de pessoal e dando todo o suporte aos empreendedores”, pontuou o secretário do Trabalho e Empreendedorismo, Ezequias Costa.

Agropesc 2023

Em 2023, o tradicional evento busca fortalecer a economia da Região dos Lagos, onde vivem mais de 35 mil pessoas, nos municípios de Amapá, Calçoene, Tartarugalzinho e Pracuúba, cidades conhecidas pelo potencial agropecuário.

A feira contará com gastronomia, empreendedorismo, exposição e venda de animais, além de ações voltadas para a agricultura familiar. O evento prevê, ainda, oficinas e cursos do setor primário para aprimorar o conhecimento da comunidade acadêmica. Outro diferencial são as ações sociais voltadas às pessoas atingidas pela estiagem na Região dos Lagos.

A expectativa é que, assim como a Expofeira voltou, aquecendo a economia da região metropolitana, a Agropesc também retorne com fomento ao setor agro, incentivo aos produtores rurais e gerando possibilidade de renda extra aos empreendedores da região.

Governo do Estado lança consulta pública para uso da Fortaleza de São José de Macapá

Formulário on-line estará disponível até 8 de dezembro e é a primeira etapa do projeto de restauro e requalificação do monumento.

O Governo do Amapá lançou oficialmente nesta terça-feira, 28, a chamada para a escuta pública virtual sobre “qual ocupação da Fortaleza você quer ver?”, uma das etapas iniciais para iniciar as obras de restauro e requalificação da Fortaleza de São José de Macapá. O formulário on-line estará disponível até 8 de dezembro no site do Governo do Amapá e da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

PARTICIPE DA CONSULTA PÚBLICA AQUI

O processo, ao todo, tem previsão de entregar a fortificação totalmente revitalizada até 2026. A escuta pública virtual é a primeira etapa, que engloba, ainda, escuta presencial, elaboração dos projetos de adequação do espaço e início das obras, previstas para o segundo semestre de 2024. O lançamento foi feito pelo governador em exercício, Teles Jr, acompanhado dos técnicos da Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes (Appa) e da Secult.

“Não adianta apenas restaurar a Fortaleza, nós precisamos dar destinação e desenvolver atividades aqui dentro. Em muitos lugares do Brasil e do mundo, temos espaços com restaurantes, exposições, feiras, diversas atividades que atraem o público e movimentam a economia, então convidamos a todos para participar desse processo que vamos iniciar”, reforçou o governador em exercício.

A fortificação concorre ao título de Patrimônio da Humanidade e receberá investimentos de quase R$ 30 milhões nas obras, resultado de um contrato realizado em 2022, entre Governo do Estado, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Appa, entidade sem fins lucrativos contratada para realizar o projeto de restauração, qualificação e conservação da Fortaleza. Os recursos foram obtidos pela Lei Rouanet.

“Há um clamor popular para que essa Fortaleza seja ocupada com atividades, então, essa consulta pública é exatamente para ouvir a opinião da população, para que ela possa contribuir com o nosso planejamento, para que, após o restauro, a gente consiga desenvolver projetos de ocupação e uso desse patrimônio público”, destaca a secretária de Cultura, Clícia Vieira Di Miceli.

Mais acessibilidade

A ideia é que a Fortaleza de São José se torne um espaço de utilização pública com restaurantes, exposições, oficinas, utilização total do espaço, integrando a população nesse processo. O espaço, que funciona como um museu à céu aberto, também terá seu acervo conservado. Segundo a coordenadora do projeto de restauro da Appa, Soraia Farias, pouco deve ser mudado na estrutura, mas novidades serão adicionadas ao espaço.

“Como é um bem tombado, a nossa possibilidade de alteração da estrutura é muito pouca. Então, o que é possível a gente fazer é adicionar acessibilidade ao espaço, recompor parte da muralha que está soltando, fazer a consolidação das guaritas, que estão fragilizadas. Inicialmente devemos fazer intervenções emergenciais, como manutenção no telhado, pisos, enfim, vamos fazer todo esse processo de restauração e, com isso, qualificar para ter um uso melhor e mais específico da fortaleza”, explica Soraia.

Após essa fase, os resultados colhidos na escuta irão ser analisados para integrar os projetos que estão sendo criados para o espaço pela Appa.

Candidata a patrimônio da humanidade

Construída de 1764 a 1782 para proteger as fronteiras do “Cabo Norte”, como era conhecido o Amapá no período colonial, a Fortaleza de São José de Macapá é a maior construída pelos portugueses na América do Sul.

Junto com outras 18 fortificações deste período – 16 ao longo da costa e outras duas na fronteira continental -, ela ajuda a contar a história da formação territorial do país e da ocupação europeia na América.

A relevância da fortificação nacional e internacional, rendeu a candidatura ao título de Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Segundo a gerente do museu da Fortaleza de São José, Flávia Souza, foi essa candidatura, ainda em 2017, que evidenciou a necessidade do restauro.

“Começaram os movimentos em 2017 com a candidatura da Fortaleza a Patrimônio, mas para ser candidata ela precisava passar por todo esse processo de revitalização. Então, em 2020, começaram os movimentos vindo do Governo do Estado, para esse aporte financeiro que ela recebeu do BNDES, agora com esse restauro, a expectativa é que ela alcance esse título”, explica Flávia.

O processo de escuta pública é uma das exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para prosseguimento das atividades. Segundo o superintendente do órgão no Amapá, Michel Flores, será um momento de aproximação da população do monumento.

“O Iphan acompanha todo o projeto, da apresentação inicial e agora as futuras etapas vão sendo acompanhadas também com fiscalização constante, para que tudo esteja andando de acordo com o que já foi aprovado e as novas contemplações. Os pontos mais fortes dos projetos são esses momentos de abertura para a comunidade se manifestar de acordo com os interesses. Porque aqui pode ser feito o evento dentro, pode ser feito o evento fora, tem modos de uso desse espaço. Esses momentos de escuta da população são de grande importância, porque isso é o legado que a população está deixando”, aponta Flores.

Projeto Sebrae Delas encerra ciclo 2023 e promove Encontro Mulher de Negócios

O evento fortalece o segmento e celebra o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino comemorado em 19 de novembro

O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Amapá (Sebrae), promove o Encontro Mulher de Negócios, com a participação de uma das maiores palestrantes femininas do Brasil, que revolucionou a área de cursos de treinamento e criou o método Sucesso Sem Stress (SSS), Greice Joviane. A programação fomenta o empreendedorismo e o protagonismo da mulher, fortalece os negócios e promove um momento de networking com outras empreendedoras. O encontro ocorre na sede do Sebrae no Amapá, no Salão de Eventos Macapá, às 19h.

A gestora do Projeto Sebrae Delas, Rejane Reis, ressalta que a participação de mulheres nos negócios aumenta exponencialmente a cada ano, e aponta que o empreendedorismo feminino é uma forma de transformar realidades e empoderar mulheres.

“Queremos celebrar e reunir empreendedoras e negócios criados ou comandados por uma ou mais mulheres. O encontro é uma das iniciativas que tomamos para incentivar as lideranças, competências e habilidades femininas”, destaca a gestora Rejane Reis

Destaque

A convidada nacional do Encontro Mulher de Negócios será Greice Joviane, escritora, empreendedora e mentora, a palestrante é bacharel em Administração pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e possui mais de 15 anos de experiência profissional.

Com o livro ‘12 Passos para sua Metamorfose’ e o método Sucesso Sem Stress (SSS), Greice Joviane buscou compartilhar os meios de transformações que a levaram até o sucesso, desenvolvendo no próximo o hábito de uma vida de alta performance sem estresse, ativando o melhor potencial com técnicas de vendas e estratégias duradouras para a vida profissional.

