TJAP recebe o certificado que oficializa seu 1º lugar no Ranking Nacional da Transparência do Poder Judiciário de 2022


O Tribunal de Justiça do Estado do Amapá (TJAP), 1º colocado do Ranking Nacional da Transparência do Poder Judiciário de 2022, tanto entre todos os segmentos da Justiça como entre os demais tribunais estaduais, acaba de receber oficialmente a Menção Honrosa enviada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O resultado, que já estava claro desde o resultado preliminar (divulgado em junho) e foi confirmado no resultado definitivo (que veio a público em 1º de setembro), materializou-se documentalmente para ser emoldurado e celebrado por todos que integram o Tribunal de Justiça do Amapá.

Na mensagem que acompanhou o certificado de menção honrosa, o Departamento de Gestão Estratégica do CNJ parabeniza a Justiça do Amapá, por meio da Presidência do Tribunal, pela conquista da posição. “Notamos, cada vez mais, o empenho dos Conselhos e Tribunais em promoverem ações que visam avanças na transparência dos seus dados e informações”, diz o documento.

A mensagem diz ainda que “nessa 5ª edição, os órgãos tiveram um ótimo desempenho, materializado no aumento significativo de atendimento aos itens questionados”. No certificado, consta a referência ao cumprimento integral dos critérios relativos ao segmento Justiça Estadual no Ranking Nacional da Transparência do poder Judiciário.

Quanto ao reconhecimento por todo o esforço de transparência da Justiça do Amapá, o desembargador-presidente Rommel Araújo afirmou que “esta posição é motivo de orgulho para todos nós que fazemos parte da Justiça do Amapá ou que usufruímos direta ou indiretamente de seus serviços”.

“É por meio da transparência, atributo que prevê a informação visível e acessível, que a sociedade e suas instituições fiscalizam o exercício do Poder Público e têm a oportunidade de exercer o devido controle social, ferramenta essencial a uma democracia saudável e real”, acrescentou o presidente do TJAP.

“Agradeço e parabenizo a todos que contribuíram direta ou indiretamente com este resultado”, concluiu desembargador-presidente Rommel Araújo.

Ranking Nacional da Transparência do Poder Judiciário de 2022
Os critérios de avaliação e pontuação para esta 5ª edição do Ranking foram divulgados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na Portaria nº 106, de 31 de março de 2022. O Ranking, instituído pela Resolução CNJ nº 260/2018, é realizado anualmente e busca valorizar os tribunais e conselhos que mais se destacam no fornecimento de informação de forma clara e organizada.

A avaliação contempla itens distribuídos em nove temas, estes compostos por 84 perguntas, como, por exemplo, se os órgãos publicam: os objetivos estratégicos, metas e indicadores; os levantamentos estatísticos sobre a atuação do órgão; o calendário das sessões colegiadas; a ata das sessões dos órgãos colegiados; o campo denominado ‘Serviço de Informações ao Cidadão’ na página inicial; informações sobre licitações e contratos, entre outros.

Para mais detalhes sobre o ranking clique aqui. O resultado final de 2022 pode ser acessado aqui.

Assessoria de Comunicação Social/TJAP

MP-AP reúne com autoridades para discutir sobre o mapeamento da saúde mental infanto-juvenil, em Santana


Na terça-feira (20), a Promotoria de Defesa dos Direitos da Infância e da Juventude de Santana do Ministério Público do Amapá (MP-AP) realizou reunião com os agentes diretos e indiretos da saúde pública para discutir sobre o mapeamento da saúde mental infanto-juvenil naquele município. A ação foi liderada pelos promotores de Justiça Miguel Ferreira e José Cantuária Barreto, e conduzida pela psicóloga e pedagoga da Promotoria de Infância e Juventude, Leiza Medina e Bruna Costa, respectivamente.

O objetivo foi discutir sobre os assuntos pertinentes à saúde mental das crianças e adolescentes santanenses, atendimento das demandas de psicologia e psiquiatria na emergência do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), bem como formalizar a Rede SuperAção, que será responsável pelos diálogos, reuniões e criação de fluxo de atividades entre os agentes da saúde. Todas as definições de trabalho serão compartilhadas em um grupo de WhatsApp criado durante a reunião.

Esse fluxo será construído a partir do proposto pelo coordenador de Saúde Mental do Estado e pela secretária Estadual de Educação em diálogo  com os atores da Rede SuperAção . A reunião foi realizada no mês do setembro amarelo, período de alerta para prevenção ao suicídio.

Participantes

Estiveram presentes: a assistente social da Promotoria de Defesa da Infância e Juventude de Santana, Ana Paula Costa; o diretor e administrador do Centro de Atenção Psicossocial da Infância e Adolescência (CAPSI) de Santana, Ismael Rodrigues e Lucas Baia; a psicóloga do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) do município, Thalyta Ferreira; a coordenadora de Saúde Mental de Santana, Sílvia Melo; o  capitão do Corpo de Bombeiros Militar (CBM) de Santana, George Bacelar; o diretor do Samu, Cidevander Pompeu; a representante da Secretaria Municipal de Educação (SEME), Larissa Silva; a diretora do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Santana, Glaucirenh da Silva; a secretária Estadual de Educação, Neurizete Nascimento; Magna Melo e Newton de Souza, representando o Centro de Reabilitação do município; a psicóloga e representante do Hospital Estadual de Santana, Adriana de Almeida e o diretor do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS AD), Jean Lima.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá

Previdência complementar: PGJ Ivana Cei participa da assinatura do convênio entre GEA e BB Previdência

A procuradora-geral de justiça do Amapá, Ivana Lúcia Franco Cei, participou da assinatura do Convênio de Cooperação Técnica entre o Governo do Estado (GEA) e o Branco do Brasil – BB Previdência. O objetivo da parceria é garantir ao servidor público do Estado, segurança e uma previdência complementar para o futuro. A assinatura aconteceu nesta quarta-feira, 14 de setembro, no Palácio do Setentrião, com a presença do governador Waldez Góes.
A celebração do convênio foi acompanhada por integrantes da gestão do GEA e testemunhas. Além da  PGJ Ivana Cei, estiveram presentes o presidente do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), desembargador Rommel Araújo; conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Amapá (TCE/AP), Paulo Roberto Martins; defensor público-geral do Amapá (DEFENAP), José Rodrigues; os subprocuradores-gerais do Estado, Tiago Albuquerque e Alexandre Sampaio; secretário de Estado do Planejamento, Eduardo Tavares; secretária adjunta de Gestão de Pessoas da Administração, Regina Duarte; e o procurador da Amprev, Mauro Junior.

Com a assinatura do convênio, os servidores podem optar por contribuir para ter uma renda extra, além da poupança ou fundos financeiros. Alexandre Sampaio, sub-procurador do Estado, esclareceu que o processo para a escolha da previdência complementar da BB Financeira aconteceu de forma transparente, com o cumprimento de todos os requisitos.

A PGJ Ivana Cei enalteceu a atitude do GEA em dar esta oportunidade segura de previdência para os servidores, pensando no futuro após a aposentadoria. “É importante planejarmos o futuro com saúde, equilíbrio e solidez financeira”, citou. O desembargador e presidente do Tribunal de Justiça, Romel Araújo, classifica a parceria como uma atitude madura por parte do GEA.

