Fortaleza de São José de Macapá passa a ter feira de artesanato indígena uma vez por mês

Ação é fruto de parceria com coletivos de nove artesãs indígenas. A primeira começa neste sábado, 11, a partir das 9h.

Com apoio do Governo do Amapá, o grupo ‘Tudo com Arte’ trará uma feira de artesanato indígena para o Museu da Fortaleza de São José de Macapá, a partir deste final de semana. A atividade deverá se repetir uma vez por mês, de forma fixa, para promover as vendas e aproximação da cultura indígena com a população e os turistas que visitam o local.

As primeiras feiras acontecem já neste sábado, 11, e no domingo, 12, de 9h às 17h, dentro da Fortaleza. Ao todo, serão nove artesãs, que farão a exposição de brincos, pulseiras, colares, cuias e outras peças indígenas. Os itens são referentes às etnias Palikur, Galibi Marworno, Apalai e Waiana. A expectativa do grupo é garantir uma movimentação econômica para as profissionais.

“Fazemos um trabalho em família na nossa região e há um ano nos unimos neste grupo de economia solidária, a gente resolveu ir pela primeira vez para esse espaço para divulgar nosso trabalho e a expectativa é enorme, não somente para as vendas, mas para garantir esse contato com o público que poderá conhecer mais do nosso povo”, explica a artesã Dilza Orlando, da etnia Palikur.

A Fortaleza de São José de Macapá é administrada pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e um dos pontos turísticos mais visitados do Amapá, se tornando também um local estratégico para vendas, com uma vitrine natural para as atividades econômicas dos povos originários da região.

“O grupo nos procurou para buscar essa parceria e nós aceitamos prontamente, sempre trazemos as feiras para o Museu durante as programações e as vendas são muito boas, então garantimos esse espaço para que elas consigam realizar essa movimentação econômica tão importante”, explica a gerente do Museu, Flávia Souza.

O ‘Tudo com Arte’ foi criado há um ano, com apoio da Secretaria de Estado de Trabalho e Empreendedorismo (Sete).

Museu da Fortaleza de São José 

A Fortaleza de São José de Macapá contabilizou uma média de 30 mil visitas de janeiro a junho de 2023. O número representa mais da metade do que foi registrado durante todo o ano de 2022, quando 56 mil pessoas estiveram no monumento histórico.

O espaço, que é classificado como um museu, é administrado pelo Governo do Amapá e, atualmente, disputa o título de Patrimônio Histórico da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Em 2023, a Fortaleza já atraiu tanto visitantes brasileiros como pessoas de outros países. Além disso, escolas e outras instituições integram o público que frequentou o espaço nos primeiros seis meses deste ano. A gerente do monumento, Flávia Souza, detalha que a preservação e a história do local são fatores que atraem muitos visitantes, entre moradores e turistas.

Piquenique garante aventura pelos livros durante a 1ª Folia Literária Internacional do Amapá

Famílias aproveitaram o ‘Piquenique Literário’ para incentivar a leituras para as crianças


Quem visitou a 1ª Folia Literária Internacional do Amapá, promovida pelo Governo do Estado, teve a oportunidade de degustar de uma saborosa aventura pelos livros, durante o “Piquenique Literário”, no Parque do Forte, na orla de Macapá.

A atriz Ana Carolina, de 28 anos, visitou a feira no sábado, 28, mas foi no espaço a céu aberto que ela decidiu parar e participar das intervenções artísticas e ler uma das diversas obras disponíveis ao público.

“A programação da Folia está linda, o espaço é ótimo, estou encantada com a diversidade de histórias e o incentivo à leitura. Esse foi o local e o momento perfeito para unir arte, poesia e literatura”, comentou Ana.

O professor Railton Souza, de 35 anos, é do estado do Ceará, e está há três meses com a esposa e duas filhas em Macapá. Ele contou que sempre incentiva o hábito da leitura com as meninas e a Folia reforçou isso, proporcionando momentos divertidos e lúdicos para toda a família.

“Eu vi a programação pela televisão, achei interessante e hoje estamos prestigiando a feira. Aqui tem contação de história, teatro, música, entre outras ações que despertaram ainda mais o interesse pela leitura”, comentou o professor.

O Piquenique Literário tem o objetivo de despertar o interesse pela leitura, apresentar as emoções, o exercício da fantasia e da imaginação, além de formar leitores autônomos, críticos e socialmente atuantes. O espaço pode ser visitado por pessoas de todas as idades.

A 1ª Folia Literária Internacional do Amapá

O evento foi realizado no Parque do Forte, às margens do Rio Amazonas, na orla de Macapá, durante três dias. A Folia, que reuniu renomados escritores do país e outras partes do mundo, contou com uma vasta programação com palestras, oficinas, apresentações culturais e shows musicais.

A estrutura da feira, que marca a retomada após 10 anos de festivais que contemplem a literatura amapaense, contou com mais de 20 boxes e 2 barracões, onde foram realizadas várias atividades de expressões artísticas. Além disso, o espaço levou o Corredor Literário, com estandes de livrarias e a Cápsula do Tempo Virtual, do “Amapá 80 Anos”.

Essa é a primeira programação voltada para a valorização da literatura, do livro e da leitura em 10 anos no Amapá. A feira integra o plano de gestão do Governo do Amapá e é realizada em parceria com as Organizações Culturais da Amazônia (OCA Produções), com o apoio dos senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues, e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-AP).

PATRÍCIA BASTOS lança VOZ DA TABA

Cantora amapaense lança disco produzido por Dante Ozzetti que celebra a cultura amazônica, com participações de Caetano Veloso, Ná Ozzetti, Fabiana Cozza,


SHOWS GRATUITOS NA CAIXA CULTURAL

A cantora amapaense Patrícia Bastos lançará em 27 de outubro nas plataformas digitais, Voz da Taba, seu oitavo disco e terceiro com a direção musical e arranjos de Dante Ozzetti, que celebra a cultura amazônica. A artista também se prepara para turnê de shows pelo país, que inicia no palco da CAIXA Cultural São Paulo, nos dias 2, 3, 4 e 5 de novembro.

Para Dante Ozzetti, “o show e o disco trazem o diálogo mais aprofundado com os povos originários do Amapá e os descendentes da diáspora africana instalados na região. A música do Caribe e também a influência da Guiana Francesa, tornam esse disco mais dançante. São ritmos como a soca, o cacico, o zouk, além de elementos do marabaixo e do batuque.” A maioria das músicas foram compostas para o álbum, e muitas delas partiram do laboratório feito em longa viagem a Guiana Francesa e Suriname, por Dante, pelos compositores Enrico Di Micelli e Joaozinho Gomes, acompanhados por Patrícia Bastos.

Voz da Taba completa a trilogia formada por Zulusa (2013) e Batom Bacaba (2016), ambos produzidos por Dante Ozzetti. Esses álbuns são formados por repertório, em sua maioria de compositores do Norte, que trabalham a linguagem dos ritmos amazônicos, especialmente do Amapá, como o batuque do Curiaú e o marabaixo. As letras contam o dia a dia das comunidades ribeirinhas, dos quilombos, a sua história e evolução, tratando também da influência dos povos originários. Retrata a trajetória vivida por Patrícia Bastos, na sua formação pessoal e de artista.

“Quando se fala em música da Amazônia, música da floresta, as pessoas já esperam algo alegre, festivo. O que esse disco e o show trazem é isso, uma grande celebração. É colocar a flor no cabelo e fazer a saia rodar”, explica Patrícia Bastos. “A música desse disco é a que vem de barco pelo rio, é a música afro-indígena, é a cultura que nos foi trazida pelo povo africano, o batuque, o marabaixo, além da música da fronteira com a Guiana Francesa, como o zouk e o cacico”, conclui a cantora sobre esse trabalho mais dançante.

O orgulho de ser amapaense está nos versos da canção Jeito Tucuju, obra do poeta Joãozinho Gomes musicada por Val Milhomem, que resume bem esse sentimento e aqui, ganha uma versão muito especial, com a participação de Caetano Veloso. E o álbum continua com mais convidados, como Ná Ozzetti, Fabiana Cozza, Alzira E., Cristóvão Bastos, Tarita de Souza, Ronaldo Silva, Ana Maria Carvalho, além dos cantores da Orquestra Mundana Refugi, Mabiala Nkombo (Leonardo Matumona), Hidras Tuala Tsueso, Francellys Castellar e Ola Taisr Alsaghir.

Além de Jeito Tucuju, formam o repertório, Mão de Couro (Val Milhomen e Joãozinho Gomes), Cobra Sofia (Dante Ozzetti e Joãozinho Gomes), São Benedito Bendito (Zé Miguel e Joaozinho Gomes), Afroíndias (Enrico di Miceli e Joaozinho Gomes), Planeta Arrepiado (Dante Ozzetti e Joãozinho Gomes), Espartano (Paulinho Bastos), Maninha do Céu (Paulinho Bastos), Pras Minhas Paixões (Val Milhomen), Bailarina da Água Doce (Ronaldo Silva), Voz da Taba (Enrico di Micelli e Salgado Maranhão) e Yárica (Cristóvão Bastos e Joãozinho Gomes).

SERVIÇO:

Patrícia Bastos – A Voz da Taba
Local: CAIXA Cultural São Paulo – Praça da Sé, 111 – Centro – São Paulo/SP (próxima à estação Sé do Metrô).
Datas: 02, 03, 04 e 05 de novembro de 2023

Horário: 17 horas
Entrada Franca: Os ingressos serão distribuídos 1h antes do show, limitados a um par por pessoa.

Duração: 90 minutos
Classificação indicativa: Livre para todos os públicos
Acesso a pessoas com deficiência
Informações: (11) 3321-4400 | https://www.caixacultural.gov.br

Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

Sobre Patrícia Bastos

Desde o início da sua carreira, a macapaense Patrícia rompe os limites do seu estado, ou do seu país, para fazer o mundo ouvir a voz das florestas, dos quilombos, do batuque e do marabaixo, ritmos do Amapá. A artista herdou da mãe, Oneide Bastos, a paixão pela música. Conheceu o músico, compositor e arranjador Dante Ozzetti, que passou a produzir seus trabalhos, sempre valorizando a música amapaense, dando brilho e destaque aos ritmos de lá e criando pontes, entre os artistas e compositores amapaenses e os paulistas. Em 2010, Patrícia lançou Eu sou Caboca.

