No Amapá, 17ª Primavera dos Museus valoriza memórias dos povos quilombolas e indígenas

A programação trará palestras, oficinas, exposições e rodas de conversa nos museus Fortaleza de São José, Sacaca e Joaquim Caetano, na capital.

O Governo do Amapá organiza os últimos preparativos para a 17ª Primavera dos Museus, que começa no sábado, 16, com foco nas memórias das comunidades quilombolas e indígenas, reforçando o papel dos museus na preservação da história do povo amapaense.

A 17ª Primavera dos Museus acontece de forma simultânea em todo o Brasil, com o tema “Memórias e Democracia, pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas”, sob coordenação do Ministério da Cultura (MinC).

No Amapá, a programação trará palestras, oficinas, exposições e rodas de conversa nos museus Fortaleza de São José de Macapá, Sacaca e Joaquim Caetano, localizados na capital.

Também participam do evento espaços como o Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap), administrado pela Universidade Federal do Amapá (Unifap), e o Museu Afro-Amazônico Josefa Pereira Lau, administrado pela Academia de Batuque e Marabaixo.

Segundo a coordenadora de Preservação do Patrimônio Histórico da Secretaroa de Estado de Cultura (Secult), Simone de Jesus, o momento será uma integração importante para comunidade museológica do Amapá.

“Teremos a participação de comunidades tradicionais de diversos lugares do Amapá, como povos indígenas do Oiapoque, que trarão suas exposições e conhecimentos, além das benzedeiras e parteiras tradicionais, que terão um momento de diálogo direto com o público. É uma forma de trazer a população para dentro dos museus e aproximar a nossa história de quem está aqui”, explica a coordenadora.

A 17ª Primavera dos Museus se estende até o dia 22 de setembro e envolve, ainda, o Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Exército Brasileiro.

Confira a programação

Sábado, 16

Feira Afroameríndia;

Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá

Hora: 9h às 17h

Domingo, 17

Feira Afroameríndia;

Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá.

Hora: 9h às 17h

Terça-feira, 19

Visita Técnica pré-agendada com escolas;

Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá.

Hora: 8h às 17h

Roda de Conversa: os escravizados nos documentos da Guarda Permanente do TJAP;

Local: Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva.

Hora: 9h às 10h

Ciclo de Palestras: memória e saúde – avanços, resistências e percalços para pessoas quilombolas, indígenas e LGBT+;

Local: Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva

Hora: 9h às 12h

Visita dos integrantes do projeto Reviver à exposição arqueológica dos povos originários do Amapá;

Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap)

Hora: 9h às 12h

Exposição dos acervos arqueológico dos povos originários do Amapá, Acervo de Roque Penafort, projeto Salvaguarda ICOMI e projeto Salvaguarda da Guarda Territorial do Amapá

Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap).

Hora: 9h às 12h

Exposição arqueológica Territórios Indígenas e Quilombolas do Amapá: memória, cultura, educação e ensino de História;

Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap).

Hora: 9h às 18h

Oficina: Construção de Relicário;

Local: Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva.

Hora: 14h às 18h

Ciclo de palestras: Indígenas do Amapá – memória e cultura;

Local: Auditório da Superintendência do IPHAN/Amapá, (próx. Ao Macapá Shopping).

Hora: 14h às 18h

Encontro de Saberes: Guardiãs da Cura (bate-papo com rezadeiras, benzedeiras, curandeiras, parteiras, defumadores);

Local: Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva.

Hora: 15h às 18h

 

Quarta-feira, 19

Visita Temática pré-agendada com escolas

Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá

Hora: 8h às 17h

Encontro de Saberes dos Povos Originários do Amapá

Local: Museu Sacaca

Hora: 9h às 17h

Exposição do acervo arqueológico dos Povos Originários do Amapá, Acervo de Roque Penafort, projeto Salvaguarda ICOMI e projeto Salvaguarda da Guarda Territorial do Amapá;

Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap).

Hora: 9h às 18h

Exposição arqueológica Territórios Indígenas e Quilombolas do AMAPÁ: memória, cultura, educação e ensino de História;

Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap).

Hora: 9h às 18h

Ciclo de palestras: Indígenas do Amapá: memória, cultura, alteridade e ensino de História;

Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap)

Hora: 9h às 12h

Ciclo de palestras: Quilombolas do Amapá: memória, cultura, alteridade e ensino de História;

Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap)

Hora: 15h às 18h

Ciclo de palestras: Democracia e Políticas Públicas para quilombolas e indígenas no Amapá;

Local: Museu Sacaca

Hora: 14h às 18h

 

Quinta-feira, 20

Visita Técnica pré-agendada com escolas;

Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá

Hora: 8h às 17h;

Bate-papo com o escritor Thiago Quingosta (LGBTQIA+) sobre seu livro ‘Flosforescente’, com escola convidada;

Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá.

Hora: 9h às 11h

Oficina: atendimento ao público LGBTQIA+ e proteção social LGBT: acolhimento e atendimento não discriminatórios;

Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá

Hora: 15h às 17h

Roda de conversa: memórias afetivas e ancestralidade – o negro dentro da perspectiva das conquistas social, cultural e seus desafios como pessoas periféricas

Local: Museu Afro Amazônico Josefa Pereira Lau

Hora: 17h às 19h

Apresentação: ancestralidade na dança – apresentação de dança folclórica afro Maculelê

Local: Museu Afro Amazônico Josefa Pereira Lau

Hora: 19h às 19h30

Apresentação: ancestralidade na dança – apresentação de samba de roda

Local: Museu Afro-Amazônico Josefa Pereira Lau

Hora: 19h30 às 20h

 

Sexta-feira, 21

Visita técnica pré-agendada com escola

Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá

Hora: 8h às 17h

Festival Cultural dos Povos Indígenas do Amapá e Norte do Pará;

Local: Toca da Onça

Hora: 14h às 22h

Sexta-feira, 22

Festival Cultural dos Povos Indígenas do Amapá e Norte do Pará;

Local: Toca da Onça

Hora: 14h às 22h

Com exposições e apresentações culturais, `Amapá 80 Anos´ será celebrado no Senado Federal

Programação segue até quarta-feira, 13, dia de comemoração dos 80 anos do Amapá


Em homenagem aos 80 anos de criação do Amapá, o Senado Federal será palco, durante três dias, de uma programação especial para celebrar a cultura e a história do povo amapaense. O evento, com exposições e participação de artistas do estado, terá presença do presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, do governador Clécio Luís, bancada federal e demais autoridades políticas e personalidades nacionais.

A celebração, que inicia nesta segunda-feira, 11, e seguirá até quarta-feira, 13, em Brasília, é uma iniciativa do mandato do senador Randolfe Rodrigues e integra a comemoração “Amapá 80 Anos” do Governo do Estado.

A sessão especial no Plenário do Senado, para marcar a criação do Amapá, também homenageará os 77 anos de história da Rádio Difusora de Macapá, emissora oficial do estado notabilizada como a voz das comunidades da Amazônia, na região.

“Estamos em um ano marcante na trajetória cultural e política do Amapá, então levar toda a grandeza e riqueza que temos para que o país inteiro veja e conheça, traz toda a importância que nos destaca como um estado de grandes expectativas para o futuro e que reconhece, no seu passado, a caminhada que trilhamos para construção do que queremos projetar, nos próximos 100 anos, com base na cultura, sustentabilidade e desenvolvimento consciente e coletivo”, destaca a secretária de Cultura, Clicia Vieira Di Miceli.Os artistas Patrícia Bastos e Jhimmy Feiches abrem as apresentações com o coral do Senado e a Orquestra da Escola de Música de Brasília, sob a regência do Maestro Joaquim França.

