Com exposições e apresentações culturais, `Amapá 80 Anos´ será celebrado no Senado Federal

Programação segue até quarta-feira, 13, dia de comemoração dos 80 anos do Amapá


Em homenagem aos 80 anos de criação do Amapá, o Senado Federal será palco, durante três dias, de uma programação especial para celebrar a cultura e a história do povo amapaense. O evento, com exposições e participação de artistas do estado, terá presença do presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, do governador Clécio Luís, bancada federal e demais autoridades políticas e personalidades nacionais.

A celebração, que inicia nesta segunda-feira, 11, e seguirá até quarta-feira, 13, em Brasília, é uma iniciativa do mandato do senador Randolfe Rodrigues e integra a comemoração “Amapá 80 Anos” do Governo do Estado.

A sessão especial no Plenário do Senado, para marcar a criação do Amapá, também homenageará os 77 anos de história da Rádio Difusora de Macapá, emissora oficial do estado notabilizada como a voz das comunidades da Amazônia, na região.

“Estamos em um ano marcante na trajetória cultural e política do Amapá, então levar toda a grandeza e riqueza que temos para que o país inteiro veja e conheça, traz toda a importância que nos destaca como um estado de grandes expectativas para o futuro e que reconhece, no seu passado, a caminhada que trilhamos para construção do que queremos projetar, nos próximos 100 anos, com base na cultura, sustentabilidade e desenvolvimento consciente e coletivo”, destaca a secretária de Cultura, Clicia Vieira Di Miceli.Os artistas Patrícia Bastos e Jhimmy Feiches abrem as apresentações com o coral do Senado e a Orquestra da Escola de Música de Brasília, sob a regência do Maestro Joaquim França.

“Ainda me considero um estreante perto dos artistas que eu acompanho, que são os meus ídolos aqui do Amapá. Este não será só um momento importante na minha carreira, mas um momento para representar o Amapá e contar um pouco da história do que é o nosso estado. Vou cantar a música Jeito Tucujú, do compositor Val Milhomem, com Patrícia Bastos, só de fazer esse dueto já seria uma grande vitória, mas estar em Brasília e apresentar para os nossos representantes é como receber a bênção para continuar defendendo a arte amapaense”, destaca o cantor, Jhimmy Feiches.

A programação também terá a união musical do Marabaixo e o Rap, com a apresentação da música “Flow Marabaixo”, do artista Pretogonista, que se apresenta com o grupo Raízes da Favela, além de uma diversidade de atividades culturais.

A celebração artística em Brasília, foi garantida em parceria com Governo do Amapá, coordenada pela Secretaria de Cultura (Secult). Amapá 80 anos
A programação “Amapá 80 Anos, conta com uma diversidade de atividades em todo o estado para promover o autoconhecimento e a integração entre o povo amapaense e sua história.

Vários eventos fazem parte da programação, como a feira “Folia Literária do Amapá”, “Virada Cultural Pop”, além de festivais, orquestras e lançamento de editais para o setor cultural.

A 52ª Expofeira do Amapá e o Carnaval 2024 também integram a celebração dos 80 anos de criação do estado.

História
Até o início da década de 1940, as terras do atual estado do Amapá pertenciam ao Pará. Em 1943, o governo brasileiro desmembrou a área, criando o Território Federal do Amapá, com objetivo de estabelecer uma região de defesa, proteção e desenvolvimento para a Amazônia durante a Segunda Guerra Mundial.

Em 1988, com a Constituição Federal, o Território foi elevado à condição de Estado a partir do Decreto-lei nº 5.812.

Governo do Estado leva mais de 30 empresas amapaenses para exposição no Senado Federal, em Brasília

Evento será uma oportunidade de vitrine para produtos genuinamente amapaenses.


O Governo do Estado leva mais 32 empresas certificadas com o Selo Amapá para uma exposição no Senado Federal, em Brasília, a partir de segunda-feira, 11. A oportunidade de expor os produtos do meio do mundo na capital federal faz parte da programação ‘Amapá 80 anos’, que celebra a criação do ex-Território.

Na exposição, haverá produtos genuinamente tucujus, como vinhos, chocolates, sorvetes, tapioca, além de artesanato, painéis solares, esfoliantes e móveis em madeira. São 800 produtos certificados no estado.

A Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá (Agência Amapá) garante deslocamento e estadia para os empreendedores. O projeto também conta com a parceria do senador Randolfe Rodrigues e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A exposição segue até 13 de setembro, quando se comemora o dia de elevação do Amapá à condição de estado da federação.

Para a empreendedora Jaqueline dos Santos, proprietária da marca “Farofa Dona Vera”, a oportunidade fortalece quem se dedica a gerar renda e a fazer a economia circular no estado.

“Será a primeira vez que nós teremos a oportunidade de expor os nossos produtos fora do estado e, especialmente, no Senado Federal. Essa visibilidade surge com o Selo Amapá e nos orgulhamos de fazer parte dessa iniciativa”, celebrou Jaqueline.

Para o diretor-presidente da Agência Amapá, Jurandil Juarez, a exposição destaca as potencialidades do Amapá em um local por onde passam pessoas de todo o Brasil e até de outros países. “A programação será uma excelente vitrine para ver e contemplar a riqueza dos produtos do nosso estado”, pontuou.

Selo Amapá

O Selo Amapá atesta a origem e fortalece os produtos tucujus ao ressaltar as características e identidades geográficas, históricas, culturais, sociais e econômicas das regiões produtoras do estado.

Desde a implantação do selo, em 2017, já são 130 empresas amapaenses com itens certificados, como sorvete, açaí, polpa de frutas, tapioca, chips de macaxeira, entre outros.

A certificação apresenta para o consumidor um item produzido com matéria-prima local e respeitando o controle de qualidade, leis ambientais e trabalhistas.

Cantora Bell Brandão lança seu primeiro trabalho musical em plataformas digitais

 

A cada semana, a partir do dia 09 de setembro, um lançamento autoral estará disponível para os usuários de streamings de áudio. As músicas também estarão disponíveis em “visualizer” no YouTube. No dia 09 de setembro, a cantora amapaense Bell Brandão, 21 anos, lançará seu primeiro trabalho autoral, pela Internet, em plataformas de áudio e no YouTube, em formato visualizer (tipo de conteúdo digital menos elaborado que um vídeo clipe).
O lançamento, do total de cinco músicas, será liberado aos usuários a cada sábado de setembro, a partir do dia 09 até o dia 07 de outubro. O meio digital foi escolhido, segundo a artista, em função do baixo custo de produção e, por ser hoje uma tendência e inovação à nova geração, que aderiu ao formato para lançarem suas obras.


“O Brasil é o país que possui a maior adesão dos usuários, que ouvem, em média, 104 minutos diários de música. É algo inovador e, principalmente, os custos em relação aos meios tradicionais é bem menor”, justifica Bell.
Quem assina a produção do lançamento de Bell Brandão é a Duas Telas Produtora Cultural, que possui em seu portfólio um grupo de artistas consagrados do Amapá e vindos de fora, como Patrícia Bastos e Ney Matogrosso.

MÚSICA É VIDA
“A vida inspira minhas músicas. Podem parecer até divertidas quando se escutam, mas têm muito de mim nas letras. Sinto-me viva quando canto. Fico em estado de presença plena. Música é vida”, considera a cantora.
As músicas de Bell, de forma geral, refletem sobre relacionamentos da atualidade. “Esse medo de se entregar a uma pessoa porque pode se machucar, ao mesmo tempo que se sente bem e livre consigo mesmo para não querer se arriscar dessa forma… elas falam disso. São músicas que tratam sobre amor, amizade, liberdade, inseguranças entre tantas outras coisas”, diz a cantora.

