Lei Paulo Gustavo: Amapá terá mais de R$30 milhões para investimentos no setor cultural

Regulamentação da lei garante a destinação de recursos do Fundo Nacional de Cultura para estados, municípios e Distrito Federal.

O Amapá terá mais de R$30 milhões para investimentos na cultura com os recursos garantidos pela Lei Paulo Gustavo (LPG), regulamentada oficialmente pelo Governo Federal na quinta-feira, 11, com grandes impactos para o setor em todo o Brasil. O dispositivo homenageia o ator e humorista Paulo Gustavo, que faleceu em decorrência da Covid-19, em maio de 2021.

A lei foi criada para apoiar fazedores de cultura, diante das dificuldades causadas pela pandemia do novo coronavírus. Ela prevê o repasse de R$3,8 bilhões para estados, municípios e Distrito Federal investirem em ações culturais. O Governo do Amapá receberá mais de R$ 22,6 milhões, enquanto R$ 7,5 milhões serão distribuídos aos 16 municípios.

A gestora da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Clícia Vieira Di Miceli, aponta que os recursos representam um novo momento para o setor e que a lei é uma forma de alcançar todos os territórios onde o fazedor de cultura estiver.

“Um dos nossos maiores desafios é fazer com que os benefícios desta lei possam alcançar os agentes culturais, desde as áreas urbanas até as Terras Indígenas, comunidades quilombolas e ribeirinhas, que deverão participar nesse processo por meio de buscas ativas de informação e inclusão. Teremos, agora, muito trabalho pela frente e contamos com a participação dos gestores públicos dos municípios e da sociedade civil, uma vez que uma das etapas obrigatórias são as oitivas com a população”, explica.

Os recursos são do superávit financeiro do Fundo Nacional da Cultura (FNC). Apesar de ter caráter emergencial, a há dispositivos permanentes, como o impedimento da utilização do superávit financeiro do FNC para redução da dívida pública. A LPG também possui ações afirmativas voltadas às mulheres, indígenas, quilombolas, nômades, entre outros. Uma delas é a previsão de 10% a mais do valor original para projetos que incluam ações de acessibilidade para pessoas com deficiência.

Próximos passos

Com a regulamentação da lei, os gestores têm até o final do ano para definir os projetos que receberão a verba. Nos próximos dias, a Secult abrirá um espaço para ouvir a sociedade, no site secult.portal.ap.gov.br. A ideia é garantir que os editais e chamamentos públicos atendam às necessidades dos produtores culturais locais, de acordo com a realidade da região.

O Amapá também se prepara para garantir ações junto às comunidades cultural e civil, como o fortalecimento do Sistema Estadual de Cultura, através dos Conselho, Plano e Fundo estaduais.

Livro organizado por docente do Mestrado em Letras aborda literatura da Guiana Francesa e Suriname

Obra, publicada em abril, está disponível gratuitamente na Internet

Reflexões sobre a literatura produzida na Guiana Francesa e no Suriname, levando em consideração o diálogo com diversas áreas do conhecimento, assim como com o seu entorno geográfico. É o que o leitor vai encontrar no livro “Literatura, decolonialidade e trânsitos: Guiana Francesa e Suriname”, publicado em abril e organizado pela docente do Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal do Amapá (Unifap), Profa. Dra. Natali Fabiana da Costa e Silva. A obra pode ser baixada gratuitamente em https://www.nepaneditora.com.br/pagina-de-produto/literatura-decolonialidade-e-tr%C3%A2nsitos-guiana-francesa-e-suriname.

A obra é resultado das pesquisas de campo no Suriname e na Guiana Francesa realizadas pela Profa. Dra. Natali Silva e com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os estudos envolveram instituições e pesquisadores brasileiros, guianenses e surinameses que se dedicam aos estudos não só da literatura, mas também de outras áreas do conhecimento, com foco nas reflexões sobre a realidade social e cultural dos dois países.

“Dividi a obra em três partes: uma em que contextualizamos a região geograficamente, politicamente e socialmente, porque leitores que estão fora aqui do Platô das Guianas podem ter dificuldade de encontrar essas informações e de conhecer a região. A segunda parte trata especificamente da literatura do Suriname e da Guiana Francesa. E na terceira parte os pesquisadores trazem reflexões os dois países em diálogo com a produção brasileira e a caribenha”, descreve a Profa. Natali Silva.

A coletânea é composta de textos de pesquisadores da Unifap, da Universidade da Guiana Francesa, da Universidade Federal de Alfenas (Unifal-MG), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp) que fizeram parte do projeto.

De acordo com a organizadora da obra, uma das principais contribuições do livro é trazer reflexões e conhecimentos sobre a literatura e a realidade de dois países que fazem parte do Platô das Guianas, região onde o Amapá também está inserido. A Profa. Dra. Natali Silva destaca que há pouco texto crítico sobre a produção literária realizada no platô, dificultando o acesso ao pensamento literário da região.

“O Brasil não se dá conta da riqueza geográfica, ecológica, cultural, política, linguística da região das Guianas. A circulação de uma obra que traga informações científicas a respeito dessa região já causa um impacto. Apesar de ser difícil de medir o impacto que obras críticas de literatura possam trazer para o desenvolvimento cultural e socioeconômico, essa obra, em específico, tem um ponto favorável: são pouquíssimos pesquisadores de literatura das Guianas, então o que nós produzimos acaba tendo esse ineditismo e, como isso está também atrelado à nossa Universidade, estamos na vanguarda da produção científica dos estudos literários”, avalia a Profa. Dra. Natali Silva.

