Governo do Estado leva mais de 30 empresas amapaenses para exposição no Senado Federal, em Brasília

Evento será uma oportunidade de vitrine para produtos genuinamente amapaenses.


O Governo do Estado leva mais 32 empresas certificadas com o Selo Amapá para uma exposição no Senado Federal, em Brasília, a partir de segunda-feira, 11. A oportunidade de expor os produtos do meio do mundo na capital federal faz parte da programação ‘Amapá 80 anos’, que celebra a criação do ex-Território.

Na exposição, haverá produtos genuinamente tucujus, como vinhos, chocolates, sorvetes, tapioca, além de artesanato, painéis solares, esfoliantes e móveis em madeira. São 800 produtos certificados no estado.

A Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá (Agência Amapá) garante deslocamento e estadia para os empreendedores. O projeto também conta com a parceria do senador Randolfe Rodrigues e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A exposição segue até 13 de setembro, quando se comemora o dia de elevação do Amapá à condição de estado da federação.

Para a empreendedora Jaqueline dos Santos, proprietária da marca “Farofa Dona Vera”, a oportunidade fortalece quem se dedica a gerar renda e a fazer a economia circular no estado.

“Será a primeira vez que nós teremos a oportunidade de expor os nossos produtos fora do estado e, especialmente, no Senado Federal. Essa visibilidade surge com o Selo Amapá e nos orgulhamos de fazer parte dessa iniciativa”, celebrou Jaqueline.

Para o diretor-presidente da Agência Amapá, Jurandil Juarez, a exposição destaca as potencialidades do Amapá em um local por onde passam pessoas de todo o Brasil e até de outros países. “A programação será uma excelente vitrine para ver e contemplar a riqueza dos produtos do nosso estado”, pontuou.

Selo Amapá

O Selo Amapá atesta a origem e fortalece os produtos tucujus ao ressaltar as características e identidades geográficas, históricas, culturais, sociais e econômicas das regiões produtoras do estado.

Desde a implantação do selo, em 2017, já são 130 empresas amapaenses com itens certificados, como sorvete, açaí, polpa de frutas, tapioca, chips de macaxeira, entre outros.

A certificação apresenta para o consumidor um item produzido com matéria-prima local e respeitando o controle de qualidade, leis ambientais e trabalhistas.

Exposição ‘Criatividade Amapá’ reúne obras de 40 artistas plásticos e debate fortalecimento da cultura no estado

Mostra gratuita inicia nesta segunda-feira, 8, a partir das 19h. Evento ocorre até o dia 19 de maio.


Cenas do cotidiano e da cultura amapaense, modo de vida das populações ribeirinhas e pontos turísticos locais são algumas das inspirações de obras dos 40 artistas que participam da exposição “Criatividade Amapá” a partir desta segunda-feira, 8, em comemoração ao Dia do Artista Plástico.

A mostra é aberta ao público e ocorre até o dia 19 de maio, coordenada pelo Conselho Estadual de Políticas Culturais, órgão coletivo vinculado à Secretaria de Cultura (Secult).

“Neste dia, os artistas se unem aos demais segmentos para festejar, discutir o setor, interagir e promover seus trabalhos, é uma forma de garantir a voz dos produtores culturais para que políticas públicas atendam suas necessidades e sejam fortalecidas”, conta o presidente do Conselho, J. Márcio.

No evento, também serão debatidos avanços culturais no estado e acesso a políticas públicas, como editais de incentivo à economia criativa. Entre os artistas participantes, estão Dekko Matos, Raih Amorim, Grupo Amazônia, Aog Rocha, Ademir Barbosa, entre outros.

Dia do Artista Plástico
A data foi criada como forma de homenagear o pintor brasileiro José Ferraz de Almeida Júnior, considerado um dos nomes mais influentes do século 19 no Brasil.

A data também dá ênfase a uma das atividades artísticas mais antigas e espontâneas da humanidade, abrangendo pintores, escultores e instalações artísticas.

Serviço
Exposição “Criatividade Amapá”
Período: 8 a 19 de maio
Local: Conselho Estadual de Políticas Culturais, na Av. Cora de Carvalho, nª 1842 – Centro
Horário: a partir das 19h

Exposição ‘Tecno Barca Bailique’ conta história e cultura de comunidades ribeirinhas na Casa do Artesão

Mostra ocorre até 21 de maio e reúne fotografias, documentários, relatos e depoimentos produzidos pelos artistas ao longo de dez anos.


Conhecer e vivenciar a cultura, arte e costumes da população ribeirinha do arquipélago do Bailique é a proposta da “Tecno Barca Bailique”, exposição gratuita realizada pela Associação Gira Mundo e o Governo do Amapá que iniciou nesta terça-feira, 25, na Casa do Artesão.

Esta é a quarta edição da mostra, onde artistas de diferentes linguagens contam histórias do povo bailiquense por meio de fotos, vídeos, áudios, depoimentos e relatos reunidos desde 2012.

“Essa exposição é o resultado de todas as edições do projeto no Bailique. Essa é uma oportunidade de levar ao conhecimento do público um pouco do que é desenvolvido na localidade, mostrar experimentos produzidos na região, a realidade e a cultura daquela população”, explica o coordenador da Tecno Barca, Wellington Dias.

