MPF no Amapá seleciona graduado em direito para cargo de assessor

Inscrições vão de 10 a 12 de abril; função comissionada tem remuneração de R$ 5.575 mais benefícios

De 10 a 12 de abril, o Ministério Público Federal (MPF) no Amapá recebe inscrições de interessados em participar da seleção para cargo em comissão vinculado ao gabinete do procurador-chefe da Procuradoria da República no Amapá. Os candidatos devem possuir graduação em direito e encaminhar a documentação relacionada no edital, para o e-mail [email protected], no prazo determinado para inscrição. A seleção será composta de três fases: análise curricular, prova discursiva e entrevista. A íntegra do edital está disponível no site www.mpf.mp.br/ap.

Na primeira fase, de análise curricular, serão considerados o conhecimento técnico do candidato e a experiência profissional, por meio da análise dos títulos, cursos e outras atividades declaradas. Os candidatos pré-selecionados serão convocados, até 19 de abril, para realizar a prova discursiva. Marcada para 24 de abril, no período da manhã, a prova discursiva será feita de forma presencial no auditório da sede do MPF em Macapá (AP).

Os selecionados na prova discursiva serão convocados para a entrevista em data a ser agendada individualmente. Nessa fase, além de detalhar informações do currículo, serão observados conhecimentos mínimos de informática, fluência verbal, iniciativa, postura, facilidade de relacionamento, capacidade de trabalho em equipe e apresentação. O perfil esperado do profissional é que tenha boa organização de ideias e raciocínio, proatividade, foco em resultados e produção de trabalho com qualidade e agilidade.

Após a seleção, o candidato será nomeado para exercer cargo de livre nomeação e exoneração, com lotação na Assessoria Especial do MPF no Amapá. Pela jornada de 40 horas semanais, com dedicação exclusiva, a remuneração do cargo é de R$ 5.575,52, acrescida de vantagens e benefícios previstos em lei e auxílio-alimentação no valor de R$ 1.393,11. O horário de trabalho será definido com a chefia imediata.

Entre as atividades a serem desempenhadas no cargo estão o assessoramento do procurador-chefe do MPF no Amapá, a elaboração de minutas de peças processuais, administrativas e extrajudiciais e a inserção de dados nos sistemas de informação do órgão. O assessor também atuará na tramitação e movimentação de processos e documentos, além de outras atividades que possam ser determinadas pela chefia.

Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal no Amapá

MPF abre inscrições de seleção de estagiários dos cursos de direito e comunicação social

Inscrições vão até 21 de abril; provas estão previstas para 12 de maio


O Ministério Público Federal (MPF) no Amapá abriu, nesta terça-feira (9), inscrições de seleção de estagiários de nível superior para atuação na sede do órgão em Macapá (AP). São duas vagas imediatas para o curso de direito e uma para comunicação social – jornalismo ou publicidade e propaganda – além de cadastro reserva nas duas áreas. As inscrições iniciais devem ser feitas pelo link disponível na página da seleção, em www.mpf.mp.br/ap, até 21 de abril. As provas objetivas e discursivas estão previstas para 12 de maio.

Após a inscrição preliminar, os candidatos devem estar atentos para confirmar a inscrição entre os dias 22 e 28 de abril. A confirmação deve ser feita com o envio, por e-mail, da documentação prevista no item 8 do edital. O candidato que não apresentar os documentos no período determinado não terá a inscrição efetivada. O edital com todas as regras da seleção está disponível na página da seleção, espaço em que pode ser feito o acompanhamento de todas as fases do processo seletivo.

Pela jornada de estágio de 20 horas semanais, os estagiários terão direito a bolsa-auxílio no valor de R$ 1.027,82 e auxílio-transporte de R$ 11,58 por dia estagiado. Estagiários do MPF também têm direito a seguro contra acidentes de trabalho e 30 dias de recesso remunerado por ano. O estágio tem duração de até um ano, podendo ser estendido até a data da colação de grau do estagiário, no prazo máximo de dois anos.

Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal no Amapá

MPF obtém decisão que obriga União a realizar concurso público para reativação de posto da Antaq no Amapá

Justiça fixou prazo de 60 dias para cumprimento da decisão

Atendendo parcialmente ao pedido feito pelo Ministério Público Federal (MPF), a Justiça Federal condenou a União a autorizar, no prazo de 60 dias, a realização de concurso público para preenchimento de cargos efetivos na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), incluindo vagas destinadas ao estado do Amapá. O objetivo é permitir a recomposição do quadro de servidores necessários para a reativação do posto avançado da autarquia em Macapá (AP).

