A programação oficial do Encontro dos Tambores 2022, em sua 27ª edição, tem total apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e da Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Feppir-Fundação Marabaixo).
As apresentações iniciaram nesta quinta-feira, 17, no Centro de Cultura Negra do Amapá (CCNA), no bairro do Laguinho, em Macapá, com grupos de capoeira e candomblé; na sexta-feira, 18, é a vez do reggae e da umbanda. No sábado, 19, acontece o desfile da mais bela negra, diversidade e mais belo negro.
No próximo domingo, 20, Dia da Consciência Negra, acontece a Missa dos Quilombos, o ponto alto do evento, a partir das 20h. Além dos ritos religiosos habituais, a missa conta com a presença de sacerdotes e membros de religiões de matriz africana, além de gestos que relembram a África Antiga, como a oferenda de alimentos, e ainda remetem à resistência do povo negro, legado maior de Zumbi dos Palmares – cuja memória é lembrada na data.
A partir de segunda-feira, dia 21, iniciam as apresentações das comunidades, com seus grupos de marabaixo e batuque. O Encontro dos Tambores segue até o dia 25 de novembro (sexta-feira), quando é comemorado o aniversário da União dos Negros do Amapá (UNA); na programação ainda estão previstas exposições, feiras, batalhas de hip-hop e apresentações de artistas locais.
“O governo cumpre seu papel institucional de apoiar e fomentar as manifestações culturais amapaenses. No caso do Encontro dos Tambores, parte das comemorações da Semana da Consciência Negra, estaremos presentes com a estrutura de palco, som e iluminação, além do pagamento dos cachês dos grupos e artistas”, informa o secretário estadual de Cultura, Cléverson Baía.
Este ano, o tema do Encontro dos Tambores é “Resistência, história e cultura do povo negro do Amapá”.
“O Encontro dos Tambores é o maior evento de interação cultural entre as comunidades negras, quilombolas e tradicionais amapaenses. Assim, evidencia toda a riqueza da nossa identidade cultural e ancestralidade”, endossa o diretor-presidente da Feppir-Fundação Marabaixo, Joel Borges.
Confira a programação completa:
- Dia 17 de novembro (quinta-feira):
A partir das 18h – Exposição de artes plásticas Afroamapaenses;
19h – Capoeira;
20h – Candomblé;
- Dia 18 de novembro (sexta-feira):
A partir das 18h – Exposição de artes plásticas Afroamapaenses;
19h – Reggae;
20h30min – Umbanda;
- Dia 19 de novembro (sábado);
19 – Batalha de Hip-Hop;
21h – Desfile da Mais Bela Negra/Diversidade/Mais Belo Negro;
23h – Banda Tambores Tucujus;
- Dia 20 de novembro (domingo):
A partir das 18h – Exposição de artes plásticas Afroamapaenses;
20h – Missa dos Quilombos;
22h – Apresentação das comunidades do Ciclo do Marabaixo:
– Raízes da Favela
– Associação Cultural Berço do Marabaixo da Favela;
– União Folclórica do Igarapé do Lago (UFIL);
- Dia 21 de novembro (segunda-feira):
A partir das 18h – Exposição de artes plásticas Afroamapaenses;
20h – Apresentação das comunidades (Marabaixo e Batuque);
– Marabaixo da Gungá (Mazagão Velho);
– Associação Cultural Filhos de São Thomé (Pirativa);
– Associação Cultural São José do Mata Fome;
– Grupo Folclórico São Pedro dos Bois;
– Associação Cultural Herdeiros da Tradição;
– Grupo Manoel Felipe;
– Associação Cultural Filhos do Curiaú;
– Amojap;
– Grupo Folclórico Nova Geração do Maruanum;
- Dia 22 de novembro (terça-feira):
A partir das 18h – Exposição de artes plásticas Afroamapaenses;
20h – Apresentação das comunidades (Marabaixo e Batuque);
– Associação Cultural Marabaixo do Ambé;
– União Folclórica da Campina Grande;
– Associação Cultural Dica Lemos;
– Associação Cultural Santa Luzia do Maruanum;
– Associação Cultural do Marabaixo do Laguinho;
– Associação Cultural Tia Sinhá;
– Marabatuque Ilha Redonda;
- Dia 23 de novembro (quarta-feira):
A partir das 18h – Exposição de artes plásticas Afroamapaenses;
19h – Banda ou artista local;
20h – Apresentação das comunidades (Marabaixo e Batuque)
– Associação cultural Herdeiros do Marabaixo;
– Associação cultural São Tomé do Carvão;
– Associação cultural São João do Matapi;
– Associação cultural Raízes do Mazagão Velho;
– Associação cultural Ancestrais;
– Associação cultural irmandade São José da Pedreira;
– Associação cultural são Sebastião do Igarapé do Lago;