70 ANOS da Academia Amapaense de Letras


Fundada em 21 de junho de 1953, a Academia Amapaense de Letras completa 70 anos na próxima quarta-feira.

Para comemorar a data, uma vasta programação foi elaborada. Serão três dias de comemoração.

A abertura será segunda-feira, 19, às 8h30 no auditório do Senac, quando será oferecido um café para jornalistas e autoridades. Haverá também declamação de poesia e apresentação musical.

Na ocasião, o presidente Fernando Canto fará um breve histórico da Academia.

No dia seguinte, terça-feira, a partir das 18h, também no auditório do Senac, haverá palestras, lançamento de livros e apresentação de dança.

O médico e escritor Leão Zagury, autor do livro “É assim que eu conto” palestrará sobre memorialismo, e o jornalista e escritor Ray Cunha sobre “Jambu e a Academia Amapaense de Letras”.

Após as palestras os dois escritores fazem uma sessão de autógrafos dos seus livros “É assim que eu conto” e “Jambu”.

Professor universitário e escritor, ocupante da cadeira 18 da Academia, Wilson Carvalho fará o lançamento do seu livro “Amor à vida”.

A programação será encerrada com coquetel e show musical.

A quarta-feira é o ponto alto da programação. Por isso será uma sessão solene com homenagens, entrega de certificados a instituições e personalidades, de troféus Destaque Cultural 2023 a escritores e de medalhas comemorativas aos acadêmicos da AAL.

Um dos momentos mais marcantes será a leitura da carta escrita pelo ex-governador Janary Nunes por ocasião da fundação da Academia. Essa carta será lida por Rudá Nunes, filho de Janary.

Já o momento mais emocionante deve ser a homenagem póstuma ao ex-presidente Nilson Montoril de Araújo, falecido recentemente.

Sessão de autógrafo
Ivan Carlo (Gian Danton), Ricardo Pontes, Manoel Bispo, João Barbosa e Tiago Quingosta – que são membros da Academia – farão uma sessão de autógrafos.

E como se trata de aniversário não pode faltar o tradicional bolo nem se deixar de cantar “Parabéns”.

A programação será encerrada com show do Grupo Pilão.

O início está marcado para as 18h e o término as 22h, no auditório do Senac.
(Ascom/AAL)

Ciclo do Marabaixo 2023 encerra com derrubada dos mastros e escolha dos festeiros

O fim da celebração tem como ponto alto o dia 11 de junho, o chamado ‘Domingo do Senhor’.

A partir desta quinta-feira, 8, iniciam os festejos de encerramento do Ciclo do Marabaixo 2023. O ponto alto da celebração acontece no dia 11 de junho, o chamado “Domingo de Senhor”, logo após o feriado de Corpus Christi. Nesse dia, haverá a tradicional derrubada dos mastros e a escolha dos festeiros 2024 nos barracões dos grupos Zeca e Bibi Costa (Azebic), Berço do Marabaixo (Tia Gertrudes), Marabaixo do Pavão e Raimundo Ladislau, em Macapá.

Uma oficina de toque de caixas marca o início da programação, no barracão Gertrudes Saturnino, no bairro Santa Rita. Uma das coordenadoras do evento, Valdinete Costa, explica que a atividade serve para fortalecer a manifestação cultural.

“Nosso grupo, ao longo da programação, promoveu diversas atividades lúdicas para as crianças e, agora, iremos promover essa oficina, como uma forma de lapidar e incentivar os novos tocadores”, assinala Valdinete.

Em 2023, o tema do Ciclo do Marabaixo é “Fé, Tradição e Resistência”. A programação iniciou nos barracões no dia 28 de abril, com apoio do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e da Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Fundação Marabaixo).

“Este ano, o grande diferencial foi a Central do Ciclo, onde os grupos mostraram o que há de melhor em cada barracão, cada peculiaridade que fazem do marabaixo uma manifestação única. Também houve o apoio para as programações nos barracões. Assim, o Estado cumpre seu papel institucional de apoiar as manifestações culturais”, avalia a diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos.

Confira a programação de encerramento do Ciclo do Marabaixo 2023:


Quinta-feira, 8

  • 14h – Oficina de toque de caixa –  Berço do Marabaixo.

Sábado, 10:

  • 18h – Derrubada do mastro e apresentações de marabaixo – Campina Grande.

Domingo, 11

  • 16h – Derrubada do mastro – Grupo Azebic;
  • 17h – Marabaixo do Domingo do Senhor, derrubada do mastro e encerramento do Ciclo do Marabaixo 2023 – Marabaixo do Pavão;
  • 17h – Marabaixo do Domingo do Senhor, derrubada do mastro e escolha dos festeiros 2024 – Grupo Raimundo Ladislau.

As atividades que aconteceriam no sábado, a partir das 18h, na zona rural de Macapá, foram canceladas no barracão Santíssima Trindade de Casa Grande, no Curiaú, devido ao falecimento de uma das matriarcas daquela região quilombola.

Governo do Amapá lança o ‘Arraiá do Povo’ e fomenta a quadra junina com repasse de R$ 2 milhões

Investimento beneficia 75 grupos juninos que se apresentam em todo o estado.

Como investimento na cultura e na economia criativa, o Amapá terá a partir de 2023 o “Arraiá do Povo”, uma festa que reúne quadrilheiros e outras atrações da quadra junina. A festa, que vai durar oito noites, foi lançada pelo Governo do Estado na noite desta sexta-feira, 2, com o maior repasse já feito em fomento para os grupos juninos amapaenses, no valor de R$ 2 milhões.

O lançamento ocorreu com uma celebração em frente à Casa do Artesão, com apresentações de grupos tradicionais e estilizados, de forró, e contou ainda com praça de alimentação comercializando pratos tradicionais da época e feira de artesanato.

O governador Clécio Luís, que foi autor da lei que criou o Dia Municipal do Quadrilheiro Junino, celebrado em 27 de junho, quando era vereador de Macapá, em 2012, celebrou a oportunidade de fazer o repasse.

“É um fomento que é distribuído entre 75 quadrilhas juninas do Amapá inteiro. Quem vive e toca a quadra junina é, especialmente, a nossa juventude e isso significa inclusão social através do lúdico. Trata-se de uma economia criativa que envolve a juventude e cujo recurso vai parar na costureira, no estilista, na pessoa que puxa a quadrilha, no transporte. Além da alegria, do resgate e da tradição, gera renda”, disse Clécio.

Os recursos repassados são frutos de emendas articuladas pelos senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues, e têm contrapartida do Estado.

“Agora, quando o Amapá completa 80 anos, é importante celebrar nossa mistura com traço multicultural, presente também nas celebrações juninas. O Governo do Amapá está de parabéns por fazer a melhor quadra junina dos últimos anos”, falou o senador Randolfe Rodrigues.

O Arraiá do Povo é organizado pelo Governo, em parceria com a Liga Junina de Macapá (Ligajum), a Federação das Entidades Juninas e Folclóricas do Amapá (Fejufap), e o Instituto Sociocultural Junino Arraiá no Meio do Mundo (ISCJAMM).

“Nós abrangemos 54 entidades juninas em todo o estado. As entidades estão lutando unidas esse ano em prol da quadra junina do Amapá, dos quadrilheiros e do grupo. As articulações tornam esse o maior repasse dos últimos anos. A quadra junina agradece e esse ano o espetáculo está sendo preparado com ainda mais dedicação”, comentou o presidente do ISCJAMM, Urielson Duarte.

Economia criativa
Mais do que uma tradição, as festas juninas movimentam toda uma cadeia econômica, gerando empregos diretos e indiretos em todo o Brasil. A festa no Amapá terá participação de 75 grupos quadrilheiros e inicia na segunda quinzena de junho.

