Governo do Amapá inicia 17ª Primavera dos Museus com feira indígena e quilombola, na Fortaleza de São José

Público poderá conhecer mais sobre cultura e arte indígena e quilombola

O Governo do Amapá dá início a 17ª Primavera dos Museus neste sábado, 16, com a Feira Afroameríndia, na Fortaleza de São José, das 9h às 18h, com exposição de peças artesanais, roupas e outras produções artísticas.

Pela manhã, povos das etnias Palikur Arukwayene, Wayana Aparai e Galibi Marworno estarão presentes. Pela tarde, o público terá a oportunidade de conhecer a produção dos povos quilombolas do Curiaú. No domingo, 17, a feira continua.

A 17ª Primavera dos Museus reforça o papel desses espaços na preservação da história do povo brasileiro. O evento acontece de forma simultânea em todo o país com o tema “Memórias e Democracia, pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas”, sob coordenação do Ministério da Cultura (MinC).

No Amapá, o evento segue até 23 de setembro com exposições, rodas de conversa, oficinas e palestras nos museus Fortaleza de São José de Macapá, Sacaca e Joaquim Caetano, localizados na capital.

“Estaremos aguardando todos com muito conhecimento e diversidade cultural, teremos a disponibilidade de duas trancistas que também poderão atender o público, esse é um momento importante de aproximação da comunidade dos museus do Amapá, para conhecer melhor a nossa história e debater temáticas importantes, como a proposta este ano”, explica a gerente do Museu da Fortaleza, Flávia Souza.

Também participam do evento espaços como o Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap), administrado pela Universidade Federal do Amapá (Unifap), e o Museu Afro-Amazônico Josefa Pereira Lau, administrado pela Academia de Batuque e Marabaixo. A 17ª Primavera dos Museus envolve, ainda, o Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Exército Brasileiro.

Confira a programação da 17ª Primavera dos Museus:

  • Sábado, 16

    Feira Afroameríndia
    Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá
    Hora: 9h às 17h
  • Domingo, 17

    Feira Afroameríndia
    Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá
    Hora: 9h às 17h
  • Terça-feira, 19

    Visita Técnica pré-agendada com escolas
    Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá
    Hora: 8h às 17h

    Roda de Conversa: os escravizados nos documentos da Guarda Permanente do Tjap
    Local: Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva
    Hora: 9h às 10h

    Ciclo de Palestras: memória e saúde – avanços, resistências e percalços para pessoas quilombolas, indígenas e LGBT+
    Local: Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva
    Hora: 9h às 12h

    Visita dos integrantes do projeto Reviver à exposição arqueológica dos povos originários do Amapá
    Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap)
    Hora: 9h às 12h

    Exposição dos acervos arqueológico dos povos originários do Amapá, Acervo de Roque Penafort, projeto Salvaguarda ICOMI e projeto Salvaguarda da Guarda Territorial do Amapá
    Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap).
    Hora: 9h às 12h

    Exposição arqueológica Territórios Indígenas e Quilombolas do Amapá: memória, cultura, educação e ensino de História;
    Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap).
    Hora: 9h às 18h

    Oficina: Construção de Relicário
    Local: Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva
    Hora: 14h às 18h

    Ciclo de palestras: Indígenas do Amapá – memória e cultura
    Local: auditório da Superintendência do Iphan/Amapá, (próximo ao Macapá Shopping)
    Hora: 14h às 18h

    Encontro de Saberes: Guardiãs da Cura (bate-papo com rezadeiras, benzedeiras, curandeiras, parteiras, defumadores)
    Local: Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva
    Hora: 15h às 18h

  • Quarta-feira, 20

    Visita Temática pré-agendada com escolas
    Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá
    Hora: 8h às 17h

    Encontro de Saberes dos Povos Originários do Amapá
    Local: Museu Sacaca
    Hora: 9h às 17h

    Exposição do acervo arqueológico dos Povos Originários do Amapá, Acervo de Roque Penafort, projeto Salvaguarda ICOMI e projeto Salvaguarda da Guarda Territorial do Amapá
    Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap)
    Hora: 9h às 18h

