Top Five

Ouvi no rádio alguém da Caesa justificando o grave problema de falta de água em Macapá, capital do estado do Amapá, cidade banhada pelo rio Amazonas e onde ocorre o fenômeno da pororoca.

Pela justificativa, concluí, eu, a blogueira que vos escreve, que fatos totalmente inusitados e imprevisíveis aconteceram. Tão imprevisíveis, que impediram que a gestão governamental se planejasse para tais fatos.

Veja alguns dos motivos, segundo a Caesa, para estar faltando água, e as minhas observações.

A população aumentou – Ninguém nunca imaginou que uma coisa dessas pudesse acontecer.

A população desperdiça água – Que tal uma campanha educativa, naquele horário da propaganda do Governo?

E o mais imprevisível de todos.

É verão – Talvez isso nunca tenha acontecido antes.

Digno de Top five no CQC.

Ê mundão de água.
Ê mundão de água.

Projeto Pixinguinha: mistura de ritmos e influências no palco do Bacabeiras

Pinxinguinha

O Amapá recebe os artistas que irão participar do Projeto Pixinguinha (Funarte), que este ano vai lançar dois CDs de artistas amapaenses. Patrícia Bastos lança “Eu Sou Caboca” e Joãozinho Gomes e Enrico Di Miceli “Amazônica Elegância”.

O grupo gaúcho Voz, Nilson Chaves, do Pará, os paulistanos Celso Viáfora e Dante Ozzetti e a carioca Leci Brandão fizeram na quarta (02) o último ensaio com a banda base que mistura músicos amapaenses com artistas consagrados  do Pará. O percussionista amapaense Nena Silva, mestre em caixas de marabaixo e tambores de batuque e Paulinho Bastos irão mesclar seus talentos com o Trio Manari, grupo paraense que percorre o Brasil e o mundo mostrando sua arte com tambores e outros instrumentos de percussão. Os shows têm direção artística de Nilson Chaves.

Os profissionais dos metais Pires e Eliseu, do Amapá, recebem um reforço também do Pará, Esdras de Souza, que toca vários instrumentos de sopro. O diretor musical também veio do Pará, Adalbert Carneiro, que vai somar nas cordas (contrabaixo) com Alan Gomes e Fabinho, aqui da terra. Os teclados ficam por conta de Edgar Matos, de Belém.

Os artistas convidados sobem ao palco para interpretar músicas em parceria com Patrícia Bastos, Enrico e Joãozinho e também cantam músicas de seus trabalhos independentes. O show em Macapá será hoje, quinta-feira, 3, no Teatro das Bacabeiras e no sábado, 5, às margens do rio Araguari, no município de Ferreira Gomes, a uma hora e meia da capital.

Na cidade turística a apresentação contará com a participação especial de Dante Ozzetti, Celso Viáfora e Nilson Chaves, além da banda base que irá completa. Os proprietários de pousadas já estão recebendo muitos pedidos de reservas de turistas que irão assistir ao show e aproveitar o fim de semana prolongado por causa do feriado de 7 de setembro.

Ferreira Gomes é um município vizinho a outro cenário turístico, Porto Grande, que no mesmo final de semana promoverá o tradicional Festival do Abacaxi. O show do Pixinguinha em Ferreira Gomes será na pousada Maramalde, 20:30 e assim como em Macapá  a entrada será franca.

Serviço

Pousadas em Ferreira Gomes

Maramalde – 3326-1510 / 9141-0632

Buriti – 3326-1413 / 9971-7424

Tucumã – 3326-1325 / 9974-7576

Thassos – 3326-1250

Arte e Sabor – 3326-1419

Mariléia Maciel e Márcia Corrêa

Assessoria de Comunicação – Bacabeira Produções

PED do PT e disputa por cargos na Prefeitura de Santana vão parar na Polícia

PED do PT e disputa por cargos na Prefeitura de Santana deram em socos e polícia, na terça-feira. O vereador Zé Roberto, líder do governo Nogueira na Câmara de Vereadores, deu dois socos em Heverson Castro, além de ofender o presidente do Diretório Municipal de Santana, Amiraldo. Os dois registraram queixa na polícia, por agressão física e verbal.