Publicação do livro “Literatura, decolonialidade e trânsitos: Guiana Francesa e Suriname”

Org.: Profa. Dra. Natali Fabiana da Costa e Silva (Programa de Pós-graduação em Letras da Unifap). Editora Nepan. 135p. A obra pode ser baixada gratuitamente em https://www.nepaneditora.com.br/pagina-de-produto/literatura-decolonialidade-e-tr%C3%A2nsitos-guiana-francesa-e-suriname.

Governo adere ao programa Voar+ para difundir turismo e desenvolver potencialidades culturais do Amapá

Iniciativa ocorre em parceria com a Associação de Empresas Aéreas e leva comunicadores para produzir conteúdo sobre os destinos visitados.


Com manifestações culturais vibrantes, belas paisagens naturais e diversidade de roteiros turísticos para todos os municípios do Amapá, o Governo do Estado aderiu ao Programa Voar+ para divulgar e desenvolver cada uma dessas potencialidades.

O programa ocorre em parceria com a Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear) e seleciona jornalistas e influenciadores digitais para produzir conteúdo sobre suas experiências e o que de melhor os destinos visitados têm a oferecer.

A estratégia de desenvolvimento do turismo e incentivo às viagens aéreas é nacional, e cada estado participante tem seis passagens aéreas para atrair os comunicadores parceiros. A secretária de Turismo, Anne Monte, reforça que essa adesão não constitui custos ao Amapá.

“O Estado terá custos somente quando trouxer o comunicador, com despesas como hospedagem e alimentação. Já as passagens aéreas e o pagamento do profissional são feitos pela Abear. É uma parceria que possibilita, através desses influenciadores, divulgarmos ainda mais os nossos roteiros turísticos”, explica a gestora.

Exposição ‘Tecno Barca Bailique’ conta história e cultura de comunidades ribeirinhas na Casa do Artesão

Mostra ocorre até 21 de maio e reúne fotografias, documentários, relatos e depoimentos produzidos pelos artistas ao longo de dez anos.


Conhecer e vivenciar a cultura, arte e costumes da população ribeirinha do arquipélago do Bailique é a proposta da “Tecno Barca Bailique”, exposição gratuita realizada pela Associação Gira Mundo e o Governo do Amapá que iniciou nesta terça-feira, 25, na Casa do Artesão.

Esta é a quarta edição da mostra, onde artistas de diferentes linguagens contam histórias do povo bailiquense por meio de fotos, vídeos, áudios, depoimentos e relatos reunidos desde 2012.

“Essa exposição é o resultado de todas as edições do projeto no Bailique. Essa é uma oportunidade de levar ao conhecimento do público um pouco do que é desenvolvido na localidade, mostrar experimentos produzidos na região, a realidade e a cultura daquela população”, explica o coordenador da Tecno Barca, Wellington Dias.

A exposição conta com quatro ambientes que exibem fotografias, documentários, gravações reproduzidas em rádio, e um espaço onde visitantes podem se deitar em redes como as utilizadas por ribeirinhos para dormir, ou mesmo repousar durante as horas de viagem em barcos até o arquipélago.

“É uma exposição que agrega muito com a Casa do Artesão onde, além de atrair o público e proporcionar conhecimento, traz uma experiência diferenciada para os visitantes conhecerem nossa cultura e artesanato, fomentando ainda mais a economia criativa do Amapá”, destacou o secretário do Trabalho e Empreendedorismo, Ezequias Costa.

Serviço

Exposição Tecno Barca Bailique
Período: 25 de abril a 21 de maio;
Hora: 9h30 às 12h e de 13h30 à 16h30;
Local: Casa do Artesão, Rua Francisco Azarias da Silva Coelho Neto, bairro Central.

Acordo de cooperação econômica entre Brasil e Portugal engloba startups e pequenas empresas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (e) e o primeiro-ministro de Portugal, António Costa (d), durante a XIII Cimeira Luso-Brasileira. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Brasil e Portugal assinaram um acordo que contempla temas como cooperação econômica nos mercados dos países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), desenvolvimento e internacionalização de startups e promoção de pequenas e médias empresas.

O memorando foi assinado nesta segunda-feira (24) pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações do Brasil (Apex-Brasil) e pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (Aicep).

De acordo com o governo brasileiro, o acordo visa promover a cooperação de negócioscom base nos princípios do benefício, além da igualdade e do respeito mútuo de soberania plena, de acordo com leis e regulamentos vigentes.

“A Apex-Brasil e a Aicep pretendem, em conjunto, envidar esforços para desenvolver iniciativas de promoção de Portugal no Brasil e do Brasil em Portugal, contribuindo para a crescente internacionalização das respectivas empresas e dinamização dos fluxos bilaterais de comércio de investimentos, bem como cooperar em iniciativas conjuntas em mercados terceiros, nomeadamente em regiões com as quais já exista um relacionamento econômico relevante”, diz comunicado da Apex-Brasil.

Frentes prioritárias da cooperação econômica

O memorando cita três frentes prioritárias de cooperação econômica:

1) Ações para promoção do desenvolvimento e internacionalização de startups, cujos projetos de empreendedorismo com elevado potencial de crescimento e base tecnológica, identificados em ambos os países, possam ser apoiados por programas e fundos de investimentos.

“Esta colaboração mútua e os incentivos criados pelos respectivos países permitirão às empresas portuguesas desenvolver os seus negócios no Brasil, assim como habilitar empresas brasileiras a desenvolver ações em Portugal e no mercado europeu”, pontua a Apex-Brasil.