TUDO COMEÇOU ASSIM

A música é das linguagens artísticas talvez a mais instintivas. Quando criança, nossos corpos são levados a se mexer tão logo que ouvimos uma canção, uma melodia etc. E assim era também a pequena Isabelle (nome de batismo de Bell) que, desde menina, sempre gostou da arte.
“Acompanhava a música junto com os cantores quando ouvia as canções em casa; eu meio que dublava com eles cantando no fundo. Era uma diversão para mim e para minha família”, conta.
Mas foi a mãe a grande incentivadora. Em 2016, ela inscreveu a filha em um concurso local o “Voice Amapá”, no Teatro das Bacabeiras. Bell chegou às semifinais, mas não se consagrou. Mesmo assim, a partir daquele instante em que percebeu que o placo era seu lugar de ser e estar, o mundo de Bell se tornou, definitivamente, musical.
Estudou e formou-se em Licenciatura em Música para buscar conhecimento técnico e se tornar uma cantora profissional. Hoje, estuda também teatro, o que lhe permite performar e ter presença de palco. Atualmente, se apresenta em bares, shopping centers, eventos como o Macapá Verão e musicais teatrais.
O ecletismo musical permeia a cena. As músicas de Bell se concentram no POP, ritmo que prevalece nesse seu primeiro trabalho autoral. Porém, a artista busca inserir em seu repertório gêneros mais fluidos, mesclando ritmos que vão desde o romântico internacional ao potente funk.

ONDE OUVIR

As músicas autoriais de Bell poderão ser ouvidas nas principais plataformas de streamings de áudio, como Deezer e Spotfy, e no YouTube, a partir do dia 9 de setembro.  Em seu perfil do Instagram, a cantora também disponibilizará conteúdos relacionados, basta acessar: www.instagram.com/bellbrandaooficial.

 

Assessoria de Imprensa – D1 COMUNICAÇÃO

Júnior Nery – Jornalista (DRT 343-AP)

(96) 98127-1559

 

Com apoio do Governo do Estado, Circula Funarte debate políticas culturais com produtores culturais do Amapá

A primeira etapa do programa traz fomentos por meio de editais para os setores das artes visuais, teatro, dança, circo e música.


Com o apoio do Governo do Amapá, o programa “Circula Funarte – Políticas para as artes em diálogo” levou para trabalhadores culturais do estado um bate-papo ampliado sobre conomia criativa e como acessar fomentos disponíveis nos editais da Fundação Nacional das Artes (Funarte), ligada ao Ministério da Cultura. O encontro aconteceu no sábado, 2.

Lançada no dia 10 de julho, a primeira etapa do programa Circula Funarte traz fomentos por meio de editais para os setores das artes visuais, teatro, dança, circo e música. Os editais contam com investimento de R$ 52 milhões.

O projeto já percorreu diversos estados brasileiros e encerra sua primeira etapa no Amapá. O programa é aberto a todos os públicos, integrando as ações da fundação para retomada artística e cultural brasileira.

CONFIRA OS EDITAIS AQUI

Para a secretária de Estado de Cultura do Amapá, Clicia Vieira Di Miceli, a presença da Funarte do Amapá é mais um momento de oportunizar que o país veja a região norte e toda sua potência cultural.

“Este é um momento realmente importante para a cultura amapaense; o Brasil precisa parar de olhar para a Amazônia com uma visão aérea, mas sim olhar para quem mora nesse território e a forma como esses agentes se organizam culturalmente. O Governo do Amapá tem trabalhado para abrir o diálogo junto com o Governo Federal nesse novo momento de reestruturação do Ministério da Cultura; agora estamos aqui, conversando, dialogando e o principal, chamando a sociedade civil para participar e ser ouvida”, destaca a secretária.

Retomada Cultural

Com a presença da presidente da Funarte, Maria Marighella, e a equipe técnica da instituição, foi debatida a importância de descentralização de recursos e o alcance aos trabalhadores culturais de segmentos diversos através de uma política coletiva e participativa. Foram apresentados os programas abertos ao público, como Funarte Retomada, que conta com cinco editais setoriais e que estão com inscrições prorrogadas até segunda-feira, 4.

“Nós lançamos algumas linhas, primeiro uma linha setorial, que é o programa Funarte Retomada, com recursos divididos regionalmente, uma distribuição que, pela primeira vez, segue uma diretriz de política pública, ou seja, essa transferência à cidade, com o mesmo cálculo que nós usamos para a Lei Paulo Gustavo, então é o momento de dialogar, estabelecer esse canal aberto com o fazedor de cultura e alcançar todo o Brasil”, pontuou Maria.

Do extremo norte do estado, a artista digital Keyla Palikur, do povo Palikur-Arukwayene, enfrentou oito horas de viagem do Oiapoque até a capital amapaense para ter a oportunidade de falar e ser ouvida. Ela pretende submeter um projeto a um dos editais da Funarte.

“Vim de longe porque sempre tive o sonho de alcançar um edital e quero participar, é o momento onde vemos que qualquer espaço cultural pode pertencer e estar, então quero levar a minha arte e cultura para um edital nacional”, conta animada.

Esteve presente no encontro também a diretora de Difusão e Fomento da Funarte, Aline Vila Real, a diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos, o presidente do Conselho Estadual de Política Cultural, Cirley Picanço e os representantes do Escritório do Ministério da Cultura no Amapá, Rayane Penha e Otto Ramos.

“É um momento de estarmos presentes, debater e participar desse processo, por isso que ter o Ministério da Cultura aqui, pessoalmente, nos ouvindo, é ter a certeza de que estamos fazendo a nossa parte para garantir a memória dos que nos antecederam, dos que estão e daqueles que virão”, reforça a produtora cultural e cantora de Mazagão Velho, Verônica dos Tambores.

Circula Funarte e Funarte Retomada

A Fundação conta com inscrições abertas para outros editais como o Bolsa Funarte, Funarte de Mobilidade Artística 2023, Prêmio Funarte Mestras e Mestres das Artes 2023 e Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas e programa Funarte Retomada.

Governador Clécio Luís investe na orla de Macapá e entrega o maior trapiche de contemplação do Amapá

Obra do Trapiche do Santa Inês, que iniciou há mais de 14 anos, foi retomada pelo Governo do Estado há 4 meses e entregue à população nesta terça-feira, 22.

 

A orla de Macapá ganhou nesta terça-feira, 22, o maior espaço de contemplação da imensidão do Rio Amazonas: o Trapiche do Santa Inês. A obra, que iniciou há mais de 14 anos, foi retomada pelo Governo do Amapá e concluída em 4 meses, como equipamento turístico e esportivo.

FOTOS: novo Trapiche do Santa Inês atrai visitantes e se transforma no maior self do Amapá

A entrega foi feita pelo governador, Clécio Luís, e pelo vice-governador, Teles Júnior, em meio a uma programação de valorização da cultura, do esporte e do turismo amapaense. O novo cartão postal da capital, que possui quase um quilômetro de extensão, foi celebrado pela população, que agora passa a ter um novo espaço de lazer.

“A obra estava parada há mais de 14 anos. Decidimos intervir, fizemos o investimento de 1 milhão de reais em recursos para dar funcionalidade a esse trapiche. Sem dúvida, é uma obra que alegra e embeleza Macapá. Queremos também intervir no outro trapiche, para dar à cidade esses espacos bonitos, recebendo pessoas para contemplar o maior rio do mundo”, destacou o governador.

 

Com aproximadamente 8 mil metros quadrados, o espaço ganhou deck com acessibilidade, área verde com paisagismo, chafariz, iluminação em LED, identidade visual produzida por artistas amapaenses e letreiro com o nome “Amapá” para a população e os turistas registrarem a visita ao trapiche.

O local conta ainda com faixas de alto e baixo fluxo para pedestres e ciclistas e pergolados, e ainda um bosque com trapiche em madeira para que pessoas com mobilidade reduzida possam ter acesso ao rio.