Com a produção musical de Dante Ozzetti, lançou Zulusa (2013), Batom Bacaba (2016) e em 2021, Timbres e Temperos, com a companhia de Enrico di Miceli e Joãozinho Gomes, dois grandes artistas e compositores do Amapá. Em 2022, Patrícia lançou três singles: Yárica (Cristóvão Bastos e Joãozinho Gomes), Tudo vem da Água, com o cantor e compositor paraense Felipe Cordeiro e Kwa Yane Redawa – Esse é o nosso lugar, manifesto poético de filhos da Amazônia, a mãe do Brasil, de Silvan Galvão, Nilson Chaves e Joãozinho Gomes. Ao longo de sua carreira, Patrícia recebeu o Prêmio Rumos Itaú Cultural (2010), prêmio Pixinguinha FUNARTE (2009), 25° Prêmio da Música Brasileira (2014) nas categorias “Melhor Cantora Regional” e “Melhor Álbum Regional” por seu CD “Zulusa”, além de ter sido indicada na categoria Revelação. Foi indicada ao 18° Grammy latino. Cada vez mais atuante na cena musical, registra parcerias com Dante Ozzetti, Ná Ozzetti, Arismar do Espírito Santo, Marcelo Preto, entre muitos outros.

 

ASSESSORIA DE IMPRENSA:

Débora Venturini Assessoria de Comunicação

‘A ideia é promover uma comunhão entre a palavra cantada e a palavra falada’, diz poeta Jackson Costa sobre 1ª Folia Literária Internacional do Amapá

O ator baiano Jackson Santos viaja pelo Brasil levando poesia


Conhecido por seu papel marcante como o padre Lívio na novela ‘Renascer’, em 1993, o ator e poeta baiano Jackson Costa cativou o público com sua atuação e, à época, tornou-se um galã, com suas barbas e cabelos longos. Ele é um dos grandes artistas que estarão reunidos na
1ª Folia Literária Internacional do Amapá, realizada pelo Governo do Estado, a partir de sexta-feira, 27, no Parque do Forte, em Macapá

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DA 1ª FOLIA LITERÁRIA INTERNACIONAL DO AMAPÁ

Apesar do sucesso na TV, Jackson sempre manteve sua paixão pela poesia como o foco de sua carreira. Com aproximadamente 200 poemas em mente, de grandes escritores, como Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa e Gregório de Matos, ele viaja pelo país declamando poesias.

Pela primeira vez no Amapá, ele fará uma apresentação nos moldes do ‘Sarau do poeta’, que reúne música e poesia, junto com os artistas amapaenses Alan Gomes e Nena Costa.

“Eu sou um ator que faz poesia. Aqui, pretendo explorar, no melhor sentido, o talento do Alan e do Nena Costa, que são dois grandes artistas daqui, para que a gente possa fazer uma comunhão entre a palavra falada e a palavra cantada. Eu busco essa ligação com a natureza e o Amapá é isso, não dá pra chegar ali, diante dessa entidade gigantesca que é o Rio Amazonas, e não se emocionar, a arte vem da natureza, enquanto a gente tiver um rio desse, que cerca esse lugar, imagina o que isso pode possibilitar pra quem habita aqui, a força dessas águas”, contou o ator.Recentemente, Jackson Costa também explorou o mundo do audiovisual ao fazer uma participação, interpretando o cangaceiro Lampião na série de sucesso ‘Cangaço Novo’ do Prime Vídeo da Amazon. Além disso, ele faz parte do elenco do espetáculo musical ‘Viva o povo brasileiro de Naê a Dafé’ com músicas originais de Chico César, que estreou no Rio de Janeiro e vai estrear em São Paulo dia 18 de novembro.

A presença do poeta baiano na Folia Literária Internacional do Amapá promete enriquecer ainda mais o evento com sua jornada única, mostrando que o sucesso pode vir de várias formas e que há muitas maneiras de fazer arte.

“A minha pretensão é aproximar a poesia do povo e o povo da poesia. As peças literárias têm uma importância grande na formação do povo. Juntas, a educação e a cultura têm um poder muito grande de encantar, e isso reflete no ser humano, na criança, no jovem, no adulto e nos que quiserem se educar depois dos quarenta, cinquenta anos. A arte e a educação alimentam o espírito”, pontuou Santos.Participações

Além de Jackson Costa, o ilustrador, contador de histórias do grupo Morandubetá do Rio de Janeiro, ator, arte-educador, crítico de literatura infantil e juvenil Celso Sisto, também estará na Folia, trazendo um pouco da sua arte. O carioca que viveu durante 25 anos no Rio Grande do Sul, é responsável pela formação de inúmeros grupos de contadores de histórias espalhados pelo país, com mais de 80 livros publicados para crianças e jovens.

Ele falou da oportunidade de participar desse grande momento cultural do Amapá, lugar onde não vinha há 20 anos e também da inspiração do rio Amazonas.

“É um privilégio a gente estar aqui na beira do rio Amazonas. Acho que, para a gente ser brasileiro a gente tem que, pelo menos uma vez na vida, ter visto o rio Amazonas de perto. Aqui a gente vai promover um compartilhamento no sentido de melhorar o nosso aparato técnico como contador de histórias, formar leitores é urgente neste país”, finalizou Sisto.

O artista vai ministrar uma palestra intitulada “A arte de contar histórias'” e uma oficina voltada para quem quer escrever narrativas voltadas para o público infantil.1ª Folia Literária Internacional do Amapá

Essa é a primeira programação voltada para a valorização da literatura, do livro e da leitura em 10 anos no Amapá. A feira integra o plano de gestão do Governo do Amapá e é realizada em parceria com as Organizações Culturais da Amazônia (OCA Produções), com o apoio dos senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues, e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-AP).

Com mais de 20 boxes e 2 barracões, o Estado montou uma “Cidade Literária” ao lado da Fortaleza de São José de Macapá, para receber espaços culturais onde serão abordadas as diversas formas de expressão do segmento literário e artístico. A programação integra o plano de gestão do Governo do Amapá e terá saraus, intervenções culturais, oficinas, palestras e piqueniques até domingo, 29, Dia Nacional do Livro.

‘Poeta do cais e das borboletas’, Alcy Araújo é um dos homenageados pela 1ª Folia Literária Internacional do Amapá


Conhecido como o ‘poeta do cais, dos anjos, das borboletas, do jardim clonal e de tudo o que merece ser amado’, Alcy Araújo construiu uma jornada literária e intelectual marcada por uma dedicação excepcional à arte da escrita, sendo o único poeta do Norte do Brasil a integrar a “Grande Enciclopédia Brasileira Portuguesa”, editada em Lisboa.

O escritor será um dos homenageados na 1ª Folia Literária Internacional do Amapá, realizada pelo Governo do Estado, a partir desta sexta-feira, 27. O evento celebra a literatura e a poesia, reunindo escritores de várias partes do Brasil e do mundo com uma programação diversificada, no Parque do Forte, na orla de Macapá, até domingo, 29, Dia Nacional do Livro.

O espaço terá um memorial em homenagem a Alcy Araújo e ficará disponível durante os três dias da Folia, no estande da biblioteca pública Elcy Lacerda para apreciação do público. O acervo literário será disponibilizado pela família e ficará à disposição dos visitantes durante todos os dias do evento, das 9h às 23h. O mesmo memorial também homenageará o poeta Ivo Torres. 

A administradora Alcilene Cavalcante é filha de Alcy Araújo e teve o privilégio de vivenciar de perto a arte e o talento do poeta. Ela destaca os sentimento em relação a esse grande momento cultural que o Amapá vive.

“Sinto uma mistura de orgulho e emoção. Emoção por ver meu pai e outros poetas serem homenageados. E orgulho por ver meu estado homenageando poetas, escritores, fazendo um grande evento literário e promovendo cultura”, finalizou Alcilene.Poeta das borboletas

Nascido no distrito de Peixe-Boi, no Pará, em 1924, o poeta Alcy Araújo teve a infância marcada por mudanças constantes, pois sua família se transferiu para Belém quando ele ainda era criança. O talento literário floresceu desde cedo, levando-o a se dedicar ao jornalismo.

Ainda em terras paraenses  trabalhou como repórter, articulista, redator e chefe de reportagem nos principais jornais do Pará, incluindo a Folha do Norte, O Estado do Pará e O Liberal. Em 1953, ele se casou e mudou-se para Macapá, onde seguiu com a carreira literária e jornalística e trabalhou em diferentes jornais impressos, emissoras de rádios, inclusive a Rádio Difusora, e como redator do Gabinete do Governador.

Com o tempo, Alcy descobriu que sua verdadeira vocação era a poesia e construiu um vasto acervo literário. Sua poesia transmite a beleza da natureza, a complexidade das emoções humanas e a riqueza da cultura amapaense.

Suas palavras revelaram uma conexão profunda com a terra, a dor dos aflitos e a esperança que, muitas vezes, parece inútil para os desesperados como ele retratou nos versos de um dos seus poemas ‘Canto a terra, a dor dos aflitos e a inútil esperança dos desesperançados’.

No mundo da poesia, ele alcançou reconhecimento nacional e internacional. Seus livros, como ‘Autogeografia’, ‘Poemas do Homem do Cais’ e ‘Jardim Clonal’, são testemunhos de sua maestria poética. Sua partida em 1989 não silenciou sua voz, pois deixou inéditos vários livros, incluindo ‘Ave Ternura’, ‘Histórias Tranquilas’, ‘Cartas pro Anjo’, ‘Mundo Partido’, ‘Terra Molhada’ e muitos outros.