Veja nota do Heverson Castro.

Nota pública à imprensa e a militância petista

Sobre a agressão física do vereador Zé Roberto à minha pessoa e sua entrevista em uma rádio local hoje.

Quero me pronunciar sobre a entrevista cedida pelo vereador Zé Roberto, que é membro da executiva do PT de Santana, hoje pela manhã, em um programa local, da rádio 92,3 FM. Nessa entrevista o senhor Zé Roberto tentou justificar a sua agressão física à mim, como algo que é fruto de divergências políticas, na verdade tentou explicar algo injustificável. No mesmo programa ele me agrediu moralmente, colocando questões que só dizem respeito a minha vida pessoal e familiar. Fato lamentável vindo de um representante do povo e que jurou defender nossas leis.

O fato da agressão física, que aconteceu dentro da sede do PT, logo depois de uma reunião da executiva municipal, da qual não faço parte, apenas sou membro do Diretório Municipal, se deu por conta de assuntos referentes a composição do governo municipal e o cumprimento de uma resolução aprovada pelo PT, que estava sendo descumprida, algo que envolvia o vereador citado e agressor.

Vejo que o desequilíbrio emocional do parlamentar não condiz com o que nós sempre defendemos dentro do PT. Nosso Programa Partidário, Estatuto e Código de Ética não compactuam com posturas agressivas e autoritárias.

Sempre iremos combater qualquer tipo de violência, seja física, social ou psicológica. Aprendemos a resolver nossas divergências internas no debate político fraterno e solidário, sem recorrer a violência física ou verbal, algo que o vereador Zé Roberto não respeita dentro das fileiras do partido, o que só mancha a nossa história de partido combatente da repressão e da ditadura, defensor da democracia e das liberdades democráticas e individuais.

Fui agredido fisicamente e verbalmente pelo vereador Zé Roberto. Não revidei, e fiz o que aprendi com os ensinamentos filosóficos Gandhianos, pois a maior arma para combater a violência é a não-violência. A nossa arma é o pacifismo, e se for possível dar a outra face, como nós ensinou nosso mestre sempre darei sem revidar com violência.

Tenho certeza que a história de luta do PT e a minha história de vida é muito maior do que qualquer destempero ou postura isolada de um parlamentar e filiado do PT.

Não guardo ódio e rancor em meu coração, mas a partir do momento que as questões políticas deixam de ser divergências e disputas internas, passando a ser alvo de violência física e verbal, tenho certeza que devo procurar meus direitos constitucionais de cidadão, e isso estou fazendo.

Isso eu já faço cotidianamente, luto para construir uma sociedade mais justa e igualitária. É lutando e não mudando de lado, não se rendendo às benesses do poder que um dia iremos construir um mundo melhor, sem violência, com respeito, paz e socialista.

Endurecer sem perder a ternura jamais!” (Che Guevara)

Heverson Castro – membro do Diretório Municipal do PT de Santana.

Nota do Repiquete: O blog deixa o espaço a disposição do vereador Zé Roberto, se quiser também mandar sua versão para a agressão.

Música do Amapá em Itacoatiara

Vamos ficar na torcida.

Hoje tem música do Amapá no Festival de Música de Itacoatiara, um dos mais importantes festivais da região.

Maria Ely e Albe Matos defendem a canção Uirapuru, do compositor Mauro Guilherme, que também é poeta e Promotor de Justiça.

O Festival será transmitido ao vivo pelo AmazonSat.

Para os Nordestinos que visitam este blog.