 

Foi uma intervenção rápida, que mudou o aspecto da cidade e proporcionou um novo contato com o Rio Amazonas. Local que já foi explorado pelas irmãs Goreth Dias, de 65 anos, e Miriam Dias, de 69 anos, ambas moradoras do bairro Santa Inês.

“Estamos nos sentindo muito valorizados como povo, porque era um espaço que estava abandonado. Agora temos um ponto turístico, que vai desenvolver o bairro e a nossa cidade, mostrar coisas bonitas do nosso estado. É uma entrega que também gera renda e momento de lazer pra nós”, descreveu Goreth.

A entrega contou com exposições de artistas amapaenses, apresentação de kitesurfe, roda de capoeira, break dance, feira de artesanato, e shows culturais, do marabaixo ao brega.

 

Turismo

O Trapiche Santa Inês, totalmente integrado à natureza, foi pensado para ser ponto de encontro de famílias e amigos, para contemplar as belezas da orla, assim como reunir esportistas de kitesurf, stand up paddle, ciclismo, e admiradores de corrida.

“Essa é mais uma entrega que mostra o compromisso do governo com o turismo e o desenvolvimento econômico. Estamos devolvendo à comunidade um espaço de passeio, de convivência, de prática de esportes, e oferta de negócios. Todos são convidados a aproveitar essa obra que está sendo entregue ao Amapá”, completou a secretária de Turismo, Anne Monte.

 

Obra

Após 11 anos com a obra parada, o Governo destinou recursos do Tesouro Estadual para retomar os trabalhos em abril, concluir o equipamento público e entregá-lo 4 meses depois. A obra foi executada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf).

No local foram realizados serviços como retirada de lixos e estruturas comprometidas pelo tempo, limpeza geral, demolição de estruturas em alvenaria sem reaproveitamento, aplicação de pintura propicia para áreas em madeira, piso, alvenaria, metálicas, paisagismo, cimentados e demais.

 

Outros trabalhos foram na impermeabilização de estruturas da obra, elaboração de estruturas de alvenaria, plantio de grama esmeralda em rolo, entre outras ações.

“Antes as pessoas viam aqui um tapume há mais de uma década, agora veem uma janela aberta para o Rio Amazonas. Aqui tem iluminação de LED, acessibilidade, estacionamento, chafariz, um trabalho de paisagismo, artistas locais deixaram aqui suas artes na obra, e também um trapiche auxiliar de madeira para as pessoas acessarem o rio. É um local entregue totalmente requalificado para contemplar o que temos de melhor”, afirmou o secretário da Seinf, David Covre.

Os pergolados, bancos e muretas de segurança das escadas laterais que descem para o rio receberam intervenção artística. A dupla de artistas amazônidas “Mokampis”, formada por Moara Negreiros e Gabriela Campelo, deixou colorido o Trapiche Santa Inês. Juntas elas já assinaram grandes trabalhos, como o Mirante da Orla do bairro Cidade Nova, revitalizado em 2020.

 

Terminal de passageiros

Antes mesmo de ser entregue, o trapiche passou a ser usado para embarque e desembarque de passageiros de transportes fluviais, no entanto, a atividade ocorre de forma irregular, assim como acontece no píer ao lado.

O Governo do Amapá informa que vai dialogar com a Agência Nacional de Transportes Aquáticos (Antaq) para solicitar a autorização que permita a atividade.

“Queremos ativar a função do Terminal de Passageiros, porque são atividades necessárias para o nosso estado, mas esse e o outro pier não estão autorizados para funcionar como tal. Vamos dialogar com a Antaq”, assegurou o governador Clécio Luís.

 

Pintura, poesia e espaços instagramáveis exaltam a beleza do Trapiche Santa Inês, em Macapá

Emoldurado pelo Rio Amazonas, na orla de Macapá, o Trapiche Santa Inês é o novo cartão postal da cidade. Quem visita o local, é recebido com pinturas e poesias feitas pelo jornalista Manoel do Vale e pelas artistas Moara Negreiros e Gabriela Campelo. São detalhes que celebram a natureza, os pontos turísticos e o jeito tucuju de ser.

Após 12 anos de obras, o Governo do Amapá concluiu, em apenas quatro meses, a estrutura do maior trapiche para contemplação do Rio Amazonas do estado. O espaço foi entregue pelo governador, Clécio Luís, nesta terça-feira, 22.As pinturas e poesias deixam o local a cara do Amapá, tornando o ambiente mais aconchegante e informativo para moradores, turistas e para a própria cidade de Macapá, que recebe mais um equipamento de lazer e contemplação.

O Trapiche Santa Inês também conta com espaços “instagramáveis”. Os visitantes podem tirar fotos em um letreiro da palavra Amapá com  acento que remete a um tambor de marabaixo, principal movimento da cultura afro-amapaense.

Outro local perfeito para fotos e arrasar nas redes sociais é um cenário que remete a uma tela de celular, onde se pode registar a “maior selfie do mundo”, tendo a beleza da Orla de Macapá ao fundo. Beleza em palavras

O jornalista Manoel do Vale, da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), foi quem produziu as poesias dos pórticos que trazem informações sobre outros pontos turísticos da capital, como a Casa do Artesão, a Praça Sabores do Amapá e a Fortaleza de São José.

Do Vale viveu mais de dez anos perto do local onde fica o trapiche e guarda memórias afetivas dessa fase. Para ele, o trapiche tem uma força poética muito grande, pois é símbolo da vida em movimento.

“No trapiche vive a tristeza abraçada à felicidade, a luz que brilha no rosto de quem espera a pessoa que desembarca, às lágrimas salgadas que caem nas águas doces do rio Amazonas. Eu me sinto como um profissional que fez um bom trabalho junto à minha equipe”, conta o jornalista.Arte ribeirinha

O trapiche recebeu uma pintura que remete à vida ribeirinha, com desenhos de barcos, pássaros e botos em cores vibrantes, como rosa e vermelho. Os cenário, tão comuns para quem vive o dia a dia amazônico, foram feitos pela dupla Moara e Gabriela, que contaram com auxílio de quatro assistentes.

Desde 2019, elas atuam como pintoras profissionais, levando o grafite de rua para dentro de casas e estabelecimentos comerciais. Cada artista possui uma trajetória marcante e independente em festivais e exposições.Juntas, elas assinaram grandes trabalhos, em destaque o mirante da orla do bairro Cidade Nova, entregue pela Prefeitura de Macapá em 2020, na gestão do então prefeito, Clécio Luís.

“O processo de produção foi muito gratificante. Dentro desse conceito, a gente traz os elementos que fazem parte da paisagem, como garças e outros animais que passavam. E trazemos muita cor, que é nossa marca registrada. Ficamos muito felizes com a oportunidade de mais um trabalho na orla do Rio Amazonas”, pontua Moara.

Trapiche Santa Inês

Com aproximadamente 8 mil metros quadrados, o novo Trapiche Santa Inês também ganhou deck com acessibilidade, área verde com paisagismo, chafariz, iluminação em LED.

O espaço conta, ainda, com faixas de alto e baixo fluxo para pedestres e ciclistas e pergolados. A obra foi executada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf), que retomou o projeto em abril de 2023. O investimento é de R$ 1 milhão

Museu Sacaca terá programação para as crianças no último fim de semana de férias

As atividades iniciam às 9h e seguem até 17h no sábado e domingo. A entrada é gratuita


Uma programação especial foi montada para os dias 29 e 30 de julho no Museu Sacaca. O último fim de semana do mês de férias, contará com atividades educativas e ao ar livre voltadas para crianças de todas as idades. As atividades iniciam às 9h e seguem até 17h no sábado e domingo.

Segundo a gerente do Museu, Cristina Penafort, além das atividades diversas, a ideia é garantir uma experiência sensorial aos estudantes, que terão a oportunidade de aproveitar o museu vivo com aspectos da cultura tradicional da Amazônia.