Sua poesia era um reflexo de sua alma pura e cheia de esperança. Ele usou sua arte para lutar por uma sociedade mais justa e igualitária. Alcy Araújo Cavalcante, ‘o poeta do cais e das borboletas’ continua a inspirar e a encantar com suas palavras que devem ser conhecidas por essas e pelas futuras gerações.

Para o sociólogo João Milhomem, um dos curadores da Folia, homenagear Alcy Araújo significa manter viva a memória de um homem que ajudou a construir a cultura do estado.

“Essa é uma oportunidade de trazer para a nossa sociedade a obra de um dos nossos principais escritores, que dedicou a maior parte da vida à arte. Organizamos esse memorial pensando em fazer esse resgate, como um marco inaugural da literatura no Amapá e como referência para as gerações de escritores que seguiram seus passos”, concluiu MilhomemContribuição

A paixão pelas artes levou Alcy Araújo a lutar pela criação da Escola de Artes Cândido Portinari e do Teatro das Bacabeiras. Junto com outros notáveis do cenário cultural amapaense, como Álvaro da Cunha e Ivo Torres, Alcy promoveu clubes de arte e apoiou diversos artistas locais.

Folia Literária

O evento representa a primeira grande iniciativa em uma década para valorizar a literatura, o livro e a leitura no Amapá, coordenada pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e pela Secretaria de Estado da Educação (Seed) como parte da celebração dos 80 anos de criação do ex-Território Federal do Amapá.

Na curadoria do evento estão ainda outros nomes da literatura amapaense, como Joãozinho Gomes, José Inácio Vieira e Yurgel Caldas. A programação inclui, ainda, shows musicais, saraus, oficinas, palestras e disciplinas culturais no Parque do Forte.

Folia Literária: às margens do Rio Amazonas, Governo do Amapá monta ‘cidade literária’ ao lado da Fortaleza de São José

Evento terá apresentações culturais, saraus e exposição de livros de renomados autores, a partir de sexta-feira, 27.


Há poucos dias para o início da 1ª Folia Literária Internacional do Amapá, promovida pelo Governo do Estado, a “cidade literária” começou a ser montada no Parque do Forte, às margens do Rio Amazonas, na orla de Macapá. O evento, que reunirá renomados escritores do país e outras partes do mundo, terá uma vasta programação com palestras, oficinas, apresentações culturais e shows musicais, a partir de sexta-feira, 27, até domingo, 29, Dia Nacional do Livro.

A estrutura da feira, que marca a retomada após 10 anos de festivais que contemplam a literatura amapaense, vai contar com mais de 20 boxes e 2 barracões, onde serão realizadas várias atividades de expressões artísticas. Além disso, o espaço contará com o Corredor Literário, onde estarão presentes estandes de livrarias e a Cápsula do Tempo Virtual, do “Amapá 80 Anos”.

O Barracão das Multivozes Aracy Mont’Alverne e o Barracão das Palavras Mauro Guilherme terão cerca de 30 m² e irão reunir autores que estarão presentes para debates em mesas temáticas, palestras e oficinas.

Cultura e poesia

O poeta e jornalista baiano José Inácio Vieira de Melo é um dos curadores da feira e vai mediar a mesa temática “Literatura e Sociedade”. Para o autor, o evento celebra a diversidade cultural e amplia horizontes a partir da leitura.

“Literatura é conhecimento. Um evento como este reforça ainda mais a presença da leitura no cotidiano das pessoas que passarão por aqui. Escrever torna a pessoa imersa na literatura, em um mundo maravilhoso. Isso nos leva ao infinito”, comenta o poeta. 

Shows culturais

As atrações musicais e intervenções culturais serão realizadas no Palco Remanso, que terá programações culturais nos três dias de evento, a partir das 20h, com shows de artistas como: Patrícia Bastos, Poetas Azuis Remix Poesia, Grupo de Marabaixo do Laguinho, Grupo de Marabaixo da União dos Devotos de Nossa Senhora da Conceição (UNDSC), entre outras atrações.

Para fechar a 1ª Folia Literária Internacional do Amapá, a dupla Kleiton & Kledir, ícones dos anos 80 da Música Popular Brasileira (MPB), que eternizaram sucessos e marcaram gerações, fazem o show de encerramento do evento.

Luau na Samaúma está de volta com duas edições especiais em 2023

O Sebrae realiza no Luau a Exposição de Economia Criativa com 20 empreendedores, instalados ao redor da Samaúma; a Exposição Gastronômica com oito estandes personalizados e três oficinas diárias de mini chefe com 20 participantes por turma


O Luau na Samaúma está de volta após três anos em razão da pandemia de 2020 a 2022. A tradicional festividade que reúne diferentes linguagens artísticas e culturais, terá duas edições neste ano – dia 27 de outubro e 1º de dezembro, das 17h às 23h. O Ministério Público do Amapá (MP-AP), o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Governo do Estado do Amapá (GEA), realizadores do evento, preparam uma programação diversificada para todas as idades.

O endereço é conhecido, ao redor da majestosa árvore Samaúma que dá nome à praça da Procuradoria Geral de Justiça. O Luau, idealizado pelo MP-AP, é um evento que busca a aproximação e conexão do órgão ministerial com a população, que é recebida para fazer do local um espaço de convivência e de alegria, sempre em noite de lua cheia.

Entretenimento acessível, aberto a quem quiser participar e além disso, movimenta a economia criativa com oportunidades para empreendedores da área de alimentação, segmentos de manualidades, vendas diversas e artistas amapaenses.

Tema

A primeira Edição de 2023 terá como tema ‘Luau na Samaúma – Amapá 80 anos’, dando continuidade às celebrações pela criação do Território Federal do Amapá.

A segunda edição, abre a temporada natalina na cidade e comemora os mais de 80 Anos da samaumeira, localizada na praça em frente ao prédio da Procuradoria Geral de Justiça do MP-AP. A árvore tem valor imensurável para o Amapá e sobretudo para a comunidade do entorno.

Luau

O Luau na Samaúma – Amapá 80 Anos, será na próxima sexta (27). O Sebrae vai instalar e coordenar a praça de alimentação com opções que vão de hamburguerias a comidas típicas, além de doces e bebidas.

Ao redor da Samaúma ficarão os expositores de economia criativa e artesanato. Serão 20 artesãos e empreendedores amapaenses comercializando peças e coleções produzidas com diferentes técnicas e matérias-primas.

Para o público infantil haverá as Oficinas de Mini Chefs que vai ensinar a fazer bolo de pote. As inscrições serão feitas antecipadamente e também na hora (se houver vaga). Serão três turmas e cada uma com 20 vagas, e podem participar crianças entre 3 e 12 anos.

O Luau está sendo organizado para mais uma vez ser um sucesso, garantindo empreendedorismo cultural, lazer e geração de negócios aos empreendedores do nosso Estado.

Sebrae no Amapá/Unidade de Marketing e Comunicação

1ª Folia Literária Internacional do Amapá inicia na sexta-feira, 27; confira a programação

Com palcos e espaços de intervenção cultural homenageando nomes da literatura amapaense, a programação será de três dias.

A 1ª Folia Literária Internacional do Amapácomeça na sexta-feira, 27, com uma programação imperdível e fazendo homenagens aos grandes nomes da literatura e poesia do estado. O evento, que reunirá escritores de várias partes do Brasil e do mundo, contará com shows musicais, saraus, oficinas, palestras, piquenique e intervenções culturais no Parque do Forte, na orla de Macapá, até domingo, 29, quando é celebrado o Dia Nacional do Livro.

Essa é a primeira programação voltada para a valorização da literatura, do livro e da leitura em 10 anos no Amapá. A feira integra o plano de gestão do Governo do Amapá e é realizada em parceria com as Organizações Culturais da Amazônia (OCA Produções), com o apoio dos senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues, e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-AP).

O Estado montou uma “cidade literária” ao lado da Fortaleza de São José, para receber espaços culturais onde serão abordadas as diversas formas de expressão do segmento literário.

“A Folia Literária Internacional do Amapá é uma resposta do governador Clécio a uma demanda do segmento literário, que contará com uma feira de grande porte e alinhada com as diretrizes da Secretaria de Formação, Livro e Leitura do Ministério da Cultura. Estamos fazendo um resgate muito importante, realizando este evento, inclusive, durante as comemorações dos 80 anos de criação do Amapá, o que torna este momento um marco na história do nosso estado e no investimento na literatura”, reforça a secretária de Cultura do Amapá, Clicia Vieira Di Miceli.

Entre os espaços preparados para a primeira edição do evento, estão o Barracão das Multivozes Aracy Mont’Alverne, que terá em sua programação palestras e mesas temáticas; e o Barracão das Palavras Mauro Guilherme, que concentrará atividades de oficinas e palestras.

Ainda terão dois palcos para apresentações livres e litero-musicais, além de intervenções poéticas. Entre eles está o Palco Remanso, que terá programações culturais nos três dias, a partir das 20h. Um Corredor Literário tomará conta do estacionamento do Parque do Forte com estandes de livrarias e a Cápsula do Tempo Virtual em celebração ao “Amapá 80 Anos”.

O espaço Gengibirra Literária Isnard Lima funcionará como um café literário, onde autores poderão fazer lançamento de livros e sessões de autógrafos. Haverá, ainda, um espaço reservado para editoras do Amapá.

O evento contará ainda com autores convidados do Brasil, Guiana Francesa e Índia, além dos autores locais, que irão compor as mesas temáticas e palestras da programação. Uma homenagem aos poetas Ivo Torres e Alcy Araújo marca a primeira edição do evento.

Poetas homenageados

Os espaços criados dentro da “cidade literária” homenageiam personalidades como a professora Aracy Mont’Alverne, que veio do estado do Pará para o Amapá em 1942 e lançou livros como “Luzes da Madrugada”, de 1988, e “Arquivo do Coração”, em 1997.

Autora de várias peças infantis e de composições, Aracy também escreveu o Hino do Colégio Gabriel de Almeida Café, uma das escolas mais tradicionais do centro de Macapá. Ela faleceu em 2002. Seu poema “Macapá Cinderela”, de 1986, é uma homenagem à capital amapaense.

