Amapá 80 Anos: desfile de 13 de setembro valoriza tradição e beleza das bandas marciais e fanfarras

Na quarta-feira, 13, são 14 bandas que irão desfilar na Avenida Ivaldo Alves Veras, em Macapá.


Um dos pontos de destaque do desfile cívico desta quarta-feira, 13, será a apresentação de 13 bandas marciais e fanfarras de escolas de Macapá, Santana e Laranjal do Jari, além da banda de música do Centro de Educação Profissional Walkíria Lima.

Em 2023, o desfile traz o tema ‘Amapá 80 anos’, com momentos de valorização da representatividade da população amapaense. As apresentações começam às 17h, no Sambódromo, na Zona Sul de Macapá, e reúnem mais de 4 mil alunos de 57 escolas estaduais.

Música na avenida

O estudante Ruan Cristian é maestro da banda do Colégio Amapaense há 6 anos. Ele conta que em todas as edições procura inovar nas performances. Em 2023, os componentes se apresentam com instrumentos percussivos e melódicos.

“Estamos muito empolgados, até porque já temos um histórico de vitórias em concursos”, disse o maestro.

O diretor do Colégio Amapaense Irlando Castro detalha que a instituição está pronta para o desfile. Esse ano, eles defendem o subtema “A luta pela Vida e pela posse da terra”. A escola vai levar mais de 100 integrantes pela avenida, entre participantes da banda, professores e demais alunos.

“Nossa banda show está pronta, nossos estudantes também. Acredito que será um evento com grande participação da sociedade”, pontuou o diretor.

A banda marcial da Escola Estadual Gabriel Almeida Café também promete dar show na avenida Ivaldo Veras. O grupo é composto por 43 músicos que ensaiam cerca de duas horas todos os dias. 

O diretor da instituição, Isacksson Nathan, detalha que, além dos músicos, a escola levará outros estudantes e o corpo técnico, somando 120 componentes.

“A expectativa é a melhor possível. Vamos com força total para a avenida. Estamos convocando a torcida para acompanhar a apresentação, já temos tudo organizado só esperando o desfile”, disse o diretor.

O desfile inicia com a apresentação da Banda da Polícia Militar. Em seguida entram as bandas das escolas Antônio Ferreira Lima Neto; Colégio Amapaense; Alexandre Vaz Tavares; Esther da Silva Virgolino; Nilton Balieiro; Gonçalves Dias; Antônio Cordeiro Pontes; Gabriel Almeida Café; Tiradentes; Maria do Carmo Viana; Zolito de Jesus Nunes; Almirante Barroso (Santana); Mineko Hayashida (Laranjal do Jari); e do Centro de Música Walkiria Lima.

Programação dos desfiles

Data: quarta-feira, 13

Participação: 57 escolas de Macapá e Santana

Bandas marciais e de fanfarra: 12

Hora: 16h30

Local: Sambódromo de Macapá

 

Data: quinta-feira, 14

Participação: nove escolas

Hora: 17h

Local: distrito de São Joaquim do Pacuí

 

Data: sexta-feira, 15

Participação: nove escolas

Hora: 17h

Local: distrito de Santo Antônio da Pedreira.

Amapá 80 Anos: Cortejo do Banzeiro encerra o desfile de 13 de setembro


O cortejo do Banzeiro do Brilho-de-fogo irá encerrar o desfile de 13 de setembro, no Sambódromo. O desfile faz parte da programação Amapá 80 Anos, realizada pelo Governo do Estado do Amapá (GEA) e uma série de atrações estão previstas para todos os municípios, até setembro de 2024. O Banzeiro do Brilho-de-fogo é um projeto cultural de iniciação musical e valorização da cultura regional, que em 2023 completa dez anos de existência.

O Banzeiro irá se apresentar com cerca de 120 batuqueiros, pelotão do Jardim do Banzeiro, formado por crianças, e Cordão das Açucenas, com mulheres. Multicolorido e festivo, o cortejo levará para o Sambódromo um repertório autoral e também canções dos festejos tradicionais do Amapá, como ladrões de marabaixo, bandaia das rodas de batuque, e de autoria de artistas amapaenses. Ao som dos tambores juntam-se também chocalhos e os instrumentos de sopro, formando a base musical do Banzeiro.

No dia 13, os desfiles iniciam às 17h, acompanhados pelas bandas da Polícia Militar, marciais e fanfarras. Mais de 4 mil alunos de 57 escolas estaduais irão se apresentar no desfile que contará a história destas oito décadas. Um passeio pelo passado presente e futuro, além de homenagens às personalidades que ajudaram a construir a memória do povo amapaense. Nos dias 14 e 15 os desfiles serão realizados nos distritos de São Joaquim do Pacuí e Santo Antônio da Pedreira.

Esta é a primeira apresentação ao vivo do Cortejo do Banzeiro após o período da pandemia. “O Banzeiro já faz parte da cultura do Amapá, ganhou o coração das famílias, artistas, homens, mulheres e crianças, que mesmo após a parada obrigatória, voltaram com muita vontade de desfilar no cortejo. A saudade era tanta que todas as noites o pátio da Casa do Artesão enche de integrantes antigos e novos”, disse o coordenador do projeto, Adelson Preto.

“Muitas crianças que faziam parte do pelotão dos batuqueiros mirins do Banzeiro, voltam agora participando da ala adulta, isso é de muito valor para nós, que estamos desde o início na condução deste projeto, pois significa que ele é importante e amado. É um prazer retornarmos em uma programação tão simbólica e memorável”, afirma Laura Silva, instrutora.

Os ensaios acontecem até dia 12 de setembro, às 19h, na Casa do Artesão. A coordenação informa que ainda estão abertas as vagas para novos integrantes. No dia 13, após a apresentação das escolas e bandas, e de servidores da Secretaria de Estado da Educação (SEED), o Banzeiro entra na Ivaldo Veras para encerrar a programação do dia.

Mariléia Maciel
Assessoria de Comunicação – Projeto Banzeiro do Brilho-de-fogo
Fotos: Yan Melo

Repiquete é memória: Aniversário da criação do território federal do Amapá

 

Amapá foi parte do Pará até 13 de setembro de 1943, quando Getúlio Vargas sancionou a o Decreto-lei n° 5.812, que elevou o Amapá a um território nacional por uma questão estratégica. Somente com a Constituição brasileira de 1988, a 5 de outubro, o Amapá foi elevado à categoria de Estado.

Na época quem governava o Amapá, era o engenheiro agrônomo e economista, Jorge Nova da Costa . Em 1991, tomava posse como o primeiro governador eleito pelo povo, Anibal Barcellos , que comandou o estado por quatro anos.

Passado 78 anos de criação do ex-território, algumas obras ainda resistem e existem, porém com algumas mudanças e restaurações. Como é o caso da Escola Barão do Rio Branco, o prédio do Fórum de Macapá , hoje sede da OAB no Amapá, igreja São José ( Matriz), Fortaleza de São José de Macapá, Estádio Glicério de Souza Marques, sede dos correios, Mercado Central, residência do governador. Segundo o historiador Célio Alício, hoje o estado não tem 30% das construções da década de 40.