“Estamos um espaço que estimula o conhecimento tradicional da nossa região e valoriza nossa cultura, proporcionar este momento é atrair os jovens para cá e inspirá-los a conhecer mais da nossa fauna, flora e população tradicional”, explica a gerente.

O público poderá aproveitar atividades como karaokê, pintura de rosto, pintura livre, pula corda, pula elástico, bambolê, bole bole, brincadeiras de tabuleiro (uno, dama, quebra-cabeça), rapel, passeio de caiaque, passeio de regatão, contação de estória, teatro de fantoches e muito mais. A entrada é gratuita. Além disso, a equipe fará palestras sobre cobras e passeio guiado pelo museu.

O Museu Sacaca recebeu cerca de 15 mil visitantes no primeiro semestre de 2023. O espaço é administrado pelo Governo do Amapá e reúne cultura, história e ciência em meio à natureza em plena zona urbana da capital, possibilitando uma imersão na cultura dos povos tradicionais, como ribeirinhos e indígenas.

Os dados sobre as visitas ao local apontam que, de janeiro a junho de 2023, 77% dos visitantes do museu são amapaenses, a maior parte, estudantes. Já entre os estrangeiros, se destacam os cidadãos da Guiana Francesa e da França metropolitana, devido à fronteira com o país europeu.

Por ser um espaço que abriga áreas que representam a diversidade animal, ambiental e histórica da cultura popular amapaense, o Museu Sacaca se torna um dos principais pontos de visitação de estudantes de escolas públicas e particulares.

Serviço

O Museu Sacaca está localizado na Av. Felíciano Coelho, 1509, bairro Trem, na Zona Sul da capital. O espaço fica aberto para visitação das 8h30 às 17h30 de segunda a domingo.

De geração em geração, mazaganenses mantêm vivo o costume das máscaras na Festa de São Tiago

Arte de confeccionar as ‘caraças’ passa de pai para filhos. Em 2023, Governo do Amapá investe R$ 1,2 milhão nos festejos.


É a tradição mantida por gerações de mazaganenses que faz acontecer a Festa de São Tiago, com toda a sua beleza, devoção e importância histórica. Um dos costumes que faz parte da celebração é o uso de máscaras tradicionais, também chamadas de caraças, amplamente utilizadas no Baile de Máscaras, que acontece no dia 24 de julho e é um dos momentos mais importantes da festa.

Na atualidade, quem conduz esse processo é o funcionário público Elisardo Pinto, de 63 anos. As máscaras são fabricadas a partir de moldes, com papel de jornais, revistas e com cola. Cada uma é pintada de forma individual, com a ajuda dos familiares. A luta, hoje, é para manter a tradição das “caraças” contra as máscaras industrializadas, que não são proibidas.

“É a nossa contribuição para a nossa cultura. Nossa colaboração para esse belo episódio da festa, que é o nosso Baile de Máscaras”, resume o mazaganense.

A produção de seu Elisardo é adquirida pela organização da festa. Em 2033, o Governo do Estado apoia a celebração com o repasse de R$ 1,2 milhão garantindo a estrutura de palco, cercas de contenção, sonorização, aluguel de cavalos para as encenações, aquisição de material e confecção das indumentárias, incluindo a Festa das Crianças.

Baile de Máscaras

O momento faz parte das encenações das batalhas entre mouros e cristãos.De acordo com o enredo, os mouros achavam que haviam conseguido a morte de cristãos, envenenados na “Entrega dos Presentes”, quando ofereceram comida envenenada sob a justificativa de trégua.

O baile inicia por volta 20h, depois da novena na igreja. Após um ritual no qual pedem proteção, os mascarados “invadem” o Barraco de São Tiago, dançam e se divertem até ao amanhecer do dia 25. Nos primeiros raios do sol, são os mascarados que levam as imagens de São Tiago e São Jorge para a capela, onde acontece a missa campal em louvor ao santo homenageado.

Festa de São Tiago

Tradição vinda da África ainda no século 18, a Festa de São Tiago retrata a história de um soldado anônimo que lutou ao lado dos cristãos e garantiu a vitória na Guerra Santa contra os mouros.

A festividade mistura as cerimônias religiosas com cavalaria e teatro a céu aberto, encenado pelos próprios residentes da cidade histórica, durante os 13 dias ininterruptos de programação, que acontece de 16 a 28 de julho.

Por meio da articulação do Governo do Estado, o tradicional festejo foi incluído no Calendário Nacional de Ministério do Turismo, uma ferramenta on-line que reúne os principais eventos de todo o país.

Governador Clécio Luís transfere sede do Governo do Estado para Mazagão Velho

Palácio Rio Mutuacá terá expediente próprio, reuniões de secretários e visitas de lideranças, durante a Festa de São Tiago.


Em uma cerimônia cheia de simbolismo, de cultura e religiosidade, o governador, Clécio Luís, abriu as portas do Palácio Rio Mutuacá, em Mazagão Velho, neste sábado, 22. A sede administrativa do Governo do Amapá foi transferida da capital para a vila histórica e é uma homenagem à região que, neste mês, recebe a tradicional Festa de São Tiago.

A ação reforça o caráter municipalista da gestão, valorizando e potencializando os atrativos locais e regionais. Os atendimentos acontecem no Centro Cultural das Máscaras, na Rua Senador Flexa, s/n, até terça-feira, 25.

“Estamos abrindo as portas da sede provisória do Governo em Mazagão Velho. Durante esses dias, vamos receber aqui a população, reunir com secretários e tomar decisões. Tem um simbolismo muito importante para nós, pela nossa cultura, nossas tradições. Por isso, transferimos a sede do Governo do Estado de Macapá para Mazagão Velho, inclusive a residência oficial”, pontuou Clécio Luís.

A abertura do Palácio foi acompanhada por lideranças e demais moradores de Mazagão Velho, pelo vice-governador, Teles Júnior; ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; senador Davi Alcolumbre; prefeito de Mazagão, Dudão Costa; o vice-prefeito, José Hosana Silva; diretor do Conselho Deliberativo do Sebrae/AP, Josiel Alcolumbre; além de secretários de vários órgãos e servidores públicos.

“Mazagão Velho tem uma história brilhante, de ocupação e formação da Amazônia Brasileira. Vale a pena conhecer essa história e participar da tradicional Festa de São Tiago. Hoje, o Governo se instala no Palácio Rio Mutuacá, para se afirmar como gestão municipalista, conviver com quem mora aqui e acompanhar de perto as demandas da região”, descreveu Teles Júnior.

Simbolismo

Mutuacá é o nome do rio que é patrimônio cultural da Vila Histórica. Foi por onde chegaram no Brasil as 163 famílias transferidas da Mazagão Africana, uma colônia portuguesa no Marrocos que foi desativada. Nos meses de julho e agosto, o rio vira palco para as festas de Nossa Senhora da Piedade e do Divino Espírito Santo.

“É a primeira vez que um governo se instala aqui, como um respeito à história das famílias que vivem em Mazagão Velho há 253 anos. É um momento histórico, e não tinha melhor presente para nosso município”, falou o vice-prefeito de Mazagão, em nome da prefeitura.

Funcionamento do Palácio do Rio Mutuacá

Haverá expediente próprio no Palácio Rio Mutuacá, com uma série de agendas governamentais, incluindo tomadas de decisões e recebimento de visitas da comunidade.

“Os mazaganenses, hoje, vivem dias muito melhores do que anos atrás, fruto do trabalho da prefeitura e dos demais órgãos. Parabéns ao governador Clécio e ao vice Teles Júnior pelo gesto político importante de reconhecimento que o Governo do Estado faz hoje. Não é só um simbolismo, é a dedicação de um governante que tem olhar municipalista”, celebrou o senador Davi Alcolumbre.