“Ainda me considero um estreante perto dos artistas que eu acompanho, que são os meus ídolos aqui do Amapá. Este não será só um momento importante na minha carreira, mas um momento para representar o Amapá e contar um pouco da história do que é o nosso estado. Vou cantar a música Jeito Tucujú, do compositor Val Milhomem, com Patrícia Bastos, só de fazer esse dueto já seria uma grande vitória, mas estar em Brasília e apresentar para os nossos representantes é como receber a bênção para continuar defendendo a arte amapaense”, destaca o cantor, Jhimmy Feiches.

A programação também terá a união musical do Marabaixo e o Rap, com a apresentação da música “Flow Marabaixo”, do artista Pretogonista, que se apresenta com o grupo Raízes da Favela, além de uma diversidade de atividades culturais.

A celebração artística em Brasília, foi garantida em parceria com Governo do Amapá, coordenada pela Secretaria de Cultura (Secult). Amapá 80 anos
A programação “Amapá 80 Anos, conta com uma diversidade de atividades em todo o estado para promover o autoconhecimento e a integração entre o povo amapaense e sua história.

Vários eventos fazem parte da programação, como a feira “Folia Literária do Amapá”, “Virada Cultural Pop”, além de festivais, orquestras e lançamento de editais para o setor cultural.

A 52ª Expofeira do Amapá e o Carnaval 2024 também integram a celebração dos 80 anos de criação do estado.

História
Até o início da década de 1940, as terras do atual estado do Amapá pertenciam ao Pará. Em 1943, o governo brasileiro desmembrou a área, criando o Território Federal do Amapá, com objetivo de estabelecer uma região de defesa, proteção e desenvolvimento para a Amazônia durante a Segunda Guerra Mundial.

Em 1988, com a Constituição Federal, o Território foi elevado à condição de Estado a partir do Decreto-lei nº 5.812.

Governo do Estado leva mais de 30 empresas amapaenses para exposição no Senado Federal, em Brasília

Evento será uma oportunidade de vitrine para produtos genuinamente amapaenses.


O Governo do Estado leva mais 32 empresas certificadas com o Selo Amapá para uma exposição no Senado Federal, em Brasília, a partir de segunda-feira, 11. A oportunidade de expor os produtos do meio do mundo na capital federal faz parte da programação ‘Amapá 80 anos’, que celebra a criação do ex-Território.

Na exposição, haverá produtos genuinamente tucujus, como vinhos, chocolates, sorvetes, tapioca, além de artesanato, painéis solares, esfoliantes e móveis em madeira. São 800 produtos certificados no estado.

A Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá (Agência Amapá) garante deslocamento e estadia para os empreendedores. O projeto também conta com a parceria do senador Randolfe Rodrigues e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A exposição segue até 13 de setembro, quando se comemora o dia de elevação do Amapá à condição de estado da federação.

Para a empreendedora Jaqueline dos Santos, proprietária da marca “Farofa Dona Vera”, a oportunidade fortalece quem se dedica a gerar renda e a fazer a economia circular no estado.

“Será a primeira vez que nós teremos a oportunidade de expor os nossos produtos fora do estado e, especialmente, no Senado Federal. Essa visibilidade surge com o Selo Amapá e nos orgulhamos de fazer parte dessa iniciativa”, celebrou Jaqueline.

Para o diretor-presidente da Agência Amapá, Jurandil Juarez, a exposição destaca as potencialidades do Amapá em um local por onde passam pessoas de todo o Brasil e até de outros países. “A programação será uma excelente vitrine para ver e contemplar a riqueza dos produtos do nosso estado”, pontuou.

Selo Amapá

O Selo Amapá atesta a origem e fortalece os produtos tucujus ao ressaltar as características e identidades geográficas, históricas, culturais, sociais e econômicas das regiões produtoras do estado.

Desde a implantação do selo, em 2017, já são 130 empresas amapaenses com itens certificados, como sorvete, açaí, polpa de frutas, tapioca, chips de macaxeira, entre outros.

A certificação apresenta para o consumidor um item produzido com matéria-prima local e respeitando o controle de qualidade, leis ambientais e trabalhistas.

Com apoio do Governo do Estado, Circula Funarte debate políticas culturais com produtores culturais do Amapá

A primeira etapa do programa traz fomentos por meio de editais para os setores das artes visuais, teatro, dança, circo e música.


Com o apoio do Governo do Amapá, o programa “Circula Funarte – Políticas para as artes em diálogo” levou para trabalhadores culturais do estado um bate-papo ampliado sobre conomia criativa e como acessar fomentos disponíveis nos editais da Fundação Nacional das Artes (Funarte), ligada ao Ministério da Cultura. O encontro aconteceu no sábado, 2.

Lançada no dia 10 de julho, a primeira etapa do programa Circula Funarte traz fomentos por meio de editais para os setores das artes visuais, teatro, dança, circo e música. Os editais contam com investimento de R$ 52 milhões.

O projeto já percorreu diversos estados brasileiros e encerra sua primeira etapa no Amapá. O programa é aberto a todos os públicos, integrando as ações da fundação para retomada artística e cultural brasileira.

CONFIRA OS EDITAIS AQUI

Para a secretária de Estado de Cultura do Amapá, Clicia Vieira Di Miceli, a presença da Funarte do Amapá é mais um momento de oportunizar que o país veja a região norte e toda sua potência cultural.

“Este é um momento realmente importante para a cultura amapaense; o Brasil precisa parar de olhar para a Amazônia com uma visão aérea, mas sim olhar para quem mora nesse território e a forma como esses agentes se organizam culturalmente. O Governo do Amapá tem trabalhado para abrir o diálogo junto com o Governo Federal nesse novo momento de reestruturação do Ministério da Cultura; agora estamos aqui, conversando, dialogando e o principal, chamando a sociedade civil para participar e ser ouvida”, destaca a secretária.

Retomada Cultural

Com a presença da presidente da Funarte, Maria Marighella, e a equipe técnica da instituição, foi debatida a importância de descentralização de recursos e o alcance aos trabalhadores culturais de segmentos diversos através de uma política coletiva e participativa. Foram apresentados os programas abertos ao público, como Funarte Retomada, que conta com cinco editais setoriais e que estão com inscrições prorrogadas até segunda-feira, 4.

“Nós lançamos algumas linhas, primeiro uma linha setorial, que é o programa Funarte Retomada, com recursos divididos regionalmente, uma distribuição que, pela primeira vez, segue uma diretriz de política pública, ou seja, essa transferência à cidade, com o mesmo cálculo que nós usamos para a Lei Paulo Gustavo, então é o momento de dialogar, estabelecer esse canal aberto com o fazedor de cultura e alcançar todo o Brasil”, pontuou Maria.

Do extremo norte do estado, a artista digital Keyla Palikur, do povo Palikur-Arukwayene, enfrentou oito horas de viagem do Oiapoque até a capital amapaense para ter a oportunidade de falar e ser ouvida. Ela pretende submeter um projeto a um dos editais da Funarte.

“Vim de longe porque sempre tive o sonho de alcançar um edital e quero participar, é o momento onde vemos que qualquer espaço cultural pode pertencer e estar, então quero levar a minha arte e cultura para um edital nacional”, conta animada.

Esteve presente no encontro também a diretora de Difusão e Fomento da Funarte, Aline Vila Real, a diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos, o presidente do Conselho Estadual de Política Cultural, Cirley Picanço e os representantes do Escritório do Ministério da Cultura no Amapá, Rayane Penha e Otto Ramos.

“É um momento de estarmos presentes, debater e participar desse processo, por isso que ter o Ministério da Cultura aqui, pessoalmente, nos ouvindo, é ter a certeza de que estamos fazendo a nossa parte para garantir a memória dos que nos antecederam, dos que estão e daqueles que virão”, reforça a produtora cultural e cantora de Mazagão Velho, Verônica dos Tambores.

Circula Funarte e Funarte Retomada

A Fundação conta com inscrições abertas para outros editais como o Bolsa Funarte, Funarte de Mobilidade Artística 2023, Prêmio Funarte Mestras e Mestres das Artes 2023 e Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas e programa Funarte Retomada.

23ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ tomou conta da orla de Macapá neste domingo, 3

A 23ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ tomou conta da orla de Macapá neste domingo, 3. Com apoio do Governo do Amapá, a parada é um grande momento para o fortalecimento das políticas públicas voltadas para a comunidade LGBTQIA+ e de combate a discriminação na sociedade.

Desde o início da nova gestão estadual, o Governo tem ampliado a participação e políticas para a comunidade LGBTQIA+, um dos exemplos desta visão social, foi a criação da Comissão Especial de Promoção da Diversidade, em junho deste ano.

Governador Clécio Luís lança edital para mais de 360 empreendedores atuarem em espaços gratuitos na 52ª Expofeira do Amapá

As inscrições iniciaram nesta quarta-feira, 30, e seguem até sábado, 2 de setembro


O governador Clécio Luís lançou nesta quarta-feira, 30, o Edital de Chamamento Público para ocupação dos espaços gratuitos destinados aos empreendedores populares que vão participar, expor e comercializar produtos durante a 52ª Expofeira do Amapá, que acontece de 29 de setembro a 8 de outubro, em Macapá.

CONFIRA O EDITAL AQUI

São 369 vagas disponíveis, para os 10 dias de evento, que estarão distribuídas em toda a área do Parque de Exposições da Fazendinha, movimentando a economia através dos mais diversos tipos de negócios.

“Esse é um momento para acolhermos os nossos microempreendedores e dar a eles, a mesma importância que têm os grandes investidores, pois ambos são fundamentais para fazer acontecer a principal finalidade da Expofeira do Amapá, que é gerar negócios, emprego e renda”, enfatizou o governador Clécio Luís. A empreendedora Rosilda Sanches, de 74 anos, moradora da região, que vende roupas usadas em um carro ambulante, há mais de 20 anos, comemora a volta da Expofeira e a oportunidade de aumentar as vendas.

“Como moradora da Fazendinha, eu estou muito feliz com volta da Expofeira, pois meus três filhos conseguiram emprego temporário na estruturação, e agora, eu vim buscar as informações para conseguir colocar a minha venda no evento e sei que vou conseguir. Tenho certeza que a minha felicidade é a mesma de todos os moradores daqui das proximidades que estão acompanhando esse movimento que há muito tempo não se via. Só temos a agradecer”, comemorou Rosilda. Inscrições
A Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Sete) é responsável pelas inscrições dos empreendedores interessados, que iniciaram nesta quarta-feira, 30, e seguem até sábado, 2 de setembro.

Para as áreas urbanas de Macapá e Santana, os cadastros devem ser realizados de forma presencial, das 9h às 17h, na Central da Expofeira. Já para as áreas rurais e ribeirinhas, e demais municípios, as inscrições poderão também ser feitas pela internet, via e-mail, pelo endereço: [email protected]

No caso dos artesãos, as inscrições ocorrem na Casa do Artesão durante o mesmo período, com horário de atendimento das 9h às 17h.

“É importante que os empreendedores acessem o edital, atentem às documentações necessárias e procurem o atendimento disponibilizado presencialmente, na Central da Expofeira, no Parque de Exposições da Fazendinha”, reforçou o secretário Ezequias Costa. Quem pode participar
Empreendedores dos ramos da alimentação, bebidas, bombons, de polpa de açaí com acompanhamentos, artesanato, trabalhos manuais, economia solidária, adornos, acessórios e vestuários, decorativos, utilitários, lembranças, souvenires, perfumaria, cosméticos, brinquedos e outros produtos populares.

Quem trabalha com venda de comidas típicas, chapas, lanches, hambúrguer, pizzas, algodão doce, maçã do amor, churros, pipoca, sorvete, coquetéis e drinques diversos.

Além da área de diversão como: acerta ao alvo, chute ao gol, cama elástica, pano de mesa, pescaria, roleta, tiro ao alvo, touro mecânico, brinquedos infláveis, dentre outros.

Divulgação dos selecionados
Uma Comissão Especial de Seleção (CES) foi instituída para tratar de todo o processo de análise documental e divulgação da lista provisória, no dia 6 de setembro, e definitiva dos empreendedores selecionados, no dia 11 de setembro, conforme determina o edital.

Monumento do Marco Zero do Equador abre para observação da ‘Superlua’, em Macapá

Público contará com telescópios para observar a Superlua das 19h às 21h, no Marco Zero do Equador.

O Monumento Marco Zero do Equador vai se transformar em um observatório a céu aberto nesta quarta-feira, 30. Com o apoio do Governo do Amapá, o Clube de Astronomia Mirzam vai levar telescópios para o público apreciar a “superlua azul”, fenômeno considerado raro e que só volta a acontecer daqui a 11 anos, em 2032.

“Observando no Meio do Mundo” quer reunir os apaixonados pelos astros de todas as idades. A sessão será das 19h às 21h. A lua cheia acontece próxima ao perigeu, que é quando ela está a uma distância inferior a 360 mil quilômetros da Terra. Nesse caso, ela pode ser vista até 14% maior do que o normal e 30% mais brilhante.

“Nossa ideia sempre foi difundir e plantar a semente da astronomia no público. Com as observações conseguimos promover o contato de todos com o telescópio e ter uma observação que vemos antes só por fotos”, explica Germán Neto, presidente do Mirzam.

A chefe da Divisão de Operacionalização de Projetos Especiais da Setur, Karla Carvalho, reforçou que o Monumento Marco Zero foi criado com base em uma evidência geográfica e astronômica, portanto, é o local ideal para esse tipo de programação.

“O Governo do Estado está sempre incentivando eventos que possam reunir cultura, educação, pesquisa e turismo para a população. A observação da lua não poderia ganhar um cenário melhor senão o Monumento Marco Zero, por onde passa a Linha do Equador”, disse Karla.

O clube Mirzam completa este ano, 10 anos de criação e retoma com a observação da Superlua, as atividades com a presença de público, que estavam suspensas desde 2019.

“É interessante porque é a junção de dois eventos: A Lua Azul, pois é a segunda lua cheia do mês de agosto e a Superlua, pois ela está no seu ponto de maior aproximação com a Terra, dessa forma vamos observar uma lua maior e mais brilhante”, concluiu Neto.

Banzeiro do Brilho-de-fogo retorna com o cortejo nas comemorações Amapá 80 anos


O Banzeiro do Brilho-de-fogo retorna em 2023 para festejar os 80 anos de criação do Território do Amapá. A preparação para o Cortejo inicia nesta segunda-feira, 28, com os ensaios para os batuqueiros, iniciantes ou que já fazem parte do projeto. Sob a coordenação do músico Adelson Preto, instrutores estarão disponíveis para as oficinas, no pátio da Casa do Artesão, a partir de 19h. Neste retorno do projeto, o Governo do Estado do Amapá é parceiro do Banzeiro.

O projeto Banzeiro completa em 2023, dez anos de atividade. Ele foi gestado em 2013 por um grupo de artistas e militantes da cultura amapaense, que sonhavam em popularizar e aproximar jovens, crianças e adultos das tradições regionais, e para isso, foram pensadas alternativas para tornar o projeto atraente para todas as faixas etárias e grupos sociais, desde a concepção de elementos que personificam o Banzeiro, como as caixas padronizadas e as roupas, até repertório e conceitos que hoje identificam o projeto.

No ano seguinte o sonho começou a se materializar, com as oficinas para confecção de instrumentos, adereços e musicalização para os futuros batuqueiros. Os instrutores são todos instrumentistas populares, com domínio em instrumentos de percussão, que desenvolveram as oficinas em escolas, entidades culturais, faculdades e praças. Alegres e coloridos, os cortejos são o ápice do projeto, que leva para as ruas os Batuqueiros, o Cordão das Açucenas, com mulheres vestidas com saias floridas, e o Jardim do Banzeiro, formado por crianças. Instrumentos de sopro, pandeirões, pau-de-chuva, grupos de marabaixo e arte circense completam o cortejo.