O governador Waldez Góes ressaltou que o convênio foi celebrado considerando o servidor público e a gestão fiscal. “A previdência sempre esteve na pauta do Conselho de Gestão Fiscal, porque queremos que o servidor do Estado fique em uma situação melhor, e a previdência complementar é mais uma conquista que deixamos como legado”, finalizou o gestor.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá

TJAP confirma 1º lugar no resultado final do Ranking Nacional da Transparência do Poder Judiciário de 2022


O Tribunal de Justiça do Estado do Amapá (TJAP), que já figurava como 1º colocado desde o resultado preliminar do Ranking Nacional da Transparência do Poder Judiciário de 2022 ainda em junho, confirmou a posição de primeiríssimo lugar no resultado definitivo do levantamento – tanto entre todos os segmentos da Justiça como entre os demais tribunais estaduai s. Outros tribunais estaduais (TJBA, TJGO, TJPI e TJRR) e também de outros segmentos (como os TREs de Alagoas, Amapá, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte) também ascenderam aos 100% de transparência no levantamento final, mas só o TJAP já figurava na posição entre os estaduais.

Conforme previsto em junho pelo desembargador-presidente Rommel Araújo, a o resultado preliminar se confirmou. “A marca é motivo de orgulho para todos nós que fazemos parte da Justiça do Amapá ou que usufruímos direta ou indiretamente de seus serviços”, garantiu o magistrado.

“Reitero que o resultado é um trabalho de todos nós, mas que ganhou ênfase na gestão de meu antecessor, desembargador João Guilherme Lages, mas ao qual demos merecida continuidade não apenas por seu valor intrínseco e pela importância simbólica de como aplicadores da lei darmos exemplo nesse sentido, mas também por ser um conceito complementar ao Princípio da Administração Pública da Publicidade, previsto da nossa Constituição”, registrou o presidente Rommel.

“É por meio da transparência, atributo que prevê a informação visível e acessível, que a sociedade e suas instituições fiscalizam o exercício do Poder Público e têm a oportunidade de exercer o devido controle social, essencial à democracia”, acrescentou o presidente do TJAP.

“Congratulo a todos que fazem parte deste poder – sejam magistrados, servidores ou colaboradores do TJAP – e agradeço por terem contribuído para esta conquista”, registrou O desembargador-presidente Rommel Araújo.

 

Ranking Nacional da Transparência do Poder Judiciário de 2022

Os critérios de avaliação e pontuação para esta 5ª edição do Ranking foram divulgados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na Portaria nº 106, de 31 de março de 2022. O Ranking, instituído pela Resolução CNJ n&ord m; 260/2018, é realizado anualmente e busca valorizar os tribunais e conselhos que mais se destacam no fornecimento de informação de forma clara e organizada.

A avaliação contempla itens distribuídos em nove temas, estes compostos por 84 perguntas, como, por exemplo, se os órgãos publicam: os objetivos estratégicos, metas e indicadores; os levantamentos estatísticos sobre a atuação do órgão; o calendário das sessões colegiadas; a ata das sessões dos órgãos colegiados; o campo denominado ‘Serviço de Informações ao Cidadão’ na página inicial; informações sobre licitações e contratos, entre outros.

Para mais detalhes sobre o ranking clique aqui. O resultado final de 2022 pode ser acessado aqui.

Assessoria de Comunicação Social/TJAP 

Promotoria do Consumidor pede esclarecimentos à empresa Equatorial Energia sobre providências para melhorias nos serviços


O Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon), se reuniu na sexta-feira (2), com as empresas Equatorial Energia e Companhia de Saneamento do Amapá (CSA), na sede do Juizado Especial, zona norte da capital. A reunião foi conduzida pelo titular da Prodecon, promotor de Justiça Luiz Marcos, com o intuito de cobrar melhorias nos serviços de fornecimento de energia prestados no Estado do Amapá.


O encontro contou com a presença do diretor do Juizado Norte e Centro Judiciário de Solução de Conflitos (CEJUSC), juiz Marconi Pimenta, e do diretor-presidente do Grupo Equatorial Energia, Augusto Dantas, que apresentou informações importantes sobre o serviço prestado e esclareceu alguns questionamentos feitos pelo MP-AP.

Um procedimento extrajudicial foi instaurado na Promotoria do Consumidor para apurar as constantes falhas no sistema. No encontro, o representante da concessária explicou as medidas que estão adotando para melhor atender aos consumidores.

Na ocasião, foi solicitado ao diretor-presidente do Grupo o encaminhamento trimestral de relatórios da situação energética do Estado, para dar prosseguimento nos autos e prestar informações à população.

“Essa reunião foi o pontapé inicial para que a empresa mantenha o Ministério Público informado sobre a resolução dos problemas com o fornecimento de energia em nosso Estado. Outras reuniões virão para que possamos chegar em um ponto comum e favorável ao consumidor”, concluiu Luiz Marcos.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá

MPF no Pará e no Amapá pedem suspensão de perfuração marítima da Petrobras na foz do rio Amazonas

Atividade tem enorme potencial de dano ambiental e não houve consulta a comunidades afetadas
As unidades do Ministério Público Federal (MPF) no Pará e no Amapá emitiram recomendação conjunta ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e à Petrobras para que suspendam a atividade de perfuração marítima programada para a bacia da foz do Amazonas. A atividade vai impactar quatro comunidades indígenas no Amapá e comunidades quilombolas e ribeirinhas no Pará, mas não houve a consulta prévia, livre e informada, que é direito desses povos. Há também enorme potencial de danos ambientais sobre a costa da Amazônia Atlântica que poderiam atingir até o mar territorial da Guiana Francesa.

 

A recomendação tem por base dois procedimentos do MPF: no Pará, se investiga o licenciamento ambiental dos blocos FZA-M-59 e, no Amapá, a ausência da consulta prévia às comunidades afetadas. O inquérito do Amapá concluiu que povos indígenas e comunidades tradicionais que estão na área de influência do projeto da Petrobras e possuem protocolos de consulta não foram consultados.

 

Direito desrespeitado – Os povos Karipuna, Palikur-Arukwayene, Galibi Marworno e Galibi Kali’na terão suas terras afetadas pela construção de uma base aérea com previsão de aumento de 3000% no tráfego aéreo e pressão por infraestrutura e serviços. As comunidades quilombolas de Abacatal e Aurá, em Ananindeua (PA), serão afetadas pelo recebimento de resíduos da atividade e a comunidade ribeirinha de Pirocaba, em Abaetetuba (PA), deve sofrer interferência nas atividades pesqueiras. Nenhuma dessas pessoas teve o direito de consulta prévia respeitado.

 

O inquérito do Pará concluiu que há graves falhas nos estudos apresentados ao Ibama. O licenciamento da atividade começou em 2014 e até agora não foi feito um estudo competente de modelagem mostrando a dispersão do óleo na costa amazônica em caso de acidentes. Para o MPF, há elevada probabilidade do óleo avançar sobre território internacional, sobretudo no mar territorial da Guiana Francesa e sobre a costa de países caribenhos, podendo chegar à fronteira em questão de horas.