Nordestino que é Nordestino:

Nordestino não fica solteiro… ele fica solto na bagaceira!
Nordestino não vai com sede ao pote… ele vai com a bixiga taboca!
Nordestino não vai embora… ele vai pegá o beco!
Nordestino não diz ‘concordo com vc’ … ele diz ‘Né isso, homi!!!!’ Nordestino não conserta… ele imenda!
Nordestino não bate… ele ‘senta-le’ a mãozada!
Nordestino não sai pra confusão… ele sai pro ‘muído’!
Nordestino não bebe um drink… ele toma uma!
Nordestino não é sortudo… ele é cagado!
Nordestino não corre… ele dá uma carrera!
Nordestino não brinca… ele manga!
Nordestino não toma água com açúcar… ele toma garapa!
Nordestino não engana… ele dá um migué!
Nordestino não percebe… ele dá fé
Nordestino não vigia as coisas… ele pastora!
Nordestino não sai apressado… ele sai desembestado!
Nordestino não aperta… ele arroxa!
Nordestino não usa zíper… usa ‘rirri’!
Nordestino não dá volta…. ele arrudêia!
Nordestino não espera um minuto… ele espera um pedaço!
Nordestino não é distraído… ele é avoado!
Nordestino não fica encabulado… ele fica todo errado!
Nordestino não passa a roupa… ele engoma a roupa!
Nordestino não rega as plantas… ele ‘agoa’ as
plantas
Nordestino não é esperto…. ele é desenrolado!
Nordestino não é distraído, ele é avoado, apombaiado!
Nordestino quando está irritado com alguém que fica ‘botando boneco’, diz:
Homi largue de frangagem!
Nordestino não houve barulho, ele ouve zuada!
Nordestino não acompanha casal de namorados, ele segura vela!
Nordestino não quebra algo, ele tora!
Nordestino não é rico, ele é um cabra estribado!
Nordestino não é homem, ele é macho!
Nordestino não chama ‘seu desalmado’, ele grita ‘infeliz das costa ôca!’
Nordestino não pede almoço, ele pede o cumê
Nordestino não come carne, ele come ‘mistura’
Nordestino não lancha, merenda!
Nordestino não fica satisfeito quando come, ele enche o bucho!
Nordestino não dá bronca, dá carão!
Nordestino não fica com raiva, ele ‘pega ar’!
Nordestino não casa, ele se amanceba!
Nordestino não tem diarréia, tem caganeira!
Nordestino não tem mau cheiro nas axilas, ele tem suvaqueira!
Nordestino não tem perna fina, ele tem dois cambitos!
Nordestino não é mulherengo, ele é raparigueiro!
Nordestino não se diverte, ele “bota pa decê”!
Nordestino não joga fora, ele rebola no mato!
Nordestino não exagera, ele alopra!
Nordestino não se dá mal, ele se réia, se lasca todinho!
Nordestino quando se espanta não diz: – Xiiii! Ele diz: Viiixi Maria! Aff maria!
Nordestino não compara dizendo: – Como é que pode? Ele diz: – Soxtô!
Nordestino não vê coisas de outro mundo, ele vê uns malassombros!
Nordestino não é escroto, é o creca!
Nordestino não é chato, é caningado!
Nordestino não é cheio de frescura, é pantinzeiro!
Nordestino não pula, dá pinote!
Nordestino não arranja briga, arranja intica!
Nordestina não fica grávida, fica buxuda!
Nordestino não fica bravo, fica com a gota serena!
Nordestino não é malandro, é cabra de pêia!
Nordestino não fica apaixonado, ele arrêia os pneus todiinho
!

Contribuição de Marcelo Medeiros

Nortista e Amapaense, que mora no Rio Grande do Norte.

Prefeito de Macapá agride deputado Camilo na Assembléia

Do blog Noticias Daqui, de Luciana Capiberibe.