A parada obrigatória em consequência da pandemia fez do Banzeiro uma atração na internet, com a realização de lives transmitidas pelos canais de internet. O último encontro aconteceu na live em 2021, para festejar o aniversário de Macapá.

O cortejo de retorno será em homenagem aos 80 anos de criação do Território Federal do Amapá. Ele entra na programação oficial, do Governo do Estado, que integra diversas atividades voltadas para a valorização das tradições, história e do próprio povo amapaense.

Oficinas, seguidos do ensaio até chegar o grande dia que é o cortejo, iniciam nesta segunda-feira e seguem até o dia 12 de setembro. Qualquer pessoa pode fazer parte do projeto, e para isso, é preciso se inscrever antes do início da oficina. O cortejo será dia 13 de setembro, quando haverá comemorações em todo o estado.

Mariléia Maciel
Fotos: Arquivo Projeto Banzeiro

52ª Expofeira do Amapá terá o tecnomelody da cantora Manu Bahtidão

Governo do Estado confirmou a 4ª atração nacional para o evento que será no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá.


Governo do Estado confirmou a 4ª atração nacional para o evento que será no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá.

Uma das maiores vozes do tecnomelody na atualidade, a cantora Manu Bahtidão é a quarta atração nacional confirmada na 52ª edição da Expofeira do Amapá, marcada para os dias 29 de setembro a 8 de outubro, no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá.

A variedade musical é uma das marcas da programação, que já conta com os shows do cantor sertanejo Gusttavo Lima, a banda de rock NX Zero e Dennis DJ. O evento terá ainda toda a cultura regional com artistas de vários segmentos do Amapá.

Enfileirando um sucesso atrás do outro como “Garrafa de Gin” e “Quem Perde É Quem Trai”, a cantora alagoana, que se destacou no Pará, já teve parcerias notáveis durante a carreira de artistas nacionais como Tierry, Lucas Lucco, Mari Fernandes e Simone e Simaria. E de artistas amapaenses, como a cantora Leticia Auolly.

Na gravação do seu novo DVD, a cantora dividirá os microfones com artistas como Melody, Maira e Maraisa, Xand Avião e Maiara e Maraisa, tornando o gênero tecnomelody popular em todo o Brasil.

Trajetória musical
Emanuella Tenório Rocha, mais conhecida como Manu Bahtidão, é natural da cidade de Major Izidoro, no Alagoas. Aos 14 anos de idade, iniciou sua carreira como cantora profissional, realizando um sonho que almejava desde os 9 anos.

Em 2005, ela conquistou espaço no mercado após ter se tornado vocalista de uma banda do ritmo Calypso em Recife, Pernambuco. Em 2009, assumiu a Banda Batidão, que ficou conhecida por mesclar ritmos paraenses como o ‘melody’.

A banda se tornou um verdadeiro sucesso no país, e se tornou uma das maiores bandas de tecnomelody, com 3 CDs e 2 DVDs gravados – em 2021, o hit ‘Apaixonada’, ganhou uma regravação na voz de Pabllo Vittar, que faz parte do seu quarto disco, Batidão Tropical.

Apesar do sucesso, em 2015, a cantora decidiu investir em sua carreira solo, e permanece até hoje com milhares de fãs e seguidores, principalmente nas redes sociais.

 

A Expofeira voltou!
A 52ª edição da Expofeira do Amapá vai acontecer entre os dias 29 de setembro e 8 de outubro, em Macapá. As datas, investimentos e o show do Gusttavo Lima foram anunciados pelo governador, Clécio Luís, no dia 18 de agosto, durante a abertura da Central da Expofeira.

Realizada pela última vez em 2015, a maior feira de negócios do estado volta a ser realizada como uma grande vitrine de produção e inovação do setor primário do estado, oportunidade de fazer negócios e reunir serviços voltados para o empreendedorismo, esporte e lazer.

A Comissão de Organização e Execução da Expofeira foi criada em abril, no balanço dos primeiros 100 dias de gestão, e, desde então, o grupo de trabalho coordena ações para a realização da feira. A área do Parque recebe intervenções como serviços de limpeza, capina, revitalização e construção de novas estruturas.

Governador Clécio Luís investe na orla de Macapá e entrega o maior trapiche de contemplação do Amapá

Obra do Trapiche do Santa Inês, que iniciou há mais de 14 anos, foi retomada pelo Governo do Estado há 4 meses e entregue à população nesta terça-feira, 22.

 

A orla de Macapá ganhou nesta terça-feira, 22, o maior espaço de contemplação da imensidão do Rio Amazonas: o Trapiche do Santa Inês. A obra, que iniciou há mais de 14 anos, foi retomada pelo Governo do Amapá e concluída em 4 meses, como equipamento turístico e esportivo.

FOTOS: novo Trapiche do Santa Inês atrai visitantes e se transforma no maior self do Amapá

A entrega foi feita pelo governador, Clécio Luís, e pelo vice-governador, Teles Júnior, em meio a uma programação de valorização da cultura, do esporte e do turismo amapaense. O novo cartão postal da capital, que possui quase um quilômetro de extensão, foi celebrado pela população, que agora passa a ter um novo espaço de lazer.

“A obra estava parada há mais de 14 anos. Decidimos intervir, fizemos o investimento de 1 milhão de reais em recursos para dar funcionalidade a esse trapiche. Sem dúvida, é uma obra que alegra e embeleza Macapá. Queremos também intervir no outro trapiche, para dar à cidade esses espacos bonitos, recebendo pessoas para contemplar o maior rio do mundo”, destacou o governador.

 

Com aproximadamente 8 mil metros quadrados, o espaço ganhou deck com acessibilidade, área verde com paisagismo, chafariz, iluminação em LED, identidade visual produzida por artistas amapaenses e letreiro com o nome “Amapá” para a população e os turistas registrarem a visita ao trapiche.

O local conta ainda com faixas de alto e baixo fluxo para pedestres e ciclistas e pergolados, e ainda um bosque com trapiche em madeira para que pessoas com mobilidade reduzida possam ter acesso ao rio.

 

Foi uma intervenção rápida, que mudou o aspecto da cidade e proporcionou um novo contato com o Rio Amazonas. Local que já foi explorado pelas irmãs Goreth Dias, de 65 anos, e Miriam Dias, de 69 anos, ambas moradoras do bairro Santa Inês.

“Estamos nos sentindo muito valorizados como povo, porque era um espaço que estava abandonado. Agora temos um ponto turístico, que vai desenvolver o bairro e a nossa cidade, mostrar coisas bonitas do nosso estado. É uma entrega que também gera renda e momento de lazer pra nós”, descreveu Goreth.

A entrega contou com exposições de artistas amapaenses, apresentação de kitesurfe, roda de capoeira, break dance, feira de artesanato, e shows culturais, do marabaixo ao brega.

 

Turismo

O Trapiche Santa Inês, totalmente integrado à natureza, foi pensado para ser ponto de encontro de famílias e amigos, para contemplar as belezas da orla, assim como reunir esportistas de kitesurf, stand up paddle, ciclismo, e admiradores de corrida.

“Essa é mais uma entrega que mostra o compromisso do governo com o turismo e o desenvolvimento econômico. Estamos devolvendo à comunidade um espaço de passeio, de convivência, de prática de esportes, e oferta de negócios. Todos são convidados a aproveitar essa obra que está sendo entregue ao Amapá”, completou a secretária de Turismo, Anne Monte.

 

Obra

Após 11 anos com a obra parada, o Governo destinou recursos do Tesouro Estadual para retomar os trabalhos em abril, concluir o equipamento público e entregá-lo 4 meses depois. A obra foi executada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf).

