Marília Góes vence eleição para o TCE

Fonte: blog do Silvio Souza

Os deputados estaduais do Amapá aprovaram nome da deputada Marilia Góes (PDT) como nova conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Única inscrita na eleição, Marília foi sabatinada e teve a candidatura aprovada em votação nominal em sessão extraordinária realizada na tarde desta quinta-feira, 24.

 

O placar da votação de 18 votos a favor, 4 ausências justificadas, 1 voto contra e uma abstenção. A previsão é de que Marilia tome posse no cargo nesta sexta-feira, 25. No lugar dela, na Assembleia Legislativa, assume o médico e ex-deputado Jaci Amanajás.

(Pré) Candidatíssimo ao governo, Clécio Luis faz agenda em Brasília com direção nacional de partidos

 

O pré-candidato ao governo do Amapá, Clécio Luis, fez agendas políticas importantes nesta quarta-feira em Brasília.
Primeiro com a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, e outros dirigentes nacionais do partido.


E depois, acompanhado do senador Davi Alcolumbre, Clécio esteve com o deputado Paulinho, presidente do Solidariedade.
Na pautas, as eleições do Brasil e do Amapá.

Polícia Federal e Gaeco, do MP-AP fazem operação contra facção criminosa

A PF e o GAECO (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado) deflagraram na manhã desta segunda-feira, 21, a Operação Addams*.

 


O objetivo é reprimir ações de um grupo criminoso que atua dentro e fora do sistema prisional do Estado, praticando diversos crimes, dentre tráfico de drogas, homicídios, roubos, furtos e outros.


Com apoio da Polícia Militar do Amapá, disponibilizando mais de 70 policiais, por meio de seus destacamentos especializados, COE-BOPE, ROTAM, além do 4° e 6° Batalhões da PM, quarenta e cinco policiais federais deram cumprimento a 7 (sete) mandados de prisão preventiva e outros 15 (quinze) de busca e apreensão em Macapá (bairros: perpétuo socorro, laguinho, brasil novo, cidade nova, santa rita e trem), sendo uma delas em Santana/AP (baixada do Ambrósio). Houve ainda cumprimento de mandados de busca e apreensão e prisão no IAPEN, tanto em pavilhões, quanto na enfermaria da Penitenciária.

As investigações tiveram início após apreensões de documentos e objetos eletrônicos realizadas no início deste ano na enfermaria do IAPEN. O material que estava em posse irregular de um interno foi analisado pela Polícia Federal e pelo GAECO, que constataram elementos que apontam para o cometimento dos crimes de tráfico de drogas, inclusive interestadual, associação para o tráfico e organização criminosa. As penas para esses delitos, somadas, podem alcançar 50 anos de reclusão.

Os Órgãos identificaram ainda que o esquema criminoso inclui não só a venda de drogas no Amapá, mas também a distribuição dela para outros estados da federação, sob a responsabilidade de uma das lideranças de facção criminosa atuante no Estado, que foi preso preventivamente na data de hoje.

A investigação apontou também a intenção da facção criminosa em eleger um candidato para atuar em prol dos interesses da ORCRIM, tendo assim um representante político dentro dos poderes do estado brasileiro.

A investigação ainda constatou fortes indícios que uma das lideranças da organização criminosa, que estava custodiado na enfermaria do IAPEN, simulava um problema de saúde, para permanecer no local de sua preferência, com maiores benefícios.

*Addams é alusão a uma família cinematográfica que tentava aterrorizar, porém sem conseguir, a todos que se aproximassem dela.
Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá

Obras do Viaduto da Integração mudam tráfego em trecho da Duca Serra

 

A partir da próxima semana o trecho da Rodovia Duca Serra próximo à Toca da Onça, sede campestre do Exército, sofrerá mudança no tráfego. Nesta etapa, as obras se concentram na construção do tapume e na retirada do posteamento que será feita pela Companhia de Eletricidade CEA Equatorial, neste fim de semana.

Haverá um desvio provisório na Duca Serra com três pistas, a mesma logística usada atualmente na Ponte da Lagoa dos Índios, com funcionamento acompanhando a intensidade do tráfego.

Das 6h às 12h, haverá uma pista para o sentido Macapá/Santana e duas no sentido Santana/Macapá. E, das 12h às 6h, duas pistas são disponibilizadas para o fluxo Macapá/Santana e a outra, receberá o contrafluxo.

 

MP-AP emite Recomendação para que Município de Macapá tome providências para a segurança na região dos canais do Beirol

 

O Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio da Promotoria de Justiça de Urbanismo, Habitação, Saneamento, Mobilidade Urbana, Eventos Esportivos e Culturais De Macapá (PJUHS/MCP), emitiu, nesta quarta-feira (16), Recomendação Nº 0000001/2022-PJUHS ao Município de Macapá para que tome providências urgentes para a segurança no tráfego de veículos no “Canal do Beirol”, localizado na zona sul da capital amapaense. A medida tem o propósito de garantir a segurança dos cidadãos que transitam na área e evitar prejuízos para a população.

O documento é assinado pelo titular da Promotoria de Justiça de Urbanismo, promotor de Justiça André Araújo. O objetivo é evitar novos acidentes no local, onde é recorrente que veículos caiam nos canais, causando danos patrimoniais e até vítimas fatais. Inclusive, esses fatos já foram noticiados inúmeras vezes pela imprensa amapaense.

“Os canais do Beirol, importantes para a drenagem dos bairros que ficam em seu entorno, apresentam erosão em suas margens e que, é objeto constante de despejo de esgoto, dejetos e outros objetos, encontram-se bastante assoreados. A área é um risco para as pessoas que ali transitam, pela falta de proteção lateral e pelo estreitamento das vias ao longo do local, onde já ocorreram vários acidentes, inclusive com vítimas fatais. E por conta disso, estamos trabalhando para que o Município tome as medidas necessárias para a segurança da sociedade”, comentou o titular da PJUHS, promotor de Justiça André Araújo.

