Fecomércio AP prorroga inscrições para o Concurso de Vitrines e Fachadas 2022

Incentivando a criatividade neste natal, a Fecomércio Amapá prorrogou as inscrições para mais uma edição do Concurso de Vitrines e Fachadas: “Comércio com encanto”. Agora os comerciantes têm até o dia 9 de dezembro, sexta-feira, para participar do concurso e concorrer as premiações em dinheiro.
Realizado há mais de dez anos pela Federação, o concurso já premiou diversas empresas dos mais variados segmentos comerciais. A iniciativa é tradição no comércio amapaense e tem como objetivo estimular o clima natalino nos centros comerciais.


Poderão participar empresas de Macapá e Santana. Os interessados devem se inscrever de forma on-line, por meio do correio eletrônico [email protected]. É necessário enviar os dados da respectiva empresa (nome fantasia, CNPJ, endereço, telefone) e indicar em qual categoria deseja concorrer.
Todos os detalhes do edital do concurso estão no portal da Fecomércio AP (www.portaldocomercio.org.br/entidade/fecomercio-ap/conteudo/eventos/concurso-de-vitrines-e-fachadas-2022).

Julgamento
O julgamento do Concurso de Vitrinas e Fachadas do ano de 2022 terá duas modalidades de votos para eleger o vencedor que estarão divididas em:
1. A) apuração da soma numérica das “curtidas” nas fotos publicadas no perfil oficial da Fecomércio/AP no Instagram (@fecomercioap), sendo que computará 10 (dez) pontos para a empresa que tiver a publicação mais curtida.
2. B) análise por uma comissão julgadora formada por 5 (cinco) profissionais do Sistema Fecomércio Amapá, que considerarão apenas os aspectos decorativos, com pontuação de notas inteiras de 1 (um) a 10 (dez), sem fração, e avaliarão os seguintes critérios: Originalidade (até dez pontos); Criatividade na abordagem do tema natalino (até dez pontos); e Impacto Visual (até dez pontos).
O período de julgamento será entre os dias 12 a 17 de dezembro.
A comissão de avaliação é composta por cinco profissionais, sendo dois do Sistema Fecomércio e três especialistas na área de design/decoração/arquitetura.
A divulgação dos vencedores acontecerá em 09 de janeiro de 2023, no site da Fecomércio (www.fecomercio-ap.com.br) e nos seus respetivos perfis oficiais no Facebook e no Instagram.
Premiação
O concurso irá premiar duas empresas por categoria nos municípios de Macapá e Santana, totalizando R$ 15 mil em prêmios. Confira:
Na categoria Fachada:
1º lugar: R$ 2.000,00 (dois mil reais);
2º lugar: R$ 1.300,00 (um mil e trezentos reais).
Na categoria Vitrine:
1º lugar: R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais);
2º lugar: R$ 1.000,00 (um mil reais).
Na categoria decorador/vitrinista:
1º lugar: R$ 1.000,00 (um mil reais)
2ºlugar: R$ 700,00 (setecentos reais)

O(a) ganhador(a) do sorteio “Eu curto o Concurso de Vitrines e Fachadas” no perfil oficial da Fecomércio Amapá, no Instagram e Facebook, receberá o seguinte prêmio:
1º lugar: R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais);

 

Encontro dos Tambores, aniversário da UNA e show da Grazzi Brasil movimentam os últimos dias do Mês da Consciência Negra 2022

 

A Semana da Consciência Negra 2022 continua com o Encontro dos Tambores, show com a sambista Grazzi Brasil e aniversário de 36 anos da União dos Negros do Amapá (UNA). A programação iniciou dia 17 de novembro, com os cultos afros, hip-hop, reggae, shows com artistas regionais, e serviços de saúde, exposições e afroempreendedorismo. O ponto forte deste ano foi a reinauguração do Centro de Cultura Negra do Amapá –CCNA Raimunda Ramos, que foi reformada com recursos de emendas parlamentares e da Prefeitura de Macapá (PMM).

Encontro dos Tambores

Das comunidades tradicionais que preservam a cultura do marabaixo, batuque, saíré, zimba e tambor de crioula, estão se apresentando 46 grupos no anfiteatro do CCNA, todas as noites das 19:30 às 23h. Os grupos são formados por pessoas de todas as idades, que se apresentam com roupas características das danças afroamapaenses, levando as bandeiras das comunidades e santos padroeiros. No palco, percussionistas e o coral, formados pelos moradores e convidados. É a celebração da resistência da cultura afro e reencontro das famílias e amigos.

36 anos da UNA

Em 1986, descendentes dos primeiros moradores do Amapá se reuniram para organizar o movimento negro e foi criada a UNA, primeira entidade do Amapá a lutar por direitos, respeito e valorização da cultura dos povos negros do estado. Seu primeiro presidente foi o advogado e ex-deputado estadual Paulo José, que junto com outras lideranças, esteve à frente das manifestações que resultaram em conquistas como Leis em defesa dos povos e cultura afro, reconhecimento da identidade regional, que institucionalizou oficialmente o Ciclo do Marabaixo, Encontro dos Tambores, Mês da Consciência Negra, e a construção do CCNA.

Para comemorar o aniversário, será cantado parabéns às 20h do dia 25, com a presença de autoridades, pioneiros, personalidades e representantes dos movimentos afro do Amapá. Em seguida a programação continua, com apresentação de grupos de capoeira e comunidades tradicionais.

Grazzi Brasil

A sambista paulista Grazzi Brasil é atração nacional do evento. Cantora, compositora e intérprete, ela começou a carreira no carnaval de São Paulo, onde conquistou o título de primeira mulher negra intérprete de escola de samba, em 2018. Grazzi começou a cantar aos 13 anos, inspirada em Clara Nunes e Elis Regina, integrou o elenco do musical em homenagem ao Cartola, e em seu repertório, sambas de compositores consagrados.

No meio carnavalesco, Grazzi se divide entre escolas do Rio de Janeiro e São Paulo, mas ganhou o Brasil quando interpretou o samba da carioca Paraíso do Tuiutí, em 2018, “Meu Deus, Meu Deus, está extinta a Escravidão?”. Grazzi se impôs no cenário nacional no patamar de Elza Soares, Leci Brandão e Dona Ivone Lara, por conquistar espaço como mulher negra na música. No Amapá, seu repertório será de samba de raiz, samba de enredo e samba de caboclo, acompanhada de quatro ogãs de casas de cultos afros amapaenses.

E em 2022 o tema do Mês da Consciência Negra – 27º Encontro dos Tambores é “Centro de Cultura Negra do Amapá – CCNA 24 anos de Resistência, História e Luta”. O evento é uma realização da UNA, e tem o apoio da Prefeitura de Macapá (PMM), Governo do Estado (GEA), senador Randolfe Rodrigues, deputado federal Camilo Capiberibe, deputada estadual Cristina Almeida, vereadores Dudu Tavares e Claudiomar Rosa e Prefeitura de Mazagão.

Assessoria de Comunicação-27° Encontro dos Tambores

 

Fotos: Nonato Ribeiro 

Tucuju Valley é eleita a comunidade de startups revelação do Brasil


A Tucuju Valley, comunidade amapaense de startups, foi eleita a comunidade revelação do Brasil em 2022 no Startup Awards.