A Justiça reconsiderou os argumentos do MPF apresentados na ação civil pública, demonstrando os prejuízos decorrentes do fechamento da unidade da Antaq no estado, em 2018, motivada pela falta de pessoal. A nova decisão também levou em conta a informação prestada pela própria autarquia, de que requereu, em 2019, ao Executivo Federal autorização para realização de concurso, dada a necessidade e a importância de recomposição de seu quadro.
O pedido, no entanto, foi negado pela União, sob o argumento de que a situação financeira do país impedia ações com impacto financeiro a longo prazo. Para o MPF, o argumento não se sustenta, visto que o concurso se destina à recomposição do quadro, sem acarretar aumento de despesas.
“Nos autos, verifica-se que é premente a necessidade de realização de concurso público, com vistas ao atendimento da necessidade permanente dos serviços desempenhados pela Antaq, entre eles a regulamentação, supervisão e fiscalização das atividades relacionadas à prestação de serviços de transporte aquaviário”, afirma a decisão. Na ação, o MPF demonstrou que o fechamento da autarquia no Amapá não foi motivado pela falta de necessidade dos serviços, mas pelo déficit de servidores, colocando em risco a segurança da população local.
Entenda o caso – O MPF apura, desde 2021, a inadequada fiscalização da Antaq e a relação com a falta de segurança aos consumidores no transporte aquaviário na região. Antes de ingressar com a ação judicial, o MPF já havia recomendado a retomada das atividades do posto avançado da agência no estado do Amapá. Porém, a Antaq alegou dificuldades para reativação da unidade, tendo em vista o reduzido quadro de servidores da autarquia.
Em 2018, o posto avançado de Macapá/Santana contava com apenas um funcionário, o que levou o órgão a concluir pela inviabilidade de manter o serviço. A autarquia considera necessário para o pleno funcionamento dessas unidades ter pelo menos três servidores, de preferência dois especialistas em regulação e um técnico. Embora a Antaq tenha informado que mantém a fiscalização no estado por meio do deslocamento da equipe de Belém (PA), segundo consta no processo, não ficou comprovado se a atividade é feita de forma regular, tampouco frequente.
Em junho de 2021, o MPF obteve uma decisão liminar em ação civil pública que obrigava a autarquia a apresentar um plano de ação que contemplasse as medidas para reativação do posto em Macapá. Além disso, também determinava que a agência iniciasse a fiscalização diária de portos e embarcações no Amapá, até que o posto fosse efetivamente reativado. No entanto, após a União recorrer ao Tribunal Regional Federal da 1º Região (TRF1), a liminar foi cassada em fevereiro de 2022. Em seguida a Justiça Federal do Amapá extinguiu o processo, sem a resolução do mérito.
O MPF, então, recorreu da sentença, alegando que o magistrado não havia analisado o pedido para que a União fosse obrigada a autorizar a realização do concurso para provimento de cargos efetivos na autarquia, com lotações destinadas ao Amapá. Diante do pedido, o juiz analisou a matéria e reformou a própria sentença, para acolher o pleito do Ministério Público.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal no Amapá

MPF oferta 10 vagas de estágio para estudantes de graduação e de pós-graduação em direito

Inscrições preliminares iniciam nesta quinta-feira, 30 de março, e seguem até 10 de abril

O Ministério Público Federal (MPF) lançou, nesta quarta-feira (29), edital de processo seletivo de estágio com nove vagas para estudantes de graduação e uma para estudantes de pós-graduação em direito. A seleção também formará cadastro-reserva. As inscrições preliminares iniciam nesta quinta-feira (30) e seguem até 10 de abril. Para confirmar a inscrição é indispensável enviar a documentação exigida no edital, no período de 11 a 20 de abril. Confira as regras na página do concurso.

Para participar do concurso, é necessário estar matriculado em uma das instituições conveniadas com a Procuradoria da República no Amapá relacionadas no edital. Os inscritos farão provas objetiva, com 40 questões, e subjetiva, com duas questões dissertativas. As provas estão agendadas para 30 de abril, em local a ser definido e divulgado na página da seleção. Os aprovados serão convocados para estagiar nos ofícios titularizados por procuradores da República. Atualmente, o Amapá conta com oito ofícios que, dentre diversas atribuições, atuam na fiscalização das leis e nas áreas cível, criminal e eleitoral.