 

Inviabilidade ambiental – Um cenário de acidente representa sérios riscos para a já ameaçada fauna da região, para ambientes de manguezais e para os sistemas recifais amazônicos, que são ecossistemas complexos do qual dependem milhares de pessoas que vivem da pesca. O único estudo apresentado sobre esses riscos foi feito em 2015 por uma consultoria contratada pela BP Energy, a empresa inicialmente interessada na exploração. Depois a Petrobras assumiu a exploração, mas em 2021 apresentou ao Ibama um plano de emergência baseado no mesmo estudo.

 

O estudo apresenta deficiências e não considera nem a morfologia costeira amazônica nem a hidrodinâmica local. Esses problemas foram apontados por especialistas da Universidade Federal do Pará e reconhecidos em parecer da equipe técnica do Ibama. “As deficiências constatadas na modelagem de dispersão de óleo levam a um efeito em cascata de deficiências no estudo como um todo, ao artificialmente ‘impedir’ que o óleo eventualmente chegue à costa em qualquer simulação efetuada, fazendo com que potenciais efeitos para a costa não sejam considerados no Plano de Emergência Individual (PEI)”, diz a recomendação do MPF.

 

O MPF aponta ainda a ausência de estudos considerados relevantes pelo Ibama para análises de vulnerabilidade ambiental e de riscos. Com todas essas falhas, não é possível comprovar a viabilidade ambiental nem emitir licença, recomendam as autoridades. A recomendação ao diretor de licenciamento ambiental é de que não emita a licença sem que tenha sido apresentada uma modelagem de dispersão do óleo que incorpore a complexidade da morfologia costeira amazônica e da hidrodinâmica local, assim como a comprovação de capacidade para gestão de riscos socioambientais. Para a Petrobras, o MPF recomendou que não avance para a próxima etapa do projeto de exploração, que é a execução de avaliação pré-operacional, sem ter feito os estudos exigidos.

 

Tanto Petrobras quanto Ibama devem suspender o avanço do projeto de exploração enquanto não for respeitado o direito de consulta prévia, livre e informada e com boa-fé aos povos indígenas e comunidades tradicionais interessados “devendo ser estritamente observados, inclusive, os respectivos Protocolos de Consulta e Consentimento elaborados pelas próprias comunidades impactadas”, diz a recomendação. A empresa e a autarquia ambiental têm prazo de dez dias para responder aos pedidos do MPF.

 

Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação

Oportunidade de estágio no MPF para estudantes de nível superior do Amapá

Edital, publicado nesta quarta-feira (31), prevê cadastro reserva para candidatos dos cursos de direito e secretariado executivo

O Ministério Público Federal (MPF) lançou, nesta quarta-feira (31), edital de processo seletivo para formação de cadastro reserva de estagiários de nível superior. As oportunidades são para estudantes dos cursos de direito e secretariado executivo de instituições conveniadas. É importante que os interessados fiquem atentos às datas e às regras definidas no edital.

De 8 a 13 de setembro, em link a ser disponibilizado no site www.mpf.mp.br/ap, ocorrem as inscrições preliminares. Já o período de confirmação das inscrições vai de 14 a 18 de setembro. Na ocasião, os candidatos deverão encaminhar, por e-mail, a documentação exigida no edital. As provas objetivas e discursivas estão marcadas para 9 de outubro, no período matutino, em local a ser definido e divulgado.
Os candidatos selecionados vão formar cadastro reserva e serão convocados conforme a demanda do órgão. Com carga horária de 20h semanais e 4h diárias, o estágio oferece bolsa de R$ 976 e auxílio-transporte de R$ 11 por dia de trabalho. É direito do estagiário o seguro contra acidentes de trabalho e o recesso remunerado de 30 dias por ano. As atividades a serem desempenhadas estão relacionados ao curso em formação.

Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal no Amapá

PGJ do MP-AP é agraciada com comenda “Ordem do Mérito”, do Ministério Público do Distrito Federal


Na segunda-feira (29), no auditório do Edifício-Sede do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), a procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá, Ivana Cei, cumprindo agenda institucional em Brasília (DF), acompanhada do ouvidor do MP-AP, promotor de Justiça Marcelo Moreira, foi condecorada com a Ordem do Mérito MPDFT de 2022. A distinção aplica-se a pessoas ou entidades que tenham contribuído de forma excepcional e destacada para aprimoramento e consolidação da boa imagem da Justiça e do Ministério Público ou atuado de modo exemplar em benefício da sociedade.

A cerimônia foi presidida pela procuradora-geral de Justiça do DF e chanceler da Ordem do Mérito, Fabiana Costa, responsável pela entrega da condecoração ao procurador-geral da República, Augusto Aras, e à PGJ do Amapá. Também foram agraciados com a honraria o ministro das Relações Exteriores, Carlos França; o ministro do Tribunal de Contas das União (TCU), Jorge Oliveira; e os desembargadores do TJDFT Maria Ivatônia e Sandoval Gomes.

Fabiana Costa destacou que “a solenidade foi idealizada com o propósito de louvar e reverenciar pessoas e instituições que, alinhadas com o MPDFT, trabalham incansavelmente pelos direitos coletivos e individuais indisponíveis”. De acordo com a procuradora-geral de Justiça do DF, “as outorgas concedidas carregam grande responsabilidade, tanto na escolha dos homenageados, que foi baseada em rígidos critérios, quanto no recebimento de tal honraria, que implica tornar-se oficialmente um exemplo a ser seguido por seus pares”.

“É uma honra muito grande receber este reconhecimento e também uma responsabilidade maior ainda de representar o Ministério Público dos Estados nesta celebração da consolidação do nosso trabalho pelo fortalecimento institucional. Agradeço à doutora Fabiana Costa e parabenizo todos os agraciados nesta cerimônia”, manifestou Ivana Cei.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá

Eleições 2022: PGJ e coordenador do CAO-Eleitoral do MP-AP participam de reunião do Grupo Nacional de Coordenadores Eleitorais


Nesta terça-feira (30), a procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Ivana Cei, e o coordenador do Centro de Apoio Operacional Eleitoral da instituição (CAO-Eleitoral), promotor de Justiça Ricardo Crispino, participaram, em Brasília (DF), da reunião do Grupo Nacional de Coordenadores Eleitorais (GNACE) do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG). Durante o encontro, o Colegiado debateu e alinhou as próximas ações e estratégias para fortalecimento da atuação do Ministério Público brasileiro no processo eleitoral deste ano.

A reunião foi conduzida pelo presidente do GNACE e PGJ do Ministério Público do Mato Grosso do Sul (MPMS), Alexandre Magno de Lacerda, com a presença da presidente do CNPG, procuradora-geral de Justiça da Bahia, Norma Cavalcanti. A PGJ do MP-AP é a vice-presidente do Grupo Nacional de Coordenadores Eleitorais que tem como membro, o coordenador do CAO-Eleitoral do MP do Amapá.

