Ariel Moura é indicada ao Prêmio Multshow com música ‘Língua Intrusa’

Cantora concorre na Categoria Brasil por meio de votação popular.

A cantora amapaense Ariel Moura está representando o Amapá no Prêmio Multshow 2023. Ela é a primeira artista do Amapá a ser indicada à premiação, que é uma das mais importantes do cenário musical nacional.

Ariel concorre na Categoria Brasil, uma novidade da edição deste ano, que reúne representantes de todos os estados do país. Essa categoria é dividida em duas fases. Na primeira, 27 músicas que estão em destaque em cada estado concorrem em votação que levará à segunda etapa.

As músicas mais votadas por região seguem para a etapa final, que contará com 5 finalistas, os quais concorrerão ao troféu da categoria. Os nomes serão revelados no dia 15 de outubro. Nas duas etapas, os vencedores serão escolhidos por voto popular. A votação é bem simples e pode ser feita no link: https://encurtador.com.br/vKL38, basta entrar e seguir os passos de login para poder concluir seu voto.

A música indicada para concorrer é “Língua Intrusa”, uma composição de Joãozinho Gomes e Enrico Di Micelli. “Essa canção faz parte do meu primeiro álbum e é uma grande alegria para todos nós, porque é algo que fortalece e empodera os nossos artistas, além de mostrar a força da nossa música também”, relata Ariel.

Norte no Prêmio Multshow

Na Região Norte, 7 artistas participam do prêmio. São eles: Brunno Damasceno, representando o Acre com a canção “Consciência de Classe”. Do Amazonas, Karen Francis concorre com “Cardume”. O Pará tem como representante Luê, com “Preamar”, enquanto Gabriê foi a escolhida de Rondônia com “Magia Leonina”. De Roraima, Marília Tavares concorre com “Me Dói Imaginar”. E do Tocantins, Pedro Libe foi indicado por “O Corpo Não Mente (feat com Hugo e Guilherme)”.

Ariel

É cantora, compositora e atriz. Está na carreira profissional desde 2015. Em 2016, participou do programa The Voice da Rede Globo. Desde então, realizou diversas apresentações. Atualmente mora em São Paulo e tem como influências musicais: o Soul, o Jazz, o Pop e a Música Popular Brasileira, onde assume ainda as raízes do Batuque e do Marabaixo como suas grandes referências.

Este ano, além de diversas apresentações na capital paulista, Ariel conquistou o troféu Lamartine Babo no 53° Festival Nacional da Canção (Fenac), em Minas Gerais, com a performance da canção “Geandra”, também de Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes. Canção que também deu à atriz o 1º lugar na 40ª Feira Avareense da Música Popular (Fampop).

Rhenan Sanches é o único nortista a participar de festival para fomentar empreendedorismo de jovens artistas

 

O Norte do Brasil tem um representante no Festival Brasil de Todos os Ritmos, que será realizado dia 4 de junho, em Vitória/ES. Rhenan Sanches, que nasceu em Belém e também morou em Santana, no Amapá, foi o único selecionado da Amazônia para participar do festival que fomenta o empreendedorismo musical voltado para os ritmos populares produzidos por novas gerações de artistas independentes. A seleção dos artistas aconteceu em 2020 e devido a pandemia da Covid-19, foi adiado por dois anos. Os artistas que participam do Festival terão as participações registradas para divulgação no mercado fonográfico e plataformas de streamings e também uma versão em formato audiovisual.

Rhenan representa a geração que admira, segue, dança e canta o estilo conhecido como Pop Paraense, capitaneado pelos sons de calypso, brega e lambada. Este estilo é o reflexo da influência cultural do Pará, onde Rhenan iniciou a carreira na adolescência e estão em seu repertório de discos e shows. Aos 34 anos ele tem 16 de carreira e desfruta do sucesso de 7 álbuns, 4 DVD’s, 03 vídeoclipes gravados e mais de 40 mil fãs nas redes sociais. Seus vídeos no youtube alcançaram a marca de 4,5 visualizações, e na plataforma Spotify, tem mais de 15 mil ouvintes mensais. Ele também se destacou nas apresentações no projeto Terruá Pará, em 2013, no IV Festival de Música Popular Paraense e integra o elenco da web série musical paraense Sampleados.

Este sucesso é resultado de um conjunto de talento, trabalho e profissionalismo. Rhenan foi empresário e cantor da banda ARK, antes de iniciar a carreira solo, e desde o começo trabalha com profissionais que lapidam o produto que será colocado no mercado, dos músicos aos produtores. Manoel Cordeiro, produtor musical, músico, compositor e pesquisador de música da Amazônia, e Xiclin, responsável pela produção de grandes artistas populares do Norte e Nordeste, são alguns dos feras que potencializam o talento de Rhenan. Um exemplo de seu trabalho foi visto no Amapá em 2019, quando Rhenan gravou seu DVD no município de Ferreira Gomes, e levou para as margens do rio Araguari mais de 10 mil pessoas.

A participação no Festival Brasil de Todos os Ritmos é uma oportunidade abraçada por Rhenan como um impulso em sua carreira. Ele, que já tem trabalho divulgado e conhecido no Norte do Brasil, Maranhão e nas Guianas, vai aproveitar para mostrar seu trabalho ao público de outras regiões. Os organizadores do Festival apostam na nova geração de artistas populares que valorizam as culturas de suas regiões e não abrem mão de recursos tecnológicos. “É importante estar neste palco com outros artistas jovens que cantam os ritmos populares de suas regiões. Assim vamos fortalecendo nossas raízes culturais e ampliando a divulgação, em espaço físico ou virtual”, disse Rhenan.

O Festival Brasil de Todos os Ritmos terá três momentos. O Workshop Musical, com especialistas do showbussiness; o concurso cultural Novos Brasis, para incentivar e descobrir talentos entre alunos da rede pública de ensino; e a gravação do DVD, no show com todos os artistas selecionados. O festival é uma realização da LEP Music, com patrocínio do Instituto Cultural Vale e tem a direção de Tayana Santos e Direção artística e coreográfica de Carlinhos de Jesus.