Diante dos fatos, o MP-AP recomendou ao Município de Macapá que:

a) Promova a instalação de barreiras, muro, “guard rail” ou outros itens de segurança que dificultem ou impeçam a queda de veículos, pessoas e animais para dentro do “Canal do Beirol”, no prazo de 90 dias;

b) Altere a direção do fluxo de veículos para que as vias ao longo do ” Canal do Beirol ” passem a ter apenas um sentido (mão única), visando aumentar a segurança dos veículos e pedestres que por ali transitam, no prazo de até 60 dias;

c) Apresente estudo ou projeto visando o saneamento do “Canal do Beirol”, com o objetivo de acabar com o despejo de esgoto ao longo de seu curso, no prazo de 120 dias; d) Apresente projeto ou estudo visando coibir o assoreamento do “Canal do Beirol”, aumentando a sua capacidade de drenagem, visando evitar alagamentos em suas adjacências, no prazo de 120 dias;

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá

Flor da Samaúma e um novo circuito de ecoturismo e vitrine para a bioeconomia no Amapá

 

O empreendimento “Flor da Samaúma” é mais nova opção de passeio que mostra o potencial de ecoturismo e bioeconomia do Amapá, em um dos estados mais preservados do Brasil. O empreendimento fica localizado na Área de Preservação Ambiental (APA) do Quilombo do Curiaú, na Zona Norte de Macapá e fica há 30 minutos do centro da cidade.

 

Para se chegar ao local, é preciso percorrer o itinerário do ramal do Torrão do Curiaú, que leva cerca de 10 a 15 minutos até chegar ao Porto do Mocambo, onde se começa a imersão pelo lugar lindo cercado de rios, trilhas, muito verde e grande biodiversidade amazônica.

Após percorrer a ponte com
acessibildade que leva até o porto do Rio Curiaú Mirim, os visitantes embarcam no Catamarã “Flor da Samaúma” que faz o percurso até sua foz, que deságua no rio Amazonas. Desta vez, o guia do passeio foi o ex-governador João Alberto Capiberibe, que também comanda o empreendimento.

Capi, explica que essa área é ícone da história e da cultura amapaense. O Sítio pertence a sua família há mais de 30 anos, e agora se transformou nesse empreendimento.

“O projeto de ecoturismo tem dois passeios diários de catamarã. Uma paisagem lindíssima com passeio pelo rio Curiaú e que deságua no rio Amazonas, onde a frente da cidade pode ser vista. Três horas de imersão profunda com a nossa riquíssima biodiversidade”, explicou Capi.

Na volta do passeio de barco, o visitante pode degustar do café de caroço de açaí e se deliciar com o biscoito de castanha, produtos da floresta amazônica que já ganharam o mundo e geram muitos empregos no Amapá.

Nesse espaço, o público curte as atividades da bioeconomia amazônica, como a Vitaminosa de açaí  e se delícia com o saboroso vinho e a aprende mais sobre as colméias da meliponicultura, ou criação de abelhas sem ferrão.

Após a aula sobre bioeconomia, é hora de percorrer seiscentos metros de caminhada pela trilha com nome de espécies de árvores até chegar a principal atração que é a Samaúma, a rainha da floresta. Todo trajeto é acompanhado de perto pelas guias de turismo, Natália e Keila,  da própria comunidade e responsáveis em apresentar o belo cenário da floresta.

O passeio custa R$ 120,00 mas se você levar o RG e for amapaense só paga a metade do preço. Crianças até seis anos não paga, e até doze anos paga somente R$ 30, 00. Uma curiosidade: o Porto do Mocambo abrigou os primeiros escravos fugitivos durante a construção da Fortaleza de São José de Macapá. Se você quiser almoçar por lá , tem que ligar antes e fazer a reserva. Perto do empreendimento tem um restaurante que serve galinha caipira, pato no tucupi, peixe e camarão regional, tudo preparado na hora.

A jornalista Ana Girlene acompanhou o passeio no último sábado 12, e ficou encantada. “Que maravilha, estamos há uns minutos apenas do centro da cidade, acompanhando o passeio e se deslumbrando no majestoso no rio Amazonas, experimentando a nossa realidade amazônica, estamos tendo uma aula”, contou.

A equipe do Portal Alcilene Cavalcante, acompanhada de profissionais da imprensa e de turismo, estiveram no local para conhecer de perto o empreendimento. Eles  aprovaram a Flor da Samaúma, que com certeza é  deuma riqueza imensurável para os amapaenses.

 

Texto e fotos: Lilian Monteiro
Serviço

Flor da Samaúma Ecoturismo e Bioeconomia

Funcionamento e horário dos passeios: terça-feira a domingo
Hora: 8h30 às 11h30 e 15h30 às 18h30
Local: Porto Mocambo (Área de Proteção Ambiental do Curiaú, Macapá)
Mais informações: (96) 99108-4814 / (96) 99901-5532

Perfil nas redes

https://instagram.com/empreendimentoflordasamauma?utm_medium=copy_link

Homem acusado de abusar sexualmente de criança e adolescente é preso pela Polícia Civil, em Macapá

 

A Polícia Civil do Amapá, através da Delegacia Especializada em Repressão de Crimes Contra a Criança e Adolescente (DERCCA), prendeu um homem de 19 anos de idade, acusado de abusar sexualmente de um menino de 9 anos de idade e de um adolescente de 14 anos de idade, nesta sexta-feira, em Macapá.

De acordo com o Delegado Ronaldo Entringe, titular da DERCCA, as duas vítimas são de famílias distintas e moram próximo à residência do acusado, no bairro Marabaixo IV, local onde os crimes ocorreram no último dia 19.

“As vítimas estavam na casa do acusado, brincando com o irmão dele. Em determinado momento, o acusado ficou sozinho no quarto irmão com as duas vítimas e praticou os crimes. Tanto o menino quanto o adolescente contaram aos seus respectivos genitores o que havia ocorrido e os fatos foram denunciados. Representei pela prisão preventiva do acusado e hoje, com o apoio dos Agentes da DEIAI, tivemos êxito em mais essa ação”, disse o Delegado.
 Em interrogatório, o acusado negou os fatos que lhe são imputados. O homem preso foi encaminhado ao Iapen.

Sankofa divulga sua última programação deste fim de semana, antes do fechamento do espaço

O espaço cultural Sankofa preparou um programação com reggae, cantores locais , poesia e muito Marabaixo que começa nesta quinta-feira, 10, e segue até domingo, 13. Os quatro dias de festa são para infelizmente encerrar o ciclo do Sankofa que fechará em definitivo.

 

O espaço começou em 2016, no Quilombo do Curiaú, como símbolo de valorização da arte e da cultura quilombola. Atualmente ele funcionava na Orla do bairro Santa Inês, tornando-se uma das grandes referências do setor cultural do estado.

O Sankofa se consolidou como palco de grandes manifestações culturais, entre shows, exposições, poesia, literatura.