Investimento

O investimento para participar do Encontro Mulher de Negócios é de R$30 reais. Os interessados podem adquirir os ingressos na Loja Virtual do Sebrae.

Coordenação

O Encontro Mulher de Negócios é coordenado pela gerente da Unidade de Educação Empreendedora do Sebrae no Amapá (UEE), Lindeti Ferreira, e pela gestora do Projeto Sebrae Delas, Rejane Reis.

Sebrae no Amapá/Unidade de Marketing e Comunicação

Sabores de Santana: Festival gastronômico começa nesta sexta-feira, (1)


O Sabores de Santana acontece de 01 a 03 de dezembro, na Praça do Fórum, no bairro Vila Amazonas, a partir das 18h. O festival realiza a sua 3ª edição e conta com a participação de 17 estabelecimentos, entre eles, churrascarias, restaurantes, lanchonetes, bares e docerias.

O Sabores de Santana compõe a programação do 36° aniversário do município e visa explorar as potencialidades da culinária santanense, em construções autênticas e saborosas, pelo custo de R$20 cada degustação.

A realização é da Prefeitura Municipal de Santana, Governo do Amapá e Sebrae, além de contar com a parceria da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e Senac.

Além da originalidade de pratos típicos da terra, o evento promete o melhor da música santanense e feira de artesanato.

Estabelecimentos Participantes

1. B2 Urban Food
2. Frutmix
3. Sicak
4. Lawê Doces Artesanais
5. Titos
6. Rei do Sorvete
7. Brasília Churrascaria
8. Estação da pizza
9. Degust Buffet
10. Bistrô Pai D’Égua
11. Amazon Beach
12. Suely Buffet
13. Flora Restaurante
14. Dona Tê Bistrô
15. Sabor Paraense
16. A Paulista
17. Bar do Urso

Serviço

Sabores de Santana

Data: 01 a 03 de dezembro

Local: Praça do Fórum. Bairro Vila Amazonas

Hora: A partir das 18h

Entrada gratuita

MP-AP, Governo do AP e Sebrae preparam 2ª edição do Luau da Samaúma

A 2ª edição do Luau na Samaúma de 2023 será no dia 1º de dezembro, em homenagem à samaumeira símbolo do Ministério Público do Amapá (MP-AP), por seus 80 anos de existência. A reunião para alinhamento aconteceu nesta quarta-feira (22), na sala de reuniões da Procuradoria-Geral de Justiça, com a presença do procurador-geral, Paulo Celso Ramos, da diretora do Serviço de Apoio às Pequenas e Microempresas (Sebrae-AP), Alcilene Cavalcante, assessores e técnicos das duas instituições.

Realizado pelo Ministério Público do Amapá (MP-AP), Sebrae-AP e Governo do Estado (GEA), o evento acontece na Praça da Samaúma e apresenta uma variada programação para incentivar o empreendedorismo e promover entretenimento, com atrações musicais, exposições, comercialização de alimentos, artesanatos, literatura, cortejo artístico e oficina Mini Chefe.

Nesta edição, a exposição de economia criativa e a praça de alimentação serão ampliadas, com mais oportunidades para o empreendedor: serão 19 estandes de alimentação e 20 para economia criativa. A samaúma terá uma iluminação especial, para a celebração de suas oito décadas. As atrações musicais serão divulgadas nos próximos dias.

A segurança também está garantida, com o suporte das unidades policiais, de trânsito e ambiental parceiras. O objetivo dos realizadores é repetir o sucesso da primeira edição, mas ainda muito melhor. Para isso, todos os técnicos e profissionais envolvidos terão mais uma reunião para últimas providências, no próximo dia 28.

Samaúma 80 anos

A samaumeira tornou-se objeto de estudo da disciplina do curso de dendrocronologia que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa-AP) ofereceu, ministrado pela pós-doutoranda Daniela Granato de Souza, para estudantes de Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado. O resultado da pesquisa mostrou que a árvore tem 80 anos de vida.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá

Exposição ‘Sankofa – Amapá 80 anos’ celebra herança e cultura afro do Amapá no 28º Encontro dos Tambores

Exposição segue até o próximo domingo, 26, como uma das principais atrações do evento, em Macapá

Histórias de personalidades, legados, tradição e cultura, são alguns dos elementos que estão na exposição: “Sankofa – Amapá 80 anos” uma das atrações do 28º Encontro dos Tambores, promovido pelo Governo do Estado e parceiros, para celebrar a diversidade cultural afro-amapaense, em 10 dias de evento no Centro de Cultura Negra do Amapá Raimunda Ramos, no bairro do Laguinho, em Macapá.

O legado e a ancestralidade dos pioneiros que deixaram marcas na história das comunidades tradicionais estão expostos em 40 imagens, de 10 artistas, e podem ser apreciadas durante todas as noites. Quem visita o local, tem a oportunidade de conhecer um pouco das contribuições artísticas e culturais deixadas pelos que trilharam a história de lutas pelo Amapá.Como Raimundinha Ramos, um ícone do movimento negro, descendente dos primeiros que habitaram o estado. Funcionária pública federal, atuou em lutas nacionais contra o preconceito, o racismo e a intolerância religiosa.

Outra personalidade, nascida em Macapá e criada no Quilombo do Curiaú, que completou 107 anos em 2023, Josefa Lina da Silva, a “tia Zefa”, tem um pouco de sua trajetória apresentada na exposição. Considerada um dos maiores símbolos de resistência da cultura do batuque e do marabaixo, dentro do Amapá, é referência como cantadeira e mulher de personalidade forte do Laguinho.

O “Doutor da Floresta”, Raimundo dos Santos Souza, o ” Mestre Sacaca”, considerado um dos maiores amapaenses de todos os tempos, com talento e história reconhecidos internacionalmente, faz parte dos homenageados. O mestre da cultura e das plantas medicinais, tem contribuição inestimável para a região amazônica.O casal de militares do corpo de bombeiros, Kilsiane Rocha, de 37 anos e Irridenio Souza, de 41, vieram com o filho, o pequeno Benício Castro, de apenas 4 anos, prestigiar a segunda noite do Encontro dos Tambores. Eles moram no bairro do Laguinho e aproveitaram para dar uma parada na exposição Sankofa e conferir um pouco da história da tradição amapaense.

“Essa é uma forma de apresentar um pouco da história amapaense e da minha própria história, para o meu filho. Eu tive a oportunidade de ver meu avô preparar as famosas garrafadas que foram a salvação da saúde de muita gente. Para mim, é uma honra ver um pouco da trajetória dele contada aqui”, finalizou Irridenio Souza.A exposição é coordenada pela Fundação Estadual de Políticas de Igualdade Racial (Fundação Marabaixo) e pelas Secretarias de Estado da Cultura (Secult), do Turismo (Setur) e dos Povos Indígenas (Sepi).

A diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos, explicou que essa é uma forma de reforçar e manter viva a memória dos pioneiros que foram tão fundamentais para a construção da nossa identidade cultural.

“Isso aqui é a reunião de muitas histórias de pessoas que contribuíram para a permanência dessas comunidades tradicionais. Aqui a gente revisita a nossa história e apresenta um pouco dela para a sociedade amapaense”, enfatizou a secretária.No espaço da exposição há também imagens religiosas de Santos das comunidades ribeirinhas, quilombolas e tradicionais do Amapá e também tambores originais usados em festejos de batuque e marabaixo.