Estágio – A jornada de atividade de estágio será de quatro horas diárias, totalizando 20 horas semanais. O estagiário de graduação é remunerado com bolsa de R$ 976; e o de pós-graduação, com bolsa de R$ 1.952. Outros benefícios são o auxílio-transporte de R$ 11 por dia, recesso remunerado de 30 dias a cada ano de estágio e seguro contra acidentes de trabalho. O contrato tem duração de até um ano, podendo ser estendido até a data da colação de grau do estagiário, desde que não exceda o prazo de dois anos. Ao final, o estudante recebe termo de realização de estágio.

Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal no Amapá

Reunião interinstitucional debate medidas para garantir reintegração de posse humanizada em área da União no Amapá

Órgãos formaram mesa de diálogo permanente para discutir conflitos fundiários urbanos iniciando pelo caso da Rodovia Norte-Sul

A necessidade de assegurar reintegração de posse protegendo a dignidade dos ocupantes de áreas urbanas mobilizou membros e representantes do Ministério Público, de defensorias públicas e de órgãos do Executivo federal, estadual e municipal que se encontraram na última sexta-feira (24). A reunião proposta pelo Ministério Público Federal (MPF) decorre de pedido de apoio de ocupantes de área da União na Rodovia Norte-Sul, em Macapá, que tiveram o serviço de energia interrompido pela CEA Equatorial, no dia 17 de março, em cumprimento de decisão judicial. No processo em que a decisão foi proferida, o MPF atua como fiscal da lei. A instituição convidou os órgãos para discutir o assunto e formar uma mesa de diálogo permanente para debater reintegrações de posse humanizadas. A proposta é adotar medidas adequadas e proporcionais, assegurando a proteção da dignidade da pessoa humana, de modo a evitar violações de direitos.

A reunião com representantes da comunidade ocorreu no início da semana passada, três dias após a retirada de fiação e transformadores de energia da comunidade. Eles procuraram o MPF para relatar as dificuldades que enfrentavam sem luz elétrica. Expuseram situações de vulnerabilidade agravadas após a ocorrência, em especial sobre idosos, crianças e pessoas em diferentes condições de saúde que necessitam de energia para seus tratamentos. Os depoimentos motivaram o procurador da República Alexandre Guimarães, titular do ofício que trata de direitos sociais e fiscalização de atos administrativos, a convidar órgãos de diferentes esferas, que possuem algum nível de envolvimento com o tema, para firmar parceria visando a proteção dos direitos fundamentais da população afetada.

Medida desproporcional – Em manifestação à Justiça Federal, no fim do ano passado, o MPF já havia se posicionado contra o pedido da União de interromper o fornecimento de energia elétrica na área, a despeito da situação irregular da invasão. O órgão avaliou como desproporcional a medida que tinha por finalidade desencorajar a permanência dos ocupantes e evitar novas invasões. O MPF considerou, sobretudo, a dignidade das cerca de 6 mil pessoas que teriam suspenso um serviço essencial. “Mesmo sendo válida a necessidade de se resguardar a propriedade de bens públicos, medidas judiciais com esse teor não podem proceder se causarem grave lesão à integridade física da população (…) A falta de energia elétrica retira das pessoas as condições mínimas de sobrevivência. A sua ausência impõe ao administrado uma existência aquém do limite da dignidade humana”, frisou trecho da manifestação.

Na peça, o MPF sugeriu, ainda, que se aguardasse os encaminhamentos da Comissão de Conflito Fundiário, que será criada no âmbito do poder judiciário, nos termos determinados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No julgamento da ADPF 828, no fim do ano passado, a Corte decidiu que o cumprimento das medidas de reintegração, suspensas no auge da pandemia de covid-19, deve ser precedido da elaboração de estratégia para retomar as decisões, de maneira gradual e escalonada, pela comissão de conflito fundiário. Determinou, ainda, que, antes de qualquer desocupação, sejam realizadas inspeções judiciais e audiências de mediação, com a participação do MP e da defensoria pública. Além disso, que decisões e até mesmo medidas administrativas sejam avisadas previamente e as comunidades sejam ouvidas. A mesa de diálogo proposta pelo MPF não se confunde com a comissão determinada pelo STF.

Atuações conjuntas – A mesa de diálogo permanente de conflitos agrários urbanos atuará de forma a preencher a lacuna atualmente existente na proteção dos direitos dos cidadãos. “O papel do MPF é defender os direitos à dignidade da pessoa humana e, inclusive, o direito à moradia; evitar que haja violações, dar visão jurídica e ainda mais humanizada à causa”, salientou Alexandre Guimarães. Autoridades presentes na reunião realizada na última sexta-feira se manifestaram favoráveis à iniciativa do órgão que propõe atuações conjuntas para assegurar direitos diversos. Pretende-se, prioritariamente por meio da conciliação, adotar medidas que reduzam impactos das ações de reintegração sobre a dignidade das pessoas.