O proprietário Willy Miranda, lamenta o fechamento do espaço. “Foram quase 8 anos cultuando a tradição de servir arte. Alegrias e choros, poesia e grito dos oprimidos, música e dança, arte e cultura, sons, cheiros e sabores, e acima de tudo afetividade. Uma jornada que iniciou em 2016, no Quilombo do Criaú, e veio parar na frente do majestoso Amazonas. De lá para cá a gente só viu e viveu a evolução, muita coisa mudou, mas a essência política sempre foi aquilombar com o propósito de continuar, cultuar e manter a herança do nosso povo. Fizemos o nosso melhor, um orgulho para nós e para os nossos, manifestando nossa arte e cultura como nunca antes registrado na história, um sonho realizado. Bar, restaurante, casa, quilombo, ninho ou simplesmente SANKOFA que passa a ser parte apenas das nossas memórias. E nunca iriamos encerrar sem deixar de nos despedir, e como em África a gente comemora tudo, inclusive o fim”, disse Willy.

 

Sankofa, que dá nome ao Espaço, é um símbolo que faz parte de um conjunto chamado Adinkra, um dicionário de valores e significados desenvolvidos pelos Akan (grupo étnico-cultural, presente em vários países da África). Esse conjunto constitui uma espécie de sistema de preservação e transmissão de valores que guia a ética e a política da comunidade. É representado por um pássaro estilizado que se move para frente, mas sempre olha para trás e carrega em seu bico um ovo (o futuro), manifesta a importância de compreender o presente sem entender e estar consciente do passado. 

“Cores, formas, cheiros e sabores tucujus”, esse é o tema do concurso gastronômico Enchefs 2022

Estão abertas até o dia 25 de março as inscrições para o concurso gastronômico Enchefs Amapá 2022. Com o tema “Cores, formas, cheiros e sabores tucujus”, o concurso tem como objetivo principal o de mobilizar os Chefs de Cozinhas/Cozinheiros do estado a concorrerem a duas das três vagas do Prêmio Nacional Dólmã, representando o estado.

Segundo o edital, o objetivo também é “mobilizar os Chefs de Cozinha/Cozinheiros e os profissionais da Coquetelaria a valorizarem as suas atividades, através de uma titularidade de reconhecimento estadual. Outro importante objetivo é o de mobilizar todos os profissionais, através do uso de insumos típicos regionais, valorizar a história, a cultura, o turismo e a economia local, tendo como elo a Gastronomia”.


São cinco categorias: chef profissional, chef burguer, chef pâtisserie, chef pizzaiolo e coquetelaria, sendo que os inscritos da categoria “Chef profissional” disputarão as duas vagas para a indicação ao Prêmio Dólmã 2022, que será em Macapá, no mês de agosto.

Na categoria Coquetelaria, o vencedor, além do título de melhor profissional do estado, concorrerá ao título de melhor profissional do Brasil, através da seletiva final que acontecerá no Festival Enchef Brasil 2022.

O Festival Enchefs Amapá acontecerá no período de 13 a 15 de maio, no SEBRAE AMAPÁ, das 17h às 19h. O edital e as inscrições estão disponíveis no site https://doity.com.br/concursoenchefsap2022

Colonialismo ecológico, um carrapato em nossas costas

 

João Capiberibe- Ex-governador e ex-senador, Psb-Ap. Ativista pelo desenvolvimento humano e sustentável da Amazônia.

– “Na minha casa eu frito peixe com ele,” disse-me uma senhora da comunidade. Pois é… eu tive que viver muitos anos, setenta e quatro, para ouvir isso pela primeira vez! Não! Não é possível! Reagi incrédulo. O que sei é que ele amarga e fede! Sobre a mesa havia uma dezena de garrafas, pedi uma colher e pela primeira vez provei o azeite de pracaxi.

Fiquei positivamente chocado com o sabor! Naquele dia, 29 de julho de 2021, aprendi que o pracaxi, além de sua utilização na medicina e na cosmética, era saboroso, bom de comer! De lá pra cá, eu troquei, o azeite de oliva, que vem de Portugal, as vezes da Grécia, pelo azeite de pracaxi, produzido pelas mulheres do Limão do Curuá, comunidade ribeirinha da Ilha Grande do Curuá, arquipélago do Bailique, onde eu me encontrava naquele dia de julho.

Pergunto-me porquê não aprendi isso antes, aliás, porquê não nasci sabendo que o azeite de pracaxi é tão bom na salada quanto o azeite de oliva. Pois bem, um dia desses convidei as pessoas mais qualificadas de minha cidade, professores doutores e pesquisadores, para provar uma saladinha que eu fiz em casa. Uma eu temperei com azeite de oliva, a outra com azeite de pracaxi, os mestres acharam as duas deliciosas, quando perguntei quem era quem, eles não souberam responder, não conseguiram distinguir um azeite do outro na salada. Eles, homens e mulheres de ciência, assim como eu até aquele 29 de julho no Limão do Curuá, não sabíamos que o azeite de pracaxi era comestível, tão bom quanto o azeite de oliva.

Essa degustação, que causou surpresa geral, foi um momento de intenso aprendizado, um dia para ficar na história, aconteceu em 20 de dezembro de 2021, quando homens e mulheres de ciência e tecnologia do Amapá, descobriram o azeite de pracaxi. E mais, nesse mesmo dia experimentaram e aprovaram o vinho tinto seco feito de açaí, no entanto este assunto deixo reservado para uma outra ocasião. Nesse dia, senti como nunca o peso do colonialismo ecológico em nossas vidas. É verdade! Somos detentores da maior biodiversidade do planeta. Também é verdade que pouca ou quase nada sabemos dela. Nossas universidades no Amapá e no Brasil, e mesmo a Embrapa, que estava presente na degustação, não têm politicas de pesquisa básica ou aplicada sobre a biodiversidade amazônica, quando muito vamos encontrar um ou outro abnegado, sem apoio institucional, desenvolvendo pequenos projetos nessa área.

Precisamos entender que nosso atraso é político! O carrapato que chegou por aqui há 500 anos continua agarrado em nossas costas, sugando nosso sangue, ensinando-nos a fazer tudo que é bom pra ele e nos mantendo na mais profunda ignorância sobre o que é bom pra nós. Continuamos consumindo azeite de oliva, plantando pinho e eucalipto, criando carpa e tilápia e exportando soja, como nos velhos tempos do Brasil colônia.

Mas nem sempre foi assim! Pelo menos num pedacinho do território nacional! Na década de noventa, vivemos ali uma experiência ousada, revolucionária, O Programa de Desenvolvimento Sustentável do Amapá – PDSA, que tirou das prateleiras da utopia o conceito de desenvolvimento sustentável e o transformou em prática de governo, colocando os indicadores sociais, econômicos e culturais do Amapá entre os mais altos do país, os registros históricos estão disponíveis, vamos revisitá-los e trazê-los de volta ao futuro. Não foi à toa que os corruptos reagiram ao PDSA, ele mexia nas estruturas da sociedade e redistribuía riquezas.