O estudante do segundo ano do ensino médio da rede estadual de ensino, Caio Azevedo, de 17 anos, morador do bairro Morada das Palmeiras, esteve presente no evento e falou que os retratos históricos, chamaram a atenção.

“O que mais me chamou a atenção foram as imagens dos santos e a história das religiões de matriz africana. É muito importante ter as histórias expostas para as pessoas lerem e conhecerem as histórias da cultura negra, pois são incríveis. O tema das religiões africanas foi a primeira coisa que olhei, li e amei, pois acho fundamental conhecer mais sobre o tema”, disse o estudante.

Sankofa

Sankofa é um termo da língua akan, de Gana, que significa “voltar e pegar” ou “voltar e buscar”. É simbolizado por um pássaro olhando para trás enquanto segura um ovo com o bico, representando a ideia de que para seguir em frente, é necessário compreender e resgatar elementos importantes do passado. É um símbolo africano que enfatiza a importância do aprendizado com a história para avançar em conhecimento e sabedoria.

Governo do Estado valoriza cultura e religião das comunidades negras do Amapá com o 28º Encontro dos Tambores

A realização é da União dos Negros do Amapá, com apoio do Governo do Estado

A partir desta sexta-feira, 17, a 28ª edição do Encontros dos Tambores celebra a riqueza cultural das comunidades negras do Amapá e a diversidade das religiões de matrizes africanas. A programação se concentra no Centro de Cultura Negra do Amapá Raimunda Ramos, no bairro do Laguinho, a partir das 18h.

Ao longo de dez dias, o evento reúne uma variedade de expressões artísticas, como o marabaixo, batuque, sairé, zimba, capoeira, hip hop e reggae, além de praça de alimentação e feira do empreendedor. Também haverá debates sobre igualdade racial, além de atrações nacionais, como a banda carioca Awerê, que se apresenta nesta sexta-feira, 17, e o grupo Fundo de Quintal, no domingo, 26.

A realização é da União dos Negros do Amapá (UNA), em parceria com o Instituto Cultural Língua Solta e Associação Recreativa Piratas Estilizados, com apoio do Governo do Amapá. Em 2023, o evento conta com grupos dos 16 municípios, com hospedagem, alimentação, deslocamento e cachê pagos integralmente pela gestão estadual.

“O Governo do Amapá garante a estrutura completa do evento, como a praça de alimentação, exposição de artesanato e outras atividades que vão acontecer durante esses dez dias. A programação foi contruída em conjunto com a comunidade. São várias linguagens artísticas que compõem essa programação e que serão contempladas”, reforça a secretária de Cultura do Amapá, Clicia Vieira Di Miceli.

Membro da comissão organizadora da UNA, o pai de santo Marcos Ribeiro afirma que a festividade une diferentes crenças, valorizando as tradições locais.

“O Encontro dos Tambores é uma vitrine de valorização da nossa cultura e mostra a riqueza e a beleza dos terreiros. É um momento de reflexão sobre os princípios e os valores das religiões de matriz africana, mostrando tudo que foi e o que é nosso”, comenta o pai de santo.O ponto alto da programação é a Missa dos Quilombos, na segunda-feira, 20, Dia Nacional da Consciência Negra. A cerimônia é uma forma de reverenciar as tradições afro-amapaenses e conta com apresentações culturais, musicais e rodas de marabaixo.

Outro destaque é a posse do Conselho Estadual de Igualdade Racial, na quinta-feira, 23, em um momento que contará com debates sobre políticas públicas relacionadas ao tema, com a presença da ministra de Igualdade Racial, Anielle Franco.

O evento faz parte das celebrações do Mês da Consciência Negra, que recebem apoio do Estado e da ex-deputada estadual Cristina Almeida, que destinou emenda ao projeto durante o mandato. Confira a programação do 28º Encontro dos Tambores

Sexta-feira, 17

Tema: Noite das saudações aos Sagrados

Apresentador: Heraldo Almeida e Danniela Ramos

  • 17h – DJ Paulinho Lendário
  • 17h30 – Roda Capoeira: Junco Capoeira; Capoeira Resistência; Amazônia Arte Capoeira; Capoeira Pura Malandragem; Vem Brincar Capoeira
  • 18h30 – Cortejo de abertura “As Manifestações Afrodescentes do Amapá”
  • 19h – Grupo de Aproveitamento afro-ameríndio Rumpilê
  • 19h30 – Show Mayara Braga
  • 20h30 – Roda Tradicional das Matrizes africanas
  • 23h30 – Show Nacional Banda Awerê

Sábado, 18

Tema: Noite da Cultura Reggae

Apresentador: Cláudio Rogério

  • 17h – DJ Sandro Pop
  • 18h30 – Apresentação de Rodas de Capoeira
  • 19h – Marabaixo São João do Matapi
  • 19h30 – Marabaixo Maria da Paz e Santa Maria
  • 20h – Marabaixo do Pavão
  • 20h30 – Electro Reggae
  • 21h – Mangarataia Reggae
  • 21h30 – Fernanda Canora
  • 22h – Banda Mano Hoots
  • 22h30 – DJ Jacqueline Sanches
  • 23h – DJ Ronnie Pedra

Domingo, 19

Tema: Noite da Identidade e Belezas Negras

Apresentador: Netto Medeiros e Rudney Costa

  • 16h – 1ª Caminhada Zumbi e Dandara, na Praça da Bandeira, com destino ao Centro de Cultura Negra
  • Marabaixo Tambores de Jorge e Marabaixo São José do Matapi.
  • 17h – DJ Delson Moreno
  • 18h30 – Roda Capoeira: Sementes da Capoeira, Sangue na Veia, Harmonia Arte Capoeira
  • 20h30 – Concursos: Mais Belo Negro, Mais Bela Negra e Musa Diversidade Negra
  • 21h30 – Desfile de moda AfroAmapaense ‘Alika’
  • 23h30 – Show Tambores Tucuju

Segunda-feira, 20

Tema: Dia da Consciência Negra – Vidas e Culturas Negras Importam

Apresentador: Armistrong

  • 17h – Roda de Capoeira: Energia Pura, Quilombo Brasil, Vivência Capoeira
  • 17h30 – DJ Diego Ferrari
  • 19h – Rufar dos Tambores
  • 19h30 – Missa dos Quilombos
  • 22h40 – Apresentação Cultural Tocadores do Norte
  • 22h40 – Marabaixo Raízes da Favela Dica Congó
  • 23h10 – Marabaixo de São José
  • 23h40 – Marabaixo Filhos São Tomé do Alto Pirativa
  • 0h10 – Batuque Filhos do Curiaú
  • 0h40 – Show Banda AfroBrasil

Terça-feira, 21

Tema: 50 Anos do Hip Hop

Apresentadores: Ziom e Cleudir Rangel

  • Roda de Capoeira: Urso Negro; Cultura Brasileira; Capoeira Educando; Raízes do Amapá; e 13 de maio.
  • A partir de 17h – Homenagem ao cinquentenário do Hip Hop no Brasil
  • Apresentação das crews de break
  • Apresentações das danças urbanas
  • Grupo Master máxima Crew
  • Grupo Style break
  • Grupo Movimento Sem limites
  • Grupo Conexão Amapá
  • Grupo El Shammah
  • Apresentação de grupos de Rap
  • Batalha da arte com os MC’s: Luidy Emici; Dif; Psi; Rayou; M.O; Barroso;
  • 20h30 – Batalha Hip Hop Zumbi dos Palmares