No local foram realizados serviços como retirada de lixos e estruturas comprometidas pelo tempo, limpeza geral, demolição de estruturas em alvenaria sem reaproveitamento, aplicação de pintura propicia para áreas em madeira, piso, alvenaria, metálicas, paisagismo, cimentados e demais.

 

Outros trabalhos foram na impermeabilização de estruturas da obra, elaboração de estruturas de alvenaria, plantio de grama esmeralda em rolo, entre outras ações.

“Antes as pessoas viam aqui um tapume há mais de uma década, agora veem uma janela aberta para o Rio Amazonas. Aqui tem iluminação de LED, acessibilidade, estacionamento, chafariz, um trabalho de paisagismo, artistas locais deixaram aqui suas artes na obra, e também um trapiche auxiliar de madeira para as pessoas acessarem o rio. É um local entregue totalmente requalificado para contemplar o que temos de melhor”, afirmou o secretário da Seinf, David Covre.

Os pergolados, bancos e muretas de segurança das escadas laterais que descem para o rio receberam intervenção artística. A dupla de artistas amazônidas “Mokampis”, formada por Moara Negreiros e Gabriela Campelo, deixou colorido o Trapiche Santa Inês. Juntas elas já assinaram grandes trabalhos, como o Mirante da Orla do bairro Cidade Nova, revitalizado em 2020.

 

Terminal de passageiros

Antes mesmo de ser entregue, o trapiche passou a ser usado para embarque e desembarque de passageiros de transportes fluviais, no entanto, a atividade ocorre de forma irregular, assim como acontece no píer ao lado.

O Governo do Amapá informa que vai dialogar com a Agência Nacional de Transportes Aquáticos (Antaq) para solicitar a autorização que permita a atividade.

“Queremos ativar a função do Terminal de Passageiros, porque são atividades necessárias para o nosso estado, mas esse e o outro pier não estão autorizados para funcionar como tal. Vamos dialogar com a Antaq”, assegurou o governador Clécio Luís.

 

Pintura, poesia e espaços instagramáveis exaltam a beleza do Trapiche Santa Inês, em Macapá

Emoldurado pelo Rio Amazonas, na orla de Macapá, o Trapiche Santa Inês é o novo cartão postal da cidade. Quem visita o local, é recebido com pinturas e poesias feitas pelo jornalista Manoel do Vale e pelas artistas Moara Negreiros e Gabriela Campelo. São detalhes que celebram a natureza, os pontos turísticos e o jeito tucuju de ser.

Após 12 anos de obras, o Governo do Amapá concluiu, em apenas quatro meses, a estrutura do maior trapiche para contemplação do Rio Amazonas do estado. O espaço foi entregue pelo governador, Clécio Luís, nesta terça-feira, 22.As pinturas e poesias deixam o local a cara do Amapá, tornando o ambiente mais aconchegante e informativo para moradores, turistas e para a própria cidade de Macapá, que recebe mais um equipamento de lazer e contemplação.

O Trapiche Santa Inês também conta com espaços “instagramáveis”. Os visitantes podem tirar fotos em um letreiro da palavra Amapá com  acento que remete a um tambor de marabaixo, principal movimento da cultura afro-amapaense.

Outro local perfeito para fotos e arrasar nas redes sociais é um cenário que remete a uma tela de celular, onde se pode registar a “maior selfie do mundo”, tendo a beleza da Orla de Macapá ao fundo. Beleza em palavras

O jornalista Manoel do Vale, da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), foi quem produziu as poesias dos pórticos que trazem informações sobre outros pontos turísticos da capital, como a Casa do Artesão, a Praça Sabores do Amapá e a Fortaleza de São José.

Do Vale viveu mais de dez anos perto do local onde fica o trapiche e guarda memórias afetivas dessa fase. Para ele, o trapiche tem uma força poética muito grande, pois é símbolo da vida em movimento.

“No trapiche vive a tristeza abraçada à felicidade, a luz que brilha no rosto de quem espera a pessoa que desembarca, às lágrimas salgadas que caem nas águas doces do rio Amazonas. Eu me sinto como um profissional que fez um bom trabalho junto à minha equipe”, conta o jornalista.Arte ribeirinha

O trapiche recebeu uma pintura que remete à vida ribeirinha, com desenhos de barcos, pássaros e botos em cores vibrantes, como rosa e vermelho. Os cenário, tão comuns para quem vive o dia a dia amazônico, foram feitos pela dupla Moara e Gabriela, que contaram com auxílio de quatro assistentes.

Desde 2019, elas atuam como pintoras profissionais, levando o grafite de rua para dentro de casas e estabelecimentos comerciais. Cada artista possui uma trajetória marcante e independente em festivais e exposições.Juntas, elas assinaram grandes trabalhos, em destaque o mirante da orla do bairro Cidade Nova, entregue pela Prefeitura de Macapá em 2020, na gestão do então prefeito, Clécio Luís.

“O processo de produção foi muito gratificante. Dentro desse conceito, a gente traz os elementos que fazem parte da paisagem, como garças e outros animais que passavam. E trazemos muita cor, que é nossa marca registrada. Ficamos muito felizes com a oportunidade de mais um trabalho na orla do Rio Amazonas”, pontua Moara.

Trapiche Santa Inês

Com aproximadamente 8 mil metros quadrados, o novo Trapiche Santa Inês também ganhou deck com acessibilidade, área verde com paisagismo, chafariz, iluminação em LED.

O espaço conta, ainda, com faixas de alto e baixo fluxo para pedestres e ciclistas e pergolados. A obra foi executada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf), que retomou o projeto em abril de 2023. O investimento é de R$ 1 milhão

Museu Sacaca terá programação para as crianças no último fim de semana de férias

As atividades iniciam às 9h e seguem até 17h no sábado e domingo. A entrada é gratuita


Uma programação especial foi montada para os dias 29 e 30 de julho no Museu Sacaca. O último fim de semana do mês de férias, contará com atividades educativas e ao ar livre voltadas para crianças de todas as idades. As atividades iniciam às 9h e seguem até 17h no sábado e domingo.

Segundo a gerente do Museu, Cristina Penafort, além das atividades diversas, a ideia é garantir uma experiência sensorial aos estudantes, que terão a oportunidade de aproveitar o museu vivo com aspectos da cultura tradicional da Amazônia.

“Estamos um espaço que estimula o conhecimento tradicional da nossa região e valoriza nossa cultura, proporcionar este momento é atrair os jovens para cá e inspirá-los a conhecer mais da nossa fauna, flora e população tradicional”, explica a gerente.

O público poderá aproveitar atividades como karaokê, pintura de rosto, pintura livre, pula corda, pula elástico, bambolê, bole bole, brincadeiras de tabuleiro (uno, dama, quebra-cabeça), rapel, passeio de caiaque, passeio de regatão, contação de estória, teatro de fantoches e muito mais. A entrada é gratuita. Além disso, a equipe fará palestras sobre cobras e passeio guiado pelo museu.

O Museu Sacaca recebeu cerca de 15 mil visitantes no primeiro semestre de 2023. O espaço é administrado pelo Governo do Amapá e reúne cultura, história e ciência em meio à natureza em plena zona urbana da capital, possibilitando uma imersão na cultura dos povos tradicionais, como ribeirinhos e indígenas.

Os dados sobre as visitas ao local apontam que, de janeiro a junho de 2023, 77% dos visitantes do museu são amapaenses, a maior parte, estudantes. Já entre os estrangeiros, se destacam os cidadãos da Guiana Francesa e da França metropolitana, devido à fronteira com o país europeu.

Por ser um espaço que abriga áreas que representam a diversidade animal, ambiental e histórica da cultura popular amapaense, o Museu Sacaca se torna um dos principais pontos de visitação de estudantes de escolas públicas e particulares.