No dia 18/11/2022 aconteceu em São Paulo a entrega da premiação do Startup Awards 2022. O Startup Awards é uma premiação anual, que foi criada pela Associação Brasileira de startups, ABStartup, é o oscar das startups que tem como objetivo premiar os destaques da inovação brasileira. A premiação acontece dentro da Conferência Anual de Startups e Empreendedorismo – CASE, que é o maior evento de startups da América Latina. O CASE acontece em São Paulo e atrai em média 15 mil participantes do Brasil inteiro. Saiba mais sobre o Startup Awards no sitestartupawards.com.br

Segundo a ABStartups, o Startup Awards é a premiação mais representativa do ecossistema brasileiro de startups e inovação. Promovido pela Associação Brasileira de Startups, ele existe para prestigiar os agentes mais importantes do ano no cenário de empreendedorismo digital brasileiro em 15 (quinze) categorias. Os indicados e indicadas são escolhidos através de voto popular e a escolha das pessoas e empresas finalistas e vencedoras é feita pela Academia.

O Startup Awards possui 15 categorias: Investidor Anjo, Profissional de Imprensa, Educação, Hub de Inovação, Aceleradora, Impacto Social, Mentor ou Mentora, Corporate do Ano, Herói ou Heroína, Startup do Ano, Startup Revelação, Comunidade Revelação, Comunidade do Ano, Venture Capital e Universidades.

Para Lindomar Góes, membro da Tucuju Valley, esse prêmio representa o reconhecimento de 9 anos de trabalho, que vem sendo realizado no Amapá, com objetivo de criar uma nova vertical Econômica para o estado do Amapá, a vertical da economia digital. Nessa nova economia destacam-se as Startups, que são modelos de negócio altamente escaláveis, que usam alta tecnologia, e possuem capacidade de expansão a nível nacional e mundial. Em seu discurso Lindomar ressaltou: “SE VOCÊ QUER SALVAR A AMAZÔNIA, INVISTA EM STARTUPS DA AMAZÔNIA, PORQUE VOCÊ NUNCA VIU UMA STARTUP DERRUBAR UMA ÁRVORE.”

O SEBRAE Amapá levou uma delegação com 12 empreendedores de startups para participarem do CASE, através de uma missão empresarial. Eles se juntaram a outras startups amapaenses que já expandiram seus negócios para a capital paulista, formando um time de 31 pessoas para representar o Amapá na premiação.

Para Bruno Castro, Gerente de Inovação do Sebrae no Amapá, apoiar os empreendedores do segmento de startups e o fortalecimento do Ecossistema de Inovação do Amapá é fundamental para conectar as nossas empresas à economia digital. As startups do Amapá vem numa evolução significativa, com muitos resultados expressivos que são fruto da parceria e atuação conjunta do Sebrae Amapá com a comunidade Tucuju Valley. Em 2022 tivemos a celebração desta parceria de sucesso, com a multiplicação de startups e sobretudo com o reconhecimento nacional da evolução do nosso ecossistema através da premiação para a comunidade revelação do ano no setor de Inovação, a nossa Tucuju Valley. Nossa atuação será sempre no sentido de garantir a ampliação e o fortalecimento do ambiente de negócios para os empreendedores da economia digital no Amapá.

A comunidade Tucuju Valley foi criada em 2013 por um grupo de empreendedores amapaenses que queriam inovar no Amapá. Foi realizada uma votação para a escolha do nome e o vencedor foi Tucuju Valley.

A Tucuju é a mais antiga etnia indígena que habitava a margem esquerda da foz do rio Amazonas, onde atualmente localiza-se a cidade Macapá, capital do estado do Amapá.

Essa tribo ganhou novos integrantes que se uniram para criar a comunidade Tucuju Valley. Um vale fértil para criação de Startups de sucesso na Amazônia, startups que estão ajudando a mudar a história da inovação no no Amapá e agora no Brasil como: Proesc, Orça Fascio, Tributei, Assinadoc, EAD Station, RevPay, Leva +, Tuxtu, Univotos, Açaí Maps, Druget, Acmella, AmazTrace, Humano3D, Engenho, AmazonBioFert, ANI, Yara, Amazon reuse, Bio Carbon, YouCreator, Construgreen, Flor de Açaizeiro, Agromais, Inova Manejo, Mazodan, Ybyra, Vitrum, AmazTrace, Mercado delivery, Sumano, Meta Carbon, TwoTrips e diversas outras que atuam fortemente no crescimento da Inovação direcionada a geração de riqueza no Amapá.

A missão da Tucuju Valley é criar startups milionárias no Amapá. As startups do Amapá faturaram juntas em 2021 mais de 20 milhões de reais e já geraram quase 500 empregos diretos e 2.000 indiretos para os amapaenses. Juntas, as startups tucujus já valem mais de 200 milhões de reais, e isso é só o começo.

Hoje o Amapá é um dos estados mais inovadores da Amazônia. Siga a comunidade Tucuju Valley nas redes sociais, para acompanhar todas as inovações que as startups estão desenvolvendo no Amapá:
Instagram: instagram.com/tucujuvalley
Facebook: facebook.com/tucujuvalley
Linkedin: linkedin.com/company/tucujuvalley

 

Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, tem a tradicional Celebração dos Quilombos no CCNA

Dia 20 de novembro, em que se relembra a luta de Zumbi dos Palmares, acontece a Celebração ou Missa dos Quilombos, em Macapá, onde, há 27 anos é realizado o Encontro dos Tambores, que faz parte da programação do Mês da Consciência Negra. A missa será presidida pelo padre Paulo Roberto , Mãe Iolete, Pai Salvino e Pai Marcos, um momento de fé e união das religiões católica e de matriz africana. A celebração será no Centro de Cultura Negra do Amapá (UNA) Raimunda Ramos, no bairro Laguinho, a partir de 20h.


A Missa dos Quilombos mescla rituais das duas religiões, que se tornaram características desta celebração, como a abertura, em que membros das comunidades quilombolas entram no anfiteatro com as bandeiras, roupas tradicionais, e imagens de santos, junto com membros dos cultos afros e bailarinos. Na frente do palco são dispostas mesas com frutas, que são distribuídas na hora do ofertório, que ao contrário da missa tradicional, o fiel não doa, mas sim, recebe as frutas como oferta.


A celebração é praticamente toda cantada e dançada, em ritmo de marabaixo e batuque, cânticos católicos e de religiões africanas são acompanhadas pela banda que tem como base a percussão, e o coral, formado por afrodescendentes. O banho de cheiro é outro momento que marca a Missa dos Quilombos. A água benzida e perfumada com flores e ervas é jogada nos participantes como bênção final. Neste ano a banda e coral são formados por moradores do município de Mazagão.


Após a Missa dos Quilombos será iniciado o Encontro dos Tambores, com o rufar e apresentação de quatro comunidades tradicionais, Berço do Marabaixo da Favela, Raízes da Favela e Raimundo Ladislau, com o marabaixo, e a União Folclórica de Igarapé do Lago (UFIL), que apresenta o batuque. Após as comunidade, tem o show com a Banda Afro Brasil.


A programação do Mês da Consciência Negra 2022 segue até o dia 25 de novembro, com apresentação de comunidades tradicionais e shows artísticos. O tema deste ano é CCNA – 24 anos de Resistência, História e Luta, e é realizado pela União dos Negros do Amapá (UNA), com o apoio da Prefeitura de Macapá (PMM), Governo do Estado do Amapá (GEA), Prefeitura de Mazagão, senador Randolfe Rodrigues, deputado federal Camilo Capiberibe, deputada estadual Cristina Almeida, vereadores Dudu Tavares e Claudiomar Rosa.