Quarta-feira, 22

Tema: Noite das comunidades

Apresentador: Rudney Costa

  • 17h – Comando Musical Dj Mega Jeová
  • 18h – Apresentação de Rodas de Capoeira: Vidas na Capoeira, Tradição e Fundamento, Origem Brasileira, Proteção Capoeira , Guerreiros de Judá
  • 20h – Marabaixo Raízes do Marabaixo Infantil
  • 20h30 – Marabaixo Ressaca da Pedreira
  • 21h – Marabaixo Manoel Felipe
  • 21h30 – Marabaixo Dica Lemos
  • 22h – União dos Devotos de Nossa Senhora da Conceição (UNDSC)
  • 22h30 – Marabaixo da Gungá
  • 23h30 – Marabaixo Santa Luzia do Maruanum

Quinta-feira, 23 

Tema: Noite das comunidades

Apresentador: Rudiney Costa

  • 17h – Comando Musical Ângelo Turbinado
  • 19h – Apresentação de Rodas de Capoeira: Capoeira Bimbinha, Raça Amapá, Verga do Norte, Capoeira Arte e Magia, Encandeia – Escola de Capoeira
  • 20h – Marabaixo Arthur Sacaca
  • 20h30 – Batuque Malocão do Pedrão
  • 21h – Marabaixo Santo Antônio e São Benedito do Coração
  • 21h30 – Marabaixo Santo Antônio do Matapi
  • 22h – Marabaixo União São Sebastião de Ilha Redonda
  • 22h30 – Marabaixo Ancestrais
  • 23h – Batuque São Pedro dos Bois
  • 23h30 – Sairé São Tomé do Carvão
  • 0h – Batuque União dos Foliões do Igarapé do Lago

Sexta-feira, 24

Tema: Noite das comunidades

Apresentador: Rudiney Costa

  • 17h – Comando Musical de DJ Romulo Fantástico
  • 19h – Apresentação de Rodas de Capoeira: Arte Capoeira, Capoeira Malícia, Facult Capoeira, Camará Capoeira,  Muzenza Capoeira
  • 20h30 – Marabaixo São José do Mata Fome
  • 21h – Marabaixo Irmandade São José
  • 21h30 – Marabaixo do Laguinho
  • 22h – Marabaixo União Folclórica de Campina Grande
  • 22h30 – Marabaixo Tia Sinhá
  • 23h – Marabaixo Azebic
  • 23h30 – Marabaixo Associação Torrão do Matapi
  • 0h – Raízes do Marabaixo Mazagão Velho
  • 0h30 – Batuque Raízes do Bolão
  • 1h – Marabaixo Raimundo Ladislau

Sábado, 25

Tema: Aniversário da União dos Negros do Amapá

  • 15h30 – Plenária da Igualdade Racial e posse do Conselho Estadual de Igualdade Racial, com a presença da ministra de Igualdade Racial Anielle Franco.
  • 16h – Celebração cultural do aniversário do Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos e da União dos Negros do Amapá/UNA.
  • 17h – DJ Robson Alucinado
  • 18h – Rodas de Capoeira: Rumo Novo, Arte que Encantou o Mundo, Família da Capoeira, UNICAP, AMDECAP, Raízes do Brasil, Capoeira Mestiçagem, Capoeira Senzala, Coletivo Mulheres Que Gingam
  • 19h – Cortejo cultural de Marabaixo, Matriz Africana, Capoeira e Batuque
  • 19h30 – Show Verônica dos Tambores
  • 20h – Apresentação da Universidade de Samba Boêmios do Laguinho
  • 20h30 – Marabaixo Berço do Marabaixo
  • 21h – Marabaixo do Ambé
  • 21h30 – Batuque do Ajudante
  • 22h – Marabaixo São Sebastião do Igarapé
  • 22h30 – Zimba do Cunani
  • 23h – Herdeiros do Marabaixo
  • 0h – Show do cantor Zé Miguel

Domingo, 26

Tema: Noite do samba

  • 16h30 – DJ Luis Carlos
  • 17h – Homenagens às ‘Personalidades Negras do Samba do Amapá’
  • 17h30 – Carlos Piru
  • 18h – Nonato Soledade
  • 18h30 – Aureliano Neck
  • 19h – Grupo Jeitinho Kriolo (Guiana Francesa)
  • 19h30 – Cafú Rota Samba
  • 20h – Jorginho do Cavaco
  • 21h – Show do grupo Fundo de Quintal
  • 22h30 – Pagodelas
  • 22h40 – Samba New
  • 23h10 – Trio Bom Ki Só
  • 23h50 – Pegada de Gorila

Fortaleza de São José de Macapá passa a ter feira de artesanato indígena uma vez por mês

Ação é fruto de parceria com coletivos de nove artesãs indígenas. A primeira começa neste sábado, 11, a partir das 9h.

Com apoio do Governo do Amapá, o grupo ‘Tudo com Arte’ trará uma feira de artesanato indígena para o Museu da Fortaleza de São José de Macapá, a partir deste final de semana. A atividade deverá se repetir uma vez por mês, de forma fixa, para promover as vendas e aproximação da cultura indígena com a população e os turistas que visitam o local.

As primeiras feiras acontecem já neste sábado, 11, e no domingo, 12, de 9h às 17h, dentro da Fortaleza. Ao todo, serão nove artesãs, que farão a exposição de brincos, pulseiras, colares, cuias e outras peças indígenas. Os itens são referentes às etnias Palikur, Galibi Marworno, Apalai e Waiana. A expectativa do grupo é garantir uma movimentação econômica para as profissionais.

“Fazemos um trabalho em família na nossa região e há um ano nos unimos neste grupo de economia solidária, a gente resolveu ir pela primeira vez para esse espaço para divulgar nosso trabalho e a expectativa é enorme, não somente para as vendas, mas para garantir esse contato com o público que poderá conhecer mais do nosso povo”, explica a artesã Dilza Orlando, da etnia Palikur.

A Fortaleza de São José de Macapá é administrada pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e um dos pontos turísticos mais visitados do Amapá, se tornando também um local estratégico para vendas, com uma vitrine natural para as atividades econômicas dos povos originários da região.

“O grupo nos procurou para buscar essa parceria e nós aceitamos prontamente, sempre trazemos as feiras para o Museu durante as programações e as vendas são muito boas, então garantimos esse espaço para que elas consigam realizar essa movimentação econômica tão importante”, explica a gerente do Museu, Flávia Souza.

O ‘Tudo com Arte’ foi criado há um ano, com apoio da Secretaria de Estado de Trabalho e Empreendedorismo (Sete).

Museu da Fortaleza de São José 

A Fortaleza de São José de Macapá contabilizou uma média de 30 mil visitas de janeiro a junho de 2023. O número representa mais da metade do que foi registrado durante todo o ano de 2022, quando 56 mil pessoas estiveram no monumento histórico.

O espaço, que é classificado como um museu, é administrado pelo Governo do Amapá e, atualmente, disputa o título de Patrimônio Histórico da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Em 2023, a Fortaleza já atraiu tanto visitantes brasileiros como pessoas de outros países. Além disso, escolas e outras instituições integram o público que frequentou o espaço nos primeiros seis meses deste ano. A gerente do monumento, Flávia Souza, detalha que a preservação e a história do local são fatores que atraem muitos visitantes, entre moradores e turistas.

Piquenique garante aventura pelos livros durante a 1ª Folia Literária Internacional do Amapá

Famílias aproveitaram o ‘Piquenique Literário’ para incentivar a leituras para as crianças


Quem visitou a 1ª Folia Literária Internacional do Amapá, promovida pelo Governo do Estado, teve a oportunidade de degustar de uma saborosa aventura pelos livros, durante o “Piquenique Literário”, no Parque do Forte, na orla de Macapá.