“Estamos iniciando nossa quadra junina. Dessa vez o investimento vai diretamente para o quadrilheiro. Os grupos juninos de todos os municípios do Amapá receberão recursos para se preparar para a grande festa, que conta com apresentações nos próprios municípios e também na nossa Cidade Junina do Arraiá do Povo”, afirmou a secretária de Cultura, Clícia Di Micelli.

O valor, repassado aos quadrilheiros, será utilizado para custear as estruturas dos eventos juninos na capital e no interior, além de financiar as roupas, costureiros, maquiadores, motoristas e tudo o que envolve as apresentações dos grupos.

“Os municípios recebem investimento dentro dos seus forrozões, assim como as competições das entidades dentro da Cidade Junina que terá arquibancada liberada para o público. É esse compromisso que, cumprido, valoriza e dá apoio à quadra junina. Todo esse investimento retorna como benefício, porque fomenta a economia local”, ressaltou o presidente da Ligajum, Cláudio Vaz.

O investimento chega a grupos como o Explosão do Tempo, de Macapá. A jovem Ingrid Dias, de 18 anos, estreia como miss simpatia da organização em 2023 e conta que, com o recurso repassado, o grupo pode investir melhor nas apresentações.

“Faço parte da quadra junina há 3 anos e faço minha estreia como miss caipira esse ano. Ficamos muito felizes em receber esse investimento, porque podemos custear desde a confecção das nossas roupas até garantir o transporte dos quadrilheiros”, disse a jovem.

Programação
Para realizar o Arraiá do Povo, o Governo vai construir no anfiteatro da Fortaleza de São José, na orla de Macapá, a Cidade Junina. A estrutura será composta por palco, arena de apresentações, praça de alimentação, arquibancadas, espaço para exposição de artesanato, barraca do beijo, cadeia, barraca do correio do amor, pau de sebo, entre outras atrações.

No local, o público poderá assistir gratuitamente a apresentações de 75 grupos folclóricos de 24 de junho a 1º de julho.

FOTOS: confira como foi o lançamento do Arraiá do Povo
https://www.amapa.gov.br/noticia/0306/fotos-confira-como-foi-o-lancamento-do-arraia-do-povo

Ciclo do Marabaixo 2023: fim de semana com programações em todos os barracões

Destaque para as festividades nos dois grupos da zona rural de Macapá

O Ciclo do Marabaixo volta com toda força no sábado, 27, e domingo, 28. No primeiro dia, acontece a condução da murta em louvor à Santíssima Trindade, na comunidade de Campina Grande, na região rural de Macapá. O grupo fará também o levantamento do mastro, no barracão Maria e José, às margens da BR-156.

A coordenadora do evento, Solange Costa, diz que os trabalhos para o momento estão a todo vapor.

“O Ciclo do Marabaixo também é forte aqui na zona rural. Preparamos cada momento, cada detalhe, para fazer a festa da melhor maneira possível”, diz Solange.

No domingo, 28, outra comunidade da zona rural também realiza sua programação a partir das 16h. Será Santíssima Trindade, de Casa Grande, na região do Curiaú, que fará o corte da murta, ladainha, jantar e muito marabaixo.

As caixas também irão rufar a partir das 15h nos barracões Tia Gertrudes (Berço do Marabaixo), Marabaixo do Pavão, Tia Biló (grupo Raimundo Ladislau) e Associação Zeca e Bibi Costa (Azebic), na capital. Este ano, a programação traz o tema “Fé, Tradição e Resistência” e a programação segue até o chamado “Domingo do Senhor”, em 11 de junho.

O Governo do Estado apoia a realização, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e da Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Fundação Marabaixo). A abertura oficial foi em grande estilo com a Central do Marabaixo, que durante três dias reuniu os grupos para uma grande vitrine das festividades.

“O marabaixo, como nossa mais autêntica manifestação cultural, merece o reconhecimento e apoio do poder público. A programação é extensa e, claro, o público pode e deve acompanhar cada momento dessa identidade cultural”, diz a Fundação Marabaixo, Josilana Santos.

Confira a programação:

Sábado, 27 de maio:

7h – Missa na Igreja São Benedito (Bairro do Laguinho);

15h – Sábado do Corte da Murta (Azebic);

16h – Corte da Murta, ladainha, jantar e Marabaixo (Campina Grande);

16h – Marabaixo da Murta da Santíssima Trindade, com levantamento dos Mastros (Grupo Raimundo Ladislau).

Confira a programação da 21ª Semana Nacional dos Museus no Amapá

O Amapá participa da 21ª Semana Nacional dos Museus, que começa na terça-feira, 16, com uma programação que terá ações como oficinas, saraus, feiras de artesanatos, arraiá e mostras culturais até o dia 19 de maio. Em 2023, o evento promove a sustentabilidade e o bem-estar nesses espaços destinados a expor objetos de interesse artístico, histórico, cultural e científico.

No Amapá, cada dia de evento será dedicado a um dos quatro principais museus do estado: o Museu Sacaca, o Museu de Arquitetura e Etnologia; a Fortaleza de São José de Macapá; e o Museu Histórico Joaquim Caetano da Silva.

Além de estabelecer os museus como espaços de sustentabilidade e bem-estar, o evento apoia três Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU): saúde e bem-estar global, ação climática e vida na terra.

“A Semana vem como uma oportunidade de fortalecimento dos museus enquanto espaços de preservação e multiplicação da cultura; com o tema deste ano, trabalharemos com uma programação sensibilizada e consciente às discussões propostas”, explica a secretária de Cultura do Amapá, Clicia Vieira Di Miceli.

A coordenadora de Preservação do Patrimônio Histórico da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), Simone de Jesus, explica que a programação foi construída para que os visitantes tenham experiências de bem-estar e sustentáveis dentro dos museus.

“Pensamos em oficinas, caminhada ecológica em volta da Fortaleza de São José de Macapá, saraus, entre muitas outras atividades que se adequam à realidade de cada museu participante desta edição do evento”, explica Simone.

Confira abaixo a programação completa da 21ª Semana Nacional dos Museus:

16 de Maio (terça-feira) – Museu Sacaca

  • 8h – Abertura oficial
  • 9h – Mesa Redonda “Museus, sustentabilidade e bem-estar” – Loca: auditório Waldemiro Gomes
  • 8h às 11h – Momento Bem Estar: Yoga, acupuntura, massoterapia, higiene bucal
  • 9h às 11h – Produção de farinha e açaí – Local: Casa de Farinha e Casa do Ribeirinho                                                            Oficina de grafismo indígena com jenipapo e pintura facial
  • 15h às 17h – Ciclo de Palestras “Sustentabilidade: consumo consciente e biotecnologia”                                                                Oficina de brinquedos sustentáveis Oficina de plantas medicinais Oficina de moda sustentável                                                Exposição “É da Nossa Terra”: projetos de energia renovável e biotecnologia

17 de maio (quarta-feira) – Museu de Arqueologia e Etnologia

  • 8h às 17h – Feira de artesanato dos idosos
  • 8:30h às 09h – Encontro de gerações: Marabaixo das crianças e recepção dos idosos.
  • 9h às 9h30 – Momento bem-estar: aferição de pressão arterial e teste de glicemia
  • 9h30 às 10h – Mostra audiovisual “Recordando o Amapá”
  • 10h às 11h – Visita mediada à exposição temporária “Museus e memórias: Um passeio fotográfico pela história da cidade de Macapá”
  • 11h às 11h30 – Stand up com o ator e professor Jackson Amaral
  • 15h às 16h – Oficina de artesanato