Assessoria de Comunicação- 27° Encontro dos Tambores

 

Fotos: Márcia do Carmo

O Mais Belo, Bela e Diversidade Negra de 2022 serão eleitos neste sábado, 19, no CCNA Raimunda Ramos

 

Na edição 2022 do concurso Mais Bela, Belo e Diversidade Negra do Amapá, onze candidatos concorrem ao título estadual. O certame será neste sábado, 19, no Centro de Cultura Negra do Amapá (CCNA) Raimunda Ramos, a partir das 21h. O evento integra a programação do Mês da Consciência Negra – 27º Encontro dos Tambores, que iniciou dia 16 e segue até 25 de novembro.


Em 2021 a coordenação abriu o concurso para escolha de um representante da biodiversidade, e neste ano novamente será eleita junto com o Mais Belo e Bela Negra. Disputam o título: Gabriela Iavinny, representando o Marabaixo do Pavão; Suzi Anaia, Quilombo do Ambé; e Manoela Marfim, Quilombo do Cunani, em Calçoene.

Ao título de Mais Bela Negra concorrem Alice dos Santos, representante de Mazagão Velho; Maiane Santos, Marabaixo do Laguinho; Valéria Santos, Quilombo do Ambé; e Geysielle Andrade, Loja La Boutique. Ao título de Mais Belo Negro disputam Adrian Gustavo, representando a comunidade do Carvão, de Mazagão; Mário Santos, comunidade São Benedito e Ediney Barroso, comunidade de Maracá.

Os jurados irão avaliar os quesitos dança, passarela, beleza e simpatia. Os primeiros lugares nas três categorias recebem R$ 2 mil reais de premiação, e o 2º e 3º colocado, recebem brindes como premiação. Os vencedores de 2021, Joana Ramos, Thiago Assunção e Luciane Saraiva, irão entregar as faixas aos Mais Belos e Belas de 2022.

O Mês da Consciência Negra e 27º Encontro dos Tambores é uma realização da União dos Negros do Amapá (UNA), com o apoio da Prefeitura de Macapá, Governo do Estado do Amapá (GEA), Prefeitura de Mazagão, vereadores Dudu Tavares e Claudiomar Rosa, senador Randolfe Rodrigues, deputado federal Camilo Capiberibe, e deputada estadual Cristina Almeida.

Assessoria de Comunicação- 27° Encontro dos Tambores 2022

Reggae, Hip-Hop e samba são atrações no Mês da Consciência Negra 2022

 

No Mês da Consciência Negra os estilos musicais e a arte de raízes brasileiras e afrodescendentes serão destaque no Centro de Cultura Negra do Amapá (CCNA), com a apresentação de reggae, samba e hip-hop e suas vertentes. Danças e shows, disputas e graffiti estão programados para esta semana de abertura da programação. Estas culturas são praticadas no Amapá e também valorizadas neste período de conscientização sobre a cultura negra.


No dia 19, tem a Batalha Hip-Hop Griot, das culturas do hip-hop, que são o break dance, MC, DJ e graffiti. A partir de 18h inicia a disputa de break dance com os grupos Stylo Break, Staly Break, Master Máxima Crew, Movimento sem Limite, Crazy B. Boys, B. Girl e Punk Rock Style. Em seguida tem a batalha dos grupos de rap Yanna_MC, Pretogonista e Brank’s_MC.

Neste dia haverá ainda o graffiti, com os grafiteiros Campis e Kash, que estarão mostrando sua arte com a temática negritude. E após o Concurso Mais Bela, Belo e Diversidade Negra, o encerramento é com o Eletro Reggae, formado pelo MC Leléo e o percussionista Mário Mano, seguido de Fernanda Canora, Banda Mano Roots e DJ Patcheco Roots.


O samba, de nacionalidade brasileira e raízes africanas terá seu espaço no dia 24, com o show da sambista Grazzi Brasil. Conhecida nacionalmente como a intérprete do samba do carnaval carioca da escola de samba Paraíso do Tuiuti em 2018, que faz uma crítica social sobre a escravidão, a artista é a atração nacional deste Mês da Consciência Negra.

O Mês da Consciência Negra de 2022 e 27º Encontro dos Tambores é uma realização da União dos Negros do Amapá (UNA) com o apoio da Prefeitura de Macapá (PMM), Governo do Estado (GEA), deputada Cristina Almeida, vereador Dudu Tavares e Prefeitura de Mazagão. A programação é de 16 a 25 de novembro, no CCNA.

Assessoria de Comunicação- 27º Encontro dos Tambores 2022

Governo do Estado, Encontro dos Tambores chega à 27ª edição

Edição 2022 do Encontro dos Tambores é “Resistência, história e cultura do povo negro do Amapá” e inicia nesta quinta-feira, 17, no Centro de Cultura Negra.

A programação oficial do Encontro dos Tambores 2022, em sua 27ª edição, tem total apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e da Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Feppir-Fundação Marabaixo).

As apresentações iniciaram nesta quinta-feira, 17, no Centro de Cultura Negra do Amapá (CCNA), no bairro do Laguinho, em Macapá, com grupos de capoeira e candomblé; na sexta-feira, 18, é a vez do reggae e da umbanda. No sábado, 19, acontece o desfile da mais bela negra, diversidade e mais belo negro.

No próximo domingo, 20, Dia da Consciência Negra, acontece a Missa dos Quilombos, o ponto alto do evento, a partir das 20h. Além dos ritos religiosos habituais, a missa conta com a presença de sacerdotes e membros de religiões de matriz africana, além de gestos que relembram a África Antiga, como a oferenda de alimentos, e ainda remetem à resistência do povo negro, legado maior de Zumbi dos Palmares – cuja memória é lembrada na data.

A partir de segunda-feira, dia 21, iniciam as apresentações das comunidades, com seus grupos de marabaixo e batuque. O Encontro dos Tambores segue até o dia 25 de novembro (sexta-feira), quando é comemorado o aniversário da União dos Negros do Amapá (UNA); na programação ainda estão previstas exposições, feiras, batalhas de hip-hop e apresentações de artistas locais.

“O governo cumpre seu papel institucional de apoiar e fomentar as manifestações culturais amapaenses. No caso do Encontro dos Tambores, parte das comemorações da Semana da Consciência Negra, estaremos presentes com a estrutura de palco, som e iluminação, além do pagamento dos cachês dos grupos e artistas”, informa o secretário estadual de Cultura, Cléverson Baía.

Este ano, o tema do Encontro dos Tambores é “Resistência, história e cultura do povo negro do Amapá”.

“O Encontro dos Tambores é o maior evento de interação cultural entre as comunidades negras, quilombolas e tradicionais amapaenses. Assim, evidencia toda a riqueza da nossa identidade cultural e ancestralidade”, endossa o diretor-presidente da Feppir-Fundação Marabaixo, Joel Borges.

