Governo do Amapá faz visita técnica à produção de grãos para incentivo ao agronegócio

Previsão é que o Amapá tenha em 2023 cerca de 10 mil hectares de plantio de soja, milho e feijão.


Uma equipe de técnicos do setor econômico do Estado acompanhada pelo vice-governador, Teles Junior, participaram de um “dia de campo” em uma produtora de milho e soja, no município de Porto Grande, a 102 quilômetros de Macapá.

A atividade aconteceu na Fazenda São Lucas no fim de semana. Na ocasião, o grupo participou do primeiro dia de colheita, para observar e incentivar investimentos privados no campo, uma das políticas públicas prioritárias do Governo do Amapá.

A fazenda é uma referência no cultivo de grãos no estado e atualmente apresenta uma área de 320 hectares de plantio de milho. Ainda neste primeiro semestre, o empreendimento deve plantar 400 hectares de soja, com colheita prevista para o mês de agosto, uma oportunidade também de geração de emprego e renda na região.

“O que estamos vendo aqui é exatamente o queremos para o nosso Amapá, uma produção grande com potencial de vendas no mercado local e externo. Vamos incentivar o agronegócio em um ambiente administrativo seguro e assim, diversificar a economia do Amapá”, destacou o vice-governador, Teles Júnior.

Com um comércio amplo e com muitas demandas, cerca de 70% da produção da fazenda já está vendida para o mercado local, que em beneficiamento, transforma o produto em diversos alimentos e ainda é a base de rações destinadas para pequenos animais como aves e suínos.

De acordo com o gestor da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), Kelson Vaz, com produções desse porte é possível fomentar outras cadeias, reduzir custos de alimentos e incentivar também a agricultura familiar.

“Um segmento como esse puxa outros serviços como a produção de rações mais baratas que ajuda o pequeno produtor; além de contribuir também com os programas do estado que são voltados para a agricultura, já que haverá uma produção local e assim, não necessitar comprar em outro Estado. É uma cadeia no setor primário sem falar que aumenta a geração de emprego e renda”, enfatizou Vaz.

A previsão é que o Amapá tenha em 2023, cerca de 10 mil hectares de plantio de grãos envolvendo soja, milho e feijão. Com interesse de trazer mais investimento, o produtor rural, Renan Massoni, destaca as potencialidades do estado e a importância da gestão estadual para o setor.

“Temos uma área propícia, clima bom e um mercado aberto para o segmento, além de uma produção que apresenta grandes perspectivas, pois em nossas primeiras colheitas já chegamos em 100 sacas de milho por hectare, onde a média nacional é de cerca de 200, isso atrai investimento e alinhado com o setor público, traz segurança administrativa para nós que produzimos”, disse Massoni.

Selo Amapá
Visando atrair e incentivar valores aos produtos genuinamente amapaenses, a Fazenda São Lucas deverá ser certificada pelo Governo do Estado com o Selo Amapá. Desta forma, haverá uma diversificação do Selo, que envolve produtos in natura e beneficiados.

Comitiva
Estiveram compondo a comitiva do Estado os gestores e representantes públicos da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Desenvolvimento Rural (SDR), Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural (Rurap), Agência Amapá, Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas (Iepa), além do presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae-AP, Josiel Alcolumbre, Assembleia Legislativa (Alap), com o deputado Jesus Pontes, e Associação de Criadores do Amapá (Acriap).