Portanto nem tudo está perdido! Naquelas jornadas de julho e dezembro, ao tomarmos conhecimento, pelas mulheres do Limão do Curuá, que o azeite do pracaxi extraído a frio era bom pra comer, caiu a nossa ficha! Ainda há tempo de nos reinventar e sair do atraso.

 

Em reunião com autoridades municipais, da Justiça e do MP-AP, Davi Alcolumbre e Furlan prestam conta de mais de RS 24 milhões destinados à saúde, pelo senador

Recursos foram utilizados para o pagamento da folha de servidores, compra de medicamentos e investimentos com mais de R$ 22 milhões já na conta do município

Recursos destinados à saúde por meio do mandato do senador Davi Alcolumbre (Democratas) em 2021, ultrapassaram RS24 milhões de reais. Em solenidade  na manhã desta terça-feira (8) na  prefeitura de Macapá , o senador foi recebido pelo prefeito da capital, Antônio Furlan para uma prestação de contas dos recursos disponibilizados em conta (no valor de R$ 22 milhões) para as diversas áreas da saúde no município. No total, os recursos alocados para gestão pública municipal, vêm beneficiando Programas como o Saúde da Família (PSF), Atenção Básica à Saúde, além da aquisição de equipamentos e material permanente para as unidades básicas de saúde do município e pagamento da folha dos servidores da saúde de Macapá. Na ocasião, que contou com a presença da Procuradora Geral de Justiça do Ministério Público, Dra. Ivana Cei e Dr. Weber Penafort, da Promotoria de Saúde, juiz Dr. Marconi Pimenta, representando o Tribunal de Justiça do Amapá e demais autoridades, também foi anunciada a construção da primeira UBS de Macapá destinada ao atendimento de crianças e adolescentes.

 

Somente para a folha de pagamento dos servidores do setor foram destinados RS 5 milhões, utilizados para quitação dos plantões dos profissionais médicos, enfermeiros e servidores da saúde bucal. Outros RS 5 milhões foram destinados à aquisição de medicamentos e mais RS 5 milhões para custeio do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica(NASF); núcleos que são compostos  por profissionais multidisciplinares nas áreas de educação física, nutrição, fisioterapia, terapia ocupacional, farmácia, assistência social, psicologia, fonoaudiologia e medicina.


Para a compra de equipamentos e materiais permanentes para as unidades de atenção básica à saúde e uma unidade móvel  para a  UBS Dr Marcelo Cândia os recursos ultrapassam RS 1 milhão. Também foram adquiridos aparelhos de ar-condicionado, ultrassom odontológico, raio X  e compressor odontológico, cadeiras odontológicas e lavadoras ultrassônicas, e ainda equipamentos como microscópios laboratoriais, autoclaves, reanimadores pulmonares, desfibriladores, geradores portáteis e central de nebulização e mais RS 5,7 milhões para apoio ao custeio da saúde de Macapá.

*UBS Fluvial com UTI Móvel*

Para a aquisição de uma ambulancha, utilizada para atendimento das comunidades ribeirinhas foi destinado R$  1 milhão  através de convênio já assinado com o programa Calha Norte; veículo marítimo  adaptado para Unidade de Transporte Avançado com UTI móvel e capacidade para socorro de média e alta complexidade que atenderá dezenas de comunidades residentes as margens dos rios da região.

*Primeira Unidade Básica de Saúde voltada para atendimento de crianças e adolescentes*

Através de indicação do vereador Claudiomar Rosa, foi empenhado o valor de R$ 1,5 milhões para a construção de uma UBS pediátrica com classificação porte 4, o que significa que esta UBS tem capacidade para abrigar, no mínimo, quatro equipes de atenção básica, com número compatível de profissionais. Esta será a  primeira UBS no estado destinada especificamente para o atendimento  de crianças e adolescentes, onde será ofertado atendimento por profissionais especializados e ainda os exames básicos necessários ao atendimento preliminar, especialmente para  pacientes com comorbidades específicas como é o caso de pacientes oncológicos, doenças respiratórias e demais situações que necessitem de atendimento  de urgência e emergência.

Para o senador Davi Alcolumbre esses avanços na área da saúde do município são históricos e inéditos: ”Eu tenho absoluta certeza que foram recursos muito bem aproveitados para melhorar o atendimento de todas as pessoas que buscam as unidades de saúde.

Recursos na ordem de 25 milhões de reais, se somados todos, em todas as áreas. Pagamentos de servidores, compra de medicamentos e equipamentos que, na soma geral através de nosso esforço e de nosso mandato conseguimos viabilizar para oferecer uma melhor qualidade nos serviços médicos públicos ofertados à população”, afirmou ele.

O prefeito Dr Furlan ressaltou a importância da aplicação correta dos recursos destinados ao município.

“Foram investimentos que possibilitaram aquisição de medicamentos, investimentos na programa Saúde da Família (PSF), Atenção Básica e agora também a construção da primeira unidade básica pediátrica do estado. Quero agradecer ao senador Davi Alcolumbre e dizer que queremos continuar com essa relação de parceria e  garantir que todo real que for destinado à  prefeitura de Macapá, nós iremos executar e prestar contas”, concluiu.

Assessoria de Imprensa
Davi Alcolumbre

Exército encontra avião americano que caiu no Amapá na Segunda Guerra

Um dos bombardeiros mais utilizados pelos aliados na Segunda Guerra Mundial foi encontrado após 77 anos, num dos pontos mais ao norte do Brasil.

O Martin B-26 Marauder foi um bombardeiro médio construído na Segunda Guerra Mundial, altamente armado e amplamente utilizado pelos EUA e Reino Unido. Apesar de não ter sido utilizado pelo Brasil, as visitas do B-26 eram bastante comuns, seja trazendo mantimentos, pessoal, armamentos ou indo em translado dos EUA para o Teatro Europeu ou Africano da guerra.

Um desses voos, que saiu do Atkinson Field, hoje Aeroporto Internacional Heddi Jagan, que serve à capital da Guiana, Georgetown, estava voando até Belém quando se acidentou próximo à Aldeia Santa Isabel, no estado do Amapá.

Todos os cinco ocupantes da aeronave morreram segundo o site histórico Sixtant, que contabilizou 29 aviões perdidos, dos que estavam envolvidos Batalha do Atlântico Sul em 1945.

Agora, 77 anos depois do acidente, o avião fora encontrado por militares do Exército Brasileiro pertecentes ao 34° Batalhão de Infantaria de Selva, com auxílio de três civis que moram na região, segundo a página O Viajante por João Ataíde.

