PF cumpre 30 mandados em repressão ao tráfico de drogas sintéticas em Macapá. A operação é em conjunto com o MP-AP

Mais de 50 policias federais participam da ação Macapá/AP.

A Polícia Federal, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual (GAECO/AP) e com apoio da Força Tarefa de Segurança Pública (FTSP) e Equipes do BOPE/P, deflagrou na manhã desta quarta-feira (22), a Operação Desativado*, para reprimir os crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, associação criminosa e lavagem de capitais.

Os policiais deram cumprimento a dezesseis mandados de busca e apreensão em residências dos investigados nos bairros: novo buritizal, universidade, julião ramos, infraero I, pantanal e pacoval, além de uma empresa e três no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (IAPEN). Houve também o cumprimento de 12 mandados de prisão preventiva, além do sequestro de sete veículos (entre carros e motocicletas), avaliados em cerca de R$ 650 mil.

A operação desta manhã é decorrente da Operação Delivery, deflagrada em 9 de outubro do ano passado, pela Polícia Federal e GAECO – MP/AP, cuja investigação reprimiu o tráfico de drogas praticado por um grupo que se utilizava de redes sociais para a venda de drogas, principalmente sintéticas, e as entregava em residências, bares, festas e até em escolas.

Da mesma forma que os investigados na Delivery, os envolvidos se valiam de redes sociais e aplicativos de mensagens para divulgar e comercializar diferentes tipos de entorpecentes.

Após análise dos elementos daquela investigação, a PF e o GAECO identificaram um grupo criminoso, alvo da ação de hoje, que eram denominados de “ativados” na estrutura da organização. Cada investigado possuía uma função dentro do grupo, dentre as quais: armazenamento, distribuição, transporte e comercialização.
A PF e GAECO ainda encontraram indícios que um dos investigados, proprietário de empresa de produtos veterinários, se utilizava da facilidade de acesso às substâncias com uso controlado pela ANVISA, para fornecê-las, indevidamente, para a organização criminosa, cuja matéria prima destinava-se à preparação de droga sintéticas.

Policiais federais ainda tiveram acesso a documentos que comprovam a movimentação de dezenas de milhares de reais entre contas bancárias dos indivíduos, por meio de transferências. A justiça ainda ordenou o bloqueio de valores nas contas bancárias e aplicações financeiras dos investigados.

Os delitos apurados até o momento são tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de capitais. As penas somadas, em caso de condenação, podem chegar a 42 anos de reclusão.
*Desativado: Em razão da ação da PF e GAECO, os investigados foram neutralizados das ações criminosas que praticavam.

Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá

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