Prefeito de Macapá agride deputado Camilo na Assembléia

Hoje, 02, pela manhã na sala da presidência da Assembléia Legislativa, o prefeito de Macapá Roberto Góes, cassado pela justiça eleitoral, deixou de dar expediente na prefeitura de Macapá e agrediu verbalmente e fisicamente o seu adversário no pleito do ano passado para a Prefeitura de Macapá, deputado Camilo Capiberibe(PSB). Segundo relato do deputado Camilo, corroborado pelo colega também deputado Ruy Smith(PSB), foi assim que o fato aconteceu: Por volta das 9h30min, o deputado Camilo chegou na ante-sala da presidência da Assembléia, quando o prefeito Roberto Góes já estava lá. O deputado Camilo cumprimentou os presentes, inclusive o prefeito que estava lá sentado. Roberto Góes puxou conversa com o deputado e começou a dizer que estava armando para Camilo e disse que ia pegar ele (Camilo), seu pai, sua mãe e seus irmãos – O deputado Camilo respondeu dizendo para fazer o que quisesse fazer – “armação maior do que a que tu fizeste no segundo turno das eleições é impossível”, disse Camilo, ao que Roberto respondeu que havia ganho a eleição. “Tu roubaste a eleição”, disse Camilo – “tu ta la por enquanto, não se sabe por quanto tempo”, completou Camilo – foi então que Roberto Góes se descontrolou, jogou um copo d’água no deputado Camilo e partiu para cima para agredir fisicamente e a ai os deputados Ruy Smith e Cacá Barbosa seguraram ele. “Eu considero isso um embate político e estou tornando público para o caso de acontecer algo comigo, todos saibam quem está por trás”, disse o deputado Camilo Capiberibe. O deputado Ruy Smith se solidarizou na tribuna da Assembléia com o deputado Camilo Capiberibe, “eu lamento o destempero do prefeito em função de que as disputas políticas têm que ficar no debate – essas questões não devem ocorrer quando se trata de pessoas publicas até para manter o decoro do cargo, eu me solidarizo com o deputado Camilo, nenhuma desavença política pode descambar para o destempero verbal e muito menos para o físico, o desrespeito à pessoa”, declarou ao blog o deputado Ruy Smith.

Nota do Repiquete: O blog está a disposição do prefeito Roberto Góes para sua versão sobre o lamentável fato.

Zoiando

O governador Waldez Góes ficou totalmente “desarmonizado” com o senador Gilvan Borges, que tocou o zezeu no Laranjal do Jari no último final de semana. Além do episódio do aterramento do rio e de área de ressaca, Gilvan estava no protesto que fechou a estrada Macapá-Jari, com queima de pneus e tudo. E no protesto teve muita taca no governo do estado.

É, meu caro WG. Adversário é adversário.

Tic?

foto: Diário do Amapá
foto: Diário do Amapá

Repiquete é Memória

Piscina Territorial ou Piscina do Barão.

Foto do blog castro.castro.zip.net
Foto do blog castro.castro.zip.net

Quem nadou lá? Conta aí.

Eu nadei. Aprendi a nadar com os professores Wanderley Picanço (bate a perna, bate a perna) e  Moacildo Costa, e também do Adonias Trajano, que era presidente da Federação Amapaense de Esportes Aquáticos.

E tinha muitos amigos lá. O pessoal da piscina formava uma “turmona” de crianças e adolescentes. Éramos estimulados a praticar natação.

A Piscina também teve uma época onde eram realizadas grandes festas. Mas não lembro dessa época, só das histórias, para mim glamorosas, que meus pais contavam.

Foco?

Já perceberam que agora em tudo falam em turismo no Amapá? Foco, né?

Beleza.

Na Feira Agropecuária o foco será turismo. Ok. Mas não consegui entender como é que se atrai turista para uma feira agropecuária em Macapá.

Outro dia, vi o secretário de Infra-Estrutura, Alcir matos, falando da obra do Canal da Mendonça Jr, em entrevista à TV Amapá.

A obra se arrasta a passos de cágado. E, povo-de-Deus, por causa daquela obra derrubaram as arvores que faziam sombra e refrescavam o calor equatorial do centro comercial. Estamos em 2009, quando os atuais projetos arquitetônicos de qualquer lugar, aproveitam ao máximo as árvores existentes. Mas tudo bem, não conheço o projeto e vai ver que nele tem uma estupenda justificativa para cortarem as árvores.

Tentando justificar a lentidão da obra e a derrubada das árvores, o secretário saiu pela tangente. E sabe o que ele disse? Que o Canal da Mendonça Junior será um grande corredor turístico.

Bacana. Mais foco no Turismo.

Mas é de pirar o cabeção entender o “Foco”do governo.

Como é que se faz turismo sem água? E agora, que também vive faltando energia?

Foco gente! Foco hein!