Confira a programação completa:

  • Dia 17 de novembro (quinta-feira):

A partir das 18h – Exposição de artes plásticas Afroamapaenses;

19h – Capoeira;

20h – Candomblé;

 

  • Dia 18 de novembro (sexta-feira):

    A partir das 18h – Exposição de artes plásticas Afroamapaenses;

    19h – Reggae;

    20h30min – Umbanda;

 

  • Dia 19 de novembro (sábado);

    19 – Batalha de Hip-Hop;

    21h – Desfile da Mais Bela Negra/Diversidade/Mais Belo Negro;

    23h – Banda Tambores Tucujus;

 

  • Dia 20 de novembro (domingo):

    A partir das 18h – Exposição de artes plásticas Afroamapaenses;

    20h – Missa dos Quilombos;

    22h – Apresentação das comunidades do Ciclo do Marabaixo:

    – Raízes da Favela

    – Associação Cultural Berço do Marabaixo da Favela;

    – União Folclórica do Igarapé do Lago (UFIL);

     

 

  • Dia 21 de novembro (segunda-feira):

    A partir das 18h – Exposição de artes plásticas Afroamapaenses;

    20h – Apresentação das comunidades (Marabaixo e Batuque);

    – Marabaixo da Gungá (Mazagão Velho);

    – Associação Cultural Filhos de São Thomé (Pirativa);

    – Associação Cultural São José do Mata Fome;

    – Grupo Folclórico São Pedro dos Bois;

    – Associação Cultural Herdeiros da Tradição;

    – Grupo Manoel Felipe;

    – Associação Cultural Filhos do Curiaú;

    – Amojap;

    – Grupo Folclórico Nova Geração do Maruanum;

     

 

  • Dia 22 de novembro (terça-feira):

    A partir das 18h – Exposição de artes plásticas Afroamapaenses;

    20h – Apresentação das comunidades (Marabaixo e Batuque);

    – Associação Cultural Marabaixo do Ambé;

    – União Folclórica da Campina Grande;

    – Associação Cultural Dica Lemos;

    – Associação Cultural Santa Luzia do Maruanum;

    – Associação Cultural do Marabaixo do Laguinho;

    – Associação Cultural Tia Sinhá;

    – Marabatuque Ilha Redonda;

     

 

  • Dia 23 de novembro (quarta-feira):

    A partir das 18h – Exposição de artes plásticas Afroamapaenses;

    19h – Banda ou artista local;

    20h – Apresentação das comunidades (Marabaixo e Batuque)

    – Associação cultural Herdeiros do Marabaixo;

    – Associação cultural São Tomé do Carvão;

    – Associação cultural São João do Matapi;

    – Associação cultural Raízes do Mazagão Velho;

    – Associação cultural Ancestrais;

    – Associação cultural irmandade São José da Pedreira;

    – Associação cultural são Sebastião do Igarapé do Lago;

https://www.amapa.gov.br/noticia/1711/com-apoio-do-governo-do-estado-encontro-dos-tambores-chega-a-27-ordf-edicao

Após reforma, o Centro de Cultura Negra do Amapá Raimunda Ramos (CCNA) será reinaugurado nesta sexta-feira, 18, às 17h

 

O prédio do Centro de Cultura Negra do Amapá Raimunda Ramos (CCNA) foi reformado e será entregue à comunidade nesta sexta-feira, 18 de novembro, durante as ações do Mês da Consciência Negra 2022. Esta foi a primeira reforma após 24 anos de sua inauguração, graças a um movimento das lideranças, pioneiros, artistas e União dos Negros do Amapá (UNA), que conseguiram sensibilizar a população, parlamentares e gestões públicas, que apostaram na proposta e destinaram recursos para a obra. A entrega do prédio será ás 17h.

O CCNA é o símbolo de uma batalha real, entre os negros do Amapá e autoridades que não queriam a construção do prédio. Eles lutavam pela garantia do respeito e a valorização das tradições, identidade, costumes, memória e história das comunidades negras. Moradores do Laguinho, Curiaú e Favela, senhores e senhoras, jovens, crianças, enfrentaram máquinas para que a obra fosse realidade.

O prédio foi entregue em 5 de setembro de 1998, um projeto arquitetônico em que cada espaço valoriza a história e luta dos povos negros. A exemplo do Museu do Negro que é uma referência aos navios negreiros, e o auditório, que remete às senzalas. Tem ainda as salas de múltiplo-uso, administração, anfiteatro, e contempla também as religiões de matriz africanas, com o espaço Afro-Religioso.

Ele foi planejado para ser um local para as manifestações afrodescendentes, como marabaixo, batuque, cultos afros, comercialização de produtos das comunidades tradicional, e de valorização da história e costumes. Administrado pela UNA, após sua inauguração, foi transferido para lá o Encontro dos Tambores e a tradicional Missa dos Quilombos. Shows e apresentações artísticas, rodas de capoeira, feiras e reuniões eram realizadas em seu interior.

Após um período de inconstância da presidência e diretoria e falta de gestão da UNA, o prédio ficou abandonado e sem utilidade fora do Mês da Consciência Negra. A falta de energia e a vacância na gestão, levou o CCNA ao abandono e se tornou um transtorno para os moradores do bairro e incômodo para comunidades e famílias tradicionais, que viram o local se deteriorar sem providências.

Em 2021 um grupo de lideranças, descendentes de pioneiros, fundadores e artistas, começaram a se organizar, e com o apoio da comunidade, fizeram um grande mutirão de limpeza, e conseguiram material de construção, e a energia foi religada. A mobilização chamou a atenção de autoridades, e o senador Randolfe Rodrigues, destinou R$ 1 milhão, e deputado federal Camilo Capiberibe, R$ 300 mil, e o prefeito Antônio Furlan autorizou a Prefeitura de Macapá (PMM) a entrar com a contrapartida e execução da obra. O vereador Claudiomar Rosa também destinou emenda para a aquisição de cadeiras para o auditório.

O CCNA leva o nome de Raimunda Ramos, a Raimundinha, uma homenagem à uma das pioneiras do movimento negro do Amapá e que esteve à frente de todas as lutas e conquistas, falecida em 2018. Para as atuais lideranças dos movimentos, este momento é de união, reorganização, resgatar a credibilidade e responsabilidade com a história, com os investimentos públicos e sociedade. A intenção é que o CCNA volte a ser palco das manifestações e ações dos povos negros do Amapá.

Assessoria de Comunicação- 27° Encontro dos Tambores 2022

Fotos: Nonato Ribeiro da

Mês da Consciência Negra terá seminário e oficina temática para o público

Nesta quarta-feira, 16, inicia a etapa de aprendizagem e troca de experiências do Mês da Consciência Negra 2022. Os educadores Elísia Congó, Marineide Ramos e Marcelo Coimbra irão ministrar o seminário “27 anos de Luta e Resistência do Povo Negro do Amapá”, para estudantes e pessoas interessadas.

Foto: Graziela Miranda

O tema remete aos 27 anos de Encontro dos Tambores, que começou a ser realizado no ano de 1995, e a primeira edição aconteceu no Quilombo do Curiaú, zona norte de Macapá. No ano de 2015, a Assembleia Legislativa do Amapá reconheceu o evento como Patrimônio Imaterial do Amapá, por iniciativa da deputada Cristina Almeida.

O seminário será no auditório da Escola Estadual Azevedo Costa, no bairro Laguinho, em frente ao Centro de Cultura Negra do Amapá (CCNA), às 10h.

No dia 18, sexta-feira, tem Oficina de Percussão, Caixas e Tambores, sob a coordenação dos instrutores Léo Palheta, Gabriel Ramos e Alex dos Santos. Aberta para a comunidade, a oficina é totalmente prática, com o uso de instrumentos de percussão utilizados nas manifestações tradicionais e religiosas do Amapá.

A oficina será no Terreiro do Pai Salvino, no bairro Pedrinhas, a partir das 14h.