Após três dias de caminhada mata adentro, o grupo de busca encontrou os destroços, incluindo os dois clássicos motores radiais Wasp, uma das 11 metralhadores M2 Browning calibre .50BMG, além de partes da asa e a empenagem, que ainda mostra a matrícula 44-68105.

O ponto exato onde a aeronave foi encontrada não foi divulgado, assim como informações sobre uma possível retirada dos destroços. Atualmente existem apenas três B-26 em exposição no mundo, dois no estado de Ohio nos EUA e um na França.

Os muitos acidentes no início da carreira do B-26 lhe renderam o nome de “Fazedor de Viúvas”. Apesar da má-fama, a aeronave se mostrou valente em combate, principalmente no ataque ao solo com suas metralhadoras e bombas, e terminou o conflito como o bombardeiro do Exército Americano que foi menos abatido.

https://aeroin.net/exercito-encontra-aviao-americano-que-caiu-na-amazonia-na-segunda-guerra/?amp

Vários bairros de Macapá completam 24h sem água

Vários bairros de Macapá estão há 24 horas sem abastecimento de água, após pane elétrica que paralisou o fornecimento para os bairros ligados à rede da empresa, desde a manhã do domingo, 6. Laguinho, Trem, Zerão,  Cidade Nova, Centro, Perpétuo Socorro, e outros também estão sem água.

Em comunicado, a Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) informou que o funcionamento do sistema central de captação de água de Macapá foi restabelecido às 21h deste domingo, 6.

A previsão era que a pressurização completa da rede acontesse durante a madrugada da segunda-feira, 7, para que todos os bairros integrados à rede central fossem alcançados. Mas não foi o que aconteceu, nas redes sociais muitas pessoas ainda estão reclamando que estão 24h horas sem água. A assessoria da Caesa informou que às 13h de hoje o sistema será todo restabelecido.

Vale lembrar que, em leilão, a Equatorial arrematou concessão no AP de serviços de água e esgoto em setembro de 2021. O novo concessionário investirá em torno de R$ 3 bilhões durante o período de 35 anos de contrato, sendo 70% destinados à melhora do esgoto e 30% para fornecimento de água.

A empresa está no período de transição, os técnicos da nova concessionária de saneamento farão o acompanhamento das atividades operacionais da Caesa na capital e demais municípios. Também ocorrerá, nos próximos seis meses, a mobilização e capacitação das equipes que atuarão na nova concessionária, que assumirá oficialmente a operação de todo o sistema de saneamento.

 

“Tattoo Solidário” 2022 reúne 16 tatuadores afim de arrecadar doações para ajudar instituição de caridade

O “Tattoo Solidário” chega a sua 9ª edição em 2022, reunindo 16 tatuadores feras e ocorrerá nos dias 12 e 13  de fevereiro (sábado e domingo) em Macapá, no Amapá Garden Shopping . Além de promover a arte da tatuagem, tem o objetivo de ajudar uma instituição que cuida de crianças em situação de risco social. A ação será realizada pela Norte Rock, loja especializada em artigos de rock que já promove o festival há nove anos. No sábado, a programação inicia às 10h e segue até às 22h, no domingo, inicia às 12h e finaliza às 21h.

Além das tatuagens com preços de R$ 50 até R$ 400, a ação busca arrecadar  um pacote de 200 gramas de leite em pó. De acordo com Paulo Pontes, proprietário/sócio da loja Norte Rock e organizador do  evento. “Além de pagar pela tattoo, os interessados garantem participação no evento entregando mais 200  gramas de leite em pó, que serão distribuídas para a Casa da Hospitalidade, organização sem fins lucrativos que funciona em Santana, a 17 quilômetros de Macapá”, explicou.

Os desenhos podem ser sugeridos pelos próprios interessados, com valor a negociar com cada artista. Para participar do evento, basta a pessoa  chegar com o desenho, e escolher qual artista quer tatuar e aguardar a vez. A arte não pode ser para cobrir outras tatuagens já existentes no corpo e o pagamento deve ser feito em dinheiro em espécie. Detalhe importante, é necessário levar a carteira de vacinação com a comprovação da segunda dose da vacina. Além disso, o Tattoo Solidário é para maiores de 18 anos.

No evento, os valores cobrados são abaixo dos preços de estúdio. As tatuagens são de pequeno a médio porte, as maiores de até R$ 400 são de tamanho de 11 a 12 centímetros. Além disso, durante a ação, terão shows, exposição  e dj’s, um evento multicultural.

E aí, tá ansioso? É só entrar no perfil do Instagram da Norte Rock https://instagram.com/norterock?utm_medium=copy_link

E ver quem são os feras da tatuagem que estarão no Tattoo Solidário. Confira os perfis dos profissionais aqui:

@madtattooo

@kaostattoo

@danilomachdo

@hianmtattoo

@alextattoo40

@marconiink

@tattoogabe

@tattoo_hugo

@morhy.ink

@pristattoo

@douglasdarksidetattoo

@johnnysantostattoo

@wandotatuagem

@jhontattoo__

@omuller_

@elieltattoo

Muito legal  ver que o ramo de tatuagem cresceu bastante aqui em Macapá e  a gente  ama, claro. Mais informações: 98100 2171/ 98106 5148.
Serviço:

Tattoo Solidário

12 e 13 de fevereiro (sábado e domingo)

Amapá Garden  Shopping

Horários: sábado das 10h às 22h

domingo das 12h às 21h

 

 

 

A vergonhosa exportação de pacientes com câncer para outros estados e os traumas do exílio involuntário de amapaenses

*Marileia Maciel – Jornalista 

Ontem, 4 de fevereiro, foi o Dia Mundial do Câncer, criado pela União Internacional para o Controle do Câncer para estimular ações, inspirar iniciativas e mudanças e salvar vidas. Hoje também completa 1 mês que precisei sair do meu estado, Amapá, para buscar a cura, salvar minha vida, e 10 dias que iniciei meu tratamento quimioterápico pelo SUS, no Rio Grande do Norte. Assim como eu, dezenas de amapaenses são obrigados a fazer esse exílio involuntário, por força da precariedade e falta de humanidade nas condições oferecidas pelo Estado para pessoas vítimas dessa doença, que se não for diagnosticada e tratada a tempo, traz sofrimento, mutila, queima, envenena e mata, não somente o paciente, mas arrasta junto nessa esteira seletiva, família e amigos, e deixa os afetados com a triste sensação de fracasso.