Incêndio no Congós

Do Blog Direto da Redação, do jornalista Carlos Lima

Incêndio no Congós

Uma pane no chuveiro elétrico teria provocado o incêndio na casa da senhora Telma Montenegro. O filho dela foi completamente carbonizado. Vizinhos precisaram estourar uma grade de ferro que havia na porta para retirar as outras duas pessoas que estavam na casa. 90% da residência foram queimados. As chamas também atingiram as duas casas ao lado. Entre as vítimas está a irmã da jornalista Luciane Alves do programa “De Olho na Cidade, TV Band”.

Postado por Carlos M. Lima – Jornalista

Marina imaculada

Leia entrevista nota 1000 da senadora Marina Silva à Revista Veja desta semana.

A entrevista está postada no link artigos, na linha de cima do blog.

Isso é um Sindicato ou o quê?

O clima pesou no Setap, o rico Sindicato das Empresas de ônibus. Ameaças de morte, roubos, polícia e o Barraco a 4.

O transporte coletivo foi um dos assuntos mais debatidos na última campanha eleitoral, inclusive com muitas promessas do prefeito Roberto Góes. Mas enquanto os empresários brigam e a PMM olha, a população continua penando com um transporte coletivo de péssima qualidade, ou se locomovendo nos perigosos moto-táxis.

O que mais se vê nas ruas e avenidas de Macapá são ônibus pregados, atrapalhando o trânsito e atrasando a vida do usuário de transporte coletivo.

“Governador Cadê Você, Eu Quero Água Pra Beber”

Com este grito de desabafo, moradores do bairro do Congos na zona sul da cidade, protestaram contra a falta de água da Caesa.

Eduardo Neves

Com cartazes, baldes e o grito “Governador Cadê Você, Eu Quero Água Pra Beber”. Moradores do bairro do Congos, que fica na zona sul de Macapá, protestaram na manhã desta terça-feira, 01, em frente a Companhia de Abastecimento de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), contra a falta de água no bairro, que dura cerca de 3 anos.

Orçamento Público volta ao debate

Deputado Ruy Smith deu esclarecedora entrevista ontem ao programa Tribuna da Cidade, falando de seu projeto para diminuir o percentual orçamentário dos poderes.

Ruy esclareceu que o orçamento do estado vem aumentando ano a ano e que chegou o momento de rediscutir esses percentuais.

O parlamentar deixou claro, que é favor de diminuir o orçamento da Assembléia Legislativa e do Tribunal de Contas, para que aumente a capacidade de investimento do Poder Executivo. Quanto ao Tribunal de Justiça e ao Ministério Público, Ruy reconhece que estão presentes fisicamente, com comarcas, juízes e promotores, em todo o estado e que vêem ampliando suas estruturas de atendimento à sociedade, o que não é o caso da AL e do TCE.

Esse debate é bom.

Ministério Público Federal investiga Secretaria de Educação.

A Procuradoria da República no Amapá expediu portaria no dia 24.08, para instaurar PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO CRIMINAL por possível ocorrência do crime previsto no art. 168-A, caput, do Código Penal, praticado pelos gestores da secretaria estadual de educação, em virtude de terem deixado de repassar à Previdência Social a contribuição previdenciária de servidor, apesar da secretaria efetuar regularmente o desconto de tal contribuição no salário.

Números da Violência

Números da violência no Amapá, este ano, segundo o blog do repórter João Bolero Neto.

Mortes no Trânsito68

Homicídios

Com arma branca – 61

Com arma de fogo – 51

Por paulada – 09

Macapá: um filme moderno na TV Colorado, aqui o progresso vem de carroça

Mariléa Maciel

O sonho de voltar no tempo com certeza faz parte do sonho de todo mundo. Imagine voltar a conviver com pessoas que já se foram, brincar com amigos de infância, andar em lugares que não existem mais, consertar o que fizemos de errado, fazer o que não tivemos coragem e outros devaneios que nos fazem sentar, pensar, falar  e escrever sobre mais o passado. Macapá antiga é retratada por pessoas como Fernando Canto, Renivaldo Costa, Alcinéa, Alcilene, e seus colaboradores e muitos outros que conseguem a proeza de lembrar e nos contar com simples paixão de amapaense da beira do rio.