A exposição conta com quatro ambientes que exibem fotografias, documentários, gravações reproduzidas em rádio, e um espaço onde visitantes podem se deitar em redes como as utilizadas por ribeirinhos para dormir, ou mesmo repousar durante as horas de viagem em barcos até o arquipélago.

“É uma exposição que agrega muito com a Casa do Artesão onde, além de atrair o público e proporcionar conhecimento, traz uma experiência diferenciada para os visitantes conhecerem nossa cultura e artesanato, fomentando ainda mais a economia criativa do Amapá”, destacou o secretário do Trabalho e Empreendedorismo, Ezequias Costa.

Serviço

Exposição Tecno Barca Bailique
Período: 25 de abril a 21 de maio;
Hora: 9h30 às 12h e de 13h30 à 16h30;
Local: Casa do Artesão, Rua Francisco Azarias da Silva Coelho Neto, bairro Central.

Exposição de grafismos marca o mês de celebrações aos povos indígenas no Amapá

Obras de artistas indígenas são projetadas em pontos turísticos do estado e seguem até o sábado, 22.


O Governo do Estado deu início a uma série de exposições sobre a identidade cultural das etnias indígenas do Amapá e Norte do Pará. A programação teve início na quarta-feira, 19, com projeção gráfica no monumento do Marco Zero do Equador.

A secretária dos Povos Indígenas, Simone Karipuna, ressalta que a data é simbólica, de resistência e de luta em todo o país, e que no Amapá não é diferente, com uma população de 11 diferentes povos que formam quatro regiões no estado.

“Não somente no mês de abril, mas ao longo de todo o ano, é destacar a importância de os povos indígenas saírem da invisibilidade e de toda a comunidade conhecer e entender a nossa realidade. Iniciamos esse trabalho com a projeção do grafismo indígenas, ocupando esse espaço, para mostrar que existimos e dizer que chegamos até aqui”, reforça a secretária.

Quem passava pelo local pôde avistar de longe o trabalho dos artistas Keyla Palikur e Yemollay Karipuna projetados em um dos principais cartões-postais do estado, que retrata um pouco da história, da identidade e da cultura dos povos indígenas.

A programação é coordenada pela Secretaria Colegiada dos Povos Indígenas (Sepi) e a Secretaria de Estado da Cultura (Secult), e ficará visível até sábado, 22.

“Hoje é um dia muito especial porque a gente conseguiu trazer para a programação do Abril Indígena essa atividade mais que especial, trazendo as expressões de  artistas Indígenas, que trabalham com artes visuais e através de suas arte retrata um pouco da identidade de seus povos”, destaca a secretária de Cultura, Clícia Di Miceli.

Amapá celebra culturas Maracá e Cunani com exposição de urnas no Complexo Turístico Beira Rio

As iconografias Maracá e Cunani são reconhecidas como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado do Amapá.

Três urnas que representam as culturas Maracá e Cunani complementam a nova identidade visual do Complexo Turístico da Beira Rio, recém-inaugurado pelo Governo do Estado, no Centro de Macapá. A ideia é atrair visitantes para conhecer um pouco mais sobre a arte, a cultura e a história amapaense e, ao mesmo tempo, beneficiar os empreendedores que trabalham no local.

Em frente à Praça de Alimentação Sabores do Amapá, está a urna Maracá masculina, e, em frente à Casa do Artesão, estão as urnas Maracá feminina, representando Oiapoque e Calçoene, ao lado sul; e a Cunani, representando a região de Mazagão, ao lado norte.

As obras, produzidas pela artesã mazaganense Ezequiele Lima com argila branca, cera e tinta feita com o próprio barro, foram inspiradas nos artefatos originais, encontrados no século XIX, em sítios arqueológicos do estado, e reconhecidos como Patrimônio Cultural e Imaterial do do Amapá – foi por meio dessas peças e grafismos que essas civilizações deixaram sua marca, seus ensinamentos, modo de vida, valores, tradições e crenças.

A artesã Ezequiele explica que seguiu à risca todos os detalhes originais dos artefatos.

“Sinto-me honrada em ver minhas obras sendo expostas em frente ao complexo turístico, é gratificante poder representar a cultura indígena através da minha arte”, disse a artesã.

A urna Maracá feminina representa Oiapoque e Calçoene, com grafismo que tem o significado de proteção, enquanto a urna Cunani representa a região de Mazagão – seus grafismos significam tradição, identidade, continuação, segmento da vida e missão. Já a urna Maracá masculina possui detalhes que inclui pernas longas e bancos, além dos grafismos que significam família, missão e destino.

A riqueza estética e simbólica para os artistas e artesãos locais possibilita gerar renda para os empreendedores, movimentando e transformando permanentemente a cultura do Amapá.

Com foco na atividade artesanal do Estado para geração de emprego e renda aos artesãos, a coordenadora geral da Casa Do Artesão, Kleumici Guedes, explica que as urnas são um estímulo para atrair visitantes ao complexo.

“Está sendo um orgulho termos as urnas Maracá e Cunani expostas aqui na frente da cidade. As pessoas estão vindo conhecer de perto o trabalho produzido por uma de nossas artesãs. Com certeza fortalecerá ainda mais a cultura, turismo, emprego e renda do nosso estado”, finaliza.

https://www.portal.ap.gov.br/noticia/0305/amapa-celebra-culturas-maraca-e-cunani-com-exposicao-de-urnas-no-complexo-turistico-beira-rio