A atriz Ana Carolina, de 28 anos, visitou a feira no sábado, 28, mas foi no espaço a céu aberto que ela decidiu parar e participar das intervenções artísticas e ler uma das diversas obras disponíveis ao público.

“A programação da Folia está linda, o espaço é ótimo, estou encantada com a diversidade de histórias e o incentivo à leitura. Esse foi o local e o momento perfeito para unir arte, poesia e literatura”, comentou Ana.

O professor Railton Souza, de 35 anos, é do estado do Ceará, e está há três meses com a esposa e duas filhas em Macapá. Ele contou que sempre incentiva o hábito da leitura com as meninas e a Folia reforçou isso, proporcionando momentos divertidos e lúdicos para toda a família.

“Eu vi a programação pela televisão, achei interessante e hoje estamos prestigiando a feira. Aqui tem contação de história, teatro, música, entre outras ações que despertaram ainda mais o interesse pela leitura”, comentou o professor.

O Piquenique Literário tem o objetivo de despertar o interesse pela leitura, apresentar as emoções, o exercício da fantasia e da imaginação, além de formar leitores autônomos, críticos e socialmente atuantes. O espaço pode ser visitado por pessoas de todas as idades.

A 1ª Folia Literária Internacional do Amapá

O evento foi realizado no Parque do Forte, às margens do Rio Amazonas, na orla de Macapá, durante três dias. A Folia, que reuniu renomados escritores do país e outras partes do mundo, contou com uma vasta programação com palestras, oficinas, apresentações culturais e shows musicais.

A estrutura da feira, que marca a retomada após 10 anos de festivais que contemplem a literatura amapaense, contou com mais de 20 boxes e 2 barracões, onde foram realizadas várias atividades de expressões artísticas. Além disso, o espaço levou o Corredor Literário, com estandes de livrarias e a Cápsula do Tempo Virtual, do “Amapá 80 Anos”.

Essa é a primeira programação voltada para a valorização da literatura, do livro e da leitura em 10 anos no Amapá. A feira integra o plano de gestão do Governo do Amapá e é realizada em parceria com as Organizações Culturais da Amazônia (OCA Produções), com o apoio dos senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues, e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-AP).

PATRÍCIA BASTOS lança VOZ DA TABA

Cantora amapaense lança disco produzido por Dante Ozzetti que celebra a cultura amazônica, com participações de Caetano Veloso, Ná Ozzetti, Fabiana Cozza,


SHOWS GRATUITOS NA CAIXA CULTURAL

A cantora amapaense Patrícia Bastos lançará em 27 de outubro nas plataformas digitais, Voz da Taba, seu oitavo disco e terceiro com a direção musical e arranjos de Dante Ozzetti, que celebra a cultura amazônica. A artista também se prepara para turnê de shows pelo país, que inicia no palco da CAIXA Cultural São Paulo, nos dias 2, 3, 4 e 5 de novembro.

Para Dante Ozzetti, “o show e o disco trazem o diálogo mais aprofundado com os povos originários do Amapá e os descendentes da diáspora africana instalados na região. A música do Caribe e também a influência da Guiana Francesa, tornam esse disco mais dançante. São ritmos como a soca, o cacico, o zouk, além de elementos do marabaixo e do batuque.” A maioria das músicas foram compostas para o álbum, e muitas delas partiram do laboratório feito em longa viagem a Guiana Francesa e Suriname, por Dante, pelos compositores Enrico Di Micelli e Joaozinho Gomes, acompanhados por Patrícia Bastos.

Voz da Taba completa a trilogia formada por Zulusa (2013) e Batom Bacaba (2016), ambos produzidos por Dante Ozzetti. Esses álbuns são formados por repertório, em sua maioria de compositores do Norte, que trabalham a linguagem dos ritmos amazônicos, especialmente do Amapá, como o batuque do Curiaú e o marabaixo. As letras contam o dia a dia das comunidades ribeirinhas, dos quilombos, a sua história e evolução, tratando também da influência dos povos originários. Retrata a trajetória vivida por Patrícia Bastos, na sua formação pessoal e de artista.

“Quando se fala em música da Amazônia, música da floresta, as pessoas já esperam algo alegre, festivo. O que esse disco e o show trazem é isso, uma grande celebração. É colocar a flor no cabelo e fazer a saia rodar”, explica Patrícia Bastos. “A música desse disco é a que vem de barco pelo rio, é a música afro-indígena, é a cultura que nos foi trazida pelo povo africano, o batuque, o marabaixo, além da música da fronteira com a Guiana Francesa, como o zouk e o cacico”, conclui a cantora sobre esse trabalho mais dançante.

O orgulho de ser amapaense está nos versos da canção Jeito Tucuju, obra do poeta Joãozinho Gomes musicada por Val Milhomem, que resume bem esse sentimento e aqui, ganha uma versão muito especial, com a participação de Caetano Veloso. E o álbum continua com mais convidados, como Ná Ozzetti, Fabiana Cozza, Alzira E., Cristóvão Bastos, Tarita de Souza, Ronaldo Silva, Ana Maria Carvalho, além dos cantores da Orquestra Mundana Refugi, Mabiala Nkombo (Leonardo Matumona), Hidras Tuala Tsueso, Francellys Castellar e Ola Taisr Alsaghir.

Além de Jeito Tucuju, formam o repertório, Mão de Couro (Val Milhomen e Joãozinho Gomes), Cobra Sofia (Dante Ozzetti e Joãozinho Gomes), São Benedito Bendito (Zé Miguel e Joaozinho Gomes), Afroíndias (Enrico di Miceli e Joaozinho Gomes), Planeta Arrepiado (Dante Ozzetti e Joãozinho Gomes), Espartano (Paulinho Bastos), Maninha do Céu (Paulinho Bastos), Pras Minhas Paixões (Val Milhomen), Bailarina da Água Doce (Ronaldo Silva), Voz da Taba (Enrico di Micelli e Salgado Maranhão) e Yárica (Cristóvão Bastos e Joãozinho Gomes).

SERVIÇO:

Patrícia Bastos – A Voz da Taba
Local: CAIXA Cultural São Paulo – Praça da Sé, 111 – Centro – São Paulo/SP (próxima à estação Sé do Metrô).
Datas: 02, 03, 04 e 05 de novembro de 2023

Horário: 17 horas
Entrada Franca: Os ingressos serão distribuídos 1h antes do show, limitados a um par por pessoa.

Duração: 90 minutos
Classificação indicativa: Livre para todos os públicos
Acesso a pessoas com deficiência
Informações: (11) 3321-4400 | https://www.caixacultural.gov.br

Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

Sobre Patrícia Bastos

Desde o início da sua carreira, a macapaense Patrícia rompe os limites do seu estado, ou do seu país, para fazer o mundo ouvir a voz das florestas, dos quilombos, do batuque e do marabaixo, ritmos do Amapá. A artista herdou da mãe, Oneide Bastos, a paixão pela música. Conheceu o músico, compositor e arranjador Dante Ozzetti, que passou a produzir seus trabalhos, sempre valorizando a música amapaense, dando brilho e destaque aos ritmos de lá e criando pontes, entre os artistas e compositores amapaenses e os paulistas. Em 2010, Patrícia lançou Eu sou Caboca.