A pauta da reunião contou com os seguintes temas: Segurança no dia da eleição – MP e órgãos de segurança; votação sem aparelho de celular – providências, crimes, etc; atuação em ilícitos na internet – fake news; questionamento das urnas – preventivo – dia da eleição – questão policial; manifestação dia 7 de setembro – municípios; principais dificuldades enfrentadas até o momento; necessidade de enunciados para atuação em 1º grau nesta eleição; entre outras deliberações

“Essa reunião nacional serve para alinharmos alguns entendimentos sobre a matéria e tentar uniformizar os procedimentos dos promotores eleitorais, fortalecendo ainda mais a atuação do ministério público na fiscalização do processo democrático eleitoral”, frisou o promotor de Justiça Ricardo Crispino.

Para a PGJ do Amapá, esse alinhamento é imprescindível. “Nosso propósito é garantir a lisura e transparência das eleições e os resultados das urnas, zelando pelo regime democrático. Para tal, é fundamental o diálogo permanente do MP com todos os poderes para o avanço a garantia da democracia”, comentou Ivana Cei.

Mais sobre o GNACE

O Grupo Nacional de Coordenadores Eleitorais é integrado por procuradores ou promotores de Justiça que, nos respectivos Ministérios Públicos Estaduais, exercem a coordenação da atividade dos Promotores Eleitorais.

Criado pela Portaria CNPG nº 1/2019, de 26.6.2019, da Presidência do CNPG, o GNACE tem como finalidade promover o debate do direito eleitoral, organizar ações educacionais de permanente capacitação e formular estratégias de atuação, para alcançar, tanto quanto possível, a unidade nacional no exercício da função eleitoral do Ministério Público na primeira instância.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá

Eleições 2022: MPE, TRE-AP e forças de segurança realizam blitz educativa para alertar sobre irregularidades na Propaganda Eleitoral


O Ministério Público Eleitoral (MPE), representado pelas promotoras eleitorais Lindalva Jardina e Andréa Guedes, participou, no sábado (27), de uma blitz de fiscalização eleitoral realizada em vários pontos de Macapá. O objetivo foi promover ações educativas e repressivas para neutralizar atos de propaganda eleitoral irregular e garantir o exercício da soberania popular. As atividades também ocorrem aos domingos.

A realização da blitz educativa é resultado de um alinhamento de condutas e procedimentos no combate à prática de irregularidades nas Eleições 2022, definida durante reunião da Comissão de Fiscalização da Propaganda Eleitoral, composta pelo juiz eleitoral Marcos Quintas e servidores do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP), com as instituições parceiras, que ocorreu na última quarta-feira (24), na sede da instituição. Após a assembleia, ficou definido que serão realizadas diligências diárias, das 08h às 19h, tendo o horário ampliado em caso de necessidade.

As equipes do Ministério Público estarão, de segunda a segunda, à tarde, realizando fiscalização ordinária da Promotoria Eleitoral da 2ª Zona de Macapá, com as equipes da Companhia de Trânsito de Macapá (CTMAC), Guarda Civil Municipal de Macapá (GCMM), Polícia Militar (PM/AP) e apoio do Gabinete Militar do MP-AP.

As abordagens serão de caráter educativo. Se não houver cumprimento da determinação no prazo legal, o caso é encaminhado ao MPE. Além disso, a Comissão trabalha com ações de conscientização e educação dos cidadãos com blitz, em parceria com o Ministério Público, Batalhão de Trânsito, Batalhão Ambiental e Polícia Federal.

As promotoras eleitorais participaram da fiscalização com a equipe do MPE. “Essas ações cumprem um efeito pedagógico fundamental para a saúde da democracia”, destacaram Andréa Guedes e Lindalva Jardina.

Disque Denúncia

A Procuradoria-Geral de Justiça do MP-AP disponibilizou uma linha de telefonia móvel, com aplicativo de WhatsApp, para possibilitar o envio de imagens e vídeos que comprovem irregularidades em campanhas eleitorais ou quaisquer ilícitos no período que antecede e durante o pleito.

As denúncias da sociedade poderão ser encaminhadas com essas e outras informações para o Disque Denúncia (96) 99184-6549, com garantia de sigilo do denunciante.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá

Rondas e blitz educativa: MP Eleitoral alinha ações conjuntas com TRE/AP para fiscalização de Propaganda Eleitoral nas Eleições 2022


O Ministério Público Eleitoral (MPE), representado pelas promotoras eleitorais Lindalva Jardina e Andréa Guedes, participou, na quarta-feira (24), na sede do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP), de uma reunião com Comissão de Fiscalização da Propaganda Eleitoral, composta pelo juiz eleitoral Marcos Quintas e servidores do TRE-AP. Durante o encontro, foram alinhadas condutas e procedimentos no combate à prática de irregularidades nas Eleições 2022. Com este propósito, ficou definido que serão realizadas diligências diárias, das 08h
às 19h, tendo o horário ampliado em caso de necessidade.

As propagandas eleitorais em desacordo com a legislação eleitoral estão sendo fotografadas e registradas no sistema informatizado responsável pelo gerenciamento das denúncias.

De modo que, inicialmente, é realizada uma abordagem de caráter educativo. Se não houver cumprimento da determinação no prazo legal, o caso é encaminhado ao Ministério Público Eleitoral.

Além disso, a Comissão trabalha com ações de conscientização e educação dos cidadãos com blitz, em parceria com o Ministério Público, Batalhão de Trânsito, Batalhão Ambiental e Polícia Federal.

As promotoras eleitorais garantirão presença nas rondas e blitz, uma vez que essas ações cumprem um efeito pedagógico fundamental para a saúde da democracia.

As fiscalizações eleitorais iniciarão neste sábado (27), com uma blitz em frente ao Mercado Central de Macapá, para realização de ação educativa e repressiva com o objetivo de neutralizar atos de propaganda eleitoral irregular e garantir o exercício da soberania popular e de prestar com eficiência, eficácia e celeridade à tutela Jurisdicional.

Disque Denúncia

A Procuradoria-Geral de Justiça do MP-AP disponibilizou uma linha de telefonia móvel, com aplicativo de WhatsApp, para possibilitar o envio de imagens e vídeos que comprovem irregularidades em campanhas eleitorais ou quaisquer ilícitos no período que antecede e durante o pleito.

As denúncias da sociedade poderão ser encaminhadas com essas e outras informações para o Disque Denúncia (96) 99184-6549, com garantia de sigilo do denunciante.

Mais sobre a atuação do MP Eleitoral

O MP Eleitoral tem uma composição mista, com membros do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério Público Estadual. O promotor de Justiça Ricardo Crispino, coordenador do CAO-Eleitoral do MP-AP, atua nesse apoio aos promotores eleitorais designados por meio de portaria para essa atribuição.

Os promotores de Justiça são nomeados para atuarem na área eleitoral com atribuição específica para coibir e punir desvios, como propaganda irregular, compra de votos, abuso de poder econômico e uso indevido da máquina administrativa, entre outros. Esse trabalho é realizado durante todo o período das eleições, pois, conforme estabelece o artigo 72 da Lei Complementar 75/93, o MPE atua em todas as fases e instâncias do pleito.