18 de maio (quinta-feira) – Museu Fortaleza de São José

  • 8h às 11h – Momento Bem-estar corporal e mental: Aulão de Zumba, aferição de pressão arterial, teste de glicemia, massagem relaxante, limpeza facial, avaliação nutricional.
  • 9h às 17h – Feira de artesanato dos povos indígenas do Amapá “Indígenas e sustentabilidade”.                                          Exposição “É da Nossa Terra”: projetos de energia renovável e biotecnologia
  • 10h às 11h – Roda de Conversa “Fortificando: caminhos sustentáveis” com os ambulantes do entorno sobre o lixo produzido
  • 16h às 17h – Caminhada ecológica “Protegendo a Fortaleza” com mutirão de limpeza e ABRAÇO ao monumento. (Entorno da Fortaleza)
  • 17h às 17:30h – Teatro de Fantoches “Uma Aventura no Museu”
  • 17:30h às 18h – Apresentação musical de voz e violão

19 de maio (sexta-feira) – Museu Histórico Joaquim Caetano da Silva

  • 08h às 11h – Momento Bem Estar: corte de cabelo, limpeza facial, massagem, manicure para visitantes e comerciários do entorno
  • 14:30h às 17:30h – Oficina Construção do Mapa afetivo da Praça Veiga Cabral
  • 17h às 20h – Encontro de Canoas: momento de integração dos museus estaduais e instituições parceiras;                        Homenagem aos inVISÍVEIS: reconhecimento das pessoas que contribuem com os museus; Arraiá (quermesse); venda de guloseimas (cascalho, pirulito de cone, rala rala, mingau, pipoca); brincadeiras (barquinha, pescaria, argola, alvo na lata); artesanato de materiais reutilizáveis e declamação de poesias e apresentação musical.

Ciclo 2023: retirada dos mastros nas matas do Curiaú reúne seis grupos de marabaixo

Programação acontece no sábado, 13. No domingo, 14, as caixas também rufam nos barracões.


É com a cadência das caixas de percussão, o balançar das bandeiras e o som dos ladrões, como são chamadas as cantigas tradicionais, que os seis grupos que realizam o Ciclo do Marabaixo fazem a retirada, neste sábado, 13, dos mastros nas matas da comunidade quilombola do Curiaú.

A abertura oficial da celebração ocorreu com a entrega da Central do Marabaixo pelo Governo do Amapá, em 31 de março. A festa teve exposição de artigos da cultura marabaixeira, como vestimentas, caixas, degustação de gengibirra e cozidão, feira de artesanato, além de várias apresentações dos grupos culturais ao longo da noite.

A retirada dos mastros é feita pelos grupos Berço do Marabaixo, Raimundo Ladislau, Marabaixo do Pavão, Associação Zeca e Bibi Costa (Azebic), União Folclórica da Campina Grande e Santíssima Trindade de Casa Grande.

A atividade é um dos pontos altos das celebrações em homenagem ao Divino Espírito Santo e à Santíssima Trindade, que também reforçam a conscientização ambiental. Para cada árvore retirada, uma muda da mesma espécie é plantada como uma forma de preservar a natureza e reafirmar o respeito às matas.

Esse é o momento na programação em que todos os grupos se reúnem, e para celebrar esse encontro, como manda a tradição, é oferecido um almoço para festeiros e visitantes, além das caixas rufando no chamado “marabaixão”.

“É um momento de integração entre as comunidades realizadoras”, diz a coordenadora da União Folclórica de Campina Grande, Solange Costa.

Ainda no sábado, na comunidade que Solange faz parte, acontece uma roda de marabaixo. Também terá festejo e levantamento do mastro no barracão Tia Gertrudes, do grupo Berço do Marabaixo. As celebrações continuam no domingo, 14, quando é a vez dos barracões Marabaixo do Pavão, Raimundo Ladislau e Azebic.

Patrimônio do Brasil

O Ciclo do Marabaixo, realizado pelas famílias tradicionais do Amapá, é reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde novembro de 2018.

Essa manifestação típica reúne danças de roda, percussão, cantigas que relatam o cotidiano da população quilombola amapaense, somadas às festas do catolicismo popular, e inicia sempre no Sábado de Aleluia, no mês de maio, e se estende até o domingo seguinte a Corpus Christi.

Exposição ‘Criatividade Amapá’ reúne obras de 40 artistas plásticos e debate fortalecimento da cultura no estado

Mostra gratuita inicia nesta segunda-feira, 8, a partir das 19h. Evento ocorre até o dia 19 de maio.


Cenas do cotidiano e da cultura amapaense, modo de vida das populações ribeirinhas e pontos turísticos locais são algumas das inspirações de obras dos 40 artistas que participam da exposição “Criatividade Amapá” a partir desta segunda-feira, 8, em comemoração ao Dia do Artista Plástico.

A mostra é aberta ao público e ocorre até o dia 19 de maio, coordenada pelo Conselho Estadual de Políticas Culturais, órgão coletivo vinculado à Secretaria de Cultura (Secult).

“Neste dia, os artistas se unem aos demais segmentos para festejar, discutir o setor, interagir e promover seus trabalhos, é uma forma de garantir a voz dos produtores culturais para que políticas públicas atendam suas necessidades e sejam fortalecidas”, conta o presidente do Conselho, J. Márcio.

No evento, também serão debatidos avanços culturais no estado e acesso a políticas públicas, como editais de incentivo à economia criativa. Entre os artistas participantes, estão Dekko Matos, Raih Amorim, Grupo Amazônia, Aog Rocha, Ademir Barbosa, entre outros.

Dia do Artista Plástico
A data foi criada como forma de homenagear o pintor brasileiro José Ferraz de Almeida Júnior, considerado um dos nomes mais influentes do século 19 no Brasil.

A data também dá ênfase a uma das atividades artísticas mais antigas e espontâneas da humanidade, abrangendo pintores, escultores e instalações artísticas.

Serviço
Exposição “Criatividade Amapá”
Período: 8 a 19 de maio
Local: Conselho Estadual de Políticas Culturais, na Av. Cora de Carvalho, nª 1842 – Centro
Horário: a partir das 19h

Exposição ‘Tecno Barca Bailique’ conta história e cultura de comunidades ribeirinhas na Casa do Artesão

Mostra ocorre até 21 de maio e reúne fotografias, documentários, relatos e depoimentos produzidos pelos artistas ao longo de dez anos.


Conhecer e vivenciar a cultura, arte e costumes da população ribeirinha do arquipélago do Bailique é a proposta da “Tecno Barca Bailique”, exposição gratuita realizada pela Associação Gira Mundo e o Governo do Amapá que iniciou nesta terça-feira, 25, na Casa do Artesão.

Esta é a quarta edição da mostra, onde artistas de diferentes linguagens contam histórias do povo bailiquense por meio de fotos, vídeos, áudios, depoimentos e relatos reunidos desde 2012.

“Essa exposição é o resultado de todas as edições do projeto no Bailique. Essa é uma oportunidade de levar ao conhecimento do público um pouco do que é desenvolvido na localidade, mostrar experimentos produzidos na região, a realidade e a cultura daquela população”, explica o coordenador da Tecno Barca, Wellington Dias.

A exposição conta com quatro ambientes que exibem fotografias, documentários, gravações reproduzidas em rádio, e um espaço onde visitantes podem se deitar em redes como as utilizadas por ribeirinhos para dormir, ou mesmo repousar durante as horas de viagem em barcos até o arquipélago.

“É uma exposição que agrega muito com a Casa do Artesão onde, além de atrair o público e proporcionar conhecimento, traz uma experiência diferenciada para os visitantes conhecerem nossa cultura e artesanato, fomentando ainda mais a economia criativa do Amapá”, destacou o secretário do Trabalho e Empreendedorismo, Ezequias Costa.

Serviço

Exposição Tecno Barca Bailique
Período: 25 de abril a 21 de maio;
Hora: 9h30 às 12h e de 13h30 à 16h30;
Local: Casa do Artesão, Rua Francisco Azarias da Silva Coelho Neto, bairro Central.

Exposição de grafismos marca o mês de celebrações aos povos indígenas no Amapá

Obras de artistas indígenas são projetadas em pontos turísticos do estado e seguem até o sábado, 22.