Todos sabem, tem conhecimento, que o diagnóstico e tratamento do câncer nunca foi prioridade para as gestões com atribuições para tomar decisões a respeito do assunto no Amapá. São anos de reclamações, reivindicações, dor e perdas, por falta de medidas que de fato podem mudar tudo isso. Constroem uma parede, adquirem um equipamento, tem inauguração, festa, foto, depoimentos emocionados, mas por trás dessa cortina colorida e confetes, a realidade é dura, fria, reflexo da incompetência e falta de amor e responsabilidade, enxergam os pacientes de câncer como pessoas condenadas, já mortas. Pra que investir em alguém que não vota?

Esse descaso é muito antigo e sair do Amapá é um escolha entre dar uma chance a vida ou morrer. São centenas de pessoas que precisam aceitar com gratidão e lágrimas nos olhos a “benevolência” do Tratamento Fora de Domicílio (TFD), que é mais um remédio amargo que é tem que ser engolido. E seguem para Porto Velho, Barretos, Goiânia, e outras cidades em que os governos, por piores que sejam, não deixam estes doentes desassistidos, e as instituições filantrópicas trabalham duro, conseguem apoio para que menos pessoas morram em uma cama por falta de medicação. Nestes estados que recebem tão bem os amapaenses, a situação é dura, muitas vezes até humilhante por falta do pagamento do TFD que além de não ser muito, ainda atrasa. É constrangedor e dolorido, porque essa doença exige muito do corpo, da mente e das emoções, e se algo não vai bem, o risco de piorar é grande.

Essa falta de dignidade e responsabilidade está tão presente em nossa realidade, as pessoas se acostumaram a conviver com esse descaso, que até instituições consagradas nacionalmente por seu trabalho para prevenir e evitar que a doença prolifere ou mate são envolvidos nesta teia sinistra. Caso do Hospital do Amor, reconhecido em todo o Brasil pelo eficiente trabalho, foi instalado em Macapá gerando expectativa e esperança, para fazer o rastreamento e prevenção. Uma grande luta e pressão da população, organizações, pacientes, famílias, fez com que autoridades e parlamentares finalmente entrassem na guerra e garantisse sua instalação.

Um esforço da Bancada amapaense destinou emendas, o GEA fez um investimento para instalação elétrica, hidráulica e esgoto e assinou um convênio com Henrique Prata, assumindo a responsabilidade de custear a manutenção, funcionamento, exames, recursos humanos, água, luz, internet. Tudo perfeito, e o Hospital do Amor e mais uma carreta entraram em funcionamento em dezembro de 2018 com a previsão de realizar 60 exames por dia para detectar câncer de mama e colo do útero. O prédio é lindo, limpo, espaçoso, os profissionais bem capacitados e educados, um primor. Campanhas chamavam as mulheres para realizarem os exames, incentivavam a prevenção, e chegaram a lamentar a baixa procura.

Em 2020 eu, como todos os anos, fiz meu preventivo, devido uma inocente bolinha que insistia em meu seio direito, que sempre era identificado como algo inofensivo, mas que precisava de atenção e observação. Fui ao Hospital do Amor em julho daquele ano, atendimento impecável. O resultado sairia em 2 MESES. Tudo bem, não tinha crescido a bolinha, era só pra acompanhar mesmo. Passados dois meses o resultado não saiu. Liguei, acredito que em outubro atrás do resultado e me disseram que “se não deram retorno era porque estava tudo ok”. Se estava tudo normal para eles, porque eu haveria de me preocupar e insistir pelo exame e laudo? Achei normal e muitas mulheres conhecidas diziam também que não receberam o resultado mas que estava tudo bem. Em 2021 eu senti que a bolinha estava estranha e maior. Consegui marcar meu preventivo para julho, e assim fiz. O resultado sairia em setembro, mas eu iria esperar, poxa, tratava-se do Hospital do Amor, não tinha porque colocar em dúvida anos de trabalho. Eu ainda não sabia que pra quem tem câncer, um dia a mais de espera é um dia a menos de vida. Continuei minha vida normal, preocupada, mas crente que “se não ligaram, estava normal”. Começou aí minha saga para ter o resultado, porque qualquer consulta posterior, iriam me perguntar e eu queria apresentar.

Nenhum telefonema, nem email, correspondência, mensagem, nada. Liguei várias vezes e na única vez que me atenderam, ficaram de retornar em dez minutos, e nada. Procurei informações com uma amiga que conhece pessoas que lá trabalham, e que conseguiu saber que estavam com problema para digitalizar os exames, que eram muitos, mas que eu teria que fazer um complementar no dia 10 de novembro. Só fiquei sabendo porque usei da amizade, ninguém me ligou. Fui fazer o exame complementar e o resultado sairia em um mês. Neste dia do exame, enquanto esperava o carro me buscar, uma senhora muito humilde e meio atordoada me pediu para chamar um carro de aplicativo. Enquanto chamava, me perguntou se eu sabia de uma clínica particular onde pudesse fazer a mamografia, porque só teria vaga para ela fazer no HA em seis meses, e me mostrou o seio desfigurado. Disse que mostrou no balcão, mas mesmo assim teria que esperar. Espero sinceramente que esta senhora esteja na luta para se curar. Eu tinha resolvido me consultar em Brasília, para onde iria a serviço no dia 11 de dezembro, mas exatamente no dia 10 dezembro, à noite, minha amiga ligou e disse que conseguiu a informação privilegiada que eu teria que fazer uma ultrassonografia, e que seria dia 5 de janeiro.

Antes de viajar, no sábado, 11, esse caroço me deu um alerta e pela primeira vez doeu e a pele ficou vermelha. Cheguei em Brasília com a sensação ruim, através de uma amiga consegui uma consulta em uma clínica em Taguatinga para segunda-feira, 13. Tentei ao menos conseguir meus exames de mamografia que havia feito no HA e não consegui. Foi meu filho, sobrinho e amiga pessoalmente tentar pegar em Macapá para me enviar antes da consulta, mas não conseguiram. Me colocaram para falar por telefone com uma atendente, e tive como resposta que para eu ter acesso a um exame que fiz, referente a minha saúde e vida, depois de seis meses sem resposta, teria que enviar email para a diretoria explicando meus motivos e esperar. Desisti do HA a tempo. Em dois dias fiz a mamografia, ultrassonografia e biopsia, e diante das evidências a mastologista antecipou que a chance de ser maligno era de 95%.