Serviço:
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Coordenação Núcleo de Imprensa – Elton Tavares
Gerente de Comunicação – Gilvana Santos
E-mail: [email protected]
Com informações do TRE/AP.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá

MPF lança edital de seleção de bacharel em direito para atuar na PR/AP

Processo seletivo para cargo em comissão terá três etapas on-line. Com opção de teletrabalho, podem participar candidatos de todo o país

O Ministério Público Federal (MPF) publicou, nesta quinta-feira (18), edital de processo seletivo simplificado para bacharel em direito interessado em assumir cargo em comissão de assessor jurídico. A seleção busca preencher uma vaga de Assessor Nível II, código CC-2, de livre nomeação e exoneração, para exercício no 3º Ofício da Procuradoria da República no Amapá, sediada em Macapá. O processo seletivo terá três etapas on-line: análise curricular, prova discursiva e entrevista. O assessor vai atuar nas temáticas de combate à corrupção e controle externo da atividade policial e sistema prisional. Se o profissional selecionado residir em outro estado, há possibilidade de teletrabalho, nos termos da Portaria PGR/MPU nº 81/2021.

 

Para participar da seleção, interessados devem encaminhar e-mail para o endereço eletrônico [email protected], até 26 de agosto. Na mensagem, devem ser anexados, em um único documento, cópia do currículo contendo experiências profissionais, formação acadêmica, cursos, peças jurídicas produzidas (no máximo três), e carta de recomendação, se houver. O candidato também pode enviar documentos que comprovem os dados citados no currículo. É necessário, no mesmo e-mail, encaminhar cópias de documento de identidade com foto, do CPF e do certificado de conclusão de curso de graduação em direito.

 

Após a fase de análise curricular, os candidatos pré-selecionados serão convocados por e-mail, em 2 de setembro, para a realização de prova discursiva relativa à segunda etapa. Prevista para 5 de setembro, às 14h, a prova on-line consistirá na elaboração de uma peça jurídica. O tema estará relacionado com as áreas de competência do 3º ofício da PR/AP, conforme conteúdo descrito no item 4.2 do edital.

 

A terceira etapa será uma entrevista virtual, pelo aplicativo Zoom, em data a ser agendada individualmente. A convocação para a entrevista será feita até 9 de setembro, às 18h, por e-mail. Nessa fase, além de eventual detalhamento das informações contidas no currículo, serão observados: fluência verbal, iniciativa, postura, facilidade de relacionamento, capacidade de trabalho em equipe, conhecimentos mínimos de informática e apresentação.

 

Atividades e remuneração – O candidato aprovado no processo seletivo deverá ter disponibilidade para início imediato das atividades. O trabalho inclui a elaboração de minutas de peças processuais, administrativas e extrajudiciais, a tramitação e movimentação de processos e procedimentos e o assessoramento a membro do MPF, entre outros. A remuneração do cargo de Assessor Nível II é de R$ 4.962,19, acrescida das vantagens e benefícios previstos em lei, e auxílio-alimentação de R$ 910, com jornada semanal de 40 horas, com dedicação exclusiva.
Acesse o edital e acompanhe o processo seletivo no site www.mpf.mp.br/ap


Assessoria de Comunicação Social 
Ministério Público Federal no Amapá

Programa Pai Presente completa 12 anos de atuação com mais de 13 mil reconhecimentos de paternidade

“Sempre tivemos uma boa relação, mas sentia a necessidade desse reconhecimento legal, e hoje posso carregar o nome do meu pai por onde eu for”, declarou o técnico em informática Paulo César, hoje com 37 anos, que por meio do programa Pai Presente obteve o reconhecimento voluntário de paternidade de Rosângelo Duarte, aos 36 anos.

“Fazer esse trabalho nos engrandece como profissionais, mas principalmente como seres humanos”, afirma a servidora Euzinete Bentes, supervisora do Programa Pai Presente, que neste mês completa 12 anos de atuação. Desde sua instituição, em 10 de agosto de 2010, por meio do Provimento 12/2010 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o programa já realizou mais de 13 mil reconhecimentos de paternidade no Amapá.

Durante esses 12 anos, as equipes do Programa Pai Presente puderam conhecer muitas histórias, cada família trazia consigo muitas lições, como recorda Euzinete Bentes. “Certa vez fizemos a averbação da paternidade de duas servidoras públicas já aposentadas, e aquela história foi muito marcante, pois já eram mulheres com uma trajetória profissional consolidada, mas que sentiam essa lacuna referente a não presença do nome paterno em seus registros, e graças ao programa elas puderam realizar esse desejo”, contou.

Outro caso atendido foi o de Abimael Gomes, que devido problemas em sua documentação não conseguiu registrar a filha Paula, de 13 anos, em seu nome. Mas em junho deste ano, durante o “Arraiá da Paternidade”, foi possível que regularizar essa situação. “Sempre estive presente na vida da minha filha, mas tive dificuldade para fazer o registro dela por conta dos problemas na minha documentação, mas depois de conseguir resolver essa pendência, pude realizar o sonho de acrescentar meu nome na certidão da minha filha”, explicou.

 

12anospaipresente.jpegPara a coordenadora do programa, juíza Stella Ramos, que também é a titular do Juizado da Infância e Juventude – Área Cível e Administrativa de Macapá, a atuação do Pai Presente se consolidou como uma ferramenta de cidadania para as famílias amapaenses. “Ao longo destes 12 anos, o programa se firmou como mais uma porta de serviço e acolhimento ao cidadão, sendo uma oportunidade para garantir o direito e também firmar laços familiares”, complementou a magistrada.

Programa Pai Presente

O Programa Pai Presente é desenvolvido pelo TJAP para atender a demanda de ações judiciais de investigação de paternidade e maternidade recebidas pelas Varas de Família, nos casos em que a parte é beneficiária da Justiça gratuita. O programa lida com o desejo do filho de ter suas origens claras nos documentos. A iniciativa também busca dar assistência familiar no sentido de restaurar e valorizar a relação dos pais com seus filhos.

Para fazer o reconhecimento voluntário da paternidade, é necessário apresentar os seguintes documentos: certidão de nascimento do(a) filho(a) a ser reconhecido (original e cópia); documento pessoal do pai (RG, CPF, comprovante de residência) original e cópia, cópia do RG da mãe.

MP-AP participa da Operação Oriente, em Santana


Na manhã desta sexta-feira (12), o Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do seu Núcleo de Inteligência (Nimp), integrou a Operação Oriente dando apoio à Força Tarefa de Segurança Pública (FTSP) da Polícia Federal, juntamente com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar (Bope, Força Tática e Canil) e o Grupo Tático Aéreo (GTA). Foram dados cumprimento de 4 mandados de prisão preventiva e 8 de busca e apreensão no município de Santana, contra integrantes de uma facção criminosa que atua no tráfico de drogas, roubos e homicídios.

A ação é um desdobramento da Operação Vikings, deflagrada em novembro de 2021, no mesmo município, além de Pedra Branca do Amapari, que culminou com a apreensão 10 kg de cocaína, 18 mil reais, 3 mil bolívares e a morte de um integrante da facção que reagiu atirando contra os policiais.