O Governo do Estado deu início a uma série de exposições sobre a identidade cultural das etnias indígenas do Amapá e Norte do Pará. A programação teve início na quarta-feira, 19, com projeção gráfica no monumento do Marco Zero do Equador.

A secretária dos Povos Indígenas, Simone Karipuna, ressalta que a data é simbólica, de resistência e de luta em todo o país, e que no Amapá não é diferente, com uma população de 11 diferentes povos que formam quatro regiões no estado.

“Não somente no mês de abril, mas ao longo de todo o ano, é destacar a importância de os povos indígenas saírem da invisibilidade e de toda a comunidade conhecer e entender a nossa realidade. Iniciamos esse trabalho com a projeção do grafismo indígenas, ocupando esse espaço, para mostrar que existimos e dizer que chegamos até aqui”, reforça a secretária.

Quem passava pelo local pôde avistar de longe o trabalho dos artistas Keyla Palikur e Yemollay Karipuna projetados em um dos principais cartões-postais do estado, que retrata um pouco da história, da identidade e da cultura dos povos indígenas.

A programação é coordenada pela Secretaria Colegiada dos Povos Indígenas (Sepi) e a Secretaria de Estado da Cultura (Secult), e ficará visível até sábado, 22.

“Hoje é um dia muito especial porque a gente conseguiu trazer para a programação do Abril Indígena essa atividade mais que especial, trazendo as expressões de  artistas Indígenas, que trabalham com artes visuais e através de suas arte retrata um pouco da identidade de seus povos”, destaca a secretária de Cultura, Clícia Di Miceli.

Saiba quais pontos turísticos do Amapá estão abertos à visitação durante o feriado prolongado

Locais como a Fortaleza de São José estarão abertos ao público na sexta-feira, 21, Dia de Tiradentes, e no fim de semana.


O fim de semana se aproxima e, com ele, o feriadão! Sexta-feira, 21, é Dia de Tiradentes e muitos amapaenses podem aproveitar a folga prolongada para passear e visitar os pontos turísticos tucujus, conhecendo mais sobre a história do estado.

Confira os lugares que estarão abertos ao público durante o feriado e fim de semana.

A Fortaleza de São José de Macapá, a maior fortificação do Brasil, com 241 anos de fundação, estará aberta ao público no feriado e durante todo o fim de semana, das 8h às 17h. Ela foi erguida para defender a Amazônia diante da possibilidade de uma possível invasão francesa.

A Fortaleza é um dos mais antigos pontos turísticos da capital amapaense. Foi tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) em 22 de março de 1950 e elevado à categoria de museu em 2007.

O Museu Sacaca, também estará aberto a visitações de sexta-feira a domingo, das 9h às 17h. Lá, é possível conhecer um pouco da natureza amazônica e o modo de vida das comunidades tradicionais do Amapá.

Uma das atrações é o Regatão, que reproduz uma embarcação que navega pelos rios amazônicos transportando passageiros e mercadorias.

Tem também a Casa Ambiental que proporciona ao visitante a possibilidade de conhecer alguns animais da floresta, como aranhas, cobras e uma espécie de tartaruga conhecida como matamatá.

O espaço mais recente do museu e um dos mais visitados é onde está exposto o esqueleto de uma baleia-jubarte, que foi encontrado em dezembro de 2018 por moradores da Ilha Vitória, no Arquipélago do Bailique.

A Casa do Artesão, localizada na Praça Beira Rio, é uma boa opção para conhecer e adquirir peças produzidas por artesãos do Amapá. Lá, é possível encontrar peças em madeira, cerâmica, sementes e em cipó, além de biojoias, óleos, sabonetes e outras manualidades.

O local foi revitalizado pelo Governo do Amapá em 2022 e, agora, também apresenta um setor gastronômico, com bebidas, doces, cafés, pimentas, mel e bombons com sabores de frutas regionais.

A Casa do Artesão funciona no sábado, 22, das 10h às 21h, e no domingo, 23, das 15h às 21h. No feriado, o espaço não será aberto ao público.

O monumento Marco Zero, um dos nossos principais pontos turísticos, localizado na zona sul da cidade, dividindo os hemisférios norte e sul, também receberá o público durante o feriado e fim de semana, estando aberto à visitação das 8h às 18h.

Ciclo do Marabaixo 2023 celebra as tradições das comunidades negras do Amapá; confira a programação

Com apoio do Governo do Estado, evento começa no sábado, 8, e segue até 11 de junho. Tema deste ano é ‘Fé, tradição e resistência’


Os tambores voltam a rufar com o início do Ciclo do Marabaixo 2023 neste sábado, 8, em celebração à cultura das comunidades negras do Amapá. Tradicionalmente, o calendário festivo segue até 11 de junho, o primeiro domingo após a celebração de Corpus Christi. O período é marcado pelo culto ao Divino Espírito Santo e à Santíssima Trindade.

Este ano, a programação traz o tema “Fé, Tradição e Resistência” e é coordenada pelas associações culturais Berço do Marabaixo, Associação Zeca e Bibi Costa (Azebic), Marabaixo do Pavão, Raimundo Ladislau, União Folclórica de Campina Grande (UFCG) e Santíssima Trindade, da comunidade de Casa Grande.

Missas, ladainhas, cortejo da murta e o corte dos mastros nas matas do Curiaú são momentos que se destacam entre os rituais. E, claro, as rodas de marabaixo, cujo ritmo é ditado pelo rufar das caixas, ao rodar das saias das dançadeiras, das blusas floridas dos dançadores, tudo regado a “gengibirra” (bebida è base de gengibre) e ao tradicional “cozidão” (caldo de carne), ambos servidos gratuitamente a participantes e visitantes.

O Governo do Estado apoia a realização, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e da Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Fundação Marabaixo).

“O fazer cultural desses grupos se traduz na manutenção de uma tradição passada por gerações. O Governo do Estado entende a importância de salvaguardar e apoiar nossa maior manifestação cultural e em 2023 traz olhar e atenção especiais ao Ciclo do Marabaixo”, assinala a  diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos.

Em 2023, o tema da festividade é “Fé, Tradição e Resistência”. O clima é de euforia entre os festeiros, que, este ano, contaram com a Central do Marabaixo, um espaço montado Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos, no bairro do Laguinho, em Macapá. No espaço, durante três dias, os visitantes puderam conhecer uma amostra dos elementos da cultura marabaixeira e viver um pouco do clima dos barracões no período festivo.

“Hoje, o Marabaixo e seus realizadores vivem um momento de grande valorização. Somos resistência, somos cultura, mas, acima de tudo, somos a identidade do povo amapaense”, assinala Valdinete Costa, do grupo Berço do Marabaixo, que realiza sua primeira programação no sábado, dia 8.

O marabaixo é a mais autêntica manifestação cultural amapaense e, desde novembro de 2018,  recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O Dia Estadual do Marabaixo é celebrado em 16 de junho.