Assessoria de Comunicação-27° Encontro dos Tambores 

Mês da Consciência Negra inicia nesta terça-feira (15), e apresenta uma vitrine viva da cultura afro praticada no Amapá

 

A programação do Mês da Consciência Negra inicia nesta terça-feira (15), com o atendimento médico e exames na Carreta Saúde da Mulher, e segue até do dia 25 de novembro. Coordenado pela União dos Negros do Amapá (UNA), o evento é anual e valoriza todas as manifestações de raízes afrodescendentes que são praticadas no Amapá, do religioso, ao cultural e artístico, e promove a integração das comunidades, prestação de serviços, valorização e conhecimento. Neste ano o tema do evento é Resistência, História e Luta do Povo Negro do Amapá, e será marcado pela reconstrução e reinauguração do Centro de Cultura Negra (CCNA).

Saúde e conhecimento

A programação acontecerá no CCNA e em espaços alternativos. A Carreta Saúde da Mulher está estacionada ao lado do CCNA, e irá atender todos os interessados, mas o foco são as moradoras das comunidades tradicionais. Consulta com clínico geral e ginecologista, exames de PCCU, ultrassom mamária, transvaginal e tireoide, teste de HIV, hepatites B e C e sífilis, e colocação de DIU, estão disponíveis até o dia 10 de dezembro, de 7h às 17h.

Nos dias 16 tem o seminário “27 Anos de Luta e Resistência do Povo Negro do Amapá”, ministrado pelos educadores Elísia Congó, Marineide Ramos e Marcelo Coimbra, no auditório da Escola Azevedo Costa; e dia 18, a Oficina de Percussão, Caixas e Tambores, ministradas pelos instrutores Léo Palheta, Gabriel Ramos e Alex dos Santos, no Terreiro do Pai Salvino. Estes momentos de conhecimento são abertos para o público interessado.

 

Afroempreededorismo

A partir do dia (17), iniciam os eventos no CCNA, que terá durante toda a programação uma exposição de Artes Plásticas Afroamapaense, a Feira Quilombola e a Feira Afroempreendedora, com comercialização de alimentos, artesanato, ervas medicinais, e produtos das comunidades, como açaí e derivados da mandioca.

O candomblé abre a programação no Anfiteatro do CCNA, e no dia seguinte tem reggae e Tambor de Mina. No total, 15 terreiros, 10 grupos de capoeira, hip-hop e reggae irão participar. No dia 19, a programação inicia a com a Batalha de Hip-Hop, que antecede o concurso Mais Bela e Belo Negro e Diversidade, com a disputa entre 11 candidatos.

Inauguração do CCNA, Missa dos Quilombos e Encontro dos Tambores

No dia (19), às 9h, será entregue ao povo negro o CCNA, totalmente revitalizado e com novas adaptações. O Centro foi inaugurado em 1998, e pela primeira vez foi reformado, após uma grande mobilização de lideranças e comunidades, que ganhou a adesão da PMM, responsável pela obra, do senador Randolfe Rodrigues, do deputado federal Camilo Capiberibe, e vereador Claudiomar Rosa.


O dia muito esperado pela população é (20) de novembro, Dia de Zumbi dos Palmares, quando é celebrada a Missa dos Quilombos, com os rituais do catolicismo e cultos afros, e participação de pioneiros das comunidades tradicionais, coral do município de Mazagão e será rezada pelo padre Paulo Roberto, com pais e mães de santos. Após a missa, grupos tradicionais apresentam o marabaixo e batuque, dando início ao Encontro dos Tambores, que está em sua 27ª edição. Serão apresentadas as danças tradicionais, marabaixo, batuque, zimba, saíré e tambor de crioula. No total, 35 comunidades e grupos de apresentam de 20 a 25 de novembro.

A programação inclui ainda shows com artistas regionais e nacional, antes das apresentações das comunidades. No dia (19), tem a banda Tambores Tucuju, e dia (24) tem a sambista Grazzi Brasil. No dia do aniversário da 36 anos da UNA, (25)de novembro, a capoeira abre a noite, tem como atrações principais os shows com a artista Verônica dos Tambores e Banda Afro Brasil, do Quilombo do Curiaú.

A programação do Mês da Consciência Negra e 27º Encontro dos Tambores tem o apoio da PMM, GEA, vereador Dudu Tavares, Prefeitura de Mazagão e deputada Cristina Almeida.

Assessoria de comunicação- 27° Encontro do Tambores

Fotos: Márcia do Carmo e Cláudio Rogério 

Meu Nome é GAL…

Por Lilian Monteiro

Maria da Graça Costa Penna Burgos, a nossa GAL COSTA, de todos os brasileiros e brasileiras, deu uma pausa na voz potente e afinada nesta quarta-feira (09) de novembro de 2022, com sua partida inesperada. Ela pegou todo mundo de surpresa e fez silenciar cada coração que no peito já sente uma saudade enorme de um talento descoberto aos 20 anos ao lado de Caetano Veloso e Gilberto Gil.

A menina mulher baiana com o dom de encantar, um dos símbolos da MPB, disse em uma das suas últimas entrevistas em 2021, que era pessoa com “alma de jovem”, e disse não temer a passagem do tempo. “Isso não me aflige, mas significa que estamos perto de partir deste mundo. Eu adoro a vida, ela é preciosa. É um milagre. Quero viver muito”, disse Gal.

Com seu canto, com sua voz, Gal era ativamente política, ela dizia que: “a música tem força, sim, para lutar contra as injustiças do mundo”. Por certo, ela sabia exatamente que sua voz, sua musicalidade era infinitamente maior do qualquer sentimento que não brindasse a vida e ao amor, porque ela foi amor da cabeça aos pés, como um dia de domingo.

 

E Assim ela foi Chuva de Prata… com a voz de clássicos como “Baby”, “Meu nome é Gal”, “Meu bem, meu mal”, “Pérola Negra” e “Barato total”. Gal tinha a voz doce e muito forte ao mesmo tempo. Me apaixonei por ela desde moleca, quando ouvia na vitrolinha do canto do quarto compartilhando emoções tão reais e únicas com ela, assim como muitos admiradores dela.

Seu Nome é GAL… é ela! Ela já conquistou os nossos corações e o mundo, seu nome já está escrito por toda vida. Você é meu caminho, meu vinho. Meu vício, desde o início.
Nosso muito obrigada, Gal.

Sentiremos falta do seu talento, estarás em cada nota cantada de suas canções.

Política Ambiental na Amazônia é tema de livro

 

Uma publicação para quem acredita que cuidar da natureza é cuidar das pessoas. Assim pode ser definido o livro “Política Ambiental na Amazônia e as epistemologias do Sul”, lançado mês passado pelo docente do Curso de Ciências Ambientais e do Mestrado em Desenvolvimento Regional (MDR), da Universidade Federal do Amapá (Unifap), Prof. Dr. Marco Antônio Chagas. A obra pode ser acessada gratuitamente no link https://www2.unifap.br/ppgmdr/files/2022/10/POLITICA-AMBIENTAL-NA-AMAZONIA-e-as-epistemologias-do-Sul-228-Chagas-E2.pdf.