Outro homenageado é o autor Mauro Guilherme, que dá nome ao Barracão das Palavras. Cantor, compositor e músico, ele é autor de contos, romances e poesias com diversos premiações, como a da Associação Nacional de Escritores, União Brasileira de Escritores e da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Mauro lançou o primeiro livro da carreira aos 20 anos de idade, o “Reflexões Poéticas” de 1988. Em seguida publicou o “Humanidade Incendiada” (2003), “Destino” (2007), “O Trem de Maria” (2009), “As Histórias de João Pescador” (2010) e “Histórias de Desamor” (2012).

Já o poeta Isnard Brandão, filho do prestigiado Isnard e da professora de música Walkíria Lima, foi poeta, advogado, boêmio e místico, nasceu no dia 1º de novembro de 1941 em Manaus.

Isnard publicou “Rosas para a Madrugada” (poemas, 1968) e “Malabar Azul” (crônicas, 1995) e tem centenas de crônicas e artigos na imprensa. Seu nome integrará o espaço Gengibirra Literária, que contará com programações de lançamentos de livros e sessões de autógrafos.

Confira a programação da 1ª Folia Literária Internacional do Amapá:

Sexta-feira, 27

  • 9h – Receptivo com Grupos de Marabaixo e cerimônia de abertura
    Local: Barracão das Multivozes Aracy Mont’Alverne
  • 10h às 23h – Corredor Literário com programação permanente
    Local: estacionamento do Parque do Forte
  • 11h às 12h – Mesa temática: “Academia Amapaense de Letras em seus 70 anos: história, memória e futuro” com Wilson Carvalho (AP), José Alberto Tostes (AP), Antônio Carlos Farias (AP), Luiz Alberto Guedes (AP), Alcinéa Cavalcante (AP) e Monel Bispo (AP).
    Local: Barracão das Multivozes Aracy Mont’Alverne
  • 14h às 16h – Palestra “Poetas modernos do Amapá” com Fernando Canto (AP)
    Local: Barracão das Multivozes Aracy Mont’Alverne
  • 14h às 16h – Oficina de Poesia: “A outra voz (Parte I)” com Antônio Moura (PA)
    Local: Barracão das Palavras Mauro Guilherme
  • 16h às 18h – Piquenique Cultural: contação de histórias e intervenções poéticas
    Local: Parque do Forte
  • 16h às 18h – Mesa temática: “A Literatura: entre o local, o nacional e o global” com José Luís Jobim (RJ) e Pat Andrade (AP)
    Mediação: Yurgel Caldas (AP) – Unifap
    Local: Barracão das Multivozes Aracy Mont’Alverne
  • 16h às 18h – Palestra “Contar histórias – uma questão de performance” com Celso Sisto (RJ)
    Local: Barracão das Palavras Mauro Guilherme
  • 16h às 19h30 – Gengibirra Literária
  • 18h às 20h – Mesa temática: “Enciclopédia Negra” com Lilia Schwarcz (SP) e Flávio dos Santos Gomes (RJ)
    Mediação: Tayrine Batista (AP) – Unifap
    Local: Barracão das Multivozes Aracy Mont’Alverne
  • 20h – Programação Cultural
    Luau da Samaúma
    Local: Procuradoria Geral do Ministério Público do Amapá (Araxá)

Sábado, 28

  • 9h – Credenciamento
  • 10h às 23h – Corredor Literário com programação permanente
    Local: estacionamento do Parque do Forte
  • 10h às 12h – Mesa temática: “Novos nomes da literatura amapaense” com Bruno Muniz (AP), Gabriel Guimarães (AP), Gabriel Yared (AP) e Lara Utzig (AP)
    Mediação: Mariana Alves (AP) – Unifap
    Local: Barracão das Multivozes Aracy Mont’Alverne
  • 10h às 12h – Oficina de conto com Luis Pimentel (BA)
    Local: Barracão das Palavras Mauro Guilherme
  • 14h às 16h – Mesa temática: “Poesia para que? E para quem?” com Marven Junius Franklin (AP) e Salgado Maranhão (MA)
    Mediação Francesco Marino (Ueap)
    Local: Barracão das Multivozes Aracy Mont’Alverne
  • 14h às 16h – Oficina de Poesia: “A outra voz (Parte II)” com Antonio Moura (PA)
    Local: Barracão das Palavras Mauro Guilherme
  • 16 às 18h – Mesa temática: “Povos indígenas: Literatura e a questão climática” com Sony Ferseck (RR), Márcia Wayna Kambeba (AM) e Bruna Karipuna (AP)
    Mediação: Sonia Jeanjacques, secretária extraordinária dos Povos Indígenas do Amapá
    Local: Barracão das Multivozes Aracy Mont’Alverne
  • 16h às 18h – Piquenique Cultural
    Local: Parque do Forte
  • 16h às 20h – Oficina: “Escrita criativa – escrever para criança (Parte I)” com Celso Sisto (RS)
    Local: Barracão das Palavras Mauro Guilherme
  • 18h às 20h – Mesa temática: “Literatura Internacional” com Mylène Danglades (Guiana Francesa) e Shelly Bhoil (Índia).
    Mediação: José Inácio (BA) e Olaci Carvalho (AP)
    Local: Barracão das Multivozes Aracy Mont’Alverne
  • 16h às 19h30 – Gengibirra Literária
    Local: Parque do Forte
  • 20h – Palco Remanso
  • 20h – Poetas Azuis: Remix Poesia (AP)
  • 20h30 – Sarau do Poeta: Jackson Costa (BA)
  • 21h30 – Patricia Bastos (AP)
  • 22h30 – Grupo Marabaixo do Laguinho e Grupo de Marabaixo UNDSC (União dos Devotos de Nossa Senhora da Conceição)

Domingo, 29

  • 9h – Credenciamento
  • 10h às 23h – Corredor Literário com programação permanente
    Local: Estacionamento do Parque do Forte
  • 10h às 12h – Mesa temática: “O cotidiano e o extraordinário na prosa” com Elton Tavares (AP) e Lulih Rojanski (AP).
    Mediação: Paulo Tarso (AP)
    Local: Barracão das Multivozes Aracy Mont’Alverne
  • 10h às 12h – Oficina de conto com Luís Pimentel (BA)
    Local: Barracão das Palavras Mauro Guilherme
  • 14h às 16h – Mesa temática: “Literatura e Liberdade” com Carla Nobre (AP), Antonio Moura (PA) e Alcinéa Cavalcante (AP)
    Mediação: Herbert Emanuel (AP)
    Local: Barracão das Multivozes Aracy Mont’Alverne
  • 16h às 18h – Mesa temática: “Da letra da canção ao ritmo da poesia” com Salgado Maranhão (MA), Manoel Bispo (AP), Ademir Pedrosa (AP) e Joãozinho Gomes (AP)
    Mediação: Helder Brandão (AP)
    Local: Barracão das Multivozes Aracy Mont’Alverne
  • 16h às 18h – Piquenique Cultural
    Local: Parque do Forte
  • 18h às 20h – Mesa temática: “Literatura e Sociedade” com Manoel Herzog (SP) e Maria Fernanda Elias Maglio (SP).
    Mediação: José Inácio Vieira de Melo (BA)
    Local: Barracão das Multivozes Aracy Mont’Alverne
  • 16h às 19h30 – Gengibirra Literária
    Local: Parque do Forte
  • 20h às 22h – Palco Remanso
  • 20h – Recital “A palavra em ponto de poema” com Tatamirô Grupo de Poesia (AP)
  • 21h – Show da dupla Kleiton e Kledir – “Histórias e Canções”
  • 22h30 – Grupo de Marabaixo Herdeiros da Tradição e Grupo de Marabaixo Estrela do Renascer

Governo do Estado, Ministério Público e Sebrae promovem ‘Luau na Samaúma-Amapá 80 Anos’

Programação acontece na sexta-feira, 27, com atrações culturais, exposições artísticas, empreendedorismo e espetáculo infantil.


O governador Clécio Luís assinou nesta sexta-feira, 20, um Termo de Cooperação Técnica com representantes do Ministério Público do Estado do Amapá (MP-AP) e do Sebrae para oficializar a parceria na realização do ‘Luau na Samaúma – Amapá 80 Anos’. O evento retorna após três anos e contará com duas edições especiais em 2023, sendo a primeira realizada na próxima sexta-feira, 27, na Praça da Samaúma, em Macapá.

A programação já é tradicional no calendário cultural de Macapá e retorna ainda mais grandiosa, em homenagem às oito décadas de criação do ex-Território Federal do Amapá. A árvore símbolo do evento, que fica em frente à Procuradoria-Geral de Justiça do MP-AP, também possui 80 anos de existência.

Entre as atrações culturais, o Movimento Costa Norte fará o seu retorno aos palcos com sua formação original, composta por Amadeu Cavalcante, Zé Miguel, Osmar Júnior e Val Milhomem. Iniciado em 2017, como parte do projeto de ocupação de espaços públicos da Prefeitura da capital, ‘Macapá eu cuido de você’, o evento passou a integrar o calendário cultural do município com destaque para apresentações culturais, oficinas e empreendedorismo.

“Os fundamentos da música contemporânea amapaense se reencontraram após 25 anos no encerramento do Macapá Verão, em 2017, quando eu ainda era prefeito, em um retorno muito simbólico, e, agora, voltam novamente para o Luau da Samaúma na sua formação original. Ou seja, é um momento em que tudo converge a favor dessa celebração especial dos 80 anos do Amapá”, destacou Clécio Luís.

Atrações culturais

Para o ‘Luau na Samaúma – Amapá 80 Anos’, a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) trará nomes como mestre Nonato Leal, que aos 93 anos promete o melhor da música instrumental amapaense, além de uma grandiosa roda de marabaixo e batuque. Além disso, um cortejo artístico e exposição integram a programação.

Para o evento, o MP-AP trouxe uma logomarca especial inspirada nas celebrações de oito décadas de criação do ex-Território.