Com a produção musical de Dante Ozzetti, lançou Zulusa (2013), Batom Bacaba (2016) e em 2021, Timbres e Temperos, com a companhia de Enrico di Miceli e Joãozinho Gomes, dois grandes artistas e compositores do Amapá. Em 2022, Patrícia lançou três singles: Yárica (Cristóvão Bastos e Joãozinho Gomes), Tudo vem da Água, com o cantor e compositor paraense Felipe Cordeiro e Kwa Yane Redawa – Esse é o nosso lugar, manifesto poético de filhos da Amazônia, a mãe do Brasil, de Silvan Galvão, Nilson Chaves e Joãozinho Gomes. Ao longo de sua carreira, Patrícia recebeu o Prêmio Rumos Itaú Cultural (2010), prêmio Pixinguinha FUNARTE (2009), 25° Prêmio da Música Brasileira (2014) nas categorias “Melhor Cantora Regional” e “Melhor Álbum Regional” por seu CD “Zulusa”, além de ter sido indicada na categoria Revelação. Foi indicada ao 18° Grammy latino. Cada vez mais atuante na cena musical, registra parcerias com Dante Ozzetti, Ná Ozzetti, Arismar do Espírito Santo, Marcelo Preto, entre muitos outros.

 

ASSESSORIA DE IMPRENSA:

Débora Venturini Assessoria de Comunicação

Com parceria do Governo do Amapá e Sebrae, Luau da Samaúma volta a reunir música, artesanato e gastronomia em Macapá

Programação gratuita foi marcada por empreendedorismo e apresentações musicais que evidenciam o estado.


Evento que reúne música boa, artesanato e gastronomia, o Luau da Samaúma voltou a ser realizado em Macapá, na noite desta sexta-feira, 27, em mais uma edição de sucesso. A retomada só foi possível por meio de uma parceria entre o Governo do Amapá, o Ministério Público do Amapá e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae).

Uma das principais atrações foi o show da formação original do Movimento Costa Norte, composto pelos músicos Amadeu Cavalcante, Zé Miguel, Osmar Júnior e Val Milhomem. Completaram o line-up o mestre Nonato Leal, a Associação Literária do Estado do Amapá (Alieap), Movimento Poesia da Boca da Noite e As Juremas, a banda musical do Corpo de Bombeiros Militar e o grupo de batuque Raízes do Bolão.

A programação foi suspensa em função da pandemia de Covid-19 e voltou a ser realizada após 3 anos, quando o Governo do Amapá passou a integrar o time da parceria, firmando a cooperação entre as entidades.

O Luau fez parte nesta sexta-feira da Folia Literária Internacional do Amapá, que integra as celebrações do aniversário de 80 anos do Amapá, comemorado com intervenções artísticas, culturais e diversas totalmente gratuitas para a população.

“Tivemos a felicidade e a honra de termos sido chamados pelo Ministério Público para, mais uma vez, fazer essa parceria e trazer o Luau da Samaúma de volta. Esse é luau do retorno e que agrega a nossa Folia Literária, reunindo a música, a poesia, o empreendedorismo, a lua e a samaumeira. Essa é a ocupação dos espaços urbanos que trazem geração de emprego, renda, aguçando a nossa sensibilidade, fazendo a gente amar ainda mais o nosso lugar”, celebrou o governador Clécio Luís.

Esta já é a quarta temporada do evento. A próxima edição será no dia 1º de dezembro, em homenagem aos 80 anos da samaumeira que é o símbolo do evento e que é imponente na praça em frente à Procuradoria-Geral do MP-AP.

“Nós estamos super felizes com a presença de todos vocês. Esse evento foi pensado com todo amor e carinho. Para nós é um momento de muito orgulho e satisfação poder trazer de volta este evento neste momento. Estamos ansiosos para celebrar os 80 anos desta samaúma em mais um grande evento”, comentou o procurador-geral do MP-AP, Paulo Celso Ramos.

Oportunidade de alcançar novos públicos e movimentar economicamente os negócios, o luau também contou com uma praça de alimentação e artesanato que demonstrou a variedade de empreendimentos amapaenses.

“Aqui os nossos empreendedores estão gerando renda estimulando a economia criativa. A gente, como amapaense, merece eventos lindos como este”, completou a diretora-superintendente do Sebrae Amapá, Alcilene Cavalcante.

Iniciado em 2017 como parte do projeto de ocupação de espaços públicos da Prefeitura da capital, ‘Macapá eu cuido de você’, o Luau na Samaúma passou a integrar o calendário cultural do estado com destaque para apresentações culturais, oficinas e empreendedorismo.

Confira como foi o “Luau na Samaúma – Amapá 80 anos”:

‘A ideia é promover uma comunhão entre a palavra cantada e a palavra falada’, diz poeta Jackson Costa sobre 1ª Folia Literária Internacional do Amapá

O ator baiano Jackson Santos viaja pelo Brasil levando poesia


Conhecido por seu papel marcante como o padre Lívio na novela ‘Renascer’, em 1993, o ator e poeta baiano Jackson Costa cativou o público com sua atuação e, à época, tornou-se um galã, com suas barbas e cabelos longos. Ele é um dos grandes artistas que estarão reunidos na
1ª Folia Literária Internacional do Amapá, realizada pelo Governo do Estado, a partir de sexta-feira, 27, no Parque do Forte, em Macapá

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DA 1ª FOLIA LITERÁRIA INTERNACIONAL DO AMAPÁ

Apesar do sucesso na TV, Jackson sempre manteve sua paixão pela poesia como o foco de sua carreira. Com aproximadamente 200 poemas em mente, de grandes escritores, como Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa e Gregório de Matos, ele viaja pelo país declamando poesias.

Pela primeira vez no Amapá, ele fará uma apresentação nos moldes do ‘Sarau do poeta’, que reúne música e poesia, junto com os artistas amapaenses Alan Gomes e Nena Costa.

“Eu sou um ator que faz poesia. Aqui, pretendo explorar, no melhor sentido, o talento do Alan e do Nena Costa, que são dois grandes artistas daqui, para que a gente possa fazer uma comunhão entre a palavra falada e a palavra cantada. Eu busco essa ligação com a natureza e o Amapá é isso, não dá pra chegar ali, diante dessa entidade gigantesca que é o Rio Amazonas, e não se emocionar, a arte vem da natureza, enquanto a gente tiver um rio desse, que cerca esse lugar, imagina o que isso pode possibilitar pra quem habita aqui, a força dessas águas”, contou o ator.Recentemente, Jackson Costa também explorou o mundo do audiovisual ao fazer uma participação, interpretando o cangaceiro Lampião na série de sucesso ‘Cangaço Novo’ do Prime Vídeo da Amazon. Além disso, ele faz parte do elenco do espetáculo musical ‘Viva o povo brasileiro de Naê a Dafé’ com músicas originais de Chico César, que estreou no Rio de Janeiro e vai estrear em São Paulo dia 18 de novembro.

A presença do poeta baiano na Folia Literária Internacional do Amapá promete enriquecer ainda mais o evento com sua jornada única, mostrando que o sucesso pode vir de várias formas e que há muitas maneiras de fazer arte.

“A minha pretensão é aproximar a poesia do povo e o povo da poesia. As peças literárias têm uma importância grande na formação do povo. Juntas, a educação e a cultura têm um poder muito grande de encantar, e isso reflete no ser humano, na criança, no jovem, no adulto e nos que quiserem se educar depois dos quarenta, cinquenta anos. A arte e a educação alimentam o espírito”, pontuou Santos.Participações

Além de Jackson Costa, o ilustrador, contador de histórias do grupo Morandubetá do Rio de Janeiro, ator, arte-educador, crítico de literatura infantil e juvenil Celso Sisto, também estará na Folia, trazendo um pouco da sua arte. O carioca que viveu durante 25 anos no Rio Grande do Sul, é responsável pela formação de inúmeros grupos de contadores de histórias espalhados pelo país, com mais de 80 livros publicados para crianças e jovens.