    Exposição arqueológica Territórios Indígenas e Quilombolas do AMAPÁ: memória, cultura, educação e ensino de História;
    Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap)
    Hora: 9h às 18h

    Ciclo de palestras: Indígenas do Amapá: memória, cultura, alteridade e ensino de História
    Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap)
    Hora: 9h às 12h

    Ciclo de palestras: Quilombolas do Amapá: memória, cultura, alteridade e ensino de História
    Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap)
    Hora: 15h às 18h

    Ciclo de palestras: Democracia e Políticas Públicas para quilombolas e indígenas no Amapá
    Local: Museu Sacaca
    Hora: 14h às 18h

  • Quinta-feira, 21

    Visita Técnica pré-agendada com escolas
    Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá
    Hora: 8h às 17h

    Bate-papo com o escritor Thiago Quingosta (LGBTQIA+) sobre seu livro ‘Flosforescente’, com escola convidada
    Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá
    Hora: 9h às 11h

    Oficina: atendimento ao público LGBTQIA+ e proteção social LGBT: acolhimento e atendimento não discriminatórios;
    Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá
    Hora: 15h às 17h

    Roda de conversa: memórias afetivas e ancestralidade – o negro dentro da perspectiva das conquistas social, cultural e seus desafios como pessoas periféricas
    Local: Museu Afro Amazônico Josefa Pereira Lau
    Hora: 17h às 19h

    Apresentação: ancestralidade na dança – apresentação de dança folclórica afro Maculelê
    Local: Museu Afro Amazônico Josefa Pereira Lau
    Hora: 19h às 19h30

    Apresentação: ancestralidade na dança – apresentação de samba de roda
    Local: Museu Afro-Amazônico Josefa Pereira Lau
    Hora: 19h30 às 20h

  • Sexta-feira, 22

    Festival Cultural dos Povos Indígenas do Amapá e Norte do Pará
    Local: Toca da Onça
    Hora: 14h às 22h

Raiar da Primavera, celebrando a chegada da estação
Local: Marco Zero do Equador
Hora: 6h às 18h

Casamento Comunitário LGBTQIA+
Local: Marco Zero do Equador
Hora: 17h30 às 20h

  • Sábado, 23

Festival Cultural dos Povos Indígenas do Amapá e Norte do Pará
Local: Toca da Onça
Hora: 14h às 22h

Museu Sacaca terá programação para as crianças no último fim de semana de férias

As atividades iniciam às 9h e seguem até 17h no sábado e domingo. A entrada é gratuita


Uma programação especial foi montada para os dias 29 e 30 de julho no Museu Sacaca. O último fim de semana do mês de férias, contará com atividades educativas e ao ar livre voltadas para crianças de todas as idades. As atividades iniciam às 9h e seguem até 17h no sábado e domingo.

Segundo a gerente do Museu, Cristina Penafort, além das atividades diversas, a ideia é garantir uma experiência sensorial aos estudantes, que terão a oportunidade de aproveitar o museu vivo com aspectos da cultura tradicional da Amazônia.

“Estamos um espaço que estimula o conhecimento tradicional da nossa região e valoriza nossa cultura, proporcionar este momento é atrair os jovens para cá e inspirá-los a conhecer mais da nossa fauna, flora e população tradicional”, explica a gerente.

O público poderá aproveitar atividades como karaokê, pintura de rosto, pintura livre, pula corda, pula elástico, bambolê, bole bole, brincadeiras de tabuleiro (uno, dama, quebra-cabeça), rapel, passeio de caiaque, passeio de regatão, contação de estória, teatro de fantoches e muito mais. A entrada é gratuita. Além disso, a equipe fará palestras sobre cobras e passeio guiado pelo museu.

O Museu Sacaca recebeu cerca de 15 mil visitantes no primeiro semestre de 2023. O espaço é administrado pelo Governo do Amapá e reúne cultura, história e ciência em meio à natureza em plena zona urbana da capital, possibilitando uma imersão na cultura dos povos tradicionais, como ribeirinhos e indígenas.