2) Ações para incrementar a cooperação econômica e comercial por meio da coordenação institucional, de interagências, nos mercados dos países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, por via de partilha de informações, boas práticas, ações de capacitação e formação e criação de medidas que aumentem a competitividade e a segurança econômica para empresas e empresários do Brasil e Portugal.

3) Ações para promoção e desenvolvimento de negócios entre pequenas e médias empresas de ambos os países, “pois representam um significativo número de postos de trabalho”. Entre essas ações previstas na cooperação econômica estão a troca de informações sobre mercados português e brasileiro; a realização de webinars, palestras e seminários sobre as oportunidades no mercado português e europeu; eventos presenciais ou virtuais de capacitação e promoção comercial; e a realização de rodadas de negócios presenciais ou virtuais.

Com informações da Agência Brasil

https://www.suno.com.br/noticias/cooperacao-economica-brasil-portugal-startups-pequenas-empresas/

Exposição de grafismos marca o mês de celebrações aos povos indígenas no Amapá

Obras de artistas indígenas são projetadas em pontos turísticos do estado e seguem até o sábado, 22.


O Governo do Estado deu início a uma série de exposições sobre a identidade cultural das etnias indígenas do Amapá e Norte do Pará. A programação teve início na quarta-feira, 19, com projeção gráfica no monumento do Marco Zero do Equador.

A secretária dos Povos Indígenas, Simone Karipuna, ressalta que a data é simbólica, de resistência e de luta em todo o país, e que no Amapá não é diferente, com uma população de 11 diferentes povos que formam quatro regiões no estado.

“Não somente no mês de abril, mas ao longo de todo o ano, é destacar a importância de os povos indígenas saírem da invisibilidade e de toda a comunidade conhecer e entender a nossa realidade. Iniciamos esse trabalho com a projeção do grafismo indígenas, ocupando esse espaço, para mostrar que existimos e dizer que chegamos até aqui”, reforça a secretária.

Quem passava pelo local pôde avistar de longe o trabalho dos artistas Keyla Palikur e Yemollay Karipuna projetados em um dos principais cartões-postais do estado, que retrata um pouco da história, da identidade e da cultura dos povos indígenas.

A programação é coordenada pela Secretaria Colegiada dos Povos Indígenas (Sepi) e a Secretaria de Estado da Cultura (Secult), e ficará visível até sábado, 22.

“Hoje é um dia muito especial porque a gente conseguiu trazer para a programação do Abril Indígena essa atividade mais que especial, trazendo as expressões de  artistas Indígenas, que trabalham com artes visuais e através de suas arte retrata um pouco da identidade de seus povos”, destaca a secretária de Cultura, Clícia Di Miceli.

Ciclo do marabaixo: Domingo de Páscoa tem marabaixo no Laguinho

 

A partir do dia 09 de abril, as 17h, no Centro Cultural Tia Biló (Associação Raimundo Ladislau), o marabaixo vai entoar seu canto e rufar seus tambores no bairro do Laguinho, em Macapá.

É o início das festividades em louvor ao Divino Espírito e a Santíssima Trindade dentro do secular ciclo do marabaixo, evento tradicional do calendário cultural do Amapá, realizado até a década de 1940, em frente a cidade de Macapá pelas famílias afrodescendentes que habitavam no local até o período de instalação do Território Federal do Amapá.

De acordo com as famílias tradicionais e devotos mais antigos das festividades do ciclo, bem antes do processo de urbanização da cidade de Macapá, o evento já acontecia em frente a Igreja de São José, e seus ritos eram realizados com a dança chamada de “carioca”, um desafio corporal de gingas e dançados, muito provavelmente relacionada à capoeira.

O Ciclo do marabaixo segue o calendário do período litúrgico católico, com início no “sábado de aleluia”, na Favela, e no bairro do Laguinho, acontece a partir do “domingo de Páscoa”, chamado de “marabaixo da ressurreição”

Neste primeiro ritual do ciclo, é celebrado a parte lúdica com rodas e cantorias de ladrões de marabaixo, participação de comunidades marabaixeiras e também onde é servida para os convidados a tradicional gengibirra e o saboroso cozidão e durante este período, ocorrem várias atividades como; rezas, ladainhas, bailes, levante e derrubada de mastros, cortejos e festejos em louvores as divindades.

PROGRAMAÇÃO DO MARABAIXO NO BARRACÃO DA TIA BILÓ

09 de abril – Marabaixo da Ressurreição. Domingo de Páscoa

13 de maio – Sábado do Mastro, corte nas matas do Curiaú, às 09:00h

14 de maio – 2º Marabaixo às 9h da manhã. Domingo do Mastro, até a 00:00

17 de maio – 3º Marabaixo às 16h – Quarta-feira da murta do Divino Espirito
Santo (até o amanhecer do dia 18/05, quinta-feira da hora), com a levantação do
mastro do Divino às 06:00h.

18 de maio – 19h início das novenas do Divino Espirito Santo- quinta-feira

19 de maio – 21h 1º baile dos sócios do Divino Espirito Santo – sexta-feira

26 de maio – 19h – início das novenas da Santíssima Trindade – sexta-feira.

27 de maio – 20h – 2º baile dos sócios do Divino Espirito Santo – sábado.

28 de maio – Domingo do Divino Espirito Santo, às 07:00h – Missa na Igreja São
Benedito. Após a Missa, café da manhã na casa do festeiro.
16h: 4º Marabaixo – murta da Santíssima Trindade até o amanhecer do dia 29
de maio com a levantação do mastro da Santíssima Trindade, às 6h.