Voltei para Macapá, fui aconselhada a aceitar ir para Porto Velho, mas com fé em Deus, apoio irrestrito da minha família e alguns amigos, e dos meus chefes, em 26 de dezembro decidimos que eu viria para Natal, e aqui estou. Tive que mudar meu domicílio para fazer meu tratamento via SUS através de uma instituição filantrópica que é sustentada com recursos públicos e de doações, os impostos do cidadão ao comprar qualquer alimento ou medicação pode ser convertidos para esta instituição ou outras de apoio a pacientes com câncer, basta dizer o CPF no caixa. Nada falta, nem lanche para as famílias que vem do interior, nem carinho, internet, aconchego, atenção, transporte para quem não tem como chegar até lá. Refiz alguns exames de rotina, e no dia 26 de janeiro passei pela minha primeira sessão de quimioterapia vermelha, acompanhada por minha irmã e muitos profissionais atenciosos e guardiões, sempre me orientando e tirando dúvidas. No dia 28 de janeiro recebi uma ligação do Hospital do Amar, e adivinha? Pra me comunicar que eu precisaria fazer minha ultrassonografia porque identificaram uma alteração. Educadamente agradeci a pessoa e expliquei que a necessidade havia me trazido para outro estado e que já havia iniciado o tratamento. Me senti mal em dizer isso, não sei de quem é a culpa, nem porque isso acontece, mas com certeza não era da moça, que ficou constrangida no telefone.

Aqui estou neste 4 de fevereiro, assim como dezenas de amapaenses, longe de sua casa, da família, do trabalho, da rotina. Eu estou em uma situação boa, mas a maioria não. Precisam fazer coleta e promoções para pagar aluguel, comida e transporte, sofrem por estar distantes, tanto os pacientes como acompanhantes desenvolvem doenças como depressão e ansiedade, isso atrapalha o tratamento, causa insegurança, medo, angústia. No Amapá somos impossibilitados de fazer estes tratamentos perto da família, com direito a ir e voltar para casa, sem humilhações, muitos são obrigados a dar aquele jeitinho brasileiro para ser beneficiado com um direito que é seu, que é acesso à saúde, garantia de tratamento humano, a Lei dos 30 dias é só um sonho, espera-se tanto por um resultado que quando chega, capaz de não ter mais jeito, morre-se esperando uma vaga, morre-se por falta de medicamentos, morre-se por falta de atenção, de saudades da família, da casa, por falta de humanidade e responsabilidades.

Alguém sabe dizer porque o Hospital do Amor demora tanto para dar um resultado, quando dá? Alguém sabe se os compromissos assumidos pelos parceiros são cumpridos? Se eles têm como agilizar os resultados e serem mais cuidadosos como quem procura atendimento? Se empresários do Amapá são incentivados a investirem no HA? Há política de incentivo para que os impostos sejam investidos no HA? Graças a Deus ainda podemos contar com instituições como IJOMA e ONG Carlos Daniel, nascidas da indignação e sofrimento com todo este descaso. Seus dirigentes lutam diariamente para que não parem, e recebem ajuda de algumas empresas, órgãos públicos e pessoas, ou a situação seria bem pior. Onde assumimos nossa responsabilidade em não compactuar com a falta de responsabilidade das gestões no tratamento de câncer? Quando vamos parar de aplaudir, por questões pessoais, o puxadinho que fazem eleitoralmente em vez de cobrar atitudes sérias? Quando vamos parar de exportar doentes de câncer para outros estados e jogar para outros a responsabilidade que é nossa?

Por Mariléia Maciel

SESI Amapá elabora plano de ação para apoiar empresas no atendimento às novas regras da Norma Regulamentadora 01


No início de 2022 entrou em vigor a nova redação da Norma Regulamentadora 01 (NR-01). A principal novidade que o documento traz é que agora as empresas são obrigadas a constituir o chamado Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). Para apoiar os empreendimentos nesse processo de adequação, o SESI Amapá conta com uma equipe de profissionais preparada para traçar o plano de ação compatível com cada necessidade.

Além de ser um requisito normativo legal e obrigatório, o PGR se propõe em contribuir com a prevenção e a segurança das atividades. O propósito é minimizar ou até mesmo eliminar os riscos, a fim de promover a qualidade de vida no trabalho, bem como aumento da produtividade e redução de custos e prejuízos.

Com a chegada do PGR, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) deixou de existir. Isso significa que além dos riscos ambientais físicos, químicos, biológicos, que já eram avaliados anteriormente, agora os associados à parte de higiene ocupacional, que engloba o risco ergonômico e de acidente, passaram a ser contemplados.

O engenheiro de Segurança do Trabalho do SESI Amapá, Marconi Andrade, alerta que, a não elaboração do Programa, além de caracterizar a omissão da empresa em gerenciar e controlar os riscos no ambiente de trabalho pode implicar em acidentes e adoecimento de trabalhadores. “Não atender às exigências da NR pode acarretar prejuízos com passivos trabalhistas e multas que variam de R$ 1.077,30 até R$ 8.428,59 por trabalhador prejudicado”, completa.

Apoio às empresas

Para atender a essas novas demandas, o SESI Amapá desenvolveu um plano de ação para apoiar as empresas no atendimento à normativa. Para saber mais, basta entrar em contato pelo WhatsApp (96) 98414-0537.

Gerência de Comunicação Corporativa SESI/SENAI – AP

O Amapá que Empreende: “Pin-Up Doll”, a moda retrô e vintage comandada por mulheres

 

As novidades no mundo da moda não param de chegar, mas isso não impede que as combinações mais utilizadas antigamente sejam reaproveitadas e incluídas nos estilos mais atuais. Por isso, a moda retrô, vintage e alternativa está tão presente nas prateleiras da loja Pin-Up Doll e no look de muitos amapaenses.

E hoje, a coluna do “O Amapá Que Empreende” contará a história desse empreendimento que é comandado por Suzane Serique, Natalia Ericeira e Eva Ericeira, mulheres que decidiram ingressar no mercado da moda em julho de 2020, em meio a pandemia. Mesmo diante de dificuldades e algumas incertezas surgiu uma luz, para por em prática um sonho antigo de todas elas, que era ter seu próprio negócio e com produtos que sempre gostaram, como estilo retrô.


Natália Ericeira disse que elas sempre tiveram amor pela estética retrô e vintage, as pin-ups, as atrizes, filmes antigos. “Com a a Pin-Up Doll tentamos resgatar esse amor pelo passado, mas trazendo uma nova forma de se comunicar, sem ideias retrogradas, livre de preconceitos e com representatividade feminina”, explicou a empreendedora.

A volta das tendências tem uma explicação bem simples: a valorização do gosto e liberdade de cada pessoa. As pessoas estão se aceitando mais, assumindo seus gostos com mais liberdade. Essa busca por aceitação consigo mesma tem muito a ver com essas décadas noventistas.