Ele falou da oportunidade de participar desse grande momento cultural do Amapá, lugar onde não vinha há 20 anos e também da inspiração do rio Amazonas.

“É um privilégio a gente estar aqui na beira do rio Amazonas. Acho que, para a gente ser brasileiro a gente tem que, pelo menos uma vez na vida, ter visto o rio Amazonas de perto. Aqui a gente vai promover um compartilhamento no sentido de melhorar o nosso aparato técnico como contador de histórias, formar leitores é urgente neste país”, finalizou Sisto.

O artista vai ministrar uma palestra intitulada “A arte de contar histórias'” e uma oficina voltada para quem quer escrever narrativas voltadas para o público infantil.1ª Folia Literária Internacional do Amapá

Essa é a primeira programação voltada para a valorização da literatura, do livro e da leitura em 10 anos no Amapá. A feira integra o plano de gestão do Governo do Amapá e é realizada em parceria com as Organizações Culturais da Amazônia (OCA Produções), com o apoio dos senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues, e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-AP).

Com mais de 20 boxes e 2 barracões, o Estado montou uma “Cidade Literária” ao lado da Fortaleza de São José de Macapá, para receber espaços culturais onde serão abordadas as diversas formas de expressão do segmento literário e artístico. A programação integra o plano de gestão do Governo do Amapá e terá saraus, intervenções culturais, oficinas, palestras e piqueniques até domingo, 29, Dia Nacional do Livro.

Conheça o significado das expressões culturais que dão nome aos ambientes da 1ª Folia Literária Internacional do Amapá

Regatão’, ‘Gengibirra Literária’ e ‘Barracões’ são alguns dos espaços que o público irá encontrar no evento a partir desta sexta, 27.


A 1ª Folia Literária Internacional do Amapá, promovida pelo Governo do Estado, fará homenagens aos grandes nomes da literatura e poesia local. O evento contará com palestras, oficinas, apresentações culturais e shows musicais a partir de sexta-feira, 27, no Parque do Forte, às margens do Rio Amazonas, na orla de Macapá.

Os espaços criados dentro da “cidade literária” relembram expressões culturais do Amapá e grandes nomes da literatura e da poesia local. A feira marca a retomada de festivais que contemplam a literatura tucuju após 10 anos.

Feira Artesanal Regatão

A 1ª Folia Literária Internacional do Amapá contará com a ‘Feira de Artesanato Regatão’, um espaço para exposição e venda de livros. O nome ‘Regatão’ é uma referência à embarcação utilizada no passado para vender produtos como alimentos, roupas e sapatos aos ribeirinhos pelos rios amazônicos, em um verdadeiro comércio fluvial, já que essas pessoas tinham dificuldade para se deslocar até a cidade.

Hoje em dia, o Museu Sacaca, em Macapá, mantém um barco que é uma réplica do regatão, com produtos expostos, como se estivesse pronto para atravessar os rios, indo de encontro ao povo ribeirinho. O público pode visitar a embarcação, que faz um percurso pelo igarapé que atravessa o museu. Gengibirra Literária Isnard Brandão

Uma versão amazônica do café literário, a ‘Gengibirra Literária Isnard Brandão’ contará com lançamentos de livros e sessões de autógrafos de diversos autores. O nome do espaço homenageia a gengibirra, bebida feita à base de gengibre, açúcar e aguardente, conhecida como um dos principais elementos do marabaixo, uma manifestação cultural do Amapá.

Ao longo da história, a produção da gengibirra passou por algumas transformações e é servida gratuitamente nas rodas de batuque. A bebida foi considerada patrimônio cultural imaterial do Amapá em 2019 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Para compor a homenagem, o nome do espaço é uma referência ao poeta e boêmio Isnard Brandão, filho de Isnard Lima e da professora de música Walkíria Lima. O autor publicou ‘Rosas para a Madrugada’ (poemas, 1968) e ‘Malabar Azul’ (crônicas, 1995), além de diversos artigos publicados em jornais.Barracões

Antigamente, no Amapá, as casas dos quilombolas eram chamadas de barracas, onde a comunidade local se reunia para confraternizações. Atualmente, ocorrem nesses espaços as celebrações anuais do Ciclo do Marabaixo.

A professora Aracy Mont’Alverne dá nome ao Barracão das Multivozes, um dos espaços de debate em mesas temáticas e palestras. A educadora lançou livros como ‘Luzes da Madrugada’, de 1988, e ‘Arquivo do Coração’, de 1997, além da composição de peças infantis e do poema ‘Macapá Cinderela’, de 1986, em homenagem à capital amapaense.

O cantor, compositor, músico e promotor de Justiça Mauro Guilherme, que intitula o Barracão das Palavras, é autor de contos, romances e poesias premiadas pela Associação Nacional de Escritores e pela União Brasileira de Escritores.

Aos 20 anos, o escritor lançou seu primeiro livro, ‘Reflexões Poéticas’, de 1988. Em seguida, publicou “Humanidade Incendiada”, de 2003, “Destino”, de 2007, entre outros.Palco Remanso

Outro espaço da Folia Literária é o Palco Remanso. A expressão ‘remanso’ vem da calmaria das águas nas margens dos rios, principalmente em áreas de pedras e manguezais, que torna o clima sossegado e aconchegante, assim como as margens do Rio Amazonas.

É esse clima de aconchego que os visitantes vão encontrar no Palco Remanso, que trará apresentações culturais durante todos os dias da programação, a partir das 20h.

O local terá shows da cantora Patrícia Bastos, do grupo Poetas Azuis Remix Poesia e grupos de Marabaixo do Laguinho e da União dos Devotos de Nossa Senhora da Conceição, entre outros.

Palco Antônio Munhoz

O local será destinado a apresentações livres e lítero-musicais ao longo de toda a programação e faz um tributo ao professor Antônio Munhoz Lopes, falecido há seis anos. Com uma vida dedicada à educação, poesia e história do Amapá, o professor era considerado um “cidadão do mundo” por ter viajado a diversos países do planeta, como registrado no último poema escrito por Alcy Araújo, em 1989.

Piquenique Cultural

O espaço no entorno da Fortaleza de São José é conhecido tradicionalmente por reunir dezenas de famílias e amigos que aproveitam a brisa do Rio Amazonas para conversar, caminhar e fazer piqueniques.

Na 1ª Folia Literária Internacional do Amapá, o ambiente será tomado por contação de histórias e intervenções poéticas ao sabor dos ventos calmos na esquina do rio mais belo.

1ª Folia Literária Internacional do Amapá

1ª Folia Literária Internacional do Amapá acontece no Parque do Forte, às margens do Rio Amazonas, na orla de Macapá, a partir de sexta-feira, 27, até domingo, 29. O evento, que reunirá renomados escritores do país e outras partes do mundo, terá uma vasta programação com palestras, oficinas, apresentações culturais e shows musicais.

A estrutura da feira, que marca a retomada após 10 anos de festivais que contemplam a literatura amapaense, vai contar com mais de 20 boxes e 2 barracões, onde serão realizadas várias atividades de expressões artísticas. Além disso, o espaço contará com o Corredor Literário, com estandes de livrarias e a Cápsula do Tempo Virtual, do “Amapá 80 Anos”. O evento faz parte do plano de gestão do Governo do Amapá.