29 de maio – 1º baile dos sócios da Santíssima Trindade – segunda-feira

03 de junho – sábado, às 21h 2º baile dos sócios da Santíssima Trindade.

04 de junho – Domingo da Santíssima Trindade, às 7:00h: Missa na Igreja São
Benedito.
Após a Missa, café da manhã na casa do festeiro.

08 de junho – Corpus Christi – quinta-feira

11 de junho – 17h – Domingo do Senhor com a derrubação dos mastros e as escolhas dos festeiros para o próximo ano.

A programação do ciclo do marabaixo 2023 é realizado pela Associação Raimundo Ladislau e acontece no Centro Cultural Tia Biló, na Rua Elizer Levy, 632, no bairro do Laguinho, a partir das 18h.

Comunicação: Cláudio Rogério
Fotos: Gabriel Penha e Cláudio Rogério

Resistência: Marabaixo da Aceitação marca o início dos festejos da Santíssima Trindade no barracão da Tia Gertrudes

 

A gengibirra está em produção, a bandeira e a coroa organizadas, e a ornamentação azul e branca já decora o barracão da Tia Gertrudes, que no Sábado de Aleluia, 08 de abril, inicia mais um Ciclo do Marabaixo. São as homenagens à Santíssima Trindade dos Inocentes, tradição centenária deixada como legado pela matriarca Gertrudes Saturnino, que é preservada pela família e devotos. O calendário inicia neste final de semana e prossegue com os rituais até 11 de junho. Neste ano os festejos no barracão, as caixas e danças, representam a resistência contra a discriminação e intolerância.

O Barracão da Tia Gertrudes é na casa da família Costa, no bairro Santa Rita, antiga Favela. Foi neste lugar que algumas famílias de descendência negra se instalaram, nos anos 40, quando tiveram que desocupar o centro de Macapá. Para a Favela levaram os costumes das rodas de marabaixo, a coroa e a bandeira, elementos da tradição. A promessa feita por Gertrudes para que sua filha Natalina Costa engravidasse foi atendida, e em 1949 nasceu Manoel Costa, e a graça foi paga com o Almoço dos Inocentes, para doze crianças, simbolizando a mesa sagrada de Jesus e seus apóstolos, e a tradição passou ser chamada de Santíssima Trindade dos Inocentes.

Valdinete Costa é uma das filhas de Natalina, e junto com os irmãos, tios, filhas e amigos, leva em frente a tradição, que faz parte do calendário oficial do Ciclo do Marabaixo. O barracão Tia Gertrudes se diferencia por manter a cultura com as adaptações para manter o respeito com os novos moradores do bairro e obedecer as leis ambientais. O som mecânico, que reproduz as caixas de marabaixo são mantidos dentro do limite, os fogos, sem barulhos, são disparados em horário apropriado, apenas para manter os costumes, e o tronco não é mais retirado das matas, foi substituído por um artificial.

“Precisamos mudar alguns costumes para evitar conflitos e mantermos o respeito, o mesmo que lutamos para terem por nossas manifestações. Não vamos deixar a tradição acabar, por isso trabalhamos muito a conscientização sobre estes festejos e procuramos nos adaptar, sem prejuízo para a história. O fato ocorrido em 2022 nos deixou tristes e preocupados com a intolerância sofrida em um de nossos rituais, apesar de estarmos todos dentro das leis, episódios tristes como esse não vão calar nossos tambores, vamos continuar a tradição”, afirma Valdinete Costa.

O fato citado é referente à invasão do Barracão Tia Gertrudes por um magistrado, por causa dos fogos de artifícios que são usados durante os rituais. As ameaças e intimidação foram registradas, e o caso está judicializado. Como manifestação solidária, alguns barracões mudaram o horário de levantar os mastros, desvirtuando uma tradição das famílias afrodescendentes do Amapá. “Lutamos contra a intolerância religiosa e cultural há muitos anos. No Laguinho um padre impediu a entrada da bandeira e coroa do Divino Espírito Santo, e nos anos 90, outro magistrado tentou impedir a continuação dos festejos na casa do Mestre Pavão. Infelizmente ainda há pessoas que não entendem esta cultura e os esforços que fazemos para nos adaptar sem perder a essência”, disse a marabaixeira.

O Ciclo do Marabaixo do barracão Tia Gertrudes inicia com o Marabaixo da Aceitação, a partir das 17h até, meia-noite. A programação reinicia após quarenta dias, com a retirada dos troncos, no Sábado do Mastro, e seguem os rituais de rodas de marabaixo, ladainha, baile dos sócios e missa. Um momento marcante no barracão da Tia Gertrudes é o Almoço dos Inocentes, que preserva o pagamento da promessa feita por Gertrudes Saturnino74 anos atrás.

PROGRAMAÇÃO DO CICLO DO MARABAIXO NO BARRACÃO TIA GERTRUDES

– 08 de abril – Marabaixo da Aceitação
A partir de 17h até meia-noite

– 1º de maio – Marabaixo do Trabalhador
A partir de 17h até meia-noite

– 13 de maio – Sábado de Mastro
A partir de 8h – Retirada do mastro no Curiaú
A partir de 16h até meia noite – Marabaico da Murta

– 26 de maio até 3 de junho – Novena da Santíssima Trindade
18h

– 28 de maio – Marabaixo da Murta da Santíssima Trindade
A partir de 15h até meia-noite

– 4 de junho – Domingo da Santíssima Trindade
8h – Missa da Santíssima Trindade
9h – café da manhã
12h – Almoço dos Inocentes
14h até 20h – Domingo Lúdico para crianças

– 8 de junho – Marabaixo de Corpus Christi
De 14h às 20h

– 11 de junho – Domingo do Senhor
De 16h às 19h – derrubada do mastro da Santíssima Trindade

Assessoria de Comunicação

Memorial Sacaca completa 5 anos homenageando o ‘doutor da floresta’

Espaço que fica dentro do Museu Sacaca, apresenta a vida de Raimundo dos Santos Sousa, que se dedicada à medicina natural, à cultura e ao esporte.