Programação oficial – Ciclo do Marabaixo 2023

Sábado de Aleluia, 8 de abril:

16h – Marabaixo da Aceitação (Grupo Berço do Marabaixo);
16h – Marabaixo da Aceitação (Grupo Azebic):
19h – Abertura com jantar e Marabaixo a partir das 20h (Grupo Campina Grande);
19h – Abertura com ladainha, jantar e Marabaixo a partir das 20h (Grupo Casa Grande);

Domingo de Páscoa, 9 de abril:

16h – Marabaixo Domingo de Páscoa (Marabaixo do Pavão);
16h – Marabaixo da Ressurreição/Domingo de Páscoa (Grupo Raimundo Ladislau);

Segunda-feira, 1º de maio:

14h – Marabaixo do Trabalhador (Grupo Berço do Marabaixo);

Sábado, 13 de maio:

8h – Retirada dos mastros nas matas do Quilombo do Curiaú (Todos os grupos);
12h – Almoço e Marabaixo no Quilombo do Curiaú (Todos os grupos);
14h – Programação em homenagem ao Dia das Mães e Marabaixo a partir das 20h (Campina Grande);
16h – Marabaixo do Mastro e homenagem ao Dia das Mães (Berço do Marabaixo);

Domingo, 14 de maio:

9h – Domingo do Mastro (Grupo Azebic);
9h30 – Marabaixo/Domingo do Mastro (Grupo Raimundo Ladislau);
18h – Marabaixo em homenagem ao Dia das Mães (Marabaixo do Pavão);

Quarta-feira, 17 de maio:

16h – Marabaixo da Quarta-feira da Murta do Divino Espírito Santo, Cortejo da Murta e Marabaixo com levantamento do Mastro (Marabaixo do Pavão);
16h – Murta do Divino Espírito Santo, com Marabaixo e levantamento Mastro (Grupo Raimundo Ladislau);

Quinta-feira, 18 de maio:

19h – Início das novenas do Divino Espírito Santo (Grupo Raimundo Ladislau);

Sábado, 20 de maio:

16h – Condução do Mastro e Marabaixo (Campina Grande);

Sábado, 27 de maio:

7h – Missa na Igreaja São Benedito (Bairro do Laguinho);
15h – Sábado do Corte da Murta (Azebic);
16h – Corte da Murta, ladainha, jantar e Marabaixo (Campina Grande);
16h – Marabaixo da Murta da Santíssima Trindade, com levantamento dos Mastros (Grupo Raimundo Ladislau);

Domingo, 28 de maio:

7h30 – Missa na Igreja São Benedito (Bairro do Laguinho);
15h – Marabaixo da Murta da Santíssima Trindade (Berço do Marabaixo);
15h – Domingo da Murta (Grupo Azebic);
16h – Quebra da Murta, ladainha, jantar e Marabaixo a partir das 20h (Casa Grande);
16h – Murta da Santíssima Trindade, com Marabaixo e levantamento do Mastro (Marabaixo do Pavão);

Segunda, 29 de maio:

18h – Início da Novena em Louvor à Santíssima Trindade (Marabaixo do Pavão);

Sexta-feira, 2 de junho:

19h – Abertura com ladainha e jantar e grande Marabaixo em honra à Santíssima Trindade a partir das 22h (Casa Grande);

Domingo, 4 de junho:

7h30 – Missa na Igreja Jesus de Nazaré (Bairro Jesus de Nazaré);
19h – Ladainha em honra à Santíssima Trindade (Casa Grande);

Quinta-feira, 8 de junho:

14h – Marabaixo de Corpus Christi (Berço do Marabaixo);
19h – Jantar e Marabaixo de Corpus Christi (Campina Grande);

Sábado, 10 de junho:

18h – Derrubada do Mastro e Marabaixo (Campina Grande);
20h – Marabaixo da Derrubada do Mastro (Casa Grande);

Domingo do Senhor, 11 de junho:

16h – Derrubada do Mastro (Grupo Azebic);
17h – Marabaixo do Domingo do Senhor, derrubada do Mastro e encerramento do Ciclo do Marabaixo 2023 (Marabaixo do Pavão);
17h – Marabaixo do Domingo do Senhor, derrubada do Mastro e escolha dos festeiros 2024 (Grupo Raimundo Ladislau).

Governo do Amapá celebra 21 anos do Museu Sacaca com marabaixo, lendas e exposições

Programação cultural marca aniversário do ponto turístico na quarta-feira, 5.


Histórias infantis, danças, sarau de poesias, marabaixo e corte do bolo são algumas das atrações que compõem a celebração dos 21 anos do Museu Sacaca na quarta-feira, 5. A programação, organizada pelo Governo do Estado, reforça as peculiaridades do espaço, que é um pedacinho da floresta dentro da área urbana.

O evento será coordenado pelo Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa), responsável pelo museu. A ideia é mostrar para os visitantes, a valorização do modo de vida das comunidades tradicionais do estado, aproximando a sociedade das pesquisas realizadas pelo Iepa.

Organizada com a participação da própria comunidade e inaugurada em 5 de abril de 2002, a Exposição a Céu Aberto é um espaço de contos vivos que busca evidenciar as ações museológicas de pesquisa, de cuidado e de comunicação do patrimônio cultural.

No ambiente, é possível encontrar o cotidiano dos povos ribeirinhos da amazônia e indígenas nas casas reproduzidas em tamanho real, que trazem a estrutura típica de cada edificação, além de objetos e costumes.

O Memorial Sacaca, que reúne a história do saudoso curandeiro Raimundo dos Santos Souza, conhecido na região como “Sacaca”, também fez aniversário recente, no dia 22 de março, completando 5 anos de criação.

A programação é aberta ao público e também inclui produção de alimentos como açaí e farinha, venda de artesanato, passeio no regatão, oficina de contenção de animais peçonhentos e atividades culturais.

“É um momento de festa para o turismo, entretenimento para cultura e o lazer, coisa boas para a população. Neste dia, 5, o Sacaca estará aberto com uma vasta programação cultural para marcar o aniversário de 21 anos desse museu a céu aberto”, informou o diretor-presidente do Iepa, André Abdon.

Confira a programação dos 21 anos do Museu Sacaca:

  • 9h – Abertura oficial
    – Apresentação cultural do grupo de marabaixo com homenagem à senhora Madalena da Silva Souza (esposa do Sacaca)
    – Apresentação do cortejo de marabaixo até a Praça de Alimentação
  • 10h – Parabéns e corte do bolo na Praça de Alimentação com a distribuição para a comunidade presente
  • 10h30 – Abertura da exposição e programações do museu a céu aberto
    – Cortejo segue da Praça da Alimentação até a Praça das Etnias
  • 10h40 às 17h – Praça das Etnias com apresentações culturais:
    – Marabaixo
    – Toada em homenagem ao Sacaca
    – Capoeira
    – Hip Hop
    – Sarau de Poesias
    – Apresentação teatral de lendas amazônicas amapaenses
  • 11h às 17h
    – Casa dos Palikur: visitação e venda de artesanato
    – Casa dos Waiapi: visitação e venda de artesanato
    – Casa dos Waiana Apalai: visitação e venda de artesanato
    – Casa da Farinha: visitação e demonstração com a comunidade tradicional de produção de farinha de mandioca
    – Casa dos Ribeirinhos: visitação e demonstração de produção artesanal de açaí na peneira
    – Casa do Castanheiro: visitação sobre as atividades extrativistas de castanha do Brasil
    – Casa das Parteiras: visitação e a experiência do parto
    – Barco Regatão: atividade de passeio no lago
  • 11h às 17h – Aberto para visitação ao público:
    – Casa da Exposição Permanente do Memorial Sacaca
    – Educação Ambiental (aventuras com animais peçonhentos)
    – Memorial Waldomiro Gomes (sala de leitura)
    – Maloca Multiuso (ossada da Baleia-Jubarte)
  • 16h – Bosque do Açaí
    Apresentação da lenda do boto (versão do Curiaú)

Inscrições para o 5° Festival internacional de Música do Amapá estão abertas até 5 de dezembro

Evento é direcionado para músicos, aprendizes, professores, educadores e mestres da área.

As inscrições para o 5º Festival de Música internacional do Amapá (Femap), organizado pela Associação Filarmônica Equinócio das Águas, com apoio do Governo do Estado, encerram na próxima segunda-feira, 5. O evento ocorrerá de 5 a 10 de dezembro em várias instituições da capital Macapá com oficinas e concertos.

Ao todo serão ofertadas 550 vagas direcionadas para profissionais ramo, como músicos, aprendizes, professores, educadores e mestres.

As inscrições podem ser feitas através do site: www.festivaldemusica.ap.gov.br. O Governo do Amapá colabora com a logística do evento, ofertando alguns espaços onde serão ministradas as 11 oficinas.