O MP-AP tem somado esforços com as Polícias Federal e Rodoviária Federal e, ainda, com os órgãos da segurança pública estadual para combater esses integrantes de facções criminosas atuantes no Estado.

Ao longo do dia serão dadas mais informações sobre os cumprimentos dos mandados judiciais.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá

Reforço institucional: MP-AP e ABIN promovem curso de Inteligência Aplicada aos membros do Sistema Brasileiro de Inteligência, no Amapá


Nesta segunda-feira (8), o Ministério Público do Amapá (MP-AP), em parceria com a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), promoveu, no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça – Promotor Haroldo Franco, a abertura do “Curso de Inteligência Aplicada”. O treinamento terá duração de cinco dias e segue até o dia 12 de agosto, com o objetivo de capacitar membros de instituições do Sistema Brasileiro de Inteligência sobre os fundamentos da atividade.

A coordenadora do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF), procuradora de Justiça Socorro Milhomem Moro, representou a procuradora-geral de Justiça do MP-AP, Ivana Cei, na abertura do evento

De acordo com o superintendente estadual da ABIN, Júlio César Ferreira Pereira Júnior, o Curso de Inteligência Aplicada é ofertado a instituições parceiras para nivelar o conhecimento sobre a doutrina de Inteligência, a fim de facilitar a comunicação entre os envolvidos. A qualificação encerrará na sexta-feira (12), no Complexo Cidadão Zona Sul do MP-AP.

“Nós reunimos os membros do Sistema Brasileiro de Inteligência, inclusive órgãos que não estão com sede no Amapá mas possuem atribuições, para aumentar a interação entre os alunos. A ideia do curso é essa, equiparar conhecimentos e permitir a comunicação entre os parceiros”, explicou Júlio César Ferreira Pereira Júnior.

Na oportunidade, o superintendente da ABIN fez a entrega de uma placa institucional à procuradora Socorro Milhomem Moro, em reconhecimento ao trabalho prestado pelo Ministério Público à sociedade e pela parceria junto à Agência Nacional de Inteligência. Por sua vez, a procuradora de Justiça agradeceu a honraria e, em nome da PGJ, Ivana Cei, garantiu a continuidade do trabalho conjunto entre as instituições.

O primeiro dia de qualificação foi ministrado pelo integrante da ABIN, João Paulo, e contou com a presença também do oficial da Coordenação de Ensino de Análise de Inteligência (COEAI), Allan Araújo, que deu orientações gerais sobre o curso. Entre os temas abordados durante a capacitação, estão: metodologias de produção do conhecimento; inteligência estratégica; e módulos de operações. 


A coordenadora do CEAF parabenizou a iniciativa da ABIN, ressaltou a importância da parceria para o Ministério Público e agradeceu a presença de todos, desejando um excelente curso e absorção de conhecimento aos presentes.

“Capacitar os membros do MP-AP e das instituições do Sistema Brasileiro de Inteligência sobre os fundamentos da Atividade reforça a atuação conjunta na defesa social. Parabenizo a Administração pela iniciativa, esforço e engajamento dispensado para a realização deste evento”, comentou Socorro Milhomem Moro.

Além de membros do MP-AP, participam do curso servidores da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC); Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobrás); Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ); Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE/AP); e forças de segurança do Amapá.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá.

Agosto Lilás: Governo do Amapá ativa Botão do Pânico e Patrulha Maria da Penha

 

O Governo do Amapá inicia nesta terça-feira, 9, a campanha Agosto Lilás com a consolidação de diversas medidas de enfrentamento à violência contra a mulher. Será ativada a Patrulha Maria da Penha, formada por policiais militares especializados em garantir a integridade de mulheres que estejam sob medida protetiva.

Haverá também demonstração de funcionamento do Botão do Pânico, um dispositivo que pode ser acionado tanto pela própria vítima, quanto pela Central de Monitoramento Eletrônico do Iapen, por meio do monitoramento da distância entre as tornozeleiras eletrônicas dos agressores e o GPS do Botão do Pânico, e encaminha automaticamente a viatura da Patrulha mais próxima para o local. 18 mulheres sob medida protetiva já são atendidas com o equipamento.

Ocorrerá, ainda, a assinatura do decreto que institui o grupo de trabalho para elaboração do II Plano Estadual de Políticas para Mulheres.

Serviço:

TERÇA-FEIRA, 9 DE AGOSTO DE 2022

HORÁRIO: 8h30

LOCAL: Quartel do Comando-Geral da PM

Comitiva do TJAP participa da XIII Assembleia Eletiva da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira

 

O município de Oiapoque foi sede, da XIII Assembleia Ordinária da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB). O evento foi uma organização da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Amapá e Norte do Pará (APOIANP) e contou com a presença: do presidente do Tribunal de Justiça do Amapá, desembargador Rommel Araújo; do desembargador e ouvidor do TJAP, Jayme Ferreira: dos juízes Roberval Pantoja Pacheco – Diretor do Fórum de Oiapoque e Fabiana da Silva Oliveira, titular da Vara Única de Pedra Branca do Amapari; do servidor Haroldo Segundo – Assessor Jurídico e membro da Coordenadoria de Proteção aos Direitos dos Povos Indígenas do TJAP, além da equipe da Comunicação e Cerimonial.

O evento foi considerado um marco histórico para os povos indígenas do Oiapoque, que recepcionam o evento, como também para os povos indígenas do Amapá e Norte do Pará. Na Assembleia foram realizadas ainda atividades como feiras, palestras, e ações culturais, foi criado amplo espaço de discussão de temas relevantes para os povos indígenas na atualidade, como mudanças climáticas, demarcação de terras e ampla defesa dos direitos dos povos indígenas.

Segundo o presidente do TJAP, desembargador Rommel Araújo, “a presença do Poder Judiciário do Estado do Amapá, inclusive com sua Ouvidoria e membros da Coordenadoria de Proteção aos Direitos dos Povos Indígenas, é a demonstração clara de respeito aos povos originários. Competirá sempre ao Tribunal de Justiça a garantia dos direitos, da preservação da floresta e o fortalecimento da cultura em todas as terras indígenas no Amapá”.

 

A assembleia da COIAB foi um grande e importante encontro do movimento indígena da região amazônica, ocasião em que foram debatidos temas internos essenciais e de repercussão externa da organização política. A Assembleia reuniu mais de 1000 (mil) pessoas, entre lideranças dos nove estados da Amazônia Legal: Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Tocantins, Acre, Roraima, Rondônia e Mato Grosso, com seus respectivos Delegados das 64 regiões indígenas dos Estados.

Os discursos dos líderes de cada Estado tiveram como foco a defesa do território indígena, enfatizando a relevância dos povos indígenas para a preservação da vida no planeta, sobretudo a importância da preservação da cultura dos povos originários porque bem como as dificuldades enfrentadas para o exercício dos seus direitos.

 

Na oportunidade a comitiva do TJAP visitou também duas aldeias indígenas da região, acompanhados pelo Procurador da República do Ministério Público Federal Alexandre Guimarães, pelo Defensor Público de Oiapoque Guilherme Francisco Souza Amaral e do Promotor de Justiça do Ministério Público Estadual Marcelo Moreira, titular da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, Conflitos Agrários, Habitação e Urbanismo.