A década de 80 e 90 está sendo apresentada também nas passarelas do Brasil e do mundo com referências culturais, ligadas à música, cinema e estilo de vida. A moda vintage está fazendo sucesso em desfiles de moda e, principalmente, nas vitrines da loja.

Jornalista Lilian Monteiro também usa as blusas da Pin-Up Dool. Estampa da diva Nina Simone

O segmento escolhido também tem uma explicação mais do que justa como explica Natália. “Por já sermos adeptas e também por termos um círculo de amizades que fazem parte do estilo alternativo escolhemos vender produtos para quem curte a moda alternativa, camisetas com estampas com conteúdo, cultura pop, filme, série, livro, skate, música e, principalmente, empoderamento feminino”, ressalta.

As três empreendedoras foram atrás do sonhos e não tiveram nenhum tipo de consultoria. No começo da pandemia, por conta do isolamento, elas vendiam exclusivamente por entregas ou retiradas, sem contato com o público, a partir da flexibilização dos decretos de lockdown, foi montado um espaço físico, um local que fica na residência delas.

“Agora podemos receber nossos clientes e amigos, onde podem experimentar nossos produtos, ouvir um disco na vitrola, trocar uma ideia. Além de camisetas, agora também vendemos outras peças de vestuário, tênis, meias, agendas, canecas. Estamos planejando abrir a loja física com um espaço maior e também produzirmos nossas próprias estampas, fazer collabs com artistas locais”, contou Natália.

Atualmente as mulheres super poderosas vendem além de camisetas, outras peças de vestuário, tênis, meias, agendas, canecas. E como tem dado super certo, a Pin-Up Doll será expandida para uma loja física, com um espaço maior e também produzirmos nossas próprias estampas, fazer collabs com artistas locais.

Os preços dos produtos: Camisetas, Canecas, Sketchbook R$, 59,90, saias, R$ 125,00 tênis de T$ 159,90 a R$ 299,90.

Quer conhecer os produtos da Pin-Up Doll?
Acesse o Instagram: https://instagram.com/pinupdoll.loja?utm_medium=copy_link

Programa vai selecionar profissionais para atuação como bolsista em curso Fic

 

O Instituto Federal do Amapá (Ifap) realiza de 30 de janeiro a 14 de fevereiro de 2022 a inscrição do Processo de Seleção Pública para provimento de vagas e a formação de cadastro reserva de profissionais para a função de professor formador e de equipe multidisciplinar do Programa Qualifica Mais Progredir. Os selecionados atuarão no Curso de Microempreendedor Individual, na modalidade presencial, a ser ofertado pelo Programa a partir de março deste ano em Macapá e em Santana. Leia o edital aqui e faça sua inscrição em breve aqui.

Vagas são destinadas para atuação de professores, pedagogos e apoio administrativo como bolsista do Programa Qualifica mais Progredir em Macapá e em Santana

As inscrições são gratuitas e efetuadas unicamente por meio de preenchimento do formulário eletrônico disponibilizado no endereço https://processoseletivo.ifap.edu.br/concurso. Devem ser anexadas cópias digitalizadas em formato PDF dos documentos listados no Edital. São ofertadas 32 vagas para professor formador, duas vagas para pedagogo e duas vagas para apoio administrativo na condição de bolsistas do programa e segundo o quadro de vagas descrito no edital. Além das vagas imediatas, a seleção vai formar o cadastro reserva, caso seja necessário novas convocações no decorrer da execução do curso.

O processo de seleção ocorre em fase única, de caráter eliminatório e classificatório, na qual serão verificados e analisados documentos e informações fornecidos pelos candidatos exclusivamente por meio do formulário de inscrição, considerando-se também a tabela de pontuação especificada no Anexo IV do Edital.

Os candidatos selecionados para a função de professor formador terão direito a bolsa referente à carga horária total dos componentes curriculares que vierem a ministrar, conforme a matriz curricular do curso. A carga horária semanal para a função de professor formador é limitada a 16 horas por semana, sendo cada hora de 60 minutos. A carga horária semanal para os bolsistas da equipe multidisciplinar será de até 20 horas semanais.

Aulão Solidário arrecada doações para o tratamento de saúde do jornalista Cliver Campos

Professores de cursinhos preparatórios se uniram para promover um “Aulão Solidário”, em prol do tratamento de saúde do jornalista Cliver Campos, que está internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Emergência do Estado. Cliver passou por uma cirurgia para tratar uma diverticulite no dia 14 de janeiro e precisa de alguns materiais e produtos que o hospital não dispõe.

O Aulão será no próximo domingo, 6, de fevereiro na Central da Matemática, das 9h às 12h, na Rua General Gurjão, n. 151, Centro (3º piso). O valor é R$ 30, 00 e deverá ser transferido para o pix de Cleison Campos, irmão do Cliver. Confira o número do pix: 96981067012.

O professor de língua portuguesa, Diego Morpheu é um dos idealizadores do aulão. “Cliver sempre foi empenhado, concurseiro e uma pessoa do bem, então tivemos essa ideia para ajudar o nosso amigo. Toda ajuda solidária nesse momento é importante”, explicou.

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Brasileiros que viveram no exílio no Chile, irão a posse de Boric. Capi é um deles

Com a ditadura militar, vários políticos do Brasil seguiram para Santiago, onde viveram até a queda de Salvador Allende

Do Blog do Noblat

Brasileiros que enfrentaram a ditadura a partir do golpe de 1964 e que viveram exilados no Chile, do então presidente Salvador Allende, retornarão a Santiago para acompanhar a posse de Gabriel Boric, o ex-líder estudantil de esquerda, que venceu as eleições naquele país.

O ex-senador João Capiberibe, filiado ao PSB, é um deles. Perseguido pelo regime militar, ele se exilou no Chile, onde nasceram seus filhos gêmeos, um casal. Um deles é o atual deputado federal e também ex-governador do Amapá Camilo Capiberibe.

João Capiberibe contou ao Blog do Noblat que irá comparecer à posse de Boric com sua família. Outros brasileiros se organizam para acompanhar o evento naquele país.

Quem também viveu no exílio no Chile foram Cesar Maia e José Serra, que casou com uma chilena e também teve dois filhos. Maia, como Capiberibe, tem um casal de gêmeos nascido no Chile. Um deles é o ex-deputado Rodrigo Maia, que presidiu da Câmara dos Deputados.

Crédito – Blog do Noblat

https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/brasileiros-que-viveram-exilio-no-chile-irao-a-posse-de-boric