Após receber mais de 18 mil pessoas nos seus primeiros dias de visitação gratuita, o Bioparque da Amazônia abriu nesta quarta-feira, 30, com a cobrança da taxa de manutenção, no valor de R$ 10,00, e a população lotou o parque apoiando o trabalho realizado.
“Estou maravilhada com a estrutura que a Prefeitura de Macapá criou nesse espaço. Contribuí na entrada e sei que meu dinheiro está valendo e contribuindo com esse lugar”, disse a autônoma Ana Caxias.
Nesta quarta, a população seguiu o ritmo dos dias anteriores. Na entrada, após a contribuição, os visitantes receberam uma pulseira de identificação e uma sacola para recolher o lixo produzido ao longo do percurso. A estratégia é de integrar a população ao espaço e criar a consciência coletiva de cuidado com o parque.
Com uma série de atividades que envolve lazer, ciência e bioempreendedorismo, o Bioparque da Amazônia se posiciona como o maior parque em área urbana da Região Norte, com uma área de 107 hectares que abrange três ecossistemas.
Segundo o diretor Richard Madureira, o espaço custa aproximadamente R$ 250 mil por mês. “Os valores arrecadados irão contribuir com uma estrutura que engloba 68 funcionários, alimentos, serviços terceirizados, atendimento veterinário, manutenção de logradouros e equipamentos, e vigilância monitorada”, pontuou.
Às terças-feiras, a entrada é de graça para todos. Idosos acima de 60 anos, crianças de até 5 anos, pessoas com deficiência terão direito a entrada gratuita. Professores da rede pública municipal e estadual, estudantes, crianças de 6 a 12 anos, acompanhantes de pessoas com deficiência, cadastrados no CadÚnico, doadores regulares de sangue, portadores de câncer e doenças degenerativas, pessoas com transtorno do espectro do autismo terão direito à meia-entrada. Os demais grupos pagarão uma taxa de entrada única de R$ 10,00.
Fotos: Max Renê