Conheça Mazagão, a cidade intercontinental no coração da Amazônia

Trilhas, sítios arqueológicos, balneários e casas históricas estão entre os atrativos turísticos da região.


Trilhas na natureza, sítios arqueológicos e balneários são alguns dos atrativos da cidade de Mazagão, que fica a 32 quilômetros de Macapá e reúne mais de 22 mil habitantes. O município é conhecido por suas belezas naturais, sua história, sua cultura e sua religiosidade, que tem o ponto alto na Festa de São Tiago, celebrada há mais de dois séculos pelos moradores da vila de Mazagão Velho, um dos distritos pertencentes ao município.

Mazagão é conhecida como cidade intercontinental. A história da localidade começa no século 18, com a transferência de 163 famílias de uma possessão portuguesa no Marrocos, na África, para as terras da atual Mazagão. Essas famílias vieram para ocupar áreas de interesse estratégico na defesa do Brasil, então colônia portuguesa. Em 23 de janeiro de 1770, foi fundada a vila de Mazagão Velho.

De geração em geração, os moradores contam as histórias das famílias negras que cruzaram o oceano e trouxeram sua cultura, suas crenças, tradições e devoção, entre elas, a Festa de São Tiago que, todo ano, reproduz as batalhas entre mouros e cristãos, em um espetáculo de teatro a céu aberto de 16 a 28 de junho.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DA FESTA DE SÃO TIAGO

Em 2023, o Governo do Amapá repassou R$ 1,2 milhão em apoio à Festa de São Tiago e entregou a Central de Atendimento ao Turista (CAT) à prefeitura de Mazagão para impulsionar o turismo, a cultura e a economia da região.

Este ano, a celebração foi incluída no Calendário Nacional de Eventos do Ministério do Turismo. A medida é resultado da atuação do Governo do Estado para o reconhecimento de uma das mais tradicionais manifestações religiosas e culturais do Amapá.

“Além da programação oficial, o município tem muitos outros atrativos turísticos como comunidades, trilhas, balneários e edificações históricas que os turistas e visitantes precisam conhecer”, destacou a secretária de Estado de Turismo, Ane Monte.

O que fazer em Mazagão?

Além da programação oficial da festa de São Tiago, existem muitos outros lugares para conhecer na sede do município e em seus distritos. Em Mazagão Novo, há a orla da cidade, às margens do rio Beija-Flor, um excelente espaço para dar uma caminhada ao fim da tarde. A localidade também conta com a Biblioteca Municipal de Mazagão, um local cheio de charme para os amantes da leitura.

Para os apaixonados pela natureza, a comunidade do Carvão abriga o balneário com o mesmo nome e conta com dois decks, que também servem de contemplação do local. O espaço é público e é permitido levar alimentos, bebidas e a sacola de lixo.

Para quem se interessa por história, em Mazagão Velho conta com uma trilha que leva o visitante às ruínas da Igreja Nossa Senhora da Assunção, catalogada como sítio arqueológico e mais conhecida como Igreja Marroquina.

As lembrancinhas estão inclusas nessa programação e é fácil de encontrar na Associação Maracá e Cunani em argila, o lugar ideal para comprar peças decorativas e funcionais de cerâmica. Um ponto de parada obrigatória para quem se interessa por arte é o estúdio do Celestino dos Santos Ramos, artista que produz artefatos a mão, além de ser uma enciclopédia viva sobre a Festa de São Tiago.

Também há a Casa de Cultura Municipal Dona Oldacina, um museu da Festa de São Tiago e da cultura de Mazagão onde há exposição de roupas e acessórios da festividade, instrumentos musicais tradicionais, além de muitas fotos e um belíssimo documentário que nos leva a navegar pela história de Mazagão, é o lugar ideal para encontrar todas as informações sobre essa festa centenária e sobre essa cultura ímpar.

Gastronomia

Entre os pratos mais consumidos no distrito de Mazagão Velho está o açaí, o peixe frito e a farinha de ralo.

Acesso a Mazagão

A Secretaria de Estado de Transportes (Setrap) reforçou a frota de ônibus da linha Macapá/Santana/Mazagão, com destino final em Mazagão Velho. A partir das 5h de  sexta-feira, 21, as empresas que ofertam os serviços deverão disponibilizar 22 ônibus que circularão durante 24 h até o último dia de evento. O valor das passagens de Macapá e Santana até Mazagão Velho é de R$ 14 reais e de Mazagão até Mazagão Velho é de R$ 7 reais. 

Mais informações

Para informações sobre pacotes turísticos, locais de hospedagem e transfer basta acessar as redes sociais do Sindicato das Agências de Turismo do Amapá (SindTur).

Governo do Amapá amplia funcionamento do Museu Joaquim Caetano para os sábados

A mudança já inicia a partir deste sábado, 22

O Governo do Amapá ampliou os dias de funcionamento do Museu Histórico Joaquim Caetano da Silva que, a partir de agora, passa a funcionar também aos sábados, das 9h às 13h. A ampliação do atendimento ao público é uma forma de estimular os amapaenses e turistas a conhecerem o espaço recém-revitalizado, incentivando o turismo e a cultura do estado.

A mudança já inicia a partir deste sábado, 22. O museu também está de portas abertas para receber os visitantes de terça-feira a sexta-feira, das 9h às 17h. Às segundas-feiras e aos domingos, o local ficará fechado para manutenção interna. O prédio fica na Avenida Mário Cruz, nº 0376, no Centro de Macapá. A entrada é gratuita.

História

O Museu Joaquim Caetano foi criado durante o ex-Território Federal com o objetivo de “colecionar, estudar e divulgar tudo o que interessa ao conhecimento do homem e da terra amapaense”. O acervo do espaço data dos séculos 19 e 20 e conta com peças únicas, como o uniforme de Cabralzinho e sua espada, peças arqueológicas, fotos, biblioteca e documentos históricos.

“Assim como muitos espaços culturais do Amapá, o Museu tem a finalidade de contar a nossa história. Essa ampliação do atendimento ao público é uma melhoria no serviço prestado à população, que poderá desfrutar ainda mais do nosso acervo”, explica a coordenadora de Preservação do Patrimônio Histórico da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Simone de Jesus.

O museu funciona em um prédio histórico fundado em 15 de novembro de 1895. O espaço foi fechado em 2014 com problemas em sua estrutura e reaberto em 2022, após intervenções de infraestrutura e modernização, com garantia de preservação das características históricas do espaço e sua arquitetura original. Os investimentos foram de R$ 341 mil de recursos do Tesouro Estadual.

O acervo 

Herdado a partir do extinto Museu Territorial, o acervo constitui-se por peças arqueológicas, documentos manuscritos e objetos, além de fotografias que registram o cotidiano dos governantes e do povo amapaense.

Os documentos e objetos procedem de doações, à exceção do acervo do ex-governador Janary Gentil Nunes, que foi comprado de seus herdeiros pelo Governo do Estado. A doação mais antiga, uma espada e um uniforme de General Honorário do Exército Brasileiro, foi realizada por Altamira Cândida Veiga Cabral, filha de Francisco Xavier da Veiga Cabral, o “Cabralzinho”, em 1949, além de uma bandeira do Triunvirato e outra da França, apreendidas em 15 de maio de 1895.

Governo do Amapá garante transporte intermunicipal 24h para a Festa de São Tiago

 

Festa de São Tiago: Governo garante Centro de Atendimento ao Turista em Mazagão e prepara moradores para receber visitantes

Os investimentos buscam impulsionar o turismo na vila histórica de Mazagão Velho durante os festejos, que seguem até 28 de julho.

Com 246 anos de história, a Festa de São Tiago faz parte do calendário nacional de eventos do Ministério do Turismo e é uma das maiores manifestações culturais do Amapá. Para impulsionar o turismo durante os festejos, que seguem até 28 de julho, o Governo do Estado garante um Centro de Atendimento ao Turista (CAT) na vila histórica de Mazagão Velho e capacita moradores para receber os visitantes.