Serviço

O Museu Sacaca está localizado na Av. Felíciano Coelho, 1509, bairro Trem, na Zona Sul da capital. O espaço fica aberto para visitação das 8h30 às 17h30 de segunda a domingo.

Macapá Verão recebe 1º concurso macapaense de bandas e fanfarras com apresentação de 12 grupos

Evento é gratuito e acontece nesta quinta-feira (27)

Doze grupos disputam na noite desta quinta-feira (27) o 1º concurso macapaense de bandas e fanfarras, em frente ao Mercado Central. A programação faz parte do maior Macapá Verão de todos os tempos da Prefeitura de Macapá.

As equipes concorrem nas categorias banda de percussão, fanfarra simples e banda marcial. Integram os grupos de alunos das escolas estaduais e municipais do estado.

Confira os grupos: 

 

Categoria: Banda de Percussão

-Banda de Percussão G.D

-Banda de Percussão NBM Show

-Banda de Percussão MCVA

-Banda de Percussão Tiradentes

Categoria: Bandas Marciais

-Banda Marcial Colégio Amapaense

-Banda Marcial Alexandre Vaz Tavares

-Banda Marcial Lima Neto

-Banda Marcial Gabriel Café

Bandas para apresentação especial

-Banda de Música Agnus Dei

-Banda de música Bareyew

-Banda de música Oscar Santos

-Banda de Percussão Esther Virgolino

Serviço:

1º concurso macapaense de bandas e fanfarras

Data: 27 de julho, quinta-feira
Local: Em frente ao Mercado Central

Hora: 19h

De geração em geração, mazaganenses mantêm vivo o costume das máscaras na Festa de São Tiago

Arte de confeccionar as ‘caraças’ passa de pai para filhos. Em 2023, Governo do Amapá investe R$ 1,2 milhão nos festejos.


É a tradição mantida por gerações de mazaganenses que faz acontecer a Festa de São Tiago, com toda a sua beleza, devoção e importância histórica. Um dos costumes que faz parte da celebração é o uso de máscaras tradicionais, também chamadas de caraças, amplamente utilizadas no Baile de Máscaras, que acontece no dia 24 de julho e é um dos momentos mais importantes da festa.

Na atualidade, quem conduz esse processo é o funcionário público Elisardo Pinto, de 63 anos. As máscaras são fabricadas a partir de moldes, com papel de jornais, revistas e com cola. Cada uma é pintada de forma individual, com a ajuda dos familiares. A luta, hoje, é para manter a tradição das “caraças” contra as máscaras industrializadas, que não são proibidas.

“É a nossa contribuição para a nossa cultura. Nossa colaboração para esse belo episódio da festa, que é o nosso Baile de Máscaras”, resume o mazaganense.

A produção de seu Elisardo é adquirida pela organização da festa. Em 2033, o Governo do Estado apoia a celebração com o repasse de R$ 1,2 milhão garantindo a estrutura de palco, cercas de contenção, sonorização, aluguel de cavalos para as encenações, aquisição de material e confecção das indumentárias, incluindo a Festa das Crianças.

Baile de Máscaras

O momento faz parte das encenações das batalhas entre mouros e cristãos.De acordo com o enredo, os mouros achavam que haviam conseguido a morte de cristãos, envenenados na “Entrega dos Presentes”, quando ofereceram comida envenenada sob a justificativa de trégua.

O baile inicia por volta 20h, depois da novena na igreja. Após um ritual no qual pedem proteção, os mascarados “invadem” o Barraco de São Tiago, dançam e se divertem até ao amanhecer do dia 25. Nos primeiros raios do sol, são os mascarados que levam as imagens de São Tiago e São Jorge para a capela, onde acontece a missa campal em louvor ao santo homenageado.

Festa de São Tiago

Tradição vinda da África ainda no século 18, a Festa de São Tiago retrata a história de um soldado anônimo que lutou ao lado dos cristãos e garantiu a vitória na Guerra Santa contra os mouros.

A festividade mistura as cerimônias religiosas com cavalaria e teatro a céu aberto, encenado pelos próprios residentes da cidade histórica, durante os 13 dias ininterruptos de programação, que acontece de 16 a 28 de julho.

Por meio da articulação do Governo do Estado, o tradicional festejo foi incluído no Calendário Nacional de Ministério do Turismo, uma ferramenta on-line que reúne os principais eventos de todo o país.

Governador Clécio Luís transfere sede do Governo do Estado para Mazagão Velho

Palácio Rio Mutuacá terá expediente próprio, reuniões de secretários e visitas de lideranças, durante a Festa de São Tiago.


Em uma cerimônia cheia de simbolismo, de cultura e religiosidade, o governador, Clécio Luís, abriu as portas do Palácio Rio Mutuacá, em Mazagão Velho, neste sábado, 22. A sede administrativa do Governo do Amapá foi transferida da capital para a vila histórica e é uma homenagem à região que, neste mês, recebe a tradicional Festa de São Tiago.

A ação reforça o caráter municipalista da gestão, valorizando e potencializando os atrativos locais e regionais. Os atendimentos acontecem no Centro Cultural das Máscaras, na Rua Senador Flexa, s/n, até terça-feira, 25.

“Estamos abrindo as portas da sede provisória do Governo em Mazagão Velho. Durante esses dias, vamos receber aqui a população, reunir com secretários e tomar decisões. Tem um simbolismo muito importante para nós, pela nossa cultura, nossas tradições. Por isso, transferimos a sede do Governo do Estado de Macapá para Mazagão Velho, inclusive a residência oficial”, pontuou Clécio Luís.

A abertura do Palácio foi acompanhada por lideranças e demais moradores de Mazagão Velho, pelo vice-governador, Teles Júnior; ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; senador Davi Alcolumbre; prefeito de Mazagão, Dudão Costa; o vice-prefeito, José Hosana Silva; diretor do Conselho Deliberativo do Sebrae/AP, Josiel Alcolumbre; além de secretários de vários órgãos e servidores públicos.

“Mazagão Velho tem uma história brilhante, de ocupação e formação da Amazônia Brasileira. Vale a pena conhecer essa história e participar da tradicional Festa de São Tiago. Hoje, o Governo se instala no Palácio Rio Mutuacá, para se afirmar como gestão municipalista, conviver com quem mora aqui e acompanhar de perto as demandas da região”, descreveu Teles Júnior.

Simbolismo

Mutuacá é o nome do rio que é patrimônio cultural da Vila Histórica. Foi por onde chegaram no Brasil as 163 famílias transferidas da Mazagão Africana, uma colônia portuguesa no Marrocos que foi desativada. Nos meses de julho e agosto, o rio vira palco para as festas de Nossa Senhora da Piedade e do Divino Espírito Santo.

“É a primeira vez que um governo se instala aqui, como um respeito à história das famílias que vivem em Mazagão Velho há 253 anos. É um momento histórico, e não tinha melhor presente para nosso município”, falou o vice-prefeito de Mazagão, em nome da prefeitura.

Funcionamento do Palácio do Rio Mutuacá

Haverá expediente próprio no Palácio Rio Mutuacá, com uma série de agendas governamentais, incluindo tomadas de decisões e recebimento de visitas da comunidade.

“Os mazaganenses, hoje, vivem dias muito melhores do que anos atrás, fruto do trabalho da prefeitura e dos demais órgãos. Parabéns ao governador Clécio e ao vice Teles Júnior pelo gesto político importante de reconhecimento que o Governo do Estado faz hoje. Não é só um simbolismo, é a dedicação de um governante que tem olhar municipalista”, celebrou o senador Davi Alcolumbre.

Conheça Mazagão, a cidade intercontinental no coração da Amazônia

Trilhas, sítios arqueológicos, balneários e casas históricas estão entre os atrativos turísticos da região.