O livro revisita a Política Ambiental a partir de uma coletânea de artigos de autoria do Prof. Dr. Marco Antônio Chagas publicados em diferentes periódicos nos últimos anos. “A seleção foi por afinidade de ideias e de parcerias. A afinidade diz respeito às utopias que nos permitem aprender a desaprender para reaprender. As parcerias são autores que discordam de mim, portanto, me complementam”, explica.
Os textos se apropriam de categorias teóricas das epistemologias do Sul para refletir as Políticas Ambientais para além da ideia de desenvolvimentismo, muito em voga na academia. “Epistemologia do Sul” é um universo teórico proposto por Boaventura de Sousa Santos que assusta pelo próprio nome. Por outro lado, a partir das categorias das epistemologias do Sul foi que descobri Pedro Ramos, Tomé de Souza Belo, Wemerson Santos, Janaína Calado, Ailton Krenak, Fernando Canto, Antonio Filocreão e muitos outros que me ensinaram que não existe hierarquia entre o conhecimento científico e a ecologia de saberes. Ambos são conhecimentos híbridos entre teoria e prática”, afirma Marco Antônio Chagas.
A obra é composta por sete artigos científicos, que abordam assuntos como áreas protegidas, licenciamento ambiental, desenvolvimento sustentável, entre outros. Segundo o autor, o livro é inspirado no Amapá e traz textos pedagógicos para se pensar o estado com responsabilidade social e ambiental.“O Amapá é um território pluriverso que tem se invisibilizado e se inviabilizado pelas injustiças da elite do poder e pelo colonialismo da natureza. Um dos artigos do livro, que gosto muito, analisa alguns cenários de desenvolvimento econômico para o Amapá com base na geração de emprego e em políticas ambientais. O livro traz ideias que precisam de aprofundamento pelo ensino, pesquisa e principalmente extensão. Olhar para o Amapá e ver um pouco mais que a mesmice desenvolvimentista… Ver as pessoas como sujeitos de suas artesanias e perceber que o Amapá pode ser um território libertário do capitalismo pela economia do cuidado e da natureza é a principal hipótese do livro”, finaliza.

 

27º Encontro dos Tambores: Concurso Mais Bela Negra, Mais Belo Negro e Diversidade do Amapá está com inscrições abertas

 

As inscrições gratuitas para a edição deste ano do concurso “Mais Bela Negra, Mais Belo Negro, a Mais Bela Negra Diversidade”, estão abertas e vão até o dia 10 de novembro, quando será feito o coquetel de lançamento dos candidatos e candidatas. O desfile acontece no dia 19 de novembro, no Centro de Cultura Negra do Amapá (CCNA), e integra a programação do 27º Encontro dos Tambores, no mês da Consciência Negra.


As inscrições podem ser feitas pelo link: https://surveyheart.com/form/635d34083dbd9e5f5a086d4d ou através do telefone 99127 6076. Além disso, a coordenação irá às comunidades sensibilizar jovens negros e negras para se inscreverem no concurso. Para participar do concurso a idade mínima é de 15 anos, sem limite de faixa etária para ambos os gêneros.


Segundo um dos coordenadores do evento, Wallace Brito, este ano a grande novidade é que as inscrições são gratuitas, para os candidatos e candidatas das comunidades tradicionais e participantes do 27° Encontro dos Tambores.


“O objetivo do evento é destacar a beleza da mulher e homem negro, principalmente, aquelas que estão de alguma forma ligadas às tradições afrodescendentes e quilombolas. Os quesitos a serem julgados esse ano são: beleza, coreografia, simpatia, oratória, criatividade, tema e passarela”, explicou.

Serão premiados os primeiros e segundos colocados de cada modalidade. Sendo que o 1º lugar receberá o valor de R$ 2.000.00 mais a faixa título e o 2º lugar receberá um brinde. Nesta edição do concurso, não serão premiados estilistas porque a coordenação do concurso vai doar o traje típico para todas as candidatas e candidatos.

O concurso existe desde 1994 e a coordenação está preparando um documentário que irá mostrar a trajetória do evento no Amapá.” Queremos garantir a credibilidade e resgatar a história de um dos concursos mais importantes de nosso estado, enaltecendo a Beleza Negra do Amapá, além de oportunizar todos os candidatos e candidatas na realização deste sonho”, ressaltou, uma das coordenadoras do concurso, Daiane Summer.

Assessoria de comunicação do 27° Encontro dos Tambores

Serviço:

Inscrições para concurso “Mais Bela Negra, Mais Belo Negro e pela primeira vez a Mais Bela Negra Diversidade”
Data: Até dia 10 de novembro
Evento: 19 de novembro no Centro de Cultura Negra do Amapá (CCNA)

Inscrições e outras informações: (96) 99127-6076

‘Samba no Mercado’ retorna com show em palco 360º nesta sexta-feira (4), em Macapá

O projeto “Samba no Mercado” retorna nesta sexta-feira (4), com uma estrutura inédita. Serão mais de 4h de apresentações em um palco em 360º, trazendo o melhor do samba, pagode e enredos de carnaval das escolas da capital.


A festa inicia com o show do Pagode Moreno, a partir das 19h. Entre 20h e 21h, sobem ao palco Vou Vivendo e Kinzinho e Banda. O encerramento acontecerá com a interpretação do grupo Bateria Show, às 22h.

Além das atrações musicais, a área interna do Mercado Central funcionará normalmente com a comercialização de petiscos, pratos típicos e bebidas, assim como a parte externa do espaço, que contará com empreendedores e ambulantes realizando a venda de batata-frita, churros e artesanato.

Confira a programação da 2ª edição do Samba no Mercado:

19h – Pagode Moreno
20h – Vou vivendo
21h – Kinzinho e banda
22h – Bateria Show

Exposição: “Sítio Torrão Bonito -berço da Sustentabilidade” traz PDSA como tema

A Exposição Sítio Torrão Bonito: berço da Sustentabilidade, será aberta a visitação, nesta sexta-feira (04), às 17h, em Macapá. A exposição acontece na galeria Flor da Samaúma, localizada no Sítio Torrão Bonito, na margem esquerda do rio Curiaú, espaço de ecoturismo e bioeconomia de propriedade de Janete e João Capiberibe.

O sítio existe desde 1990 e no ano de 1994 aconteceu uma reunião com um pouco mais de vinte pessoas da sociedade amapaense e duas de Belém do Pará, cujo objetivo era debater o futuro do Amapá. Ao longo daquela jornada surgiram as primeiras formulações do que viria a ser o PDSA ( Programa de Desenvolvimento Sustentável do Amapá (PDSA), colocado em prática a partir de 1995 com a posse de João Capiberibe no Governo do Amapá.

A exposição, utilizando fotos e vídeos da época, contextualiza aquele encontro, permitindo-nos mergulhar no tempo para sentir a atmosfera do debate ali travado, acompanhar as tensões políticas daquela conjuntura e refletir como aquelas ideias chegaram aos nossos dias.

Presentes naquela reunião: Rugatto Boettger, Azolfo Gemaque, Mariano Klautau (in memoriam), Maria Alvanéia, Ana Paula, Armindo Sousa, João Bosco (in memoriam), João Capiberibe, Gervásio Oliveira, Elcy Lacerda (in memoriam), Janete Capiberibe, Elson Martins, Osvaldino Raiol (in memoriam), Maria Benigna, Raquel Capiberibe, Rubem Bemerguy, Jardel Nunes, Maurício Júnior, Djanira Modesto, Cláudio Pinho, Roldão Brito.

Ideias e reflexões daquele encontro atravessaram o tempo, chegaram aos nossos dias impactando positivamente o desenvolvimento socioeconômico do Amapá. Ainda hoje, castanheiros da Rds do Rio Iratapuru, organizados em cooperativa, coletam e processam a castanha para vender o óleo a Natura, multinacional da indústria de cosméticos. Outra espécie vegetal de nossa biodiversidade, o açaí, que na época era visto como produto de consumo dos pobres, virou commodities, ganhou o mundo, é hoje a maior fonte de geração de emprego da nossa economia.