Os dados sobre as visitas ao local apontam que, de janeiro a junho de 2023, 77% dos visitantes do museu são amapaenses, a maior parte, estudantes. Já entre os estrangeiros, se destacam os cidadãos da Guiana Francesa e da França metropolitana, devido à fronteira com o país europeu.

Por ser um espaço que abriga áreas que representam a diversidade animal, ambiental e histórica da cultura popular amapaense, o Museu Sacaca se torna um dos principais pontos de visitação de estudantes de escolas públicas e particulares.

Serviço

O Museu Sacaca está localizado na Av. Felíciano Coelho, 1509, bairro Trem, na Zona Sul da capital. O espaço fica aberto para visitação das 8h30 às 17h30 de segunda a domingo.

Governo do Amapá amplia funcionamento do Museu Joaquim Caetano para os sábados

A mudança já inicia a partir deste sábado, 22

O Governo do Amapá ampliou os dias de funcionamento do Museu Histórico Joaquim Caetano da Silva que, a partir de agora, passa a funcionar também aos sábados, das 9h às 13h. A ampliação do atendimento ao público é uma forma de estimular os amapaenses e turistas a conhecerem o espaço recém-revitalizado, incentivando o turismo e a cultura do estado.

A mudança já inicia a partir deste sábado, 22. O museu também está de portas abertas para receber os visitantes de terça-feira a sexta-feira, das 9h às 17h. Às segundas-feiras e aos domingos, o local ficará fechado para manutenção interna. O prédio fica na Avenida Mário Cruz, nº 0376, no Centro de Macapá. A entrada é gratuita.

História

O Museu Joaquim Caetano foi criado durante o ex-Território Federal com o objetivo de “colecionar, estudar e divulgar tudo o que interessa ao conhecimento do homem e da terra amapaense”. O acervo do espaço data dos séculos 19 e 20 e conta com peças únicas, como o uniforme de Cabralzinho e sua espada, peças arqueológicas, fotos, biblioteca e documentos históricos.

“Assim como muitos espaços culturais do Amapá, o Museu tem a finalidade de contar a nossa história. Essa ampliação do atendimento ao público é uma melhoria no serviço prestado à população, que poderá desfrutar ainda mais do nosso acervo”, explica a coordenadora de Preservação do Patrimônio Histórico da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Simone de Jesus.

O museu funciona em um prédio histórico fundado em 15 de novembro de 1895. O espaço foi fechado em 2014 com problemas em sua estrutura e reaberto em 2022, após intervenções de infraestrutura e modernização, com garantia de preservação das características históricas do espaço e sua arquitetura original. Os investimentos foram de R$ 341 mil de recursos do Tesouro Estadual.

O acervo 

Herdado a partir do extinto Museu Territorial, o acervo constitui-se por peças arqueológicas, documentos manuscritos e objetos, além de fotografias que registram o cotidiano dos governantes e do povo amapaense.

Os documentos e objetos procedem de doações, à exceção do acervo do ex-governador Janary Gentil Nunes, que foi comprado de seus herdeiros pelo Governo do Estado. A doação mais antiga, uma espada e um uniforme de General Honorário do Exército Brasileiro, foi realizada por Altamira Cândida Veiga Cabral, filha de Francisco Xavier da Veiga Cabral, o “Cabralzinho”, em 1949, além de uma bandeira do Triunvirato e outra da França, apreendidas em 15 de maio de 1895.

Confira a programação da 21ª Semana Nacional dos Museus no Amapá

O Amapá participa da 21ª Semana Nacional dos Museus, que começa na terça-feira, 16, com uma programação que terá ações como oficinas, saraus, feiras de artesanatos, arraiá e mostras culturais até o dia 19 de maio. Em 2023, o evento promove a sustentabilidade e o bem-estar nesses espaços destinados a expor objetos de interesse artístico, histórico, cultural e científico.

No Amapá, cada dia de evento será dedicado a um dos quatro principais museus do estado: o Museu Sacaca, o Museu de Arquitetura e Etnologia; a Fortaleza de São José de Macapá; e o Museu Histórico Joaquim Caetano da Silva.

Além de estabelecer os museus como espaços de sustentabilidade e bem-estar, o evento apoia três Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU): saúde e bem-estar global, ação climática e vida na terra.