O Memorial Sacaca completa nesta quarta-feira, 22, cinco anos de existência. O ambiente é uma homenagem ao saudoso curandeiro Raimundo dos Santos Souza, conhecido na região como “Sacaca”, uma figura que se inspirou nas florestas do Amapá, para ajudar as pessoas com remédios naturais. Ele morreu em 1999, aos 73 anos de idade.

Funcionado dentro do Museu Sacaca, um dos principais pontos turístico de Macapá, o memorial conta, através de documentos, fotos e objetos, a trajetória do “doutor da floresta”, que também se destacou como importante personalidade da cultura amapaense.

No espaço há artigos que remetem à trajetória esportiva e cultural de Sacaca e seu convívio familiar, e com amigos. Dentre os objetos, está um pilão onde ele manuseava as ervas para produzir medicamentos a partir de plantas da Amazônia.

Sacaca é um dos dois brasileiros homenageados pela Divine Academia Francesa, entidade social, que homenageia grandes personalidades pelo mundo. Outra homenagem recebida é o nome “doutor da floresta”, que foi dado a uma orquídea e a um organismo aquático encontrado no Amapá.

Seu trabalho com as plantas foi referência para muitos pesquisadores que desenvolviam estudos sobre a fauna e a flora amazônica. A Universidade Federal do Amapá (Unifap) concedeu à ele, o título de doutor “Honoris Causa – Post Mortem”, pelos diversos serviços ofertados para a comunidade.
Família e cultura
Sacaca nasceu no ano de 1926, em Macapá. Casou-se com a primeira miss Amapá, Madalena Souza. O matrimônio gerou 14 filhos. O mestre Sacaca também era envolvido na cultura, tocava caixa de marabaixo e sabia confeccionar os instrumentos.

Ele foi um dos fundadores da União dos Negros do Amapá (UNA) e da primeira associação de idosos. Na década de 1990 atuou na Rádio Difusora de Macapá (RDM), com o programa “A Hora do Campo”, descrevendo as propriedades medicinais das plantas. Sacaca ainda publicou três livros que falam de “A à Z” sobre as plantas que curam.

Participou do carnaval amapaense por mais de 20 anos seguidos como o Rei Momo e tinha a Boêmios do Laguinho, como escola de samba do coração. Foi enredo das agremiações Solidariedade, Piratas da Batucada, Boêmios do Laguinho e Império da Zona Norte (antigo Jardim Felicidade), além de vários blocos carnavalescos.

No esporte, Sacaca destacou-se como técnico que revelou craques amapaenses e também como massagista. Atuou no Esporte Clube Macapá, quando o time foi campeão do primeiro Copão da Amazônia, em 1975, ao lado de grandes jogadores amapaenses, como Bira.

Museu Sacaca
Espaço reúne fauna, flora e até um igarapé dentro da área urbana de Macapá. É um acervo a céu aberto sobre o modo de vida dos povos indígenas e ribeirinhos. O local reúne cultura e história, além de gastronomia de terça a domingo, das 9h às 17h. A entrada é gratuita.

Exposição Fotográfica de Letícia Lisboa marca Dia Internacional da Síndrome de Down no TJAP

A fotografia nos permite enxergar a realidade pelo olhar do outro. Esta concepção, que já é tão fascinante, fica ainda mais mágica quando se mistura com o sentimento de inclusão.
Tomado por este sentimento, o Tribunal de Justiça do Amapá celebra o dia 21 de março, data que marca a conscientização global e celebração da vida de pessoas com Síndrome de Down ou Trissomia do Cromossomo 21, com a exposição fotográfica de Letícia Lisboa: a primeira fotógrafa com síndrome de down contratada pelo Poder Judiciário do Amapá.  Para acompanhar a exposição basta acessar o link https://oficialtjap.wixsite.com/leticialisboa.

Desde outubro de 2022, a jovem Letícia Lisboa, de 25 anos, passou a integrar a equipe da Secretaria de Comunicação do TJAP. A partir de então, ela começou a receber treinamentos na área de fotografias. Foi com sua câmera em mãos, que Letícia passou a registrar importantes momentos do Judiciário com seu olhar único.

Conheça a fotógrafa

Nascida em 04 de setembro de 1997 na cidade do Rio de Janeiro, Letícia Cristina de Souza Lisboa é filha do casal Celso Lisboa Rodrigues, que é carioca, e Adélia Oliveira de Souza Lisboa, macapaense.

Letícia integra a Secretaria de Comunicação do Tribunal de Justiça do Amapá, onde exerce a função de fotógrafa, sendo assim a primeira fotógrafa com síndrome de down do TJAP e de Macapá.

Sua contratação foi realizada durante a gestão do desembargador Rommel Araújo, enquanto presidente do TJAP, que na época realizou uma grande ação de inclusão, resultando na contratação de 13 profissionais com necessidades especiais, por meio da Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial (CETEFE).

 

Semana do Artesão: Programação terá feira, oficinas, shows, café da manhã e bolo para celebrar a data

De 16 a 24 de março, acontece a Semana do Artesão em Macapá.  A programação é realizada pelo governo do Estado e terá feira de artesanato, oficinas, inauguração do espaço Selo Amapá, visita monitorada de estudantes, shows e a recepção da imagem peregrina de São José, padroeiro dos artesãos.