Trilhas na natureza, sítios arqueológicos e balneários são alguns dos atrativos da cidade de Mazagão, que fica a 32 quilômetros de Macapá e reúne mais de 22 mil habitantes. O município é conhecido por suas belezas naturais, sua história, sua cultura e sua religiosidade, que tem o ponto alto na Festa de São Tiago, celebrada há mais de dois séculos pelos moradores da vila de Mazagão Velho, um dos distritos pertencentes ao município.

Mazagão é conhecida como cidade intercontinental. A história da localidade começa no século 18, com a transferência de 163 famílias de uma possessão portuguesa no Marrocos, na África, para as terras da atual Mazagão. Essas famílias vieram para ocupar áreas de interesse estratégico na defesa do Brasil, então colônia portuguesa. Em 23 de janeiro de 1770, foi fundada a vila de Mazagão Velho.

De geração em geração, os moradores contam as histórias das famílias negras que cruzaram o oceano e trouxeram sua cultura, suas crenças, tradições e devoção, entre elas, a Festa de São Tiago que, todo ano, reproduz as batalhas entre mouros e cristãos, em um espetáculo de teatro a céu aberto de 16 a 28 de junho.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DA FESTA DE SÃO TIAGO

Em 2023, o Governo do Amapá repassou R$ 1,2 milhão em apoio à Festa de São Tiago e entregou a Central de Atendimento ao Turista (CAT) à prefeitura de Mazagão para impulsionar o turismo, a cultura e a economia da região.

Este ano, a celebração foi incluída no Calendário Nacional de Eventos do Ministério do Turismo. A medida é resultado da atuação do Governo do Estado para o reconhecimento de uma das mais tradicionais manifestações religiosas e culturais do Amapá.

“Além da programação oficial, o município tem muitos outros atrativos turísticos como comunidades, trilhas, balneários e edificações históricas que os turistas e visitantes precisam conhecer”, destacou a secretária de Estado de Turismo, Ane Monte.

O que fazer em Mazagão?

Além da programação oficial da festa de São Tiago, existem muitos outros lugares para conhecer na sede do município e em seus distritos. Em Mazagão Novo, há a orla da cidade, às margens do rio Beija-Flor, um excelente espaço para dar uma caminhada ao fim da tarde. A localidade também conta com a Biblioteca Municipal de Mazagão, um local cheio de charme para os amantes da leitura.

Para os apaixonados pela natureza, a comunidade do Carvão abriga o balneário com o mesmo nome e conta com dois decks, que também servem de contemplação do local. O espaço é público e é permitido levar alimentos, bebidas e a sacola de lixo.

Para quem se interessa por história, em Mazagão Velho conta com uma trilha que leva o visitante às ruínas da Igreja Nossa Senhora da Assunção, catalogada como sítio arqueológico e mais conhecida como Igreja Marroquina.

As lembrancinhas estão inclusas nessa programação e é fácil de encontrar na Associação Maracá e Cunani em argila, o lugar ideal para comprar peças decorativas e funcionais de cerâmica. Um ponto de parada obrigatória para quem se interessa por arte é o estúdio do Celestino dos Santos Ramos, artista que produz artefatos a mão, além de ser uma enciclopédia viva sobre a Festa de São Tiago.

Também há a Casa de Cultura Municipal Dona Oldacina, um museu da Festa de São Tiago e da cultura de Mazagão onde há exposição de roupas e acessórios da festividade, instrumentos musicais tradicionais, além de muitas fotos e um belíssimo documentário que nos leva a navegar pela história de Mazagão, é o lugar ideal para encontrar todas as informações sobre essa festa centenária e sobre essa cultura ímpar.

Gastronomia

Entre os pratos mais consumidos no distrito de Mazagão Velho está o açaí, o peixe frito e a farinha de ralo.

Acesso a Mazagão

A Secretaria de Estado de Transportes (Setrap) reforçou a frota de ônibus da linha Macapá/Santana/Mazagão, com destino final em Mazagão Velho. A partir das 5h de  sexta-feira, 21, as empresas que ofertam os serviços deverão disponibilizar 22 ônibus que circularão durante 24 h até o último dia de evento. O valor das passagens de Macapá e Santana até Mazagão Velho é de R$ 14 reais e de Mazagão até Mazagão Velho é de R$ 7 reais. 

Mais informações

Para informações sobre pacotes turísticos, locais de hospedagem e transfer basta acessar as redes sociais do Sindicato das Agências de Turismo do Amapá (SindTur).

Governo do Amapá amplia funcionamento do Museu Joaquim Caetano para os sábados

A mudança já inicia a partir deste sábado, 22

O Governo do Amapá ampliou os dias de funcionamento do Museu Histórico Joaquim Caetano da Silva que, a partir de agora, passa a funcionar também aos sábados, das 9h às 13h. A ampliação do atendimento ao público é uma forma de estimular os amapaenses e turistas a conhecerem o espaço recém-revitalizado, incentivando o turismo e a cultura do estado.

A mudança já inicia a partir deste sábado, 22. O museu também está de portas abertas para receber os visitantes de terça-feira a sexta-feira, das 9h às 17h. Às segundas-feiras e aos domingos, o local ficará fechado para manutenção interna. O prédio fica na Avenida Mário Cruz, nº 0376, no Centro de Macapá. A entrada é gratuita.

História

O Museu Joaquim Caetano foi criado durante o ex-Território Federal com o objetivo de “colecionar, estudar e divulgar tudo o que interessa ao conhecimento do homem e da terra amapaense”. O acervo do espaço data dos séculos 19 e 20 e conta com peças únicas, como o uniforme de Cabralzinho e sua espada, peças arqueológicas, fotos, biblioteca e documentos históricos.

“Assim como muitos espaços culturais do Amapá, o Museu tem a finalidade de contar a nossa história. Essa ampliação do atendimento ao público é uma melhoria no serviço prestado à população, que poderá desfrutar ainda mais do nosso acervo”, explica a coordenadora de Preservação do Patrimônio Histórico da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Simone de Jesus.

O museu funciona em um prédio histórico fundado em 15 de novembro de 1895. O espaço foi fechado em 2014 com problemas em sua estrutura e reaberto em 2022, após intervenções de infraestrutura e modernização, com garantia de preservação das características históricas do espaço e sua arquitetura original. Os investimentos foram de R$ 341 mil de recursos do Tesouro Estadual.

O acervo 

Herdado a partir do extinto Museu Territorial, o acervo constitui-se por peças arqueológicas, documentos manuscritos e objetos, além de fotografias que registram o cotidiano dos governantes e do povo amapaense.

Os documentos e objetos procedem de doações, à exceção do acervo do ex-governador Janary Gentil Nunes, que foi comprado de seus herdeiros pelo Governo do Estado. A doação mais antiga, uma espada e um uniforme de General Honorário do Exército Brasileiro, foi realizada por Altamira Cândida Veiga Cabral, filha de Francisco Xavier da Veiga Cabral, o “Cabralzinho”, em 1949, além de uma bandeira do Triunvirato e outra da França, apreendidas em 15 de maio de 1895.

Governo do Amapá garante transporte intermunicipal 24h para a Festa de São Tiago

 

Com investimento de R$ 1,2 milhão do Governo do Amapá, Festa de São Tiago inicia neste domingo, 16

Ponto alto da festividade ocorre no dia 25 de julho, com o tradicional Círio em Mazagão Velho


Com incentivos do Governo do Amapá, a programação oficial da Festa de São Tiago inicia neste domingo, 16, no distrito de Mazagão Velho. A festividade, que este ano completa 246 anos, teve repasse de mais de R$ 1,2 milhão oficializado pelo governador Clécio Luís no sábado, 8, para incentivar o turismo, a cultura tradicional e o empreendedorismo criativo na região.

Tradição vinda da África ainda no século 18, a Festa de São Tiago retrata a história de um soldado anônimo que lutou ao lado dos cristãos e garantiu a vitória na Guerra Santa contra os mouros. A festividade mistura as cerimônias religiosas com cavalaria e teatro a céu aberto, encenado pelos próprios residentes da cidade histórica, durante os 13 dias ininterruptos de programação.