“A Semana vem como uma oportunidade de fortalecimento dos museus enquanto espaços de preservação e multiplicação da cultura; com o tema deste ano, trabalharemos com uma programação sensibilizada e consciente às discussões propostas”, explica a secretária de Cultura do Amapá, Clicia Vieira Di Miceli.

A coordenadora de Preservação do Patrimônio Histórico da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), Simone de Jesus, explica que a programação foi construída para que os visitantes tenham experiências de bem-estar e sustentáveis dentro dos museus.

“Pensamos em oficinas, caminhada ecológica em volta da Fortaleza de São José de Macapá, saraus, entre muitas outras atividades que se adequam à realidade de cada museu participante desta edição do evento”, explica Simone.

Confira abaixo a programação completa da 21ª Semana Nacional dos Museus:

16 de Maio (terça-feira) – Museu Sacaca

  • 8h – Abertura oficial
  • 9h – Mesa Redonda “Museus, sustentabilidade e bem-estar” – Loca: auditório Waldemiro Gomes
  • 8h às 11h – Momento Bem Estar: Yoga, acupuntura, massoterapia, higiene bucal
  • 9h às 11h – Produção de farinha e açaí – Local: Casa de Farinha e Casa do Ribeirinho                                                            Oficina de grafismo indígena com jenipapo e pintura facial
  • 15h às 17h – Ciclo de Palestras “Sustentabilidade: consumo consciente e biotecnologia”                                                                Oficina de brinquedos sustentáveis Oficina de plantas medicinais Oficina de moda sustentável                                                Exposição “É da Nossa Terra”: projetos de energia renovável e biotecnologia

17 de maio (quarta-feira) – Museu de Arqueologia e Etnologia

  • 8h às 17h – Feira de artesanato dos idosos
  • 8:30h às 09h – Encontro de gerações: Marabaixo das crianças e recepção dos idosos.
  • 9h às 9h30 – Momento bem-estar: aferição de pressão arterial e teste de glicemia
  • 9h30 às 10h – Mostra audiovisual “Recordando o Amapá”
  • 10h às 11h – Visita mediada à exposição temporária “Museus e memórias: Um passeio fotográfico pela história da cidade de Macapá”
  • 11h às 11h30 – Stand up com o ator e professor Jackson Amaral
  • 15h às 16h – Oficina de artesanato

18 de maio (quinta-feira) – Museu Fortaleza de São José

  • 8h às 11h – Momento Bem-estar corporal e mental: Aulão de Zumba, aferição de pressão arterial, teste de glicemia, massagem relaxante, limpeza facial, avaliação nutricional.
  • 9h às 17h – Feira de artesanato dos povos indígenas do Amapá “Indígenas e sustentabilidade”.                                          Exposição “É da Nossa Terra”: projetos de energia renovável e biotecnologia
  • 10h às 11h – Roda de Conversa “Fortificando: caminhos sustentáveis” com os ambulantes do entorno sobre o lixo produzido
  • 16h às 17h – Caminhada ecológica “Protegendo a Fortaleza” com mutirão de limpeza e ABRAÇO ao monumento. (Entorno da Fortaleza)
  • 17h às 17:30h – Teatro de Fantoches “Uma Aventura no Museu”
  • 17:30h às 18h – Apresentação musical de voz e violão

19 de maio (sexta-feira) – Museu Histórico Joaquim Caetano da Silva

  • 08h às 11h – Momento Bem Estar: corte de cabelo, limpeza facial, massagem, manicure para visitantes e comerciários do entorno
  • 14:30h às 17:30h – Oficina Construção do Mapa afetivo da Praça Veiga Cabral
  • 17h às 20h – Encontro de Canoas: momento de integração dos museus estaduais e instituições parceiras;                        Homenagem aos inVISÍVEIS: reconhecimento das pessoas que contribuem com os museus; Arraiá (quermesse); venda de guloseimas (cascalho, pirulito de cone, rala rala, mingau, pipoca); brincadeiras (barquinha, pescaria, argola, alvo na lata); artesanato de materiais reutilizáveis e declamação de poesias e apresentação musical.