Amapá recebe mais uma equipe da Força Nacional do SUS para reforço no combate ao surto de síndromes respiratórias

Este é o 3° grupo de profissionais da saúde que chega ao Estado e é composto por pediatras, fisioterapeutas e enfermeiros intensivistas.


O governador, Clécio Luís, recepcionou na manhã desta sexta-feira, 9, mais uma equipe da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS). Este é o terceiro grupo de profissionais que chega ao Amapá para auxiliar no combate ao surto de síndromes respiratórias que atinge, principalmente, as crianças menores de seis anos.

A equipe é composta por pediatras, fisioterapeutas e enfermeiros intensivistas. Eles ficarão no Amapá até o dia 17 de junho para dar apoio às ações dentro do Hospital da Criança e do Adolescente (HCA), da Maternidade Mãe Luzia e do Hospital Estadual de Santana (HES).

¨É um reforço para os nossos profissionais, que são incansáveis no atendimento aos pacientes Esse apoio tem sido muito importante, pois é uma troca de experiências entre os nossos servidores e a equipe que vem de outros estados e isso tem feito toda a diferença no nosso enfrentamento ao surto”, pontuou o governador.

Cobertura vacinal
A chegada da nova equipe acontece no Dia Nacional da Imunização, celebrado em 9 de junho. O incentivo à ampliação da cobertura vacinal contra o vírus Influenza nos 16 municípios é uma das principais estratégias utilizada pelo Governo do Amapá para combater o surto de síndromes respiratórias.

De 13 de maio até esta sexta-feira, 9, o percentual de cobertura vacinal dos grupos prioritários em todo o estado passou de 16% para mais de 95%. Ataxa é a mais alta do país e a única a ultrapassar a meta estabelecida pelo MS, que é de 90%.

“Nós temos muita satisfação em dizer que nossa campanha teve um grande sucesso no Amapá. Agora, já somos o primeiro e o único estado que atendeu as metas do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde. Vamos estender esse incentivo para ampliar a cobertura vacinal contra outras doenças”, disse Clécio Luís.

Situação de emergência no Amapá
Ainda em 13 de maio, o Governo do Amapá decretou situação de emergência por conta do surto de síndromes respiratórias. O reforço com técnicos de outros estados deve continuar até a contenção do surto.

Atualmente, 127 crianças com sintomas de síndrome gripal estão internadas no HCA. Deste total, 91 estão em leitos clínicos  e 36 em leitos de UTI. Outros 20 pacientes estão no Pronto Atendimento Infantil (PAI) e aguardam transferência para o HCA.

Desde 13 de maio, 11 crianças foram a óbito no Amapá em função de doenças respiratórias. O assessor de Gabinete da Secretaria de Atenção Especializada do Ministério da Saúde reforçou a importância da atuação em conjunto para enfrentar o surto.

“Aqui, nós temos visto uma parceria entre Legislativo, Executivo e Judiciário. Assim como nós temos muito para contribuir com nossas experiências, também levaremos muitos ensinamentos daqui de dentro do Estado do Amapá”, ressaltou Soriano.

Força-Tarefa de Segurança Pública cumpre mandados em operação contra o tráfico de drogas em Macapá

Operação Carga Pesada 2 cumpriu mandados de busca e apreensão em bairros da capital

Em mais uma ação de combate ao tráfico de drogas, a Força-Tarefa de Segurança Pública do Amapá cumpriu três mandados de busca e apreensão, nos bairros Santa Rita e Nova Esperança, em Macapá, na manhã deste terça-feira, 9, durante a Operação Carga Pesada 2.

Os alvos são investigados desde a primeira fase da operação, deflagrada no dia 17 de março deste ano, para apurar o furto de 70 armas de fogo e 3,5 mil munições em uma empresa privada de segurança que ocorreu em maio de 2022.

Durante a análise do material apreendido na ação do ano passado, foram identificados três suspeitos, dois de 31 anos e um de 24, com fortes indícios de participação no tráfico de drogas no Amapá. Um deles, que atuava como motorista de aplicativo, realizava a entrega de maconha em pontos de consumo.

Cães farejadores do Canil da Polícia Militar foram utilizados na ação desta terça-feira, na busca de entorpecentes e materiais ilícitos.

Os investigados, reincidentes no crime de tráfico de drogas, podem responder novamente pelo mesmo crime. Em caso de condenação, as penas podem ser de até 15 anos de reclusão mais pagamento de multa.

A Força-Tarefa do Amapá é formada pela Secretária de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Polícia Militar, Polícia Civil, Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.

Força Tarefa cumpre mandados contra indivíduos que cobravam caixinha dos membros da facção


A Força Tarefa de Segurança Pública do Amapá, em conjunto com o GAECO – MP/AP, deflagrou na manhã desta sexta-feira (10/03), a Operação Caixinha, com o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva, sendo uma busca e uma prisão realizada em um interno do IAPEN e demais realizados nos bairros Infraero ll, Pacoval e Conjunto Macapaba, no município de Macapá.

A ação é um desdobramento da Operação Godzilla, deflagrada em janeiro de 2023, no qual foi possível identificar indivíduos membros de uma organização criminosa atuante no estado do Amapá e em alguns municípios do estado do Pará, responsável por diversos crimes.

Nas investigações foi possível identificar quatro lideranças, sendo uma delas o lider de “gestores” que atuava de dentro do IAPEN, responsável pelo sistema de pagamento de mensalidade para à facção, denominada “caixinha”.
Sob ordem de liderança dentro do IAPEN, os investigados que atuavam na rua, dentre eles uma mulher identificada com poder decisório, eram responsáveis por catalogar e receber os valores a título de taxa de manutenção dos membros ligados à faccção criminosa nos bairros Infraero I, II e II e São Lázaro.

O processo consistia no pagamento mensal que variava entre R$ 50,00 à R$ 100,00 reais, a depender das atribuições e funções estabelecidas dentro da facção, sendo o pagamento, um requisito indispensável para integrar o grupo de faccionados.

Em contrapartida, era garantido aos associados, uma especie de autorização para traficar drogas nas áreas de domínio da facção, além de receber a proteção da organização criminosa nos mais diversos assuntos relacionados à criminalidade.

Os valores eram pagos em espécie a membros da organização responsáveis pela arrecadação e também feitos por transferências bancárias na modalidade pix.

Os investigados que já respondem pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e munição, furto qualificado e outros crimes similares, poderão responder pelo crime de organização criminosa. Em caso de condenação, poderão pegar uma pena de até 8 anos de reclusão mais pagamento de multa.

Fazem parte da Força Tarefa de Segurança Pública (FTSP) a Polícia Federal, PRF, PM, PC, IAPEN e SEJUSP.

Comunicação Social da FTSP – Amapá