O principal objetivo desse festival é promover o acesso à música erudita e popular em seus diversos desdobramentos à sociedade civil e militar, com ênfase aqueles que atuam diretamente na área.

Haverá aulas práticas de instrumentos musicais como trompete, violoncelo, saxofone, entre outros, além do canto erudito e popular, chamado de máster class – aula dada por um especialista detentor de notório saber.

Para os alunos que obtiverem mais de 75% de frequência nos cursos, será emitido um certificado.

No dia 5 será feita abertura oficial do evento, com um concerto da orquestra Filarmônica Equinócio das Águas e profissionais convidados, no auditório da Universidade do Estado do Amapá (UEAP), às 19h30.

Já o encerramento, que acontecerá no dia 10, no mesmo local e horário da abertura, terá outro concerto, dessa vez, com apresentações dos grupos formados pelos alunos durante a semana.

Esses dois eventos serão beneficentes. Quem desejar prestigiar deverá trocar os ingressos por 2 quilos de alimentos não perecíveis, que serão doados para a entidade de Assistência Social “O Bom Samaritano”, em Macapá.

https://www.portal.ap.gov.br/noticia/2911/inscricoes-para-o-5-deg-festival-internacional-de-musica-do-amapa-estao-abertas-ate-5-de-dezembro

Governo do Estado, Encontro dos Tambores chega à 27ª edição

Edição 2022 do Encontro dos Tambores é “Resistência, história e cultura do povo negro do Amapá” e inicia nesta quinta-feira, 17, no Centro de Cultura Negra.

A programação oficial do Encontro dos Tambores 2022, em sua 27ª edição, tem total apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e da Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Feppir-Fundação Marabaixo).

As apresentações iniciaram nesta quinta-feira, 17, no Centro de Cultura Negra do Amapá (CCNA), no bairro do Laguinho, em Macapá, com grupos de capoeira e candomblé; na sexta-feira, 18, é a vez do reggae e da umbanda. No sábado, 19, acontece o desfile da mais bela negra, diversidade e mais belo negro.

No próximo domingo, 20, Dia da Consciência Negra, acontece a Missa dos Quilombos, o ponto alto do evento, a partir das 20h. Além dos ritos religiosos habituais, a missa conta com a presença de sacerdotes e membros de religiões de matriz africana, além de gestos que relembram a África Antiga, como a oferenda de alimentos, e ainda remetem à resistência do povo negro, legado maior de Zumbi dos Palmares – cuja memória é lembrada na data.

A partir de segunda-feira, dia 21, iniciam as apresentações das comunidades, com seus grupos de marabaixo e batuque. O Encontro dos Tambores segue até o dia 25 de novembro (sexta-feira), quando é comemorado o aniversário da União dos Negros do Amapá (UNA); na programação ainda estão previstas exposições, feiras, batalhas de hip-hop e apresentações de artistas locais.

“O governo cumpre seu papel institucional de apoiar e fomentar as manifestações culturais amapaenses. No caso do Encontro dos Tambores, parte das comemorações da Semana da Consciência Negra, estaremos presentes com a estrutura de palco, som e iluminação, além do pagamento dos cachês dos grupos e artistas”, informa o secretário estadual de Cultura, Cléverson Baía.

Este ano, o tema do Encontro dos Tambores é “Resistência, história e cultura do povo negro do Amapá”.

“O Encontro dos Tambores é o maior evento de interação cultural entre as comunidades negras, quilombolas e tradicionais amapaenses. Assim, evidencia toda a riqueza da nossa identidade cultural e ancestralidade”, endossa o diretor-presidente da Feppir-Fundação Marabaixo, Joel Borges.

Confira a programação completa:

  • Dia 17 de novembro (quinta-feira):

A partir das 18h – Exposição de artes plásticas Afroamapaenses;

19h – Capoeira;

20h – Candomblé;

 

  • Dia 18 de novembro (sexta-feira):

    A partir das 18h – Exposição de artes plásticas Afroamapaenses;

    19h – Reggae;

    20h30min – Umbanda;

 

  • Dia 19 de novembro (sábado);

    19 – Batalha de Hip-Hop;

    21h – Desfile da Mais Bela Negra/Diversidade/Mais Belo Negro;

    23h – Banda Tambores Tucujus;

 

  • Dia 20 de novembro (domingo):

    A partir das 18h – Exposição de artes plásticas Afroamapaenses;

    20h – Missa dos Quilombos;

    22h – Apresentação das comunidades do Ciclo do Marabaixo:

    – Raízes da Favela

    – Associação Cultural Berço do Marabaixo da Favela;

    – União Folclórica do Igarapé do Lago (UFIL);

     

 

  • Dia 21 de novembro (segunda-feira):

    A partir das 18h – Exposição de artes plásticas Afroamapaenses;

    20h – Apresentação das comunidades (Marabaixo e Batuque);

    – Marabaixo da Gungá (Mazagão Velho);

    – Associação Cultural Filhos de São Thomé (Pirativa);

    – Associação Cultural São José do Mata Fome;

    – Grupo Folclórico São Pedro dos Bois;

    – Associação Cultural Herdeiros da Tradição;

    – Grupo Manoel Felipe;

    – Associação Cultural Filhos do Curiaú;

    – Amojap;

    – Grupo Folclórico Nova Geração do Maruanum;

     

 

  • Dia 22 de novembro (terça-feira):

    A partir das 18h – Exposição de artes plásticas Afroamapaenses;

    20h – Apresentação das comunidades (Marabaixo e Batuque);

    – Associação Cultural Marabaixo do Ambé;

    – União Folclórica da Campina Grande;

    – Associação Cultural Dica Lemos;

    – Associação Cultural Santa Luzia do Maruanum;

    – Associação Cultural do Marabaixo do Laguinho;

    – Associação Cultural Tia Sinhá;

    – Marabatuque Ilha Redonda;

     

 

  • Dia 23 de novembro (quarta-feira):

    A partir das 18h – Exposição de artes plásticas Afroamapaenses;

    19h – Banda ou artista local;

    20h – Apresentação das comunidades (Marabaixo e Batuque)

    – Associação cultural Herdeiros do Marabaixo;

    – Associação cultural São Tomé do Carvão;

    – Associação cultural São João do Matapi;

    – Associação cultural Raízes do Mazagão Velho;

    – Associação cultural Ancestrais;

    – Associação cultural irmandade São José da Pedreira;

    – Associação cultural são Sebastião do Igarapé do Lago;

https://www.amapa.gov.br/noticia/1711/com-apoio-do-governo-do-estado-encontro-dos-tambores-chega-a-27-ordf-edicao

Ariel Moura lança EP ‘Mundiar’ com releituras de sucessos da MPA


Com quatro novas versões de músicas já conhecidas do cancioneiro amapaense, a cantora Ariel Moura, lançou o EP ‘Mundiar’ em todas as plataformas de streaming nesta quarta-feira, 7. O trabalho ganhou também versões visuais para o YouTube.

‘Mundiar’ vem sendo preparado há cerca de um ano. No mês de julho a cantora lançou o single Língua intrusa, composição de Enrico di Miceli e Joãozinho Gomes. Junto a esta canção o EP também inclui as músicas, No compasso do luar (Joãozinho Gomes e Aldo Moreira), Pérola azulada (Joãozinho Gomes e Zé Miguel) e Mei mei (Joãozinho Gomes e Val Milhomem).

A produção musical de ‘Mundiar’ é assinada por Hian Moreira e produção artística assinada pela Duas Telas Produtora Cultural, e o projeto foi contemplado pela Lei Aldir Blanc e Circula Amapá através da Funart e Secretária de Estado da Cultura do Amapá – SECULT.

Para o lançamento presencial em Macapá Ariel se prepara para fazer seu primeiro show com as novas canções no Amapá Jazz Festival, que acontece no mês de outubro.