O que ninguém esperava é que nosso saudosismo, de quem escreve e quem lê, iria ser tão real e próximo, mas em vez de ser um alegre sonho, é um triste pesadelo. O tempo que voltou não foi os de Laguinho e Favela ainda remotos, de campo do América, de Zagury nos fins de tarde, de nossos ilustres pioneiros que morreram e das tertúlias e desfiles na FAB. Voltamos no tempo de Macapá território, terra distante de governadores biônicos, de eleições indiretas, “…Macapá vai brilhar, é o sol que acabou de chegar…”, e descaso total, quando internet não era nem sonho e as roupas eram lavadas na beira do rio. Onde o Poço do Mato servia pra todo mundo e era comum atravessar os campos e caminhos com latas de água. Tempo em que todo mundo tinha que ter lamparinha em casa e querosene era comprado em qualquer baiúca.

Voltamos também num tempo de Amapá já Estado, com governador, deputados e senadores eleitos, na década de 90, quando havia racionamento de energia o dia inteiro e tínhamos que esperar suados na sala, iluminados por um bico de luz que vinha ilegalmente da rua de trás, onde tinha energia, sem que a CEA pudesse desconfiar, onde desse único fio tinha que ser ligado um ventilador, uma televisão e a lâmpada. Todos com uma firme esperança de que quando as usinas russas chegassem nunca mais iria faltar energia, que o projeto da Caesa iria nos tirar da dureza de carregar água e tomar banho “theco”.

Hoje o Poço do Mato é monumento e personagem de histórias, o rio Amazonas ficou mais distante e lamparina é objeto de decoração de saudosistas. Mas continuamos com as mesmas dificuldades de antigamente, sem água, luz e já com internet e telefone celular. Mas esse celular tem dias que não funciona, independente da operadora, e a internet disputa corrida com uma tartaruga idosa. Água é raridade, mesmo no centro da cidade, próximo da Caesa e há poucos minutos do rio Amazonas. Quando sai da torneira é água suja e imprópria pra beber. Energia é pior que na época do racionamento, pelo menos a gente sabia quando ia faltar.

Temos mais de cinco canais de TV aberta com jornalismo local, mais ou menos a mesma quantidade de rádios e jornais também com equipes de jornalismo nas ruas e uma infinidade de sites e blogs com informações atualizadas quando a Banda Lenta deixa, mas ninguém explica o que está acontecendo. O futuro está cada vez mais distante e o passado sofrido cada vez mais perto. É como um filme antigo visto numa TV de tela plana com imagem 3D, ou um de última geração, com recursos ultra-modernos assistido numa televisão Colorado, preto e branco, sem controle e chuvisco na tela. Uma mistura de real e imaginário, passado e presente, futuro e retrocesso. É assim que vivemos em Macapá, terra da contradição, onde o progresso é atropelado por uma carroça transportando baldes de água e lamparinas à querosene.

Dose Dupla

Jornalista Arilson Freires, da TV Amapá, apareceu ontem na matéria dos 40 anos do Jornal Nacional. Chique.

E arrasou em matéria no Jornal do Amapá sobre o aterro do rio e da área de ressaca em Laranjal do Jari. Arilson resgatou na matéria a imagem de uma “cangalhada” de políticos quando ocorreu o incêndio naquela área, em 2006, ano de eleição, prometendo resolver logo o problema dos moradores e comerciantes, com a construção de casas em outra área, e a urbanização do terreno onde aconteceu o incêndio, segundo eles mesmos, impróprio para moradias.

Na imagem apareceram dois ministros (era reeleição de Lula), o governador Waldez Góes, a deputada Dalva Figueredo e até o ex-prefeito João Henrique, que não dava conta nem de Macapá.

A construção de casas, como sempre, teve problemas na licitação.

Aproveitando a brecha e o não cumprimento das promessas daquela campanha, Gilvam Borges e Barbudo Sarraf, começaram a resolver o problema, de um jeito, digamos, do jeito deles.