Deputada federal eleita no Amapá é acusada pelo MPE de usar fundo eleitoral para harmonização facial

 

A deputada federal eleita pelo Amapá Sílvia Nobre, também conhecida por Silvia Waiãpi, que se elegeu com 5.435 votos pelo PL, é alvo de representação do Ministério Público Eleitoral (MPE). Segundo consta no processo, ela teria usado o dinheiro do Fundo Eleitoral de Campanha para custear procedimento estético, conhecido como harmonização facial.

O MPE decidiu oferecer denúncia à Justiça Eleitoral após relato de uma profissional que atuou na campanha da então candidata e do profissional que fez o procedimento estético. O objeto de representação do MPE é a negação de expedição de diploma ou a cassação de eventual diploma de Silvia. A deputada coordena ao lado de outras deputadas eleitas e não eleitas, a campanha de Bolsonaro no Amapá.

O dinheiro, segundo afirmou a declarante e coordenadora de campanha, Maite Mastop, havia sido creditado na conta de campanha e posteriormente foi transferido a Maite pela representada Silvia. Por fim, da conta da coordenadora de campanha foi repassado para o profissional de saúde para realização de procedimento estético.

O processo:

 

Representação – gasto ilícito – 30-A – Silvia Waiãpi(1)

Operação Eleições 2022: Centro de Comando e Gabinete de Crise coordenam ações de segurança e defesa

Mais de 2.600 agentes fazem a fiscalização, policiamento e repressão a ações criminosas neste domingo, 2, dia do 1º turno das eleições.

O Governo do Amapá ativou neste domingo, 2, o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) em conjunto com os órgãos estaduais, federais e municipais da Segurança Pública, que atuam para coibir ações criminosas e assegurar a ordem pública durante o período eleitoral. O Centro está sediado no Comando-Geral da PM.

O CICC centraliza o planejamento de segurança e defesa, além de monitorar as ocorrências de crimes comuns e eleitorais em todo o estado. De acordo com a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), os dados apurados pelo CICC também serão enviados ao Centro de Comando e Controle Nacional, coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) em Brasília.

O coordenador do CICC, Ten.-cel. Fabiano Rodrigues, relembrou que a estratégia de segurança e defesa durante o 1º turno das eleições conta com 2.640 agentes da Segurança Pública, incluso o patrulhamento do Grupo Tático Aéreo (GTA) e policiamento fluvial, dado o volume de moradores de comunidades ribeirinhas que se deslocam por meio aquático para locais de votação.

“A tarefa aqui é garantir que as eleições ocorram de forma segura, tranquila para a população, e assegurar que quaisquer intervenções sejam decididas com o melhor tempo de resposta”, enfatizou o oficial.

Além da Sejusp, o CICC também inclui as polícias Militar (PM/AP) e Civil (PC/AP), Polícia Científica, Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AP), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Companhia de Trânsito de Macapá (CTMac), Guardas Civis Municipais e a concessionária de energia CEA Equatorial.

Gabinete de Gestão de Crise

A Polícia Militar do Amapá também implantou um Gabinete de Gestão de Crise com foco em ações de competência da instituição. O grupo é formado por todos os comandantes dos batalhões e diretorias estratégicas da PM/AP.

De acordo com o subcomandante-geral e coordenador do Gabinete de Crise, Cel. Medeiros, serão orientadas as atividades de patrulha e policiamento dos militares, e coordenadas as situações que necessitarem de emprego destes policiais.

“O objetivo principal é coibir os ilícitos comuns e eleitorais. É uma estrutura dotada das informações estratégicas para garantir o transcorrer tranquilo desta eleição”, frisou Cel. Medeiros.

https://docs.google.com/document/u/0/d/1N_8yhZrmygRunZrYQmBQNf7NwXCWFZ0_bYMDBQAYpNo/mobilebasic

Mais de 2 mil urnas eletrônicas serão usadas nas eleições gerais no Amapá

 

O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) já tem disponibilizado em seu parque de urnas eletrônicas, 2.507 equipamentos, sendo 828 deles do novo modelo 2020. Desse total, 2.010 serão utilizadas nas eleições gerais de 2022 no Estado. As novas máquinas vão se somar às demais anteriores, que são modelos dos anos de 2009,2010,2011,2013 e 2015.

Lançada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em dezembro do ano passado, a nova urna eletrônica teve o design repaginado, com teclado reposicionado em relação à tela de LED e o terminal do mesário com tela sensível ao toque.

Segundo a Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) do TRE Amapá, o novo modelo é mais moderno e já chama atenção pelo tamanho, que é menor mas com tela maior, baterias com menos custos de manutenção, que dão mais agilidade à votação.

“A maior parte das urnas está no depósito da 10ª zona eleitoral que fica na área norte de Macapá. Será realizado um simulado em 5% do nosso parque de urnas, em que vamos realizar testes, previstos para o período de 23 de maio a 17 de junho” , destacou chefe da seção de urnas Soraya Santos.

“A gente lembra que, como as demais urnas, o novo modelo permanece sem nenhuma conectividade à nenhum tipo de rede, internet ou bluetooth. A nova máquina é mais segura, ágil e transparente”, pontuou Corregedor Eleitoral desembargador João Lages.

Macapá, AP, 20 de maio de 2022