“Para essa primeira edição, trouxemos uma arte que traz os elementos que trabalham o colorido emblemático proposto por Ralfe Braga, representando também o nosso luau já tão tradicional”, explicou o procurador-geral do MP-AP, Paulo Celso Ramos.

O presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/AP, Josiel Alcolumbre, reforçou a parceria como um fortalecimento do empreendedorismo nesta retomada do Luau.

“Esse será um ano onde o empreendedorismo terá um foco muito maior, com praça de alimentação e Feira de Economia Criativa para a comercialização de produtos, como o artesanato amapaense”, explicou o presidente.

Movimento Costa Norte

O Movimento Musical Costa Norte, fundado no final da década de 1980, em Macapá, pelos cantores Amadeu Cavalcante, Osmar Júnior, Val Milhomem e Zé Miguel, influenciou toda uma geração e contribuiu na criação de conceitos da música amapaense, com seus valores sociais e culturais. A última vez que o quarteto se reuniu foi durante a pandemia de Covid-19, por meio de uma live.Luau na Samaúma

Com atividades realizadas pelo MP-AP, o evento conta com diversas parcerias e este ano o Governo do Amapá integra o time, firmando a cooperação entre as entidades para a realização de uma programação artística, cultural e diversa totalmente gratuita para a população.

Além da programação cultural promovida pelo Governo do Estado, o Sebrae Amapá traz praça de alimentação, com opções variadas entre hamburguerias, comidas típicas, doces e bebidas, oficina “Mini Chefs”, para crianças de 3 a 12 anos, e comercialização de artesanato.

Tradicionalmente, o Luau na Samaúma ocorre na Praça da Samaúma, no Complexo do Araxá. A programação inicia a partir das 17h.

Confira a programação:

Sexta-feira, 27

17h – Exposição de artes visuais

17h – Tenda literária com exposição e comercialização de livros e declamações poéticas com a Associação Literária do estado do Amapá (Alieap), Movimento Poesia da Boca da Noite e As Juremas

17h – Contação de histórias

17h30 – Espetáculo musical infantil ‘Entrei na Roda’, com Vanea Ávlis e Anthony Barbosa;

19h – Cortejo artístico

19h30 – Banda musical do Corpo de Bombeiros Militar

20h – Show ‘Movimento Costa Norte’, com Amadeu Cavalcante, Zé Miguel, Osmar Júnior e Val Milhomem

21h – Show com o mestre Nonato Leal

22h – Grupo de Batuque Raízes do Bolão.

Casa do Artesão terá novo horário de funcionamento aos domingos

A partir de 22 de outubro, local funcionará das 11h às 17h. Medida busca incentivar o comercio turístico no estado.


A Casa do Artesão, maior centro de exposição e comercialização de artesanato no Amapá, passa a funcionar mais cedo aos domingos, das 11h às 17h. A medida, que começa a valer a partir deste domingo, 22, busca atender a demanda de turistas e moradores do estado que transitam durante o fim de semana no centro comercial de Macapá.
 

Antes da medida, o espaço abria as portas das 15h às 20h aos domingos. A mudança no horário foi adotada pela Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Sete) e atende uma sugestão do Sindicato dos Guias de Turismo do Estado do Amapá que justificou a alteração por considerar o ponto turístico uma referência que quem deseja adquirir produtos para lembrança de visitas ao estado. 

“Decidimos acatar a sugestão do sindicato. Creio que a medida atenderá tanto os turistas que visitam o Amapá em excursões ou mesmo em passeios individuais, como também a população local que prestigia o espaço”, informou Junielson Pessôa, coordenador estadual do Artesanato. 

A Casa do Artesão possui mais de 28 mil peças em exposição, entre madeira, cerâmica, sementes, fibras, manualidades e ainda produtos do Selo Amapá. Em todo o Estado há 989 profissionais cadastrados, a maioria artesãos. De segunda a sábado, a Casa do Artesão funciona das 8h às 19h. 

Amapá Jazz Festival chega aos quinze anos com atrações nacionais e internacionais

A 15ª edição do Amapá Jazz Festival será nos dias 19, 20 e 21 de outubro, consolidando o evento como o maior do gênero musical da Amazônia. Atrações locais, nacionais e internacionais, participações especiais e homenagens estão confirmadas para os três dias de música gratuita, na frente do rio Amazonas, pátio da Casa do Artesão, a partir de 19h. A criação, concepção e realização é do músico, cantor, compositor e produtor amapaense Fineias Nelluty, e tem o patrocínio do Governo do Estado do Amapá (GEA), através da Secretaria de Estado da Cultura (SECULT).

O saxofonista paraense Elias Coutinho, o músico Paulo Flores, de São Paulo, e o baixista Michael Pipoquinha são as atrações nacionais. Os três têm vasta carreira musical, solo e em parceria, com apresentações, discos e participação em festivais. As atrações internacionais são o saxofonista Ivan Mazuze angolano que vive na Noruega; a cantora pianista Régine Martial e banda, da Guiana Francesa; e o grupo franco-brasileiro Guyamapá. Esta é a segunda participação de Mazuze no Amapá Jazz Festival, e Régine faz sua estreia no evento.

Do Amapá estão confirmados o grupo Amazon Music, Marrecos Land, Anthony Barbosa e João Amorim. O Grupo Senzala encerra o Amapá Jazz Festival. Todos, grandes expressões da música local.

Nesta 15ª edição, o homenageado é o músico Hernani Vitor, violonista falecido em 2022. Um reconhecimento ao artista que sempre apostou na inovação, e é o criador do projeto Os Mocambos, cujo disco gravado em 1973, é um ato de resistência cultural, por ser o primeiro a reproduzir os ritmos de marabaixo, batuque e folia dos santos. Hernani também integrou a Orquestra Primavera, que ganhou destaque em nível nacional.

Atrair público novo para os eventos de música instrumental foi o motivo inicial de um movimento musical liderado por Finéias Nelluty, que idealizou primeiramente a formação do grupo Amazon Music. A adesão de uma plateia diversificada foi o incentivo que precisava para a realização do primeiro Amapá Jazz Festival, em 2008, uma estreia em grande estilo, com a participação de artistas de reconhecimento nacional e internacional. Na esteira do sucesso e popularização do jazz, Fineias agregou o Jazz na Calçada, uma prévia do Festival que antecede o grande evento.

Finéias garante o mesmo padrão das edições anteriores, com som e iluminação de qualidade, horário respeitado, segurança, e o cenário natural do verão amazônico, às margens do rio Amazonas. “Mais uma vez o Amapá Jazz Festival vai proporcionar músicos grandiosos, de talento reconhecido, e o público pode apreciar música boa, reencontrar amigos, dançar, neste ambiente lindo que é a orla de Macapá, e de graça”.

Confira a agenda do festival:

Dia 19 de Outubro:

19h – Amazon Music – Amapá
20h – Paulo Flores – São Paulo
21h – Guyamapá – Guiana Francesa/Amapá
22h – João Amorim – Amapá

Dia 20 de outubro

19h – Marrecos Land – Amapá
20h – Elias Coutinho – Pará
21h – Michael Pipoquinha – São Paulo

Dia 21 de Outubro:

19h – Anthony Barbosa – Amapá
20h – Régine Martial – Pará
21h – Ivan Mazuze – Noruega
22h – Grupo Senzalas – Amapá

Mariléia Maciel
Assessoria de Comunicação

Sebrae-AP apresenta peças inovadoras com matéria-prima regional na 52ª Expofeira do Amapá

Nove grupos de artesãos de Macapá e Mazagão participam da programação no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá.

Bolsas, viseiras e peças decorativas são alguns dos produtos apresentados no espaço do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-AP) dentro da 52ª Expofeira do Amapá, promovida pelo Governo do Estado.
Nove grupos de artesãos, sendo cinco de Macapá, três de Mazagão Velho, e um de Mazagão Novo participam da exposição. As peças inovadoras são produzidas com matérias-primas como fibras, argila, barro, escamas, couro, madeira e tecidos.

Para a artesã, Antônia Cunha, a parceria com o Sebrae-AP possibilita trazer novidades para o mercado. “Eu trabalho há 25 anos com artesanato, para mim está sendo maravilhoso essa parceria. Eu passei pela capacitação que abriu um leque de novidades onde veio a ideia de trazer as identificações das nossas raízes para nossas peças. Minha expectativa é poder fazer bons negócios aqui na 52ª Expofeira”, disse a artesã.

Segundo o presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae-AP, Josiel Alcolumbre, a ideia é possibilitar o aumento na comercialização e de negócios do segmento.

“A Expofeira é a maior vitrine de negócios do Amapá, essa é uma oportunidade única para apresentação do produtos do segmento, que esse ano traz novidades em designer com referências totalmente amapaenses como a identidade cultural do Maracá e Cunani, e também de pontos turísticos como o Marco Zero do Equador”, destacou o presidente.

Confira a programação do Sebrae-AP na 52ª Expofeira:

06 a 08/10
Exposição e lançamento de 2 novas coleções de artesanato: Marco Zero e Maracá
Participação de 20 artesãos de 09 grupos produtivos de Macapá e Mazagão para expor peças inéditas como bolsas, luminárias, peças decorativas, acessórios, bonecas de marabaixo e utensílios de cozinha feitas com resíduo de açaí; espinha, escama e couro de peixe; fibra natural de buriti, cipó titica, madeira, argila e fibra de algodão.

06/10
Rodada de Negócios entre empresários dos segmentos afins e artesãos

29/09 a 08/10
Festival Gastronômico Amapá 80 Anos:
O Festival tem como objetivo promover, valorizar e fomentar a gastronomia amapaense, reforçando o Amapá como destino turístico gastronômico. As 22 empresas participantes irão elaborar um prato regional inédito ou revisitado, com a utilização de produtos e ingredientes regionais.

O Festival ocorrerá na Praça de Alimentação Rio Amazonas e será coordenado pelo Sebrae, Setur e Sindicato de Hospedagem, Alimentação e Entretenimento do Amapá (SHAEA). Os empresários participantes receberão capacitações em atendimento e boas práticas na manipulação de alimentos.