E há muito por vir, novos produtos derivados do açaí surgem a todo momento, as mais novas sensações, o café e o vinho de mesa de açaí, os visitantes poderão degustar durante a visita.

A confirmação pode ser feita através do telefone (96) 99108-4814.

Chegando no bairro Novo Horizonte, você entra no ramal que dá acesso ao Curiau Mirim, onde está localizado o Porto Mocambo, onde você embarca num passeio de Catamarã pelas águas do rio Curiaú Mirim até chegar na Foz do Rio Amazonas. O Empreendimento Flor da Samaúma fica localizado no sítio Torrão Bonito.

Nicole Lemos (Texto e Imagens)

Milton Nascimento comemora 80 anos hoje (26)

 

♪ MILTON NASCIMENTO 80 ANOS – Fosse somente cantor, Milton Nascimento já estaria eternizado na galeria dos grandes intérpretes da música brasileira. Um dos maiores de todos os tempos pelo alcance e expressividade da voz que Elis Regina (1945 – 1982), cantora preferencial do artista, caracterizou como divina.

Contudo, Milton Nascimento é também compositor que faz jus à qualificação de gênio pela obra que vem construindo desde a primeira metade dos anos 1960 com arquitetura absolutamente original. A mistura de toada mineira, Beatles, música sacra, jazz e latinidade gerou cancioneiro sem precedentes na linha evolutiva da música do Brasil.

Para homenagear o compositor no dia do 80º aniversário de Milton Nascimento, 26 de outubro de 2022, o Blog do Mauro Ferreira lista 80 músicas compostas por Milton e gravadas na discografia oficial do artista. Por esse critério, o de constar na obra de Milton, há ausências de títulos importantes desse cancioneiro, como Cigarra (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1978), música feita para Simone e gravada por Milton somente em disco da cantora, em 2005.

♪ Eis, em ordem cronológica, 80 músicas feitas por Milton Nascimento – sozinho ou com parceiros amigos como Fernando Brant (1946 – 2015), Marcio Borges, Ronaldo Bastos, Ruy Guerra, Chico Buarque e Caetano Veloso – que atestam a grandeza e a originalidade da obra do compositor de origem carioca e alma mineira:

https://g1.globo.com/pop-arte/musica/blog/mauro-ferreira/post/2022/10/26/milton-nascimento-chega-aos-80-anos-com-aura-sagrada-pelo-canto-e-pela-obra-construida-com-fe-no-povo-da-raca-brasil.ghtml

Confira um dos sucessos de Milton, o nosso Bituca:

 

Ranking das músicas mais tocadas de autoria de Milton Nascimento no Brasil nos últimos 10 anos

  1. Maria Maria – Fernando Brant / Milton Nascimento
  2. Clube da esquina N. 2 – Marcio Borges / Lo Borges / Milton Nascimento
  3. Encontros e despedidas – Fernando Brant / Milton Nascimento
  4. Canção da América – Fernando Brant / Milton Nascimento
  5. Travessia – Fernando Brant / Milton Nascimento
  6. Nos bailes da vida – Fernando Brant / Milton Nascimento
  7. Bola de meia, bola de gude – Fernando Brant / Milton Nascimento
  8. Nada será como antes – Ronaldo Bastos / Milton Nascimento
  9. Coração de estudante – Wagner Tiso / Milton Nascimento
  10. O cio da terra – Chico Buarque / Milton Nascimento
  11. Cuitelinho – Paulo Vanzolini / Antonio Xando / Wagner Tiso / Milton Nascimento
  12. Fé cega, faca amolada – Ronaldo Bastos / Milton Nascimento
  13. Paula e Bebeto – Caetano Veloso / Milton Nascimento
  14. Cravo e canela – Ronaldo Bastos / Milton Nascimento
  15. Ponta de areia – Fernando Brant / Milton Nascimento
  16. Canções e momentos – Fernando Brant / Milton Nascimento
  17. Clube da esquina – Marcio Borges / Milton Nascimento / Lo Borges
  18. Certas canções – Tunai / Milton Nascimento
  19. Vera cruz – Milton Nascimento / Marcio Borges
  20. Cais – Ronaldo Bastos / Milton Nascimento

Sexta-feira, 28, é dia de Senzalas no Largo do Formigueiro

A pedida para esta sexta-feira, 28, é o show Tambores do Meio do Mundo, com o Grupo Senzalas, no Largo do Formigueiro. Joãozinho Gomes e Val Milhomem apresentam a penúltima edição do projeto, desta vez, recebendo as artistas Mayara Braga e Deyze Pinheiro. O projeto comemora os 20 anos dos shows do Senzala no Centro de Cultura Negra do Amapá (CCNA) com seis apresentações, que iniciaram em julho e termina em dezembro. Tambores do Meio do Mundo inicia às 20h.

Val Milhomem e Joãozinho Gomes se reinventam sem perder a essência. As músicas que levantam o público e fazem parte do cancioneiro regional ganharam novos arranjos e formam um respeitado conjunto de músicas que começaram a ser pesquisadas e produzidas nos anos 90, e que foram gravadas nos discos Planeta Amapari e Dança das Senzalas, que deu origem ao nome do grupo. Tambores no Meio do Mundo é o nome do segundo disco do Senzalas, do qual já fizeram parte Zé Miguel e Amadeu Cavalcante.

Nesta edição, duas artistas sobem no palco com Joãozinho e Val.

Deyze Pinheiro esteve recentemente em turnê em Paris, com o grupo Wakerê, e lançou em agosto seu primeiro EP, Infinita, com três faixas autorais. Ela iniciou a carreira na infância e aos 20 anos estreou profissionalmente. Após estudar canto na Escola Walkíria Lima, participou de festivais, integrou orquestras e bandas, e hoje se apresenta com um conjunto artístico de voz e expressão corporal.

Mayara Braga é cantora, compositora e atriz amapaense, e neste ano lançou seu primeiro álbum digital, Negra da Luz, com músicas autorais. Na estrada há mais de três décadas, nos últimos anos ela tem dedicado sua arte à temática da religiosidade afro-brasileira. Como intérprete, já venceu festival do SESC/AP e homenageou Elis Regina no show Para Sempre Elis.

O projeto Tambores do Meio do Mundo é de autoria da Associação de Músicos do Amapá (AMCAP) e tem o incentivo do Governo do Estado do Amapá (GEA). Joãozinho Gomes compreende este projeto de forma mais ampla, além dos seis shows programados. “A ideia é comemorar os 20 anos de Senzalas, promover a música regional, proporcionar cultura e lazer para a população, mas também ocupar o Largo do Formigueiro com arte, torna-lo novamente um ponto de resistência cultural, independente de segmento. Essa também é nossa proposta”.

Mariléia Maciel
Fotos: Nani Rodrigues

Patricia Bastos apresenta show em Festival Internacional de Música no México

Com seu repertório cheios de ritmos dançantes da Amazônia, Patricia Bastos se apresenta em cinco cidades do México no período de 27 de outubro a 5 de novembro. As apresentações começam no Festival Internacional de Cervantino – FIC, nas cidades de Celaya e Guanajuato.

Além da participação no festival a cantora se apresenta em outras cidades mexicanas.  

O FIC este ano chega a sua 50º edição e contará com mais de 2mil e quinhentos artistas de 33 países. O Festival acontece no período de 12 a 30 de outubro. Durante sua estada no México a cantora se apresenta nas cidades de Querétaro, Puebla e Cidade do México.

