As primeiras 3 milhões de doses chegariam na terça-feira dia (15); o motivo do atraso da entrega não foi informado.
Os imunizantes chegarão próximos da data do vencimento, estipulado inicialmente para o dia 27 de junho, mas segundo o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, o prazo foi prorrogado pela FDA (Food and Drug Administration; orgão regulador norte americano) para 8 de agosto. A Anvisa (Agência Nacional Vigilância Sanitária) teria aprovado a ampliação do prazo de validade aqui no Brasil.
Imagem: Folha de São Paulo
A vacina da Janssen recebeu autorização de uso no país pela Anvisa no dia 31 de janeiro e foi comprada pelo Ministério da Saúde no mês de março. Antes da antecipação para o junho, o envio das vacinas estava previsto inicialmente para o último trimestre deste ano, a partir do mês de outubro.
Testada em milhares de pessoas (sete mil voluntários participaram do estudo no Brasil), a vacina é mais uma aposta segura para a imunização da população contra o coronavírus.
A vacina Janssen, fabricada pela farmacêutica Johnson & Johnson, foi a primeira vacina aprovada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) com o regime de imunização de dose única, sendo necessário um período de 15 dias para o corpo produzir uma resposta imune adequada após a aplicação.
Nos testes, a vacina chegou a apresentar uma eficácia de 66% nos casos leves e moderados, tendo uma eficácia de 85% nos casos graves, com efeitos colaterais leves, sendo os mais comuns dor de cabeça, cansaço, dor e vermelhidão no braço onde o imunizante foi aplicado.
Embora não existam estudos feitos com gestantes, o FDA afirma que não há contraindicação do uso da vacina em mulheres nessa condição, a Anvisa ainda não se posicionou quanto a aplicação da vacina neste grupo.
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