29/09 a 08/10
Aquário da Inovação:
Exposição no Pavilhão de Negócios de empreendimentos do ecossistema de inovação, startups e bioeconomia selecionados na Chamada Pública Sebrae/Setec/Amapatec.

Dia D da capacitação
Auditórios e salas do Parque de Exposição:
Capacitações preparatórias para os empreendedores e expositores de diversos segmentos em temáticas como Boas Práticas na Manipulação de Alimentos, Segurança Alimentar e Atendimento ao Público.

29/09 a 08/10
Atendimento empresarial:
No estande do Sebrae no Pavilhão de Negócios, a equipe de consultores do Sebrae estará dedicada para atender aos empreendedores, visitantes e expositores no Estande e no atendimento móvel, com os seguintes serviços: orientação de abertura e formalização de empresas, alteração cadastral, declaração anual do MEI, simulação de parcelamento, parcelamento de débitos, emissão de DAS (Documento de Arrecadação do Simples).

Serviço

O espaço do Sebrae na 52ª Expofeira do Amapá, atende das 17h às 23h, até o próximo domingo, 8.

Ariel Moura é indicada ao Prêmio Multshow com música ‘Língua Intrusa’

Cantora concorre na Categoria Brasil por meio de votação popular.

A cantora amapaense Ariel Moura está representando o Amapá no Prêmio Multshow 2023. Ela é a primeira artista do Amapá a ser indicada à premiação, que é uma das mais importantes do cenário musical nacional.

Ariel concorre na Categoria Brasil, uma novidade da edição deste ano, que reúne representantes de todos os estados do país. Essa categoria é dividida em duas fases. Na primeira, 27 músicas que estão em destaque em cada estado concorrem em votação que levará à segunda etapa.

As músicas mais votadas por região seguem para a etapa final, que contará com 5 finalistas, os quais concorrerão ao troféu da categoria. Os nomes serão revelados no dia 15 de outubro. Nas duas etapas, os vencedores serão escolhidos por voto popular. A votação é bem simples e pode ser feita no link: https://encurtador.com.br/vKL38, basta entrar e seguir os passos de login para poder concluir seu voto.

A música indicada para concorrer é “Língua Intrusa”, uma composição de Joãozinho Gomes e Enrico Di Micelli. “Essa canção faz parte do meu primeiro álbum e é uma grande alegria para todos nós, porque é algo que fortalece e empodera os nossos artistas, além de mostrar a força da nossa música também”, relata Ariel.

Norte no Prêmio Multshow

Na Região Norte, 7 artistas participam do prêmio. São eles: Brunno Damasceno, representando o Acre com a canção “Consciência de Classe”. Do Amazonas, Karen Francis concorre com “Cardume”. O Pará tem como representante Luê, com “Preamar”, enquanto Gabriê foi a escolhida de Rondônia com “Magia Leonina”. De Roraima, Marília Tavares concorre com “Me Dói Imaginar”. E do Tocantins, Pedro Libe foi indicado por “O Corpo Não Mente (feat com Hugo e Guilherme)”.

Ariel

É cantora, compositora e atriz. Está na carreira profissional desde 2015. Em 2016, participou do programa The Voice da Rede Globo. Desde então, realizou diversas apresentações. Atualmente mora em São Paulo e tem como influências musicais: o Soul, o Jazz, o Pop e a Música Popular Brasileira, onde assume ainda as raízes do Batuque e do Marabaixo como suas grandes referências.

Este ano, além de diversas apresentações na capital paulista, Ariel conquistou o troféu Lamartine Babo no 53° Festival Nacional da Canção (Fenac), em Minas Gerais, com a performance da canção “Geandra”, também de Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes. Canção que também deu à atriz o 1º lugar na 40ª Feira Avareense da Música Popular (Fampop).

Interatividade faz visitante mergulhar na história da arqueologia do Amapá durante a 52ª Expofeira

Totem do Iepa traz informações sobre os sítios arqueológicos e as peças encontradas neles.

Conhecer a história da arqueologia amapaense num simples toque de tela, é uma das experiências que o público pode ter ao visitar a 52ª Expofeira do Amapá, que acontece no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá, até 8 de outubro.

O totem interativo está no stand do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa) e mostra um pouco da história pré- colonial amapaense. O ambiente digital é possível obter informações sobre os sítios arqueológicos e as peças encontradas neles. Algumas datam mais de mil anos atrás.

O Iepa tem catalogado materiais de 140 sítios que estão espalhados por todo o Amapá. Eduardo Pantoja, de 20 anos, é estudante de biologia e se interessou por arqueologia quando estudou história na Universidade Federal do Amapá (Unifap), onde chegou a cursar dois semestres.

“Me interessa bastante esse assunto. Visto que tem muitas pessoas que ainda não conhecem a nossa história, principalmente, vindo desse período pré-colonial, dos povos indígenas, então o Iepa, quando traz essas novidades é muito interessante porque abre olhares e isso é sensacional”, considerou.

 

A arqueóloga, Daiane Pereira, é do núcleo de pesquisa do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa). Criado há 18 anos, ele reúne coleções arqueológicas oriundas do estado, algumas datadas de 7 mil anos. O núcleo levou uma pequena amostra de peças para exposição com o intuito de instigar a curiosidade dos visitantes.

“São coleções principalmente de cerâmica, material lítico, que é como a gente chama nessa rocha manipulada, seja ela lascada ou polida. Mas a gente tem coleções de material ósseo também, de remanescentes humanos. A gente tá falando de coleções basicamente pré-coloniais, ou seja, antes da chegada do europeu, nessas populações indígenas”, explicou Daiane.

52ª Expofeira do Amapá: veja a programação cultural deste sábado, 30 de setembro

Programação diversificada toma conta de 10 espaços culturais espalhados pelo Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá.

A programação cultural da 52ª Expofeira do Amapá continua neste sábado, 30, trazendo diversão e valorização dos artistas amapaenses na maior feira do estado. Os visitantes vão poder aproveitar o melhor dos 10 espaços culturais diversos espalhados pelo Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá, a partir das 18h. São programações para todas as idades e estilos.

Programação cultural da 52ª Expofeira do Amapá deste sábado, 30:

  • Arena Rio Amazonas
    19h – DJ Luis Carlos
    21h – DJ Insane
    0h – NX Zero
  • Palco Tucupi
    Apresentador: Adriano Rodrigues
    18h Dj Deevd
    19h – Anthony dos Teclados
    19h45 – Marcelo Abreu
    20h30 – Helinho Santos e seus teclados
    21h15 – Klicia Chaves
    22h – Batan
    22h45 – Jorginho do Cavaco
  • Barracão Expressões Afro-Amapaenses
    Apresentador: Yuri Soledade
    18h – DJ Delson Moreno
    19h – Heranças Ancestrais
    19h30 – Herdeiros do Marabaixo
    20h – Marabaixo do Laguinho (Marabaixo)
    20h30 – Associação Berço do Marabaixo
    21h – Capoeira Verga do Norte (Capoeira)
    21h30 – Capoeira Bimbinha (Capoeira)
    22h – Ilê Asê Dará Awó Ojoridan (Expressões Afro-Brasileiras)
    22h30 – Reverenciado Orisá Exú – Kayo Santos (Expressões Afro-Brasileiras)
    23h – Terreiro Oyá Ogun Ilê – Daiana Santos (Expressões Afro-Brasileiras)
    23h30 – Batalha Amapá Hip Hop (Hip-Hop)
    0h – Evolução Breaking Dance – Master Máxima Crew (Hip-Hop)
  • Povos Originários do Amapá e Norte do Pará
    19h às 22h – Ocupação cultural indígena
  • Mini-Teatro Caboco
    Apresentador: Alerrandro Monteiro
    19h – Intervenção Poesia Profunda – Ani Braga
    19h30 – Vozes Pletas – Andreia Lopes
    20h – Marrecos Land (música)
    20h30 – Alan Gomes (música)
    21h – Deize Pinheiro (música)
    21h30 – Val Milhomem (música)
    22h – Joãozinho Gomes (música)
    22h30 – Ariel Moura – Mundiar (música)
    23h – Brenda Melo (música)
    23h30 – Rambolde Campos (música)
  • Circo do Meio do Mundo
    Apresentador: Elson Summer
    18h – DJ Lucas Santana
    19h – Um mergulho na experiência – O outro lado do rio – Nilson Silva (Contação de Histórias)
    20h – Turma do Tio Mingau – Flávio Furtado
    20h30 – Palhaçada e Dança
    21h – De maluca não tenho nada – Valter Mourão
    21h30 – Pet Jackson – Moisés Oliveira
  • Palco dos Agricultores
    20h – Anthony dos Teclados
    21h – Felipe Pantoja
  • Palco da Rainha e Diversidade
    Tema: Toca Tudo
    Apresentador: Armstrong
    18h – DJ Jhon Silva Revolucion
    19h – 19h40 – Neivaldo e seus teclados
    19h50 às 20h30 – Albe Matos & banda
    21h às 22h30 – Concurso Rainha da Expofeira
    22h30 às 23h10 – Adenor Monteiro
    23h10 às 23h50 – Resultado do Concurso
    0h – Os Moreiras
    0h30 – Banda Moara
    1h – Dani Li
  • Pavilhão Amapá 80 Anos
    Apresentador: Miquéias Mendes
    18h – DJ Arizinho
    20h – Amanda Galvão
    20h30 – Márcia Fonsec
    21h – Adriana Raque
    21h30 – Ton Quadros – Instrumental de Percussão
    22h – Beto Oscar e Helder Brandão
  • Salão de Artes R. Peixe
    Exposição coletiva contínua com artistas/exposições

Governo do Amapá inicia 17ª Primavera dos Museus com feira indígena e quilombola, na Fortaleza de São José

Público poderá conhecer mais sobre cultura e arte indígena e quilombola

O Governo do Amapá dá início a 17ª Primavera dos Museus neste sábado, 16, com a Feira Afroameríndia, na Fortaleza de São José, das 9h às 18h, com exposição de peças artesanais, roupas e outras produções artísticas.