Ao longo de 13 dias, a festividade mistura as cerimônias religiosas com cavalaria e teatro a céu aberto, encenado pelos próprios residentes da cidade histórica. Confira aqui a programação.

Centro de Atendimento ao Turista

O Governo do Amapá inaugurou uma unidade do CAT em Mazagão Velho. O local tem o objetivo de garantir um acolhimento de qualidade aos visitantes.

Os Centros de Atendimento ao Turista são idealizados como um espaço seguro e ideal para que a população e o turista busquem informações de forma gratuita sobre os roteiros e atrativos turísticos da cidade, como museus, igrejas, restaurantes, teatros entre outros. No local, também é possível adquirir mapas e folhetos da cidade e dos roteiros que ajudam na hora de escolher seu passeio.

O prédio em que funciona o CAT foi cedido pelo Governo do Amapá à Prefeitura de Mazagão. A estrutura foi destinada à Fundação de Cultura e Turismo do município, a partir da festividade deste ano.

Antes de ser entregue, a estrutura foi revitalizada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf) com investimentos de, aproximadamente, R$ 233 mil, do Governo do Amapá.

Turismo receptivo

Para preparar os profissionais que irão atuar na festividade, a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) e a Secretaria de Estado de Trabalho e Empreendedorismo (Sete), em parceria com o Sebrae, promoveram no sábado, 15, uma oficina de turismo receptivo e atendimento ao turista.

De acordo com a turismóloga, Lara Santos, a oficina teve como foco orientar os empreendedores quanto ao atendimento e na apresentação de suas atividades como forma de atrair o turista.

“A apresentação no atendimento desperta grande interesse na hora de escolher o lugar onde aquele turista vai se hospedar, onde vai comer, onde irá fazer seu passeio ou se alimentar. Tudo conta uma história, o nome do lugar, seu artesanato, um prato típico, que chama e prende a atenção do turista, isso tudo como um bom combo de atendimento fideliza o turista”, explicou Lara.

A empreendedora, Fabiane da Silva, vai atuar pela primeira vez na festividade. Para ela, a oficina é uma oportunidade para divulgar seus produtos, na área de alimentos.

“Aprendi muitas técnicas que quero colocar em prática para atender com muito carinho todos clientes, uma delas foi inserir nosso cantinho nas plataformas digitais de avaliação turística”, disse Fabiane.

Festa de São Tiago é inserida no calendário nacional de eventos do Ministério do Turismo

A medida é resultado da atuação do Governo do Estado para o reconhecimento de uma das mais tradicionais manifestações religiosas e culturais do Amapá.


O Governo do Amapá atuou junto ao Ministério do Turismo para o reconhecimento de uma das mais tradicionais manifestações religiosas e culturais do estado. A Festa de São Tiago foi incluída no calendário nacional do Ministério do Turismo, uma ferramenta on-line que reúne os principais eventos e festividades de todo o país e amplia a oferta regional de programações turísticas.

“Além de agregar valor à imagem dos destinos turísticos locais, a meta do Governo é incluir mais programações com as nossas agendas oficiais e mostrar o que o Amapá tem de melhor a oferecer aos turistas que buscam planejar suas viagens pela Amazônia brasileira”, reforça a secretária de Turismo (Setur), Anne Monte.

Ao acessar a página do calendário, é possível fazer buscas por município, estado, tipo de evento, categoria, data ou período. O turismólogo da Setur, Gabriel Flores, explica alguns dos critérios que precisam ser preenchidos para a inclusão de um evento na base de dados.

“As informações prestadas são analisadas pelo Ministério do Turismo, que só aprova depois de checar se as informações estão corretas. Um dos itens solicitados, por exemplo, é uma página oficial do evento, que pode ser site, perfil em rede social, para que auxilie nessa checagem”, informou Flores.

Tradição e fé

A Festa de São Tiago ocorre desde 1777 no município de Mazagão, entre os dias 16 e 28 de julho, e conta a aparição do padroeiro como um soldado anônimo, que lutou ao lado do povo cristão contra os mouros e garantiu a vitória no conflito.

A tradição, que completa 246 anos em 2023 e inclui rituais religiosos, cavalhadas e teatro a céu aberto, tem como ponto alto a encenação das batalhas nos dias 24 e 25 de julho, quando é celebrado o dia de São Tiago.

Quem compartilha da emoção dessa festa, que mobiliza toda a comunidade, é o mazaganense Luciano Videira, de 26 anos, que interpretou São Tiago nos últimos três anos.

“É uma sensação única e uma honra fazer parte desse momento, todos nós que vivemos em Mazagão esperamos ansiosos por essa festa desde já convidamos a todos para participar conosco”, contou Videira.

Governo do Amapá lança o ‘Arraiá do Povo’ e fomenta a quadra junina com repasse de R$ 2 milhões

Investimento beneficia 75 grupos juninos que se apresentam em todo o estado.

Como investimento na cultura e na economia criativa, o Amapá terá a partir de 2023 o “Arraiá do Povo”, uma festa que reúne quadrilheiros e outras atrações da quadra junina. A festa, que vai durar oito noites, foi lançada pelo Governo do Estado na noite desta sexta-feira, 2, com o maior repasse já feito em fomento para os grupos juninos amapaenses, no valor de R$ 2 milhões.

O lançamento ocorreu com uma celebração em frente à Casa do Artesão, com apresentações de grupos tradicionais e estilizados, de forró, e contou ainda com praça de alimentação comercializando pratos tradicionais da época e feira de artesanato.

O governador Clécio Luís, que foi autor da lei que criou o Dia Municipal do Quadrilheiro Junino, celebrado em 27 de junho, quando era vereador de Macapá, em 2012, celebrou a oportunidade de fazer o repasse.

“É um fomento que é distribuído entre 75 quadrilhas juninas do Amapá inteiro. Quem vive e toca a quadra junina é, especialmente, a nossa juventude e isso significa inclusão social através do lúdico. Trata-se de uma economia criativa que envolve a juventude e cujo recurso vai parar na costureira, no estilista, na pessoa que puxa a quadrilha, no transporte. Além da alegria, do resgate e da tradição, gera renda”, disse Clécio.

Os recursos repassados são frutos de emendas articuladas pelos senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues, e têm contrapartida do Estado.

“Agora, quando o Amapá completa 80 anos, é importante celebrar nossa mistura com traço multicultural, presente também nas celebrações juninas. O Governo do Amapá está de parabéns por fazer a melhor quadra junina dos últimos anos”, falou o senador Randolfe Rodrigues.

O Arraiá do Povo é organizado pelo Governo, em parceria com a Liga Junina de Macapá (Ligajum), a Federação das Entidades Juninas e Folclóricas do Amapá (Fejufap), e o Instituto Sociocultural Junino Arraiá no Meio do Mundo (ISCJAMM).

“Nós abrangemos 54 entidades juninas em todo o estado. As entidades estão lutando unidas esse ano em prol da quadra junina do Amapá, dos quadrilheiros e do grupo. As articulações tornam esse o maior repasse dos últimos anos. A quadra junina agradece e esse ano o espetáculo está sendo preparado com ainda mais dedicação”, comentou o presidente do ISCJAMM, Urielson Duarte.

Economia criativa
Mais do que uma tradição, as festas juninas movimentam toda uma cadeia econômica, gerando empregos diretos e indiretos em todo o Brasil. A festa no Amapá terá participação de 75 grupos quadrilheiros e inicia na segunda quinzena de junho.

