Curta amapaense é finalista do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

 

A produção amapaense Solitude está entre os cinco finalistas na categoria curta-metragem da 21ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. É a primeira vez que uma obra amapaense chega à final da premiação mais importante do cinema nacional.

O curta, dirigido e roteirizado pela ilustradora Tami Martins, foi produzido com aportes do 1º Edital de Produção Audiovisual do Amapá, lançado em 2017 com investimentos de R$3 milhões nas produções locais. Os recursos são do Governo do Estado e da Agência Nacional de Cinema (Ancine).

Solitude já recebeu outros destaques, como o Prêmio Redentor de Melhor Curta no Festival do Rio 2021, maior festival de Cinema da América Latina. Participou de eventos como o Festival Internacional Fic Silente, no México; Apex International Short Film Award, no Arizona; Icona Festival 2021, na Grécia; Okotoks Film Festival, no Canadá; OFF Short Film Fest na Itália; entre outros.

Para Tami Martins, o orgulho é ainda maior por ser uma mulher negra e chegar tão longe através do audiovisual.
“Muitas pessoas elogiam o Solitude, inclusive internacionalmente. Em toda exibição presencial que participamos, vemos pessoas se emocionando, muitas mulheres falam sobre a profunda identificação com a narrativa do filme. Então é imenso para nós termos o Solitude como finalista do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro em 2022, uma animação produzida no Amapá, com protagonismo feminino”, ressalta a diretora, orgulhosa pela conquista.

Ela acredita, ainda, que o reconhecimento vai encorajar outros produtores do audiovisual no Amapá – especialmente as mulheres. Ela reforça que o cinema é uma forma de mostrar as histórias do estado nortista para o mundo.
“A importância dessa jornada é muito política para nós! Tivemos oportunidade de falar sobre o Amapá, estado tão importante neste país, porém tão invisibilizado. Mostramos que estamos cheios de histórias”, realçou Tami.

Solitude

Na Amazônia, Sol se recupera do término de mais um relacionamento abusivo, enquanto sua Sombra foge para o deserto do Atacama por não aguentar ver seu sofrimento. Enquanto Sol, enfim, começa a retomar seus espaços e sonhos próprios, sua Sombra busca independência. Ambas travam jornadas em busca de amor próprio e autoconfiança para redescobrir em solitude o caminho de volta uma para a outra.

Trailer do Solitude

 

Curta amapaense ‘Utopia’ vence como melhor filme no Festival Olhar do Norte

 

O Curta amapaense ‘Utopia’ venceu como melhor filme no Festival Olhar do Norte, que está em sua quarta edição. A premiação aconteceu na noite desta segunda-feira (24) no Teatro Amazonas, em Manaus.


O filme é dirigido por Rayane Penha, e mostra sobre a busca da própria cineasta por histórias vividas pelo pai garimpeiro que faleceu no local de trabalho. O filme mostra arquivos sobre esse pai, fotos, vídeos e cartas que ele escrevia para a família relatando a vivência e as dificuldades do garimpo.

O documentário procura humanizar homens que dedicam suas vidas a terra, mais do que um registro o filme vem mostrar um relato íntimo e poético sobre a vida desses garimpeiros.

A diretora do filme Rayane Penha falou com muita emoção sobre o prêmio.

“Que emoção escrever sobre esse momento, o sentimento de gratidão é imenso, mas um sentimento maior se sobressai, o de sucesso. Para mim sucesso sempre foi sobre o meu trabalho ser valorizado em casa, no meu lugar, nesta terra que me pariu, no meu Norte que me faz voar mesmo enquanto finco minhas raízes. E hoje o que eu sinto é sucesso, sucesso nesta semana em que o senhorzinho do mercadinho do bairro onde eu cresci me dizer que ouviu falar do Utopia e que queria assitir, em que um festival da nossa região faz jus a nos fazer sentir em casa, para mim isso é o sucesso e como estou feliz em sentir isso e partilhar isso com vocês. Muito obrigada Olhar do Norte por isso, todo o meu respeito e admiração!”, comemorou.

Filme amapaense estreia em cinema virtual do Paraná

 

O filme “Cartografia Sentimental Tucuju” vai estrear na programação virtual do Cine Passeio – tradicional cinema de rua de Curitiba, no Paraná. A exibição do audiovisual poderá ser acessada a partir de quinta-feira, 11, e ficará disponível gratuitamente, por uma semana, para ser assistido de qualquer estado ou país em horário livre.


A produção amapaense foi contemplada pelo edital Pimpolho Sanches, lançado pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult), garantindo fomento à programas, projetos e ações artísticas e culturais continuadas, através da lei Aldir Blanc.
O projeto é uma obra audiovisual experimental, dirigida por Cleber Braga e realizada em parceria com o coletivo Tenebroso Crew, e propõe uma reflexão sobre a capital Macapá. O enredo conta performances de diferentes artistas e agentes culturais locais, atravessando diferentes histórias a partir da conexão de um lugar autobiográfico e também amazônida, mais especificamente amapaense.


De acordo com o diretor do filme, o projeto sobre a cultura e produção artística com as características amapaenses tem como missão levar mais informações da região Norte para o Brasil e o mundo. Braga destaca que articula a veiculação em níveis nacional e internacional, por meio de cinemas, TVs e festivais de audiovisuais.

Trailer do Filme

https://www.youtube.com/watch?v=T32j-wKxDIA

“Além de levar o Amapá para outros lugares, o filme também propõe fortalecer o sentimento de reconhecimento das próprias pessoas da região, enquanto valor, porque se existe uma riqueza neste lugar, no meu entendimento, é essa riqueza humana”, disse.
O audiovisual conta com participações de artistas amapaenses, entre eles: Mc Deeh, Pretogonista, Laura do Marabaixo, Maniva Venenosa, Banzeiro do Brilho-de-Fogo, Ana Caroline, Carla Antunes, Jones Barsou, entre outros. A trilha sonora é do músico macapaense Paulinho Bastos.
Após a estreia no Cine Passeio, entre os dias 11 e 18 deste mês, o filme entrará num circuito virtual e será disponibilizado através do canal oficial no YouTube do projeto Cartografia Sentimental Tucuju.

Documentário amapaense “Utopia” concorre ao prêmio de aquisição do Canal Curta

Dirigido por Rayane Penha e produzido pela Catraia Filmes, o documentário amapaense “Utopia” está participando do Festival Internacional de Curtas Metragrens de São Paulo, que acontece no período de 19 a 29 de agosto de 2021. A produção conta a história da busca de uma filha por histórias vividas pelo pai garimpeiro que faleceu no garimpo. O documentário procura humanizar homens que dedicam-se à terra e mostrar um relato íntimo e poético sobre suas vidas.

Só pra você saber: O “Utopia” foi executado com recursos do 1º Edital de Produção Audiovisual – FSA do Estado do Amapá 2017/2018. A ficha técnica conta com :

Diretora: Rayane Penha
Produtora: Rayane Penha
Diretor de Fotografia: Régis Robles
Trilha Sonora: Aron Miranda, Padre Zezinho
Direção de Som: Clebson Reis
Narração: Jones Barsou
Edição: Rodrigo Aquiles Santos, Mc Super Shock

A participação no festival é uma conquista e tanto para uma produção independente! Mas agora este trabalho merece mais uma: O prêmio de aquisição do Canal Curta.

Os filmes mais visualizados pelo público serão adquiridos pelo Canal. Vamos ajudar o cinema nortista a ter cada vez mais visibilidade! Curte cinema e a curiosidade bateu para assistir?

Veja aqui: https://linkr.bio/raypenha

Agora é a parte que sua participação é essencial:
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