A turnê mexicana contará com a presença do músico amapaense Nena Silva e a produção musical de Dante Ozzeti. Esta turnê tem a produção da Duas Telas Produtora Cultural em parceria com a MARcultura Producciones.

Patricia Bastos participa do Festival devido a aprovação no edital Ibermusicas que ocorreu em 2019, mas por conta da pandemia o Festival de Cervantino foi adiado e retornou este ano. O Ibermúsicas é um programa de cooperação internacional dedicado exclusivamente às artes musicais, com intuito de promover a presença e o conhecimento da diversidade musical ibero-americana.

Fotos: Eudes Vinicius

Serviço:
Turnê Patricia Bastos México
Dia 27/10 – Celaya
Dia 28/10 – Guanajueto – Festival Internacional de Cervantino
Dia 03/11 – Cidade do México – Oficina na Embaixada
Dia 04/11 – Puebla – Show
Dia 05/11 – Cidade do México – Show

Amapá Jazz Festival inicia nesta quinta-feira, 20, e terá três dias de música em frente ao Mercado Central

Outubro é o mês esperado pelo público amante da música instrumental, que se reúne para prestigiar o Amapá Jazz Festival, que chega na 14ª edição, em Macapá. O evento faz parte do calendário nacional, e neste ano será realizado em frente ao Mercado Central da cidade. O homenageado é o jornalista e músico amapaense Humberto Moreira. O festival será de 20 a 22, com 14 atrações nacionais e internacionais, aberto para o público. A realização é da Associação dos Músicos do Amapá (AMCAP) sob a coordenação de Finéias Nelluty, e o Governo do Amapá, através da Secretaria de Cultura (SECULT) é o patrocinador.

As atrações deste ano vão de bandas de jazz, passando por coral, cantores de MPB e MPA, unindo gerações de artistas e enaltecendo a fusão musical entre Brasil e França. Do Amapá os convidados deste ano são Grupo Amazon Music, Rudá Monteiro, Venilton Leal, Tacajazz, Big Band Cristã, Deize Pinheiro e Ariel Moura. Do estado do Amazonas participa Ismael Nascimento; de Brasília, Juninho de Souza; do Pará, Kim Freitas; e de Minas Gerais, Toninho Horta. Da Ponte Cultural Internacional, estarão no palco Amajazzon e Grupo Wakerê.

O Amapá Jazz Festival é o resultado do trabalho incansável de artistas amapaense, que tem à frente o multi-instrumentista, arranjador e produtor Finéias Nelluty, que iniciaram um movimento de popularização do estilo para conquistar novas plateias. Restaurantes, bares e eventos culturais foram os primeiros palcos das novas formações musicais, como o Amazon Music, que transformava as quintas-feiras em dia de jazz, reunindo um público amante da música que logo se multiplicou, tornando necessário um evento de porte maior, nascendo assim o Amapá Jazz Festival.

O festival já nasceu ousado, em 2008, e a beira do rio Amazonas recebeu artistas como Artur Maia, Esdras de Souza, Ney Conceição, o moçambicano Ivan Mazuze, Mestre Solano, a guianense Jean Marceline, o francês Pierre-Marrie, o Quarteto Invention e Paulo Flores, foram alguns convidados que já tocaram e cantaram com Enrico Di Miceli, Val Milhomem, Joãozinho Gomes, Brenda Melo, entre outros artistas amazônicos.

Em 2022 o festival reúne artistas que se destacam na música e palcos, gerações e ritmos que prometem três noites de instrumental, cantos e performances. Um dos mais aguardados é o mineiro Toninho Horta, vencedor de grandes festivais de música, fez parte da banda de Elis Regina, e foi parceiro de Dominguinhos, Alaíde Costa, MPB4, Chiquinho do Acordeom e tantos outros. Toninho é personalidade de um dos mais importantes movimentos musicais da MPB, o Clube da Esquina, junto com Milton
Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Wagner Tiso, Fernando Brant e Márcio Borges.

Homenagem

Como todos os anos, o Amazon Jazz Festival presta uma homenagem a um artista amapaense, e nesta edição, o jornalista e músico Humberto Moreira recebe as honras. Humberto iniciou sua vida artística ainda na infância, e aos 11 anos se apresentou pela primeira vez como cantor. Na adolescência criou a banda Os Joviais, que animava as tertúlias na sede Dos Escoteiros, e de lá participou de outras formações, como Os Cometas, Milionários, Setentrionais, Brind’s. Oito anos atrás passou formar o Grupo de Chorinho Vou Vivendo, junto Beto Sete Cordas, Lindomar Trindade, Alcimam Lemos, Gabriel Pinheiro, Diego Armando e Lolito do Bandolin, já falecido.

A programação do Amapá Jazz Festival inicia sempre a partir das 18h, em frente ao Mercado Central de Macapá.

Mariléia Maciel

Bioparque de Macapá terá desfile de fantasias, brincadeiras e contação de histórias no Dia das Crianças

 

O Bioparque da Amazônia celebra o Dia das Crianças com muita diversão, cultura e lazer. Nesta quarta-feira (12), o espaço abre as portas para o mundo da imaginação com brincadeiras diversas, contação de histórias, apresentação teatral e desfile de fantasias. A meia-entrada no valor de R$ 5,00 o ingresso será garantida para todos os públicos.

“Vivenciar a experiência de contato com a natureza pagando pouco, é possível todas as quartas, com a promoção de meia-entrada. O valor simbólico objetiva aproximar a população do parque. Lembrando também que crianças de até 5 anos e idosos a partir de 60 anos não pagam. Então, aproveitamos o Dia das Crianças, que caiu justamente em uma quarta-feira, para ofertar uma programação especial para as famílias’’, explica o diretor-presidente do Bioparque, João Dias Neto.

A partir das 9h, a programação inicia com show infantil com o Tio ”Nescal”, seguindo para pintura facial, distribuição de livros infantis, contação de histórias com fantoches, brincadeiras, confecção de bolhas gigantes de sabão e oficina de plantação de mudas nativas da Amazônia.

Das 14h às 16h, a alegria também será garantida para a criançada com atividades educativas de pintura de desenhos e apresentação teatral da Companhia de Artes Uirapuru. Os pais ou responsáveis podem trazer os pequenos enfeitados para curtir o concurso simbólico de fantasias. A regra é simples: quem obtiver mais aplausos durante o desfile ganha. Os prêmios serão destinados para o primeiro, segundo e terceiro lugar.

Veja a programação:

Manhã
9h – Show infantil com Tio ”Nescal”
9h – Pintura facial na maloca multiuso
9h – Adote um livro infantil na área de piquenique
10h – Contação de histórias com fantoches
10h – Brincadeiras tradicionais como estoura balão, ‘’morto-vivo’’, corrida de avião de papel e acerte o baldinho
10h – Confecção de bolhas de sabão gigante
11h – Oficina de plantação de mudas de espécies típicas da Amazônia

Tarde
14h – Pintura facial na maloca multiuso
14h – Adote um livro infantil na área de piquenique
15h – Atividade de pintura de desenhos
15h – Apresentação teatral com a Companhia de Artes Uirapuru
16h – Desfile infantil de fantasias, no espaço casa da jaguatirica

Serviço
O Bioparque da Amazônia é uma fundação pública municipal, vinculada à Prefeitura de Macapá. Localizado na rodovia Josmar Chaves Pinto, antiga JK, o espaço natural possui uma área de 107 hectares de florestas, no meio do centro urbano da capital. O parque funciona de quarta a domingo, das 9h às 17h. A bilheteria encerra às 16h20.