“Estamos iniciando nossa quadra junina. Dessa vez o investimento vai diretamente para o quadrilheiro. Os grupos juninos de todos os municípios do Amapá receberão recursos para se preparar para a grande festa, que conta com apresentações nos próprios municípios e também na nossa Cidade Junina do Arraiá do Povo”, afirmou a secretária de Cultura, Clícia Di Micelli.

O valor, repassado aos quadrilheiros, será utilizado para custear as estruturas dos eventos juninos na capital e no interior, além de financiar as roupas, costureiros, maquiadores, motoristas e tudo o que envolve as apresentações dos grupos.

“Os municípios recebem investimento dentro dos seus forrozões, assim como as competições das entidades dentro da Cidade Junina que terá arquibancada liberada para o público. É esse compromisso que, cumprido, valoriza e dá apoio à quadra junina. Todo esse investimento retorna como benefício, porque fomenta a economia local”, ressaltou o presidente da Ligajum, Cláudio Vaz.

O investimento chega a grupos como o Explosão do Tempo, de Macapá. A jovem Ingrid Dias, de 18 anos, estreia como miss simpatia da organização em 2023 e conta que, com o recurso repassado, o grupo pode investir melhor nas apresentações.

“Faço parte da quadra junina há 3 anos e faço minha estreia como miss caipira esse ano. Ficamos muito felizes em receber esse investimento, porque podemos custear desde a confecção das nossas roupas até garantir o transporte dos quadrilheiros”, disse a jovem.

Programação
Para realizar o Arraiá do Povo, o Governo vai construir no anfiteatro da Fortaleza de São José, na orla de Macapá, a Cidade Junina. A estrutura será composta por palco, arena de apresentações, praça de alimentação, arquibancadas, espaço para exposição de artesanato, barraca do beijo, cadeia, barraca do correio do amor, pau de sebo, entre outras atrações.

No local, o público poderá assistir gratuitamente a apresentações de 75 grupos folclóricos de 24 de junho a 1º de julho.

FOTOS: confira como foi o lançamento do Arraiá do Povo
https://www.amapa.gov.br/noticia/0306/fotos-confira-como-foi-o-lancamento-do-arraia-do-povo

‘Cores Brasileiras, Sabores do Meio do Mundo’: Festival Brasil Sabor inicia com muitas novidades gastronômicas e produtos do Amapá

A 17ª Edição do Festival Brasil Sabor, apresenta o tema ‘Cores Brasileiras, Sabores do Meio do Mundo’ e traz inovações gastronômicas para o evento coordenado pelo erviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Amapá (Sebrae), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Amapá (Abrasel/AP), com o apoio do Governo do Estado do Amapá (GEA), Crítica Gastronômica Tucuju e Associação Brasileira de Chefs de Cozinha (Abrachefs).

O festival é aberto ao público e acontece no estacionamento da Sede do Sebrae em Macapá, no período de 18 a 21 de maio, das 18 às 23h. Os pratos destaques têm preços únicos de R$ 25 reais.

Premiados

Na Categoria Chef Pizzaiolo, vence a Chef Monique Valente com o prato ‘Pororoca’ – Pizza fina e crocante recheada com pipocas empanadas de camarão rosa com tapioca granulada, cama de muçarela, creme de queijos e geleia agridoce levemente picante.

Na Categoria Chef Patisserie, Cássio Balieiro, com o prato ‘Ararajuba’: Sorbet de manga, espuma de hortelã e cumble de castanha do Pará.

Abertura

A abertura oficial do Brasil Sabor, contou com a participação do presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae (CDE), Josiel Alcolumbre; diretora-superintendente do Sebrae no Amapá, Alcilene Cavalcante; diretora técnica do Sebrae no Amapá, Suelem Amoras; diretor de administração e finanças do Sebrae, Marcell Harb; vice-governador do estado do Amapá, Antonio Teles Junior; presidente da Abrasel no Amapá, Yukio Nagano; procuradora do estado, Ivana Cei.

O Palco Tucupi contou com a programação cultural com a cantora amapaense Deize Pinheiro; a Feirinha de Artesanato Gastronômico apresentou as Louças do Maruanum, artesanato em madeira, gastronomia artesanal, e de cerâmica; além do sucesso das oficinas de culinárias com didáticas para crianças com os ‘Mini Chefs’.

A coordenação da 17ª Edição Festival Brasil Sabor no Amapá, é da gerente da Unidade de Atendimento Coletivo do Sebrae – Comércio e Serviço (UAC-CS), Vânia Chermont; e do diretor-executivo da Abrasel, Sandro Belo.

Parceiros

O Festival Brasil Sabor – Cores Brasileiras, Sabores do Meio do Mundo, é uma realização do Sebrae e da Abrasel/AP e conta com o apoio da Abrachefs, Crítica Gastronômica Tucuju e Governo do Estado do Amapá; são parceiros e patrocinadores as empresas Primix, Agência 3 Ângulos, Concessionária THAI Toyota, Ética Turismo e Receptivo, Setor Norte Seguros, Supermercados Santa Lúcia, e Space-X Telecom.

Tem roda de marabaixo nesta Quarta-feira da Murta do Divino Espírito Santo no Barracão do Mestre Pavão

Os louvores para o Divino Espírito Santo chega em seu momento de maior significado, quando os mastros são enfeitados e levantados com a bandeira, no Barracão do Mestre Pavão. É a Quarta-feira da Murta do Divino Espírito Santo, 17 de maio, que inicia com o ritual da “quebra da murta” e encerra na aurora da Quinta-feira da Hora. Continuando os louvores para o Divino, no dia 18 inicia a novena, e no dia seguinte, acontece o 1º Baile dos Sócios.

Os festejos para o Divino e a Santíssima Trindade fazem parte do calendário do Ciclo do Marabaixo, que neste ano é realizado em seis barracões, nas casas de famílias tradicionais de descendentes de pioneiros na cultura do Amapá. Somente no bairro Laguinho festeja-se o Divino Espírito Santo, onde as cores vermelha e branca predominam, e no entardecer desta Quarta-feira da Murta os marabeixeiros e devotos fazem o Cortejo da Murta nas ruas, segundo os costumes, para afastar o mau-olhado, e no retorno para o barracão do Mestre Pavão dá-se início à Roda de Marabaixo.

Ainda antes do amanhecer da quinta-feira da Hora, 18, os marabaixeiros ornamentam com os ramos de murta os dois mastros, que foram retirados no último sábado, no Curiaú, e às 6h começam a levantá-los em meio a “ladrões” de marabaixo e toque de caixas. Logo após os mastros serem erguidos, os devotos seguem para o oratório da família, onde são rezadas as orações de agradecimento e pedidos de graças.

Neste mesmo dia, às 18h, inicia a novena para o Divino Espírito Santo, que são rezadas no mesmo horário, durante 9 dias. No dia 19, sexta-feira, o barracão abre para o 1° Baile dos Sócios do Divino, às 22h, e a festa segue até 2h da manhã.

Endereço: Rua José Tupinambá entre Jovino Dinoá e Leopoldo Machado.

PROGRAMAÇÃO DO CICLO DO MARABAIXO 2023 – BARRACÃO DO MESTRE PAVÃO

17 de maio – Quarta-feira da Murta do Divino Espírito Santo
16h – Cortejo da Murta do Divino Espírito Santo
18h – Roda de Marabaixo até amanhecer da Quinta-feira da Hora, quando os mastros do Divino são levantados.

18 de maio
18h – Início das novenas do Divino Espírito Santo

19 de maio
22h – 1º Baile dos Sócios do Divino Espírito Santo

26 de maio –
22h – 2º Baile dos Sócios do Divino Espírito Santo

28 de maio – Domingo do Divino Espírito Santo
7:30 – Missa na igreja Jesus de Nazaré
9h – café da manhã no barracão do Mestre Pavão
13h – Almoço
16h – Marabaixo da Murta da Santíssima Trindade, até o amanhecer do dia seguinte, quando os mastros da Santíssima Trindade são levantados.

