Tem dias que me sinto dirigindo na Índia.
Que bagunça está o nosso transito. Sem faixas em ruas movimentadas como Tiradentes e Odilardo Silva, no Centro, entre tantas outras.
Muuuuitos Motoqueiros. Ciclistas, que são o fator surpresa e aparecem de todos os lados. Motoristas de ônibus que não respeitam nada.
E um monte de motoristas que só sabe mexer na máquina. Que tiraram “aquelas carteiras”, não conhecem a legislação, até por que não estudaram pra tirar carteira, e não sabem que a preferência no cruzamento é de quem vai direto, que não se ultrapassa pela direita, ou que a pista da esquerda é de maior velocidade. Fora os mal educados e imprudentes de toda a ordem
Penso que é URGENTE uma campanha educativa voltada para os ciclistas. Eles estão no trânsito sem a menor noção de trânsito, surgem de todos os lados, andam na contramão e atravessam onde querem, por desconhecimento. E por isso também, tantas mortes de ciclistas. Além da falta de respeito dos motoristas.
Reconheço aqui o esforço e o trabalho da equipe que assumiu a EMTU neste ano.
Mas convenhamos. A estrutura da empresa é a mesma de quando Macapá tinha 10 mil veículos, e hoje são 70 mil, ou mais.
Cada tempo tem sua prioridade. Inexorável. Investir em um trânsito mais seguro é investir na defesa da vida. E a PMM tem que colocar em sua prioridade de gestão a estruturação da EMTU para que ela fique do tamanho da população que ela tem que atender.
Os deputados estaduais aprovaram semana passada, projeto do deputado Ruy Smith, que inclui o tema “Educação para o Trânsito” nos currículos escolares. Bacanérrimo e necessário. Visão de futuro para formar uma geração melhor que a nossa.
Mas medidas básicas e urgentes são necessárias já. Por parte de todos, – poder público e sociedade, somando esforços para um trânsito mais humano, solidário, prudente.
A vítima fatal ou com seqüelas físicas, tem uma família que a chora, e pode ser uma pessoa querida de qualquer um de nós.
Deixe o carro na garagem
Eu já tomei minha decisão. Onde é possível ir a pé, deixo o carro na garagem.
Mas, para andar a pé, precisamos também de melhor arborização na cidade, que é quente, e de calçadas adequadas.
Mas isso é um outro assunto, e que será abordado em outro post.