Pela manhã, povos das etnias Palikur Arukwayene, Wayana Aparai e Galibi Marworno estarão presentes. Pela tarde, o público terá a oportunidade de conhecer a produção dos povos quilombolas do Curiaú. No domingo, 17, a feira continua.

A 17ª Primavera dos Museus reforça o papel desses espaços na preservação da história do povo brasileiro. O evento acontece de forma simultânea em todo o país com o tema “Memórias e Democracia, pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas”, sob coordenação do Ministério da Cultura (MinC).

No Amapá, o evento segue até 23 de setembro com exposições, rodas de conversa, oficinas e palestras nos museus Fortaleza de São José de Macapá, Sacaca e Joaquim Caetano, localizados na capital.

“Estaremos aguardando todos com muito conhecimento e diversidade cultural, teremos a disponibilidade de duas trancistas que também poderão atender o público, esse é um momento importante de aproximação da comunidade dos museus do Amapá, para conhecer melhor a nossa história e debater temáticas importantes, como a proposta este ano”, explica a gerente do Museu da Fortaleza, Flávia Souza.

Também participam do evento espaços como o Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap), administrado pela Universidade Federal do Amapá (Unifap), e o Museu Afro-Amazônico Josefa Pereira Lau, administrado pela Academia de Batuque e Marabaixo. A 17ª Primavera dos Museus envolve, ainda, o Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Exército Brasileiro.

Confira a programação da 17ª Primavera dos Museus:

  • Sábado, 16

    Feira Afroameríndia
    Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá
    Hora: 9h às 17h
  • Domingo, 17

    Feira Afroameríndia
    Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá
    Hora: 9h às 17h
  • Terça-feira, 19

    Visita Técnica pré-agendada com escolas
    Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá
    Hora: 8h às 17h

    Roda de Conversa: os escravizados nos documentos da Guarda Permanente do Tjap
    Local: Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva
    Hora: 9h às 10h

    Ciclo de Palestras: memória e saúde – avanços, resistências e percalços para pessoas quilombolas, indígenas e LGBT+
    Local: Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva
    Hora: 9h às 12h

    Visita dos integrantes do projeto Reviver à exposição arqueológica dos povos originários do Amapá
    Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap)
    Hora: 9h às 12h

    Exposição dos acervos arqueológico dos povos originários do Amapá, Acervo de Roque Penafort, projeto Salvaguarda ICOMI e projeto Salvaguarda da Guarda Territorial do Amapá
    Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap).
    Hora: 9h às 12h

    Exposição arqueológica Territórios Indígenas e Quilombolas do Amapá: memória, cultura, educação e ensino de História;
    Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap).
    Hora: 9h às 18h

    Oficina: Construção de Relicário
    Local: Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva
    Hora: 14h às 18h

    Ciclo de palestras: Indígenas do Amapá – memória e cultura
    Local: auditório da Superintendência do Iphan/Amapá, (próximo ao Macapá Shopping)
    Hora: 14h às 18h

    Encontro de Saberes: Guardiãs da Cura (bate-papo com rezadeiras, benzedeiras, curandeiras, parteiras, defumadores)
    Local: Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva
    Hora: 15h às 18h

  • Quarta-feira, 20

    Visita Temática pré-agendada com escolas
    Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá
    Hora: 8h às 17h

    Encontro de Saberes dos Povos Originários do Amapá
    Local: Museu Sacaca
    Hora: 9h às 17h

    Exposição do acervo arqueológico dos Povos Originários do Amapá, Acervo de Roque Penafort, projeto Salvaguarda ICOMI e projeto Salvaguarda da Guarda Territorial do Amapá
    Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap)
    Hora: 9h às 18h

    Exposição arqueológica Territórios Indígenas e Quilombolas do AMAPÁ: memória, cultura, educação e ensino de História;
    Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap)
    Hora: 9h às 18h

    Ciclo de palestras: Indígenas do Amapá: memória, cultura, alteridade e ensino de História
    Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap)
    Hora: 9h às 12h

    Ciclo de palestras: Quilombolas do Amapá: memória, cultura, alteridade e ensino de História
    Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap)
    Hora: 15h às 18h

    Ciclo de palestras: Democracia e Políticas Públicas para quilombolas e indígenas no Amapá
    Local: Museu Sacaca
    Hora: 14h às 18h

  • Quinta-feira, 21

    Visita Técnica pré-agendada com escolas
    Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá
    Hora: 8h às 17h

    Bate-papo com o escritor Thiago Quingosta (LGBTQIA+) sobre seu livro ‘Flosforescente’, com escola convidada
    Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá
    Hora: 9h às 11h

    Oficina: atendimento ao público LGBTQIA+ e proteção social LGBT: acolhimento e atendimento não discriminatórios;
    Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá
    Hora: 15h às 17h

    Roda de conversa: memórias afetivas e ancestralidade – o negro dentro da perspectiva das conquistas social, cultural e seus desafios como pessoas periféricas
    Local: Museu Afro Amazônico Josefa Pereira Lau
    Hora: 17h às 19h

    Apresentação: ancestralidade na dança – apresentação de dança folclórica afro Maculelê
    Local: Museu Afro Amazônico Josefa Pereira Lau
    Hora: 19h às 19h30

    Apresentação: ancestralidade na dança – apresentação de samba de roda
    Local: Museu Afro-Amazônico Josefa Pereira Lau
    Hora: 19h30 às 20h

  • Sexta-feira, 22

    Festival Cultural dos Povos Indígenas do Amapá e Norte do Pará
    Local: Toca da Onça
    Hora: 14h às 22h

Raiar da Primavera, celebrando a chegada da estação
Local: Marco Zero do Equador
Hora: 6h às 18h

Casamento Comunitário LGBTQIA+
Local: Marco Zero do Equador
Hora: 17h30 às 20h

  • Sábado, 23

Festival Cultural dos Povos Indígenas do Amapá e Norte do Pará
Local: Toca da Onça
Hora: 14h às 22h

Monumento Marco Zero do Equador terá iluminação especial para celebrar `Amapá 80 Anos

Obelisco receberá a projeção em verde, amarelo e azul, durante a programação desta quarta-feira, 13.

Em homenagem aos 80 anos de criação do Amapá, o monumento do Marco Zero do Equador, um dos principais símbolos históricos e turísticos de Macapá, receberá iluminação especial com as cores da bandeira, nesta quarta-feira, 13, como parte das ações da programação “Amapá 80 Anos” do Governo do Estado.

As luzes no monumento, em verde, amarelo e azul, irão compor o cenário para o desfile cívico de 13 de setembro, que acontece no Sambódromo, a partir das 17h. Serão alunos, bandas marciais e fanfarras de 57 escolas, que irão passar pela avenida Ivaldo Veras. Uma das atrações também será o cortejo especial do Banzeiro Brilho de Fogo, que encerrará o desfile.

A iluminação do Monumento do Marco Zero do Equador é uma iniciativa conjunta das Secretarias de Cultura, Turismo e Comunicação para as celebrações festivas da criação do estado.

“Este será um momento único da história de criação do Amapá, teremos uma programação intensa, que segue durante os próximos meses, reverenciando toda a história, cultura e o desenvolvimento de quem constrói essa terra; estamos envolvendo todas as esferas nesse projeto importante, ele está na educação, na economia, no esporte, na nossa biodiversidade, enfim, é a valorização da grandeza do nosso estado”, pontua a secretária de Cultura, Clicia Vieira Di Miceli.

Monumento
Inaugurado em 1987, o Monumento Marco Zero marca a linha imaginária do Equador, que corta a capital amapaense e o mundo.

O obelisco possui 30 metros de altura e é um dos pontos turísticos mais famosos do Amapá. Durante duas vezes, todos os anos, o local celebra a mudança das estações, com o Equinócio, que acontece em março e setembro, com a chegada da primavera.

Amapá 80 Anos: desfile de 13 de setembro valoriza tradição e beleza das bandas marciais e fanfarras

Na quarta-feira, 13, são 14 bandas que irão desfilar na Avenida Ivaldo Alves Veras, em Macapá.


Um dos pontos de destaque do desfile cívico desta quarta-feira, 13, será a apresentação de 13 bandas marciais e fanfarras de escolas de Macapá, Santana e Laranjal do Jari, além da banda de música do Centro de Educação Profissional Walkíria Lima.

Em 2023, o desfile traz o tema ‘Amapá 80 anos’, com momentos de valorização da representatividade da população amapaense. As apresentações começam às 17h, no Sambódromo, na Zona Sul de Macapá, e reúnem mais de 4 mil alunos de 57 escolas estaduais.

Música na avenida

O estudante Ruan Cristian é maestro da banda do Colégio Amapaense há 6 anos. Ele conta que em todas as edições procura inovar nas performances. Em 2023, os componentes se apresentam com instrumentos percussivos e melódicos.

“Estamos muito empolgados, até porque já temos um histórico de vitórias em concursos”, disse o maestro.

O diretor do Colégio Amapaense Irlando Castro detalha que a instituição está pronta para o desfile. Esse ano, eles defendem o subtema “A luta pela Vida e pela posse da terra”. A escola vai levar mais de 100 integrantes pela avenida, entre participantes da banda, professores e demais alunos.

“Nossa banda show está pronta, nossos estudantes também. Acredito que será um evento com grande participação da sociedade”, pontuou o diretor.

A banda marcial da Escola Estadual Gabriel Almeida Café também promete dar show na avenida Ivaldo Veras. O grupo é composto por 43 músicos que ensaiam cerca de duas horas todos os dias. 

O diretor da instituição, Isacksson Nathan, detalha que, além dos músicos, a escola levará outros estudantes e o corpo técnico, somando 120 componentes.

“A expectativa é a melhor possível. Vamos com força total para a avenida. Estamos convocando a torcida para acompanhar a apresentação, já temos tudo organizado só esperando o desfile”, disse o diretor.