Na reunião, a secretária de habitação, Mônica Dias, e o secretário de infraestrutura, David Covre, apresentaram informações relativas à ocupação da Rodovia Norte-Sul e informaram a realização de estudos acerca do quadro pelo Governo do Amapá. Após, foram debatidas estratégias de atuação de competência individual e coletiva dos órgãos participantes da mesa de diálogo. Frisou-se a indispensável necessidade de se ter um olhar sensível às situações de vulnerabilidade na área durante as discussões e antes da adoção de quaisquer medidas judiciais ou extrajudiciais que visem a remoção das ocupações.

“A mesa de diálogo tem papel proativo, com foco na prevenção e resolução de conflitos fundiários urbanos. Terá caráter extrajudicial, consensual e colaborativo entre os órgãos e instituições integrantes”, esclareceu o membro do MPF. Na reunião, além do procurador da República Alexandre Guimarães, representaram a instituição a procuradora regional dos Direitos do Cidadão, Sarah Cavalcanti, e o procurador da República Pablo Beltrand, que também atuam em procedimentos relacionados à temática.

Atenderam ao convite do MPF a Defensoria Pública do Estado do Amapá (DPE-AP), representada pelo defensor Márcio Peixoto; a Defensoria Pública da União (DPU), pelo defensor Anginaldo Vieira; o Tribunal de Justiça do Amapá, pelo juiz Marconi Pimenta, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Zona Norte de Macapá; o Ministério Público do Estado do Amapá (MP/AP), pelo promotor de Justiça Marcelo Moreira; a Superintendência do Patrimônio da União (SPU), pela superintendente Liely Andrade; a Procuradoria-Geral do Amapá, pelo procurador Francisco Feijó; a Advocacia-Geral da União (AGU), pelo procurador-chefe Utan Galdino; a Infraero, por Clayton Silva; a Secretaria de Justiça e Segurança Pública, por Marcelo Araújo; e a Procuradoria do Município de Macapá, pelo assessor jurídico Alessandro Silva. Compareceram, ainda, advogados da CEA Equatorial e de ocupantes da rodovia Norte-Sul, além de um representante da comunidade.

Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal no Amapá

MPF levanta demandas e apresenta resultados em assembleia dos indígenas de Tumucumaque e Rio Parú D’este (AP)

Medidas nas áreas de educação, transporte e alimentação foram destacadas pelo MPF


O Ministério Público Federal (MPF) apresentou resultados de atuação e coletou demandas, nesta terça-feira (7), na Assembleia Extraordinária dos Povos Indígenas do Tumucumaque e Rio Paru d’Este, na Terra Indígena Tumucumaque, no oeste do Amapá e norte do Pará.

O evento está sendo realizado durante toda esta semana pela Associação dos Povos Indígenas Wayana e Aparai. Entre os temas da pauta de debates, estão discussões sobre educação, alimentação e transporte.

Sobre esses temas, o procurador da República Alexandre Guimarães destacou os seguintes resultados da atuação do MPF:

  • Educação: foram apresentadas informações sobre  o processo judicial em que a Justiça Federal acolheu pedidos do MPF e condenou o Estado do Amapá a concluir a construção de 21 escolas na Terra Indígena do Parque do Tumucumaque. Na mais recente manifestação do MPF no processo, o procurador da República Alexandre Guimarães requereu que a Justiça intime o Estado do Amapá   a prestar informações sobre o andamento das tratativas com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) relativas à conclusão das obras.
  • Transporte: sobre esse tema, o MPF apresentou dados sobre o andamento do processo de execução provisória da sentença judicial que atendeu pedidos do MPF e determinou que o Estado do Amapá, a Agência Nacional de Aviação Civi (Anac), a Funai e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) devem regularizar pistas de pouso em terras indígenas.
  • Alimentação: o MPF informou sobre o andamento do projeto Catrapovos, que busca garantir o direito à alimentação saudável e regionalizada nas escolas indígenas, quilombolas e de outros povos e comunidades tradicionais. O programa também tem o objetivo de discutir ações e medidas voltadas a viabilizar a compra, pelo poder público, de itens produzidos diretamente pelas comunidades tradicionais para a alimentação escolar. A iniciativa contribui, ainda, para incrementar a renda das famílias e para o cumprimento da legislação que determina que pelo menos 30% dos recursos destinados à alimentação escolar devem ser utilizados na agricultura familiar.

Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal no Amapá