Em frente à Casa do Artesão, será montada uma estrutura para a Feira de Artesanato e Empreendedorismo nos dias 17, 18 e 19, no horário de 17h às 22h. A programação envolverá os artesãos, trabalhadores manuais e empreendedores do Espaço Sabores do Amapá. Também haverá apresentações culturais.

 

No domingo dia do artesão, 19 de março, a partir das 18h, terá a inauguração do Espaço do Selo Amapá, local  é destinado à exposição e comercialização de produtos genuinamente amapaense e com característica turística. Depois acontecerá a inauguração da exposição “Mestre Trokkal”, com obras do artesão cedidas por familiares do mestre.

 

 

 

“Você precisa desbravar o mundo”, diz amapaense que brilha como dubladora e atriz nos palcos do RJ

Aos 25 anos, Gabriela Salman já esteve em diversas produções de destaque no teatro e streaming.

Por José Eduardo Lima e Núbia Pacheco, g1 AP — Macapá


Com uma história de sucesso, Gabriela Salman é uma atriz, bailarina e dubladora amapaense que já realizou trabalhos para grandes produções do streaming, como na série de Maradona, e protagonizou personagens como Moana e Vandinha no teatro.

A paixão pela arte começou bem cedo. Aos 7 anos, Gabriela deu seus primeiros passos no balé clássico. Depois, migrou para outros estilos como jazz e balé contemporâneo.

Mas ela não queria ficar só na dança. Após conhecer sobre as artes cênicas ainda na escola, durante o ensino fundamental, a menina decidiu por em prática e aprender ainda mais sobre o teatro.

Aos 13 anos, teve sua primeira aula no Centro de Educação Profissional de Artes Candido Portinari, em Macapá e seguiu para cursos fora do estado desde então.

Teatro Bonecos na Escola com mestre Guiga Melo está com agenda aberta para 2023

O Projeto Teatro Bonecos na Escola abre período de agendamento para o primeiro semestre de 2023 no Amapá. Com objetivo de ensinar de uma forma diferente, e essa diferença está na maneira lúdica e brincalhona dos bonecos, o que desperta o interesse nas crianças proporcionando que a interatividade e a aprendizagem acontece de forma mais espontânea.

De acordo com mestre Guiga o projeto usa a magia dos bonecos para abordar temas recorrentes no cotidiano na vida escolar.
Guiga é ator e diretor da Companhia Viva de Teatro, em 2016 recebeu o título de “Mestre de Teatro de Bonecos do Nordeste”, reconhecimento conferido pelo Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Ministério da Cultura.

 

Ele mora no Amapá e faz parte de um seleto grupo de artistas espalhados por várias regiões do país escolhidos para receber o título. Guiga desenvolve junto com a atriz e pedagoga Paiody Rodrigues o projeto nas escola do Amapá.

Quaisquer escolas públicas ou particulares podem agendar pelo contato Whatsapp 96 98133 0393.

Farofa Musical: neste fim de semana, rola shows com os artistas Lucas Lima Enrico Di Miceli, Val Milhomem, Joãozinho Gomes, Fineias Nelluty e Patrícia Bastos, no Farofa Tropical Gastrobar

Os artistas Lucas Lima (Pará), Enrico Di Miceli, Val Milhomem, Joãozinho Gomes, Fineias Nelluty e Patrícia Bastos, se apresentam, nesta sexta-feira (3) e sábado (4), nos shows “Farofa Tropical e Convidados”, no Farofa Tropical Gastrobar. As duas apresentações com os maiores da Música Popular Amapaense acontecerão a partir das 20h.


“O Farofa musical promete um grande encontro musical pra celebrar a parceria com o músico Lucas Lima, que vem despontando no cenário paraense, inclusive com trabalhos com o cantor Nilson Chaves. Bora que vai ser lindão“, comentou a produtora cultural e proprietária do Farofa Tropical, Marta Lacerda.

Sobre os artistas

Joãozinho e Val Milhomem têm carreira consolidada no Amapá e desbravaram não somente o Norte, mas outros estados brasileiros onde impuseram seus talentos e a música amapaense. Eles fazem parte da geração de artistas que consolidou a música amapaense como identidade cultural, valorizando as tradições seculares das comunidades quilombolas, que se tornaram internacionalmente conhecidas com a divulgação e shows dos artistas pelo Brasil e exterior.

Finéias é o símbolo de ousadia e versatilidade. Do jazz ao brega, do regional ao merengue, ele passeia por uma variedade de ritmos com a maestria de um multi-instrumentista experiente. Criador da Zankeirada, Finéias promete uma apresentação movimentada, para não deixar ninguém parado.

Enrico é um dos músicos influentes da Amazônia, e com refinamento e delicadeza, compõem e canta, na companhia de seu violão, canções que sintetizam em sons os costumes, pessoas e tradições da região. Inovador, levou seu disco Todo Música para outros cantos do Brasil, e atravessou o rio Oiapoque para universalizar a música amazônica.

Patrícia Bastos possui seis discos voltados para a música regional – Pólvora e Fogo (2002); Sobre Tudo (2007); Eu Sou Caboca (2009); Zulusa (2013) – trabalho pelo qual foi premiada no 25° Prêmio da Música Brasileira, nas categorias “Melhor Cantora Regional” e “Melhor Álbum Regional, além de resultar em turnê por Portugal – Batom Bacaba (2016) – álbum pelo qual foi novamente indicada para a 28ª Edição do Prêmio da Música Brasileira de 2017 nas categorias de Melhor Álbum e Melhor Cantora – e Timbres e temperos (2021).