O desfile inicia com a apresentação da Banda da Polícia Militar. Em seguida entram as bandas das escolas Antônio Ferreira Lima Neto; Colégio Amapaense; Alexandre Vaz Tavares; Esther da Silva Virgolino; Nilton Balieiro; Gonçalves Dias; Antônio Cordeiro Pontes; Gabriel Almeida Café; Tiradentes; Maria do Carmo Viana; Zolito de Jesus Nunes; Almirante Barroso (Santana); Mineko Hayashida (Laranjal do Jari); e do Centro de Música Walkiria Lima.

Programação dos desfiles

Data: quarta-feira, 13

Participação: 57 escolas de Macapá e Santana

Bandas marciais e de fanfarra: 12

Hora: 16h30

Local: Sambódromo de Macapá

 

Data: quinta-feira, 14

Participação: nove escolas

Hora: 17h

Local: distrito de São Joaquim do Pacuí

 

Data: sexta-feira, 15

Participação: nove escolas

Hora: 17h

Local: distrito de Santo Antônio da Pedreira.

Amapá 80 Anos: Museu Joaquim Caetano abre no feriado de 13 de setembro e traz viagem pela história do ex-Território

Museu terá o acervo histórico disponível para visitação do público de 9h às 18h desta quarta-feira, 13.

Para o feriado de 13 de setembro, o Museu Histórico Joaquim Caetano da Silva estará de portas abertas de 9h às 18h para receber o público, que queira realizar uma viagem pela história do ex-Território do Amapá. O prédio fica na Avenida Mário Cruz, nº 0376, no Centro de Macapá. A entrada é gratuita.

O acervo do museu traz material bibliográfico, documental, fotos, peças, vestimentas, material arqueológico de diversos povos da região, além de acervo sobre o ex-Território, como artefatos no Núcleo Janary Gentil Nunes, com mesa de trabalho utilizado pelo ex-governador, documentos, fotos, livros pessoais e muito mais.

Até o próprio prédio onde o museu funciona integra a história de 80 anos do Amapá, sendo a edificação a primeira Residência do Governador, como explica a coordenadora de Preservação do Patrimônio Histórico da Secretaria de Estado de Cultura do Amapá, Simone de Jesus.

“O visitante vai encontrar peças do primeiro governador, além de conhecer todo o processo de mineração, como foi a chegada da empresa Icomi, a construção da hidrelétrica, tudo que integra essa história do território e do Amapá, que está comemorando 80 anos, assim como o prédio onde o Museu está, que tem uma relevância histórica, ele é o terceiro prédio mais antigo do estado, datando de 1895, e quando foi criado o território federal, o governo que foi instalado aqui, também já foi a Intendência, prefeitura, delegacia e até jornal”, explica.

Com possibilidade de visita guiada, o local estará recebendo estudantes, turistas e a população em geral durante o feriado. O momento promete ser uma oportunidade de realizar uma imersão na história do Amapá.

“Será como se o visitante estivesse há 80 anos conhecendo o Amapá, nosso acervo garante essa viagem no tempo, com possibilidade de atribuir conhecimento e curiosidades”, explica.

Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva

A edificação é histórica e foi construída no século XIX, inaugurado em 1895, com características neoclássicas, fachada simétrica de composição e coroamento com fronte triangular, bem característico localizado no centro de Macapá.

O local foi a primeira residência oficial do governador, na época Janary Nunes, 1944, e virou o Museu Territorial em 1948. Em 1967, o lugar foi reestruturado ganhando o nome de Joaquim Caetano da Silva. O lugar abrigou outros órgãos públicos importantes.

Das reformas registradas, destacam-se a de 1932, quando o prédio passou por adaptações para abrigar a Prefeitura de Macapá; em 1960, outra reforma incluiu divisões internas na estrutura; já em 1980, foi realizada uma reforma para que o local abrigasse a Procuradoria-Geral e a Defensoria Pública do Amapá e em 1993, o local se tornou o Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva.

A última reforma, finalizada em 2021, garantiu a reestruturação com climatização e adequação de estruturas comprometidas pelo tempo. O Museu funciona de segunda à sexta-feira, de 9h às 18h e nos sábados de 9h às 13h.

No Amapá, 17ª Primavera dos Museus valoriza memórias dos povos quilombolas e indígenas

A programação trará palestras, oficinas, exposições e rodas de conversa nos museus Fortaleza de São José, Sacaca e Joaquim Caetano, na capital.

O Governo do Amapá organiza os últimos preparativos para a 17ª Primavera dos Museus, que começa no sábado, 16, com foco nas memórias das comunidades quilombolas e indígenas, reforçando o papel dos museus na preservação da história do povo amapaense.

A 17ª Primavera dos Museus acontece de forma simultânea em todo o Brasil, com o tema “Memórias e Democracia, pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas”, sob coordenação do Ministério da Cultura (MinC).

No Amapá, a programação trará palestras, oficinas, exposições e rodas de conversa nos museus Fortaleza de São José de Macapá, Sacaca e Joaquim Caetano, localizados na capital.

Também participam do evento espaços como o Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap), administrado pela Universidade Federal do Amapá (Unifap), e o Museu Afro-Amazônico Josefa Pereira Lau, administrado pela Academia de Batuque e Marabaixo.

Segundo a coordenadora de Preservação do Patrimônio Histórico da Secretaroa de Estado de Cultura (Secult), Simone de Jesus, o momento será uma integração importante para comunidade museológica do Amapá.

“Teremos a participação de comunidades tradicionais de diversos lugares do Amapá, como povos indígenas do Oiapoque, que trarão suas exposições e conhecimentos, além das benzedeiras e parteiras tradicionais, que terão um momento de diálogo direto com o público. É uma forma de trazer a população para dentro dos museus e aproximar a nossa história de quem está aqui”, explica a coordenadora.

A 17ª Primavera dos Museus se estende até o dia 22 de setembro e envolve, ainda, o Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Exército Brasileiro.

Confira a programação

Sábado, 16

Feira Afroameríndia;

Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá

Hora: 9h às 17h

Domingo, 17

Feira Afroameríndia;

Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá.

Hora: 9h às 17h

Terça-feira, 19

Visita Técnica pré-agendada com escolas;

Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá.

Hora: 8h às 17h

Roda de Conversa: os escravizados nos documentos da Guarda Permanente do TJAP;

Local: Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva.

Hora: 9h às 10h

Ciclo de Palestras: memória e saúde – avanços, resistências e percalços para pessoas quilombolas, indígenas e LGBT+;

Local: Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva

Hora: 9h às 12h

Visita dos integrantes do projeto Reviver à exposição arqueológica dos povos originários do Amapá;

Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap)

Hora: 9h às 12h

Exposição dos acervos arqueológico dos povos originários do Amapá, Acervo de Roque Penafort, projeto Salvaguarda ICOMI e projeto Salvaguarda da Guarda Territorial do Amapá

Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap).

Hora: 9h às 12h

Exposição arqueológica Territórios Indígenas e Quilombolas do Amapá: memória, cultura, educação e ensino de História;

Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap).

Hora: 9h às 18h

Oficina: Construção de Relicário;

Local: Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva.

Hora: 14h às 18h

Ciclo de palestras: Indígenas do Amapá – memória e cultura;

Local: Auditório da Superintendência do IPHAN/Amapá, (próx. Ao Macapá Shopping).

Hora: 14h às 18h

Encontro de Saberes: Guardiãs da Cura (bate-papo com rezadeiras, benzedeiras, curandeiras, parteiras, defumadores);

Local: Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva.

Hora: 15h às 18h

 

Quarta-feira, 19

Visita Temática pré-agendada com escolas

Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá

Hora: 8h às 17h

Encontro de Saberes dos Povos Originários do Amapá

Local: Museu Sacaca

Hora: 9h às 17h

Exposição do acervo arqueológico dos Povos Originários do Amapá, Acervo de Roque Penafort, projeto Salvaguarda ICOMI e projeto Salvaguarda da Guarda Territorial do Amapá;

Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap).

Hora: 9h às 18h

Exposição arqueológica Territórios Indígenas e Quilombolas do AMAPÁ: memória, cultura, educação e ensino de História;

Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap).

Hora: 9h às 18h

Ciclo de palestras: Indígenas do Amapá: memória, cultura, alteridade e ensino de História;

Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap)

Hora: 9h às 12h

Ciclo de palestras: Quilombolas do Amapá: memória, cultura, alteridade e ensino de História;

Local: Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap/Unifap)

Hora: 15h às 18h

Ciclo de palestras: Democracia e Políticas Públicas para quilombolas e indígenas no Amapá;

Local: Museu Sacaca

Hora: 14h às 18h

 

Quinta-feira, 20

Visita Técnica pré-agendada com escolas;

Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá

Hora: 8h às 17h;

Bate-papo com o escritor Thiago Quingosta (LGBTQIA+) sobre seu livro ‘Flosforescente’, com escola convidada;

Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá.

Hora: 9h às 11h

Oficina: atendimento ao público LGBTQIA+ e proteção social LGBT: acolhimento e atendimento não discriminatórios;

Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá

Hora: 15h às 17h

Roda de conversa: memórias afetivas e ancestralidade – o negro dentro da perspectiva das conquistas social, cultural e seus desafios como pessoas periféricas

Local: Museu Afro Amazônico Josefa Pereira Lau

Hora: 17h às 19h

Apresentação: ancestralidade na dança – apresentação de dança folclórica afro Maculelê

Local: Museu Afro Amazônico Josefa Pereira Lau

Hora: 19h às 19h30

Apresentação: ancestralidade na dança – apresentação de samba de roda

Local: Museu Afro-Amazônico Josefa Pereira Lau

Hora: 19h30 às 20h

 

Sexta-feira, 21

Visita técnica pré-agendada com escola

Local: Museu Fortaleza de São José de Macapá

Hora: 8h às 17h

Festival Cultural dos Povos Indígenas do Amapá e Norte do Pará;

Local: Toca da Onça

Hora: 14h às 22h

Sexta-feira, 22

Festival Cultural dos Povos Indígenas do Amapá e Norte do Pará;

Local: Toca da Onça

Hora: 14h às 22h