Ariel é cantora, compositora e atriz. Cantava desde a adolescência em apresentações em igreja, e iniciou sua carreira profissional de fato em 2015. Influenciada pelo Soul, Jazz, Pop, Música Popular Brasileira, onde assume ainda as raízes do Batuque e Marabaixo como uma de suas grandes referências. No ano de 2015 se apresentou pela primeira vez no Teatro das Bacabeiras, acompanhada de seu professor e amigo guitarrista Tom Campos em uma amostra cultural. No ano seguinte participou do programa The Voice da rede Globo.

Desde então realizou diversas apresentações. Participou do show “A Liga” ao lado de outros nomes da cena musical amapaense. Realizou seu primeiro show solo intitulado de “Gold” como cantora profissional, sob a direção musical de Dilean Monper. Participou da 7ª Edição do Amapá Jazz Festival, organizado pelo músico, compositor e produtor cultural Finéias Nellutty, além de outras aparições em programas regionais e shows locais.

EP ‘Mundiar’ de Ariel Moura
Ouvir em:  https://onerpm.link/310964434254
Uma produção: Duas Telas Produtora Cultural
Fotos: Pedro Stkls

Carná Santana 2022: Folia inicia nesta sexta-feira


Após dois anos sem a tradicional micareta, o carnaval retorna à Avenida Santana para movimentar a economia e gerar muita diversão aos foliões. A programação começa nesta sexta-feira, 2, e segue até a segunda-feira, 5, com a estreia do Pipoca do Povo.

Com apoio da Prefeitura de Santana e do Governo do Estado, o evento terá 60 banheiros químicos espalhados pelo corredor da folia, sendo 4 com acessibilidade. Os brincantes também poderão contar com o apoio da Polícia Militar do Amapá, que estará durante todas as noites realizando a segurança dos brincantes.

A expectativa é receber 50 mil pessoas em cada noite de carnaval, é o que afirma o diretor da Central do Carnaval, e produtor, DJ Ita:

“A expectativa nesta sexta, sábado, domingo e segunda é de mais de 50 mil pessoas por noite, com atrações nacionais, como o Araketu que fará sua apresentação no domingo e as atrações de cada bloco. E eu deixo meu convite, vem pra Santana que o nosso carnaval já é realidade”, afirma.

A grande expectativa deste ano é a Pipoca do Povo, um bloco de rua gratuito ao público, em que os foliões poderão abusar da criatividade na escolha de suas fantasias para cair na folia. Segundo o gestor municipal, Sebastião Rocha, a ideia surgiu como uma maneira de democratizar o entretenimento, para que seja acessível a todos.

Confira a programação para os 4 dias de carnaval

Sexta-feira (02/09)

Bloco Fanáticos e Porto Folia – Concentração às 20h.

Bloco NaBalada e Bloco Abalou – Concentração às 21h.

Sábado (03/09)

Bloco Faraó e Bloco Uau – Concentração às 20h.

Bloco My Love e Bloco Bebo Todas – Concentração às 21h.

Bloco do Barulho e Pororoca – Concentração às 22h.

Domingo (04/09)

Bloco My Love Kids – Concentração às 15h.

Bloco Faraó Kids – Concentração às 16h.

Atração Nacional – Concentração às 22h.

Na segunda-feira, 05, a concentração para a Pipoca do Povo será a partir das 18h. E a animação ficará por conta do artista local, Rogério e Cia.

Assessora de Comunicação e Imprensa da Prefeitura Municipal de

Concurso no Amapá vai eleger o melhor profissional da coquetelaria nacional

 

O Concurso Brasileiro de Coquetelaria 2022, realizado como parte da programação do festival Enchefs Brasil é um campeonato de drinks e cocktails, que escolherá o melhor barman/barwomen, bartender ou mixologista do Brasil.

A iniciativa faz parte de um movimento nacional de valorização da coquetelaria, dos insumos regionais e dos profissionais do setor de bares, que buscam através da criação de cocktails, a oportunidade de valorização da coquetelaria de cada região e projeção desses especialistas dos 27 estados Brasileiros em nível nacional. Os candidatos deverão fazer 5 (cinco) drinks ou cocktails idênticos para apreciação dos jurados, que obrigatoriamente terão que ter insumos das suas respectivas regiões, mostrando todo seu carisma e criatividade. O vencedor terá a oportunidade de ser o representante nacional da coquetelaria do Festival Enchefs Brasil Coquetelaria 2022, que esse ano tem o tema “Saberes e Sabores no meio do Mundo”.

O concurso é uma promoção do Instituto Multidisciplinar, realizado no Amapá pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Governo do Estado do Amapá, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e Apoio da Prefeitura Municipal de Macapá. O evento gastronômico ainda conta com 10 stands de degustação de pratos regionais ao preço de R$ 20,00, feira de artesanato, música popular amapaense, apresentação da culinária dos demais estados brasileiros e muito entretenimento.

Serviço: Concurso Brasileiro de Coquetelaria
Data: dias 10 e 11 de agosto
Hora: das 17h às 23h
Local: ao lado do Teatro das Bacabeiras
Entrada gratuita.

Agenda cultural-Macapá tá on!

Sexta-feira 

TEM SAMBA NO Mercado Central
Com Roda de pagode, chorinho e escolas de samba
Horário: 17h às 22h
Faz parte da programação do Macapá Verão. Os apresentadores Armstrong e Pedro Ivo comandam os shows dos grupos Tirando Onda e Pegada de Gorila. Depois terá apresentação das escolas de samba Emissários da Cegonha e Boêmios do Laguinho.
Local: Mercado Central

6ª edição do Modamazon – com o tema Marabaixo de Cores
Com feira, desfile, atrações culturais
às 19h, no Auditório do Sebrae-AP – Avenida Ernestino Borges, 740, Laguinho

XX Forrozão da PMAP, 18h, com desfile de quadrilhas.
Local: Comando Geral da PM
Entrada: 1kg de alimento não perecível

Clássicos da Bossa Nova com Chico Terra e Rudá Monteiro no Gatrobar FAROFA Tropical
Horário: 20h
Local: Farofa Tropical – Rua São José, 1024, Centro
Informações: 98137 3130

Show de pagode com Os Moreiras
De volta das férias com a formação completa grupo de pagode Os Moreiras se apresenta nesta sexta no Espeto Bar e Restaurante, também terá o trio Bom Ki só, a partir das 20h.


Sábado

Especial Raul Seixas com Ricardo Pereira
Horário: 20h
Local: Farofa Tropical – Rua São José, 1024, Centro
Informações: 98137 3130

Sábado com MPB e MPA
No espaço Sabores do Amapá, na praça beira-rio, ao lado da Casa do Artesão, com Sandra Lima, a partir das 19h 30.
Programação de Verão do governo do Estado, por meio da Secretaria DO Trabalho e empreendedorismo – Sete, com patrocínio do Sebrae-AP

Cultura Melody com o show do Crocodillo
Horário: 19h
Local: Estádio Zerão

Domingo
Pagode entre Amigos com participação de Thiaguinho
Horário: 18h
Local: DG Beer – Rua general Rondon, Laguinho
Couvert artístico: R$ 5,00

Resenha dos Amigos
Horário: A partir das 12h
Local: Vitrinni Concept Music – Rua Odilardo Silva, 1767 – Centro de Macapá
Informações: 98111 1611

Macapá Verão – shows, esporte e atividades
Horário: 12h às 18h
Local: Balneários da Fazendinha, Jandiá e distrito de
Santo Antônio da Pedreira

Zé Miguel lança “Moh”, a balada romântica que estará em seu novo disco

 

Uma declaração em forma de versos foi a maneira que o cantor e compositor Zé Miguel escolheu para falar de seus sentimentos, e Moh chega ao público nesta semana dedicada aos namorados, abrindo as portas para o romantismo explícito. A música foi gravada em 2021 e está no repertório do próximo disco de Zé Miguel, em fase de produção. “Moh é uma balada romântica feita para alguém que se ama. O nome é a carinhosa maneira com que os apaixonados chamam seu bem-querer, o diminutivo de amor. É desta forma que muitos traduzem seus sentimentos ”, cita Zé Miguel.