‘Poeta do cais e das borboletas’, Alcy Araújo é um dos homenageados pela 1ª Folia Literária Internacional do Amapá


Conhecido como o ‘poeta do cais, dos anjos, das borboletas, do jardim clonal e de tudo o que merece ser amado’, Alcy Araújo construiu uma jornada literária e intelectual marcada por uma dedicação excepcional à arte da escrita, sendo o único poeta do Norte do Brasil a integrar a “Grande Enciclopédia Brasileira Portuguesa”, editada em Lisboa.

O escritor será um dos homenageados na 1ª Folia Literária Internacional do Amapá, realizada pelo Governo do Estado, a partir desta sexta-feira, 27. O evento celebra a literatura e a poesia, reunindo escritores de várias partes do Brasil e do mundo com uma programação diversificada, no Parque do Forte, na orla de Macapá, até domingo, 29, Dia Nacional do Livro.

O espaço terá um memorial em homenagem a Alcy Araújo e ficará disponível durante os três dias da Folia, no estande da biblioteca pública Elcy Lacerda para apreciação do público. O acervo literário será disponibilizado pela família e ficará à disposição dos visitantes durante todos os dias do evento, das 9h às 23h. O mesmo memorial também homenageará o poeta Ivo Torres. 

A administradora Alcilene Cavalcante é filha de Alcy Araújo e teve o privilégio de vivenciar de perto a arte e o talento do poeta. Ela destaca os sentimento em relação a esse grande momento cultural que o Amapá vive.

“Sinto uma mistura de orgulho e emoção. Emoção por ver meu pai e outros poetas serem homenageados. E orgulho por ver meu estado homenageando poetas, escritores, fazendo um grande evento literário e promovendo cultura”, finalizou Alcilene.Poeta das borboletas

Nascido no distrito de Peixe-Boi, no Pará, em 1924, o poeta Alcy Araújo teve a infância marcada por mudanças constantes, pois sua família se transferiu para Belém quando ele ainda era criança. O talento literário floresceu desde cedo, levando-o a se dedicar ao jornalismo.

Ainda em terras paraenses  trabalhou como repórter, articulista, redator e chefe de reportagem nos principais jornais do Pará, incluindo a Folha do Norte, O Estado do Pará e O Liberal. Em 1953, ele se casou e mudou-se para Macapá, onde seguiu com a carreira literária e jornalística e trabalhou em diferentes jornais impressos, emissoras de rádios, inclusive a Rádio Difusora, e como redator do Gabinete do Governador.

Com o tempo, Alcy descobriu que sua verdadeira vocação era a poesia e construiu um vasto acervo literário. Sua poesia transmite a beleza da natureza, a complexidade das emoções humanas e a riqueza da cultura amapaense.

Suas palavras revelaram uma conexão profunda com a terra, a dor dos aflitos e a esperança que, muitas vezes, parece inútil para os desesperados como ele retratou nos versos de um dos seus poemas ‘Canto a terra, a dor dos aflitos e a inútil esperança dos desesperançados’.

No mundo da poesia, ele alcançou reconhecimento nacional e internacional. Seus livros, como ‘Autogeografia’, ‘Poemas do Homem do Cais’ e ‘Jardim Clonal’, são testemunhos de sua maestria poética. Sua partida em 1989 não silenciou sua voz, pois deixou inéditos vários livros, incluindo ‘Ave Ternura’, ‘Histórias Tranquilas’, ‘Cartas pro Anjo’, ‘Mundo Partido’, ‘Terra Molhada’ e muitos outros.

Sua poesia era um reflexo de sua alma pura e cheia de esperança. Ele usou sua arte para lutar por uma sociedade mais justa e igualitária. Alcy Araújo Cavalcante, ‘o poeta do cais e das borboletas’ continua a inspirar e a encantar com suas palavras que devem ser conhecidas por essas e pelas futuras gerações.

Para o sociólogo João Milhomem, um dos curadores da Folia, homenagear Alcy Araújo significa manter viva a memória de um homem que ajudou a construir a cultura do estado.

“Essa é uma oportunidade de trazer para a nossa sociedade a obra de um dos nossos principais escritores, que dedicou a maior parte da vida à arte. Organizamos esse memorial pensando em fazer esse resgate, como um marco inaugural da literatura no Amapá e como referência para as gerações de escritores que seguiram seus passos”, concluiu MilhomemContribuição

A paixão pelas artes levou Alcy Araújo a lutar pela criação da Escola de Artes Cândido Portinari e do Teatro das Bacabeiras. Junto com outros notáveis do cenário cultural amapaense, como Álvaro da Cunha e Ivo Torres, Alcy promoveu clubes de arte e apoiou diversos artistas locais.

Folia Literária

O evento representa a primeira grande iniciativa em uma década para valorizar a literatura, o livro e a leitura no Amapá, coordenada pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e pela Secretaria de Estado da Educação (Seed) como parte da celebração dos 80 anos de criação do ex-Território Federal do Amapá.

Na curadoria do evento estão ainda outros nomes da literatura amapaense, como Joãozinho Gomes, José Inácio Vieira e Yurgel Caldas. A programação inclui, ainda, shows musicais, saraus, oficinas, palestras e disciplinas culturais no Parque do Forte.

Folia Literária: às margens do Rio Amazonas, Governo do Amapá monta ‘cidade literária’ ao lado da Fortaleza de São José

Evento terá apresentações culturais, saraus e exposição de livros de renomados autores, a partir de sexta-feira, 27.


Há poucos dias para o início da 1ª Folia Literária Internacional do Amapá, promovida pelo Governo do Estado, a “cidade literária” começou a ser montada no Parque do Forte, às margens do Rio Amazonas, na orla de Macapá. O evento, que reunirá renomados escritores do país e outras partes do mundo, terá uma vasta programação com palestras, oficinas, apresentações culturais e shows musicais, a partir de sexta-feira, 27, até domingo, 29, Dia Nacional do Livro.

A estrutura da feira, que marca a retomada após 10 anos de festivais que contemplam a literatura amapaense, vai contar com mais de 20 boxes e 2 barracões, onde serão realizadas várias atividades de expressões artísticas. Além disso, o espaço contará com o Corredor Literário, onde estarão presentes estandes de livrarias e a Cápsula do Tempo Virtual, do “Amapá 80 Anos”.

O Barracão das Multivozes Aracy Mont’Alverne e o Barracão das Palavras Mauro Guilherme terão cerca de 30 m² e irão reunir autores que estarão presentes para debates em mesas temáticas, palestras e oficinas.

Cultura e poesia

O poeta e jornalista baiano José Inácio Vieira de Melo é um dos curadores da feira e vai mediar a mesa temática “Literatura e Sociedade”. Para o autor, o evento celebra a diversidade cultural e amplia horizontes a partir da leitura.

“Literatura é conhecimento. Um evento como este reforça ainda mais a presença da leitura no cotidiano das pessoas que passarão por aqui. Escrever torna a pessoa imersa na literatura, em um mundo maravilhoso. Isso nos leva ao infinito”, comenta o poeta. 

Shows culturais

As atrações musicais e intervenções culturais serão realizadas no Palco Remanso, que terá programações culturais nos três dias de evento, a partir das 20h, com shows de artistas como: Patrícia Bastos, Poetas Azuis Remix Poesia, Grupo de Marabaixo do Laguinho, Grupo de Marabaixo da União dos Devotos de Nossa Senhora da Conceição (UNDSC), entre outras atrações.

Para fechar a 1ª Folia Literária Internacional do Amapá, a dupla Kleiton & Kledir, ícones dos anos 80 da Música Popular Brasileira (MPB), que eternizaram sucessos e marcaram gerações, fazem o show de encerramento do evento.