Este ano, por meio de articulação do Governo do Estado, o tradicional festejo foi incluído no Calendário Nacional de Ministério do Turismo,  uma ferramenta on-line que reúne os principais eventos de todo o país.

“No mês de julho, a vila de Mazagão Velho se transforma de um lugar habitualmente pacato em um verdadeiro palco para o grande público, que vem conhecer a festa que preparamos com muita dedicação e respeito para quem vem nos visitar e prestigiar”, explica o presidente do Instituto, Alexandre Queiroz.

No domingo,16, a celebração inicia com alvorada festiva e a primeira transladação das imagens de São Tiago e São Jorge para a capela. Em seguida, ocorrem as novenas e cerimônias na igreja de Nossa Senhora da Assunção, além dos arraiais com bingos e leilões no barracão de São Tiago.

O ponto alto da festa ocorre nos dias 24 e 25 de julho, quando são encenados os capítulos das batalhas entre mouros e cristãos, relembrando a África antiga. No dia 25, dia de São Tiago, acontece missa campal e o tradicional Círio pelas ruas de Mazagão Velho pela manhã; à tarde, as encenações teatrais continuam, feitas pelos cavaleiros vestidos a caráter.

Nos dias 27 e 28, as crianças têm uma festa exclusiva, onde repetem os rituais e encenações que os adultos fizeram dois dias antes, garantindo participação e perpetuação da tradição mazaganense. Este ano, pela primeira vez, a Festa de São Tiago das Crianças terá apoio específico do Governo para a realização.

Investimento em cultura e turismo

Para estimular a economia e preservar a história e a memória do povo mazaganense, o Governo do Amapá fez o repasse de R$ 1,2 milhão do tesouro estadual para a Festa de São Tiago e entregou, para o município, a Central de Atendimento ao Turista (CAT).

Além do investimento financeiro, o Estado reforça o apoio com esquema de segurança pública envolvendo a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros; incentivos ao empreendedorismo por meio da Secretaria de Trabalho e Empreendedorismo (Sete), além do  apoio das secretarias de Cultura (Secult) e Turismo (Setur).

Confira a programação completa da Festa de São Tiago 2023

Domingo, 16

  • 4h – Alvorada Festiva;
  • 18h – Primeiro traslado das imagens de São Tiago e São Jorge para a Capela;
  • 19h – Procissão;
  • 20h – Missa;
  • 21h – Arraial das comunidades, grupos folclóricos, igrejas, comerciantes;
  • 23h30 – Baile Dançante.

Segunda-feira, 17

  • 18h30 – Novena;
  • 20h – Arraial do Sebrae;
  • 23h30 – Baile Dançante.

 Terça-feira, 18

  • 19h – Missa;
  • 20h30 – Arraial;
  • 23h30 – Baile Dançante.

Quarta-feira, 19

  • 18h30 – Novena;
  • 20h – Arraial;
  • 23h30 – Baile Dançante.

Quinta-feira, 20

  • 19h – Missa;
  • 20h – Arraial do Instituto Cultural da Festa de São Tiago;
  • 23h30 – Baile Dançante.

Sexta-feira, 21

  • 19h – Missa;
  • 20h30 – Arraial da Assembleia Legislativa;
  • 23h30 – Baile Dançante.

Sábado, 22

  • 18h30 – Novena;
  • 20h – Arraial do Governo do Estado;
  • 23h30 – Baile Dançante.

Domingo, 23

  • 18h30 – Celebração da Palavra;
  • 20h – Arraial da Prefeitura de Mazagão e Câmara de Vereadores;
  • 23h30 – Baile Dançante.

Segunda-feira, 24

  • 4h – Alvorada Festiva;
  • 16h – Entrega dos Presentes;
  • 19h – Missa;
  • 21h30 – Baile de Máscaras.

Terça-feira, 25

  • 7h – Saída do Arauto convidando as figuras para o Círio;
  • 8h – Missa solene em frente à Capela de São Tiago (grupo de Liturgia);
  • 9h – Início do Círio;
  • 11h – Dança do Vominê para convidados e em residências locais;
  • 12h – Passagem do “Bobo Velho”;
  • 15h – Saída do Arauto anunciando o início da batalha, com os seguintes episódios:
    – Descoberta do Atalaia;
    – Morte do Atalaia;
    – Armadilha (Emboscada feita pelos cristãos);
    – Captura e venda das crianças cristãs e partilha do dinheiro;
    – Troca do corpo do Atalaia pela bandeira moura;
    – Batalha entre mouros e cristãos, tomada do estandarte mouro e batalha final;
    – “Vominê” (dança da vitória dos cristãos);
  • 20h – Recírio;
  • 20h30 – Ladainha;
  • 23h30 – Baile Dançante.

Quarta-feira, 26

  • 8h – Salve rainha em louvor a Santa Ana (procissão);
  • 9h – Baile da melhor idade.

Quinta-feira, 27

  • 5h – Alvorada festiva e início da festa de São Tiago das crianças;
  • 16h – Entrega dos Presentes;
  • 19h – Transladação do Santo e a novena;
  • 21h – Baile de Máscaras.

Sexta-feira, 28

  • 8h – Missa e o Círio das Crianças;
  • 11h – Visitas nas residências locais;
  • 12h – Passagem do Bobo Velho;
  • 16h – Batalha das Crianças;
  • 20h – Recírio;
  • 23h30 – Baile Dançante.

Festa de São Tiago é inserida no calendário nacional de eventos do Ministério do Turismo

A medida é resultado da atuação do Governo do Estado para o reconhecimento de uma das mais tradicionais manifestações religiosas e culturais do Amapá.


O Governo do Amapá atuou junto ao Ministério do Turismo para o reconhecimento de uma das mais tradicionais manifestações religiosas e culturais do estado. A Festa de São Tiago foi incluída no calendário nacional do Ministério do Turismo, uma ferramenta on-line que reúne os principais eventos e festividades de todo o país e amplia a oferta regional de programações turísticas.

“Além de agregar valor à imagem dos destinos turísticos locais, a meta do Governo é incluir mais programações com as nossas agendas oficiais e mostrar o que o Amapá tem de melhor a oferecer aos turistas que buscam planejar suas viagens pela Amazônia brasileira”, reforça a secretária de Turismo (Setur), Anne Monte.

Ao acessar a página do calendário, é possível fazer buscas por município, estado, tipo de evento, categoria, data ou período. O turismólogo da Setur, Gabriel Flores, explica alguns dos critérios que precisam ser preenchidos para a inclusão de um evento na base de dados.

“As informações prestadas são analisadas pelo Ministério do Turismo, que só aprova depois de checar se as informações estão corretas. Um dos itens solicitados, por exemplo, é uma página oficial do evento, que pode ser site, perfil em rede social, para que auxilie nessa checagem”, informou Flores.

Tradição e fé

A Festa de São Tiago ocorre desde 1777 no município de Mazagão, entre os dias 16 e 28 de julho, e conta a aparição do padroeiro como um soldado anônimo, que lutou ao lado do povo cristão contra os mouros e garantiu a vitória no conflito.

A tradição, que completa 246 anos em 2023 e inclui rituais religiosos, cavalhadas e teatro a céu aberto, tem como ponto alto a encenação das batalhas nos dias 24 e 25 de julho, quando é celebrado o dia de São Tiago.

Quem compartilha da emoção dessa festa, que mobiliza toda a comunidade, é o mazaganense Luciano Videira, de 26 anos, que interpretou São Tiago nos últimos três anos.

“É uma sensação única e uma honra fazer parte desse momento, todos nós que vivemos em Mazagão esperamos ansiosos por essa festa desde já convidamos a todos para participar conosco”, contou Videira.