Lucas Lobato Lima é um jovem de 20 anos que mora em Belém-Pa. Desde muito cedo descobriu o encanto pela música, começou a cantar com 8 anos de idade e suas primeiras apresentações foram na igreja. Em 2020 fez o primeiro vídeo pelo Facebook cantando a música “flor do destino” de Nilson Chaves e Vital Lima. A bela voz chegou aos ouvidos de Nilson Chaves que, no mesmo ano, gravou a música “olho de boto” em parceria com Lucas Lima. Já em Setembro de 2020 Lucas Lima gravou o “Clipe Palavras” com a, também cantora, Joelma Kláudia trazendo uma nova mistura de brega com o violão clássico. Hoje Lucas Lima segue fazendo shows pela região norte, mas pretende expandir seu trabalho para as outras demais regiões.

Serviço:

Shows “Farofa Musical e Convidados”, com artistas Lucas Lima (Pará), Enrico Di Miceli, Val Milhomem, Joãozinho Gomes, Fineias Nelluty e Patrícia Bastos
Data: 3 e 4 de março de 2023 (nesta sexta-feira e sábado)
Hora: 20h (nas duas noites)
Local: Farofa Tropical Gastrobar, localizado na Rua São José 1024, centro.
Mais informações e reservas de mesas pelo telefone: 96-981373130.
Elton Tavares, com informações de Mariléia Maciel e Marta Lacerda.

Patrimônio Cultural Imaterial do AP, ‘Banco da Amizade’ festeja 51 anos nesta segunda-feira (26)

As reuniões despretensiosas de um grupo de amigos em um banco instalado na calçada do bairro Laguinho, em Macapá, sobreviveram ao tempo e o encontro, que antes era informal, virou tradição na capital amapaense. Nesta segunda-feira (26), o ‘Banco da Amizade’ completa 51 anos com uma coleção de histórias.

O aniversário é organizado pela Associação Cultural Banco da Amizade. Desde às 12h, os participantes estarão concentrados na Rua General Rondon, entre as avenidas José Antônio Siqueira e Padre Manoel da Nóbrega, ao lado da E. E. Azevedo Costa, onde “nasceu” o banco.

A programação contará com show de pagode, Marabaixo e muito samba.

‘Tattoo Solidário’ terá ação de Natal no Mercado Central

 

Em edição especial de Natal, o projeto “Tattoo Solidário” vai realizar sessões de tatuagem, piercing, micropigmentação de sobrancelhas fio a fio, contorno dos olhos e lábios. A ação beneficente e com valor simbólico começa nesta terça-feira (20) e segue até quinta-feira (22) no Mercado Central, com a participação de 6 profissionais.

Para participar é preciso levar 2 kg de alimentos não perecíveis para tatuagens de até 5 centímetros, mais o valor simbólico de R$ 50. Para sessões com desenhos maiores, cada profissional tem o próprio orçamento, baseado no tamanho e desenho da arte, além da doação de 2 kg de alimentos.

Os alimentos arrecadados serão doados a famílias carentes da capital. O evento é realizado pelo Projeto Tattoo Solidário, com apoio do Instituto Municipal de Turismo (MacapaTur).

Serviço:

Data: 20, 21 e 22 de dezembro

Horário: 8h às 19h

Local: Mercado Central de Macapá

Grande Auto de Teatro Natalino apresenta Cortejo e 15 espetáculos na Orla de Macapá

 

Em continuação à programação da Cantata Natalina, a Prefeitura de Macapá, em parceria com a Federação Amapaense de Teatro, vai realizar o Grande Auto de Teatro Natalino. Serão 15 grupos e companhias se apresentando em cinco pontos do trajeto da Orla de Macapá de forma simultânea. A programação será neste domingo (18), a partir das 19h.

Espetáculos e Cortejo serão realizados em cinco pontos da Orla de Macapá

A programação conta ainda com um Cortejo Natalino, que tem a participação de 20 artistas dos grupos Marco Zero e Cia Pé Na Lua de Teatro. Eles dão vida a bonecos gigantes, personagens do imaginário infantil e abre-alas.

 

 

Confira as atrações do Grande Auto de Teatro Natalino: 

Grupo Teatral Marco Zero
Grupo Piracuí
Grupo Teatro do Riso
Grupo Santa Inês
Grupo de Teatro Pirlimpimpim
Grupo Teatral Língua de Trapo
Grupo de Elenco Independente
Cia Pé na Lua de Teatro
Grupo Teatral Maré
Cia Desclassificáveis
Grupo Educart
Cia Viva de Teatro
Grupo Mania de Brincar
Grupo Santa Artes
Grupo Imagem e Cia
Cortejo Natalino com o Grupo Marco Zero e Cia Pé Na Lua de Teatro

Maracatu da Favela comemora 70 anos com solenidade e grande festa na quadra da agremiação

 

“Os caminhos que levam a Favela, são do fundo do meu coração” e é com esse verso de um emblemático samba enredo, que a Escola do Povo Maracatu da Favela informa que dia 17 de dezembro, todos os caminhos levam a Favela, para a comemoração dos 70 anos da Agremiação Recreativa Maracatu da Favela.