O artista é um dos amapaenses mais reconhecidos no cenário nacional da música popular, e responsável por canções que se tornaram referência do povo, costumes e tradições do Amapá, além de manifestações por respeito com o povo negro. ”Vida Boa”, “Meu Endereço” e “Pérola Azulada” são alguns dos sucessos de Zé Miguel cantadas em palcos pelo Brasil quando a tendência é sonorizar a Amazônia. Interpretadas por artistas da grandeza de Nilson Chaves, Patrícia Bastos, entre outros, as músicas de Zé ecoam a Amazônia com a força de um tambor para onde é levada.

Nascido em uma comunidade quilombola do Amapá, o Mel da Pedreira, Zé Miguel se descobriu cantor e músico nos cultos evangélicos. Iniciou pelo violão, e nos anos 80 se aventurou nas composições concorrendo nos famosos festivais de música. Participou como guitarrista de diversas formações musicais, e em 1991 lançou seu primeiro disco, “Vida Boa”, que o elevou à condição de consagrado artista amapaense. Uma das mais representativas obras musicais do Norte, Planeta Amapari, de 1996, é fruto dessa geração de artistas que se revelava no Amapá, e Zé Miguel está neste clássico, junto com Val Milhomem e Joãozinho Gomes.

Depois de “Vida Boa”, Zé Miguel lançou “Lume”, “Acústico”, “Quatropontozero”, “Uma Balada para Kaike”, “Meu Endereço” e seu último disco, “Quilombola”, de 2021. Mesmo trilhando carreira independente, ele dedicou sua arte à projetos em parceria com outros artistas, como Movimento Costa Norte e Quarteto Senzalas, cujo disco “Dança das Senzalas” tem reconhecimento internacional. Uma das características de seus trabalhos é refletir sua realidade e sentimentos, a exemplo de “Uma Balada Para Kaike”, feita para seu falecido filho, “Quilombola”, e a canção “A Pele que se Lê”, feita em parceria com Rambolde Campos, e lançada em clip e nas plataformas digitais em 2021. Os dois últimos inspirados nas lutas do povo negro.

Acostumado com as batalhas da vida, em 2016 Zé Miguel decidiu enfrentar mais uma, para aprimorar seus conhecimentos musicais, e cursou Licenciatura em Música, investiu na pós-graduação de Ensino da Música, e agora está em fase de conclusão do Mestrado em Políticas Educacionais na Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). “Depois dos 50 anos comecei a desbravar outros caminhos para aperfeiçoar meu trabalho e me posicionar no mercado musical com mais refinamento artístico. Estou em busca do alinhamento do que já é nato com conhecimento acadêmico”.

Sobra a canção “Moh”, Zé é enfático em afirmar que é uma romântica declaração de amor feita por um músico, e que expressa o que muitos sentem e como se chamam carinhosamente os casais. “A música é como melhor me expresso, e me senti à vontade para manifestar o que eu e muitas pessoas sentem quando existe paixão. É uma canção para todos que amam”.

“Moh” está disponível em versão áudio e vídeo, e em breve o disco completo estará no mercado para ver e ouvir. Participaram das gravações os músicos Jefrei Redig, teclado; Rogério Alsan, guitarra; Fabinho, violão; Ezequiel Freitas, baixo; Nena Silva, percussão; e Del Gonçalves, na bateria.

Acesse a música e clip nos links:
https://youtu.be/D6ie9LF6omM

https://www.dropbox.com/s/vhprlfshm6pf7ou/VS_01_MUSICA%20Z%C3%89%20MIGUEL%20-%20FULL.mp4?dl=0

Mariléia Maciel

Semana Nacional de Museus: história dos povos amazônidas marca abertura da programação no Amapá

Local está aberto para visitações das 9h às 17h, com entrada gratuita.

Exposição, passeio no regatão e resgate histórico dos amazônidas marcaram a abertura dos 20 anos da Semana Nacional de Museus, nesta quarta-feira, 18, no Museu Sacaca.

Organizado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), o evento aborda o tema “O Poder dos Museus”. No estado, a programação é coordenada pelo Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá(IEPA), que neste ano, trata sobre a importância do Museu Sacaca para a valorização da ancestralidade, história e representatividade dos povos amazônidas.

Os visitantes também acompanharam a roda de conversa sobre educação museológica, exposições “Turé dos povos indígenas” e “500 anos de eleições no Brasil”, tour nas ambientações, palestra sobre educação ambiental, passeio no regatão, venda de artesanato, exibição de documentários, contação de histórias, brincadeiras e jogos tradicionais.

Para a diretora do Museu Sacaca, Eliane Oliveira, o evento busca enfatizar o papel dos museus no contexto da sociedade e valorizar as histórias locais.

“A semana de museus significa uma imersão de conhecimento a nível do saber científico, popular e cultural. O Sacaca está aberto para a população prestigiar as produções dos nossos artistas, artesãos cada um com a sua regionalidade”, detalhou a diretora.

Em sua segunda visita ao Museu, a artesã Sônia Soares, 61 anos, fala de sua alegria ao  ver tantos trabalhos expostos.

“O evento está bonito e estou apaixonada pelos detalhes de cada artesanato tucuju. Pretendo visitar todos os espaços e aprender mais da nossa cultura, para criar artes bem regionais”, disse Sônia.

A estudante Gabriela Costa, 15 anos, acompanhada de seus colegas da Escola Estadual Jacinta Carvalho, conta com entusiasmo sobre o aprendizado durante a visita ao Museu.

“Viver esses momentos está sendo uma experiência bem legal, estou conhecendo coisas novas. Aprendi sobre a importância dos museus, histórias dos povos tradicionais, quadros e cultura indígena, comentou a estudante.

Programação

Dia – 19/05/22 (Quinta-feira)

09:00h às 17:00h – Visita Mediada

9:00h às 17:00h – Exposição do TRE Amapá: “500 ANOS DE ELEIÇÕES NO BRASIL”

09:00h às 17:00h – Palestra sobre Educação Ambiental

09:00h às 17:00h – Exposição de Arte: Galeria Samaúma (Homenagem Gibran Santana)

09:00h às 17:00h – Passeio no Regatão

09:00h às 17:00h – Venda de Artesanato

10:00h às 16:00h – Exibição de Documentários

09:00h às 17:00h – Exposição: Artista Alex Oliveira

11:00h e 15:00h – Roda de Capoeira

09:00h às 17:00h – Exposição: Galeria de Rua- Artista J Márcio

09:00h às 17:00h – Brincadeiras e Jogos Tradicionais

11:00h e 15:00h – Roda de Capoeira

10:00h e 16:00h – Contação de História e Sarau de Poesia: Biblioteca Pública Prof. Elcyr Lacerda

Dia – 20/05/22 (Sexta-feira)

09:00h às 17:00h – Visita Mediada

14:00h às 15:30h – Roda de Conversa: “Desmitificando o Preconceito Histórico Afro-Religioso”

09:00h às 17:00h – Exposição do TRE Amapá: “500 Anos de Eleições no Brasil”

09:00h às 17:00h – Exposição: Turé dos Povos Indígenas

09:00h às 17:00h – Palestra sobre Educação Ambiental

09:00h às 17:00h – Exposição de Arte: Galeria Samaúma (Homenagem Gibran Santana)

09:00h às 17:00h – Passeio no Regatão

09:00h às 17:00h – Venda de Artesanato

10:00h às 16:00h – Exibição de Documentários

10:00h e 15:00h – Contação de História: “UIRAPURU”

09:00h às 17:00h – Brincadeiras e Jogos Tradicionais

09:00h às 17:00h – Exposição: Galeria de Rua – Artista J Márcio

16:00h – Show Cultural “Zimba”