29 de maio
18h – Início da novena da Santíssima Trindade

02 de junho
22h – Baile dos Sócios da Santíssima Trindade

04 de junho – Domingo da Santíssima Trindade
07:30 – Missa da Santíssima Trindade na igreja Jesus de Nazaré
09h – Café da manhã no barracão do Mestre Pavão

07 de junho
22h – Baile de Corpus Christi

11 de junho – Domingo do Senhor
17h – Marabaixo do Senhor, derrubada dos mastros e encerramento do Ciclo do Marabaixo 2023.

Mariléia Maciel

Lei Paulo Gustavo: Amapá terá mais de R$30 milhões para investimentos no setor cultural

Regulamentação da lei garante a destinação de recursos do Fundo Nacional de Cultura para estados, municípios e Distrito Federal.

O Amapá terá mais de R$30 milhões para investimentos na cultura com os recursos garantidos pela Lei Paulo Gustavo (LPG), regulamentada oficialmente pelo Governo Federal na quinta-feira, 11, com grandes impactos para o setor em todo o Brasil. O dispositivo homenageia o ator e humorista Paulo Gustavo, que faleceu em decorrência da Covid-19, em maio de 2021.

A lei foi criada para apoiar fazedores de cultura, diante das dificuldades causadas pela pandemia do novo coronavírus. Ela prevê o repasse de R$3,8 bilhões para estados, municípios e Distrito Federal investirem em ações culturais. O Governo do Amapá receberá mais de R$ 22,6 milhões, enquanto R$ 7,5 milhões serão distribuídos aos 16 municípios.

A gestora da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Clícia Vieira Di Miceli, aponta que os recursos representam um novo momento para o setor e que a lei é uma forma de alcançar todos os territórios onde o fazedor de cultura estiver.

“Um dos nossos maiores desafios é fazer com que os benefícios desta lei possam alcançar os agentes culturais, desde as áreas urbanas até as Terras Indígenas, comunidades quilombolas e ribeirinhas, que deverão participar nesse processo por meio de buscas ativas de informação e inclusão. Teremos, agora, muito trabalho pela frente e contamos com a participação dos gestores públicos dos municípios e da sociedade civil, uma vez que uma das etapas obrigatórias são as oitivas com a população”, explica.

Os recursos são do superávit financeiro do Fundo Nacional da Cultura (FNC). Apesar de ter caráter emergencial, a há dispositivos permanentes, como o impedimento da utilização do superávit financeiro do FNC para redução da dívida pública. A LPG também possui ações afirmativas voltadas às mulheres, indígenas, quilombolas, nômades, entre outros. Uma delas é a previsão de 10% a mais do valor original para projetos que incluam ações de acessibilidade para pessoas com deficiência.

Próximos passos

Com a regulamentação da lei, os gestores têm até o final do ano para definir os projetos que receberão a verba. Nos próximos dias, a Secult abrirá um espaço para ouvir a sociedade, no site secult.portal.ap.gov.br. A ideia é garantir que os editais e chamamentos públicos atendam às necessidades dos produtores culturais locais, de acordo com a realidade da região.

O Amapá também se prepara para garantir ações junto às comunidades cultural e civil, como o fortalecimento do Sistema Estadual de Cultura, através dos Conselho, Plano e Fundo estaduais.

Livro organizado por docente do Mestrado em Letras aborda literatura da Guiana Francesa e Suriname

Obra, publicada em abril, está disponível gratuitamente na Internet

Reflexões sobre a literatura produzida na Guiana Francesa e no Suriname, levando em consideração o diálogo com diversas áreas do conhecimento, assim como com o seu entorno geográfico. É o que o leitor vai encontrar no livro “Literatura, decolonialidade e trânsitos: Guiana Francesa e Suriname”, publicado em abril e organizado pela docente do Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal do Amapá (Unifap), Profa. Dra. Natali Fabiana da Costa e Silva. A obra pode ser baixada gratuitamente em https://www.nepaneditora.com.br/pagina-de-produto/literatura-decolonialidade-e-tr%C3%A2nsitos-guiana-francesa-e-suriname.

A obra é resultado das pesquisas de campo no Suriname e na Guiana Francesa realizadas pela Profa. Dra. Natali Silva e com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os estudos envolveram instituições e pesquisadores brasileiros, guianenses e surinameses que se dedicam aos estudos não só da literatura, mas também de outras áreas do conhecimento, com foco nas reflexões sobre a realidade social e cultural dos dois países.

“Dividi a obra em três partes: uma em que contextualizamos a região geograficamente, politicamente e socialmente, porque leitores que estão fora aqui do Platô das Guianas podem ter dificuldade de encontrar essas informações e de conhecer a região. A segunda parte trata especificamente da literatura do Suriname e da Guiana Francesa. E na terceira parte os pesquisadores trazem reflexões os dois países em diálogo com a produção brasileira e a caribenha”, descreve a Profa. Natali Silva.

A coletânea é composta de textos de pesquisadores da Unifap, da Universidade da Guiana Francesa, da Universidade Federal de Alfenas (Unifal-MG), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp) que fizeram parte do projeto.

De acordo com a organizadora da obra, uma das principais contribuições do livro é trazer reflexões e conhecimentos sobre a literatura e a realidade de dois países que fazem parte do Platô das Guianas, região onde o Amapá também está inserido. A Profa. Dra. Natali Silva destaca que há pouco texto crítico sobre a produção literária realizada no platô, dificultando o acesso ao pensamento literário da região.

“O Brasil não se dá conta da riqueza geográfica, ecológica, cultural, política, linguística da região das Guianas. A circulação de uma obra que traga informações científicas a respeito dessa região já causa um impacto. Apesar de ser difícil de medir o impacto que obras críticas de literatura possam trazer para o desenvolvimento cultural e socioeconômico, essa obra, em específico, tem um ponto favorável: são pouquíssimos pesquisadores de literatura das Guianas, então o que nós produzimos acaba tendo esse ineditismo e, como isso está também atrelado à nossa Universidade, estamos na vanguarda da produção científica dos estudos literários”, avalia a Profa. Dra. Natali Silva.

Publicação do livro “Literatura, decolonialidade e trânsitos: Guiana Francesa e Suriname”

Org.: Profa. Dra. Natali Fabiana da Costa e Silva (Programa de Pós-graduação em Letras da Unifap). Editora Nepan. 135p. A obra pode ser baixada gratuitamente em https://www.nepaneditora.com.br/pagina-de-produto/literatura-decolonialidade-e-tr%C3%A2nsitos-guiana-francesa-e-suriname.

Governo adere ao programa Voar+ para difundir turismo e desenvolver potencialidades culturais do Amapá

Iniciativa ocorre em parceria com a Associação de Empresas Aéreas e leva comunicadores para produzir conteúdo sobre os destinos visitados.


Com manifestações culturais vibrantes, belas paisagens naturais e diversidade de roteiros turísticos para todos os municípios do Amapá, o Governo do Estado aderiu ao Programa Voar+ para divulgar e desenvolver cada uma dessas potencialidades.

O programa ocorre em parceria com a Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear) e seleciona jornalistas e influenciadores digitais para produzir conteúdo sobre suas experiências e o que de melhor os destinos visitados têm a oferecer.

A estratégia de desenvolvimento do turismo e incentivo às viagens aéreas é nacional, e cada estado participante tem seis passagens aéreas para atrair os comunicadores parceiros. A secretária de Turismo, Anne Monte, reforça que essa adesão não constitui custos ao Amapá.

“O Estado terá custos somente quando trouxer o comunicador, com despesas como hospedagem e alimentação. Já as passagens aéreas e o pagamento do profissional são feitos pela Abear. É uma parceria que possibilita, através desses influenciadores, divulgarmos ainda mais os nossos roteiros turísticos”, explica a gestora.