Agosto Lilás: abertura oficial da campanha no Amapá será hoje no Monumento do Marco Zero do Equador

O dia 1º de agosto de 2022 marca oficialmente a abertura da campanha Agosto Lilás, promovida pelo Tribunal de Justiça do Amapá e parceiros. A cerimônia tem início às 18 horas, no Monumento do Marco Zero do Equador. O monumento receberá a iluminação na cor lilás em adesão à campanha que pede o fim da violência contra a mulher. O evento contará ainda com apresentação do espetáculo teatral Espelhos, uma produção do Grupo de Teatro Maré voltado a temas que retratam o cotidiano da mulher.

O Agosto Lilás inclui três importantes datas que marcam a luta pelo fim da violência contra a Mulher:

07 de agosto: 16 anos de sanção da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/06);
12 de agosto: três anos de sanção a Lei Estadual de Combate ao Feminicídio (Lei nº 2404/19);
De 15 a 19 de agosto: 21ª edição da Campanha Justiça pela Paz em Casa, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Doméstica é indenizada após 26 anos sem salário, férias e direitos previdenciários

Uma mulher de 48 anos, que trabalhou por cerca de 26 anos como empregada doméstica para uma família em Belém, deverá receber R$167 mil a título de indenização e verbas rescisórias por ser mantida em condições degradantes, sem salário, férias ou qualquer benefício de Previdência Social. A empregadora assumiu, extrajudicialmente, por meio de Termo de Ajuste de Conduta (TAC), o compromisso de pagamento do valor, assim como o cumprimento de obrigações para sanar as irregularidades apuradas durante a fiscalização, realizada neste mês de julho.

A ação faz parte da Operação Resgate II, de combate ao trabalho análogo à escravidão, realizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF); Subsecretaria de Inspeção do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Previdência (SIT); Ministério Público do Trabalho (MPT); Polícia Federal (PF); Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O MPT PA-AP recebeu denúncia de que uma doméstica estava sendo explorada há anos, sem receber salário. Diante da situação, o órgão ajuizou ação cautelar visando obter autorização judicial para ingresso na residência. A trabalhadora encontrada é natural do município de Muaná, no arquipélago do Marajó. Ela relatou que veio para Belém em 1996, aos 22 anos, para trabalhar como babá. Não tinha salário fixo, em troca de seu trabalho a família oferecia apenas moradia, alimentação, roupas, remédios e algumas quantias, quando ela pedia, em total desacordo com a Lei.

Ainda segundo a trabalhadora, depois de alguns anos, também passou a desempenhar atividades domésticas e, há cerca de um ano e meio, passou a atuar ainda como ajudante de cozinha, de sexta a domingo, no restaurante de um dos filhos da empregadora. Para isso, recebia R$1.400, porém sem registro na Carteira de Trabalho ou garantia de qualquer outro benefício legal.

Condições degradantes – Durante a fiscalização, a equipe constatou que a vítima estava alojada em uma espécie de quarto utilizado como depósito pela família. As paredes apresentavam infiltrações e havia mofo, poeira e diversos itens espalhados pelo chão, como malas, roupas e materiais de higiene da casa, sem qualquer tipo de armário para que ela pudesse guardar seus pertences no quarto. O banheiro anexo ao quarto, de igual modo, estava cheio de entulhos, impossibilitando a sua utilização. Diante dos fatos, os fiscais concluíram que estava configurado trabalho análogo ao de escravo, previsto no art. 149 do Código Penal, por conta da situação degradante a que a trabalhadora estava sendo submetida.

“O trabalho escravo doméstico tem uma peculiaridade que é o fato de ocorrer no âmbito residencial, o que dificulta a chegada da denúncia aos órgãos de fiscalização. É importante a sociedade tomar conhecimento dos casos e das consequências da caracterização dessa prática, pois além da repercussão trabalhista, os empregadores poderão responder pelo crime do art. 149 do Código penal”, explicou a procuradora do Trabalho Silvia Silva da Silva, titular da Coordenadoria Regional de Combate ao Trabalho Escravo (Conaete).

Ainda segundo a procuradora, nesses casos “observa-se sempre um discurso falacioso de que a empregada era considerada da “família” e por isso não recebia salários, nem eram garantidos os direitos trabalhistas mínimos previstos na legislação, como CTPs anotada, salário mínimo, repouso semanal remunerado, férias, 13º salário, recolhimentos de FGTS e INSS, dentre outros. Mas a realidade é que são trabalhadoras exploradas, geralmente, analfabetas ou com grau de escolaridade muito baixo e que têm história de vida muito sofrida, e se tornaram vítimas pela extrema vulnerabilidade”, explicou Silvia Silva.

Além do pagamento da indenização por dano moral individual e verbas salariais rescisórias, que totalizaram R$167 mil, se descumprido o acordo haverá cobrança de dano moral coletivo de R$300 mil reais. A empregadora comprometeu-se ainda a formalizar o vínculo empregatício; assinar a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS); pagar o salário mensal integral; respeitar os limites constitucionais e legais de duração da jornada de trabalho (8 horas diárias e 44 horas semanais); conceder descanso semanal e férias anuais remuneradas, entre outros pontos previstos na legislação, sob pena de multa de R$ 5 mil, por cláusula descumprida, e de R$ 100 mil por cada trabalhador submetido a condição análoga à de escravo.

O filho da empregadora, dono do restaurante, também assinou um TAC para fins de legalização do vínculo trabalhista e realização dos recolhimentos fundiários e previdenciários, além do cumprimento de obrigações para sanar as irregularidades, sob pena de multa fixa de R$ 10 mil por ponto descumprido e R$ 1.000 por trabalhador prejudicado.

Fiscalizações – Além da capital paraense, as fiscalizações no Pará ocorreram ainda em fazendas localizadas nos municípios de Água Azul do Norte e Tucumã, onde não houve resgate, mas foram encontradas irregularidades relativas ao meio ambiente de trabalho envolvendo 20 trabalhadores. Os empregadores deverão ser responsabilizados pelas violações de normas trabalhistas. Para a procuradora Claudia Colucci Resende, também atuante na Conaete, quando se pensa em atuação repressiva, as fiscalizações podem ser consideradas um dos mecanismos mais eficazes de combate ao trabalho escravo.

“Ainda que não haja a caracterização de trabalho em condições análogas à de escravo, é possível se aferir, durante as inspeções, a existência de outras irregularidades trabalhistas, como aquelas ocorridas no meio ambiente de trabalho, e também promover uma atuação corretiva. Por fim, é importante salientar que as fiscalizações também possuem um importante caráter pedagógico, no sentido de demonstrar que o Estado está presente, mesmo que nas regiões mais inacessíveis do País”, explicou Claudia Resende.

