Secretaria de saúde de Macapá intensifica vacinação contra sarampo em bairros de Macapá

 

Desde 10 de fevereiro, a Prefeitura de Macapá iniciou mais uma etapa da Mobilização Nacional contra o Sarampo. Até 13 de março, o grupo das crianças a partir de cinco anos aos adolescentes até 19 anos de idade deve procurar a unidade de saúde mais próxima para a vacinação. “A única maneira de prevenir o sarampo é a vacina. Por isso, continuamente são feitas campanhas para garantir as coberturas vacinais. Nas etapas de 2019, Macapá ultrapassou a meta e imunizamos mais de 97% da população na faixa etária. Por isso, é indispensável procurar a unidade mais próxima para checar a situação vacinal das crianças e jovens adultos”, diz a secretária de Saúde, Silvana Vedovelli.

Para receber a vacina é indispensável que pais e responsáveis procurem a UBS mais próxima, das 8h às 17h, levando caderneta de vacinação e cartão do SUS.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) irá fazer o bloqueio vacinal contra o sarampo nesta quarta-feira, 4, no Beirol. A medida será feita devido à suspeita de uma criança residente do bairro ter contraído a doença. A atividade de bloqueio é preconizada pelo Ministério da Saúde quando há ocorrência de um ou mais casos, a fim de se interromper a cadeia de transmissão e, consequentemente, vacinar os não vacinados, a partir dos 6 meses de idade, no menor tempo possível.

 

Este não é o primeiro caso notificado da doença em 2020. No total, cinco estão sendo monitorados. Destes, dois já foram confirmados e três seguem aguardando resultados. Desde que foi notificada dos casos suspeitos, em 19 de fevereiro, a Vigilância Epidemiológica do município começou a fazer o monitoramento, realizando junto com as equipes de Estratégia Saúde da Família o bloqueio vacinal de forma seletiva dos contatos mais próximo dos pacientes.

 

Os casos confirmados foram no bairro Pacoval, de dois irmãos, um de 9 anos, que não tem caderneta de vacinação, e outro de 6 anos, com esquema de vacina incompleto. “Além da visita na residência e orientação à família das crianças, também realizamos a vacinação dos que não eram imunizados e o bloqueio em dois quarteirões subsequentes a residência da família, e a investigação dos contatos próximos, onde nenhum apresentou qualquer sintoma, somente as crianças não vacinadas”, explica a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Ingrid Martins.

 

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