A Verde & Rosa, comemora 70 anos de história no carnaval amapaense e convida toda a comunidade do samba para a comemoração, que vai acontecer em dois momentos. Dia 15 de dezembro, que é comemorado oficialmente a criação da agremiação, acontece solenidade em homenagem à ilustres que fizeram parte dos 70 anos da história da entidade carnavalesca, na ocasião serão entregues certificados aos homenageados. A solenidade acontece no Museu Sacaca, as 16 horas, dia 15.

O segundo momento é o grande Show em Verde & Rosa, que acontece dia 17. Ao som da bateria Surfista, teremos apresentações das atrações nacionais, o passista Celynho Show e a Musa Luciana Faustino diretamente da quadra da Mangueira do Rio de Janeiro, os quesitos da agremiação Maracatu da Favela e a participação especial da Escola de Samba Império da Zona Norte. Os grupos de pagode Samba New, Papo Reto e Pegada de Gorila fazem parte dessa grande festa do samba, que acontece na quadra da agremiação, a partir das 21 horas, dia 17.

QUINTA – FEIRA, 15 DE DEZEMBRO, SOLENIDADE DE ANIVERSARIO DA AGREMIAÇÃO RECREATIVA MARACATU DA FAVELA;

Local: Museu Sacaca
Endereço: Avenida Feliciano Coelho, Trem.
Horário: 16 horas

SABADO, 17 DE DEZEMBRO, SHOW EM VERDE & ROSA;
Local: Quadra da Maracatu da Favela
Endereço: Avenida Padre Júlio, entre ruas Santos Dumont e Marcelo Candia, Santa Rita.
Horário: 21 horas.

Tambores do Meio do Mundo: 9 de dezembro tem show do Grupo Senzalas com a participação de Zé Miguel e Nivito Guedes

 

A penúltima edição de Tambores do Meio do Mundo será no dia 9 de dezembro, com a participação de Zé Miguel e Nivito Guedes no palco com Joãozinho Gomes e Val Milhomem. É a celebração dos 20 anos do projeto do Grupo Senzalas que movimentou Macapá com os shows semanais no Centro de Cultura Negra do Amapá (CCNA), no bairro Laguinho. Tambores no Meio do Mundo é realizado à céu aberto, no Largo do Formigueiro, centro histórico da capital, a partir das 20h.

O projeto Tambores do Meio do Mundo iniciou em julho, revitalizando culturalmente o Largo do Formigueiro e levando para o palco o Grupo Senzalas e convidados. Por lá já passaram Brenda Melo, banda Afro Brasil, Negro de Nós, Eletro Reggae, Berço do Marabaixo da Favela, Enrico Di Miceli, Finéias Nelluty, Mayara Braga, Deyze Pinheiro, Marabaixo do Laguinho e nesta edição, Nivito e Zé Miguel.

A noite será de reencontro no palco com o Zé Miguel, compositor e cantor amapaense, que faz parte da primeira formação do Grupo Senzalas, nos anos 90, quando os artistas iniciaram a imersão musical pelo estado do Amapá, para pesquisar os cantos, sons e danças das comunidades tradicionais. A pesquisa deu origem aos discos Planeta Amapari e Dança das Senzalas, inspiração e nascedouro de um movimento musical de valorização da cultura afrodescendente do Amapá.

Nivito Guedes é cantor compositor e violonista amapaense, herdeiro de uma família de músicos, que tem o ecletismo como marca de seu trabalho. Ele vai do marabaixo ao merengue, do reggae ao pop, e é um dos autores da simbólica Tô em Macapá, em parceria com Sabatião. Nivito faz parte da geração de músicos que contribuíram para a construção da identidade musical regionalizada do Amapá, baseada nos sons do batuque e marabaixo, nos sons indígenas e na Amazônia.

“Tambores do Meio do Mundo não é só shows, palco e luzes, ele é muito maior, um projeto sem tempo para acabar, é para reviver o Largo do Formigueiro, trazer de volta a efervescência cultural que aconteceu neste espaço histórico de Macapá. Um chamado para as novas gerações de artistas, independente de estilo, se apropriarem com responsabilidade e respeito pelo Largo, colocar em prática projetos e ideias” disse Val Milhomem.

Os shows do projeto Tambores do Meio do Mundo encerram nos últimos dias de dezembro de 2022.

Mariléia Maciel
Fotos: Nani Rodrigues

Espetáculo “Se deixar, ela canta!” será apresentado hoje no município de Porto Grande

Nesta quinta-feira (08), vai rolar o espetáculo “Se deixar, ela canta!”, na praça da orla do município de Porto Grande, às 19h30. A apresentação é gratuita e livre para todos os públicos.


Sobre o espetáculo

Uma das mais belas e talentosas cantoras de todos os tempos, dona de uma brilhante e encantadora voz, ela não é Maysa, nem Beyoncé, nem Amy Winehouse, ela não é Patrícia Bastos, muito menos Joelma Calypso, ela é nada mais, nada menos do que: Perualda (Alice Araújo), a maior estrela da música amapaense (segundo ela mesma), e nesta noite apresentará o show mais importante de sua carreira.

Porém, seus assistentes Palco, os palhaços Chimbinha (Mauro Santos) e Mulambo (Washington Silva) parecem não estão tão certos assim do enorme talento de Perualda e já cansados de ouvir sua voz desafinada e a extrema falta de simpatia da pseudo estrela, tentam o que podem para atrapalhar, pois convencida do seu talento “Se deixar, ela canta!” e assim, o que seria um belíssimo espetáculo de música, acaba se transformado em uma grande divertida confusão.

O Projeto foi contemplado no Edital de chamada pública N° 001/2020 Circula Amapá – Convênio N° 887106/2019. através do projeto “Se deixar, ela canta! Conexões”