Operação Resgate 2 – O caso registrado em Belém é um dos 337 identificados no Brasil, apenas durante o mês de julho, durante a Operação Resgate 2, a maior ação conjunta com foco no combate ao trabalho análogo ao escravo e tráfico de pessoas no país. Todos os trabalhadores terão seus direitos garantidos mediante atuação administrativa ou judicial. A ação teve início no dia 4 de julho e segue em andamento, de forma conjunta, com a Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) do Ministério do Trabalho e Previdência, Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF), Defensoria Pública da União (DPU), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Quase 50 equipes estiveram diretamente envolvidas nas inspeções realizadas em 22 estados e no Distrito Federal (AC, AL, AM, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MS, MG, MT, PB, PE, PA, PI, PR, RJ, RO, RS, SC, TO e SP). Goiás e Minas Gerais registraram o maior número de resgates. Já as atividades econômicas com maior número de casos no meio rural foram os serviços de colheita em geral, cultivo de café e criação de bovinos para corte. No meio urbano, chamaram a atenção os resgates ocorridos em uma clínica de reabilitação de dependentes químicos e também situações de trabalho doméstico, este com seis trabalhadoras em cinco estados. Foram resgatadas, ainda, cinco crianças e adolescentes e quatro migrantes de nacionalidade paraguaia e venezuelana. Pelo menos 149 dos resgatados na Operação foram também vítimas de tráfico de pessoas.

Números gerais – Os dados das ações de combate ao trabalho análogo ao de escravo no Brasil estão disponíveis no Painel de Informações e Estatísticas da Inspeção do Trabalho no Brasil, no seguinte endereço: https://sit.trabalho.gov.br/radar/. Há também informações no Observatório da Erradicação do Trabalho Escravo e do Tráfico de Pessoas (smartlabbr.org/trabalhoescravo).

Operação Resgate I – Em 2021, a Operação Resgate efetuou 128 fiscalizações distribuídas em 22 estados brasileiros e no DF. Na ocasião, foram resgatados de condições análogas às de escravo 136 trabalhadores, sendo cinco imigrantes e oito crianças e adolescentes.

Dia Mundial do Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas – A data (30 de julho) foi instituída em 2013 pela Assembleia Geral das Nações Unidas – ONU a fim de “criar maior consciência da situação das vítimas do tráfico de seres humanos e promover e proteger seus direitos”. No Brasil, o art. 149-A do Código Penal, inspirado no Protocolo de Palermo, define o crime de tráfico de pessoas, como o ato de agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, comprar, alojar ou acolher pessoa, mediante grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso, com a finalidade de: remover-lhe órgãos, tecidos ou partes do corpo; submetê-la a trabalho em condições análogas à de escravo; submetê-la a qualquer tipo de servidão; adoção ilegal ou exploração
sexual.

Denúncias – As denúncias de trabalho análogo ao escravo podem ser feitas de forma remota e sigilosa no Sistema Ipê (ipe.sit.trabalho.gov.br), criado pela Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), pelo Disque 100 ou pelo site do MPT PA-AP (www.prt8.mpt.mp.br).

Ministério Público do Trabalho (PA/AP)

Assessoria de Comunicação

Eleições 2022: cidadãos podem noticiar irregularidades ao Ministério Público pelo aplicativo Pardal

Ilícitos eleitorais reportados pela plataforma do TSE que não implicam no exercício do poder de polícia serão inicialmente analisados pelos promotores do estado onde ocorreu o fato

Nas eleições gerais deste ano, os cidadãos poderão, mais uma vez, utilizar o aplicativo móvel Pardal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para fazer chegar ao Ministério Público informações sobre supostos ilícitos praticados em seus estados. Pela plataforma será possível enviar notícias de irregularidades em propaganda eleitoral, inclusive antecipada, e de qualquer outro ato que contrarie as normas que regem a disputa.

 

Ao entrar no Pardal, o cidadão deve selecionar entre as opções “Propaganda antecipada” ou “Outras irregularidades eleitorais” e indicar a unidade da federação onde ocorreu o suposto ilícito. Feito isso, será encaminhado para o formulário de denúncias do Ministério Público Estadual correspondente. A partir de 16 de agosto, quando começa o período de campanha, também será possível relatar, via aplicativo, supostas irregularidades em propaganda eleitoral.

 

Embora nas eleições gerais seja atribuição do Ministério Público Federal (MPF) atuar na fiscalização do cumprimento das normas eleitorais, caberá ao promotor (integrante do MP Estadual) fazer a apuração inicial dos fatos noticiados via Pardal. Havendo indícios concretos de irregularidade, o caso será encaminhado ao procurador regional Eleitoral com atribuição para atuar, ou ao procurador-geral Eleitoral (PGE), se o fato estiver relacionado às eleições presidenciais.

 

O Ministério Público Eleitoral tem composição híbrida, sendo integrado por membros do MPF (procuradores regionais e PGE) e dos MPs Estaduais (promotores eleitorais). Nas eleições gerais, cabe aos procuradores regionais atuar perante os Tribunais Regionais Eleitorais, em ações que envolvem as eleições para os cargos de governador, senador, deputado federal, distrital e estadual. Já o PGE e seu vice atuam perante o TSE em ações relativas à eleição presidencial e em recursos de casos iniciados em outras instâncias da Justiça Eleitoral. Os promotores ajudam na fiscalização de propagandas e de pesquisas eleitorais irregulares. Agora, também prestarão auxílio na análise inicial e distribuição de demandas enviadas via Pardal.

 

Esse fluxo, que já foi utilizado nas eleições municipais de 2020, será mantido para as eleições gerais deste ano. Em 2018, os membros do Ministério Público tinham acesso direto às denúncias feitas via sistema, mas o procedimento acabava gerando demandas duplicadas e retrabalho. Com a sistemática proposta em 2020 pelo Grupo de Trabalho criado pelo TSE, que contou com a participação de um representante do Ministério Público, o objetivo é agilizar a análise dos fatos noticiados e a eventual responsabilização dos envolvidos no ilícito eleitoral, para assegurar o equilíbrio da disputa.

 

Poder de polícia – Pelo aplicativo, a Justiça Eleitoral também terá acesso direto a denúncias feitas pelos cidadãos sobre irregularidades na propaganda eleitoral que podem ensejar atuação do Judiciário, sem a necessidade de passar pelo Ministério Público. É o chamado poder de polícia, que pode ser exercido diretamente pelo juiz, ao determinar a retirada de circulação de propagandas que estejam em claro desacordo com as normas que regem as eleições. Qualquer outra análise sobre o conteúdo da mensagem ou aplicação de multa deve passar pelo MP Eleitoral.

 

A atualização do Pardal em 2022 também vai facilitar a integração com o Processo Judicial Eletrônico (PJe), da Justiça Eleitoral, e possibilitará a geração de estatísticas quanto às denúncias recebidas e tratadas. As melhorias também buscam aprimorar a acessibilidade para o usuário e assegurar o sigilo das informações do eleitor, conforme prevê a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O aplicativo Pardal pode ser baixado pelos cidadãos no Google Play ou na Apple Store. Os cidadãos também podem enviar notícias de supostos ilícitos eleitorais diretamente ao Ministério Público pelo site e aplicativo MPF Serviços, também disponível para iPhone e Android.

 

Secretaria de Comunicação Social
Procuradoria-Geral da República