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As famílias amapaenses chegaram cedo ao Sambódromo para aproveitar o segundo dia de desfiles das escolas de samba, neste sábado, 18. A apresentação começou com a passagem do bloco “É Nóis Sambando e Cuidando”, formado por servidores do Governo que trabalham durante os eventos carnavalescos.

O casal Heliacy Costa e Elton França foi convidado para participar do bloco com os filhos Cristal, Safira e Ítalo. Devido à pandemia de covid-19, é a primeiras oportunidades de as crianças assistirem ao desfile.

“Agora, eles vão ter memória boa do Carnaval”, disse Elton.

Heliacy conta que a decisão veio após a família ouvir comentários positivos sobre o primeiro dia de desfiles.

“Realmente está tudo muito seguro e bem organizado”, disse Heliacy.

2º dia de Desfiles das escolas de samba

De forma pontual, a Império da  Zona Norte a Império da  Zona Norte foi a primeira agremiação a passar pela avenida. Ainda vão desfilar a Solidariedade, Unidos do Buritizal, Piratas Estilizados e Piratas das Batucada.

O Governo do Amapá investe R$5,5 no desfile das samba, como forma de celebrar a cultura, a arte e proporcionar geração de renda a mais de 150 empreendedores que atuam na Praça de Alimentação.

Outros R$2 milhões foram investidos na revitalização do Sambódromo e R$1,5 milhão em serviços de som, iluminação, dentre outras atividades.

Serviços durante os desfiles

Para garantir a tranquilidade do público, cada noite de desfile conta com um efetivo de 193 policiais militares, 100 bombeiros e 11 policiais civis, além de peritos criminais, papiloscopistas e médicos legistas da Polícia Científica.

O Governo do Amapá também instalou um posto fixo com atendimento clínico para casos de ferimentos leves, desmaios e desidratação, desafogando o Hospital de Emergências, que atende ocorrências mais graves.

Outra novidade é a Central da Mulher, que dispõe de serviços psicólogos, jurídicos e sociais para o público feminino em caso de importunação sexual.

O desfile das escolas de samba do Amapá em 2023 foi marcado por alegria em meio à emoção do retorno da festa ao Sambódromo de Macapá após 8 anos. Dez agremiações cantaram seus sambas-enredo, mostraram o samba nos pés e agitaram o público na sexta-feira, 17, e no sábado, 18.

Para receber as escolas de samba e o público com segurança, o Sambódromo, palco oficial dos desfiles, foi revitalizado, com intervenções na rede elétrica, iluminação, e banheiros, e também foi feita a retirada das arquibancadas metálicas, que deram lugar a novas com cobertura, impermeabilização da estrutura e instalação do sistema de para-raios.

“Foi um conjunto de ações feitas antes de eu assumir o governo e estou honrado em poder ter sido uma ferramenta para que o Carnaval voltasse para a Ivaldo Veras. O Carnaval voltou como esperança, com sucesso, alegria, entusiasmo, foi maravilhoso, de muita paz, além de gerar emprego e renda nestes dois dias”, celebrou o governador Clécio Luís.

Morando há 2 anos no Amapá, o baiano Gabriel Almeida, de 22 anos, conheceu o carnaval amapaense neste fim de semana e ficou impressionado.

“Achei tudo maravilhoso, tanto as escolas quanto a estrutura do sambódromo, que é bem bonito. Vim nos dois dias de desfiles, vi comissões de frente impecáveis e fiquei surpreso com o espetáculo de algumas escolas”, descreveu.

Na primeira noite, se apresentaram na avenida as agremiações Embaixada de Samba Cidade de Macapá, Império do Povo, Emissários da Cegonha, Boêmios do Laguinho e Maracatu da Favela. A festa da segunda noite ficou por conta de Império da Zona Norte, Solidariedade, Unidos do Buritizal, Piratas Estilizados e Piratas da Batucada.

De Minas Gerais, a jornalista Suzana Picanço e o marido Robson Carneiro prestigiaram as escolas de samba durante visita ao Amapá. A noite e madrugada foram de diversão para o casal.

“O Governo do Estado está de parabéns, porque fazia muitos anos que não tínhamos um carnaval desta qualidade. Está tudo muito bem feito e organizado”, celebrou.

O carnaval é um elemento da cultura amapaense, área tida pelo governo como essencial para o bem-estar da população e para o desenvolvimento do Amapá, por meio do incentivo à economia criativa.

Em meio a alegria, o saudosismo também se fez presente. A engenheira civil Eliane Duarte, de 38 anos, assistiu a escola Piratas da Batucada e lembrou do pai que era apaixonado pela escola.

“Assistir ao desfile do Piratão provoca um sentimento de saudade, porque a escola representou a história de vida do meu pai, Tupã Duarte. O carnaval é a alegria de viver do brasileiro, e é isso que me faz celebrar. É momento de confraternizar”, comentou a foliã.